Upload
dinhdiep
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE SAtildeO JUDAS TADEU
MESTRADO EM CIEcircNCIAS DO ENVELHECIMENTO
KARINA MAFFEI MARQUES
DINAPENIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS RESIDENTES
NO MUNICIacutePIO DE SAtildeO CAETANO DO SUL
SAtildeO PAULO
2016
UNIVERSIDADE SAtildeO JUDAS TADEU
MESTRADO EM CIEcircNCIAS DO ENVELHECIMENTO
KARINA MAFFEI MARQUES
DINAPENIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS RESIDENTES
NO MUNICIacutePIO DE SAtildeO CAETANO DO SUL
Dissertaccedilatildeo apresentada a Poacutes-
Graduaccedilatildeo Strictu Sensu em
Ciecircncias do Envelhecimento da
Universidade Satildeo Judas Tadeu
(USJT) como parte dos requisitos
para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre
Orientadora Profa Dra Rita
Maria Monteiro Goulart
Satildeo Paulo
2016
Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702
Marques Karina Maffei
M357d Dinapenia e fatores associados em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul Karina Maffei Marques - Satildeo Paulo 2016
75 f 1 il 30 cm
Orientadora Rita Maria Monteiro Goulart
Dissertaccedilatildeo (mestrado) ndash Universidade Satildeo Judas Tadeu Satildeo Paulo 2016
1 Dinapenia 2 Forccedila Muscular 3 Idosos 4 Satildeo Caetano do Sul (SP) I Goulart Rita Maria
Monteiro II Universidade Satildeo Judas Tadeu Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Stricto Sensu em
Ciecircncias do Envelhecimento III Tiacutetulo
CDD 22 ndash 61370446
CDD 22 ndash 6130438
Ficha catalograacutefica elaborada pela Biblioteca da
Universidade Satildeo Judas Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702
Dedico esse trabalho a minha famiacutelia exemplo de humildade perseveranccedila e amor e a
Deus que permitiu que eu chegasse ateacute aqui
Agradecimentos
Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas
possiacuteveis
Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos
paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita
admiraccedilatildeo
Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo
Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza
Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e
professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento
A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser
resiliente sem perder a ternura
A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo
desanimar frente agraves dificuldades da vida
As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada
Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos
com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo
e ausecircncia
Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais
Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender
minhas ausecircncias durante esses anos
Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato
Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis
Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na
participaccedilatildeo do estudo
Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e
satildeo minhas grandes incentivadoras
Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado
Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela
concessatildeo da bolsa
A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente
contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo
Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo
Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016
RESUMO
INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas
sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode
representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal
descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com
60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede
e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram
idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A
dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi
avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo
abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o
consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a
classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al
(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-
forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre
dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo
100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia
de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos
(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de
regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor
circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal
mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados
mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo
associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de
morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute
importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e
prevenccedilatildeo de riscos
Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional
Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the
municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas
Tadeu University 2016
Abstract
INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes
nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can
represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate
dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE
amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or
more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to
attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the
mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital
statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis
nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm
circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally
protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to
classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering
statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for
male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to
multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata
(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005
RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706
years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female
(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age
group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender
and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated
with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and
can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder
people in the city of Satildeo Caetano do Sul made
Keywords elder people dinapenia nutritional status
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
UNIVERSIDADE SAtildeO JUDAS TADEU
MESTRADO EM CIEcircNCIAS DO ENVELHECIMENTO
KARINA MAFFEI MARQUES
DINAPENIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS RESIDENTES
NO MUNICIacutePIO DE SAtildeO CAETANO DO SUL
Dissertaccedilatildeo apresentada a Poacutes-
Graduaccedilatildeo Strictu Sensu em
Ciecircncias do Envelhecimento da
Universidade Satildeo Judas Tadeu
(USJT) como parte dos requisitos
para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre
Orientadora Profa Dra Rita
Maria Monteiro Goulart
Satildeo Paulo
2016
Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702
Marques Karina Maffei
M357d Dinapenia e fatores associados em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul Karina Maffei Marques - Satildeo Paulo 2016
75 f 1 il 30 cm
Orientadora Rita Maria Monteiro Goulart
Dissertaccedilatildeo (mestrado) ndash Universidade Satildeo Judas Tadeu Satildeo Paulo 2016
1 Dinapenia 2 Forccedila Muscular 3 Idosos 4 Satildeo Caetano do Sul (SP) I Goulart Rita Maria
Monteiro II Universidade Satildeo Judas Tadeu Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Stricto Sensu em
Ciecircncias do Envelhecimento III Tiacutetulo
CDD 22 ndash 61370446
CDD 22 ndash 6130438
Ficha catalograacutefica elaborada pela Biblioteca da
Universidade Satildeo Judas Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702
Dedico esse trabalho a minha famiacutelia exemplo de humildade perseveranccedila e amor e a
Deus que permitiu que eu chegasse ateacute aqui
Agradecimentos
Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas
possiacuteveis
Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos
paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita
admiraccedilatildeo
Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo
Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza
Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e
professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento
A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser
resiliente sem perder a ternura
A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo
desanimar frente agraves dificuldades da vida
As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada
Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos
com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo
e ausecircncia
Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais
Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender
minhas ausecircncias durante esses anos
Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato
Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis
Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na
participaccedilatildeo do estudo
Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e
satildeo minhas grandes incentivadoras
Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado
Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela
concessatildeo da bolsa
A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente
contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo
Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo
Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016
RESUMO
INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas
sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode
representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal
descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com
60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede
e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram
idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A
dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi
avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo
abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o
consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a
classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al
(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-
forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre
dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo
100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia
de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos
(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de
regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor
circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal
mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados
mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo
associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de
morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute
importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e
prevenccedilatildeo de riscos
Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional
Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the
municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas
Tadeu University 2016
Abstract
INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes
nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can
represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate
dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE
amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or
more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to
attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the
mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital
statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis
nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm
circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally
protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to
classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering
statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for
male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to
multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata
(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005
RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706
years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female
(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age
group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender
and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated
with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and
can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder
people in the city of Satildeo Caetano do Sul made
Keywords elder people dinapenia nutritional status
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702
Marques Karina Maffei
M357d Dinapenia e fatores associados em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul Karina Maffei Marques - Satildeo Paulo 2016
75 f 1 il 30 cm
Orientadora Rita Maria Monteiro Goulart
Dissertaccedilatildeo (mestrado) ndash Universidade Satildeo Judas Tadeu Satildeo Paulo 2016
1 Dinapenia 2 Forccedila Muscular 3 Idosos 4 Satildeo Caetano do Sul (SP) I Goulart Rita Maria
Monteiro II Universidade Satildeo Judas Tadeu Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Stricto Sensu em
Ciecircncias do Envelhecimento III Tiacutetulo
CDD 22 ndash 61370446
CDD 22 ndash 6130438
Ficha catalograacutefica elaborada pela Biblioteca da
Universidade Satildeo Judas Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702
Dedico esse trabalho a minha famiacutelia exemplo de humildade perseveranccedila e amor e a
Deus que permitiu que eu chegasse ateacute aqui
Agradecimentos
Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas
possiacuteveis
Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos
paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita
admiraccedilatildeo
Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo
Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza
Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e
professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento
A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser
resiliente sem perder a ternura
A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo
desanimar frente agraves dificuldades da vida
As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada
Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos
com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo
e ausecircncia
Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais
Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender
minhas ausecircncias durante esses anos
Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato
Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis
Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na
participaccedilatildeo do estudo
Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e
satildeo minhas grandes incentivadoras
Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado
Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela
concessatildeo da bolsa
A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente
contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo
Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo
Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016
RESUMO
INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas
sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode
representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal
descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com
60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede
e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram
idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A
dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi
avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo
abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o
consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a
classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al
(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-
forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre
dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo
100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia
de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos
(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de
regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor
circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal
mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados
mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo
associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de
morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute
importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e
prevenccedilatildeo de riscos
Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional
Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the
municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas
Tadeu University 2016
Abstract
INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes
nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can
represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate
dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE
amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or
more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to
attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the
mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital
statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis
nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm
circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally
protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to
classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering
statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for
male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to
multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata
(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005
RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706
years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female
(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age
group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender
and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated
with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and
can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder
people in the city of Satildeo Caetano do Sul made
Keywords elder people dinapenia nutritional status
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Dedico esse trabalho a minha famiacutelia exemplo de humildade perseveranccedila e amor e a
Deus que permitiu que eu chegasse ateacute aqui
Agradecimentos
Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas
possiacuteveis
Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos
paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita
admiraccedilatildeo
Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo
Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza
Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e
professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento
A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser
resiliente sem perder a ternura
A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo
desanimar frente agraves dificuldades da vida
As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada
Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos
com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo
e ausecircncia
Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais
Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender
minhas ausecircncias durante esses anos
Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato
Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis
Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na
participaccedilatildeo do estudo
Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e
satildeo minhas grandes incentivadoras
Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado
Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela
concessatildeo da bolsa
A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente
contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo
Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo
Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016
RESUMO
INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas
sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode
representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal
descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com
60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede
e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram
idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A
dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi
avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo
abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o
consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a
classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al
(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-
forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre
dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo
100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia
de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos
(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de
regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor
circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal
mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados
mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo
associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de
morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute
importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e
prevenccedilatildeo de riscos
Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional
Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the
municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas
Tadeu University 2016
Abstract
INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes
nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can
represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate
dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE
amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or
more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to
attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the
mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital
statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis
nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm
circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally
protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to
classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering
statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for
male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to
multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata
(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005
RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706
years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female
(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age
group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender
and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated
with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and
can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder
people in the city of Satildeo Caetano do Sul made
Keywords elder people dinapenia nutritional status
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Agradecimentos
Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas
possiacuteveis
Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos
paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita
admiraccedilatildeo
Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo
Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza
Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e
professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento
A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser
resiliente sem perder a ternura
A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo
desanimar frente agraves dificuldades da vida
As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada
Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos
com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo
e ausecircncia
Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais
Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender
minhas ausecircncias durante esses anos
Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato
Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis
Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na
participaccedilatildeo do estudo
Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e
satildeo minhas grandes incentivadoras
Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado
Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela
concessatildeo da bolsa
A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente
contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo
Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo
Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016
RESUMO
INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas
sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode
representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal
descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com
60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede
e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram
idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A
dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi
avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo
abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o
consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a
classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al
(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-
forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre
dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo
100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia
de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos
(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de
regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor
circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal
mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados
mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo
associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de
morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute
importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e
prevenccedilatildeo de riscos
Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional
Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the
municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas
Tadeu University 2016
Abstract
INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes
nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can
represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate
dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE
amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or
more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to
attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the
mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital
statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis
nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm
circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally
protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to
classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering
statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for
male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to
multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata
(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005
RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706
years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female
(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age
group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender
and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated
with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and
can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder
people in the city of Satildeo Caetano do Sul made
Keywords elder people dinapenia nutritional status
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e
satildeo minhas grandes incentivadoras
Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado
Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela
concessatildeo da bolsa
A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente
contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo
Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo
Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016
RESUMO
INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas
sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode
representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal
descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com
60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede
e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram
idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A
dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi
avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo
abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o
consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a
classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al
(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-
forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre
dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo
100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia
de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos
(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de
regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor
circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal
mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados
mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo
associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de
morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute
importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e
prevenccedilatildeo de riscos
Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional
Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the
municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas
Tadeu University 2016
Abstract
INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes
nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can
represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate
dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE
amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or
more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to
attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the
mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital
statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis
nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm
circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally
protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to
classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering
statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for
male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to
multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata
(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005
RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706
years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female
(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age
group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender
and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated
with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and
can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder
people in the city of Satildeo Caetano do Sul made
Keywords elder people dinapenia nutritional status
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos
residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo
Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016
RESUMO
INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas
sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode
representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do
Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal
descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com
60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede
e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram
idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A
dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi
avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo
abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o
consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a
classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al
(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-
forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre
dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo
100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia
de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos
(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de
regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor
circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal
mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados
mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo
associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de
morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute
importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e
prevenccedilatildeo de riscos
Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional
Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the
municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas
Tadeu University 2016
Abstract
INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes
nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can
represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate
dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE
amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or
more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to
attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the
mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital
statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis
nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm
circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally
protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to
classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering
statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for
male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to
multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata
(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005
RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706
years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female
(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age
group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender
and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated
with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and
can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder
people in the city of Satildeo Caetano do Sul made
Keywords elder people dinapenia nutritional status
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the
municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas
Tadeu University 2016
Abstract
INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes
nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can
represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate
dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE
amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or
more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to
attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the
mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital
statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis
nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm
circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally
protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to
classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering
statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for
male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to
multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata
(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005
RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706
years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female
(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age
group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender
and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated
with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and
can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder
people in the city of Satildeo Caetano do Sul made
Keywords elder people dinapenia nutritional status
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
SUMAacuteRIO
1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01
11 SARCOPENIA E DINAPENIA
12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL
13 PROTEINAS
2 OBJETIVOS
21 OBJETIVO GERAL
22 OBJETIVO ESPECIFICO
3 CASUISTICA E MEacuteTODOS
31 TIPO DE ESTUDO
32 LOCAL DE ESTUDO
33 CASUISTICA
34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
35 COLETA DE DADOS
36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS
37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
39 ATIVIDADE FISICA
310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
4 ASPECTOS EacuteTICOS
5 ANALISE ESTATISTICA
6 RESULTADOS
7 DISCUSSAtildeO
8 CONCLUSAtildeO
REFERENCIAS
ANEXOS
ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados
ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas
ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas
03
07
07
09
09
09
10
10
10
11
12
12
13
13
17
18
19
19
19
20
25
29
30
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e
indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das
Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa
11
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de
Massa Corporal
QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave
obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
14
15
16
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo
caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015
22
TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
23
TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado
nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015
24
TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo
proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
25
TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia
nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
26
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
LISTA DE ABREVIATURAS
CB Circunferecircncia de Braccedilo
CISE Centro Integrado de Sauacutede e
Educaccedilatildeo da Terceira Idade
CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa
CP Circunferecircncia de Panturrilha
DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo
Transmissiacutevel
DCT
DEP
FPP
Dobra Cutacircnea Tricipital
Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica
Forccedila de Preensatildeo Palmar
GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo
do Consumo Alimentar
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia
Estatiacutestica
MSM Multiple Source Method
NHANES II National Health And Nutritional
NDSR Nutrition Data System for
Research
OMS
ONG
Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede
Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental
OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de
Sauacutede
QFA
POF
Questionaacuterio de Frequecircncia
Alimentar
Pesquisa de Orccedilamento Familiar
R24h Recordatoacuterio de 24 horas
SABE
SEAIS
Sauacutede bem estar e
envelhecimento
Secretaria Municipal de
Assistecircncia e Inclusatildeo Social
STATA Statistic Data Analysis
TCLE Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido
USDA United States Department
Agriculture
UBS
Unidade Baacutesica de Sauacutede
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
1 INTRODUCcedilAtildeO
A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas
uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente
aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa
principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a
populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior
do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20
anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da
populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a
sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas
transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares
De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a
transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da
populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da
populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de
fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos
brasileiros
A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave
medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem
sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das
Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos
serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas
aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)
Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute
considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos
Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com
idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)
O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as
funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos
(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et
al 2014)
Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando
efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos
primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI
2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo
de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o
estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)
Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees
peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em
residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees
socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais
inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo
decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas
nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar
com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)
Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da
autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo
alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para
alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de
sauacutede (FRAGA et al 2012)
O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute
relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e
LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na
promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor
qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA
2013 CANTARELLI 2013)
11 Sarcopenia e Dinapenia
Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em
grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada
pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)
Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser
substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel
(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)
Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50
naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)
Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da
sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo
modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D
aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que
ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)
A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento
consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-
se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e
fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de
mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta
diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias
repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)
A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que
normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por
gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da
massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute
conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)
Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo
corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa
muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior
em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra
corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e
sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a
comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre
Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People
(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo
de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada
com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP
define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da
forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito
de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento
Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880
idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que
embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em
idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa
muscular
A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos
anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de
massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo
associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia
tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade
separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK
2011)
Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de
preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a
realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a
reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na
execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)
O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com
o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos
os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos
nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode
ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS
e OLIVEIRA 2011)
ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade
funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo
fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP
e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)
A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar
consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo
do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de
baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute
realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo
invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e
avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso
(HILLMAN et al 2005)
LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e
menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a
diminuiccedilatildeo da massa muscular
A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos
(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode
prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees
importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento
no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa
medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em
idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)
Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram
indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila
entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et
al 2014 MENDES et al 2013)
Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade
de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de
mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na
qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha
Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a
mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e
realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923
indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os
resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo
ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em
ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de
vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior
risco de mortalidade
Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura
possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte
associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do
estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em
conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)
Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade
baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004
MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)
O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo
e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais
rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem
estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional
(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um
conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as
quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo
soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da
composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP
com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et
al 2012)
12 Avaliaccedilatildeo Nutricional
A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar
classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A
avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na
recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al
2013)
A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo
nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a
capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um
indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela
correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e
dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo
peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de
baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI
2009)
13 Proteiacutenas
As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam
de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica
fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo
envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo
os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas
hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os
aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas
(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)
Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre
distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e
ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)
Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por
baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco
que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de
forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia
(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)
Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do
que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a
recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o
envelhecimento (JURGEN et al 2013)
Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric
Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo
menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com
o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos
Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas
de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)
Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro
avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo
exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se
oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em
idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com
vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
2 OBJETIVOS
21 GERAL
Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sul
22 ESPECIacuteFICO
Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos
dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS
31 ndash TIPO DE ESTUDO
Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a
fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos
os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil
32 ndash LOCAL DE ESTUDO
Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com
aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que
em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de
191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela
grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado
de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria
Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em
vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o
objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50
anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria
Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)
O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi
realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da
pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)
CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro
Santa Paula) (FIGURA 1)
As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila
zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento
Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes
foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica
de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede
(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro
Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta
Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)
Fonte wwwsaocaetanodosulnet
Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros
Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)
participantes do estudo
33 ndash CASUIacuteSTICA
Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e
usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes
Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou
seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o
objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e
Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo
Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero
de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes
LEGENDA
UBS
CISE
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma
amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de
confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288
indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)
34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES
Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para
as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as
pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os
idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os
idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do
agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h
antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com
acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta
minutos
Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por
agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e
horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para
confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram
exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente
selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta
minutos
35 ndash COLETA DE DADOS
Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados
sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram
um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de
iniciar a pesquisa
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS
Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis
gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar
morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes
mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e
praacutetica de atividade fiacutesica
A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido
mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou
aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio
miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)
37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA
A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e
apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas
antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma
mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa
magra corporal (CUPPARI 2009)
As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e
aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo
panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar
Peso corporal
Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com
vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila
antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg
modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo
de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos
Estatura
Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg
com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as
teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os
peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o
horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com
volume
Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)
Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso
em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O
resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)
Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa
Corporal
CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2
Baixo peso lt 230
Peso normal 23 ndash 279
Sobrepeso 28 ndash 299
Obesidade ge 300
Fonte SABEOPAS 2002
Circunferecircncia abdominal
Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica
com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima
costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado
e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos
pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute
valores especiacuteficos para idosos
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)
Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade
Baixo Elevado Muito elevado
Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm
Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm
Fonte WHO 1998
Circunferecircncia do braccedilo (CB)
Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma
perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o
oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador
foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Dobra cutacircnea triciptal (DCT)
Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face
posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda
inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca
CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi
classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83
e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens
esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397
respectivamente
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Circunferecircncia da Panturrilha (CP)
Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos
fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado
lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita
meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal
perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a
depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte
propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm
para os homens
Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)
A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo
neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem
sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra
Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de
sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo
dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada
durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma
por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de
100kgf
Dinapenia
Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por
Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3
Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar
Gecircnero FPP (kgf)
Masculino lt 30
Feminino lt 20
Fonte Lauretani al 2003
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO
Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta
avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo
de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG
e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de
consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a
dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER
2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas
ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do
tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)
O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo
do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre
os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia
anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al
2005 TUCKER 2007)
Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-
amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim
o consumo habitual de cada idoso
Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de
transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees
referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada
na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO
et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos
Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)
Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado
o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela
Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida
pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se
por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia
O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method
(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este
programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual
de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de
consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em
niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al
2011)
Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo
alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser
coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da
ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade
consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi
considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente
(proteiacutena) e para energia
A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do
idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena
por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12
gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)
Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os
idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por
estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso
aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo
Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal
foi calculado com base no IMC=255)
A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo
referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico
foi utilizado como variaacutevel contiacutenua
39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA
Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas
especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das
condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute
oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca
cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan
Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150
minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da
populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade
fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana
310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO
Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE
nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em
participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que
apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo
No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade
311 - ASPECTOS EacuteTICOS
Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees
dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano
do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura
Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul
Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho
Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos
sujeitos ao participar de pesquisas
312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA
Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData
Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A
associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi
averiguada pelo teste de Qui - Quadrado
Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas
sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de
proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes
que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi
utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia
(plt005) foram mantidas no modelo final
4 - RESULTADOS
Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -
Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos
(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)
atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)
Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a
idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)
Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes
no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015
Caracteriacutesticas
Sociodemograacuteficas Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n ()
n ()
Gecircnero
Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001
Masculino 20 (455) 24 (545)
Estado civil
Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472
Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)
Atividade de
trabalho
Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514
Com atividade 21 (778) 6 (222)
Haacutebito de fumar
Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384
Fumante 09 (692) 04 (308)
Atividade Fisica
gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
lt 150 minutos 118(771) 35(229)
Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)
apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave
dislipidemia (ple005) (Tabela 2)
Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de
morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015
Morbidades Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n () n ()
Hipertensatildeo
0390
Natildeo 101(771) 30(229)
Sim 123(75) 41(25)
Diabetes
Mellitus
0268
Natildeo 173(749) 58(251)
Sim 51(797) 13(203)
Dislipidemia
0039
Natildeo 123(719) 48(281)
Sim 101(815) 23(185)
AVC
0259
Natildeo 217(764) 67(236)
Sim 7(636) 4(364)
DCV
0317
Natildeo 199(765) 61(235)
Sim 25(714) 10(286)
Cacircncer
0181
Natildeo 203(769) 61(231)
Sim 21(677) 10(323)
Osteoporose
0092
Natildeo 160(737) 57(263)
Sim 64(821) 14(179)
Depressatildeo
0510
Natildeo 212(76) 67(24)
Sim 11(733) 4(264)
Outras doenccedilas
0551
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
com doenccedilas 209(76) 66(24)
sem doenccedilas 15(75) 5(25)
A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a
circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo
com a dinapenia (plt005)
Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas
antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015
Medidas
Antropomeacutetricas
n mean rank p
IMC
Sem dinapenia 224 15364 0106
Com dinapenia 71 13021
CB
Sem dinapenia 224 15411 0029
Com dinapenia 71 12873
DCT
Sem dinapenia 224 15506 0012
Com dinapenia 71 12574
Cabd
Sem dinapenia 224 15001 0473
Com dinapenia 71 14167
CP
Sem dinapenia 224 15395 0005
Com dinapenia 71 12923
Ptn
Sem dinapenia 224 14475 0244
Com dinapenia 71 15827
A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e
gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo
proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos
com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12
gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens
apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso
corporal
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico
ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015
Consumo Proteico gkg
Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P
Feminino N N N N
Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444
Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)
Masculino
Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471
Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)
Teste de qui-quadrado (ple005)
Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram
estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves
mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada
gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e
dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise
multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015
Dinapenia
Sem dinapenia Com dinapenia p
n (mean rank) n (mean rank)
Idade
224(13881) 71(177) 0001
Escolaridade
224(15082) 71(13911) 0305
Renda
217(14527) 68(13576) 0406
Circunferecircncia do Braccedilo
224(15411) 71(12873) 0029
Dobra Cutacircnea Tricipital
224(15001) 71(14167) 0012
Circunferecircncia Abdominal
217(14527) 68(13576) 0473
Circunferecircncia de Panturrilha
224(15395) 71(12923) 0033
Iacutendice de Massa Corporal
224(15364) 71(13021) 0044
Consumo Proteacuteico
224(14475) 71(15827) 0244
Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
7 DISCUSSAtildeO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e
maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o
observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a
64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais
idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de
Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos
com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do
Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam
um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino
Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos
CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as
mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais
longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos
homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)
Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos
familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos
brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver
acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)
No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No
trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma
organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou
ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento
leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos
agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem
acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias
normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao
observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO
2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e
diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo
do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por
Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de
502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos
Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182
e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos
respectivamente (VIGITEL 2014)
Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo
com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de
distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este
impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)
O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio
com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como
diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal
(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os
homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres
(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam
o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al
2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco
de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt
20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser
superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas
mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco
No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa
etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a
literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade
(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP
associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al
1999 RANTANEN et al1999)
Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade
fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica
relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que
as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto
que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de
massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar
atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando
150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of
Sports Medicine 2003)
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de
Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento
muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)
Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa
de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a
manutenccedilatildeo da massa muscular
Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o
gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo
circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens
Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da
idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no
percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis
hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos
idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008
JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e
BARRATO 2010)
Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos
possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD
2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de
remuneraccedilatildeo a aposentadoria
Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute
1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados
sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave
meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a
sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave
informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013
FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que
foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que
aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir
melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico
Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular
sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos
(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos
idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com
circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al
2013)
Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em
relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal
avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida
no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser
explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al
(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros
Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de
atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta
avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em
idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o
de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute
possiacutevel analisar causa e efeito
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
8 CONCLUSAtildeO
Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram
dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de
panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)
A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o
aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam
direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se
accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no
municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa
muscular e forccedila
Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-
se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco
Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute
utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo
Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e
aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos
principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave
sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e
avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o
estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode
auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e
incapacidade funcional
A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de
diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado
no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo
que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
REFEREcircNCIAS
ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e
Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol
48 n 03 p 345- 361
ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo
Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182
ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito
em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes
de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003
ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede
no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008
Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645
BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em
idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira
de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43
BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade
e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo
Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004
BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly
of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of
Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em
httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio
de 2016)
BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31
BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New
Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763
BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de
salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007
v15 n3 p 23-29
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf
reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em
httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes
do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006
BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano
do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em
httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml
( acesso em 08 de maio de 2016)
BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de
Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL
vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico
Brasiacutelia 2014
MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo
transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito
telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-
2022
CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes
em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57
n2 p112-116
CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia
positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p
41-52
CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association
with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014
CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group
for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p
95 -101
CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and
diagnosis Age an Ageing 2010
CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes
2009 cap 1 p03-26
DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of
Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015
v18 n4 p461- 466
FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal
Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77
FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri
Manole 2005
FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de
inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos
alimentares Satildeo Paulo Signus 2002
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)
Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012
FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em
mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426
FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor
do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v
6 p 56-62
FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and
height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr
1984 v40 n07 p808-19
FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status University of Michigan Press1990
GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal
Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235
GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo
descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009
Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434
GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em
amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06
GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho
funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte
2008 vol 14 n01 p 12 -16
GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable
older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288
GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University
Press 1993
GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo
Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in
older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology
A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64
HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005
HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating
usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n
01 p 87-91
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple
source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20
HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical
setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo
Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em
httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch
=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria
[acesso em 08 de maio de 2016]
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril
de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013
IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por
domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]
Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414
IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e
os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013
JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein
Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA
2013 n 14 p 542 -559
KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age
and Ageing 2015 n 44 p 465-470
KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos
institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p
777-782
LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on
mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-
1860
LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE
no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-
141
LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no
desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo
Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no
Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15
MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of
Gerontology Medical Sciences 2011
MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar
em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo
Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012
MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e
forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
2012 vol15 n03 p 493-504
MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the
significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized
clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012
MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo
determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3
MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health
Aging 2008 v12 n 7 p452-56
MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave
sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p
848-855
MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do
desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia
2008
NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults
Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American
Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105
NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota
2013
NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001
OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo
palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash
ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011
OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de
Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro
Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in
elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483
PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo
comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526
PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades
Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar
e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13
PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos
de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal
de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em
Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014
PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em
indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e
Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3
PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas
caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000
RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability
JAMA 1999 v 281n6p558-560
ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of
the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research
2012
ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of
Nutrition 1997
SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e
desempenho humano 2012 v 14 n 1
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo
Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003
p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf
[acesso em 09 de maio de 2016]
SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el
Caribe
Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em
httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004
pdf [acesso em 09 de maio de 2016]
SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional
sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e
Metabolismo 2014 p 58
SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos
de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511
SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City
of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48
SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na
Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute
Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010
SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados
Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303
SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com
variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v
59 n 02 p 128-135
SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo
EDUSP 2001
SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho
voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p
665-671
SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos
de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p
151-159
SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de
uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]
Texas 2014
TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet
interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81
VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and
central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal
Obesity 1999 v 23 p 639-644
VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos
institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1
WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy
of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition
characteristics recommended for the identification and documentation of adult
malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012
WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo
Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical
Diseases Progress Report 1998 Geneva
WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease
attributable to selected major risks Geneva WHO 2009
XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011
vol 27 n 1 p01 ndash 15
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE
O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da
pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de
Satildeo Caetano do Sulrdquo
Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer
momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum
familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone
da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer
eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo
PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato
OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo
alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a
composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul
PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de
Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades
marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas
nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data
combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees
1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada
uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita
do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de
gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)
deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila
de preensatildeo nas matildeos
2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma
entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil
e renda
3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua
alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu
1(um) dia antes da entrevista
Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50
minutos no total
RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute
ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico
durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo
acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser
interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-
estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute
encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E
no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios
dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se
necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar
Municipal Maria Braido)
BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)
seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela
rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave
Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no
desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave
prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)
tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao
envelhecimento
CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos
participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a
integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas
exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a
publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus
resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da
realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo
armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas
CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma
remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras
cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em
situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para
Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)
senhor(a)
O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a
qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar
esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute
entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail
marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da
Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)
Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE
24855113600000089 parecer 470062)
Eu___________________________________________________________________
RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente
da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe
da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em
linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a
oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas
de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e
descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo
Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste
consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)
AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________
________________________________ ______________________________
Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino
CRN 3263
Email rcaquinouolcombr
Tel 2799-1999 (ramal 1632)
________________________________
Nutricionista Marcela Previato
CRN 38462
Email marcelapreviatoyahoocombr
Tel 9-7407-1360
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
ANEXO 2
QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO
COacuteDIGO
Universidade Satildeo Judas Tadeu
Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID
Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul
Entrevistador________________________________________________
Data da entrevista ________
Nome completo do participante_________________________________
Gecircnero Feminino Masculino
CISE_______________________________________________________
Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________
Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)
1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos
2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR
3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)
1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO
11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo
Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________
12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR
121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive
1-Casado(a) 1-Sozinho(a)
2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)
3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS
4-Viuacutevo(a)
9-NR NS
123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas
13 ESCOLARIDADE
131 Ateacute que ano da
escola o(a) Sr(a)
frequentou
1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever
2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever
3- Primaacuterio Completo
Incompleto
4- Ginaacutesio Completo
Incompleto
5- Colegial Completo
Incompleto
6- Curso teacutecnico Completo
Incompleto
7- Curso superior Completo
Incompleto
8- Outros_______________________
9- NR NS
14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE
141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)
Sr(a) frequenta
142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)
utiliza para chegar a este CISE
1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus
2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro
3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada
4- Moacyr Rodrigues 4- Outros
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS
15 FONTE DE RENDA
151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe
por
152 Quanto o(a) Sr(a)
receber por
153 Com que
frequecircncia o(a) Sr(a)
recebe
1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
3- Aluguel ou aplicaccedilotildees
bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
4- Auxiacutelio municipal estadual ou
federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|
9- NR NS Vezes Periacuteodo
154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce
alguma atividade de trabalho seja
ela remunerada ou natildeo
155 Somando o valor da
renda de todos aqueles que
moram com o(a) Sr(a) qual o
valor mensal aproximado
1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo
2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos
3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos
4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos
5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos
6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos
7- Natildeo pensionista NR NS
8- Outros__________________
9- NR NS
156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio
(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)
Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
|__|__|__|__|__|__||__|__|
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
16 DOENCcedilAS CROcircNICAS
161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim
1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)
2Diabetes Mellitus
3Dislipidemia (colesterol elevado)
4AVC (derrame)
5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________
6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________
7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________
8Osteoporose
9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)
10Artrite reumatismo artrose
11Alergia
12Rinite Sinusite
13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais
14Enxaqueca dores de cabeccedila
15Outros________________________________________________________
162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS
Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________
17 TABAGISMO
171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por
quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute
quanto tempo parou _________________ (meses anos)
1- Sim
2- Natildeo
9- NR NS
18 ATIVIDADE FIacuteSICA
181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza
Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE
191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo
1- Proacutepria
2- Proacutetese dentaacuteria
9- NR NS
192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
mastigar
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia___________________
193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
194 O(a) Sr(a) engasga durante as
refeiccedilotildees
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para
engolir
1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia____________________
197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia_____________________
198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo
2- Sim frequecircncia e tipo_______________
199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________
______________________________________________________________________________
Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3
Peso (kg)
Estatura (m)
Cabd (cm)
CB (cm)
DCT (mm)
CP (cm)
FPP (kgf)
Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital
20 FICHA ANTROPOMETRIA
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS
INSTRUCcedilOtildeES
NUTRICIONISTA___________________________
Contato (11) ______________________
O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________
veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo
bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro
bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute
copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso
bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno
bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo
bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na
margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura
bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel
em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo
bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR
acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos
Hora Alimento Quantidade
700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias
Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute
Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
COacuteDIGO
ENTREVISTADOR________________________________________________________
ENTREVISTADO_________________________________________________________
DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________
HORAacuteRIO LOCAL E
NOME DA
REFEICcedilAtildeO
ALIMENTOS BEBIDAS E
PREPARACcedilOtildeES
(TIPO E FORMA DE PREPARO)
QUANTIDADE (MEDIDA
CASEIRA)
REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS
OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do
volume maacuteximo
COPO CHEIO
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
copo americano 140 150
copo requeijatildeo 240 250
copo grande 290 300
copo descartaacutevel (G) 200 200
copo descartaacutevel (M) 150 150
copo descartaacutevel (P) 50 50
copo de massa de tomate (G) 190 200
copo de massa de tomate (M) 140 145
dedo de copo americano 25 -
dedo de copo de requeijatildeo 30 -
XIacuteCARA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
caneca 240 250
xiacutecara de chaacute cheia 180 200
xiacutecara de cafeacute 50 50
dedo de xiacutecara 25 -
dedo de caneca 30 -
CUMBUCATIGELA
MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO
cumbuca (tigela grande) 500 -
tigela pequena 200 -
tigela meacutedia 350 -
tigela grande 500 -
VOLUME
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2
colher de chaacute ou accedilucareiro 4
colher de sobremesa 9
colher de sopa 15
xiacutecara de chaacute 135
sachecirc 5
OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5
do volume consumido
LEITE COM ACHOCOLATADO
Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL
LEITE EM POacute
Assumir 15 do volume final
MINGAUMUCILAGENS
Assumir 10 do volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute
35 do poacute no volume final
SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET
Natildeo eacute necessaacuterio quantificar
PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE
sem especificaccedilatildeo frac12 frac12
mais leite que cafeacute frac14 frac34
mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14
ACcedilUacuteCAR
LEITECAFEacuteACHOCOLATADO
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
UNIDADEMEDIDA PESO (G)
bala 5
chiclete 3
pirulito 15
CHOCOLATE
pequeno 30
grandepatildeo de mel 70
fileira 30
quadradobis 75
bombomalpino 15
trufa 50
GOIABADA
fatia pequena 40
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
DOCE DE ABOacuteBORA
coraccedilatildeo 30
retacircngulo 60
colher de sopa cheia 40
colher de chaacute cheia 15
DOCE DE LEITE
tablete 20
colher de sopa 40
colher de chaacute cheia 15
DOCES
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
BOLO SIMPLES (S RECHEIO)
MEDIDA PESO (G)
fatia pequena 30
fatia meacutedia 60
fatia grande 100
BOLO RECHEADO
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia pequena 30 20 10
fatia meacutedia 60 40 20
fatia grande 100 65 35
BOLO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)
fatia pequena 30 24 6
fatia meacutedia 60 48 12
fatia grande 100 80 20
BOLO RECHEADO COM COBERTURA
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES
(60) RECHEIO
(30) COBERTURA
(10)
fatia pequena 75 45 225 75
fatia meacutedia 100 60 30 10
fatia grande 175 105 525 175
ROCAMBOLE
MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)
fatia meacutedia 30 20 10
BOLOS
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
CARNE BOVINASUIacuteNA
MEDIDA PESO (G)
bifefileacute pequeno 80
bifefileacute meacutedio 100
bifefileacute grande 150
fatia pequena 75
fatia meacutedia 90
fatia grande 135
colher de servir cheia 60
colher de servir rasa 40
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50
almocircndegahambuacuterguer pequeno 30
pedaccedilo grande 60
pedaccedilo meacutedio 35
pedaccedilo pequeno 20
FRANGO
fileacute de peito pequeno 80
fileacute de peito meacutedio 100
fileacute de peito grande 150
coxa 40
sobrecoxa 65
steak 120
nugget 25
PEIXES
fileacute pequeno 100
fileacute meacutedio 120
fileacute grande 155
posta pequena 150
posta meacutedia 200
posta grande 250
colher de sopa cheia 20
colher de sopa rasa 10
OVO DE GALINHA COZIDO
unidade meacutedia 45
Obs molhos acrescentar 20
CARNES
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
SALSICHA
MEDIDA PESO (G)
unidade comum meacutedia 30
unidade frango meacutedia 40
OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho
ao sugo (20g)
LINGUumlICcedilA
MEDIDA PESO (G)
unidade meacutedia (gomo) 60
fatia meacutedia (rodela) 10
colher de sobremesa 15
colher de sopa 22
colher de arroz 36
OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade
PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA
fatia meacutedia 15
SALAMESALAMINHO
fatia meacutedia 5
QUEIJO MUCcedilARELAPRATO
fatia meacutedia 15
QUEIJO MINAS
fatia pequena 20
fatia meacutedia 30
fatia grande 40
TIPO POLENGUINHO
unidade 20
PARMESAtildeO RALADO
colher de chaacute 2
colher de sobremesa 4
colher de sopa 7
EMBUTIDOS
FRIOS
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
ARROZ (QUALQUER TIPO)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de sopa cheia 25
colher de sopa rasa 15
colher de servir 45
colher de servir cheia 45
colher de servir rasa 30
escumadeira 85
escumadeira cheia 85
escumadeira rasa 60
ARROZ COM LEGUMESRISOTO
MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)
colher de sopa 20 25 25
colher de servir 35 5 5
escumadeira 70 75 75
FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 17
colher de servir 36
concha pequena 40
concha meacutedia 80
concha grande 140
CEREAIS
LEGUMINOSAS
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
MACARRAtildeO
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
escumadeira rasa 75
escumadeira cheia 110
garfada 30
MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso
LASANHA
MEDIDA PESO (G)
escumadeira 170
pedaccedilo pequeno 120
pedaccedilo meacutedio 190
pedaccedilo grande 250
NHOQUE
escumadeiraservir 60
colher de sopa 30
PANQUECARONDELLI
unidade 80
OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio
MASSAS
MASSAS PREPARADAS
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
UNIDADE PESO (G)
bisnaguinha 20
patildeo francecircs 50
patildeo de forma 25
patildeo de hot dog 50
patildeo de queijo pequeno 10
patildeo de queijo meacutedio 20
patildeo de queijo grande 40
patildeo de milho 70
patildeo doce (srecheio) pequeno 20
patildeo doce (srecheio) meacutedio 50
patildeo doce (srecheio) grande 70
UNIDADE PESO (G)
aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5
maisenamariarosquinha 5
recheado 15
sequilho 25
waffer 75
club social reg 26
MEDIDA PESO (G)
pequeno 6
meacutedio 75
grande 10
MEDIDA PESO (G)
colher de arroz ldquomatildeordquo 2
concha meacutedia 5
copo de requeijatildeo 10
PAtildeES
BISCOITOS
COOKIE
PIPOCA
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
UNIDADE PESO (G)
esfiha 80
empada pequena 12
empada meacutedia 55
coxinha pequena 25
coxinha meacutedia 50
coxinha grande 110
risole pequeno 12
risole meacutedio 35
risole grande 70
quibe pequeno 12
quibe meacutedio 50
quibe grande 85
OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo
AVEIA EM FLOCOS
MEDIDA PESO (G)
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 7
colher de sopa 10
CHIA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
GRANOLA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 75
colher de sopa 15
LINHACcedilA
colher de chaacute 5
colher de sobremesa 10
colher de sopa 15
QUINOA
colher de chaacute 3
colher de sobremesa 5
colher de sopa 7
SALGADOS
GRAtildeOS
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
SALADAS
MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)
colher de cafeacute 1
colher de chaacute 2
colher de sobremesafio 5
colher de sopa 8
suco de limatildeo (unidade) 25
pitada 035
OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento
ou o relato em torno de 10
CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 10
rodela grande 10
rodela meacutedia 6
rodela pequena 4
OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)
MEDIDA PESO (G)
ponta de faca 75
colher de chaacute rasa 4
colher de chaacute cheia 8
colher de sobremesa rasa 13
colher de sobremesa cheia 23
colher de sopa rasa 19
colher de sopa cheia 32
sachecirc 10
TEMPEROS
MARGARINAMANTEIGA
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
UNIDADE PESO (G)
ponta de faca 2
colher de sobremesa 15
colher de sopa 30
UNIDADE PESO (G)
iogurte natural 170
bebida laacutecteafrutas 180
iogurte frutasbandeja 100
yakult reg 80
danoninho reg 60
UNIDADE PESO (G)
abacate 430
abacate (colher de sopa) 45
ameixa 16
banana 86
goiaba 170
laranja 180
maccedilatilde 130
mamatildeo papaia 310
manga haden 220
mexerica 135
mexerica (gomo) 10
morango 12
pecircra 130
pecircssego 60
REQUEIJAtildeO
IOGURTE
FRUTAS
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
uva (cacho) 170
uva ( bago) 8
FATIAS PESO (G)
abacaxi 75
melatildeo 90
melancia 200
VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS
MEDIDA PESO (G)
colher de sopa 25
colher de servir 50
pires de chaacuteescumadeira 75
fatia meacutedia 20
LEGUMES CRUS DIVERSOS
colher de sopa 15
colher de servir 30
VERDURAS CRUAS DIVERSAS
colher de sopa 10
colher de servir 20
pegador 30
folha de alface 10
BATATA FRITA
colher de sopa 15
colher de servir 40
palito 75
BATATA PALHA
colher de sopa 10
colher de servir 15
BATATA REFOGADA
colher de sopa 30
colher de servir 50
LEGUMES E VERDURAS
TUacuteBERCULOS
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90
escumadeira 100
PUREcirc DE BATATA
colher de sopa 45
colher de servir 60
MANDIOCA
pedaccedilo pequeno 25
pedaccedilo meacutedio 65
pedaccedilo grande 90