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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUIVOLOGIA
VINÍCIUS AGUIAR DE SOUZA
A FORMAÇÃO DO ARQUIVISTA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE E O MERCADO DE TRABALHO
NITERÓI 2016
VINÍCIUS AGUIAR DE SOUZA
A FORMAÇÃO DO ARQUIVISTA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE E O MERCADO DE TRABALHO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Fluminense, como requisito para obtenção do Grau de Bacharel. Área de Concentração: Arquivologia Orientadora: Profª. Clarissa Moreira dos Santos Schmidt
NITERÓI
2016
S719 Souza, Vinícius Aguiar de.
A formação do arquivista pela Universidade Federal
Fluminense e o mercado de trabalho / Vinícius Aguiar de
Souza ; orientador: Clarissa Moreira dos Santos Schmidt. –-
Niterói, 2016.
52 f. : il.
Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em
Arquivologia) – Universidade Federal Fluminense. Departamento
de Ciência da Informação, Niterói, 2016.
Bibliografia: f. 48-52.
1.ARQUIVOLOGIA. 2.FORMAÇÃO DE ARQUIVISTA. 3.MERCADO DE
TRABALHO. I.Schmidt, Clarissa Moreira dos Santos,orientador.
II.Universidade Federal Fluminense. Departamento de Ciência
da Informação, Instituição responsável. III.Título.
CDD 020.92
VINÍCIUS AGUIAR DE SOUZA
A FORMAÇÃO DO ARQUIVISTA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE E O MERCADO DE TRABALHO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Fluminense, como requisito para obtenção do Grau de Bacharel. Área de Concentração: Arquivologia
Aprovado em: __________________________
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________ Profª. Clarissa Moreira dos Santos Schmidt (Orientador) – UFF
_________________________________________________________ Professora Priscila Freitas de Carvalho - UFF
_________________________________________________________ Professora Ana Célia Rodrigues - UFF
NITERÓI
2016
Dedico esta dissertação aos meus
avós, Julio Francisco de Aguiar e Zenilda
da Silva Aguiar, por serem os meus
alicerces. Sem eles este sonho não
poderia ter sido completado.
AGRADECIMENTOS
Eu agradeço a Deus por ter me possibilitado à finalização desta caminhada.
Aos meus pais: Edson José de Souza e Vania da Silva Aguiar, e irmã:
Vanessa Aguiar de Souza pelo amor, confiança e apoio a mim dados para os
caminhos que escolhi a trilhar na minha vida.
Aos familiares que sempre tiveram comigo nos momentos mais importantes
da minha vida: minha prima, Ana Cristina Ferreira de Souza; meu primo, Ulisses
José de Souza Junior; e especialmente a minha madrinha, Cristina da Silva Aguiar
de Oliveira, minha segunda mãe.
Ao corpo integrante da Coordenação, e amigos eternos, do extinto Pré-
Universitário Popular Curso Millennium, especialmente a André Luiz Leite Chagas
(In Memorian),por ter sido os motivadores para a minha entrada na vida acadêmica;
e aos amigos, Professores e alunos, que fiz consequentemente.
À minha orientadora: Clarissa Moreira dos Santos Schmidt por ter acreditado
no meu trabalho e empenho; e aos membros da Banca: Priscila de Freitas Carvalho
e Ana Célia Rodrigues.
Aos amigos que me acompanham na minha vida e sempre acreditaram no
meu potencial para conquistar os meus objetivos: Yara Silva, Bruna Ferreira,
Leandra Damasco, Leila Nascimento, Celia Claro da Cunha, Caroline Bastos, Ana
Carolina Costa Pinheiro, Karen Cristina Dornelles Bittencourt, Karine Beatriz
Dornelles Bittencourt, Josiane Santiago, Karla Luciano de Souza, Amanda Monteiro,
Romulo Costa, Aparecida Gomes, Thais Viana, Cassia Farelli Passos, Marcia
Falcão, etc.
Aos amigos que fui presenteado pela UFF nesses anos de graduação:
Jéssika da Silva Santos, Raphael Luiz Pret Coelho, Yasmim Pires, Priscylla Araújo,
Maura Renata Gerk, Bárbara Assis, Cleide Abib, etc., por serem verdadeiros
companheiros desta trajetória e para toda a vida.
E aos funcionários da Biblioteca do Instituto de Física (BIF), especialmente a
minha amiga de longa jornada desde a escola: Karen Guimarães Cardoso, pela
amizade e ajudas prestadas do dia a dia.
De coração, obrigado a todos!!
“Like a true nature's child
We were born
Born to be wild
We can climb so high
I never wanna die
Born to be wild
Born to be wild”
Steppenwolf
RESUMO
Este trabalho objetivou em estudar e analisar as mudanças curriculares do curso de
Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) para a formação do
profissional arquivista no contexto da demanda do mercado de trabalho. Tendo em
vista, o histórico do surgimento do curso e suas mudanças curriculares, percebe-se
que o preparo do profissional em sua carreira depende da universidade em oferecer
o conhecimento técnico necessário contemplado nas disciplinas do curso. Assim
sendo, observou-se esta relevância em análises das duas últimas mudanças
curriculares e nas experiências do graduando.
Palavras-chave: Arquivologia. Mercado de trabalho. Formação do arquivista.
ABSTRACT This work aimed at studying and analyzing the curricular changes Archivology course
at the Federal Fluminense University (UFF) for the training of professional archivist in
the context of labor market demand. Given the history of the emergence of the
course and its curriculum changes, it is clear that the preparation of the professional
in your career depends on the university to provide the necessary technical
knowledge covered in the course subjects. Therefore, there was this relevance
analysis of the last two curricular changes and the undergraduate experiences.
Keywords: Archivology. Labor market. Training archivist.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Disciplinas referentes ao currículo de arquivologia do ano de 1979
17
Quadro 2 Abertura de vagas para concurso para arquivistas entre os anos de 2010 a 2015
28
Quadro 3 Abertura de vaga para professor na Universidade Federal Fluminense - 2012
29
Quadro 4 Abertura de vaga para professor na Universidade Federal Fluminense – 2016
30
Quadro 5 Versão curricular do curso de arquivologia pela Universidade Federal Fluminense – 2002
33
Quadro 6 Versão curricular do curso de arquivologia pela Universidade Federal Fluminense – 2003 (vigente)
38
Quadro 7 Disciplinas do currículo de arquivologia retiradas e aglutinadas 47
Quadro 8 Disciplinas do curso de biblioteconomia integradas no currículo de arquivologia
48
LISTA DE SIGLAS
AAERJ Associação dos Arquivistas do Estado do Rio de Janeiro
CAPES Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior
CEP Centro de Ensino e Pesquisa
CONARQ Conselho Nacional de Arquivos
DOU Diário Oficial da União
GDO Departamento de Documentação
IACS Instituto de Arte e Comunicação Social
LAI Lei de Acesso à Informação
PP Projeto Pedagógico
PPP Projeto Político Pedagógico
MEC Ministério da Educação
UNIRIO Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
UFSM Universidade Federal de Santa Maria
UFF Universidade Federal Fluminense
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 12
1.1 OBJETIVO GERAL 14
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 14
1.3 METODOLOGIA 14
1.4 JUSTIFICATIVA 15
2 O CURSO DE ARQUIVOLOGIA NA UFF 16
2.1 PROFISSIONAL ARQUIVISTA 19
3 O ARQUIVISTA E O MERCADO DE TRABALHO 23
3.1 TIPOS DE MERCADO 24
3.2 SETOR PÚBLICO E O MERCADO PRIVADO 26
4 ANÁLISE COMPARATIVA DOS DOIS ÚLTIMOS CURRÍCULOS 32
4.1 ANÁLISE EMPÍRICA DO GRADUANDO 45
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 47
REFERÊNCIAS 48
12
1 INTRODUÇÃO
Quando falamos sobre qual será a nossa futura profissão abrimos a
mente para a multidiversidade de opções e fazemos a nossa seleção de acordo com
as identificações observadas e as características mais atrativas. Em torno da
realidade contemporânea, as profissões mais ascendentes demonstraram certo
sufocamento devido ao excesso de profissionais em relação às necessidades de
mercado que gerou um aumento de competitividade e exigência de qualificações
entre elas. O mercado de trabalho vem sendo transmutado em seu perfil desde os
anos 1980 até a atual realidade, exigindo um perfil profissional que antes não era
apreciado. Este perfil denota de capacidades versáteis com conhecimentos amplos;
maior qualidade, eficácia em sua dinâmica de trabalho; rápida adaptação em novos
sistemas e normas; e pronto atendimento em relação à evolução tecnológica com as
atualizações em suas ferramentas de trabalho.
A profissão de arquivista no Brasil vem ganhando relevante espaço nos
últimos anos, pois este profissional detém conhecimento e técnicas, através de suas
atribuições e competências, capazes de oferecer diretrizes e soluções para o
aumento do fluxo documental de meados do século XX. Fluxo este qual configurou
para o mundo dos arquivos uma ampliação agregando novos usos ao documento de
arquivo e proporcionando uma dinâmica dimensão às atividades do profissional,
como por exemplo, o serviço social prestado ao apontar para o cidadão o seu direito
de livre acesso a qualquer documentação referente às suas necessidades culturais,
jurídicas, familiares, financeiras, religiosas, etc., contribuindo assim, ainda que de
maneira tardia, para a criação e sanção da Lei de Acesso à Informação (Brasil,
2011).
Por conseguinte, o tradicional arquivista precisou atentar-se às últimas
inovações e se tratando do âmbito contemporâneo, o documento com prova legal de
uma atividade tornou-se objeto de importância adicionado aos objetivos da LAI.
Eminência esta a qual promoveu o surgimento do curso de Arquivologia em mais
universidades brasileiras e o aumento dos egressos em Arquivologia em
observância nos últimos anos é interessante citar que o retrato do profissional
arquivista tornou-se figura importante não só sobre as suas aptidões adquiridas no
processo de aprendizado nas universidades públicas do país, mas também na sua
13
dinamização em atribuir conhecimentos atualizados para atender a demanda do
fluxo documental atual.
Ao falarmos da formação profissional através de método acadêmico
reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), podemos citar o curso de
Arquivologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) como um dos cursos da
Ciência da Informação, pertencente às Ciências Sociais Aplicadas I (portal da
CAPES), que apresentou um relevante crescimento desde a data de criação em
1978. Localizado no Instituto de Artes e Comunicação Social (IACS), mediante a
nomeação do Profº Geraldo Sebastião Tavares, então reitor, sob a Portaria n.º 139,
em 1º de setembro de 1976, como anteprojeto a ser analisado pelo Conselho
Universitário; em 28 de junho foi oficializada a criação através da Resolução n.º
73/78 estabelecendo o curso de Arquivologia como mais um dos integrantes cursos
de graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Desde a sua data de criação, 38 anos se passaram e o curso evoluiu em
metodologias de ensino, alterou por vezes conteúdo bibliográfico, sofreu mudanças
no currículo disciplinar, foi amparado pelo Projeto de Político Pedagógico (PPP) em
2002 e agregou profissionais de outras áreas contribuindo para um considerável
crescimento do curso. No entanto, ao falar sobre as mudanças de currículo durante
este período, o curso de Arquivologia sofreu alterações no seu quadro disciplinar ao
ter disciplinas extraídas por demostrarem não mais satisfatórias em análise pelo
corpo docente, e foram incluídas disciplinas de correntes semelhantes com as
características do curso de outras áreas para suprir o espaço vago demonstrado
desde então. O ponto crítico que reparamos da alteração do currículo de2002
referente ao atual, 2003 (entrando em vigência em 2007), foi a observância em
relação às práticas de ensino ao corpo discente dando destaque maior para as
disciplinas do curso de Biblioteconomia inseridas no currículo vigente pela tentativa
de integralizar o conteúdo programático dos dois cursos, por se tratarem, segundo
os elaboradores da nova proposta curricular, de áreas semelhantes em suas
ferramentas de trabalho e domínio de conhecimento, causando assim a contagem
de carga horária menor das disciplinas de Arquivologia. Entendemos que isso
compromete os alunos quanto à aquisição de maior conhecimento e práticas
técnicas fundamentais para o aperfeiçoamento do futuro profissional.
14
O presente Trabalho de Conclusão de Curso propõe a fazer uma breve
análise das duas últimas mudanças curriculares do curso de Arquivologia da
Universidade Federal Fluminense (UFF), referindo as dos anos de 2002 e a última,
2003, as quais apresentam alterações de disciplinas que podem comprometer a
base de conhecimento e técnica do futuro profissional arquivista, em reflexo da
exigência do mercado contemporâneo de trabalho, o que também será aqui
discutido.
1.1 OBJETIVO GERAL
Analisar as duas últimas grades curriculares, o currículo de 2002 e o de 2003,
do curso de graduação em Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF),
com vistas a refletir sobre sua efetividade na formação do profissional arquivista em
relação ao mercado de trabalho.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a trajetória do curso de graduação em Arquivologia da Universidade
Federal Fluminense;
Apontar mudanças curriculares;
Discutir a cerca do profissional arquivista;
Apresentar demandas do mercado de trabalho para o arquivista;
Analisar os currículos do curso de Arquivologia do ano de 2002 e do ano de 2003;
Refletir quanto às ementas das disciplinas do curso graduação em Arquivologia
dos últimos dois currículos.
1.3 METODOLOGIA
Esta pesquisa quantitativa consiste em um levantamento bibliográfico a
respeito do histórico do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense
(UFF), sobre o profissional arquivista e o mercado de trabalho; seguido de uma
análise para constatar possíveis diferenças devido às mudanças curriculares que
15
poderão comprometer o futuro do profissional arquivista no desempenho de suas
funções e de uma análise expositiva descrevendo a experiência empírica do
graduando de Arquivologia no seu processo de aprendizagem. Os dados serão
coletados e apresentados através da comparação entre os currículos do curso dos
anos de 2002 e 2003, a respeito das disciplinas atuantes e a equiparação das que
permaneceram.
1.4 JUSTIFICATIVA
De fato, podemos afirmar que o alicerce do bom desempenho e empenho do
futuro profissional arquivista está na sua formação acadêmica de qualidade. O fruto
do conhecimento e técnica do profissional arquivista formado pela UFF provém dos
temas fundamentais da Arquivologia contidos nas disciplinas inseridas na grade
curricular disposta pela universidade. Neste caso, é preciso ser feito um estudo
sobre as últimas recorrências curriculares para estimar o processo de aprendizagem
do corpo discente para que o desempenho do profissional formado não seja
comprometido aos olhos do mercado contemporâneo. A retirada, inserção e
aglutinação das disciplinas dos dois últimos currículos serão objetos de análise
tendo em vista a possível redução do conteúdo teórico relevante ao enriquecimento
de conhecimento da área para o graduando nos últimos 15 anos. A análise apurada
da mudança curricular entre 2002 e 2003 é fundamental, devido às inserções de
disciplinas obrigatórias de outras áreas de conhecimento ocupando o espaço
pertencente ao universo arquivístico.
16
2 O CURSO DE ARQUIVOLOGIA DA UFF
A Universidade Federal Fluminense (UFF) localiza-se na cidade de Niterói
(RJ) e é formada por unidades universitárias (contando com os Campi do
Valonguinho, do Gragoatá e da Praia Vermelha em bairros próximos ao centro da
cidade); departamentos, dentre outras repartições. Foi criado no ano de 1978 o
curso de graduação em Arquivologia, localizado no Instituto de Arte e Comunicação
Social (IACS) em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.
Em 1985 iniciou-se a tramitação do processo de reconhecimento do curso de arquivologia da UFF, aprovado pelo MEC em 1986 (MEC. Portaria 1/1986, Diário Oficial publicada no DOU, 3 jan. 1986. Sessão I, p. 66) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 416).
Seu início de funcionamento foi na data de 22 de março de 1979 e no ano de
1982 constituiu a sua primeira turma de arquivistas formados.
O curso de arquivologia da UFF tem duração de quatro anos, oferecendo 80 vagas anuais e funcionando em dois turnos – manhã e noite. Seu objetivo é principal é “formar profissionais qualificados, capazes de aplicar os conhecimentos arquivísticos e as novas tecnologias existentes, viabilizando as atividades administrativas, com vistas à preservação da memória institucional” (UFF/GCI. Projeto Pedagógico, 2007). Ele titula arquivistas (conforme a Lei 546, 08 de jul. 1978), que deverão atuar no mercado de trabalho formado por “instituições publicas e privadas, centros de documentação e informação, universidades, centros de documentação e informação, universidades, centros de pesquisas, cinematecas, museus, bancos de dados e serviços de consultoria arquivística” (www. Arquivologia) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p.413)
Em retrato da criação do curso de Arquivologia é importante dizer que
A UFF se mobilizada por meio do Departamento de Documentação (GDO) para a criação do curso de arquivologia. Por iniciativa de Geraldo Sebastião Tavares Cardoso, reitor da universidade, em 1976 foi instituída uma comissão de professores para estudar a viabilidade da criação do curso de arquivologia e elaborar o projeto de sua implantação (UFF/Reitoria, Portaria 139, 01 set. 1976, publicada em BS/UFF 163, 02 set. 1976) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p.414).
A grade curricular desta época estava dividida em ciclos: básico e profissional,
além das disciplinas optativas:
17
QUADRO 1 – DISCIPLINAS REFERENTES AO CURRÍCULO DE ARQUIVOLOGIA
DO ANO DE 1979
Ciclo básico: introdução a arquivologia, introdução ao estudo do direito, introdução ao
estudo da história, noções de contabilidade, estatística, introdução à documentação,
introdução à administração, introdução à comunicação, organização e métodos, introdução
ao computador, introdução à classificação, língua portuguesa, língua inglesa.
Ciclo profissional: arquivos correntes e intermediários, arquivos permanentes, arquivos
especiais, microfilmagem aplicada aos arquivos, recursos humanos e materiais, arquivos
médicos, arquivos de estabelecimentos escolares, documentação, paleografia, diplomática,
dinâmica de grupo de relações humanas, história do Brasil, história regional do Brasil,
metodologia da pesquisa documentária, direito notarial, meios de reprodução de
documentos, conservação e restauração de documentos.
Optativas: metodologia e técnica de pesquisa, introdução à sociologia, introdução à
fotografia, introdução à filosofia, língua inglesa.
Fonte: A Formação e a pesquisa em Arquivologia nas universidades públicas brasileiras. 2010.
Além dos ciclos básico e profissional e as disciplinas optativas, “completam
este currículo o estágio supervisionado, a educação física e a educação moral e
cívica, ministradas, as duas últimas, sob a forma prática desportiva e estudos de
problemas brasileiros” (ESPOSEL, 1981, p.13 apud RODRIGUES; FIGUEIREDO,
2010, p.418).
Ao falarmos de mudanças curriculares, o curso sofreu alguns ajustes logo
após a formação da primeira turma. No ano de 1983, houve o primeiro ajuste do
currículo, onde alterações de disciplinas obrigatórias, como “Introdução ao estudo do
Direito” para “Introdução ao Direito” e de “Língua inglesa” para “Língua estrangeira
instrumental” (UFF. Processo 307/1983). Assim como foram retiradas “Arquivos em
estabelecimentos escolares” e as optativas, “Métodos e técnicas de pesquisa”,
“Metodologia e técnicas de pesquisa” e “Língua francesa”, reduzindo a carga horária
de 2.985 para 2.865 horas (UFF/GDO, Relatório, 1985).
Em 1985, o curso sofreu o segundo ajuste curricular através do 1º encontro
de Arquivologia da UFF, onde houve a discussão sobre os programas das
disciplinas, com a intenção do melhoramento de seu conteúdo, entrando em
18
vigência a partir do segundo semestre do seguinte ano.
Em reuniões de três instituições como UFF, UNIRIO e UFSM, em 1988 foi
discutida uma a reforma curricular dos cursos de Arquivologia.
Como resultado desse processo foi aprovado pelo CEP/UFF o novo currículo pleno do curso de arquivologia (UFF/CEP. Resolução 84,5 maio 1993, que aprova o Novo Currículo Pleno do Curso de Arquivologia) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 420).
Em discussões no Projeto Pedagógico de 1993 foi dito que
Neste projeto pedagógico de 1993, o estágio supervisionado ficou constando como disciplina, com carga de 225 horas e alocado no último semestre. A habilitação em arquivos médicos, obrigatória no currículo anterior, foi substituída por um trabalho de conclusão de curso, elaborado em dois semestres e com tema livre dentro da área de Arquivologia (UFF/GDP. Projeto Pedagógico, 1993) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 421).
Em 2007, e devido aos princípios de interdisciplinaridade e integração, foi
elaborado o Projeto Pedagógico da UFF (PP/UFF) com a finalidade de
Apontar os pressupostos básicos para a reestruturação das propostas pedagógicas dos cursos de graduação, o aperfeiçoamento dos programas de pós-graduação e sua efetiva articulação com a extensão (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 422-423).
Ainda neste ano, o novo currículo do curso de Arquivologia (Resolução 297,
29 nov. 2006), sob a data de sua reformulação no ano de 2003, entrou em vigência
composto por um núcleo de formação comum, núcleo de formação específica e o
núcleo de formação complementar o qual atende algumas disciplinas que
contemplam atividades acadêmicas dos dois cursos do Departamento de Ciência da
Informação (GCI): Arquivologia e Biblioteconomia e Documentação. Todas as
disciplinas do novo currículo oriundas do Projeto Pedagógico da UFF (PP/UFF)
constam com a categoria geral de assunto e as subcategorias, em seguida com a
carga horária.
O currículo será cumprido em um tempo de 1.950 horas para as disciplinas obrigatórias dos núcleos de formação comum e específica e 320 horas para as disciplinas obrigatórias do núcleo de formação complementar. As disciplinas optativas deverão totalizar 150 horas e as atividades acadêmicas complementares, 240 horas (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 429).
19
Desde a criação do curso de Arquivologia na Universidade Federal
Fluminense (UFF), diversas etapas em sua grade curricular foram ocorrentes, indo
de ajustes até a criação de novos currículos sob a atenção em promover a formação
de futuros profissionais arquivistas de maior qualidade, visando atender a demanda
do mercado de trabalho ao longo dos tempos.
2.1 PROFISSIONAL ARQUIVISTA
Falar de gestão de documentos, organicidade, respeito aos fundos,
digitalização, paleografia, diplomática e preservação, é falar sobre o arquivista,
entendida como o profissional formado em Arquivologia, uma das Ciências Sociais
que atende ao expansivo universo dos documentos oriundos, inclusive, do avanço
tecnológico, e bem como da sociedade.
Essa relação dos arquivistas cabe a estes a responsabilidade sobre o
tratamento e o acesso aos documentos, sendo considerados
[...] tornou os arquivistas conscientes de serem uma parte viva da organização administrativa de seu país e de constituírem um serviço especializado. Fê-los cientes e convenceu seus superiores de que nem toda pessoa interessada em velhos livros ou com alguma base erudita é capaz de tornar-se um bom arquivista, e que a administração eficiente dos arquivos requer treinamento especializado (POSNER, 1940, p. 282).
No entanto, nem sempre foi entendido e visto assim. O arquivista foi por
muitos anos o historiador que marcava através da história da sociedade os fatos
importantes e críticos já acontecidos. Também foi o administrador que acumulou
durante anos, a produção documental resultante das atividades de administrações
públicas ou privadas.
A profissão de arquivista foi regulamentada no Brasil pela Lei nº 6.546 de 4 de
julho de 19781, oficializando o exercício das atribuições oferecidas pela Arquivologia.
Foi criado o CONARQ2 – Conselho Nacional de Arquivos, vinculado ao Arquivo
1Cf. BRASIL. Lei nº 6.546, 4 de julho de 1978. Dispõe sobre a regulamentação das profissões de
Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 4 jul. 1978. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6546.html> Acesso em: 9 fev. 2016. 2CONARQ. O Conselho. Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ [Online]. Disponível em:
<http://www.conarq.gov.br/o-conselho.html> Acesso em: 08 fev. 2016.
20
Nacional perante a Lei nº 8.1593 na data de 8 de janeiro de 1991, a Lei de Arquivos,
com o objetivo de criar políticas e normas a respeito de arquivos públicos e privados
e assim, fornecer bases sólidas para promover a gestão documental e a sua
preservação, atividades exercidas pelos arquivistas.
Segundo Rodrigues,
No Brasil, em 1991, a promulgação da Lei 8.159, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e estabelece as suas competências, vem reforçar a necessidade de um maior envolvimento do arquivista com as questões relacionadas à gestão dos arquivos correntes, pois ela estabelece que a gestão dos documentos públicos correntes é de competência das instituições arquivísticas (RODRIGUES, 2006, p.103).
Seguindo o contexto das atribuições do arquivista, Bahia e Seitz (2009)
extensivamente apontam para
Algumas qualificações são necessárias na formação do Arquivista moderno, como: ser um investigador permanente, pesquisando novos nichos de mercado da informação; inovar as técnicas de segmentação do mercado; identificar o novo perfil do consumidor; buscar novos produtos que propiciem vantagens em relação à concorrência; criar e manter serviços personalizados aos usuários/clientes; posicionar produtos e serviços em condições compatíveis com a imagem da unidade de informação; entender novos modelos de distribuição no ambiente eletrônico; conhecer o novo papel da comunicação, interagindo com os profissionais desta área; descobrir o modelo ideal para promover os produtos e serviços oferecidos; aprimorar o relacionamento com a clientela; visualizar modalidades para estabelecer parcerias com a comunidade, governo, órgãos de classe, agências de fomento e empresas privadas em geral; moldar um novo e atualizado profissional para atendimento ao público; e investir em controles para aprimorar desempenhos da equipe, do gerente e das metodologias de trabalho (BAHIA; SEITZ, 2009, p.472-473).
O campo de trabalho do arquivista é ampliado, pois todas as instituições
produzem documentos e isso viabiliza ao arquivista usar o seu conhecimento
técnico.
3Cf. BRASIL. Lei nº 8.159, 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos
e privados e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 8 jan. 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.html> Acesso em: 08 fev. 2016.
21
Os espaços de trabalho dos profissionais arquivistas são as empresas públicas e privadas, as instituições arquivísticas públicas e privadas, os centros de documentação e informação, as universidades e os centros de pesquisa, as filmotecas e os museus, junto com os bancos de dados e serviços de consultoria arquivística. Além disso, também se inserem as clínicas médicas e os hospitais, as instituições culturais e financeiras, as sociedades e cooperativas, os centros de ensino, os arquivos particulares e as consultorias, além dos órgãos dos poderes legislativo, executivo e judiciário, entre outros. De fato, qualquer instituição produtora de informação é um espaço de trabalho potencial para os arquivistas (SOUZA, 2011, p.112 apud LIMA; PEDRAZZI, 2015, p.35-36).
No entanto, é um caminho denso aquele que o arquivista vem percorrendo.
Sua profissão ainda não alcançou cinquenta anos de regulamentação. Em vista
deste quadro, o profissional se mostra em um aspecto renovador para atender as
mudanças voláteis com a evolução dos parâmetros de mercado da sociedade.
No entanto, Calderon (2013) afirma que
A sociedade globalizada requer profissionais que tenham excelente desempenho e sejam eficientes no que diz respeito à utilização eficaz da informação e do conhecimento. É um mercado competitivo, no qual conhecimento e competência são fundamentais. Mas não é nossa intenção estender essa discussão, o que importa aqui é destacar como se configura, na atual sociedade, a formação profissional e o mercado de trabalho, especificamente, o arquivista. (CALDERON, 2013, p. 114)
Porém, com a crescente ascensão da Tecnologia da Informação (TI), nos
últimos tempos o arquivista seu panorama de atuação, mostrando disposição em se
integrar como os novos sistemas de informação.
Mesmo com todas as permanentes e cada vez mais aceleradas inovações, o computador não substitui o homem na tomada de decisões. Cabe ao arquivista desenvolver-se constantemente para cumprir o papel de promover da forma mais otimizada e precisa possível as ações estratégicas de gerenciamento de informação e definições de planos de ação por parte das organizações (KRAUSE et al., 2005, p. 3 apud LIMA; PEDRAZZI, 2015, p.38).
Diante da “realidade digital”, como hoje vem sendo identificado o documento
digital, sob o suporte eletrônico o profissional arquivista se deparou com elementos
que geraram novas discussões técnicas. A autenticidade é um elemento
fundamental na Arquivologia e assim, o desafio para o arquivista, nos últimos 20
anos, é de encontrar uma harmonia que atenda o desencontro entre a autenticidade
e o documento digital. É possível concordar que esta profissional deve evidenciar
22
esta harmonia para que o documento não perca o caráter arquivístico sob uma
plataforma digital.
Nesta linha de pensamento, Valentim (2012) afirma que
Especialmente após os Anos 90 do Século XX, as novas formas de produção e uso da informação arquivística provocam novas questões em torno de aspectos teóricos e práticos da área. São questionados os objetos, os métodos, os princípios teóricos, as singularidades do documento digital, a web como espaço arquivístico, a perspectiva não custodial, o funcionamento das instituições e serviços, as formas de uso e transferência da informação arquivística, a preservação, a identidade do arquivista, a sua formação etc (VALENTIM, 2012, p. 138).
Por conseguinte, analisaremos o que a literatura da área aponta sobre a
formação do profissional arquivista através das universidades públicas do Brasil.
Discutiremos sobre a criação, formação e desempenho que as universidades
brasileiras oferecem nos cursos de Arquivologia.
Lopez (2008), em referência às demandas de mercado, sintetiza que “hoje,
com a extrema burocratização da vida pública e privada, cada vez mais as
atividades rotineiras demandam provas de sua consecução, produzindo os mais
diferentes documentos, continua e progressivamente. Em outras palavras, a
demanda por profissionais qualificados (graduados em Arquivologia ou não) cresce a
cada dia, enquanto a oferta dos mesmos profissionais aumenta em um ritmo
bastante inferior às necessidades da sociedade”.
Neste sentido, inferimos que a formação do profissional arquivista no Brasil é
recente, tendo a profissão sido regulamentada antes mesmo da formação da
primeira turma de graduados em Arquivologia.
Isso, somado a apenas 16 cursos de graduação no Brasil, nos leva a
compreender o porquê da demanda ser maior do que a oferta, ou seja, há muita
necessidade de profissionais da área e poucos arquivistas formados.
23
3 O ARQUIVISTA E O MERCADO DE TRABALHO
O mercado de trabalho é o que buscam os arquivistas assim que se formam.
Neste sentido, pretendemos analisar as aptidões, conhecimentos técnicos,
conhecimentos aprendidos em sua formação acadêmica do arquivista em relação
com a demanda de mercado.
Para o arquivista, são lugares para trabalhar em qualquer espaço, instituição,
empresa pública ou privada, etc.,
[...] são múltiplas as possibilidades de atuação do bacharel em Arquivologia no mercado de trabalho, o qual pode atuar em instituições arquivísticas, em setores de documentação ou informação, em centros culturais, em serviços ou redes de informação, em órgãos de gestão do patrimônio cultural ou em órgãos responsáveis pela salvaguarda de acervos documentais (DUARTE, 2006, apud LIMA, 2015, p. 35)
Enfatizando a respeito da atualização de conhecimentos, nota-se que é
eminente que o profissional arquivista esteja atento para o que acontece em termos
de evolução tecnológica, de mercado e das ramificações das áreas de sua profissão
para poder ater-se em conhecimentos para desempenhar o seu trabalho, como
também não estar fora do mercado.
Em relação a isso, Lima (2015) afirma que
Nesse contexto, no qual o fazer profissional do arquivista está em constante evolução, o desenvolvimento de pesquisas que busquem analisar como está sua formação e atuação contribui para que se reconheçam os desafios e a inserção desse profissional no mercado de trabalho (LIMA, 2015, p. 28)
Percebe-se que a universidade prepara o estudante com a base de
conhecimentos sobre a profissão escolhida a exercer, pois todo o resto fica a cargo
do profissional aprender no exercício da sua própria profissão. No entanto, é
indicado que a universidade também se atualize para formar bases sólidas de
conhecimento do mundo contemporâneo e assim, preparar o arquivista para o que
ele irá encontrar quando estiver fora da universidade.
Stahl (2009) relata que o mercado de trabalho exige do arquivista uma formação que o possibilite atuar frente aos problemas contemporâneos, pois, com o avanço das tecnologias e a crescente demanda documental produzida e recebida pelas instituições públicas e privadas, aumenta cada vez mais a necessidade de
24
profissionais que tratem, gerenciem e preservem as informações e os documentos (STAHL, 2009 apud LIMA, 2015, p. 31)
Entretanto, é reconhecido que falar sobre demanda de mercado,
principalmente para arquivistas, é falar com teor subjetivo, pois a literatura ainda não
avançou nessa reflexão.
De acordo com Cardoso e Valentim (2008),
O perfil profissional e o mercado de trabalho necessitam serem estudados de maneira mais aprofundada, com o objetivo de conhecer o perfil profissional demandado, obtendo-se, assim, maior equilíbrio entre a formação e a atuação do profissional arquivista (CARDOSO; VALENTIM, 2008, p.15).
Ressalta Oliveira (2011) ao dizer que
Discute-se que entre os profissionais da área, que ao entrarem no mercado de trabalho, descobrem que a maioria dos graduados não atua efetivamente com a gestão da informação. Na verdade, eles exercem atividades técnicas e operacionais de guarda e disponibilização de documentos (OLIVEIRA, 2011, p. 73).
Pontuando, as funções do profissional arquivista em relação ao que o
“mercado pede”, situa-se com os conhecimentos técnicos apreendidos durante a
formação acadêmica.
3.1 TIPOS DE MERCADO
Ao falarmos sobre mercado de trabalho encontramos dois tipos gerais:
mercado tradicional e emergente. O mercado tradicional, para os arquivistas, atende
em suas funções básicas ou pragmáticas, alicerces de sua formação, como a gestão
de documentos, a conservação de acervos, tratamento documental abrangendo as
três idades, etc. No entanto, o mercado emergente abrange um teor com
proximidade ao contemporâneo, o qual incita ao arquivista a sua constante
atualização de conhecimentos frente à tecnologia de informação, conhecimento
cultural, gestão de pessoal, e principalmente à luz dos últimos anos: o acesso à
informação.
[...] alguns autores dividem o mercado de trabalho atual em mercado tradicional e mercado emergente. Podemos considerar como mercado tradicional aquele voltado às práticas técnicas e centradas
25
no próprio campo do conhecimento e como mercado emergente, esse mais dinâmico, urgente e multidisciplinar (OLIVEIRA, 2010, p. 45)
Soares (2013) ressalta que é
Necessária uma combinação balanceada de conhecimentos técnico-profissionais e conhecimentos pessoais, pois este profissional é o intermediário das demandas de informação de uma organização, e, assim, segundo Cronin (1982), 30% das ofertas a esse profissional exigem, além do diploma, atitudes comportamentais, como comunicação social e pessoal (SOARES, 2013, p. 52)
Nas empresas a exigência para os arquivistas vão além, devido sua dinâmica
de funcionamento. O arquivista, ao integrar uma empresa, necessita estar
encorpado de conhecimentos paralelos a sua formação, e em muitas vezes, precisa
ater-se de conhecimentos alheios à sua formação para ser um componente
multifuncional e apto a continuar na ativa. É uma forma de versatilidade que o
arquivista se dispõe a praticar para não se encontrar ultrapassado e, assim, exercer
a sua presença com suas funções típicas e adicionais quando se adentra no
mercado empresarial.
O mercado empresarial procura um profissional da informação/arquivista com habilidades que vão além da sua formação convencional. Percebe-se que não há um perfil de profissional da informação ou do conhecimento único, pois a sociedade oferece campos de atuação a todo profissional que tenha habilidade de lidar com a informação e o conhecimento, agregando valores aos mesmos, e trabalhar com pessoas incentivando-as a participar da sociedade e exercendo a cidadania (BAHIA, 2009, pg. 474)
Ao referenciar o papel ativo do profissional nas empresas, Lima (2015) cita
Roncaglio (2004) que diz que
O papel do arquivista nas empresas, no entanto, é fundamental. Cabe a este profissional planejar a organização do arquivo, considerando as qualidades inerentes aos documentos de arquivo, a importância da organicidade e do ciclo vital dos documentos (RONCAGLIO, 2004, pg. 4 apud LIMA, 2015, p. 35)
Fazendo um comparativo entre o mercado de trabalho privado e o setor
público, há de se notar diferenças relevantes, pois não só implica o conhecimento
técnico e empírico exigido, a versatilidade de funções e o fluxo de atualização de
26
conhecimento, mas também as oportunidades e consciência da fundamentação do
profissional.
Em publicação do site “O Portal do conhecimento”4encontramos o que os
arquivistas Marcelo Marques (2012) e Antônio Botão (2012) dizem em decorrência
da desvalorização do arquivista no setor privado
O diretor do site de vídeoaulas Concurso Virtual, Marcelo Marques, afirma que as dificuldades são relativas à colocação no mercado de trabalho, ao salário incompatível, e a pouca possibilidade de progressão salarial. O professor de arquivologia da Academia do Concurso, Antonio Botão, acrescenta que “há falta de investimento nos procedimentos relativos à gestão de documentos e no aprimoramento (técnico e prático) deste profissional, nivelando-o a um mero cargo administrativo sem importância para a instituição” (O PORTAL DO CONHECIMENTO, 2012).
Botão (2012) acentua no site que
No setor privado, estas profissões não possuem um mercado muito amplo. O professor de arquivologia explica que as empresas privadas ainda não têm consciência da importância dos arquivistas, bibliotecários e museólogos. “A informação é um bem imaterial e moeda de troca na atual sociedade da informação, ou seja, quem tem informação e a organiza de forma adequada toma decisões mais rápidas, resolve crises e alavanca negócios”, defende (O PORTAL DO CONHECIMENTO, 2012).
Isto posto torna-se fundamental analisarmos o mercado de trabalho pelas
perspectivas dos setores público privado.
3.2 SETOR PÚBLICO E O MERCADO PRIVADO
Sob outra vertente, é possível dizer que o profissional arquivista ainda
encontra dificuldades no setor privado devido à disponibilidade da empresa ou
instituição privada. Por limitação salarial, o arquivista encontra-se com problemas de
contratação e ainda ver-se frente a uma “competitividade” com candidatos com nível
inferior de graduação, porém contratados para exercer as funções de um profissional
formado.
4CONHECIMENTO, O Portal do. O Portal do conhecimento (Ecaderno.com). Disponível em:
<http://www.ecaderno.com/concursos/bibliotecarios-arquivistas-e-museologos-encontram-nos-concursos-altos-salarios-e-baixa-relacao-candidato-vaga> Acesso em: 04. Jul 2016.
27
Lúcia Maria Velloso de Oliveira5 relata, no site “Portal do Arquivista”6, que “a
iniciativa privada ainda contrata estagiários que acabam, muitas vezes, realizando
funções de profissionais graduados, com uma certa frequência.” (OLIVEIRA, 2009,
apud PORTAL DO ARQUIVISTA, 2009).
Outra problemática a ser citada é a faixa salarial em referência ao piso salarial
do profissional arquivista, o qual não é apreciado na maioria das vagas oferecidas
para arquivistas no setor privado. Neste enfoque, o profissional se submete a aceitar
propostas de emprego com salários inferiores ao seu grau de conhecimento inserido
no currículo ou até inferior ao piso, para não ficar fora do mercado.
O piso salarial do Arquivista fica em torno de R$ 1200,00 para contratações efetivas e ajuda de custo para estagiários, mas a média salarial é de R$ 2.300,00 mais benefícios (em muitos casos), como participações nos lucros, convênio médico, convênio odontológico, vale refeição, vale transporte, entre outros, mas isso pode conter variação, dependendo da instituição, segmento e porte da empresa e do estado em que se trabalha (PISO SALARIAL, 2016).
No entanto, há a atualização referente ao dado salarial do arquivista que Lei
Estadual 7.267/2016 ao estabelece
Art. 1º No Estado do Rio de Janeiro, o piso salarial dos empregados, integrantes das categorias profissionais abaixo enunciadas, que não o tenham definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho que o fixe a maior, será de: VI – R$ 2.684,99 (Dois mil, seiscentos e oitenta e quatro reais e noventa e nove centavos) – para administradores de empresas; arquivistas de nível superior; advogados; contadores; psicólogos; fonoaudiólogos; fisioterapeutas; terapeutas ocupacionais; arquitetos; estatísticos; profissionais de educação física; sociólogo; assistentes sociais; biólogos; nutricionistas; biomédicos; bibliotecários de nível superior; farmacêuticos; enfermeiros; bombeiro civil mestre, formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, turismólogo, secretários executivos e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível superior) (ALERJ, 2016).
Em oposição ao setor privado, há profissionais que almejam cargos que
atribuam à efetivação de seu emprego, salário acima do peso fixado, o atingimento
5 BARBOSA, Fundação Casa de Rui. Fundação Casa de Rui Barbosa. [Online]. Disponível em:
<www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/Curriculo/FCRB_Curriculo_LuciaVelloso.pdf> Acesso em: 04. Jul 2016. 6ARQUIVISTA, Portal do. Portal do Arquivista (Arquivista.net). [Online] Disponível em:
<http://www.arquivista.net/2009/01/22/iniciativa-privada-abre-espaco-para-arquivistas/> Acesso em: 04. Jul 2016.
28
de estabilidade e garantia de outros provimentos. Estas garantias são contempladas
nos concursos públicos de cargo de carreira de caráter efetivo. Eles atendem a
estes requisitos vislumbrando emancipação dos “temores” encontrados no setor
privado.
No quadro abaixo podemos observar remuneração e benefícios oferecidos
aos arquivistas mediante aprovação em serviço público.
QUADRO 2 – ABERTURA DE VAGAS PARA CONCURSO PARA
ARQUIVISTAS ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2015
Concurso do BNDES – vaga para Arquivista
(2010)
Estão abertas as inscrições para um dos
principais concursos da área. O Banco Nacional
do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) inscreve até o dia 08 de agosto
somente pela internet.
Taxa de inscrição: R$ 64,00
Salário inicial de R$ 7.836,5
Edital em: http://www.cesgranrio.org.br/eventos/
concursos/bndes0110/bndes0110.html
Concurso para o CRF-RJ: inscrições até
13/10 (2015)
O Conselho Regional de Farmácia do Estado
do Rio de Janeiro (CRF-RJ) lançou edital de
concurso público com vaga para Arquivista,
lotação na cidade do Rio de Janeiro.
Inscrições: até 13/10/2015
Prova: dia 08/11/2015
Nº de vagas: 01
Valor da inscrição: R$ 58,00
Salário: R$ 4.400,00 + benefícios: Ticket
Alimentação (R$ 550,00), Ticket Refeição
(R$ 594,00), Vale-Transporte e Plano de
Saúde
Validade do concurso: 2 anos, podendo ser
prorrogado por igual período
Edital e informações: http://www.quadrix.
org.br/concursopublico2015CRfrj.aspx
Fonte: <http://www.aaerj.org.br/category/concursos>
Fora isso, há possibilidade de o profissional vir a se tornar docente.
Em uma breve descrição, os docentes em Arquivologia:
Preparam e ministram aula nas áreas de ciências humanas no ensino superior e orientam trabalhos acadêmicos; elaboram planos de ensino; supervisionam estágio; avaliam processos de ensino-aprendizagem; participam de processos de seleção e avaliação.
29
Prestam assessoria técnico-científica; exercem atividades acadêmico-administrativas e constroem projetos político-pedagógicos. Podem desenvolver atividades de pesquisa e extensão (OCUPAÇÕES, 2016).
Para alçar tal cargo o arquivista deve cumprir requisitos de alto grau de
exigência.
O exercício dessas ocupações requer ensino superior completo e títulos de pós-graduação ou especialização na área. É comum o ingresso e a progressão na carreira por intermédio de concursos, principalmente, na área pública. O pleno desempenho das atividades, como professor-titular, geralmente ocorre após três ou quatro anos de experiência (OCUPAÇÕES, 2016).
Em reflexo disto é apresentado dois quadros de vagas dos últimos concursos
promovidos pela Universidade Federal Fluminense (UFF) para cargo de Professor
Substituto e Adjunto em Arquivologia.
QUADRO 3 – ABERTURA DE VAGA PARA PROFESSOR
NA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - 2012
Concurso para Professor na UFF (2012)
Concurso para Professor na Universidade Federal Fluminense (UFF) – Unidade de Niterói-RJ
Categoria: Professor Adjunto 40h – Dedicação Exclusiva (DE)
Remuneração inicial: R$ 7.627,06
Área de Conhecimento: Fundamentos Teóricos da Arquivologia (uma vaga)
Departamento: Ciência da Informação
Inscrições: 19/12/2012 a 30/01/2013
Provas (escrita e didática): 25/02 a 01/03/2013
Formação dos Candidatos:
Graduação em: Arquivologia, Administração, Biblioteconomia, Ciências Sociais, História ou
Museologia;
Mestrado: –
Doutorado em: Administração, Antropologia, Ciência da Informação, Memória Social, Ciência
Política, Comunicação, Educação, Engenharia da Produção, Filosofia, História ou Sociologia.
Edital completo e inscrições:
http://www.cpd.uff.br/servicos/edital-1972012
https://sistemas.uff.br/cpd/
Fontes: <https://www.pciconcursos.com.br/noticias/uff-retifica-processos-seletivos-e-mantem-concurso-inalterado>
30
QUADRO 4 – ABERTURA DE VAGA PARA PROFESSOR NA UNIVERSIDADE
FEDERAL FLUMINENSE - 2016
Concurso para Professor na Universidade Federal Fluminense (UFF) – Unidade de Niterói-RJ
(2016)
Categoria: ADJUNTO A – REGIME: 40h (DE)
Área de Conhecimento: ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA DA INFORMAÇÃO
EM ARQUIVOS E BIBLIOTECAS (uma vaga).
Provas escrita e didática, no período 26/08/2013 a 30/08/2013.
Formação dos Candidatos:
Graduação em Arquivologia, Biblioteconomia, História, Administração, Museologia.
Mestrado em Arquivologia, Biblioteconomia, História, Ciência da Informação, Administração,
Museologia, Memória Social.
Doutorado em Arquivologia, Biblioteconomia, História, Ciência da Informação, Administração,
Museologia, Memória Social.
Inscrições: no período de 17/06/2013 à 17/07/2013, no endereço https://sistemas.uff.br/cpd
Valor da inscrição: Professor Adjunto A em 40H-DE = R$ 220,00 (duzentos e vinte reais).
Valor da remuneração: R$ 8.049,77 (oito mil quarenta e nove reais e setenta e sete centavos)
Prazo de validade do concurso: 1 (um) ano a partir da Homologação do Resultado do Concurso
Público em DOU.
A lotação e o exercício dos candidatos habilitados serão no Departamento de Ensino responsável
pelo concurso.
O Edital que deu origem ao presente Extrato encontra-se disponível no site:
https://sistemas.uff.br/cpd.
Maiores informações na CPD/UFF ou pelo telefone (21) 2629-2745 e (21) 2629-2740, das 10:00 às
16:00 horas.
[...]
Instituto de Arte e Comunicação Social: Teoria da Informação (1); Arquivologia (1); Marketing
e Pesquisa de Mercado (1);
[...]
A remuneração varia entre R$ 2.498,78 e R$ 8.639,50, de acordo com a titulação apresentada e
jornada desempenhada, que pode ser de 20h ou 40 horas semanais, além de Dedicação Exclusiva.
Para participar é preciso apresentar graduação, especialização, mestrado ou doutorado, e realizar as
inscrições pelo site www.sistemas.uff.br.
Os prazos ocorreram até 26 de fevereiro de 2016 para o edital 22/2015; 25 de fevereiro de 2016 para
a seleção 27/2015; de 22 de fevereiro de 2016 a 2 de março de 2016 para o processo seletivo 28; e
seguem de 17 a 29 de fevereiro de 2016 para o documento 29/2015. O período do certame ocorre
até 16 de março de 2016.
31
Nesta etapa os participantes do concurso precisam recolher as taxas variáveis, conforme a
oportunidade pleiteada.
A classificação dos inscritos na seletiva será obtida com a aplicação de Provas Escrita e Didática,
além de Avaliação de Curriculum Vitae, cujo resultado final terá validade de dois anos,
improrrogáveis. Já os testes do concurso são Prova de Conteúdo, Avaliação do Curriculum Vitae e
Prova Didática.
Fonte: <http://www.aaerj.org.br/2013/06/24/concurso-para-professor-na-uff-2/>
Em suma, os mercados de trabalho, tanto privado como o público precisam
ser melhorados, O arquivista deve preencher os requisitos pragmáticos que se
espera devido a sua formação e também deve estar atento aos aperfeiçoamentos de
sua área, como a evolução tecnológica, cultural e social da humanidade; pois assim
este profissional poderá oferecer para o mercado o seu melhor potencial e
dinamização de soluções das demandas vigentes, do mesmo jeito que o mercado
poderá oferecer atendimento para oportunidades aos profissionais arquivistas.
32
4 ANÁLISE COMPARATIVA DOS DOIS ÚLTIMOS CURRÍCULOS
Neste último capítulo abordaremos a respeito do caminho percorrido do
profissional formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), as disciplinas
cursadas e, principalmente, as mudanças dos dois últimos currículos do curso e que
influenciaram a formação do profissional na trajetória de sua carreira.
Num primeiro momento, o profissional arquivista, enquanto graduando em
Arquivologia pela UFF, atravessa o seu caminho aprendendo sobre o universo de
sua futura profissão, adquirindo experiência na dinâmica em sala de aula e
absorvendo o conhecimento técnico e empírico do professor nas disciplinas
oferecidas pela universidade.
Afirmam Rodrigues (2010) e Figueiredo (2010) ao citar que
O PPI/UFF define o perfil profissional desejável a ser formado: “aqueles que estejam aptos a exercer suas funções de modo ético; sempre conscientes das implicações sociais de suas ações” e toma por referência a concepção de que as “sociedades atuais estão a exigir, cada vez mais, a participação não somente qualificados para o trabalho, mas principalmente aptos a refletir e produzir novos conhecimentos acerca de sua prática profissional” (UFF/ PROAC. Projeto, 2003, p. 21 apud RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 423).
Em um segundo momento, o conhecimento da grade curricular é iminente
para adquirir noção do caminho acadêmico a seguir, fazendo o desdobramento das
disciplinas e coletando informações sobre as suas ementas, e para isso é
aconselhável fazer uma avaliação comparativa dos currículos do curso dos anos de
2002 e 2003, com a sua vigência em 2007, o qual sofreu um reajuste curricular no
primeiro semestre de 2016.
Em um terceiro momento, é importante fazer uma análise descritiva somada
com a experiência empírica do autor deste trabalho a respeito da possível
contribuição, através da integralização de disciplinas do curso de Biblioteconomia e
outros conhecimentos aderentes para os discentes de Arquivologia na grade
curricular do curso.
“No âmbito do Departamento de Ciência da Informação, as discussões estiveram primordialmente voltadas para o delineamento de uma concepção curricular que integrasse os currículos dos cursos de arquivologia e biblioteconomia.” (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 424).
33
Rodrigues (2010) e Figueiredo (2010) complementam ao dizer que
[...] o então Departamento de Documentação da UFF posicionou-se frontalmente contra a redução da ciência da informação a um conglomerado de curso de graduação, mas, em contrapartida, considerou inovadora e interessante a proposta de um núcleo comum, ideia com a qual já se vinha trabalhando no planejamento de algumas disciplinas, ministradas pelo departamento para ambos os cursos (UFF/GCI. Documento Síntese, s/d apud RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 425).
O currículo do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense
(UFF) reformulado no ano de 2003 e posto em vigência no ano de 2007, apresenta
as seguintes disciplinas integradas ao nível de oito períodos, seus pré-requisitos e
equivalências:
QUADRO 5 – VERSÃO CURRÍCULAR DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA PELA
UNIVERSIDADEFEDERAL FLUMINENSE – 2002
1º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI04087 DOCUMENTACAO I OB 60 60 0 0
GET04001 ESTATISTICA I OB 60 60 0 0
STA04001 INTRODUCAO A ADMINISTRACAO OB 60 60 0 0
GEC04012 INTRODUCAO A COMUNICACAO OB 60 60 0 0
GLE06054 LINGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I OB 90 90 0 0
GLC04030 LINGUA PORTUGUESA XVII OB 60 60 0 0
2º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI04084 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS
OB 60 60 0 0
[1 - GCI04087] DOCUMENTACAO I
GCI04106 INTRODUCAO A TEORIA DA INFORMACAO
OB 60 60 0 0
[1 - GEC04012] INTRODUCAO A COMUNICACAO
GHT04001 INTRODUCAO AO ESTUDO DA HISTORIA I
OB 60 60 0 0
GLE06055 LINGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL II
OB 90 90 0 0
[1 - GLE06054] LINGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I
GLC04031 LINGUA PORTUGUESA XVIII OB 60 60 0 0
[1 - GLC04030] LINGUA PORTUGUESA XVII
STA04005 ORGANIZACAO E METODOS OB 60 60 0 0
[1 - STA04001] INTRODUCAO A ADMINISTRACAO
3º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI03088 FUNDAMENTOS DA CLASSIFICACAO
OB 60 30 30 0
[1 - GCI04087] DOCUMENTACAO I
GCI04092 GESTAO DE DOCUMENTOS I
OB 60 60 0 0
[2 - GCI04084] FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS
34
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
TCC03061 INTRODUCAO A INFORMATICA I
OB 60 30 30 0
SDB03066 INTRODUCAO AO DIREITO OB 45 45 0 0
GHT04015 INTRODUCAO AO ESTUDO DA HISTORIA II
OB 60 60 0 0
[2 - GHT04001] INTRODUCAO AO ESTUDO DA HISTORIA I
STC04036 TECNICA CONTABIL OB 60 60 0 0
4º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
SDB04067 DIREITO NOTARIAL OB 60 60 0 0
[3 - SDB03066] INTRODUCAO AO DIREITO
STA04008 FUNDAMENTOS DE ADMINISTRACAO PUBLICA
OB 60 60 0 0
[2 - STA04005] ORGANIZACAO E METODOS
GCI05093 GESTAO DE DOCUMENTOS II OB 90 60 30 0
[2 - GCI04084] FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS
GHT04008 HISTORIA DO BRASIL I OB 60 60 0 0
[3 - GHT04015] INTRODUCAO AO ESTUDO DA HISTORIA II
GCI06080 REPRESENTACAO TEMATICA DE DOCUMENTOS I
OB 90 90 0 0
[3 - GCI03088] FUNDAMENTOS DA CLASSIFICACAO
5º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI05040 ARQUIVOS PERMANENTES OB 90 60 30 0
[4 - GCI05093] GESTAO DE DOCUMENTOS II
GSI04045 DINAMICA DE GRUPO E RELACOES HUMANAS III
OB 60 60 0 0
GCI05086 DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA OB 90 60 30 0
GHT04009 HISTORIA DO BRASIL II OB 60 60 0 0
[4 - GHT04008] HISTORIA DO BRASIL I
GCI03072 METODOLOGIA DA PESQUISA DOCUMENTARIA I
OB 60 30 30 0
6º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
STA04009 ADMINISTRACAO DE PROJETOS
OB 60 60 0 0
[5 - GCI03072] METODOLOGIA DA PESQUISA DOCUMENTARIA I
GCI04025 CONSERVACAO E RESTAURACAO DE DOCUMENTOS
OB 60 60 0 0
[5 - GCI05086] DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA
GCI05094 DOCUMENTOS ESPECIAIS OB 90 60 30 0
[5 - GCI05040] ARQUIVOS PERMANENTES
GHT04024 HISTORIA DO BRASIL III OB 60 60 0 0
[5 - GHT04009] HISTORIA DO BRASIL II
GCI03059 REPRESENTACAO TEMATICA DE DOCUMENTOS III
OB 60 30 30 0
[4 - GCI06080] REPRESENTACAO TEMATICA DE DOCUMENTOS I
GCI05085 REPRODUCAO DE DOCUM EM ARQUIVOS
OB 90 60 30 0
7º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI05095 ADMINISTRACAO DE PROGRAMAS ARQUIVISTICOS
OB 90 60 30 0
[6 - STA04009] ADMINISTRACAO DE PROJETOS
GCI03027 AUTOMACAO DE ARQUIVOS OB 60 30 30 0
[3 - TCC03061] INTRODUCAO A INFORMATICA I
GCI02089 ETICA PROFISSIONAL ARQUIVISTICA
OB 30 30 0 0
35
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI04090 TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO I
OB 60 60 0 0
[6 - STA04009] ADMINISTRACAO DE PROJETOS
8º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI05096 ESTAGIO SUPERVISIONADO - ARQUIVOLOGIA
OB 225 0 0 225
[6 - GCI05094] DOCUMENTOS ESPECIAIS
GCI03091 TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO II
OB 60 30 30 0
[7 - GCI04090] TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO I
Não periodizada:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI04099 ARQUIVOS MEDICOS O 60 60 0 0
GFL02002 EPISTEMOLOGIA E HISTORIA DAS CIENCIAS
O 30 30 0 0
GCI03060 FONTES BIBLIOGRAFICAS I O 60 30 30 0
GFL04005 HISTORIA DA FILOSOFIA I O 60 60 0 0
GFL04003 INTRODUCAO A FILOSOFIA O 60 60 0 0
GCO03030 INTRODUCAO A FOTOGRAFIA
O 60 30 30 0
TCC03062 INTRODUCAO A INFORMATICA II
O 60 30 30 0
[3 - TCC03061] INTRODUCAO A INFORMATICA I
GSO04009 INTRODUCAO A SOCIOLOGIA O 60 60 0 0
GLE04140 LINGUA ESTRANG INSTRUMENTAL V-FRANCES
O 60 60 0 0
GAT04083 MARKETING CULTURAL O 60 60 0 0
GCO04069 MEIOS DE REPRODUCAO DE DOCUMENTOS
O 60 60 0 0
GCI04051 METODOLOGIA DA PESQUISA DOCUMENTARIA II
O 60 60 0 0
[5 - GCI03072] METODOLOGIA DA PESQUISA DOCUMENTARIA I
GCI04035 ORIENTACAO DE LEITURA O 60 60 0 0
GAT02074 PRESERVACAO DO PATRIMONIO CULTURAL
O 30 30 0 0
GCI04081 PRODUCAO REGISTROS DO CONHECIMENTO I
O 60 60 0 0
GCO02108 SISTEMA DE IDENTIDADE VISUAL
O 30 30 0 0
GSO04036 SOCIOLOGIA DA COMUNICACAO
O 60 60 0 0
GCI03069 TEORIA E PRAT DO SERV DE REFERENCIA I
O 60 30 30 0
GCI04070 TEORIA E PRAT DO SERV DE REFERENCIA II
O 90 30 60 0
GCI04103 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO I
O 60 60 0 0
GCI04104 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO II
O 60 60 0 0
GCI04105 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO III
O 60 60 0 0
GCI04107 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO IV
O 60 60 0 0
GCI04112 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO IX
O 60 60 0 0
GCI04108 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO V
O 60 60 0 0
36
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI04109 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO VI
O 60 60 0 0
GCI04110 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO VII
O 60 60 0 0
GCI04111 TOPICOS ESPECIAIS DE INFORMACAO VIII
O 60 60 0 0
Equivalências:
Disciplina(s) do currículo Disciplina(s) equivalente(s)
GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA
DOCUMENTARIA I
GCI04051 - METODOLOGIA DA PESQUISA
DOCUMENTARIA II
STC04036 - TECNICA CONTABIL STC04005 - NOCOES DE CONTABILIDADE
GCI04087 - DOCUMENTACAO I GCI04002 - INTRODUCAO A DOCUMENTACAO
GCI05093 - GESTAO DE DOCUMENTOS II GDO05039 - ARQUIVOS CORRENTES E
INTERMEDIARIOS
GCI05094 - DOCUMENTOS ESPECIAIS GDO05042 - ARQUIVOS ESPECIAIS
GCI04084 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS GCI00160 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I
GCI02089 - ETICA PROFISSIONAL ARQUIVISTICA GCI00116 - ETICA E INFORMACAO
GCI05040 - ARQUIVOS PERMANENTES GCI00156 - ARQUIVOS PERMANENTES
GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA GCI00153 - DIPLOMATICA II
GCI05093 - GESTAO DE DOCUMENTOS II GCI00158 - GESTAO DE DOCUMENTOS II
GCI05095 - ADMINISTRACAO DE PROGRAMAS
ARQUIVISTICOS
GDO04044 - RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
STA04008 - FUNDAMENTOS DE ADMINISTRACAO
PUBLICA
GSO00129 - SOCIOLOGIA DA BUROCRACIA
GCI05095 - ADMINISTRACAO DE PROGRAMAS
ARQUIVISTICOS
GCI00154 - GESTAO DE SERVICOS ARQUIVISTICOS
GLC04030 - LINGUA PORTUGUESA XVII GLC00187 - OFICINA DE TEXTOS
GCI03027 - AUTOMACAO DE ARQUIVOS
TCC03061 - INTRODUCAO A INFORMATICA I
GCI00123 - TECNOLOGIAS DA INFORMACAO
STC04036 - TECNICA CONTABIL
STA04001 - INTRODUCAO A ADMINISTRACAO
STA04005 - ORGANIZACAO E METODOS
GCI00129 - GESTAO DE UNIDADES DE INFORMACAO
GCI05085 - REPRODUCAO DE DOCUM EM
ARQUIVOS
GCI00122 - REPRODUCAO DE DOCUMENTOS
GCI04084 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS GDO04050 - INTRODUCAO A ARQUIVOLOGIA
GCI05096 - ESTAGIO SUPERVISIONADO - GDO04045 - ESTAGIO SUPERVISIONADO II -
ARQUIVOL
37
Disciplina(s) do currículo Disciplina(s) equivalente(s)
ARQUIVOLOGIA
GCI04025 - CONSERVACAO E RESTAURACAO DE
DOCUMENTOS
GCI00121 - PRESERVACAO CONSERV.ACERVOS
DOCUMENTAIS
SDB04067 - DIREITO NOTARIAL
SDB03066 - INTRODUCAO AO DIREITO
GCI00130 - ASPECTOS LEGAIS DOS PROC
INFORMACIONAIS
GCI04106 - INTRODUCAO A TEORIA DA
INFORMACAO
GCI00115 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS EM
INFORMACAO II
GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA
DOCUMENTARIA I
GCI00124 - METODOLOGIA DA PESQUISA I
GCI03088 - FUNDAMENTOS DA CLASSIFICACAO GCI04031 - INTRODUCAO A CLASSIFICACAO
GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA GDO04041 - DIPLOMATICA
GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA GDO04029 - PALEOGRAFIA
GLE06054 - LINGUA ESTRANGEIRA
INSTRUMENTAL I
GLE00513 - LÍNGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I
GCI06080 - REPRESENTACAO TEMATICA DE
DOCUMENTOS I
GCI04013 - DOCUMENTACAO I
GFL02002 - EPISTEMOLOGIA E HISTORIA DAS
CIENCIAS
GFL04003 - INTRODUCAO A FILOSOFIA
GCI05085 - REPRODUCAO DE DOCUM EM
ARQUIVOS
GCO04069 - MEIOS DE REPRODUCAO DE
DOCUMENTOS
GCI04090 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE
CURSO I
GGA00008 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO
I
TCC03061 - INTRODUCAO A INFORMATICA I GMC03003 - INTRODUCAO AO COMPUTADOR II
GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA GCI00152 - DIPLOMATICA I
GET04001 - ESTATISTICA I GET00053 - ESTATÍSTICA BÁSICA APLICADA ÀS
CIÊNCIAS HUMANAS
GCI04092 - GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI00157 - GESTAO DE DOCUMENTOS I
GCI04051 - METODOLOGIA DA PESQUISA
DOCUMENTARIA II
GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA
DOCUMENTARIA I
GCI03088 - FUNDAMENTOS DA CLASSIFICACAO GCI00126 - REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
GCI05095 - ADMINISTRACAO DE PROGRAMAS
ARQUIVISTICOS
GCI00155 - GESTAO DE INSTITUICOES
ARQUIVISTICAS
GCI04084 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS GCI00161 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II
GCI03091 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE
CURSO II
GGA00009 - TRAB. CONCLUSAO DE CURSO II -
MONOGRAFIA
GCI05085 - REPRODUCAO DE DOCUM EM
ARQUIVOS
GDO05043 - MICROFILMAGEM APLICADAAOS
ARQUIVOS
GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA
DOCUMENTARIA I
GCI00125 - METODOLOGIA DA PESQUISA II
38
Disciplina(s) do currículo Disciplina(s) equivalente(s)
GCI04106 - INTRODUCAO A TEORIA DA
INFORMACAO
GCI00114 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS EM
INFORMACAO I
Fonte: Relatório de Versão curricular – GCI/UFF Legenda: (OB) carga horária obrigatória: 2790 (O) carga horária optativa: 120 (E) Carga horária obrigatória de escolha: 0 (ON) Carga horária optativa de ênfase: 0 (OL) carga horária obrigatória livre: 0 (AC) Carga horária de atividade complementar: 0 (EL) Carga horária eletiva: 120
Já o currículo implantado em 2016, com novos ajustes, abarca as seguintes
disciplinas:
QUADRO 6 – VERSÃO CURRÍCULAR DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA PELA
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – 2003 (VIGENTE)
1º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00114 FUNDAMENTOS TEORICOS EM INFORMACAO I
OB 60 60
GCI00124 METODOLOGIA DA PESQUISA I OB 40 20
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I OB 60 60
GFL00024 INTRODUCAO A FILOSOFIA OB 60 60
GLC00187 OFICINA DE TEXTOS OB 60 60
2º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00115 FUNDAMENTOS TEORICOS EM INFORMACAO II
OB 60 60
GCI00114 FUNDAMENTOS TEORICAS EM INFORMACAO I
GCI00118 ANALISE DE DOCUMENTOS OB 40 40 20
GCI00127 FONTES DE INFORMACAO GERAIS E ESPECIALIZAÇÃO
OB 40 40 20
GCI00129 GESTAO DE UNIDADES DE INFORMACAO OB 60 60 60
GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II OB 60 60 60 GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I
3º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GLE00513 LINGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I OB 60
GCI00126 REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO OB 40 20
GCI00130 ASPECTOS LEGAIS DOS PROC INFORMACIONAIS
OB 60 60
GCI00131 SERVICOS DE REFERENCIA E INFORMACAO I
OB 60 30 30
GCI00157 GESTAO DE DOCUMENTOS I OB 60 60
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GCI00161
39
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II
4º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00117 NORMAS PAD.TRAT.REC.INFORMACAO
OB 60 40 20
GCI00123 TECNOLOGIAS DA INFORMACAO OB 90 45 45
GCI00152 DIPLOMATICA I OB 60 60
1 - GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I 2 - GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II
GCI00158 GESTAO DE DOCUMENTOS II OB 60 60
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI00157 GESTAO DE DOCUMENTOS I
GCI00082 ANALISE DOCUMENTARIA E RECUPERAÇÃO DA INFORMACAO I
OB 60 40 20
GCI00118 ANALISE DE DOCUMENTOS GCI00126 REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
5º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00120 LINGUAGENS DOCUMENTARIAS NOTACIONAIS
OB 60 30 30
GCI00118 ANALISE DE DOCUMENTOS GCI00126 REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
GCI00128 POLITICAS INFORMACIONAIS
OB 60 60
GCI00153 DIPLOMATICA II OB 60 60
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI00157 GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI00152 DIPLOMATICA I GCI00158 GESTAO DE DOCUMENTOS II
GCI00001 CLASSIFICAÇÃO EM ARQUIVOS
OB 60 30 30
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI00157 GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI00152 DIPLOMATICA I GCI00158 GESTAO DE DOCUMENTOS II
GET00053 ESTATIST. BASIC. APLIC.CIENC.
OB 60 60
6º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00079 LABORATÓRIO DE LINGUAGEM DOCUMENTARIA VERBAL I
OB 60 60
GCI00126 REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO GCI00120 LINGUAGENS DOCUMENTARIAS NOTACIONAIS
GCI00121 PRESERVACAO OB 60 30 30
40
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
CONSERV.ACERVOS DOCUMENTAIS
GCI00125 METODOLOGIA DA PESQUISA II OB 60 60 30 GCI00124 METODOLOGIA DA PESQUISA I
GCI00159 GCI00154
AVALIACAO E SELECAO DE DOCUMENTOS GESTAO DE SERVICOS ARQUIVISTICOS
OB 60 60
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI00157 GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI00152 DIPLOMATICA I GCI00158 GESTAO DE DOCUMENTOS II GCI00001 CLASSIFICAÇÃO EM ARQUIVOS GCI00153 DIPLOMATICA II
GCI00005 GESTÃO DE INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS ARQUIVÍSTICOS
OB 60 40 20
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI00157 GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI00152 DIPLOMATICA I GCI00158 GESTAO DE DOCUMENTOS II GCI00001 CLASSIFICAÇÃO EM ARQUIVOS DIPLOMATICA II
7º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00116 ETICA E INFORMACAO OB 60 60
GCI00122 REPRODUCAO DE DOCUMENTOS
OB 60 40 20
GCI00156 ARQUIVOS PERMANENTES
OB 60 60
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI00157 GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI00117 NORMAS PAD.TRAT.REC.INFORMACAO GCI00152 DIPLOMATICA I GCI00158 GESTAO DE DOCUMENTOS II GCI00001 CLASSIFICAÇÃO EM ARQUIVOS GCI00153 DIPLOMATICA II GCI00005 GESTÃO DE INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS ARQUIVÍSTICOS GCI00159 AVALIACAO DE DOCUMENTOS
GGA00008 TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO I
OB 60 30 30
GCI00124 METODOLOGIA DA PESQUISA GCI00125 METODOLOGIA DA OB 30 60 PESQUISA II
GSO00129 SOCIOLOGIA DA BUROCRACIA
OB 60 60
8º período:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00004 DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA
OB 60 30 30
GCI00160 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GCI00161 FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI00157 GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI00117 NORMAS PAD.TRAT.REC.INFORMACAO GCI00158 GESTAO DE DOCUMENTOS II GCI00001 CLASSIFICAÇÃO EM ARQUIVOS GCI00159 AVALIACAO DE DOCUMENTOS
41
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00156 ARQUIVOS PERMANENTES
GGA00009 TRAB. CONCLUSAO DE CURSO II - MONOGRAFIA
OB 60 40 20
GCI00124 METODOLOGIA DA PESQUISA I GCI00125 METODOLOGIA DA PESQUISA II GGA00008 TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO I
Não periodizada:
Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos
GCI00132 ACAO CULT EM UNIDADES DE INFORMACAO
OB 60 40 20
GAT00153 ARTE BRASILEIRA III OB 60 60
GGA00001 ATIVIDADES COMPLEMENTARES AC 260 260
GGA00015 DISCIPLINAS ELETIVAS AC 60 60
GGA00011 ESTÁGIO SUPERVISIONADO AC 120 60 120
GGA00013 EVENTOS I AC 15 15
GGA00013 EVENTOS II AC 30 30
GAT00151 HISTORIA DA ARTE I OB 60 60
GAT00152 HISTORIA DA ARTE II OB 30 30
GCO00440 HISTORIA DA IMPRENSA I OB 60 60
GCI00150 LEITURA, ACERVOS E ACAO CULTURAL OB 60 20 40
GLC00292 LIBRAS I OB 30 30
GGA00010 PROJETO DE INICIAÇÃO À PESQUISA AC 60 30 30
GGA00016 PROJETOS DE EXTENSÃO AC 60 30 30
GCI00147 TOP ESP EM ESTUDOS DE INFORMACAO III
OB 60 30 30
GCI00149 TOP ESP EM ESTUDOS DE INFORMACAO VII
OB 60 30 30
GCI00150 TOP ESP EM ESTUDOS DE INFORMACAO VIII
OB 60 30 30
Equivalências:
Disciplina(s) do currículo Disciplina(s) equivalente(s)
GCI00114 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS EM INFORMACAO I
GCI04106 - INTRODUCAO A TEORIA DA INFORMACAO
GCI04106 - INTRODUCAO A TEORIA DA INFORMACAO
GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA DOCUMENTARIA I
GCI00161 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI00161 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II
GCI00124 - METODOLOGIA DA PESQUISA II GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISADOCUMENTARIA I
GCI00158 - GESTAO DE DOCUMENTOS II GCI05093 - GESTAO DE DOCUMENTOS II
42
Disciplina(s) do currículo Disciplina(s) equivalente(s)
GCI00122 - REPRODUCAO DE DOCUMENTOS GCI05085 - REPRODUCAO DE DOCUM EM ARQUIVOS
GCI00160 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II GCI04084 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS
GCI04013 DOCUMENTACAO I
GFL00024 - INTRODUCAO A FILOSOFIA GFL00020 - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO E CIENTÍFICO
GCI00124 - METODOLOGIA DA PESQUISA I GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA DOCUMENTARIA I
GCI00152 - DIPLOMATICA I GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA
GCI00160 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I GFL00020 - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO E CIENTÍFICO
GET00170 - ESTATÍSTICA BÁSICA PARA CIÊNCIAS HUMANAS II
GET00053 - ESTATÍSTICA BÁSICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS HUMANAS
GCI00121 - PRESERVACAO CONSERV.ACERVOS DOCUMENTAIS
GCI04025 - CONSERVACAO E RESTAURACAO DE DOCUMENTOS
GCI00082 - ANALISE DOCUMENTARIA E RECUPERAÇÃO DA INFORMACAO I
GCI00119 - ANALISE DOCUMENTARIA REC.INFORMACAO
GCI00004 - DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA GCI00155 - GESTAO DE INSTITUICOES ARQUIVISTICAS
GCI00079 - LABORATÓRIO DE LINGUAGEM DOCUMENTARIA VERBAL I
GCI00151 - LAB DE LINGUAGEM DOCUMENTARIA VERBAL
GCI00123 - TECNOLOGIAS DA INFORMACAO GCI03027 AUTOMACAO DE ARQUIVOS
TCC03061 INTRODUCAO A INFORMATICA I
GGA00009 - TRAB. CONCLUSAO DE CURSO II - MONOGRAFIA
GCI03091 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO II
GCI00005 - GESTÃO DE INSTITUIÇÕES E SERVIÇOS ARQUIVÍSTICOS
GCI00154 - GESTAO DE SERVICOS ARQUIVISTICOS
GCI00153 - DIPLOMATICA II GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA
GCI00126 - REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO GCI03088 - FUNDAMENTOS DA CLASSIFICACAO
GCI00116 - ETICA E INFORMACAO GCI02089 - ETICA PROFISSIONAL ARQUIVISTICA
GCI00156 - ARQUIVOS PERMANENTES GCI05040 - ARQUIVOS PERMANENTES
GCI00129 - GESTAO DE UNIDADES DE INFORMACAO
STA04005 - ORGANIZACAO E METODOS
STA04001 - INTRODUCAO A ADMINISTRACAO
STC04036 - TECNICA CONTABIL
GLC00292 - LIBRAS I CED00001 - LIBRAS I
GCI00130 - ASPECTOS LEGAIS DOS PROC INFORMACIONAIS
SDB03066 INTRODUCAO AO DIREITO
SDB04067 DIREITO NOTARIAL
GGA00008 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO I
GCI04090 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO I
43
Disciplina(s) do currículo Disciplina(s) equivalente(s)
GLE00513 - LÍNGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I
GLE06054 - LINGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I
GCI00118 - ANALISE DE DOCUMENTOS GCI05094 - DOCUMENTOS ESPECIAIS
GCI00157 - GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI04092 - GESTAO DE DOCUMENTOS I
GCI00115 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS EM INFORMACAO II
GCI04106 - INTRODUCAO A TEORIA DA INFORMACAO
GLC00187 - OFICINA DE TEXTOS GLC04030 - LINGUA PORTUGUESA XVII
Fonte: Relatório de Versão Curricular – GCI/UFF
Legenda: (OB) carga horária obrigatória: 2790 (O) carga horária optativa: 120 (E) Carga horária obrigatória de escolha: 0 (ON) Carga horária optativa de ênfase: 0 (OL) carga horária obrigatória livre: 0 (AC) Carga horária de atividade complementar: 0 (EL) Carga horária eletiva: 120
Tendo em vista as mudanças curriculares realizadas do ano de 2003 até os
dias atuais, é possível observar as retiradas e inserções de algumas disciplinas no
intuito de melhorar a qualidade de ensino do curso de Arquivologia, bem como
preparar o graduando para a sua formação com melhor desempenho. No entanto, é
iminente descrever quais disciplinas descartadas e aglutinadas para melhor
entender o processo de formação do corpo discente do corpo. Do mesmo jeito, é
possível observar também a inserção de disciplinas do curso de Biblioteconomia e
de demais cursos integralizando o quadro de disciplinas obrigatórias para os
graduandos em Arquivologia.
Em análise comparativa foram observadas algumas das disciplinas
consideradas relevantes ao processo de aprendizagem do graduando em
arquivologia, porém foram retiradas as seguintes disciplinas do último currículo e
quais se aglutinaram para a formação de uma nova disciplina:
QUADRO 7 – DISCIPLINAS DO CURRÍCULO DE ARQUIVOGIA RETIRADAS E
AGLUTIDADAS
DISCIPLINAS RETIRADAS –
CURRÍCULO 2002
DISCIPLINAS AGLUTINADAS –
CURRÍCULO 2002
DISCIPLINAS FORMADAS –
CURRÍCULO 2003 (VIGENTE)
DOCUMENTOS ESPECIAIS
DIPLOMÁTICA E PALEOGRAFIA
DIPLOMÁTICA II
FUNDAMENTOS DA CLASSIFICAÇÃO
FUNDAMENTOS ARQUIVÍSTICOS E DOCUMENTAÇÃO I
FUNDAMENTOS ARQUIVÍSTICOS II
44
ARQUIVOS MÉDICOS (NÃO PERIODIZADA)
ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS E ADMINISTRAÇÃO DE PROGRAMAS ARQUIVÍSTICOS
GESTÃO DE INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS
INTRODUÇÃO AO DIREITO
DOCUMENTOS ESPECIAIS
ANÁLISE DE DOCUMENTOS
HISTÓRIA DO BRASIL I DIREITO NOTARIAL E
INTRODUÇÃO AO DIREITO
ASPECTOS LEGAIS DOS PROC INFORMACIONAIS
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA II
ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS, INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO E TÉCNICA CONTÁBIL
GESTÃO DE UNIDADES DA INFORMAÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA XVIII
AUTOMAÇÃO AOS ARQUIVOS E INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA I
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Fonte: Elaboração própria
Por conseguinte serão apresentadas algumas das disciplinas do curso de
Biblioteconomia que passaram a integrar o currículo do curso de Arquivologia na
formação do currículo vigente.
QUADRO 8 – DISCIPLINAS DO CURSO DE BILBIOTECONOMIA INTEGRADAS
NO CURRÍCULO DE ARQUIVOLOGIA
REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO
SERVIÇO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÃO I
LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS NOTACIONAIS
LABORATÓRIO DE LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA VERBAL
ANÁLISE DE DOCUMENTOS
ANÁLISE DOCUMENTÁRIA E RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO I
NORMAS E PADRÕES TRATAMENTO E RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
(BIBLIOTECONOMIA)
Fonte: Elaboração própria
45
Através das análises destes currículos, foram levantadas questões que
poderiam ser discutidas perante os critérios de aprendizagem do graduando em
Arquivologia. Na amostra do Quadro 7, questiona-se o que levou à retirada das
disciplinas citadas devido ao conhecimento técnico que e necessário para a riqueza
de conhecimento arquivístico e que podem contribuir para o desempenho adequado
do futuro profissional no mercado de trabalho.
Em seguida, levanta-se a questão do motivo de ter havido a aglutinação das
disciplinas referidas na amostra do Quadro 8 uma vez que acarretou numa provável
diminuição da carga horária do curso, e assim, o conhecimento oferecido de cada
disciplina que encontra-se compactado.
Por último, aponta-se para a questão da integralização de algumas disciplinas
do curso de Biblioteconomia, como as citadas, na formulação do currículo atual
tornando-as disciplinas obrigatórias, uma vez que o seu alicerce de criação e
formação, ou seja, princípios fundamentais, divergem dos de Arquivologia, mesmo
que o seu campo de atuação seja próximo.
Um adendo a citar é sobre o ajuste curricular realizado no período de março
de 2016, o qual integralizou uma nova disciplina, “Classificação em Arquivos”, a qual
é fundamentalmente importante para o processo de aprendizagem do graduando em
Arquivologia; e a aglutinação das Disciplinas “Gestão de Serviços Arquivísticos” e
“Gestão de Instituições Arquivísticas”, o que consequentemente promoveu também
o surgimento de mais uma nova disciplina, “Descrição Arquivística”, igualmente
importante tanto para o curso, quanto para o graduando, devido ao seu
conhecimento pouco explorado na área.
4.1 ANÁLISE EMPÍRICA DO GRADUANDO
Por se tratar de uma análise empírica, a experiência do graduando
corresponde a um diferencial relevante, pois o graduando é elemento que melhor
pode dizer sobre o que a universidade oferecer ou limita, o processo de seu
aprendizado e a sua motivação em absorver o conhecimento de sua futura
profissão.
No entanto, há de se observar que o conhecimento técnico abordado em sala
de aula e o seu desempenho poderá se comprometido se a sua base teórica for
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alterada ao longo de sua graduação. Visto que, em um espaço de 15 anos,
mudanças foram feitas no intuito de renovar o curso e o atualizar com o avanço
tecnológico da sociedade. Porém, o conhecimento técnico dos formados nos dois
últimos currículos é superior aos atuais formados e graduandos devido a carga de
conhecimento oferecido pelas disciplinas anteriores e que foram suprimidas.
Observa-se que os conhecimentos adicionais que os outros cursos oferecem
são importantes para os alunos do curso de Arquivologia devido à associabilidade
das funções das profissões as quais o conhecimento delas é relevante. Entretanto,
mesmo disciplinas que atendem aos conhecimentos do Direito e da Administração
foram reduzidas ou/e retiradas, deixando um buraco no preparo do graduando.
Outro atenuante a citar é a disposição do conhecimento técnico-fundamental
oferecidos pela Biblioteconomia, algo que poderá comprometer os graduandos em
Arquivologia. Esse espaço poderia ser melhor aproveitado com disciplinas que
atendem diretamente ao universo arquivístico, enfatizando que tal conhecimento
bibliotecário só será apreciado ao atual graduando em Arquivologia se este
especializar-se futuramente em algum trabalho científico almejado ou/e como
aprofundamento de conhecimento técnico paralelo.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este Trabalho de Conclusão de Curso apresentou assuntos proeminentes ao
universo do profissional arquivista formado pela Universidade Federal Fluminense e
sua formação frente ao mercado de trabalho. Há de se considerar importante a este
profissional que conheça a história de sua profissão, o desenvolvimento dela e a sua
pretendida ascensão no ramo das profissões. Considera-se fundamental uma
formação com bases sólidas, pois a sua formação acadêmica será a sua alavanca
para o domínio das ferramentas de trabalho com a referência do conhecimento
técnico adquirido no seu período de formação acadêmica. Também não podemos
desconsiderar a importância da constante atualização através da evolução
tecnológica promovida pela sociedade. Em síntese, é relevante enfatizar que a
formação acadêmica bem desenvolvida fará toda a diferença em seu futuro, pois é
fundamental que a universidade ofereça ao graduando conhecimento sobre o mundo
dos arquivos de forma exaustiva e não equiparada com outras disciplinas de outros
cursos, pois assim a universidade formará futuros profissionais com propriedade de
conhecimento sobre a sua área escolhida e que fará um desempenho eficiente no
mercado de trabalho.
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