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UNIVERSIDADE POTIGUAR-UnP CAMPUS MOSSORÓ
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
TURMA: 7MB
MARLA ODINA ANDRADE FERREIRA
RAQUEL CORDEIRO DE SOUZA
SONALLY SALETE SALDANHA PIRES
WELINA MARIA DE PAIVA DIAS
A POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO PARA O SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE E CARTA DOS DIREITOS DO USUÁRIO
MOSSORÓ/RN
JUNHO/2010
MARLA ODINA ANDRADE FERREIRA
RAQUEL CORDEIRO DE SOUZA
SONALLY SALETE SALDANHA PIRES
WELINA MARIA DE PAIVA DIAS
A POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO PARA O SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE E CARTA DOS DIREITOS DO USUÁRIO
Projeto de intervenção realizado no
HRTM e apresentado ao curso de
Graduação em Enfermagem da
Universidade Potiguar - UnP, como
requisito parcial para a obtenção da nota
do estágio supervisionado de Clínica no
período letivo de 2010.1
MOSSORÓ/RN
JUNHO/ 2010
1. INTRODUÇÃO
O relatório a seguir faz parte do nosso estágio supervisionado de clínica que foi
desempenhado no acolhimento por classificação de risco e no pronto socorro feminino
da instituição HRTM (Hospital Regional Tarcisio Maia) no período de 25 de março à 14
de abril do ano de 2010. O mesmo enfatizará uma proposta de intervenção a ser
realizada no HRTM objetivando a melhoria da assistência ao usuário SUS, onde será
executado o projeto de intervenção que visa esclarecer e conscientizar o profissional de
saúde e o usuário acerca da Política Nacional de Humanização (PNH) do SUS e dos
direitos do usuário.
A Política Nacional de Humanização objetiva efetivar os princípios do Sistema
Único de Saúde (SUS) no cotidiano das práticas de atenção e de gestão, assim como
estimular trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários para a produção de
saúde e a produção de sujeitos comprometidos com a defesa da vida.
Em maio de 2000 foi regulamentado pelo Ministério de Saúde o Programa
Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) e a humanização
também foi incluída na pauta da 11a Conferência Nacional de Saúde, realizada em
dezembro do mesmo ano. O PNHAH constitui uma política ministerial bastante singular
que se designa promover uma nova cultura de atendimento à saúde no Brasil.
O objetivo fundamental do Programa seria o de aprimorar as relações entre
usuários/profissionais (campo das interações face-a-face) e entre hospital e
comunidade (campo das interações sociocomunitárias), visando à melhoria
da qualidade e à eficácia dos serviços prestados por estas instituições (MS,
2000 apud DESLANDES, 2004 p. 06).
A humanização como política transversal supõe necessariamente ultrapassar as
fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de saber/poder que se ocupam da
produção da saúde. No entanto, entendemos que tal situação de transversalidade não
deve significar um ficar fora, ou ao lado do SUS. A humanização também é vista como
a capacidade de oferecer atendimento de qualidade, articulando desse modo os avanços
tecnológicos com o bom relacionamento, além disso, apresenta a idéia de acarretar
melhoria das condições de trabalho do cuidador. (DESLANDES, 2004).
Humanizar a assistência também é humanizar o trabalhador de saúde, trazendo
condições dignas de trabalho, com salários justos, incentivos, carga horária estimável,
melhorando também as condições estruturais de trabalho. Pois acreditamos que assim
também trará ao profissional estímulos para promover uma assistência qualificada.
Conforme CAMPOS (2005), “A humanização ainda depende das mudanças de cada
sujeito, em relação à ênfase de valores ligados à defesa da vida, na possibilidade de
ampliação na condição de desalienação e de transformar o trabalho em processo criativo
e prazeroso”.
De acordo com pesquisas realizadas no artigo “Análise do discurso oficial sobre
a humanização da assistência hospitalar”, DESLANDES (2004) argumenta que foram
diagnosticados como “problemas de humanização”: a deficiência do diálogo, a
debilidade do processo de comunicação entre profissionais e usuários e entre
profissionais e gestores, repercutindo de forma negativa no cuidado prestado. O
desrespeito à palavra e a falta de troca de informações, a fraqueza da escuta e do
diálogo, que por sua vez, promoveriam a violência, comprometeriam a qualidade do
atendimento e manteriam o profissional de saúde refém das condições inadequadas que
não raro lhe imputam desgaste e mesmo o sofrimento psíquico. Assim, a humanização
também é vista como ampliação do processo comunicacional, sendo esta sua diretriz
mais central da proposta de humanização.
Por fim, apresentamos como significado cultural de cuidado humanizado, a
reflexão que VILA & ROSSI (2002) completa: “Tendo a cultura como um sistema de
significados pelo qual os indivíduos percebem e compreendem o mundo que habitam,
aprendendo a viver dentro dele”. Contudo a compreendemos que enfermagem tem a
responsabilidade e o compromisso ético e profissional de resgatar o sentido do seu agir
e isso só será possível a partir da conscientização de que o ser humano é capaz de
buscar a si mesmo, a sua essência e por conseqüência buscar o outro.
Para o projeto de intervenção pretendemos realizar a distribuição de uma cartilha
que forneça orientações ao usuário SUS acerca do que lhe é direito na hora de procurar
o atendimento de saúde. Para isso, montaremos uma tenda na praça que fica em frente
ao HRTM para distribuição e orientações do conteúdo da cartilha. Também será
oferecido um lanche saudável enquanto elemento atrativo para esse momento
informativo, que propõe defender os interesses do usuário SUS, bem como contribuir na
melhoria da qualidade da assistência através do modelo de clínica ampliada, da
humanização e dos princípios que norteiam o SUS acerca da integralidade, equidade e
universalidade da assistência.
Também será mostrado a nossa proposta de intervenção de estágio
supervisionado de clínica na instituição HRTM (Hospital Regional Tarcisio de
Vasconcelos Maia) no dia 16 de junho do ano de 2010. O mesmo enfatizará a
implementação de uma intervenção realizada com os profissionais de saúde do HRTM,
objetivando a melhoria da assistência ao usuário SUS, onde foi executado o projeto de
intervenção que visa esclarecer e conscientizar o profissional de saúde e o usuário
acerca da Política Nacional de Humanização (PNH) do SUS e dos direitos do usuário
SUS.
Para isso teremos um convidado para falar sobre humanização, relações
humanas e trabalho e nós que enfatizaremos um material de caráter resumido de uma
cartilha elaborada pelo Ministério da saúde (MS) que retrata a humanização, bem como
a carta dos direitos do usuário na integra também elaborada pelo MS. Com intuito de
otimizar este momento distribuiremos ao final bombons de chocolate com uma frase
anexada ao mesmo.
Vale ressaltar que na área dos estudos em enfermagem, em consonância com a
própria formação acadêmica e profissional, a atividade de intervenção da realidade é um
artifício de muito valor para questionar a realidade em que atuamos no qual o
conhecimento e a aprendizagem é um caminho de constante busca de conhecimentos e
experiência.
2. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COM VISTAS A
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DA ATENÇÃO E GESTÃO DO
SUS (HUMANIZASUS) E CARTA DOS DIREITOS DO USUÁRIO:
A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS
(HumanizaSUS), instituída pelo Ministério da Saúde em 2003 reconhece que estados,
municípios e serviços de saúde estão implantando práticas de humanização nas ações de
atenção e gestão com bons resultados, o que contribui para a legitimação do SUS como
política pública.
A humanização na saúde caracteriza-se como um movimento no sentido da
concretização dos princípios do SUS no dia-a-dia dos serviços. Dessa forma, com a
Política Nacional de humanização (PNH), o Ministério da Saúde propõe estimular esse
movimento, incentivando a valorização de todos os atores e sujeitos que participam na
produção da saúde.
O HumanizaSUS tem o objetivo de efetivar os princípios do Sistema Único de
Saúde no cotidiano das práticas de atenção e de gestão, assim como estimular trocas
solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários para a produção de saúde e a
produção de sujeitos. Queremos um SUS humanizado, comprometido com a defesa da
vida e fortalecido em seu processo de pactuação democrática e coletiva.
Diante da concepção da OMS a humanização do SUS trata-se de:
Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de
saúde: usuários, trabalhadores e gestores; Fomento da autonomia e do
protagonismo desses sujeitos e dos coletivos; Aumento do grau de co-
responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos; Estabelecimento de
vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão;
Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de
saúde; Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a
todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia,
origem, gênero e orientação sexual; Mudança nos modelos de atenção e
gestão em sua indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos
cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde,
valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho; Proposta de
um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais
resolutivo; Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as
condições de trabalho e de atendimento; Compromisso com a articulação dos
processos de formação com os serviços e práticas de saúde; Luta por um SUS
mais humano, porque construído com a participação de todos e
comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para
todos e qualquer um (MS:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?idtxt=28
288)
A Política Nacional de Humanização deve ser implementada enquanto política
que opera de forma transversal em toda rede SUS, devendo a mesma está presente nas
diversas práticas de saúde e esferas do sistema de gestão.
Para que se promova humanização é necessário que o profissional tenha atenção
e vinculo com os usuários, garantindo direitos aos usuários e seus familiares, que
segundo o Ministério da Saúde diante do HumanizaSUS “trata-se, portanto, de olhar
cada sujeito em sua especificidade, sua história de vida, mas também de olhá-lo como
sujeito de um coletivo, sujeito da história de muitas vidas” (MS, 2006 p. 04).
É necessário o compromisso com o sujeito e com o coletivo, o que evidencia o
modelo de clínica ampliada que vai além dos procedimentos da técnica e do
biologicismo, valorizando o ser pessoa enquanto uma dimensão ampliada
biopsicosociocultural e familiar.
Vale ressaltar que a Saúde Coletiva privilegia, nos seus modos de análise,
quatro focos de tomada de decisão: as políticas (formas de distribuição do
poder, eleição de prioridades, perspectivas de inclusão social e visão de
saúde); as práticas (ações institucionais, profissionais e relacionais,
permeabilidade às culturas, produção de conhecimento); as técnicas
(organização e regulação dos recursos e processos produtivos) e os
instrumentos (os meios para a intervenção) (GASTÃO, 2006 p.139)
Associado as políticas, as práticas, as técnicas e os instrumentos, as ações de
saúde coletiva têm como principal eixo norteador as necessidades sociais em saúde, o
que evidencia uma preocupação com saúde do público ou mesmo do usuário que
depende da assistência oferecida pelo SUS.
Para atender as necessidades sociais de saúde com ênfase no SUS deve ser
assegurado a integralidade da atenção, a equidade e a universalidade que independe de
grupos étnicos, classes sociais, gerações, gênero, raça, situação socioeconômica,
populações e segmentos culturalmente diferenciados, propondo-se a qualidade e
humanização do atendimento para que se permita uma atenção integral.
Políticas de saúde privilegia a organização dos serviços e do sistema de saúde,
reconhecendo segundo a Constituição Brasileira de 1988 e de acordo com o Art. 196
que:
A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sócias e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação. (GASTÃO, 2006 p. 220)
A Política Nacional de Humanização (PNH) para o Sistema Único de Saúde
(SUS) tem como objetivo intervir a fim de promover a melhoria dos processos de
trabalho e permitir a qualidade da produção de saúde para todos.
A proposta da Política de Humanização elaborada em 2006:
Não se restringe apenas aos serviços de prestação direta de assistência à
saúde, como hospitais, outras unidades de saúde e o Programa Saúde da
Família (PSF). É também adequado ao âmbito das instâncias gestoras
vinculadas ao SUS estadual e municipal (distritos sanitários, secretarias
municipais e estaduais de saúde), do Ministério da Saúde e, também, das
parcerias entre municípios e cooperações interinstitucionais (entidades
formadoras, conselhos profissionais, etc).(MS, 2006 p. 05)
Diante da PNH é preciso fortalecer, consolidar e expandir ainda mais os grupos
de trabalho de humanização (GTH) no Ministério da Saúde, mas principalmente nos
serviços de saúde. Esses GTH implantariam uma nova forma de trabalho que priorize a
política de humanização, respeitando a dinâmica de cada unidade e permitindo a
otimização dos serviços.
De acordo com o código de ética dos profissionais de enfermagem, resolução
COFEN N. 311/2007, a enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e
qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. Devendo atuar na promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com
os preceitos éticos e legais.
O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde,
das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da
defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambiental, que
garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da
assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas,
participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-
administrativa dos serviços de saúde (COFEN N. 311/2007 p. 04)
Lembrando que o profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os
direitos humanos, em todas as suas dimensões e exerce suas atividades com
competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os
princípios da ética e da bioética, sem discriminação de qualquer natureza. O mesmo
deve colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família, e
coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca do estado
de saúde e do tratamento. Deve o mesmo respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade
do ser humano em todo ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte.
Sendo assim o projeto de intervenção acerca da Política Nacional de
Humanização, visa trabalhar no âmbito do Acolhimento e Pronto Socorro Feminino do
Hospital Regional Tarcisio Maia uma vez que estes foram os locais elencados para o
Estágio Supervisionado I dos alunos envolvidos neste.
Diante do acolhimento por classificação de risco visualizamos a necessidade que
o profissional de saúde compreenda as especificidades da população no que se refere a
está preparado para lidar com as questões dos ciclos vitais particularmente no que
concerne à dimensão subjetiva da pessoa, bem como romper com a fragmentação do
processo de trabalho e interação precária nas equipes multiprofissionais. Assim como as
rotinas peculiares do Pronto Socorro feminino mediante a demanda de usuárias e a
necessidade de acompanhar a história pregressa destas para uma melhor efetivação do
trabalho não só como prática pontual e sim como educação continuada dessas usuárias,
com vistas também para o seu processo de reabilitação independente de permanecerem
no âmbito hospitalar ou retornarem ao seu lar.
Quando falamos em humanizar ainda passamos por problemas no que diz
respeito ao sistema de se fazer saúde em algumas instituições e as mentes de alguns
profissionais. Porém apesar de ser tratar de algo relativamente novo isto esta já foi
pensado em épocas passadas. A grande mestra se foi, mas em nossas mentes seus
ensinamentos permanecem envoltos no mais perene e significativo raio de luz, suas
ideias são grandes bússolas por onde seguimos em frente numa desafiadora viagem
pelos mares da medicina, com o propósito inabalável de descobrirmos o mais
rapidamente possível e da maneira mais eficaz, o conhecimento e as explicações para
determinadas patologias que ainda hoje nos desafiam, nos intrigam, nos instigam a
adentrar mesmo que a deriva em muitos casos em direções estranhas e assustadoras no
campo da pesquisa.
O que Nightingale prenunciava há muitos anos atrás a respeito da humanização
da saúde é objeto de acaloradas discussões, debates intensos e bastante proveitosos, no
entanto, não é possível falarmos em humanização sem considerar o cenário no qual ele
vem ganhando destaque crescente em Programas no campo da saúde pública.
Essa concentração por temas indica um caminho pelo qual o modismo ganha
proporções assustadoras, o afastamento das reais ações do serviço de cobertura e
assistência ao paciente se dissolve em meio a um enorme mau entendimento daquilo do
que venha a ser as políticas de socialização dos serviços de saúde pública; poderíamos
chamar este estado da arte da saúde de conceito-sintoma (FIOCRUZ, v.1, n6 p. 4-7,
2005).
Chamar de conceito-sintoma essa noção que paralisa e reproduz um sentido já
construído, significa que a humanização possui estabilizados e construídos muitos de
seus sentidos, repousados num movimento de mudanças de práticas de saúde do qual
advém.
Coincidindo com o surgimento do SUS nos anos 1970 e 1980 as práticas de
saúde foram postas em pauta pelo movimento feminista na década de 1960, fato este
responsável pelo debate em torno da saúde da mulher (CARNOT, 2005, COSTA, 2004,
VIEIRA, 2002, ALMEIDA, 1984). Do início dos anos 1960 até o final da década de
1980, foi possível perceber a evolução do movimento em busca das mudanças nas
práticas de saúde. Chegando ao ano 2000 encontraram o que poderíamos chamar de
reflexos ou refrações paradoxais de formas instituídas, veios que sangravam e sujavam
as imagens vazias, disformes, slogans corroídos pelas incoerências de um discurso
controverso, e alimentado por mentiras bem articuladas e repletas de armadilhas de
natureza destrutiva a força instituinte se desfez.
A humanização assim deve-se apresentar-se como um conceito-sintoma
presente nas práticas de atenção segmentadas por áreas, saúde da mulher, da criança, do
idoso; por níveis de assistência hospitalar, procedimento o qual facilita o exercício de
profissionais (assistente social, psicólogo) indispensáveis à boa harmonia e convivência
com o tratamento dos pacientes (CANGUILHEM, 1978).
Perceber no conceito de humanização o caráter sintomático que se impõe, é
reconhecer o que paralisa, mas também perceber algo presente na dinâmica do processo
que se pretende como índice de movimentos os quais não se esgotam na análise do
conceito-sintoma. Este entendimento permite-nos retomar o processo pelo qual a crítica
se constrói ao redor das práticas de saúde. O “bom humano”, figura esta responsável
pela regulação das experiências concretas (COSTA, 2004).
Assim sendo, fica claro a necessidade de se recolocar o problema da
humanização do pronto do Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia no cerne
das observações humanistas da saúde, uma vez que o mesmo encontra-se
profundamente sucateado, suas instalações inspiram desconfiança, sua equipe de
profissionais não está devidamente treinada, a desumanidade do corpo Médico é
alarmante; há superlotação, insensibilidades, arrogância, descaso, negligência são vistos
como mantras dentro da instituição, diante deste quadro desolador faz-se necessário
abrir-mos um debate sério e demorado a respeito dos reais e deploráveis serviços
oferecidos (CARNOT, 2005) defende a necessidade urgente de se capacitar os membros
de uma unidade de saúde com a devida qualidade, dotá-los com um senso humanidade
intenso, com uma percepção da plana harmonia física e humana, assim como da efetiva
e dinâmica de funcionamento das instalações estruturais.
Este debate nos fará compreender melhor o que existe por traz daqueles que
dirigem um centro médico, assim como daqueles que o compõem e deveriam mantê-lo
funcionando adequadamente, bem como obriga-nos a expandir os limites definidores do
conceito, o qual tem seu sentido resistido controvertidamente em detrimento de seu
sentido instituído. Desta forma, com essa idealização do humano se espalhando pelo
imaginário social, o desafio que se nos mostra é o de redefinir o conceito de
humanização tendo como princípio a interface – Comic, Saúde, Educ, v.9, n.17, 289 –
406, mar/ago 2005.
VARELA (2005) enceta uma crítica a este homem o qual se pretende figura-
ideal desencarnada cujo sobrevôo regulador, longe de dispensar toda e qualquer
orientação, pôe em questão todas as práticas responsáveis por normalizar o que causa
um contraste no que se reconhece por “normatividade” do vivo como aptidão menos de
seguir do que criar normas.
A humanização neste sentido, não pode e não deve ser pensada a partir de uma
concepção estatística ou de distribuição em torno da população de um ponto de vista se
entende por normal (entenda-se moda).
Pretende-se com isso, defender o entendimento de que o humano não pode ser
buscado ali onde se encontra a maior incidência dos casos ou onde a curva alcança o seu
auge; o homem real ou o homem – figura – ideal, metro – padrão que não se assemelha
com nenhuma existência concreta.
Compreender a dinâmica da existência concreta é um fator relevante para se
considerar o humano em sua diversidade normativa, as mudanças dão novas
possibilidades de se experienciar novos movimentos da coletividade. Esta
desidealização do homem consoante as palavras de (BENEVIDES & PASSOS, 2005)
dá como direção o necessário reposicionamento dos sujeitos implicados nas práticas de
saúde. Desta maneira, redifine-se o conceito toma-se a humanização como uma das
várias estratégias disponíveis para se interferir nestas práticas, além de se levar em
consideração os sujeitos sociais imbricados em toda a micro e macroestrutura humana
que esses atores empreendem por intermédio do engajamento nas práticas de saúde.
Quando esses atores se mobilizam, são capazes de, coletivamente, redefinir as
realidades transformando-as a si próprias neste idêntico processo. Percebe-se então,
tratar-se de investir por meio de uma concepção de humano; noutras formas de
interação entre os sujeitos constituintes destes sistemas de saúde, usufruem se
transformando os atores e fomentando uma atitude protagonista (ALMEIDA, 1984).
Ganharemos todos se uma redefinição do conceito de humanização promover a
amplitude devida, dar sustentação e segurança ao entendimento do que esta representa
para a saúde, se seus métodos e funcionamentos forem explicados. Afinal de contas de
nos servirá este esforço conceitual se isso não causar uma nova reformulação nas
práticas concretas dos serviços de saúde, na melhoria da qualidade de vida dos usuários
e na melhoria das condições de trabalho, remuneração, aparelhamento, na capacitação
dos profissionais, na higienização dos ambientes, na desburocratização das ações
administrativas dentre outros aspectos que não cabem dentro deste roteiro e não termos
espaços o suficiente para detalharmos devidamente, o que ficará como uma aresta a ser
observada em outro momento.
3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO E DETALHAMENTO DAS AÇÕES
REALIZADAS:
3.1 sistematização das ações em enfermagem
Devemos entender que o processo de exercício da enfermagem pauta-se numa
abordagem a qual busca a resolução de problemas com o intuito de atender às
necessidades de cuidado de saúde de uma pessoa, nesse trabalho de intervenção se dará
importância ao repouso de mulheres no Pronto Socorro do Hospital Regional Tarcísio
de Vasconcelos Maia.
Sendo uma atividade intelectual, deliberada, a enfermagem aborda
sistematicamente toda a situação na qual se encontra o paciente para diante dos dados
fornecidos tanto pela observação quanto pelos dados recolhidos na entrevista com o
paciente traçar os caminhos que levarão a sua cura (BRUNNER, 2002).
Avaliar a qualidade dos cuidados profissionais oferecidos na pessoa do
enfermeiro o qual deve garantir a prestação de contas e a responsabilidades para com os
mesmo cliente/paciente. Observar se as dinâmicas das ações são sistematizadas e inter –
relacionadas, além de perceber se está havendo um esforço de qualidade no se pode
chamar relação interpessoal entre enfermeiro e paciente.
É sabido que a enfermagem no em sua forma mais conhecida consiste em cinco
fases bem distintas e que se interrelacionam: levantamento de dados, diagnóstico,
planejamento, implementação e avaliação.
4. ETAPAS NECESSÁRIAS AO FUNCIONAMENTO DA ENFERMAGEM
As etapas serão trabalhadas dinamicamente para que se tenha uma visão
panorâmica do seu funcionamento, das suas interrelações, do acomodamento de uma em
outra, ou seja, serão expostas as cinco fases necessárias e indispensáveis ao bom e
correto exercício da enfermagem, consoante as orientações florencianas.
4.1 histórico e levantamento de dados em enfermagem
Coleta sistematizada de dados para determinar o estado de saúde do paciente e
identificar qualquer problema de real ou potencial. Com esse comportamento pretende-
se identificar os dados objetivos (aqueles fornecidos pelo paciente verbalmente) e
subjetivos (aqueles que são observados a partir do comportamento verbal, psico – social
e físico).
4.2 construindo e detalhando as ações a serem realizadas num projeto de
intervenção.
1ª Fase: O registro de informações que venham facilitar a identificação do
paciente.
2ª Fase: O enfermeiro deve buscar informações sobre a doença e o seu
tratamento para dinamizar as ações a serem realizadas no atendimento. O enfermeiro ou
a enfermeira se situará a respeito do quadro patológico apresentado pelo paciente,
procurará os fatores ambientais, sociais, características pessoais, comportamentos e
hábitos responsáveis pela debilitação do estado de saúde do paciente.
3ª Fase: O enfermeiro responsável levantará dados sobre os hábitos diários do
paciente dentro dos níveis biológico, psicossocial, do modelo de horta e de orem, que
futuramente possam influenciar na sua assistência, necessitando de determinadas
intervenções da enfermeira no período de internação ou após o mesmo.
4ª Fase: A observação de sinais vitais, coerência na fala, organização do
material cognitivo, perímetros, estatura e peso, além de dados coletados por meio de
inspeção, paupação, percussão e ausculta, a fim de reconhecer sinais positivos
(normais), sinais negativos (anormais) nos mais diversos sistemas biológicos do
paciente.
5ª Fase: A psicossocialidade do paciente também é observada, o que diz
respeito interação do paciente com o meio circundante; essas informações ajudarão o
enfermeiro na resolução de possíveis conflitos, o apoio espiritual se faz necessário para
o conforto mental, se alguma mudança for percebida no autocuidado do paciente a
enfermeira deve estar atenta e saber como agir diante desta instabilidade, as mudanças
de humor bruscas deverão ser observadas para se conhecer bem a origem e a
envergadura da patologia.
4. IMPLEMENTAÇÃO DA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO REALIZADA NO
HOSPITAL REGIONAL TARCÍSIO DE VASCONCELOS MAIA:
A princípio traçamos enquanto proposta para o nosso projeto de intervenção
realizar a distribuição de uma cartilha que forneça orientações ao usuário SUS acerca do
que lhe é direito na hora de procurar o atendimento de saúde, que seria realizada na
praça que fica em frente ao HRTVM, onde ficaríamos em uma tenda e realizaríamos a
distribuição e orientações do conteúdo da cartilha aos usuários e também aos
profissionais de saúde do setor de Acolhimento e Pronto Socorro Feminino do Hospital
Regional Tarcisio Maia.
Para este momento de intervenção também seria oferecido um lanche saudável
enquanto elemento atrativo para esse momento informativo que propõe defender os
interesses do usuário SUS, bem como contribuir na melhoria da qualidade da assistência
através do modelo de clínica ampliada, da humanização e dos princípios que norteiam o
SUS acerca da integralidade, equidade e universalidade da assistência.
Ocorre que reavaliamos o conteúdo da nossa proposta de intervenção que passou
por algumas modificações, uma vez que é necessário inicialmente trabalhar o
profissional de saúde que se engaja na assistência do HRTVM, independentemente do
setor mediante o que preconiza na Política Nacional de Humanização e o que o
Ministério da Saúde institui como direitos do usuário SUS. E só assim posteriormente
poder discutir este material com o usuário que recebe a assistência, pois a mesma deve
vim ao conhecimento de todos. No que se refere ao lanche saudável o mesmo ficou
inviável, pois a principio nosso público era além dos profissionais do acolhimento e do
pronto socorro, também seria o usuário, onde neste ultimo caso teríamos um público
rotativo, o que dificultaria traçarmos uma quantidade de alimentação ideal a essa livre
demanda.
Dessa forma, para realizarmos a implementação da nossa proposta de
intervenção no dia 16 de Junho de 2010 às 16:00hs na sala de reuniões do Hospital
Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia (HRTVM) convidamos um dia antes os
profissionais de saúde de todos os setores – acolhimento, pronto socorro, clínica
médica, clínica cirúrgica e UTI para uma reunião onde discutiríamos acerca da
humanização. Também convidamos a equipe profissional minutos antes da palestra
através do auto-falante do hospital.
Para a realização da palestra elaboramos uma cartilha que ressalva acerca da
Política Nacional de Humanização do SUS e Carta dos Direitos do Usuário, material
este retirado do site do Ministério da Saúde (ANEXO A – CARTILHA DO PROJETO
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DO SUS).
Para estar neste momento convidamos o prof. Elan para falar sobre
humanização, relações humanas e trabalho com a equipe multiprofissional do HRTM.
Para otimizar este momento também montamos duas sextas com pequenas
lembrancinhas. Nelas utilizamos bombons envolvidos no filó e fita para deixá-los mais
organizados e nelas anexamos uma mensagem que dizia: Nas ações da humanização,
procuramos resgatar o respeito à vida humana, a nossa e a do paciente (Tânia Baraúna).
(ANEXO B – BOMBONS DISTRIBUÍDOS).
Esta mensagem faz o nosso público alvo refletir acerca do seu processo
assistencial, compreendendo que o ser humano é um todo integral e que necessita ser
reconhecido enquanto dimensão subjetiva e enquanto elemento ativo que pode intervir e
não que está ali na condição essencial de paciente. E que o profissional deve sim
respeitar o paciente, que em outros termos é o cliente ou mesmo o usuário que está ali
buscando um serviço de saúde que lhe ofereça resolutividade e principalmente lhe
respeite enquanto dimensão humana.
Inicialmente distribuímos as cartilhas, nos apresentamos enquanto acadêmicos
do 7° período da graduação de enfermagem da UnP e informamos que havia convidado
o prof. Elan para está naquele momento abordando o assunto humanização, relações
humanas e trabalho.
O mesmo por sua vez começou com a apresentação de um filme, onde mostrava
uma situação que uma jovem passava com o seu carro sem funcionar num lugar deserto
e veio um homem mal vestido e negro, tentando arrancá-la do carro, porém ele não
falava então ele apenas puxava a moça, ela gritava em desespero imaginando que esse
sujeito fosse fazer algum mal a ela, no entanto quando ele conseguiu tira-la do carro
imediatamente um trem passou e destruiu o carro dela.
O filme nos fez perceber a idéia inicial que criamos das pessoas, os preconceitos,
julgamentos e estigmas que muitas vezes fazemos quando nos deparamos com algo
desconhecido, o palestrante fez uma analogia com o processo de humanização, onde
muitas vezes deixamos de ser humanos com as pessoas e principalmente com os
pacientes, pois muitas vezes criamos estigmas e não compreendemos a dor do outro que
não conhecemos bem e nem fazemos o mínimo esforço para reverter isso.
Assim o palestrante relatou sua experiência de vida ao ter passado 68 dias no
HRTVM, após ser baleado. Na fala do professor Elan, foram enfatizados alguns
procedimentos que o mesmo tinha se submetido no HRTVM, relatou do descaso que é o
sistema de saúde, mostrou situações típicas do cotidiano, como um simples
procedimento de banho no leito ressaltando o quanto é constrangedor para um homem
ficar despido diante de enfermeiras jamais vistas antes. Situações como troca de
curativos e administração de medicamentos foram lembradas a todo instante como
procedimentos dolorosos e sem a mínima compreensão da equipe, muitas vezes
mecânico, além de não explicarem para ele o que iria ser feito e qual o seu efeito.
A partir do relato do professor baseado numa vivencia real, o mesmo trouxe a
difícil tarefa de humanizar um ambiente onde o fluxo de usuários é tão intenso, mas
ressalvou a importância de ser trabalhar com o gosta e como gosta para assim ter um
resultado mais satisfatório, não para o usuário, mas para os trabalhadores e a instituição
como um todo.
A palestra foi finalizada com um vídeo, mostrando trechos do filme de Patch
Adams, que trazem situações comuns do dia dia e como saber perceber o individuo de
acordo com a sua necessidade peculiar, aprendendo a olhar o usuário de mais
qualificada (ANEXO C – FOTOS DA APRESENTAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO
DA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO).
Assim, para este momento tivemos um público de 27 profissionais da saúde,
dentre eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, bem como os técnicos
farmacêuticos e nós acadêmicos de enfermagem da instituição UnP - Universidade
Potiguar (ANEXO D – FREQUÊNCIA DA PALESTRA: HUMANIZAÇÃO E CARTA
DOS DIREITOS DO USUÁRIO REALIZADA NO HRTM NO DIA 16/06/2010).
A metodologia traçada nessa intervenção foi importante e satisfatória, uma vez
que percebemos que prendeu a atenção dos ouvintes, através da interação de uma
palestra de caráter dinâmico, ressaltando através de vídeos, áudio, imagens e cartilhas o
tema central do projeto que é a humanização e a carta dos direitos do usuário do Sistema
Único de saúde (SUS). Convêm perceber que houve a participação e interação dos
ouvintes com o palestrante.
Sendo assim ressaltamos a significância de se realizar o processo de
aprendizagem de forma continua e processual, pois permite agregar novos saberes.
É valido ressaltar a importância da parceria entre universidade e serviços de
saúde, com o objetivo de permitir a troca de experiências e aprendizagens. Nessa
perspectiva trazemos a tona o processo de humanização como um canal de comunicação
entre usuários, profissionais de saúde, no qual também se faz necessário trazer a
comunidade acadêmica como participante efetiva desse processo, permitindo o
estabelecimento de vínculos solidários e a participação coletiva no processo de gestão e
realização assistencial, visando com isso à melhoria das condições de trabalho e do
atendimento aos usuários SUS.
Salientamos a contribuição ímpar que tal trabalho pode trazer para os
acadêmicos em seu processo de formação, uma vez que trabalhada essa temática de
humanização na academia poderá formar profissionais com um olhar mais humanizado
acerca do sistema de saúde e usuários.
É importante perceber que a observação da realidade permite vivenciar a rotina
diária do setor, consequentemente, a sua funcionalidade. Com isso, é possível traçar
estratégias que venham a proporcionar uma intervenção mediante a realidade percebida.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este relatório de implementação de uma intervenção parece-nos como uma
grande representação da relação entre teoria e prática que tanto nos importa. Conhecer a
realidade é um passo inicial e decisivo para intervir nesta realidade. A proposta de
intervenção foi importante do ponto de vista do aprendizado entre profissional e
acadêmicos. Parece-nos, sem irmos muito mais além em nossas considerações, que a
enfermagem ganha sempre novas dimensões e que nossas vivências acadêmica e
profissional podem, sempre que relacionarmos teoria e prática, dar saltos bem mais
altos, rumo a um processo fundamental de transformação: a transformação de cada um
de nós, pois se em cada um houver uma semente de mudanças, a realidade de nossa
saúde pública poderá mudar, tendo a perspectiva de seguir melhorando.
Por fim, gostaríamos de considerar o valor da prática da intervenção, uma vez
que esta é um instrumento de estímulo ao conhecimento de nossa prática profissional,
tendo em vista que oferece a oportunidade de conciliar teoria e prática de forma
significativa.
Para realizar práticas de intervenção é necessário a principio conhecer o
serviço e sua funcionalidade através da captação da realidade, pois só se conseguirá
traçar estratégias e implementar algo pela equipe profissional e o serviço se tivermos o
conhecimento das necessidades e problemas vigentes em cada setor.
Este ato deve ser realizado de forma contínua e com apoio de todos que
compõe a equipe multiprofissional, pois só haverá de fato intervenção se os próprios
envolvidos tiverem consciência de que a mesma é necessária.
Vale ressaltar que ficamos satisfeitos com a presença de todos os participantes
na sala de reunião da instituição, pois segundo informações colhidas com a equipe de
enfermagem, os profissionais são resistentes para frequentar atividades como esta.
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