80
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU MESTRADO EM CIÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO KARINA MAFFEI MARQUES DINAPENIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL SÃO PAULO 2016

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU MESTRADO EM … · M357d Dinapenia e fatores associados em idosos residentes no município de São Caetano do Sul / Karina Maffei Marques. - São Paulo,

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE SAtildeO JUDAS TADEU

MESTRADO EM CIEcircNCIAS DO ENVELHECIMENTO

KARINA MAFFEI MARQUES

DINAPENIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS RESIDENTES

NO MUNICIacutePIO DE SAtildeO CAETANO DO SUL

SAtildeO PAULO

2016

UNIVERSIDADE SAtildeO JUDAS TADEU

MESTRADO EM CIEcircNCIAS DO ENVELHECIMENTO

KARINA MAFFEI MARQUES

DINAPENIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS RESIDENTES

NO MUNICIacutePIO DE SAtildeO CAETANO DO SUL

Dissertaccedilatildeo apresentada a Poacutes-

Graduaccedilatildeo Strictu Sensu em

Ciecircncias do Envelhecimento da

Universidade Satildeo Judas Tadeu

(USJT) como parte dos requisitos

para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre

Orientadora Profa Dra Rita

Maria Monteiro Goulart

Satildeo Paulo

2016

Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702

Marques Karina Maffei

M357d Dinapenia e fatores associados em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul Karina Maffei Marques - Satildeo Paulo 2016

75 f 1 il 30 cm

Orientadora Rita Maria Monteiro Goulart

Dissertaccedilatildeo (mestrado) ndash Universidade Satildeo Judas Tadeu Satildeo Paulo 2016

1 Dinapenia 2 Forccedila Muscular 3 Idosos 4 Satildeo Caetano do Sul (SP) I Goulart Rita Maria

Monteiro II Universidade Satildeo Judas Tadeu Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Stricto Sensu em

Ciecircncias do Envelhecimento III Tiacutetulo

CDD 22 ndash 61370446

CDD 22 ndash 6130438

Ficha catalograacutefica elaborada pela Biblioteca da

Universidade Satildeo Judas Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702

Dedico esse trabalho a minha famiacutelia exemplo de humildade perseveranccedila e amor e a

Deus que permitiu que eu chegasse ateacute aqui

Agradecimentos

Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas

possiacuteveis

Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos

paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita

admiraccedilatildeo

Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo

Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza

Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e

professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento

A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser

resiliente sem perder a ternura

A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo

desanimar frente agraves dificuldades da vida

As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada

Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos

com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo

e ausecircncia

Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais

Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender

minhas ausecircncias durante esses anos

Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato

Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis

Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na

participaccedilatildeo do estudo

Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e

satildeo minhas grandes incentivadoras

Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado

Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela

concessatildeo da bolsa

A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente

contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo

Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo

Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016

RESUMO

INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas

sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode

representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal

descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com

60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede

e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram

idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A

dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi

avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo

abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o

consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a

classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al

(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-

forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre

dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo

100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia

de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos

(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de

regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor

circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal

mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados

mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo

associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de

morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute

importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e

prevenccedilatildeo de riscos

Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional

Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the

municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas

Tadeu University 2016

Abstract

INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes

nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can

represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate

dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE

amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or

more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to

attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the

mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital

statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis

nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm

circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally

protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to

classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering

statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for

male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to

multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata

(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005

RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706

years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female

(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age

group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender

and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated

with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and

can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder

people in the city of Satildeo Caetano do Sul made

Keywords elder people dinapenia nutritional status

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

UNIVERSIDADE SAtildeO JUDAS TADEU

MESTRADO EM CIEcircNCIAS DO ENVELHECIMENTO

KARINA MAFFEI MARQUES

DINAPENIA E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS RESIDENTES

NO MUNICIacutePIO DE SAtildeO CAETANO DO SUL

Dissertaccedilatildeo apresentada a Poacutes-

Graduaccedilatildeo Strictu Sensu em

Ciecircncias do Envelhecimento da

Universidade Satildeo Judas Tadeu

(USJT) como parte dos requisitos

para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre

Orientadora Profa Dra Rita

Maria Monteiro Goulart

Satildeo Paulo

2016

Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702

Marques Karina Maffei

M357d Dinapenia e fatores associados em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul Karina Maffei Marques - Satildeo Paulo 2016

75 f 1 il 30 cm

Orientadora Rita Maria Monteiro Goulart

Dissertaccedilatildeo (mestrado) ndash Universidade Satildeo Judas Tadeu Satildeo Paulo 2016

1 Dinapenia 2 Forccedila Muscular 3 Idosos 4 Satildeo Caetano do Sul (SP) I Goulart Rita Maria

Monteiro II Universidade Satildeo Judas Tadeu Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Stricto Sensu em

Ciecircncias do Envelhecimento III Tiacutetulo

CDD 22 ndash 61370446

CDD 22 ndash 6130438

Ficha catalograacutefica elaborada pela Biblioteca da

Universidade Satildeo Judas Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702

Dedico esse trabalho a minha famiacutelia exemplo de humildade perseveranccedila e amor e a

Deus que permitiu que eu chegasse ateacute aqui

Agradecimentos

Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas

possiacuteveis

Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos

paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita

admiraccedilatildeo

Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo

Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza

Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e

professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento

A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser

resiliente sem perder a ternura

A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo

desanimar frente agraves dificuldades da vida

As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada

Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos

com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo

e ausecircncia

Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais

Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender

minhas ausecircncias durante esses anos

Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato

Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis

Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na

participaccedilatildeo do estudo

Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e

satildeo minhas grandes incentivadoras

Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado

Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela

concessatildeo da bolsa

A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente

contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo

Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo

Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016

RESUMO

INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas

sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode

representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal

descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com

60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede

e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram

idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A

dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi

avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo

abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o

consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a

classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al

(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-

forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre

dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo

100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia

de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos

(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de

regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor

circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal

mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados

mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo

associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de

morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute

importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e

prevenccedilatildeo de riscos

Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional

Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the

municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas

Tadeu University 2016

Abstract

INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes

nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can

represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate

dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE

amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or

more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to

attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the

mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital

statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis

nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm

circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally

protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to

classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering

statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for

male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to

multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata

(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005

RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706

years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female

(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age

group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender

and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated

with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and

can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder

people in the city of Satildeo Caetano do Sul made

Keywords elder people dinapenia nutritional status

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702

Marques Karina Maffei

M357d Dinapenia e fatores associados em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul Karina Maffei Marques - Satildeo Paulo 2016

75 f 1 il 30 cm

Orientadora Rita Maria Monteiro Goulart

Dissertaccedilatildeo (mestrado) ndash Universidade Satildeo Judas Tadeu Satildeo Paulo 2016

1 Dinapenia 2 Forccedila Muscular 3 Idosos 4 Satildeo Caetano do Sul (SP) I Goulart Rita Maria

Monteiro II Universidade Satildeo Judas Tadeu Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo Stricto Sensu em

Ciecircncias do Envelhecimento III Tiacutetulo

CDD 22 ndash 61370446

CDD 22 ndash 6130438

Ficha catalograacutefica elaborada pela Biblioteca da

Universidade Satildeo Judas Tadeu Bibliotecaacuteria Daiane Silva de Oliveira - CRB 88702

Dedico esse trabalho a minha famiacutelia exemplo de humildade perseveranccedila e amor e a

Deus que permitiu que eu chegasse ateacute aqui

Agradecimentos

Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas

possiacuteveis

Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos

paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita

admiraccedilatildeo

Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo

Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza

Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e

professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento

A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser

resiliente sem perder a ternura

A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo

desanimar frente agraves dificuldades da vida

As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada

Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos

com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo

e ausecircncia

Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais

Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender

minhas ausecircncias durante esses anos

Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato

Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis

Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na

participaccedilatildeo do estudo

Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e

satildeo minhas grandes incentivadoras

Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado

Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela

concessatildeo da bolsa

A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente

contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo

Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo

Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016

RESUMO

INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas

sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode

representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal

descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com

60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede

e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram

idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A

dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi

avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo

abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o

consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a

classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al

(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-

forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre

dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo

100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia

de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos

(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de

regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor

circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal

mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados

mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo

associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de

morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute

importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e

prevenccedilatildeo de riscos

Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional

Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the

municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas

Tadeu University 2016

Abstract

INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes

nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can

represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate

dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE

amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or

more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to

attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the

mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital

statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis

nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm

circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally

protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to

classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering

statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for

male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to

multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata

(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005

RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706

years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female

(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age

group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender

and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated

with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and

can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder

people in the city of Satildeo Caetano do Sul made

Keywords elder people dinapenia nutritional status

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Dedico esse trabalho a minha famiacutelia exemplo de humildade perseveranccedila e amor e a

Deus que permitiu que eu chegasse ateacute aqui

Agradecimentos

Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas

possiacuteveis

Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos

paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita

admiraccedilatildeo

Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo

Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza

Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e

professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento

A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser

resiliente sem perder a ternura

A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo

desanimar frente agraves dificuldades da vida

As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada

Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos

com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo

e ausecircncia

Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais

Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender

minhas ausecircncias durante esses anos

Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato

Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis

Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na

participaccedilatildeo do estudo

Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e

satildeo minhas grandes incentivadoras

Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado

Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela

concessatildeo da bolsa

A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente

contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo

Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo

Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016

RESUMO

INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas

sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode

representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal

descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com

60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede

e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram

idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A

dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi

avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo

abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o

consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a

classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al

(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-

forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre

dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo

100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia

de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos

(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de

regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor

circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal

mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados

mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo

associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de

morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute

importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e

prevenccedilatildeo de riscos

Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional

Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the

municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas

Tadeu University 2016

Abstract

INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes

nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can

represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate

dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE

amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or

more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to

attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the

mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital

statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis

nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm

circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally

protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to

classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering

statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for

male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to

multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata

(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005

RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706

years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female

(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age

group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender

and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated

with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and

can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder

people in the city of Satildeo Caetano do Sul made

Keywords elder people dinapenia nutritional status

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Agradecimentos

Agrave Deus que me deu a vida e que em sua infinita sabedoria torna todas as coisas

possiacuteveis

Agrave minha orientadora Profordf Drordf Rita Maria Monteiro Goulart por todos os ensinamentos

paciecircncia e carinho em todos os momentos Uma profissional que tenho muita

admiraccedilatildeo

Agrave Drordf Rita de Cassia Aquino por suas orientaccedilotildees auxiacutelio e compreensatildeo

Agrave Drordf Aacutegatha Nogueira Previdelli e Dr Leandro Prearo pela competecircncia e gentileza

Agraveo professor da banca de qualificaccedilatildeo e defesa Dr Tiago da Silva Alexandre e

professora Drordf Glaucia Breggion pelo auxilio e entendimento

A minha matildee Ana Maria por todo amor forccedila e sensibilidade que me ensinou a ser

resiliente sem perder a ternura

A memoacuteria de meu pai Claudio cujo legado de forccedila e coragem me ensinaram a natildeo

desanimar frente agraves dificuldades da vida

As minhas irmatildes Ana Paula e Tatiana por todo incentivo e apoio nesta caminhada

Ao meu filho Rafael e minha filha Julia por todo amor e afeto em todos os momentos

com doces e suaves palavras que me acalentaram nos momentos de dedicaccedilatildeo ao estudo

e ausecircncia

Ao meu marido Leandro que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais

Aos meus familiares e amigos que sempre me incentivaram e souberam entender

minhas ausecircncias durante esses anos

Aos presentes que o mestrado me proporcionou minhas amigas Marcela Previato

Tatiana de Freitas e Rilza Xavier Marigliano sem elas os dias natildeo seriam tatildeo faacuteceis

Aos idosos de Satildeo Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na

participaccedilatildeo do estudo

Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e

satildeo minhas grandes incentivadoras

Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado

Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela

concessatildeo da bolsa

A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente

contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo

Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo

Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016

RESUMO

INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas

sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode

representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal

descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com

60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede

e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram

idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A

dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi

avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo

abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o

consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a

classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al

(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-

forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre

dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo

100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia

de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos

(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de

regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor

circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal

mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados

mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo

associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de

morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute

importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e

prevenccedilatildeo de riscos

Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional

Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the

municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas

Tadeu University 2016

Abstract

INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes

nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can

represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate

dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE

amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or

more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to

attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the

mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital

statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis

nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm

circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally

protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to

classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering

statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for

male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to

multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata

(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005

RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706

years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female

(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age

group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender

and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated

with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and

can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder

people in the city of Satildeo Caetano do Sul made

Keywords elder people dinapenia nutritional status

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Agraves minhas amigas do coraccedilatildeo Mirella Guiomar e Evelin com quem divido histoacuterias e

satildeo minhas grandes incentivadoras

Aos colegas e professores do Mestrado pelo conviacutevio agradaacutevel e aprendizado

Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES) pela

concessatildeo da bolsa

A todos que talvez natildeo tenham sido mencionados mas que direta ou indiretamente

contribuiacuteram para o meu desenvolvimento profissional e realizaccedilatildeo desse estudo

Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo

Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016

RESUMO

INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas

sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode

representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal

descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com

60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede

e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram

idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A

dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi

avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo

abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o

consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a

classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al

(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-

forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre

dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo

100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia

de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos

(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de

regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor

circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal

mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados

mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo

associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de

morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute

importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e

prevenccedilatildeo de riscos

Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional

Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the

municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas

Tadeu University 2016

Abstract

INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes

nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can

represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate

dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE

amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or

more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to

attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the

mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital

statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis

nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm

circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally

protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to

classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering

statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for

male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to

multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata

(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005

RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706

years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female

(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age

group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender

and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated

with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and

can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder

people in the city of Satildeo Caetano do Sul made

Keywords elder people dinapenia nutritional status

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Marques KM e Goulart RMM Dinapenia e fatores associados em idosos

residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul [Dissertaccedilatildeo de Mestrado] Satildeo

Paulo Universidade Satildeo Judas Tadeu 2016

RESUMO

INTRODUCcedilAtildeO O processo de envelhecimento eacute marcado por alteraccedilotildees psicoloacutegicas

sociais nutricionais e bioloacutegicas entre as quais destaca-se a dinapenia que pode

representar um risco adicional de morbimortalidade para os idosos OBJETIVO

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do

Sul e os fatores associados CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS Estudo transversal

descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a fevereiro de 2015 com 295 idosos com

60 anos ou mais de ambos os gecircneros frequentadores dos Centros Integrados de Sauacutede

e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e de Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

localizadas no referido municiacutepio As variaacuteveis sociodemograacuteficas estudadas foram

idade gecircnero escolaridade estado civil composiccedilatildeo familiar e renda per capita A

dinapenia foi identificada pela forccedila de preensatildeo palmar o estado nutricional foi

avaliado pelas medidas antropomeacutetricas de peso estatura circunferecircncias do braccedilo

abdominal e panturrilha e dobra cutacircnea tricipital Adicionalmente foi avaliado o

consumo proteico a presenccedila de doenccedilas e a praacutetica de atividade fiacutesica Para a

classificaccedilatildeo de dinapenia foi utilizado o paracircmetro preconizado por Lauretani et al

(2003) que considera a forccedila de pressatildeo palmar (FPP) adequada gt 20 kgf (quilograma-

forccedila) para o gecircnero feminino e gt 30 kgf para o gecircnero masculino A associaccedilatildeo entre

dinapenia e os fatores associados foi investigada por regressatildeo logiacutestica multivariada

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software Stata (StatisticsData Analysis versatildeo

100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) idade meacutedia

de 706 anos (plusmn 70) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos

(n=71) atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455) No modelo de

regressatildeo logiacutestica multivariado observou-se que a idade gecircnero masculino e menor

circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal

mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005) CONCLUSAtildeO Os resultados

mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram dinapenia sendo

associada ao gecircnero masculino e idade A dinapenia representa maior risco de

morbimortalidade em idosos e com o aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute

importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e

prevenccedilatildeo de riscos

Palavras-chave idoso dinapenia estado nutricional

Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the

municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas

Tadeu University 2016

Abstract

INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes

nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can

represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate

dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE

amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or

more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to

attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the

mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital

statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis

nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm

circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally

protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to

classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering

statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for

male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to

multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata

(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005

RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706

years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female

(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age

group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender

and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated

with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and

can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder

people in the city of Satildeo Caetano do Sul made

Keywords elder people dinapenia nutritional status

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Maffei K The presence of dinapenia assessment in elderly residents of the

municipality in Satildeo Caetano do Sul [Research Project] Satildeo Paulo 2016 Satildeo Judas

Tadeu University 2016

Abstract

INTRODUCTION The aging process is marked by psychological changes social changes

nutritional changes and biological changes of which we can stand out dynapenia that can

represent an additional risk of morbidityshymortality for elder peopleGOAL To evaluate

dynapenia in elder people who live in the city of Satildeo Cateano do Sul and related factors CASE

amp METHODS Crossshysectional and descriptive study with 295 elder people at 60 years old or

more both genders carried out between February 2014 and February 2015 who used to

attend Medical and Education Center for the Elderly (CISECentros Integrados de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade) and Basic Health Unit (UBSUnidade Baacutesica de Sauacutede) in the

mentioned city Social and demographic variables studied were age gender education marital

statusfamily and per capita income Dynapenia was identified due to statistical analysis

nutritional status was assessed by anthropometric measurements of weight height arm

circumferences waist circumference and calf and triceps skinfold thickness Additionally

protein consumption and presence of diseases and physical activities In order to

classify dynapenia parameters proposed by Laurentani et al (2003) were used considering

statistical analysis (FPP) and gender suitable to gt 20 kgf (kilogramshyforce) for female and for

male Association between dynapenia and associated factors was investigated according to

multivariate logistic regression Statistical analysis was carried out using software Stata

(StatisticsData Analysis version 100 Texas USA) significance level adopted plt005

RESULTS 295 elder people were evaluate mostly female (n=251) Average age was 706

years old (plusmn 70) Dynapenia was observed in 2407 of elder people (n=71) that is 47 female

(1873) and 24 male (5455) In the model of multivariate logistic regression gender age

group were associated to dynapenia (plt005) It was observed that older age male gender

and lower arm circumference calf circumference and triceps skinfold remained associated

with dynapenia(p lt005) CONCLUSIONS Dynapenia is a good morbidityshymortality index and

can bechanged according to changes in life and health conditions Identifying dyspenia in elder

people in the city of Satildeo Caetano do Sul made

Keywords elder people dinapenia nutritional status

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

SUMAacuteRIO

1 1 INTRODUCcedilAtildeO 01

11 SARCOPENIA E DINAPENIA

12 AVALIACcedilAtildeO NUTRICIONAL

13 PROTEINAS

2 OBJETIVOS

21 OBJETIVO GERAL

22 OBJETIVO ESPECIFICO

3 CASUISTICA E MEacuteTODOS

31 TIPO DE ESTUDO

32 LOCAL DE ESTUDO

33 CASUISTICA

34 SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

35 COLETA DE DADOS

36 CARACTERISTICAS SOCIO-DEMOGRAFICAS

37 AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

38 AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

39 ATIVIDADE FISICA

310 CRITERIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

4 ASPECTOS EacuteTICOS

5 ANALISE ESTATISTICA

6 RESULTADOS

7 DISCUSSAtildeO

8 CONCLUSAtildeO

REFERENCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

ANEXO 2 Questionaacuterio de Coleta de Dados

ANEXO 3 Recordatoacuterio de 24 horas

ANEXO 4 Medidas Caseiras Padronizadas

03

07

07

09

09

09

10

10

10

11

12

12

13

13

17

18

19

19

19

20

25

29

30

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Mapa do municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e

indicaccedilatildeo dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade e das

Unidades Baacutesicas de Sauacutede participantes da pesquisa

11

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de

Massa Corporal

QUADRO 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave

obesidade de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

QUADRO 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

14

15

16

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo

caracteriacutesticas sociodemograacuteficas Satildeo Caetano do Sul 2015

22

TABELA 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

23

TABELA 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo estado

nutricional e medidas antropomeacutetricas Satildeo Caetano do Sul 2015

24

TABELA 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo

proteico ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

25

TABELA 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia

nas anaacutelises univariada e multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

26

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

LISTA DE ABREVIATURAS

CB Circunferecircncia de Braccedilo

CISE Centro Integrado de Sauacutede e

Educaccedilatildeo da Terceira Idade

CEP Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

CP Circunferecircncia de Panturrilha

DCNT Doenccedila Crocircnica Natildeo

Transmissiacutevel

DCT

DEP

FPP

Dobra Cutacircnea Tricipital

Desnutriccedilatildeo energeacutetico-proteica

Forccedila de Preensatildeo Palmar

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliaccedilatildeo

do Consumo Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia

Estatiacutestica

MSM Multiple Source Method

NHANES II National Health And Nutritional

NDSR Nutrition Data System for

Research

OMS

ONG

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede

Organizaccedilatildeo Natildeo Governamental

OPAS Organizaccedilatildeo Pan Americana de

Sauacutede

QFA

POF

Questionaacuterio de Frequecircncia

Alimentar

Pesquisa de Orccedilamento Familiar

R24h Recordatoacuterio de 24 horas

SABE

SEAIS

Sauacutede bem estar e

envelhecimento

Secretaria Municipal de

Assistecircncia e Inclusatildeo Social

STATA Statistic Data Analysis

TCLE Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido

USDA United States Department

Agriculture

UBS

Unidade Baacutesica de Sauacutede

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

1 INTRODUCcedilAtildeO

A distribuiccedilatildeo etaacuteria da populaccedilatildeo mundial tem apresentado visiacutevel alteraccedilatildeo nas

uacuteltimas deacutecadas em razatildeo da expansatildeo da expectativa de vida e do consequente

aumento do nuacutemero de idosos o que representa novos desafios no campo da pesquisa

principalmente nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil (CERVATO et al 2005)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) 2013 mostra que a

populaccedilatildeo estaacute envelhecendo e que o nuacutemero de pessoas idosas cresce em ritmo maior

do que o nuacutemero de pessoas que nascem Estima-se que no Brasil nos proacuteximos 20

anos o nuacutemero de idosos poderaacute ultrapassar 30 milhotildees representando 13 da

populaccedilatildeo Assim o ritmo acelerado de envelhecimento cria novos desafios para a

sociedade contemporacircnea sendo que esse processo ocorre num cenaacuterio de profundas

transformaccedilotildees sociais urbanas industriais e familiares

De acordo com o Instituto de Estudos de Sauacutede Suplementar (IESS) 2013 a

transiccedilatildeo demograacutefica pode ser entendida como uma mudanccedila na estrutura etaacuteria da

populaccedilatildeo resultante de uma maior proporccedilatildeo de idosos em relaccedilatildeo ao conjunto da

populaccedilatildeo em geral Esse processo eacute decorrente da reduccedilatildeo significativa da taxa de

fecundidade desde meados da deacutecada de 1960 e ao aumento da expectativa de vida dos

brasileiros

A transiccedilatildeo demograacutefica traz consigo a transiccedilatildeo epidemioloacutegica uma vez que agrave

medida que aumenta a expectativa de vida da populaccedilatildeo o quadro de doenccedilas tambeacutem

sofre alteraccedilatildeo resultando na diminuiccedilatildeo de doenccedilas infecciosas e aumento das

Doenccedilas Crocircnicas Natildeo Transmissiacuteveis - DCNT o que representa um grande desafio aos

serviccedilos de sauacutede pois os idosos geralmente apresentam multiplicidade de doenccedilas

aumentando demanda e custo para a sauacutede puacuteblica (WITTER e BASSIT 2006)

Segundo a Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS) nos paiacuteses desenvolvidos eacute

considerado idoso indiviacuteduos com idade ge 65 anos e muito idoso com idade ge 85 anos

Nos paiacuteses em desenvolvimento como o Brasil eacute considerado idoso indiviacuteduos com

idade ge 60 anos e muito idosos aqueles ge 80 anos (OMS 1988)

O envelhecimento eacute marcado por um processo de transformaccedilatildeo que altera as

funccedilotildees bioloacutegicas fisioloacutegicas psicoloacutegicas econocircmicas e sociais dos indiviacuteduos

(NERI 2001) Apesar de ser um processo natural estas transformaccedilotildees podem gerar

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

repercussotildees nas condiccedilotildees de sauacutede nutriccedilatildeo e qualidade de vida (FALSARELLA et

al 2014)

Muitas mudanccedilas decorrentes do envelhecimento satildeo progressivas ocasionando

efetivas reduccedilotildees na capacidade funcional desde a sensibilidade para os gostos

primaacuterios ateacute os processos metaboacutelicos do organismo (SPEROTTO e SPINELLI

2010) Adicionalmente o uso de muacuteltiplos medicamentos que influenciam na ingestatildeo

de alimentos digestatildeo absorccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de diversos nutrientes pode comprometer o

estado de sauacutede e a necessidade nutricional do indiviacuteduo idoso (KUMPEL et al 2011)

Por sua vez o estado nutricional dos idosos eacute decorrente das condiccedilotildees

peculiares em que se encontram seja no ambiente familiar vivendo sozinho ou em

residecircncia de terceira idade Essas caracteriacutesticas podem ser agravadas pelas condiccedilotildees

socioeconocircmicas alteraccedilotildees fisioloacutegicas anatocircmicas bioquiacutemicas e hormonais

inerentes agrave idade acompanhadas pelas mudanccedilas bioloacutegicas do envelhecimento e pelo

decliacutenio gradual das capacidades do organismo Essas alteraccedilotildees podem gerar mudanccedilas

nos haacutebitos alimentares e fragilidade de sauacutede em razatildeo de menor aceitaccedilatildeo alimentar

com comprometimento do estado nutricional (VOLPINI e FRANGELLA 2013)

Adicionalmente o aumento do estresse social perdas pessoais e diminuiccedilatildeo da

autoestima podem tambeacutem afetar negativamente o estado nutricional a ingestatildeo

alimentar e apetite Essas perdas acarretam um enorme prejuiacutezo ao indiviacuteduo e para

alguns autores trata-se de uma patologia social que merece destaque nos serviccedilos de

sauacutede (FRAGA et al 2012)

O estudo SABE- Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento realizado com 2143

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil mostrou que a qualidade de vida estaacute

relacionada a diversos fatores destacando-se entre eles o estado nutricional (LEBRAtildeO e

LAURENTI 2005) O estado nutricional adequado exerce papel fundamental na

promoccedilatildeo manutenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da sauacutede dos idosos influenciando melhor

qualidade de vida e longevidade (GOBBO et al 2012 VOLPINI e FRANGELLA

2013 CANTARELLI 2013)

11 Sarcopenia e Dinapenia

Sarcopenia eacute uma palavra de origem grega que significa ldquoperda de carnerdquo (em

grego sark = carne e penia = perda) O termo sarcopenia foi pioneiramente utilizado por

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Rosenberg para se referir agrave perda de massa muscular relacionada agrave idade ocasionada

pelo envelhecimento (ROSENBERG 1997)

Sua depleccedilatildeo se inicia aos 30 anos quando a proteiacutena muscular contraacutetil passa a ser

substituiacuteda por lipiacutedios sendo um processo lento progressivo e inevitaacutevel

(BAUMGARTNER1998 CRUZ- JENTOFT et al 2010)

Estima-se que de 5 a 13 dos idosos na faixa etaacuteria de 60 a 70 anos e 11 a 50

naqueles com idade maior que 80 anos apresentam sarcopenia (MORLEY2008)

Muacuteltiplos fatores inter-relacionados contribuem para o desenvolvimento e progressatildeo da

sarcopenia Trata-se de uma interaccedilatildeo complexa de distuacuterbios de inervaccedilatildeo

modificaccedilotildees do tecido muscular diminuiccedilatildeo de hormocircnios deficiecircncia de vitamina D

aumento de mediadores inflamatoacuterios e alteraccedilotildees da ingestatildeo proteico-caloacuterica que

ocorrem durante o envelhecimento (BAUMGARTNER1998)

A sarcopenia ilustra a fragilidade do organismo associada ao envelhecimento

consequecircncia do desgaste do equiliacutebrio bioloacutegico e da competecircncia do corpo a adaptar-

se a condiccedilotildees de estresse Tem sido fortemente associada aos riscos de quedas e

fraturas perda de mobilidade comorbidades e maior risco de mortalidade A perda de

mobilidade eacute consequecircncia da deterioraccedilatildeo do sistema muacutesculo-esqueleacutetico que afeta

diretamente a funcionalidade e reduz a independecircncia dos idosos com seacuterias

repercussotildees sobre os aspectos sociais econocircmicos e de sauacutede (CHEN et al 2014)

A maior parte do peso corporal perdido no envelhecimento eacute massa magra que

normalmente consiste em muacutesculo Parte da massa magra perdida eacute substituiacuteda por

gordura gerando uma diminuiccedilatildeo do peso corporal Esse processo de diminuiccedilatildeo da

massa forccedila funcionalidade e velocidade de contraccedilatildeo muscular relacionadas agrave idade eacute

conhecida como sarcopenia (ALEXANDRE et al 2008)

Eacute descrito na literatura que o envelhecimento provoca alteraccedilotildees da composiccedilatildeo

corporal como reduccedilatildeo do teor de aacutegua aumento de gordura e decliacutenio da massa

muscular esqueleacutetica A prevalecircncia de incapacidade e dependecircncia funcional eacute maior

em idosos e estaacute intimamente relacionada com a diminuiccedilatildeo gradual de massa magra

corporal resultando em perda da forccedila comprometendo a capacidade fiacutesica do idoso e

sua qualidade de vida (CRUZ-JENTOFT et al 2010)

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Com o intuito de padronizar o diagnoacutestico de sarcopenia e assim possibilitar a

comparaccedilatildeo e anaacutelise dos seus desfechos cliacutenicos o Grupo de Trabalho Europeu sobre

Sarcopenia na Pessoa Idosa European Working Group on Sarcopenia in Older People

(EWGSOP) citado por CRUZ-JENTOFT et al (2010) sugeriu criteacuterios para a definiccedilatildeo

de sarcopenia sustentados na avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo da massa muscular complementada

com a avaliaccedilatildeo da perda de forccedila muscular eou desempenho fiacutesico O EWGSOP

define sarcopenia como uma condiccedilatildeo caracterizada pela diminuiccedilatildeo da massa e da

forccedila muscular e sugere que seja reconhecida como uma siacutendrome geriaacutetrica no intuito

de promover melhor identificaccedilatildeo e tratamento

Um estudo de GOODPASTER et al (2006) que acompanhou por trecircs anos 1880

idosos de 70 a 79 anos analisando a mudanccedila na massa e forccedila muscular concluiu que

embora a perda da massa muscular esteja associada ao decliacutenio na forccedila muscular em

idosos o decliacutenio da forccedila ocorre mais rapidamente do que o decliacutenio da massa

muscular

A diferenciaccedilatildeo do conceito de sarcopenia e dinapenia foi proposta nos uacuteltimos

anos A definiccedilatildeo da sarcopenia eacute caracterizada pela associaccedilatildeo da diminuiccedilatildeo de

massa forccedila muscular e potencialidade do muacutesculo esqueleacutetico que vem sendo

associada a desfechos negativos e fator de risco para incapacidade O termo dinapenia

tem sido utilizado para descrever a diminuiccedilatildeo da forccedila muscular relacionada agrave idade

separando desta forma a dinapenia da reduccedilatildeo da massa muscular (MANINI e CLARK

2011)

Uma das formas de mensurar a forccedila muscular para a praacutetica cliacutenica eacute a forccedila de

preensatildeo palmar (CRUZ-JENTOFT et al 2010) A forccedila muscular eacute necessaacuteria para a

realizaccedilatildeo das tarefas fiacutesicas executadas pelos indiviacuteduos Estudos apontam que a

reduccedilatildeo da forccedila com o avanccedilo da idade eacute um fenocircmeno que pode levar ao decliacutenio na

execuccedilatildeo das atividades diaacuterias normais (BARBOSA et al 2006)

O pico de forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo decliacutenio com

o avanccedilar da idade A forccedila de preensatildeo palmar (FPP) atinge o seu maacuteximo em ambos

os sexos aos 35 anos de idade decrescendo de forma continua e acentuada apoacutes 40 anos

nas mulheres e 50 anos nos homens (MENDES et al 2013 CHEN et al 2014) Pode

ser atribuiacuteda aos fatores antropomeacutetricos como diminuiccedilatildeo do peso estatura

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal (OLIVEIRA ASSIS

e OLIVEIRA 2011)

ALEXANDRE (2008) em estudo avaliando a FPP e sua relaccedilatildeo com a capacidade

funcional observou que os homens apresentam maior FPP comparado agraves mulheres pelo

fato dos homens possuiacuterem mais massa magra Estudos descrevem a associaccedilatildeo da FPP

e decliacutenio da sauacutede em idosos (PEREIRA et al 2015 KOOPMAN et al 2015)

A dinamometria manual mais conhecida como Teste de Forccedila de Preensatildeo Palmar

consiste na afericcedilatildeo da forccedila maacutexima voluntaria e tem como princiacutepio estimar a funccedilatildeo

do muacutesculo esqueleacutetico (MARTIN et al 2012) Eacute considerada um teste simples de

baixo custo e de faacutecil aplicaccedilatildeo (LEBRAtildeO 2008 SALMASO et al 2014) A FPP eacute

realizada com um aparelho portaacutetil (dinamocircmetro) sendo um procedimento natildeo

invasivo raacutepido e faacutecil de manusear Seus resultados satildeo bem aceitos em pesquisas e

avaliaccedilotildees clinicas aleacutem de ser considerado um meacutetodo clinico confiaacutevel e preciso

(HILLMAN et al 2005)

LAURETANI et al (2003) refere que a FPP menor que 30 kg para homens e

menor que 20 kg para mulheres eacute um indicador de pior mobilidade comparado a

diminuiccedilatildeo da massa muscular

A FPP tem sido amplamente utilizada como componente de vaacuterios estudos

(GERALDES et al 2008 XUE 2011) A reduccedilatildeo da forccedila da matildeo dominante pode

prejudicar a realizaccedilatildeo de tarefas manuais e estaacute associada a outras limitaccedilotildees

importantes de marcha e equiliacutebrio com consequecircncias significativas como aumento

no risco de quedas e a perda da independecircncia funcional (PEREIRA et al 2011) Essa

medida tem sido considerada como importante preditora de desfechos negativos em

idosos ou seja fator de risco para mortalidade (ALEXANDRE 2013)

Estudos realizados em paiacuteses como Espanha Alemanha e Brasil que incluiacuteram

indiviacuteduos saudaacuteveis com idades entre 17 e 97 anos indicaram valores meacutedios de forccedila

entre 229 KgF e 270 KgF nas mulheres e 352 KgF e 470 kgF nos homens (CHEN et

al 2014 MENDES et al 2013)

Chan et al (2014) avaliou a associaccedilatildeo de FPP e forccedila de quadriacuteceps e velocidade

de marcha em um grupo de 823 idosos O estudo mostrou que a combinaccedilatildeo de

mediccedilotildees de forccedila do quadriacuteceps com medidas de FPP pode auxiliar na identificaccedilatildeo

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

dos idosos em risco Os idosos mais longevos apresentaram pontuaccedilotildees mais baixas na

qualidade de vida atividades de vida diaacuteria e velocidade de marcha

Koopman et al (2015) avaliaram a relaccedilatildeo entre a FPP o envelhecimento e a

mortalidade em uma populaccedilatildeo caracterizada predominantemente pela desnutriccedilatildeo e

realizaccedilatildeo de trabalho manual em Gana (Aacutefrica) Participaram do estudo 923

indiviacuteduos a partir de 50 anos foram analisadas a FPP e iacutendice de massa corporal Os

resultados obtidos foram comparados com pesquisas similares realizadas na regiatildeo

ocidental evidenciando taxas semelhantes na FPP Os autores concluiacuteram que em

ambientes divergentes em diferentes populaccedilotildees apesar das diferenccedilas no estilo de

vida a FPP pode ser universalmente utilizada para identificar indiviacuteduos com maior

risco de mortalidade

Estudos sobre avaliaccedilatildeo funcional com a FPP tem sido descritos na literatura

possibilitando a identificaccedilatildeo precoce de indiviacuteduos em risco de desnutriccedilatildeo e forte

associaccedilatildeo com morbimortalidade (OLIVEIRA 2011 FRAGA 2012) As alteraccedilotildees do

estado nutricional tecircm implicaccedilotildees na funccedilatildeo muscular e a mensuraccedilatildeo da FPP em

conjunto com outros fatores pode identificar desnutriccedilatildeo (MENDES et al 2013)

Estudos evidenciaram alguns fatores associados agrave FPP como sexo avanccedilo da idade

baixo peso tabagismo e a presenccedila de trecircs ou mais doenccedilas (BARBOSA 2004

MENDES et al 2013 PESSINI 2014 e BARBOSA-SILVA et al 2015)

O teste de FPP apresenta implicaccedilotildees importantes no estado de sauacutede do indiviacuteduo

e tem sido considerado um fator de risco para mortalidade o que determina mais

rapidamente os desfechos (ALEXANDRE 2013) Valores reduzidos de FPP podem

estar associados a risco de desnutriccedilatildeo mortalidade e decliacutenio do estado funcional

(MENDES et al2013 DODDS et al 2015)

American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) recomendou um

conjunto padronizado de seis caracteriacutesticas para o diagnoacutestico de desnutriccedilatildeo entre as

quais se inclui a perda de forccedila e massa muscular Entre elas destaca-se situaccedilatildeo

soacutecioeconocircmica alimentar e cliacutenica exame fiacutesico avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e da

composiccedilatildeo corporal e exames laboratoriais Os autores sugerem que a avaliaccedilatildeo FPP

com dinamocircmetros eacute um excelente instrumento preditor de inuacutemeros desfechos

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

relacionados agrave sauacutede dada a validade preditiva e a simplicidade do meacutetodo (WHITE et

al 2012)

12 Avaliaccedilatildeo Nutricional

A avaliaccedilatildeo do estado nutricional deve ser capaz de detectar diagnosticar

classificar e apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional e prevenir doenccedilas A

avaliaccedilatildeo e o monitoramento do estado nutricional satildeo fundamentais para auxiliar na

recuperaccedilatildeo eou manutenccedilatildeo do estado de sauacutede do indiviacuteduo (CANTARELLI et al

2013)

A avaliaccedilatildeo nutricional eacute um processo complexo que possibilita a intervenccedilatildeo

nutricional adequada evitando e minimizando agravos agrave sauacutede que comprometem a

capacidade funcional O estado nutricional eacute definido como a condiccedilatildeo de sauacutede de um

indiviacuteduo influenciado pelo consumo e utilizaccedilatildeo de nutrientes e identificada pela

correlaccedilatildeo de informaccedilotildees obtidas atraveacutes de estudos fiacutesicos bioquiacutemicos cliacutenicos e

dieteacuteticos (MARTIN et al 2012) O emprego de medidas antropomeacutetricas incluindo

peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma mais praacutetica segura e de

baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa magra corporal (CUPPARI

2009)

13 Proteiacutenas

As proteiacutenas satildeo constituintes indispensaacuteveis do organismo e assim participam

de todos os processos vitais sendo considerada essencial na velhice A proteiacutena dieteacutetica

fornece aminoaacutecidos que satildeo necessaacuterios para a siacutentese de proteiacutenas musculares estatildeo

envolvidas na formaccedilatildeo e manutenccedilatildeo das ceacutelulas dos tecidos do corpo e oacutergatildeos Satildeo

os maiores componentes estruturais do corpo aleacutem de funcionarem como enzimas

hormocircnios carreadores intracelulares entre outros Seus principais componentes os

aminoaacutecidos satildeo precursores de vitaminas aacutecidos nucleicos e outras moleacuteculas

(CUPPARI 2009 ROBINSON et al 2012)

Resultados da Pesquisa de Orccedilamentos Familiares - POF 20082009 sobre

distribuiccedilatildeo regional e socioeconocircmica da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil mostrou que o teor proteico estaacute adequado em todos os estratos regionais e

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

econocircmicos e a disponibilidade dos alimentos proteicos como carnes leite derivados e

ovos corresponderam a 19 da energia total diaacuteria (LEVY et al2012)

Uma ingestatildeo alimentar inadequada de proteiacutena dieteacutetica caracterizada por

baixa ingestatildeo alimentar e dietas monoacutetonas tem sido relacionada como fator de risco

que contribui para a perda de peso incluindo a perda de massa muscular e perda de

forccedila podendo levar a sarcopenia osteoporose fraturas e perda de independecircncia

(MATEO et al 2012 ROBINSON et al 2012)

Novas evidecircncias sugerem que os idosos precisam de mais proteiacutena dieteacutetica do

que os adultos mais jovens para manter a funcionalidade forccedila muscular e promover a

recuperaccedilatildeo das doenccedilas agudas e crocircnicas que ocorrem comumente com o

envelhecimento (JURGEN et al 2013)

Segundo o grupo internacional PROT-AGE Study Group da Uniatildeo Geriatric

Medicine Society Europeia a ingestatildeo meacutedia diaacuteria de proteina recomendada eacute de pelo

menos 10 a 12 gramas de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) com

o objetivo de manter e recuperar a massa corporal magra em pessoas acima de 65 anos

Para idosos que apresentam doenccedilas agudas ou crocircnicas recomenda-se 12 a 15 gramas

de proteiacutena por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) (JURGEN et al 2013)

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui do quadro

avanccedilado de transiccedilatildeo demograacutefica que o paiacutes apresenta e da importacircncia que a nutriccedilatildeo

exerce em todos aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indiviacuteduos torna-se

oportuna a realizaccedilatildeo de estudos que busquem identificar a presenccedila de dinapenia em

idosos e os fatores associados a esta condiccedilatildeo a fim de subsidiar poliacuteticas puacuteblicas com

vistas agrave promoccedilatildeo de sauacutede deste grupo que mais cresce no paiacutes

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

2 OBJETIVOS

21 GERAL

Avaliar a presenccedila de dinapenia em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sul

22 ESPECIacuteFICO

Investigar a associaccedilatildeo da dinapenia com fatores antropomeacutetricos cliacutenicos

dieteacuteticos e sociodemograacuteficos dos participantes da pesquisa

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

3 CASUIacuteSTICA E MEacuteTODOS

31 ndash TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo realizado entre fevereiro de 2014 a

fevereiro de 2015 com 295 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos

os gecircneros moradores do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul Satildeo Paulo Brasil

32 ndash LOCAL DE ESTUDO

Satildeo Caetano do Sul eacute um municiacutepio localizado no Estado de Satildeo Paulo com

aproximadamente 150 km2 de aacuterea territorial dividida em 15 bairros (FIGURA 1) que

em 2010 apresentava 149263 habitantes e cuja populaccedilatildeo com 60 anos e mais era de

191 isto eacute cerca de 28 mil idosos (IBGE 2010) Satildeo Caetano eacute conhecido pela

grande proporccedilatildeo de idosos em sua populaccedilatildeo e eacute hoje o terceiro municiacutepio do Estado

de Satildeo Paulo com maior proporccedilatildeo de indiviacuteduos nessa faixa etaacuteria

Com o objetivo de abranger diferentes bairros os idosos foram contatados em

vaacuterios locais do Municiacutepio utilizando-se como referecircncia os Centros Integrados da

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

Os Centros Integrados da Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiccediloar e qualificar os serviccedilos prestados aos moradores com mais de 50

anos oferecendo atividades fiacutesicas culturais e sociais Satildeo coordenados pela Secretaria

Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) (PMSCS 2013)

O municiacutepio possui quatro CISE com 17 mil frequentadores este estudo foi

realizado em trecircs um foi excluiacutedo devido suspensatildeo de atividades no periacuteodo da

pesquisa por motivo de reforma a saber CISE Joatildeo Castaldelli (Bairro Oliacutempico)

CISE Joatildeo Nicolau Braido (Bairro Satildeo Joseacute) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro

Santa Paula) (FIGURA 1)

As atividades fiacutesicas ofertadas nos CISEs satildeo ginastica hidroginaacutestica danccedila

zumba caminhada yoga pilates musculaccedilatildeo e alongamento

Com o objetivo de alcanccedilar a amostra proposta de 300 idosos participantes

foi necessaacuterio incluir as Unidades Baacutesicas de Sauacutede que por uma questatildeo de logiacutestica

de campo estavam localizadas proacuteximas aos CISE As Unidades Baacutesicas de Sauacutede

(UBS) satildeo caracterizadas como porta de entrada para os Serviccedilos de Sauacutede do

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

municiacutepio (PMSCS 2015) sendo incluiacutedas as UBS Caterina Dall Anese (Bairro

Oliacutempico) Joatildeo Luiz Pasqual Bonaparte (Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta

Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1)

Fonte wwwsaocaetanodosulnet

Figura 1 ndash Mapa do Municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul dividido por bairros e localizaccedilatildeo dos Centros

Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) e das Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS)

participantes do estudo

33 ndash CASUIacuteSTICA

Foram convidados a participar do estudo idosos frequentadores dos CISE e

usuaacuterios de UBS no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul totalizando 295 participantes

Trata-se de um estudo com amostra natildeo-probabiliacutestica por conveniecircncia ou

seja sem representatividade populacional O tamanho amostral foi definido segundo o

objetivo do estudo principal intitulado ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta e

Identificaccedilatildeo do padratildeo alimentar dos idosos residentes no municiacutepio de Satildeo

Caetano do Sulrdquo adotando-se a regra recomendada por Hair (2005) em que o nuacutemero

de indiviacuteduos deve ser cinco vezes maior que o nuacutemero de alimentos ou itens presentes

LEGENDA

UBS

CISE

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

no Questionaacuterio de Frequecircncia Alimentar utilizado Aleacutem disso estimou-se uma

amostra miacutenima de indiviacuteduos para anaacutelise de regressatildeo multivariada com niacutevel de

confianccedila de 95 e erro de amostragem de 5 resultando num nuacutemero miacutenimo de 288

indiviacuteduos acrescidos de 10 para possiacuteveis perdas (SILVA 2001)

34 ndash SELECcedilAtildeO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por trecircs nutricionistas treinadas e padronizadas para

as teacutecnicas de coleta e avaliaccedilatildeo Inicialmente foram expostos cartazes nos CISE e as

pesquisadoras realizavam visitas diaacuterias durante as atividades locais abordando os

idosos para convidaacute-los a participar explicando os objetivos e os procedimentos Os

idosos interessados informavam nome e telefone e recebiam a data e horaacuterio do

agendamento de sua preferecircncia sendo que as pesquisadoras entravam em contato 24h

antes para confirmar Todas as etapas foram realizadas em local apropriado com

acompanhamento do profissional habilitado com duraccedilatildeo aproximada de sessenta

minutos

Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) os participantes foram indicados por

agentes de sauacutede e a entrevista aconteceu no domiciacutelio do idoso (n=60) A data e

horaacuterio foi agendada conforme sua preferecircncia Foi realizado um contato telefocircnico para

confirmar a presenccedila do idoso um dia antes da pesquisa agendada Natildeo ocorreram

exclusotildees dos idosos entrevistados nas UBS uma vez que jaacute eram previamente

selecionados pelos agentes de sauacutede A duraccedilatildeo da visita foi aproximadamente sessenta

minutos

35 ndash COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionaacuterio estruturado composto por dados

sociodemograacuteficos antropomeacutetricos e cliacutenicos Os participantes selecionados assinaram

um Termo e Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE no dia da coleta antes de

iniciar a pesquisa

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

36 - CARACTERIacuteSTICAS SOacuteCIO-DEMOGRAacuteFICAS

Para verificar o perfil sociodemograacutefico dos idosos foram coletadas as variaacuteveis

gecircnero idade escolaridade estado civil renda mensal do idoso composiccedilatildeo familiar

morar sozinho ou acompanhado tabagismo morbidades (hipertensatildeo arterial diabetes

mellitus doenccedilas cardiovasculares cacircncer e doenccedilas osteoarticulares) histoacuteria cliacutenica e

praacutetica de atividade fiacutesica

A renda dos idosos foi calculada em salaacuterios miacutenimos pelo valor recebido

mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria auxiacutelio de familiares aluguel ou

aplicaccedilotildees bancaacuterias programas governamentais e outros) considerando o salaacuterio

miacutenimo vigente por ocasiatildeo da coleta de dados (R$ 72400)

37 - AVALIACcedilAtildeO ANTROPOMEacuteTRICA

A avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica eacute capaz de detectar diagnosticar classificar e

apontar indiviacuteduos em situaccedilotildees de risco nutricional O emprego de medidas

antropomeacutetricas incluindo peso estatura dobras cutacircneas e circunferecircncias eacute a forma

mais praacutetica segura e de baixo custo para estimar as reservas de gordura e de massa

magra corporal (CUPPARI 2009)

As medidas antropomeacutetricas foram realizadas por teacutecnicas padronizadas e

aferidas pelas nutricionistasautoras a saber peso estatura circunferecircncia do braccedilo

panturrilha e abdominal dobra cutacircnea tricipital e forccedila de preensatildeo palmar

Peso corporal

Para afericcedilatildeo do peso corporal os idosos foram colocados descalccedilos e com

vestimentas leves Foram posicionados no centro da base de uma balanccedila

antropomeacutetrica digital portaacutetil da marca Plennareg

modelo MEA 07410 com graduaccedilatildeo

de 100g sendo a carga maacutexima de 150 quilos

Estatura

Para afericcedilatildeo da estatura foi utilizado o estadiocircmetro portaacutetil da marca Welmyreg

com escala 05cm sendo a estatura maacutexima de 2m Nessa mediccedilatildeo foram utilizadas as

teacutecnicas padronizadas por FRISANCHO (1990) Os idosos ficaram descalccedilos com os

peacutes unidos e os calcanhares encostados em parede sem rodapeacute eretos (sem esticar ou

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

encolher a cabeccedila e o tronco) os braccedilos estendidos ao longo do corpo olhando para o

horizonte (Posiccedilatildeo Frankfurt) e o topo da cabeccedila livre de adornos e penteados com

volume

Classificaccedilatildeo de Iacutendice de massa corpoacuterea (IMC)

Para calcular o iacutendice de massa corporal utilizou-se a equaccedilatildeo preditiva onde o peso

em quilogramas eacute dividido pela estatura em metros ao quadrado (pesoestaturasup2) O

resultado obtido foi classificado de acordo com o preconizado para esta faixa segundo

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede ndash OPAS (SABEOPAS 2003)

Quadro 1 Classificaccedilatildeo do estado nutricional de idosos segundo Iacutendice de Massa

Corporal

CLASSIFICACcedilAtildeO kgmsup2

Baixo peso lt 230

Peso normal 23 ndash 279

Sobrepeso 28 ndash 299

Obesidade ge 300

Fonte SABEOPAS 2002

Circunferecircncia abdominal

Para afericcedilatildeo da circunferecircncia abdominal foi utilizada a fita meacutetrica inelaacutestica

com variaccedilatildeo em miliacutemetros A fita foi posicionada no ponto meacutedio entre a uacuteltima

costela e a crista iliacuteaca com os idosos em posiccedilatildeo anatocircmica com o abdocircmen relaxado

e os braccedilos soltos ao lado do corpo Os pontos de corte adotados foram os estabelecidos

pela World Health Organization (WHO 1998) para adultos uma vez que natildeo haacute

valores especiacuteficos para idosos

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Quadro 2 Classificaccedilatildeo do risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

de acordo com a medida da circunferecircncia abdominal (cm)

Risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave obesidade

Baixo Elevado Muito elevado

Homens lt 94 cm ge 94 e lt 102 cm ge 102 cm

Mulheres lt 80 cm ge 80 e lt 88 cm ge 88 cm

Fonte WHO 1998

Circunferecircncia do braccedilo (CB)

Para afericcedilatildeo da CB os idosos ficaram em posiccedilatildeo anatocircmica de forma

perpendicular ao eixo do segmento e tomada na regiatildeo meacutedia (entre o acrocircmio e o

oleacutecrano) do braccedilo direito com o mesmo relaxado (FRISANCHO 1990) O avaliador

foi posicionado lateralmente com a fita meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Dobra cutacircnea triciptal (DCT)

Foi aferida segundo o eixo longitudinal do braccedilo direito com adipocircmetro na face

posterior do braccedilo na distacircncia meacutedia entre a borda supero-lateral do acrocircmio e a borda

inferior do oleacutecrano (FRISANCHO 1990) Foi utilizado adipocircmetro da marca

CESCORF com sensibilidade de 01 mm e amplitude de leitura de 80 mm A medida foi

classificada por tercil de acordo com o gecircnero Nas mulheres o 1ordm tercil variou entre 83

e 227 mm o 2ordm tercil entre 230 e 297 mm e o 3ordm tercil de 300 a 450 mm nos homens

esses intervalos de valores foram de 39 a 140 mm 143 a 220 mm e 223 a 397

respectivamente

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Circunferecircncia da Panturrilha (CP)

Para afericcedilatildeo da CP os idosos foram posicionados sentados com os joelhos

fletidos a 90deg com as pernas levemente afastadas com o avaliador posicionado

lateralmente a estes A medida foi tomada na panturrilha direita utilizando a fita

meacutetrica flexiacutevel e inextensiacutevel aferindo a maior circunferecircncia no terccedilo proximal

perpendicular ao eixo da perna (OMS1998) A CP foi utilizada para identificar a

depleccedilatildeo da musculatura nos idosos Para tanto foram utilizados os pontos de corte

propostos por Barbosa-Silva et al (2015) sendo le 33 cm para as mulheres e le 34 cm

para os homens

Forccedila de preensatildeo palmar (FPP)

A FPP foi obtida com uso de um dinamocircmetro mecacircnico com o idoso em posiccedilatildeo

neutra sem ocorrer desvio radial ou ulnar Os idosos foram orientados a permanecerem

sentados com os quadris e joelhos fletidos a 90deg ombros aduzidos em posiccedilatildeo neutra

Durante o teste os idosos foram orientados a pressionar o dinamocircmetro ateacute o alcance de

sua forccedila maacutexima repetindo o teste trecircs vezes de forma alternada com a matildeo

dominante e com intervalo de um minuto entre cada tentativa A forccedila foi aplicada

durante cinco segundos para cada tentativa sendo considerada a meacutedia em kilograma

por forccedila (kgf) Foi utilizado o dinamocircmetro da marca CROWN com capacidade de

100kgf

Dinapenia

Para a classificaccedilatildeo de dinapenia foram utilizados os paracircmetros preconizados por

Lauretani et al (2003) que utiliza FPP e gecircnero conforme Quadro 3

Quadro 3 Classificaccedilatildeo de dinapenia segundo Forccedila de Preensatildeo Palmar

Gecircnero FPP (kgf)

Masculino lt 30

Feminino lt 20

Fonte Lauretani al 2003

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

38 ndash AVALIACcedilAtildeO DO CONSUMO PROTEICO

Foi investigada a associaccedilatildeo de dinapenia com o consumo proteico Para esta

avaliaccedilatildeo foi utilizado o recordatoacuterio 24 horas (R24h) (Anexo 3) elaborado pelo Grupo

de Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica de Satildeo Paulo (FISBERG

e MARCHIONI 2012) O recordatoacuterio eacute um dos meacutetodos mais utilizados em estudos de

consumo alimentar eacute baseado no relato dos indiviacuteduos para obtenccedilatildeo de dados sobre a

dieta fornece informaccedilotildees detalhadas sobre o consumo alimentar atual (TUCKER

2007) O R24h consiste no levantamento e quantificaccedilatildeo dos alimentos e bebidas

ingeridas no dia anterior agrave entrevista com detalhes dos alimentos preparaccedilotildees e do

tamanho da porccedilatildeo (FISBERG et al 2005 TUCKER 2007)

O R24h apresenta baixo custo raacutepida aplicaccedilatildeo e tende a natildeo alterar a ingestatildeo

do entrevistado (FISBERG et al 2005) Por meio dele o indiviacuteduo eacute questionado sobre

os alimentos e bebidas consumidos no periacuteodo anterior agrave entrevista geralmente o dia

anterior do momento em que acordou ateacute a hora em que foi dormir (FISBERG et al

2005 TUCKER 2007)

Realizou-se a replicaccedilatildeo do R24h com intervalo de duas semanas em uma sub-

amostra (30) com o objetivo de eliminar a variacircncia intrapessoal estimando-se assim

o consumo habitual de cada idoso

Apoacutes a coleta foram realizadas as criacuteticas dos recordatoacuterios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparaccedilotildees

referidas em medidas usuais Foi desenvolvida uma padronizaccedilatildeo de medidas baseada

na ldquoTabela para Avaliaccedilatildeo de Consumo Alimentar em Medidas Caseirasrdquo (PINHEIRO

et al 2000) e no ldquoManual de Receitas e Medidas Caseiras para Caacutelculo de Inqueacuteritos

Alimentaresrdquo (FISBERG e VILLAR 2002) (Anexo 4)

Para o caacutelculo das proteiacutenas fornecidas pelos alimentos consumidos foi utilizado

o software Nutrition Data System for Research (NDSR) versatildeo 2013 desenvolvido pela

Universidade de Minessota baseado na tabela de composiccedilatildeo de alimentos desenvolvida

pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) Neste estudo optou-se

por trabalhar com a meacutedia da proteiacutena consumida ao dia

O programa de teacutecnica de modelagem estatiacutestica Multiple Source Method

(MSM) foi utilizado para estimar a ingestatildeo habitual de proteiacutena e energia Este

programa desenvolvido pelo European Prospective Investigation into Cancer and

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Nutrition (EPIC) foi escolhido devido agrave sua capacidade em estimar a ingestatildeo habitual

de nutrientes alimentos e grupos de alimentos eliminando a variacircncia intrapessoal de

consumo Aleacutem disso este meacutetodo possibilita a estimativa da ingestatildeo habitual tanto em

niacutevel populacional como individual (HARTTIG et al 2011 HAUBROCK et al

2011)

Resumidamente o meacutetodo MSM requer pelo menos dois dias de consumo

alimentar (tal como o R24h) ou seja uma repeticcedilatildeo dos dados de consumo deve ser

coletada em uma sub-amostra aleatoacuteria da populaccedilatildeo para fornecer as estimativas da

ingestatildeo habitual Os dados dos R24h forneceram informaccedilotildees sobre a quantidade

consumida por cada idoso em cada dia coletado A probabilidade de consumo foi

considerada um (ou seja 100) uma vez que foi feito o ajuste para um nutriente

(proteiacutena) e para energia

A classificaccedilatildeo do consumo proteico foi feita em relaccedilatildeo ao peso corporal do

idoso de acordo com os seguintes pontos de corte 1) menor que 08 gramas de proteiacutena

por kg de peso corporal por dia (gkg pesodia) 2) maior ou igual a 08 e menor que 12

gkg pesodia 3) maior ou igual a 12 gkg pesodia (JURGEN et al 2013)

Para tanto a fim de evitar a superestimaccedilatildeo do consumo proteico dentre os

idosos com baixo peso e a subestimaccedilatildeo dentre os idosos com sobrepeso optou-se por

estimar o peso ideal com base num IMC=255 Para os eutroacuteficos foi utilizado o peso

aferido e para os obesos foi utilizado o peso ajustado conforme a foacutermula abaixo

Peso Ajustado= Peso Ideal (Peso Aferido ndash Peso Ideal) x 025 onde o Peso Ideal

foi calculado com base no IMC=255)

A escolha do valor de IMC igual a 255 foi baseada no ponto meacutedio do intervalo

referente agrave eutrofia (IMC entre 23 e 28) (SABEOPAS 2003) O consumo energeacutetico

foi utilizado como variaacutevel contiacutenua

39 ndash ATIVIDADE FIacuteSICA

Os CISES de Satildeo Caetano tem como objetivo garantir a execuccedilatildeo de poliacuteticas

especiacuteficas para a preservaccedilatildeo da sauacutede fiacutesica e mental do idoso visando a melhoria das

condiccedilotildees de vida desta parcela da populaccedilatildeo Na grade de atividades fiacutesicas eacute

oferecido gratuitamente aulas de ginaacutestica pilates alongamento vocirclei adaptado

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

hidroginaacutestica zumba yoga danccedilas (riacutetmica do ventre de salatildeo circular flamenca

cigana e folcloacuterica) e tai chi chuan

Segundo o American College of Sports Medicine (2003) um miacutenimo de 150

minutos atividade fiacutesica de por semana eacute fundamental para melhorar a sauacutede da

populaccedilatildeo Assim foram considerados fisicamente ativos ou praticantes de atividade

fiacutesica os idosos que despenderam um miacutenimo de 150 minutos de atividade por semana

310 ndash CRITEacuteRIOS DE INCLUSAtildeO E EXCLUSAtildeO

Foram incluiacutedos no estudo idosos de ambos os gecircneros abordados nos CISE

nas UBS e nos domiciacutelios com idade maior ou igual a 60 anos e que concordaram em

participar do estudo A princiacutepio foi adotado como criteacuterio de exclusatildeo idosos que

apresentassem dificuldade de compreensatildeo eou de responder ao questionaacuterio do estudo

No entanto natildeo houveram idosos incapacitados para esta atividade

311 - ASPECTOS EacuteTICOS

Este estudo eacute parte integrante dos projetos intitulados ldquoIdentificaccedilatildeo de padrotildees

dieteacuteticos em idososrdquo e ldquoAvaliaccedilatildeo da qualidade da dieta no municiacutepio de Satildeo Caetano

do Sulrdquo ambos aprovados pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa (CEP) da Prefeitura

Municipal de Satildeo Caetano do Sul segundo parecer 712013 com carta de anuecircncia da

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul

Aos participantes da pesquisa foi solicitada a assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE (anexo 1) segundo resoluccedilatildeo do Conselho

Nacional de Sauacutede (CNS 46612 de dezembro de 2012) que assegura os direitos dos

sujeitos ao participar de pesquisas

312 - ANALISE ESTATIacuteSTICA

Para anaacutelise estatiacutestica foi utilizado o software estatiacutestico Stata (StatisticsData

Analysis versatildeo 100 Texas USA) o niacutevel de significacircncia adotado foi plt005 A

associaccedilatildeo entre a presenccedilaausecircncia de dinapenia com as variaacuteveis do estudo foi

averiguada pelo teste de Qui - Quadrado

Para a anaacutelise da associaccedilatildeo de todas as variaacuteveis de estudo caracteriacutesticas

sociodemograacuteficas e econocircmicas estado nutricional condiccedilotildees de sauacutede e consumo de

proteiacutena ajustado pela energia com a presenccedila de dinapenia optou-se pelo meacutetodo de

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

regressatildeo logiacutestica Na anaacutelise de regressatildeo logiacutestica simples as variaacuteveis independentes

que obtiveram valor de ple020 foram selecionadas para a regressatildeo muacuteltipla e foi

utilizada a estrateacutegia stepwise forward As variaacuteveis que apresentaram significacircncia

(plt005) foram mantidas no modelo final

4 - RESULTADOS

Foram avaliados 295 idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul -

Satildeo Paulo sendo a maioria do gecircnero feminino (n=251) A idade meacutedia foi de 706 anos

(60 a 93 anos) A presenccedila de dinapenia foi observada em 2407 dos idosos (n=71)

atingindo 47 mulheres (1873) e 24 homens (5455)

Dentre as caracteriacutesticas sociodemograacuteficas avaliadas o sexo masculino e a

idade foram as variaacuteveis associadas a dinapenia (plt0001) (Tabela 1)

Tabela 1 Caracteriacutesticas sociodemograacuteficas de idosos com e sem dinapenia residentes

no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul 2015

Caracteriacutesticas

Sociodemograacuteficas Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n ()

n ()

Gecircnero

Feminino 204 (813) 47 (187) lt0001

Masculino 20 (455) 24 (545)

Estado civil

Com vida conjugal 101 (765) 31 (235) 0472

Sem vida conjugal 123 (755) 40 ( 245)

Atividade de

trabalho

Sem atividade 203 (757) 65 (243) 0514

Com atividade 21 (778) 6 (222)

Haacutebito de fumar

Natildeo fumante 215 (762) 67 (238) 0384

Fumante 09 (692) 04 (308)

Atividade Fisica

gt- 150 minutos 106(746) 36(254) 0472

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

lt 150 minutos 118(771) 35(229)

Em relaccedilatildeo agraves morbidades entre os idosos estudados a maioria (8844)

apresentou ao menos uma DCNT listadas na Tabela 2 A dinapenia foi associada agrave

dislipidemia (ple005) (Tabela 2)

Tabela 2 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo presenccedila de

morbidades Satildeo Caetano do Sul 2015

Morbidades Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n () n ()

Hipertensatildeo

0390

Natildeo 101(771) 30(229)

Sim 123(75) 41(25)

Diabetes

Mellitus

0268

Natildeo 173(749) 58(251)

Sim 51(797) 13(203)

Dislipidemia

0039

Natildeo 123(719) 48(281)

Sim 101(815) 23(185)

AVC

0259

Natildeo 217(764) 67(236)

Sim 7(636) 4(364)

DCV

0317

Natildeo 199(765) 61(235)

Sim 25(714) 10(286)

Cacircncer

0181

Natildeo 203(769) 61(231)

Sim 21(677) 10(323)

Osteoporose

0092

Natildeo 160(737) 57(263)

Sim 64(821) 14(179)

Depressatildeo

0510

Natildeo 212(76) 67(24)

Sim 11(733) 4(264)

Outras doenccedilas

0551

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

com doenccedilas 209(76) 66(24)

sem doenccedilas 15(75) 5(25)

A Tabela 3 apresenta as medidas antropomeacutetricas dos idosos sendo que a

circunferecircncia do braccedilo dobra cutacircnea triciptal e panturilha apresentaram associaccedilatildeo

com a dinapenia (plt005)

Tabela 3 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo medidas

antropomeacutetricas e consumo proteico Satildeo Caetano do Sul 2015

Medidas

Antropomeacutetricas

n mean rank p

IMC

Sem dinapenia 224 15364 0106

Com dinapenia 71 13021

CB

Sem dinapenia 224 15411 0029

Com dinapenia 71 12873

DCT

Sem dinapenia 224 15506 0012

Com dinapenia 71 12574

Cabd

Sem dinapenia 224 15001 0473

Com dinapenia 71 14167

CP

Sem dinapenia 224 15395 0005

Com dinapenia 71 12923

Ptn

Sem dinapenia 224 14475 0244

Com dinapenia 71 15827

A Tabela 4 apresenta a distribuiccedilatildeo dos idosos segundo consumo proteico e

gecircnero Observa-se que natildeo haacute diferenccedila significativa entre as categorias de consumo

proteico e a presenccedila de dinapenia para ambos os sexos Destaca-se que entre os idosos

com dinapenia aproximadamente 50 das mulheres apresentaram consumo de 08 a 12

gramas de proteiacutena por quilo de peso corporal e aproximadamente 50 dos homens

apresentaram consumo maior ou igual 12 gramas de proteiacutena por quilo de peso

corporal

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Tabela 4 Distribuiccedilatildeo de idosos com e sem dinapenia segundo consumo proteico

ajustado por energia Satildeo Caetano do Sul 2015

Consumo Proteico gkg

Gecircnero lt 08 ge08 a lt12 ge12 Total P

Feminino N N N N

Sem dinapenia 46(2255) 94(4608) 64(3137) 204 (100) 0444

Com dinapenia 07(2122) 22(4681) 18(3830) 47 (100) Total 53(2122) 116(4622) 82(3267) 251 (100)

Masculino

Sem dinapenia 01(500) 08(4000 ) 11(5500) 20 (100) 0471

Com dinapenia 07(1667) 09(3750) 11(4583) 24 (100) Total 5(1136) 17(3864) 22(5000) 44 (100)

Teste de qui-quadrado (ple005)

Em relaccedilatildeo agrave forccedila de preensatildeo palmar os homens apresentaram

estatisticamente maior forccedila meacutedia (282 kilograma-forccedila) quando comparado agraves

mulheres (226 kilograma-forccedila) (plt0001)

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada observou-se que a idade mais avanccedilada

gecircnero masculino e menor circunferecircncia do braccedilo circunferecircncia de panturrilha e

dobra cutacircnea triciptal mantiveram-se associados agrave dinapenia (plt005)

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Tabela 5 Distribuiccedilatildeo de idosos segundo fatores associados agrave dinapenia na anaacutelise

multivariada Satildeo Caetano do Sul 2015

Dinapenia

Sem dinapenia Com dinapenia p

n (mean rank) n (mean rank)

Idade

224(13881) 71(177) 0001

Escolaridade

224(15082) 71(13911) 0305

Renda

217(14527) 68(13576) 0406

Circunferecircncia do Braccedilo

224(15411) 71(12873) 0029

Dobra Cutacircnea Tricipital

224(15001) 71(14167) 0012

Circunferecircncia Abdominal

217(14527) 68(13576) 0473

Circunferecircncia de Panturrilha

224(15395) 71(12923) 0033

Iacutendice de Massa Corporal

224(15364) 71(13021) 0044

Consumo Proteacuteico

224(14475) 71(15827) 0244

Multivariada (ple005) Salario miacutenimo vigente no ano de 2014 no valor de R$72400

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

7 DISCUSSAtildeO

Os resultados obtidos neste estudo mostraram predomiacutenio do gecircnero feminino e

maior participaccedilatildeo de idosos na faixa etaacuteria de 60 a 67 anos o que corrobora com o

observado em pesquisas nacionais O Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia Estatiacutestica (IBGE 2010) mostrou que indiviacuteduos nas faixas etaacuterias de 60 a

64 anos e de 64 a 69 anos estatildeo representados em maior nuacutemero do que os demais

idosos em todo paiacutes Ainda em relaccedilatildeo ao gecircnero dados da Pesquisa Nacional de

Amostras por Domiciacutelio (PNAD) de 2013 mostram que mais da metade dos indiviacuteduos

com 60 anos ou mais satildeo do gecircnero feminino Semelhantemente em Satildeo Caetano do

Sul em relaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo total em 2010 as mulheres nesta faixa etaacuteria representam

um percentual superior em relaccedilatildeo ao gecircnero masculino

Adicionalmente eacute importante ressaltar que 80 das entrevistas foram realizadas nos

CISE onde satildeo realizadas diversas atividades e conforme a literatura tem mostrado as

mulheres estatildeo mais presentes em projetos voltados agrave sauacutede uma vez que satildeo mais

longevas e tradicionalmente utilizam mais serviccedilos de sauacutede quando comparadas aos

homens (IBGE 2008 MOURA et al2010 SILVA e BARRATO 2010)

Do total de idosos 745 referiram morar acompanhados seja por cocircnjuge filhos

familiares eou outros o que tambeacutem se assemelha as caracteriacutesticas dos idosos

brasileiros onde 85 dos idosos entrevistados no PNAD declararam viver

acompanhados em seu domiciacutelio (IBGE 2013)

No presente estudo 8844 dos idosos referiram ter pelo menos uma doenccedila No

trabalho de Souza Lautert e Hilleshein (2011) realizado com 199 idosos de uma

organizaccedilatildeo natildeo-governamental (ONG) de Porto Alegre a maioria (855) mencionou

ter pelo menos uma doenccedila Este resultado eacute esperado uma vez que o envelhecimento

leva a uma diminuiccedilatildeo da capacidade do organismo a responder aos mecanismos

agressores presentes no meio ambiente no entanto quando uma DCNT se instala e tem

acompanhamento adequado o idoso pode continuar realizando suas atividades diaacuterias

normalmente sem que isto lhe cause dependecircncia ou perda de autonomia

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Em relaccedilatildeo agraves morbidades estudos nacionais constataram semelhanccedilas ao

observado no presente trabalho (MALTA e OLIVEIRA 2011 SILVA e CATAtildeO

2012) A elevada prevalecircncia de hipertensatildeo arterial (555) dislipidemias (420) e

diabetes mellitus (217) nos idosos de SCS corrobora com os dados do uacuteltimo estudo

do Vigitel (Vigilacircncia de Fatores de Risco e Proteccedilatildeo para Doenccedilas Crocircnicas por

Inqueacuterito Telefocircnico) de 2014 em que a prevalecircncia de hipertensatildeo arterial foi de

502 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e 599 em idosos acima de 65 anos

Para dislipidemia a prevalecircncia foi de 355 e 347 e para diabetes melitus foi 182

e 244 em indiviacuteduos com idade entre 55 a 64 anos e idosos acima de 65 anos

respectivamente (VIGITEL 2014)

Ressalta-se que no presente estudo o estado nutricional natildeo apresentou associaccedilatildeo

com a dinapenia o que era esperado uma vez que o IMC natildeo eacute uma medida capaz de

distinguir a composiccedilatildeo corporal nem a quantidade de massa magra fator este

impactante para a FPP (ACUNA e CRUZ 2004 GIBSON 1993)

O pico da forccedila manual ocorre entre 20 e 40 anos de idade ocorrendo um decliacutenio

com o envelhecimento Tal decliacutenio eacute atribuiacutedo a fatores antropomeacutetricos como

diminuiccedilatildeo do peso estatura forccedila muscular e alteraccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal

(OLIVEIRA et al 2011) Em relaccedilatildeo agrave FPP os resultados deste estudo mostram que os

homens apresentaram maior forccedila meacutedia (282 kgf) quando comparado agraves mulheres

(226 kgf) o que se justifica por caracteriacutesticas fisioloacutegicas e hormonais que aumentam

o turnover proteico muscular em homens (ALEXANDRE et al2008 SILVA et al

2013) Segundo LAURETANI et al (2003) o ponto de corte da FPP que indica risco

de mortalidade eacute maior nos homens do que nas mulheres sendo lt 30 para homens e lt

20 para as mulheres Assim observa-se que a despeito da meacutedia de FPP dos homens ser

superior agraves das mulheres esta meacutedia os classifica na faixa de risco enquanto nas

mulheres a meacutedia da FPP natildeo as classifica como de risco

No presente estudo a faixa etaacuteria anos associou-se agrave dinapenia quanto maior a faixa

etaacuteria maior a chance do idoso apresentar perda de forccedila o que corrobora com a

literatura que tem mostrado que existe forte associaccedilatildeo inversa entre a FPP e a idade

(GALE et al 2006 MOURA 2008) Estudos apontam que a reduccedilatildeo da FPP

associada ao envelhecimento tanto para homens quanto para mulheres estaacute relacionada

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

a maior deficiecircncia eou incapacidade funcional e riscos futuros (GIAMPAOLI et al

1999 RANTANEN et al1999)

Outro fator importante para manutenccedilatildeo da massa magra eacute a pratica de atividade

fiacutesica no presente estudo natildeo houve associaccedilatildeo entre a praacutetica de atividade fiacutesica

relatada e dinapenia em ambos os gecircneros Este resultado jaacute era esperado uma vez que

as atividades realizadas pelos idosos nos CISE satildeo de leve intensidade e baixo impacto

que natildeo trabalham musculatura e forccedila Recomenda-se que para ganhomanutenccedilatildeo de

massa magra e aumentomanutenccedilatildeo de FPP os idosos sejam incentivados a praticar

atividades com intensidade moderada por no miacutenimo 30 minutos por dia totalizando

150 minutos na semana ou 75 minutos de atividade vigorosa (American College of

Sports Medicine 2003)

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede (OMS) recomendam que os idosos realizem atividades de fortalecimento

muscular por duas ou mais vezes na semana (NELSON et al 2007 WHO 2009)

Segundo Bocalini Santos e Miranda (2007) para indiviacuteduos idosos um bom programa

de exerciacutecios deve enfatizar a flexibilidade resistecircncia aeroacutebica e forccedila para a

manutenccedilatildeo da massa muscular

Na anaacutelise de regressatildeo multivariada permaneceram associados agrave dinapenia o

gecircnero masculino a idade mais avanccedilada e menor circunferecircncia do braccedilo

circunferecircncia de panturrilha e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

Em relaccedilatildeo ao gecircnero o maior risco de dinapenia estaacute presente nos homens

Diversos fatores podem contribuir para o decliacutenio da forccedila ou seja com o avanccedilar da

idade ocorre diminuiccedilatildeo da atividade fiacutesica perda de massa muscular alteraccedilatildeo no

percentual de gordura corporal alteraccedilotildees nas fibras musculares diminuiccedilatildeo de niacuteveis

hormonais e tambeacutem o surgimento de doenccedilas crocircnicas aleacutem da menor participaccedilatildeo dos

idosos do gecircnero masculino em projetos voltados agrave sauacutede (ALEXANDRE et al 2008

JYLHA et al 2001 MOURA et al 2010 PEREIRA et al 2015 SILVA e

BARRATO 2010)

Em relaccedilatildeo a escolaridade e renda neste estudo observou-se que 417 dos idosos

possuiacuteam ateacute 8 anos de estudo e 927 informaram estar aposentados Dados da PNAD

2013 mostram que metade da populaccedilatildeo idosa brasileira (502) possui escolaridade

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

similar ao encontrado (ensino fundamental) e 579 declararam como fonte de

remuneraccedilatildeo a aposentadoria

Eacute interessante destacar que apenas 308 dos idosos estudados declararam renda ateacute

1 salaacuterio miacutenimo valor inferior aos 432 encontrado na PNAD Esses resultados

sugerem que os idosos de Satildeo Caetano apresentam maior renda quando comparado agrave

meacutedia nacional o que pode conferir maior proteccedilatildeo em relaccedilatildeo aos cuidados com a

sauacutede uma vez que segundo a literatura quanto maior a renda maior o acesso agrave

informaccedilatildeo exames e procedimentos dos serviccedilos de sauacutede (ANDRADE et al 2013

FLAVIA et al 2015 GARCIA et al 2015) Adicionalmente eacute importante destacar que

foi avaliada a renda per capita sem considerar a renda familiar lembrando que

aproximadamente 75 dos idosos referiram morar acompanhados o que pode sugerir

melhores condiccedilotildees econocircmicas deste puacuteblico

Por fim segundo a OPAS a CP apresenta forte associaccedilatildeo com a reserva muscular

sendo considerada um indicador sensiacutevel de depleccedilatildeo de musculatura em idosos

(GERALDES et al 2008) Os resultados do presente estudo mostram que a chance dos

idosos com menor CP ter dinapenia eacute 50 maior comparados com aqueles com

circunferecircncia de panturrilha acima do ponto de corte considerado ideal (SILVA et al

2013)

Poreacutem diferentemente da CP observa-se na literatura uma falta de consenso em

relaccedilatildeo aos criteacuterios diagnoacutesticos de desnutriccedilatildeo sendo o IMC insuficiente para fazer tal

avaliaccedilatildeo Isso pode justificar o fato de que a variaacutevel estado nutricional natildeo foi mantida

no modelo de regressatildeo final sugerindo mais uma vez que a dinapenia natildeo pode ser

explicada pelas alteraccedilotildees no IMC fato este tambeacutem observado por Barbosa et al

(2006) em estudo conduzidos com idosos brasileiros

Algumas limitaccedilotildees podem ser apontadas sendo uma delas o fato de que a praacutetica de

atividade fiacutesica foi autoreferida natildeo foi aplicado um questionaacuterio especiacutefico para esta

avaliaccedilatildeo A escassez de estudos que correlacionam estado nutricional com a FPP em

idosos dificulta e limita a comparaccedilatildeo dos resultados encontrados neste estudo com o

de outras populaccedilotildees Tambeacutem pelo fato de se tratar de um estudo transversal natildeo eacute

possiacutevel analisar causa e efeito

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

8 CONCLUSAtildeO

Os resultados mostraram que um quarto dos idosos estudados apresentaram

dinapenia sendo associada ao gecircnero masculino e idade e menores circunferecircncias de

panturrilha braccedilo e dobra cutacircnea triciptal (plt005)

A dinapenia representa maior risco de morbimortalidade em idosos e com o

aumento deste grupo etaacuterio na populaccedilatildeo eacute importante que poliacuteticas puacuteblicas sejam

direcionadas para a promoccedilatildeo de sauacutede e prevenccedilatildeo de riscos Assim recomenda-se

accedilotildees que promovam maior participaccedilatildeo dos homens em programas voltados a sauacutede no

municiacutepio e que sejam planejadas atividades especificas para o ganho de massa

muscular e forccedila

Entre as medidas antropomeacutetricas para avaliaccedilatildeo do estado nutricional recomenda-

se a inclusatildeo da FPP em razatildeo do seu poder preditivo para identificaccedilatildeo de risco

Ainda eacute importante destacar que oacutergatildeos puacuteblicos natildeo ligados ao setor sauacutede jaacute

utilizam a FPP como criteacuterio por exemplo para a obtenccedilatildeo de habilitaccedilatildeo

Os achados deste trabalho sugerem a necessidade de desenvolvimento e

aprimoramento de poliacuteticas puacuteblicas que visem melhor acompanhamento dos idosos

principalmente por meio de atenccedilatildeo nutricional e extensatildeo dos serviccedilos de assistecircncia agrave

sauacutede Assim eacute importante identificar o risco de dinapenia incluindo triagem e

avaliaccedilatildeo completa com atenccedilatildeo multiprofissional a fim de manter ou recuperar o

estado nutricional de idosos Adicionalmente a avaliaccedilatildeo da forccedila muscular pode

auxiliar em condutas de intervenccedilatildeo para prevenir ou retardar futuras limitaccedilotildees e

incapacidade funcional

A dinamometria quando aplicada em conjunto com outros fatores eacute capaz de

diagnosticar risco nutricional permitindo dessa forma que o profissional seja auxiliado

no momento da tomada de decisatildeo na implementaccedilatildeo de uma proposta de intervenccedilatildeo

que seja capaz de trazer benefiacutecios agrave sauacutede do indiviacuteduo avaliado

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

REFEREcircNCIAS

ACUNA K CRUZ T Avaliaccedilatildeo do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e

Situaccedilatildeo Nutricional da Populaccedilatildeo Brasileira Arq Bras Endocrinol Metab 2004 vol

48 n 03 p 345- 361

ALEXANDRE TS et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo

Rev Sauacutede Coletiva 2008 v 24 n 05 p 178-182

ALEXANDRE TS Sarcopenia e Dinapenia como preditores de incapacidade e oacutebito

em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica 2013

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE Diretrizes do ACSM para os testes

de esforccedilo e sua prescriccedilatildeo 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

ANDRADE MV et al Desigualdade socioeconocircmica no acesso aos serviccedilos de sauacutede

no Brasil Um estudo comparativo entre as regiotildees brasileiras em 1998 e 2008

Economia Aplicada 2013 v 17 n 04 p 623-645

BARBOSA AR et al Relaccedilatildeo entre estado nutricional e forccedila de preensatildeo manual em

idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Brasil Dados da pesquisa SABE Revista Brasileira

de Cineantropometria e Desempenho Humano 2006 v8 n01 p 38 ndash 43

BARBOSA AR Estado Nutricional e sua associaccedilatildeo com forccedila muscular flexibilidade

e equiliacutebrio de idosos residentes do municiacutepio de Satildeo Paulo [tese de doutorado] Satildeo

Paulo Universidade de Satildeo Paulo 2004

BARBOSA- SILVA et al Prevalence of sarcopenia among community-dwelling elderly

of a medium-sized South American city results of the COMO VAI Study Journal of

Cachexia Sarcopenia and Muscle 2015 Disponivel em

httponlinelibrarywileycomdoi101002jcsm12049abstract ( acesso em 08 de maio

de 2016)

BASSIT AZ WITTER C Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p15-31

BAUMGARTNER RN et al Epidemiology of sarcopenia among the ederly in New

Mexico Am JE Epidemiol 1998 v147 n1 p755-763

BOCALINI DS SANTOS RN MIRANDA MLJ Efeitos da pratica de danccedila de

salatildeo na aptidatildeo funcional de mulheres idosas Revista Ciecircncia e Movimento 2007

v15 n3 p 23-29

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Estatuto do Idoso Ministeacuterio da Sauacutede (1ordf ed 2ordf

reimpressatildeo) Brasilia2003 p 70 Disponiacutevel em

httpwwwcrde-unatiuerjbrpdfestatutopdf Acesso em 08 de abril de 2016

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Cadernos de Atenccedilatildeo Baacutesica Obesidade determinantes

do sobrepeso e obesidade Brasiacutelia 2006

BRASIL Secretaria Municipal de Assistecircncia e Inclusatildeo Social (SEAIS) Satildeo Caetano

do Sul Prefeitura da Cidade (PMSC) Satildeo Paulo 2013 Disponiacutevel em

httpwwwsaocaetanodosulspgovbrsecretariasassistencia-e-inclusao-socialhtml

( acesso em 08 de maio de 2016)

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de

Vigilacircncia de Doenccedilas e Agravos natildeo Transmissiacuteveis e Promoccedilatildeo da Sauacutede VIGITEL

vigilacircncia de fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas por inqueacuterito telefocircnico

Brasiacutelia 2014

MALTA D C et al Fatores de risco e proteccedilatildeo para doenccedilas crocircnicas natildeo

transmissiacuteveis entre beneficiaacuterios da sauacutede suplementar resultados do inqueacuterito

telefocircnico Vigitel Brasil 2008 Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva v 16 n 3 p 2011-

2022

CANTARELLI L et al Analise do perfil alimentar e nutricional de idosos residentes

em instituiccedilatildeo de longa permanecircncia Revista da AMRIGS Porto Alegre 2013 v57

n2 p112-116

CERVATO AM et al Educaccedilatildeo Nutricional para adultos e idosos uma experiecircncia

positiva em Universidade Aberta para a Terceira Idade Revista de Nutriccedilatildeo 2005 p

41-52

CHAN OYA et al Of quadriceps strength and handgrip strength in their association

with health outcomes in older adults in primary care Age October 2014

CHEN LK et al Sarcopenia in Asia Consensus Report of the Asian Working Group

for Sarcopenia Journal of the american medical directors association 2014 v 15 n2 p

95 -101

CRUZ-JENTOFT AJ et al Sarcopenia European consensus on definition and

diagnosis Age an Ageing 2010

CUPPARI L Nutriccedilatildeo clinica no adulto necessidades e recomendaccedilotildees de nutrientes

2009 cap 1 p03-26

DODDS RM et al The Epidemiology of Sarcopenia 2015 p 01-06 Journal of

Clinical Densitometry Assessment amp Management of Musculoskeletal Health 2015

v18 n4 p461- 466

FALSARELLA GR et al Envelhecimento e os fenoacutetipos da composiccedilatildeo corporal

Revista Kairoacutes Gerontologia 2014 v17 n02 p 57-77

FISBERG RM et al Inqueacuteritos alimentares meacutetodos e bases cientiacuteficos Barueri

Manole 2005

FISBERG RM VILLAR BS Manual de receitas e medidas caseiras para caacutelculo de

inqueacuteritos alimentares manual elaborado para auxiliar o processamento de inqueacuteritos

alimentares Satildeo Paulo Signus 2002

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

FISBERG RM MARCHIONI DML Manual de avaliaccedilatildeo do consumo alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA)

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da Universidade de Satildeo Paulo 2012

FLAVIA K et al Desigualdade no acesso a medicamentos para doenccedilas crocircnicas em

mulheres brasileiras Caderno de Sauacutede Puacuteblica 2015 v 31 n 07 p1416-1426

FRAGA JS et al Medidas de forccedila de aperto de matildeo e espessura do musculo adutor

do polegar em idosos institucionalizados Soc Bras Geriatria e Gerontologia 2012 v

6 p 56-62

FRISANCHO AR New standards of weight and body composition by frame size and

height for assessment of nutritional status of adults and the elderly Am J Clin Nutr

1984 v40 n07 p808-19

FRISANCHO AR Anthropometric standards for the assessment of growth and

nutritional status University of Michigan Press1990

GALE CR et al Grip strenght body composition and mortality International Journal

Epidemiololy 2006 v 36 n 01 p 228-235

GARCIA L P et al Gastos com planos de sauacutede das famiacutelias brasileiras estudo

descritivo com dados das Pesquisas de orccedilamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009

Revista Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva 2015 v 20 n 05 p1425-1434

GARCEZ MR et al Prevalecircncia de dislipidemia segundo estado nutricional em

amostra representativa de Satildeo Paulo Arq Bras Cardiol 2007 v103 n 06

GERALDES AAR et al A forccedila de preensatildeo manual eacute boa preditora do desempenho

funcional de idosos fraacutegeis um estudo correlacional muacuteltiplo Rev Bras Med Esporte

2008 vol 14 n01 p 12 -16

GIAMPAOLI S et al Hand-grip strength predicts incident disability in non-disable

older men Age Ageing 1999 v 28 n 03 p 283-288

GIBSON RS Nutritional assessment A laboratory manual Oxford Oxford University

Press 1993

GOBBO LA et al Massa muscular de idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo - Estudo

Sabe Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

GOODPASTER BH et al The loss of skeletal muscle strength mass and quality in

older adults The Health Aging and Body Composition Study Journal of Gerontology

A Biological Sciences Medical Science 2006 v 61 n10 p1059-64

HAIR JF Anaacutelise Multivariada de dados Porto Alegre Artmed 2005

HARTTIG U et al The MSM program the web-based statistics package for estimating

usual dietary intake using the Multiple Source Method Eur J Clin Nutr 2011 v65 n

01 p 87-91

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

HAUBROCK J et al Estimating usual food intake distributions by using the multiple

source method in the EPIC-Potsdam Calibration Study J Nutr 2011 v141 p914-20

HILMANN TE et al A pratical posture for hand-grip dynamometry in the clinical

setting Clinical Nutrition 2005 vol 24 p 224-228

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Censo Demograacutefico 2010 Satildeo

Caetano do Sul Caracteriacutesticas da populaccedilatildeo ndash Satildeo Paulo Disponiacutevel em

httpibgegovbrcidadesatpainelpopulacaophplang=_PTampcodmun=354880ampsearch

=sao-paulo|sao-caetano-do-sul|infograficos-evolucao-populacional-e-piramide-etaria

[acesso em 08 de maio de 2016]

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio(PNAD) siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2013 [acesso em 16 de abril

de 2016] Disponiacutevel em wwwibgegovbrhomeestatisticapopulacaopnad2013

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia Estatiacutestica Pesquisa nacional de amostra por

domiciacutelio siacutentese de indicadores 2ed Satildeo Paulo 2015 [acesso em 16 de abril de 2016]

Disponiacutevel em httpbibliotecaibgegovbrvisualizacaolivrosliv94414

IESS- Instituto de Ensino e Sauacutede Suplementar (2013) Envelhecimento populacional e

os desafios para o sistema de sauacutede brasileiro Satildeo Paulo IESS 2013

JURGEN B et al Evidence-Based Recommendations for Optimal Dietary Protein

Intake in Older People A Position Paper From the PROT-AGE Study Group JAMDA

2013 n 14 p 542 -559

KOOPMAN JJE et al Handgrip strength ageing and mortality in rural Africa Age

and Ageing 2015 n 44 p 465-470

KUMPEL DA et al Avaliaccedilatildeo Nutricional e consumo alimentar de idosos

institucionalizados Relato de experiecircncia Revista Contexto amp Sauacutede 2011 v10 p

777-782

LAURETANI F et al Age-associated changes in skeletal muscles and their effect on

mobility an operational diagnosis of sarcopenia J Appl Physiol 2003 v95p 1851-

1860

LEBRAtildeO ML LAURENTI R Sauacutede bem-estar e envelhecimento o estudo SABE

no municiacutepio de Satildeo Paulo Revista Brasileira de Epidemiologia 2005 v8 n2 p 127-

141

LEBRAtildeO ML et al Relaccedilatildeo entre forccedila de preensatildeo manual e dificuldade no

desempenho de atividades baacutesicas de vida diaacuteria em idosos no municiacutepio de Satildeo Paulo

Sauacutede Coletiva 2008 vol 5 n24 p178-182

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

LEVY RB et al Distribuiccedilatildeo regional da disponibilidade domiciliar de alimentos no

Brasil em 2008-2009 Revista de Sauacutede Puacuteblica 2012 v46 n01 p06-15

MANINI TM CLARK BC Dynapenia and Aging An Uptade Journal of

Gerontology Medical Sciences 2011

MARCHIONI DML FISBERG RM Manual de Avaliaccedilatildeo do Consumo Alimentar

em estudos populacionais a experiecircncia do inqueacuterito de sauacutede em Satildeo Paulo (ISA) Satildeo

Paulo Faculdade de Sauacutede Puacuteblica da USP 2012

MARTIN FG NEBULONIC C NAJAS MS Correlaccedilatildeo entre estado nutricional e

forccedila de preensatildeo palmar em idosos Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia

2012 vol15 n03 p 493-504

MATEO HA MACIAS L ROMERO JE Physiological effects beyond the

significant gain in muscle mass in sarcopenic elderly men evidence from a randomized

clinical trial using a protein-rich food Clinical Interventions in Aging 2012

MENDES JAZEVEDO AAMARAL TF Forccedila de preensatildeo da matildeo quantificaccedilatildeo

determinantes e utilidade cliacutenica Arquivos de Medicina 2013 v 27 n 3

MORLEY JE Sarcopenia diagnostics and treatment Journal of Nutrition Health

Aging 2008 v12 n 7 p452-56

MOURA M AV DOMINGOS A M RASSY MEC A qualidade na atenccedilatildeo agrave

sauacutede da mulher idosa um relato de experiecircncia Esc Anna Nery 2010 v 14 n 04 p

848-855

MOURA PMLS Estudo da forccedila de preensatildeo palmar em diferentes faixas etaacuterias do

desenvolvimento humano [dissertaccedilatildeo de mestrado] Brasiacutelia Universidade de Brasiacutelia

2008

NELSON ME et al Physical Activity and Public Health in Older Adults

Recommendation From the American College of Sports Medicine and the American

Heart Association Epidemiology and Biostatistics2007 v 116 n 09 p 1094 -1105

NDSR- Nutrition Data System Reaserch Minneapolis University of de Minnesota

2013

NERI AL Palavras-chave em gerontologia Campinas Aliacutenea 2001

OLIVEIRA FB ASSIS BR OLIVEIRA AMPB Avaliaccedilatildeo da forccedila da preensatildeo

palmar em idosos participantes da Universidade Aberta a Terceira Idade da UEG ndash

ESEFFEGO Revista Digital Buenos Aires 2011

OMS - Organizaccedilatildeo Mundial Da Sauacutede Classificaccedilatildeo Estatiacutestica Internacional de

Doenccedilas e Problemas Relacionados agrave Sauacutede 10 ordf revisatildeo Satildeo Paulo Centro

Colaborador da OMS para a Classificaccedilatildeo de Doenccedilas em Portuguecircs 1998v3

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

PEREIRA DS et al Handgrip strenght funcionality and plasma levels of IL 6 in

elderly women Fisioter Mov 2015 v28 n03 p 477-483

PEREIRA R et al Analise da forccedila de preensatildeo de mulheres idosas estudo

comparativo de faixas etaacuterias Acta Mecircs Port 2011 v24 n 04 p521- 526

PEREZ AI et al Monitoramento do estado nutricional de usuaacuterios de Unidades

Baacutesicas de Sauacutede no Estado de Satildeo Paulo por meio do Sistema de Vigilacircncia Alimentar

e Nutricional (SISVAN) 2013 v10 n116 p01-13

PESSINI J Doenccedilas crocircnicas multimorbidade e forccedila de preensatildeo manual em idosos

de uma comunidade do sul do Brasil [dissertaccedilatildeo de mestrado] - Universidade Federal

de Santa Catarina Centro de Ciecircncias da Sauacutede Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em

Nutriccedilatildeo Florianoacutepolis 2014

PESTANA MC OLIVEIRA JL MENDES CM Avaliaccedilatildeo da forccedila muscular em

indiviacuteduos frequentadores de um grupo de convivecircncia Revista de Ciecircncias Meacutedicas e

Bioloacutegicas 2015 vol 14 n 3

PINHEIRO AVB et al Tabela para avaliaccedilatildeo do consumo alimentar em medidas

caseiras 4 ed Satildeo Paulo Atheneu 2000

RANTANEN et al Midlife Hand Grip Strenght as a Predictor of Old Age Disability

JAMA 1999 v 281n6p558-560

ROBINSON S COOPER C SAYER AA Nutrition and Sarcopenia A Review of

the Evidence and Implications for Preventive Strategies Journal of Aging Research

2012

ROSENBERG IH Sarcopenia Origins and Clinical Relevance The Journal of

Nutrition 1997

SABE Sauacutede bem estar e envelhecimento Revista Brasileira de Cineantropometria e

desempenho humano 2012 v 14 n 1

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

SABE ndash Sauacutede Bem-estar e Envelhecimento ndash O projeto SABE no municiacutepio de Satildeo

Paulo Uma abordagem inicial ndash Brasilia Organizaccedilatildeo Panamericana de Sauacutede 2003

p255 Disponiacutevel em httpwwwsfpuspbrsabelivrosabeLivro _SABEpdf

[acesso em 09 de maio de 2016]

SABE ndash Encuesta sobre Salud Bienestar y Envejecimento em America Latina e el

Caribe

Organizaccedilatildeo Pan Americana de Sauacutede 2002 Disponiacutevel em

httpwwwsscwiscedusabedocsinformeFinal20EspaNol20noviembre202004

pdf [acesso em 09 de maio de 2016]

SALMASO FV et al Analise de idosos ambulatoriais quanto ao estado nutricional

sarcopenia funccedilatildeo renal e densidade oacutessea Arquivo Brasileiro Endocrinologia e

Metabolismo 2014 p 58

SANTOS DM e SICHIERI R Iacutendice de massa corporal e indicadores antropomeacutetricos

de adiposidade em idosos Rev Nutr 2005 v18 n04 p 499-511

SICHIERI R Dietary patterns and their associations with obesity in the Brazilian City

of Rio de Janeiro Obesity Research 2002 v10 p 42-48

SILVA JV BARRATO I Nutriccedilatildeo avaliaccedilatildeo do conhecimento e sua influecircncia na

Universidade Aberta agrave Terceira Idade [trabalho de conclusatildeo de curso] Paranaacute

Universidade Estadual do Centro-Oeste 2010

SILVA AL CATAtildeO MH Doenccedilas sistecircmicas em idosos natildeo institucionalizados

Revista HU Juiz de Fora 2012 v 37 n 3 p 299-303

SILVA N A et al Forccedila de preensatildeo manual e flexibilidade e suas relaccedilotildees com

variaacuteveis antropomeacutetricas em idosos Rev da Associaccedilatildeo Medica Brasileira 2013 v

59 n 02 p 128-135

SILVANN Amostragem Probabiliacutestica um curso introdutoacuterio 2 ed Satildeo Paulo

EDUSP 2001

SOUZA L M LAUTERT L HILLESHEIN E F Qualidade de vida e trabalho

voluntaacuterio em idosos Revista da Escola de Enfermagem ndash USP 2011 v 45 n 3 p

665-671

SUSANA CC ALINE RB Fatores Associados agrave forccedila Muscular de Homens Idosos

de uma Comunidade Rural Brasileira Medicina Ribeirao Preto 2015 v 48 n 02 p

151-159

SPEROTTO FM SPINELLI RB Avaliaccedilatildeo Nutricional em Idosos Independentes de

uma Instituiccedilatildeo de Longa Permanecircncia no Municiacutepio de Erechim-RS 2010

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

STATAreg - Data Analysis and Statistical Software versatildeo 120 [software na internet]

Texas 2014

TUCKER KL Assessment of usual dietary intake in population studies of geneediet

interaction Nutr Metab Cardiovasc Dis 2007 vol 17 p 74-81

VELASQUEZ MELEacuteNDEZ G et al Relationship between stature overweight and

central obesity in the adult population in Satildeo Paulo Brazil International Journal

Obesity 1999 v 23 p 639-644

VOLPINI MM FRANGELLA VS Avaliaccedilatildeo Nutricional de idosos

institucionalizados Satildeo Paulo Einstein 2013 v11 n1

WHITE JV et al Academy Malnutrition work GroupConsensus Statement Academy

of nutrition and dietetics and American society for Parenteral and Enteral nutrition

characteristics recommended for the identification and documentation of adult

malnutrition Journal Parenteral and Enteral nutrition v36 n03 p275-83 2012

WITTER C BASSIT AZ Envelhecimento objeto de estudo e campo de intervenccedilatildeo

Satildeo Paulo Aliacutenea 2006 p 15-31

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO) 1998 Division of Control of Tropical

Diseases Progress Report 1998 Geneva

WHO ndash World Health Organization Global helth risk mortality and burder of disease

attributable to selected major risks Geneva WHO 2009

XUE QL The frailty syndrome definition and natural history Clin Geriatr Med 2011

vol 27 n 1 p01 ndash 15

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Apecircndice 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ndash TCLE

O(a) senhor(a) estaacute sendo convidado(a) a participar como voluntaacuterio(a) da

pesquisa ldquoIdentificaccedilatildeo dos padrotildees dieteacuteticos em idosos residentes no municiacutepio de

Satildeo Caetano do Sulrdquo

Sua participaccedilatildeo natildeo eacute obrigatoacuteria podendo haver desistecircncia a qualquer

momento sem qualquer prejuiacutezo se preciso leve este documento para consultar algum

familiar O(a) senhor(a) receberaacute uma coacutepia deste consentimento onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa para que possa esclarecer

eventuais duacutevidas sobre o projeto e sobre sua participaccedilatildeo

PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

PESQUISADORA AUXILIAR Nutricionista Marcela Previato

OBJETIVOS DO ESTUDO Identificar padrotildees da alimentaccedilatildeo analisando o consumo

alimentar e associar com as caracteriacutesticas econocircmicas e sociais bem como a

composiccedilatildeo corporal em idosos residentes no municiacutepio de Satildeo Caetano do Sul

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO Haveraacute um encontro nos Centros Integrados de

Sauacutede e Educaccedilatildeo da Terceira Idade (CISE) nos quais satildeo realizadas suas atividades

marcado com antecedecircncia de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

dentre as oferecidas O(a) senhor(a) poderaacute ser contatado(a) por telefone pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presenccedila na data

combinada quando seratildeo levantadas as seguintes informaccedilotildees

1) Avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal ndash seraacute medido seu peso altura passada

uma fita meacutetrica em volta do braccedilo direito do abdocircmen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferecircncias determinando a quantidade de

gordura do braccedilo com uma ldquopinccedilardquo proacutepria para esta finalidade e o(a) senhor(a)

deveraacute apertar por trecircs vezes com cada matildeo um equipamento para medir a forccedila

de preensatildeo nas matildeos

2) Caracteriacutesticas econocircmicas e sociais ndash o(a) senhor(a) responderaacute uma

entrevista de caracterizaccedilatildeo com dados como idade escolaridade estado civil

e renda

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderaacute a uma entrevista sobre sua

alimentaccedilatildeo habitual onde relataraacute para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista

Vale lembrar o(a) senhor(a) que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total

RISCOS E DESCONFORTOS os riscos considerados satildeo miacutenimos mas poderaacute

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionaacuterios e desconforto fiacutesico

durante a avaliaccedilatildeo corporal Ressalta-se que todos os procedimentos seratildeo

acompanhados por profissionais habilitados que as avaliaccedilotildees poderatildeo ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco desconforto ou mal-

estar Se for observado comprometimento emocional o(a) senhor(a) seraacute

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade Satildeo Judas Tadeu E

no caso de desconforto fiacutesico seraacute realizado um primeiro atendimento nos ambulatoacuterios

dos Centros Integrados de Sauacutede e Educaccedilatildeo para Terceira Idade (CISE) e se

necessaacuterio haveraacute transporte a um pronto-atendimento do convecircnio meacutedico do(a)

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

senhor(a) ou da rede puacuteblica (Pronto Socorro Albert Sabin eou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido)

BENEFIacuteCIOS ao participar da pesquisa sua alimentaccedilatildeo seraacute avaliada e o(a) senhor(a)

seraacute encaminhado(a) agrave atendimento nutricional para receber orientaccedilatildeo especiacutefica pela

rede puacuteblica de Satildeo Caetano do Sul Os resultados desta pesquisa seratildeo encaminhados agrave

Prefeitura de Satildeo Caetano do Sul e poderatildeo ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de poliacuteticas puacuteblicas voltadas aos idosos no municiacutepio com vistas agrave

prevenccedilatildeo de doenccedilas crocircnicas e promoccedilatildeo agrave sauacutede e qualidade de vida O(a) senhor(a)

tambeacutem estaraacute auxiliando no aumento de pesquisas acadecircmicas voltadas ao

envelhecimento

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa seratildeo mantidos no mais absoluto sigilo a fim de manter a

integridade moral dos mesmos As avaliaccedilotildees ao longo do programa seratildeo utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa inclusive a

publicaccedilatildeo dos resultados em revistas cientiacuteficas O(a) senhor(a) teraacute acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos assim que ficarem disponiacuteveis e no momento da

realizaccedilatildeo das medidas atraveacutes de sua ficha individual Estas informaccedilotildees seratildeo

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas

CUSTOREEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE natildeo haveraacute nenhuma

remuneraccedilatildeo pela participaccedilatildeo na pesquisa como tambeacutem natildeo haveraacute despesas extras

cotidianas pela participaccedilatildeo no estudo pois a coleta de informaccedilotildees seraacute realizada em

situaccedilatildeo agendada e localizada nos Centros de Integraccedilatildeo de Sauacutede e Educaccedilatildeo para

Terceira Idade conforme preacute estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a)

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa a

qualquer momento que desejar sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um uacutenico ocircnus e se julgar necessaacuterio o(a) senhor(a) poderaacute

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail

marcelapreviatoyahoocombr) ou com o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

Universidade Satildeo Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail cepusjtbr)

Este estudo foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Satildeo Caetano do Sul (parecer 712013) e da Universidade Satildeo Judas Tadeu (CAAE

24855113600000089 parecer 470062)

Eu___________________________________________________________________

RG______________________ pelo presente concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa sob supervisatildeo da Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino e sua equipe

da Universidade Satildeo Judas Tadeu Reconheccedilo que li e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento o documento de consentimento acima citado Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas duacutevidas foram respondidas

de maneira satisfatoacuteria Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorizaccedilatildeo e

descontinuar minha participaccedilatildeo neste estudo a qualquer tempo

Obs Assinar abaixo e rubricar todas as paacuteginas sendo que uma via deste

consentimento ficaraacute em posse do(a) senhor(a)

AUTORIZACcedilAtildeO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

Satildeo Caetano do Sul ____ de ________________ de ___________

________________________________ ______________________________

Assinatura do(a) participante Profordf Drordf Rita de Caacutessia de Aquino

CRN 3263

Email rcaquinouolcombr

Tel 2799-1999 (ramal 1632)

________________________________

Nutricionista Marcela Previato

CRN 38462

Email marcelapreviatoyahoocombr

Tel 9-7407-1360

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

ANEXO 2

QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAFICO

COacuteDIGO

Universidade Satildeo Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade ndash COMTID

Prefeitura Municipal de Satildeo Caetano do Sul

Entrevistador________________________________________________

Data da entrevista ________

Nome completo do participante_________________________________

Gecircnero Feminino Masculino

CISE_______________________________________________________

Endereccedilo (rua ruela nuacutemero externo e interno)

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

________________________________________

Telefone de contato________________ (res) __________________ (cel)

1Em que dia mecircs e ano o(a) Sr(a) nasceu_________________ ___________anos

2Onde o(a) Sr(a) nasceu ( ) Satildeo Caetano do Sul ( ) Outro municiacutepio ( ) NSNR

3Haacute quanto tempo o(a) Sr(a) mora no municiacutepio_____________ (anos meses dias)

1 QUESTIONAacuteRIO SOCIODEMOGRAacuteFICO

11 CARACTERIacuteSTICAS GERAIS

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

4O(a) Sr(a) jaacute passou por atendimento com nutricionista ( ) Sim ( ) Natildeo

Se sim onde__________________ Quando foi a uacuteltima consulta______________

12 COMPOSICcedilAtildeO FAMILIAR

121 Qual a situaccedilatildeo do(a) Sr(a) 122 Atualmente o(a) Sr(a) vive

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR NS

4-Viuacutevo(a)

9-NR NS

123 Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio atualmente _______pessoas

13 ESCOLARIDADE

131 Ateacute que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou

1- Nunca frequentou natildeo sabe ler e escrever

2- Nunca frequentou mas sabe ler e escrever

3- Primaacuterio Completo

Incompleto

4- Ginaacutesio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso teacutecnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR NS

14 CENTROS INTEGRADOS DE SAUacuteDE E EDUCACcedilAtildeO - CISE

141 Aleacutem daqui qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta

142 Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ocircnibus

2- Joatildeo Castaldelli 2- Carro

3- Joatildeo Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

142 Qual a distacircncia da casa do(a) Sr(a) para este CISE________________ NR NS

15 FONTE DE RENDA

151 Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por

152 Quanto o(a) Sr(a)

receber por

153 Com que

frequecircncia o(a) Sr(a)

recebe

1- Aposentadoria ou pensatildeo |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

2- Auxiacutelio de familiares |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicaccedilotildees

bancaacuterias |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

4- Auxiacutelio municipal estadual ou

federal (ex bolsasbenefiacutecios) |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__||__|__| |____| |____|

9- NR NS Vezes Periacuteodo

154 Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho seja

ela remunerada ou natildeo

155 Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a) qual o

valor mensal aproximado

1- Sim em atividade lt 1 salaacuterio miacutenimo

2- Sim mas afastado(a) 1 a 2 salaacuterios miacutenimos

3- Sim e tambeacutem aposentado(a) 2 a 3 salaacuterios miacutenimos

4- Natildeo aposentado(a) 3 a 4 salaacuterios miacutenimos

5- Natildeo desempregado(a) 4 a 5 salaacuterios miacutenimos

6- Natildeo dona de casa gt 5 salaacuterios miacutenimos

7- Natildeo pensionista NR NS

8- Outros__________________

9- NR NS

156 Quais satildeo as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domiciacutelio

(lembrar das crianccedilas empregados domeacutesticos e natildeo familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

|__|__|__|__|__|__||__|__|

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

16 DOENCcedilAS CROcircNICAS

161 Quais doenccedilas agrave seguir o(a) Sr(a) tem ou jaacute teve Natildeo Sim

1Hipertensatildeo Arterial (pressatildeo alta)

2Diabetes Mellitus

3Dislipidemia (colesterol elevado)

4AVC (derrame)

5Doenccedila cardiacuteaca Especif__________________________________________

6Doenccedila pulmonar Especif_________________________________________

7Cacircncer (tumor maligno) Especif____________________________________

8Osteoporose

9Doenccedila de colunacostas (seacuteriaimportante)

10Artrite reumatismo artrose

11Alergia

12Rinite Sinusite

13Depressatildeo ansiedade problemas emocionais

14Enxaqueca dores de cabeccedila

15Outros________________________________________________________

162 A senhora faz uso de terapia de reposiccedilatildeo hormonal 1-Sim 2-Natildeo 9-NRNS

Se sim qual medicaccedilatildeo________________________________________________________

17 TABAGISMO

171 O(a) Sr(a) fuma atualmente 172 Se o(a) jaacute fumou mas natildeo fuma atualmente por

quanto tempo fumou_________________ (anos) E haacute

quanto tempo parou _________________ (meses anos)

1- Sim

2- Natildeo

9- NR NS

18 ATIVIDADE FIacuteSICA

181 Relate qual(is) atividade(s) fiacutesica(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza

Atividade Frequecircncia Intensidade (tempo)

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

19 CONDICcedilOtildeES GERAIS DE SAUacuteDE

191 O(a) Sr(a) possui denticcedilatildeo

1- Proacutepria

2- Proacutetese dentaacuteria

9- NR NS

192 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia___________________

193 O(a) Sr(a) tosse durante as refeiccedilotildees 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

194 O(a) Sr(a) engasga durante as

refeiccedilotildees

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

195 O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir

1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

196 O(a) Sr(a) tem azia 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia____________________

197 O(a) Sr(a) sente dor no estocircmago 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia_____________________

198 O(a) Sr(a) faz uso de laxante 1- Natildeo

2- Sim frequecircncia e tipo_______________

199 Como eacute o haacutebito intestinal do(a) Sr(a) (frequecircncia consistecircncia esforccedilo) ___________

______________________________________________________________________________

Afericcedilotildees Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

Cabd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kgf)

Obs Cabd ndash Circunferecircncia abdominal CB - Circunferecircncia de braccedilo DCT ndash Dobra cutacircnea tricipital

20 FICHA ANTROPOMETRIA

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

ANEXO 3 ndash RECORDATOacuteRIO 24 HORAS

INSTRUCcedilOtildeES

NUTRICIONISTA___________________________

Contato (11) ______________________

O(A) senhor(a) deveraacute anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia __________

veacutespera do seu retorno conforme as orientaccedilotildees abaixo

bull Anotar o alimento ou bebida consumida escrevendo um em cada linha do quadro

bull Quantificar o alimento em utensiacutelios que vocecirc tem em casa (xiacutecara de cafeacute xiacutecara de chaacute

copo tipo requeijatildeo) indicando se o utensiacutelio estava cheio ou raso

bull No caso de unidade ou porccedilatildeo indicar o tamanho em grande meacutedio ou pequeno

bull Se o alimento for industrializado descrever a MARCA e detalhes do produto exemplo

bull Descreva a forma de preparo exemplos cozido frito em oacuteleo grelhado refogado na

margarina com oacuteleo com azeite ou sem gordura

bull Na salada descrever a quantidade de oacuteleo ou azeite acrescido quantificando se possiacutevel

em ex colher de sopa colher de chaacute ou ldquofiordquo

bull Listar todas as BEBIDAS descrevendo detalhadamente a quantidade de ACcedilUacuteCAR

acrescida em cafeacutes chaacutes e sucos

Hora Alimento Quantidade

700h Patildeo integral com linhaccedila 2 fatias meacutedias

Leite desnatado frac12 xiacutecara chaacute

Margarina BECELreg com SAL 1 colher de cafeacute cheia

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

COacuteDIGO

ENTREVISTADOR________________________________________________________

ENTREVISTADO_________________________________________________________

DATA DA COLETA ______________ DIA DO CONSUMO_____________________

HORAacuteRIO LOCAL E

NOME DA

REFEICcedilAtildeO

ALIMENTOS BEBIDAS E

PREPARACcedilOtildeES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR ndash 24 HORAS

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

ANEXO 4 MEDIDAS CASEIRAS PADRONIZADAS

OBS Se 12 13 14 considerar volume maacuteximo Se natildeo muito cheio frac34 do

volume maacuteximo

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

copo americano 140 150

copo requeijatildeo 240 250

copo grande 290 300

copo descartaacutevel (G) 200 200

copo descartaacutevel (M) 150 150

copo descartaacutevel (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijatildeo 30 -

XIacuteCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

caneca 240 250

xiacutecara de chaacute cheia 180 200

xiacutecara de cafeacute 50 50

dedo de xiacutecara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCATIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MAacuteXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela meacutedia 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

MEDIDA PESO (G) colher de cafeacute 2

colher de chaacute ou accedilucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xiacutecara de chaacute 135

sachecirc 5

OBS quando em bebida adoccedilada se natildeo souber a quantidade considerar 5

do volume consumido

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL

LEITE EM POacute

Assumir 15 do volume final

MINGAUMUCILAGENS

Assumir 10 do volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute

35 do poacute no volume final

SUCOS ARTIFICIAIS EM POacute LIGHTDIET

Natildeo eacute necessaacuterio quantificar

PREPARACcedilAtildeO CAFEacute LEITE

sem especificaccedilatildeo frac12 frac12

mais leite que cafeacute frac14 frac34

mais cafeacute que leite (ldquoPingadordquo) frac34 frac14

ACcedilUacuteCAR

LEITECAFEacuteACHOCOLATADO

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

UNIDADEMEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grandepatildeo de mel 70

fileira 30

quadradobis 75

bombomalpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

DOCE DE ABOacuteBORA

coraccedilatildeo 30

retacircngulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chaacute cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chaacute cheia 15

DOCES

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

BOLO SIMPLES (S RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia meacutedia 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia pequena 30 20 10

fatia meacutedia 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80) COBERTURA (20)

fatia pequena 30 24 6

fatia meacutedia 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60) RECHEIO

(30) COBERTURA

(10)

fatia pequena 75 45 225 75

fatia meacutedia 100 60 30 10

fatia grande 175 105 525 175

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (23) RECHEIO (13)

fatia meacutedia 30 20 10

BOLOS

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

CARNE BOVINASUIacuteNA

MEDIDA PESO (G)

bifefileacute pequeno 80

bifefileacute meacutedio 100

bifefileacute grande 150

fatia pequena 75

fatia meacutedia 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almocircndegahambuacuterguer meacutedio 50

almocircndegahambuacuterguer pequeno 30

pedaccedilo grande 60

pedaccedilo meacutedio 35

pedaccedilo pequeno 20

FRANGO

fileacute de peito pequeno 80

fileacute de peito meacutedio 100

fileacute de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

fileacute pequeno 100

fileacute meacutedio 120

fileacute grande 155

posta pequena 150

posta meacutedia 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade meacutedia 45

Obs molhos acrescentar 20

CARNES

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum meacutedia 30

unidade frango meacutedia 40

OBS Se relatar com molho de tomate acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g)

LINGUumlICcedilA

MEDIDA PESO (G)

unidade meacutedia (gomo) 60

fatia meacutedia (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS Se relatar pedaccedilo considerar frac12 unidade

PEITO DE PERU PRESUNTO E MORTADELA

fatia meacutedia 15

SALAMESALAMINHO

fatia meacutedia 5

QUEIJO MUCcedilARELAPRATO

fatia meacutedia 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia meacutedia 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESAtildeO RALADO

colher de chaacute 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMESRISOTO

MEDIDA ARROZ (80) CENOURA (10) ERVILHA (10)

colher de sopa 20 25 25

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 75 75

FARINHAS (MANDIOCA FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJAtildeO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha meacutedia 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

MACARRAtildeO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se jaacute preparado (alho e oacuteleo molho branco molho ao sugo molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaccedilo pequeno 120

pedaccedilo meacutedio 190

pedaccedilo grande 250

NHOQUE

escumadeiraservir 60

colher de sopa 30

PANQUECARONDELLI

unidade 80

OBS Se panqueca considerar metade massa e metade recheio

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

patildeo francecircs 50

patildeo de forma 25

patildeo de hot dog 50

patildeo de queijo pequeno 10

patildeo de queijo meacutedio 20

patildeo de queijo grande 40

patildeo de milho 70

patildeo doce (srecheio) pequeno 20

patildeo doce (srecheio) meacutedio 50

patildeo doce (srecheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

aacutegua e sal cream crackeraacutegua 5

maisenamariarosquinha 5

recheado 15

sequilho 25

waffer 75

club social reg 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

meacutedio 75

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz ldquomatildeordquo 2

concha meacutedia 5

copo de requeijatildeo 10

PAtildeES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada meacutedia 55

coxinha pequena 25

coxinha meacutedia 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole meacutedio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe meacutedio 50

quibe grande 85

OBS Considerar 90 de carne e 10 de oacuteleo

AVEIA EM FLOCOS

MEDIDA PESO (G)

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

GRANOLA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 75

colher de sopa 15

LINHACcedilA

colher de chaacute 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

QUINOA

colher de chaacute 3

colher de sobremesa 5

colher de sopa 7

SALGADOS

GRAtildeOS

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

SALADAS

MEDIDA OacuteLEOAZEITESAL LIMAtildeO (G)

colher de cafeacute 1

colher de chaacute 2

colher de sobremesafio 5

colher de sopa 8

suco de limatildeo (unidade) 25

pitada 035

OBS Se fritura de imersatildeo acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato em torno de 10

CEBOLA (PREPARACcedilOtildeES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela meacutedia 6

rodela pequena 4

OBS Se o tempero utilizado em saladas natildeo for especificado considerar 1 colher de chaacute de azeiteoacuteleo (2 g) e 1 pitada de sal (035 g)

MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 75

colher de chaacute rasa 4

colher de chaacute cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachecirc 10

TEMPEROS

MARGARINAMANTEIGA

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida laacutecteafrutas 180

iogurte frutasbandeja 100

yakult reg 80

danoninho reg 60

UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maccedilatilde 130

mamatildeo papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pecircra 130

pecircssego 60

REQUEIJAtildeO

IOGURTE

FRUTAS

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melatildeo 90

melancia 200

VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chaacuteescumadeira 75

fatia meacutedia 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 75

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

LEGUMES E VERDURAS

TUacuteBERCULOS

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90

escumadeira 100

PUREcirc DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaccedilo pequeno 25

pedaccedilo meacutedio 65

pedaccedilo grande 90