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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
ANÁLISE DE AÇÕES DE COMUNICAÇÃO E PRÁTICAS AMBIENTAIS
DURANTE ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA
SUSTENTÁVEL.
Luana Monalisa Silva de Almeida
Natal, Junho de 2017
LUANA MONALISA SILVA DE ALMEIDA
Análise de ações de comunicação e práticas ambientais durante elaboração de um Plano de
Gestão de Logística Sustentável.
Monografia apresentada como pré-requisito para a
conclusão do curso de graduação em Ecologia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Orientadora: Profa. Dra. Joana Darc de Medeiros.
Natal, RN
2016
LUANA MONALISA SILVA DE ALMEIDA
Análise de ações de comunicação e práticas ambientais durante elaboração de um Plano
de Gestão de Logística Sustentável.
Monografia apresentada como pré-requisito para a
conclusão do curso de graduação em Ecologia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Natal, 20 de Junho de 2017
BANCA AVALIADORA
_______________________________________
Profa. Dra. Joana Darc de Medeiros
Departamento de Engenharia Civil
_______________________________________
Prof. Dr. Rafael Camilo Laia
Departamento de Ecologia
_______________________________________
Me. Pryscila Cynara Soares Vieira
Maternidade Escola Januário Cicco.
_______________________________________
Me. Renata Cristina Medeiros T. de Araújo
Departamento de Engenharia Civil
(Suplente)
AGRADECIMENTOS
As relações de interdependência e mútua cooperação entre os seres humanos são
observadas em todas as etapas de vida, isolado dos seus semelhantes o homem é incapaz
desenvolver suas potencialidades intelectuais. Este trabalho foi realizado com a ajuda de
muitas vozes e mãos, as quais sem essas não seria capaz o desenvolvimento desta pesquisa.
Com muita alegria eu tive a colaboração imensurável de professores, familiares, amigos,
colegas, funcionários, seja colaborando diretamente em meu trabalho, ou até mesmo
indiretamente com o apoio e através de palavras de incentivo.
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus que sem a ajuda dEle não seria possível
nem o início deste trabalho, agradecer também à minhas orientadoras, Professora Joana Darc
(Orientadora) e Pryscila Cynara (Co-orientadora). Das duas eu recebi muito além que
orientações técnicas. Sou grata por me orientarem em cada passo trilhado em busca da
realização desse projeto. Agradeço ao Professor Rafael Laia que também contribuiu com
orientações em parte de meu estágio.
À Laura, Daniele e Régis agradeço o carinho, atenção e paciência. Como a todos que
acompanharam de perto o desenvolvimento de meu trabalho.
Não posso esquecer minha gratidão a cada funcionário da Maternidade Escola
Januário Cicco que com muito prazer se dispuseram a contribuir com minha pesquisa,
respondendo os questionários, disponibilizando dados ou contribuindo diretamente orientando
o trabalho, como o Biólogo José Roberto. E a própria MEJC por abrir as portas da instituição
e permitir o desenvolvimento de minha pesquisa. Obrigada a cada um de vocês que tornaram
essa idealização possível!
“A essência de toda arte bela, de toda arte grandiosa, é a gratidão.” (Friedrich Nietzsche)
RESUMO
As instituições públicas têm sido motivadas a adotarem programas e planos que
promovam a redução dos impactos socioambientais negativos gerados por suas atividades.
Um deles é o Planos de Gestão de Logística Sustentável (PLS). A Maternidade Escola
Januário Cicco (MEJC) como uma instituição pública apresenta a necessidade de incorporar
um PLS visando promover maior sustentabilidade e saúde socioambiental no
desenvolvimento de suas atividades. O objetivo do trabalho foi investigar a eficiência da
comunicação ambiental na mudança de práticas sustentáveis durante fase de elaboração do
PLS da MEJC. Foram analisados 68 questionários aplicados aos servidores de quatro
categorias da instituição: Assistente de serviços gerais (ASG), Administrativo (ADM),
Enfermeiros (ENF) e Técnicos de Enfermagem (Téc.ENF). Os dados obtidos, a partir dos
questionários aplicados, foram tabulados no programa Excel e desses dados foram gerados os
gráficos para as 17 perguntas contidas no questionário. Realizaram-se buscas nos registros
internos da instituição, por informações relativas aos seus aspectos ambientais, como no
quantitativo de geração de resíduos do ano de 2016. A maioria dos entrevistados afirmou
haver mudanças de práticas realizadas por eles após as atividades de comunicação e
sensibilização ambiental, em todas as categorias mais de 80% dos entrevistados afirmaram
haver tal mudança. As mudanças de hábitos, comportamentos e padrões de consumo de todos
os servidores e usuários da maternidade impactam diretamente na preservação dos recursos
naturais. Uma vez que a instituição na qualidade de grande consumidora de recursos naturais,
bens e serviços e geradora de resíduos assume um papel importante nesse processo de
sustentabilidade.
Palavras-chave: Comunicação Ambiental, Práticas Sustentáveis, Socioambiental, PLS.
ABSTRACT
Public institutions have been motivated to adopt programs and plans that promote the
reduction of negative socio-environmental impacts generated by their activities. One of the
plans is the Sustainable Logistics Management Plans (PLS). The School Maternity Januário
Cicco (MEJC) as a public institution presents the need to incorporate a PLS in order to
promote greater sustainability and socio-environmental health in the development of its
activities. The objective of this work was to investigate the efficiency of environmental
communication in the change of sustainable practices during the elaboration phase of the PLS
MEJC. A total of 68 questionnaires were applied to the servers of four categories of the
institution: General Service Assistant (ASG), Administrative (ADM), Nurses (ENF) and
Nursing Technicians (Tec.ENF). The data obtained, from the questionnaires applied, were
tabulated in the Excel program and from these data the graphs were generated for the 17
questions contained in the questionnaire. A search was made in the institution's internal
records, for information regarding its environmental aspects, in the waste generation
quantitative records for the year 2016. Most of the interviewees affirmed that there were
changes in practices carried out by them after the activities of environmental Communication,
in all categories more than 80% of the interviewed said there was such a change. The changes
in habits, behaviors and consumption patterns of all servers and users of maternity have a
direct impact on the preservation of natural resources. Since the institution as a major
consumer of natural resources, goods and services and waste generator plays an important
role in this process of sustainability.
Key words: Environmental Communication, Sustainable Practices, Socio-environmental, PLS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 8
2. OBJETIVOS ................................................................................................................ 10
2.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 10
2.2 Objetivos específicos ......................................................................................... 10
4. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................ 10
4.1 Área de estudo ................................................................................................... 10
4.2 Métodos ............................................................................................................. 11
5. RESULTADOS ........................................................................................................... 12
6. DISCUSSÃO .............................................................................................................. 20
7. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 23
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 24
9.APÊNDICE ................................................................................................................. 25
8
1. INTRODUÇÃO
Devido à escassez de recursos naturais que vivenciamos hoje, é preciso mudanças na
postura da população e das instituições, sejam públicas ou privadas, a fim de minimizar as
interferências negativas das ações antrópicas sobre o meio ambiente e, consequentemente,
sobre a saúde pública e sobre o próprio bem estar humano (El-Deir, 2014). Nesse contexto, a
administração pública, na qualidade de grande consumidora de recursos naturais, bens e
serviços e grande geradora de resíduos sólidos, deve assumir um papel estratégico na revisão
dos padrões de produção e consumo e na adoção de novos referenciais de sustentabilidade
socioambiental, esse tema adquire maior importância à medida que a preservação do meio
ambiente torna-se cada vez mais um tema de grande relevância para a sociedade como um
todo, gerando discussões e polêmicas que envolvem, principalmente, empresários,
formuladores de políticas e acadêmicos (Oliveira; Borges; Jabbour, 2005) e está relacionado a
um novo paradigma que se liga ao conceito de desenvolvimento sustentável que é “aquele que
atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de
atenderem as suas próprias necessidades” (CMMAD apud BARBIERI, 1997, p.23). Assim, as
instituições públicas têm sido motivadas a adotarem programas e planos que promovam a
redução dos impactos socioambientais negativos gerados por suas atividades e, com isso,
contribuir com o crescimento sustentável, e respondendo às expectativas sociais (Almeida et
al., 2014).
A legislação ambiental brasileira é complexa e conta além da Lei nº 6.938/1981 que
dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, um grande conjunto de leis, decretos e
resoluções que tratam do tema, contando com um vasto conjunto de instrumentos de gestão.
Um dos instrumentos se firmou através da Instrução Normativa nº 10, de 12 de novembro de
2012, a qual estabelece regras para elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável
(PLS) de que trata o art. 16, do Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012 que estabelece tais
regras como o Art. 5º que diz que os PLS deverão conter, no mínimo: I - atualização do
inventário de bens e materiais do órgão ou entidade e identificação de similares de menor
impacto ambiental para substituição; II - práticas de sustentabilidade e de racionalização do
uso de materiais e serviços; III - responsabilidades, metodologia de implementação e
avaliação do plano; e IV - ações de divulgação, conscientização e capacitação. Segundo o
Capítulo III, Seção I e Art. 3º da referida Instrução Normativa, conceitua os PLS como
ferramentas de planejamento com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas,
prazos de execução e mecanismos de monitoramento e avaliação, que permite ao órgão ou
9
entidade estabelecer práticas de sustentabilidade e racionalização de gastos e processos na
Administração Pública.
Grosbois (2012) aponta que, nas últimas duas décadas, muitas organizações passaram
a implementar iniciativas de sustentabilidade em suas operações e divulgar informações sobre
o escopo e a eficácia das iniciativas implementadas. Desta forma, os relatórios de
sustentabilidade passam a integrar a prestação de contas de muitas empresas, como fonte
informativa da responsabilidade socioambiental organizacional. Nos Órgãos Públicos
Federais Brasileiro esta iniciativa também está sendo implementada, em decorrência do
decreto governamental que obriga tais instituições a desenvolver e implementar o Plano de
Gestão de Logística Sustentável (Luiz & Pfitscher, 2014).
A Maternidade Escola Januário Cicco como uma instituição pública apresenta a
necessidade de incorporar um Plano de Gestão de Logística Sustentável visando promover
maior sustentabilidade e saúde socioambiental no desenvolvimento de suas atividades. Dessa
maneira iniciaram-se ações de comunicação e práticas sustentáveis, como divulgação
ambiental e uma das etapas de cumprimento de um PLS, através de cartazes e palestras sobre
consumo consciente de água e energia, segregação correta dos resíduos, consumo consciente
de papel, utilização copo, caneca ou garrafa pessoal a fim de minimizar o uso de descartáveis,
em todos os setores da Maternidade. Junto a essas práticas, também houve a criação de
projeto de incentivo a segregação correta dos resíduos como o projeto “Resíduo 5 Estrelas”
que consiste em premiar e distribuir Certificados as enfermarias que melhor conseguir
segregar os resíduos daquele ambiente de trabalho durante o mês.
10
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Investigar a eficiência da comunicação ambiental na mudança de práticas sustentáveis
durante fase de elaboração do Plano de Gestão de Logística sustentável da Maternidade
Escola Januário Cicco.
2.2 Objetivos específicos
● Analisar práticas ambientais da maternidade antes da fase de elaboração do Plano de
Gestão de Logística Sustentável e após o início das comunicações ambientais.
● Investigar o cumprimento das ações ambientais após a realização da comunicação
ambiental.
● Verificar se há mudanças nas práticas sustentáveis realizadas na fase de elaboração do
PLS.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Área de estudo
O trabalho foi desenvolvido na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC)
pertencente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), situada no Bairro de
Petrópolis, perímetro urbano da cidade de Natal (Figura 1).
A Maternidade foi uma idealização do médico Januário Cicco. Suas obras se iniciaram
em 1932, no entanto, só foi realmente inaugurada em 12 de Fevereiro de 1950
(Medeiros,1999). Atualmente a instituição apresenta a missão de promover a excelência no
atendimento global e humanizado tanto à saúde da mulher quanto a do recém-nascido, como
também na formação de recursos humanos, em ações de ensino, pesquisa e extensão
multiprofissional. (Nóbrega, 2011)
A Instituição é composta por cerca de 900 funcionários, dentre os quais se encontram
servidores da UFRN, empregados públicos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares -
(EBSERH) e funcionários terceirizados. A instituição dispõe de 151 leitos distribuídos em 11
enfermarias.
11
A MEJC está em processo de elaboração do seu Plano de Gestão de Logística
Sustentável. Está sendo estabelecida uma comissão e foram elaboradas propostas de ações de
sustentabilidade para cumprimento do PLS, até a elaboração deste trabalho a proposta estava
encaminhada, para a aprovação do plano, à direção dos responsáveis da instituição.
Figura1. Localização da Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal/RN
4.2 Métodos
Foi realizada coleta de dados a partir da aplicação de questionários aos servidores que
atuam diretamente nas práticas ambientais da Instituição. Os questionários foram aplicados no
mês de Novembro, após as ações de comunicação e sensibilização ambiental realizadas como
uma das etapas do PLS.
Foram analisados 68 questionários aplicados aos servidores de quatro categorias da
instituição: Assistente de serviços gerais (ASG), administrativo (ADM), Enfermeiras (ENF) e
Técnicos de Enfermagem (Téc.ENF). Foi realizado o percentual para o quantitativo do
número total dos funcionários de cada categoria, que resultou na quantidade de entrevistados.
(Tabela 1)
12
Tabela 1: Número total de funcionários por categoria e o percentual entrevistado, na
Maternidade escola Januário Cicco, em cada categoria.
No questionário aplicado (apêndice) procurou-se avaliar o nível de conhecimento dos
servidores com relação ao Plano de Gestão de Logística Sustentável e sobre práticas
ambientais em geral, quando ele obteve este conhecimento, como ele aplica este
conhecimento nas suas práticas profissionais diárias e qual o julgamento do servidor com
relação a sua instituição. Os dados obtidos, a partir dos questionários aplicados, foram
tabulados no programa Excel e desses dados foram gerados os gráficos para as 17 perguntas
contidas no questionário.
Realizou-se também uma busca nos registros internos da instituição, por informações
relativas aos seus aspectos ambientais nos registros de quantitativo de geração de resíduos do
ano de 2016, analisou-se esse aspecto devido a uma elevada percentagem de entrevistados
terem respondido que a segregação correta de resíduos foi a prática que eles mais obtiveram
mudanças, após as ações de comunicação ambiental.
Esta pesquisa não precisou ser submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa da
Instituição, por não se tratar de perguntas de cunho pessoal dos entrevistados, mas apenas de
conhecimento sobre as questões ambientais desenvolvidas dentro da Maternidade.
5. RESULTADOS
Em todas as categorias os entrevistados desconhecem o que é um Plano de Gestão de
logística Sustentável (Figura 2a), tendo categorias com 100% do número de entrevistados que
não conheciam o plano, como na categoria de Auxiliares de Serviços Gerais (ASG). Dos
entrevistados que não sabem o que é um PLS, grande parte também não sabe do que se trata o
seu conteúdo mínimo (Figura 2 b). As categorias Auxiliares de Serviços Gerais (ASG) e
Enfermeiros (ENF) com mais de 80 % dos entrevistados desconhecendo o conteúdo mínimo
13
que compõe um PLS.
(a) (b)
Figura 2. Percentagem de entrevistados que conhecem um Plano de Gestão de Logística
Sustentável, (a) e percentagem de entrevistados que conhecem o conteúdo mínimo de um
PLS, na Maternidade Escola Januário Cicco (b).
Quando questionados sobre as regras de elaboração de um PLS, grande parte dos
funcionários desconhece essas regras (77%), como, por exemplo, as categorias
Administrativas (ADM) e Enfermeiras (ENF) apresentaram mais de 80 % de
desconhecimento sobre essas regras. Uma parte dos entrevistados sabe que essas regras já
foram parcialmente consideradas na instituição (19%) (Figura 3).
Figura 3. Percentagem de entrevistados, na Maternidade Escola Januário Cicco, que
tinham conhecimento sobre as regras para elaboração de um PLS, segundo a Instrução
Normativa nº10, de 12 de Novembro de 2012
No que se refere ao conhecimento das práticas ambientais utilizadas na MEJC, todas
as categorias de entrevistadas mostraram elevadas porcentagens de conhecimento, tendo
14
categorias em que 100% dos entrevistados conheciam as práticas ambientais utilizadas na
instituição, como por exemplo, as dos Auxiliares de Serviços Gerais (ASG) e os Técnicos de
Enfermagem (TEC ENF) (Figura 4a).
Dentre as práticas ambientais mais utilizadas na MEJC, as práticas mais conhecidas
são as ações de divulgações ambientais (31%), seguido da coleta seletiva (29%), consumo
consciente de água e energia (28%) e a prática menos conhecida entre os entrevistados é a
compra de materiais sustentáveis (12%) (Figura 4b).
Observa-se na Figura 4c em que momento eles tomaram conhecimento dessas práticas
desenvolvidas na maternidade, e a maior porcentagem de respostas foi durante as ações de
conscientização e capacitação ambiental (67%) oferecidas pela instituição, seguida de antes
das ações de conscientização (21%). Poucos entrevistados tomaram conhecimento dessas
práticas após as ações de comunicação ambiental (12%).
Figura 4. Percentagem de entrevistados que conhecem as práticas ambientais da MEJC (a),
percentagem de quais práticas eram de conhecimento dos entrevistados (b) e percentagem de
em que momento se deu o conhecimento dessas práticas ambientais na Maternidade Escola
Januário Cicco (c).
15
Sobre a incorporação de práticas ambientais nos seus locais de trabalho, em todas as
categorias, mais de 80%, dos entrevistados responderam que costumam sim realizar práticas
ambientalmente sustentáveis, e a categoria Técnico de Enfermagem (TÉC ENF) apresentou
um percentual de 100% dos funcionários que praticam algum tipo de práticas ambientais em
seu setor de trabalho (Figura 5a).
Dentre as práticas ambientais apresentadas, a mais comum nos locais de trabalho dos
entrevistados é “fechar bem as torneiras após a higienização das mãos” (24%), seguida da
segregação correta de resíduos (22%), “Utilizar copo, caneca ou garrafa pessoal, não
descartável” (16%), “Usar a quantidade necessária de papel toalha” (19%) e “Desligar os
aparelhos eletrônicos quando não utilizados” (19%). (Figura 5b).
(a) (b)
Figura 5. Percentagem de entrevistados que realizam práticas ambientais em seu local de
trabalho (a). Percentagem das práticas que os entrevistados costumam realizar em seu local
de trabalho, na Maternidade Escola Januário Cicco.
Perguntados se conheciam a coleta seletiva implantada pela instituição, grande parte
dos entrevistados, em todas as categorias, responderam que conhecem e que sabem que a
coleta seletiva foi parcialmente implantada (63%) (Figura 6). No entanto, ainda havia
entrevistados que desconheciam a coleta seletiva da instituição, mas em um percentual
bem menor (19%) e os acham que foi totalmente implantada (18%). De fato a coleta
seletiva da Instituição foi parcialmente implantada.
16
Figura 6. Percentagem de entrevistados que tinham algum tipo de conhecimento sobre a
coleta seletiva da Maternidade Escola Januário Cicco.
Os entrevistados avaliam o desempenho da instituição frente às práticas ambientais
como “Regular” (46%), seguido de uma porcentagem bem semelhante para a opção “Bom”
(44%), as porcentagens para as opções “Ruim” (3%) e “Ótimo” (7%).
Figura 7. Percentagem de avaliação do desempenho das práticas ambientais na Maternidade
Escola Januário Cicco.
Sobre a capacitação em questões ambientais, a maioria dos entrevistados (85%), sabia
que a MEJC disponibiliza cursos e eventos de capacitação para integrar os funcionários com
as questões ambientais, (Figura 8a). Em três categorias mais de 80% dos entrevistados tinham
17
ciências dessas capacitações disponibilizadas pela maternidade, poucos funcionários não
tinham conhecimento desses cursos ou eventos (15%). A maior parte dos entrevistados (52%)
já participou dos cursos ou eventos de capacitação ambiental disponibilizados pela
maternidade. A categoria que apresentou maior porcentagem de entrevistados que
participaram dos cursos foi (ASG) e 90% deles afirmaram ter participação nestes cursos.
(a) (b)
Figura 8. Percentagem de entrevistados que tinham ciência que a instituição disponibiliza
cursos ou eventos aos servidores sobre questões ambientais (a). Percentagem de
entrevistados que já participaram de algum curso ou evento de capacitação ambiental na
Maternidade Escola Januário Cicco (b).
Grande parte dos entrevistados alegou que já houve, em seu local de trabalho, algum
tipo de ação de comunicação e sensibilização ambiental, em todas as categorias mais de
80% dos entrevistados estão cientes desse trabalho e, nas categorias Auxiliar de Serviços
Gerais (ASG) e Administrativos (ADM) 100% dos funcionários interrogados tinham
conhecimento dessas ações de sensibilização ambiental (Figura 9a).
Dos temas das ações de comunicação ambiental realizadas nos setores de trabalho dos
entrevistados. A opção com maior percentual foi “Segregação correta dos resíduos”
(28%), seguida de “Minimização do consumo de papel” (27%), “Diminuição do consumo
de copos descartáveis” (25%) e a menos ciente entre os entrevistados foi “Redução do
consumo de água e energia” (19%). Mas todas as ações de comunicação e sensibilização
foram bem reconhecidas pelos entrevistados (Figura 9b).
18
(a) (b)
Figura 9. Percentagem de entrevistados que tinham conhecimento do desenvolvimento de
ações de comunicação ambiental em seu local de trabalho (a). Percentagem de temas que
foram abordados nas ações de comunicação ambiental na Maternidade Escola Januário Cicco
(b).
Os entrevistados afirmaram haver mudanças de práticas sustentáveis realizadas por
eles após as atividades de comunicação e sensibilização ambiental, em todas as categorias
mais de 80% afirmaram haver tal mudança. Nas categorias Auxiliar de Serviços Gerais (ASG)
e Administrativo (ADM), 100% dos entrevistados apresentaram mudanças de práticas após o
início das ações (Figura 10a). Das práticas que eles alegaram terem sido mudadas, as mais
selecionadas entre os entrevistados foram a “Segregação correta de resíduos” (24%) seguida
das opções e “Fechar bem as torneiras” (22%) “Utilizar a quantidade necessária de papel”
(21%), às práticas com maior resistência a mudanças entre os entrevistados foram “Desligar
os aparelhos eletrônicos quando não utilizados” (17%) e “Utilizar copo, caneca ou garrafa
pessoal (não descartável)” 16% (Figura 10b).
(a) (b)
Figura 10. Percentagem de entrevistados que obtiveram alguma mudança em suas práticas
ambientais, após as ações de comunicação ambiental na Maternidade Escola Januário Cicco
(a). Percentagem dos tipos de práticas que os entrevistados modificaram (b).
19
Quando observados os registros internos com o número de bombonas de resíduos
sólidos gerados no ano de 2016 por todos os setores da Maternidade, a média de bombonas
geradas passou de 207 nos 7 primeiros meses de 2016 para uma média de 170 nos cinco
últimos meses do ano, com uma redução de 17,8%. Os aumentos, no número de bombonas,
que existiram nos meses de Outubro e Dezembro ainda foram menores se comparados aos
quantitativos do primeiro semestre do ano, anteriores as ações de comunicação ambiental,
exceto de Fevereiro em que o mês contém menos dias que os demais.
Figura 11. Quantitativo de bombonas geradas por mês referente ao ano de 2016.
20
6. DISCUSSÃO
A maioria dos entrevistados em todas as categorias respondeu não saber o que era e de
que se tratava um Plano de Gestão de Logística sustentável (Figura 2), como também em
todas as categorias os entrevistados responderam não ter conhecimento sobre as regras para a
elaboração dos PLS (Figura 3), por se tratar de tema relativamente novo na literatura uma vez
que a Instrução Normativa nº10, que estabelece regras para a elaboração dos PLS, se firmou
em 12 de novembro de 2012, A gestão socioambiental nos órgãos públicos federais
brasileiros é recente. Por esta razão, os estudos direcionados às instituições desta natureza são
escassos. (Luiz & Pfitscher, 2014).
Mais de 60% dos funcionários, de todas as categorias, entrevistados relataram ter
consciência das práticas ambientais utilizadas na MEJC (Figura 4a). Considerando que as
ações de comunicação ambiental e a disseminação das práticas sustentáveis foram iniciadas
em Junho de 2016 e os questionários foram aplicados em Novembro do mesmo ano, pode-se
inferir que as ações de divulgação alcançaram seus objetivos. Isto fica mais evidente quando
se observa que entre as práticas sustentáveis a mais conhecida foram as ações divulgação,
conscientização e capacitação ambiental (Figura 4b). As ações de comunicação ambiental
foram as de maior conhecimento dos entrevistados devido ao tema ter ficado sempre em
evidência, desde que as ações foram iniciadas em Junho.
Outro indício forte sobre a eficácia das ações de divulgação pode ser visto quando se
questionou em que momento ocorreu o conhecimento das práticas ambientais (Figura 4c).
Mais de 50% dos entrevistados, nas quatro categorias, afirmaram tomar conhecimento de
práticas sustentáveis durante as ações de conscientização e capacitação ambiental oferecidas
pela Instituição. A categoria ASG apresentou um percentual de 30% dos entrevistados
obterem este conhecimento antes das ações de comunicação ambiental, o maior entre as
categorias, isso se deu devido aos funcionários da limpeza terem uma preparação sobre
segregação correta de resíduos, entre outras práticas, assim que contratados pela empresa.
A maior parte dos entrevistados das quatro categorias respondeu realizar práticas
sustentáveis em seu local de trabalho (Figura 5a), mas as categorias de Técnicos de
Enfermagem seguida da categoria Enfermeiros demonstraram um percentual maior de
entrevistados desempenhando tais práticas, devido algumas práticas dependerem mais desses
funcionários, como a segregação correta dos resíduos das enfermarias. Em todas as categorias
mais de 80% alegaram desempenhar alguma prática ambiental. Perguntou-se também quais os
21
tipos de práticas ambientais que eles costumavam realizar (Figura 5b) e a prática ambiental
que teve maior porcentagem entre os entrevistados foi a de “Fechar bem as torneiras”, devido
ser um ambiente hospitalar e anteriormente as ações de comunicação do PLS, havia
campanhas de lavar bem as mãos e fechar as torneiras. Outra prática que eles responderam
desempenhar bastante foi a “Segregação correta dos resíduos”, por ser uma das práticas
ambientais que necessitava ser mudada com mais urgência e uma das práticas que foi mais
trabalhada com os funcionários da MEJC. As demais práticas todas obtiveram mais de 60%
de desempenho entre os funcionários, evidenciando que os funcionários alegaram realmente
aderir às práticas divulgadas nas ações de comunicação.
A coleta seletiva, por ser um tema também abordado nas ações de divulgação e devido
àquele momento estarem sendo implantadas as lixeiras da coleta seletiva na Instituição, os
entrevistados estavam mais familiarizados com o tema. Os funcionários sabiam que a coleta
foi parcialmente implantada na instituição (63%) (Figura 6) Os que mais conheciam sobre a
coleta era a Categoria (ASG) por serem os mais envolvidos com esse tema. Só uma pequena
porcentagem desconhecia sobre a coleta seletiva (20%) e uma parcela pequena alegou que a
coleta seletiva teria sido totalmente implantada (17%). Porém ela, de fato, ainda não foi
totalmente implantada, uma vez que os recipientes foram implantados, mas ainda não há a
segregação correta dos resíduos. Por uma questão burocrática a Instituição não possui ainda
sacolas com as cores corretas da segregação e ainda não tem parcerias para a destinação final
correta de todos os resíduos.
No geral os entrevistados avaliaram o desempenho das práticas ambientais realizadas
pela MEJC como “Regular” (46%), devido ao anterior cenário da maternidade ter sido de
deficiências em questões ambientais e ainda se está buscando mudar essas práticas, o PLS
ainda está em fase de elaboração e as ações para tal mudança ainda estão se iniciando. Devido
a isto os entrevistados nem avaliaram como “Ruim” nem “Ótimo”. A segunda opção que
obteve maior porcentagem foi como “Bom” (44%) (Figura 7).
Os cursos e eventos de capacitação ambiental oferecidos pela Instituição eram de
amplo conhecimento entre os entrevistados, 85% responderam saber que a instituição
disponibiliza esses cursos ou eventos (Figura 8a). Porém apenas cursos 52% dos funcionários
já participaram alguma vez destes cursos (Figura 8b). Uma porcentagem baixa relativa aos
que tinham conhecimento sobre os cursos, isto ocorreu devido ao fato dos cursos serem
disponibilizados em horários de serviços, fazendo com que parte dos entrevistados optasse
22
não participar dos cursos, mesmo tendo conhecimento dos mesmos.
Grande parte dos entrevistados tinha conhecimento sobre os trabalhos de comunicação
ambiental (93%) (Figura 9a). Isto espelha o fato de todos os setores da instituição serem
sensibilizados durante a etapa da elaboração do PLS. Os temas abordados nas ações de
comunicação ambiental foram bem reconhecidos pelos entrevistados (Figura 9b), sendo a
“Segregação correta dos resíduos” a opção mais selecionada entre os entrevistados (28%), por
ter sido um dos temas mais abordados com os funcionários envolvidos. As demais opções
obtiveram uma porcentagem bem equilibrada, demonstrando familiaridade dos entrevistados
com os temas abordados.
Os entrevistados alegaram que as atividades de comunicação ambiental geraram
alguma mudança em suas práticas (Figura 10a), 95% responderam haver tal mudança de
práticas devido às ações de sensibilização. E quando perguntados sobre quais as práticas que
eles modificaram, a mais selecionada entre eles foi “Segregar os resíduos em seus recipientes
corretos (24%)” (Figura 10 b), seguida de “Fechar bem as torneiras” (22%), “Utilizar a
quantidade necessária de papel” (21%), “Desligar os aparelhos eletrônicos quando não
utilizados” (17%) e “Utilizar copo, caneca ou garrafa pessoal” (16%). A prática ambiental que
necessitava ser modificada com mais urgência, naquele momento, na MEJC era a segregação
correta dos resíduos, pois estava havendo uma enorme quantidade de resíduo comum
misturado ao resíduo potencialmente infectante e vice-versa, uma vez que quando misturados
estes resíduos acaba ocasionando maiores gastos públicos e danos ao meio ambiente, e a
coleta estava para ser suspensa na Instituição. Assim, essa prática foi a mais trabalhada com
os funcionários, com projetos de incentivo à segregação correta, como o projeto: Resíduo 5
estrelas, devido a isso tal prática ter sido a mais modificada pelos funcionários.
A partir do gráfico do quantitativo de bombonas geradas para cada mês, referente ao
ano de 2016 (Figura 11), nota-se que há uma geração crescente no número de bombonas do
início do ano, de Fevereiro até o mês de Julho, que consequentemente reflete em aumento dos
resíduos. As ações de comunicação e conscientização ambiental foram iniciadas no mês de
Junho, então se percebe que a priori não houve uma absorção rápida das ações de
sensibilização, pois em Julho a tendência de crescimento na geração de resíduos sólidos
persistiu. No entanto, já se esperava esta dificuldade a ser enfrentada em relação à mudança
de hábitos e paradigmas dos funcionários envolvidos diretamente nas práticas ambientais,
uma vez que o erro recorrente se traduz na dificuldade em se adequar a um novo padrão em
23
que as práticas ambientais sejam adotadas com mais rigor. No entanto, aos poucos os
funcionários estão sendo sensibilizados e passando lentamente a adotar as práticas
disseminadas pelas ações de comunicação com o passar dos meses, repercutindo no número
de bombonas geradas dos meses de Agosto a Dezembro.
7. CONCLUSÃO
As campanhas de educação ambiental implementadas pela Instituição, no processo de
elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável, parecem ter atingido seus objetivos e
resultaram em mudanças no comportamento de seus funcionários, principalmente nas
categorias de Auxiliar de Serviços Gerais (ASG) e Administrativo (ADM).
As mudanças de hábitos, comportamentos e padrões de consumo de todos os
servidores e usuários da maternidade impacta diretamente na preservação dos recursos
naturais. Uma vez que a instituição na qualidade de grande consumidora de recursos, bens e
serviços naturais e geradora de resíduos assume um papel importante nesse processo de
sustentabilidade (Almeida et al., 2014).
As limitações de buscas na literatura, devido ao pouco material literário relacionado
ao tema, dificultou a ampliação da pesquisa, desta forma sugere-se para futuros estudos uma
maior abordagem na lista de práticas ambientais a serem observadas e no desenvolvimento
dos demais conteúdos mínimos a compor o PLS.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, A. C.; SOUZA, M. R.; VITALI, L. Como implantar a A3P. 3. ed. Brasília:
Ministério do Meio Ambiente, 2014.
BRASIL. Instrução Normativa nº 10, de 12 de Novembro de 2012. Estabelece regras para
elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável de que trata o art. 16, do Decreto nº
7.746, de 5 de junho de 2012, e dá outras providências.
BARBIERI, J.C; CAJAZEIRA, J. E. R. Responsabilidade social empresarial e empresa
sustentável. São Paulo: Saraiva 2009.
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1981.Donaire, Denis. Gestão
ambiental de empresa / Denis Donaire. - 2. ed. - 18. reimpr. - São Paulo : Atlas,2014.
EL-DEIR, S.G. Resíduos sólidos: perspectivas e desafios para a gestão integrada / Soraya
Giovanetti El-Deir. -- 1. ed. -- Recife : EDUFRPE, 2014.
GROSBOIS, D. Corporate social responsibility reporting by the global hotel industry:
Commitment, initiatives and performance. International Journal of Hospitality Management,
vol. 31, p. 896-905, 2012.
LUIZ, L. C; PFITSCHER, E. D. Plano de Gestão de Logística Sustentável: Proposta de um
modelo para avaliação do desempenho socioambiental em instituições da rede federal de
educação profissional e tecnológica. 2014. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou
palestra).
MEDEIROS, M. F. Natal : patrimônio histórico e cultural / Fuly Editora, 1999.
NÓBREGA, E. J. P. B. Ações de profissionais relativas ao banco de leite humano: uma
perspectiva de mudança. 2011. 94f. Dissertação [Mestrado em Enfermagem]- Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, 2011.
OLIVEIRA, J. G.; BORGES, F. H.; JABBOUR, C. C. O Impacto Competitivo da Estratégia
Ambiental: uma abordagem teórica. In: Simpósio Internacional de Gestão Ambiental e Saúde
– SIGAS, 1., 2005, São Paulo. Anais. São Paulo: SENAC, 2005.
25
9. APÊNDICE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PESQUISADOR (a): LUANA M S DE ALMEIDA
ORIENTADORA: JOANA DARC MEDEIROS
Questionário sobre comunicação ambiental nas práticas sustentáveis da MEJC
Identificação do servidor:
Setor de trabalho: ________________________
Cargo de trabalho:_________________________
Vínculo na instituição:______________________
01- Você sabe o que é um Plano de Gestão de Logística Sustentável?
( ) Sim ( ) Não
02- Já ouviu falar sobre o conteúdo mínimo que compõe um PLS?
( ) Sim ( ) Não
03- Conhece as práticas ambientais utilizadas na MEJC?
( ) Sim ( ) Não
04- Se sua resposta para o item anterior foi sim, quais são de seu conhecimento?
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( ) Ações de divulgação, conscientização e capacitação ambiental
( ) Consumo consciente de água e energia
( ) Compra de materiais sustentáveis
( ) Coleta seletiva
05- Em que momento se deu esse conhecimento dessas práticas ambientais utilizadas na
MEJC?
( ) Antes das ações de conscientização e capacitação ambiental oferecidas pela
instituição
( ) Durante as ações de conscientização e capacitação ambiental oferecidas pela
instituição
( ) Após as ações de conscientização e capacitação ambiental oferecidas pela
instituição
06- Em relação à Instrução Normativa nº 10, de 12 de Novembro de 2012 que
estabelece regras para elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável,
você:
( ) Desconhece
( ) Conhece e sabe que já foi considerado parcialmente na instituição
( ) Conhece e sabe que ainda não foi considerado na instituição
( ) Conhece e sabe que já foi totalmente considerado na instituição
07- Você costuma realizar práticas ambientais em seu local de trabalho?
( ) Sim ( ) Não
08- Se anteriormente sua resposta foi sim, quais?
( ) Segregar os resíduos em seus recipientes corretos
( ) Utilizar copo, caneca ou garrafa pessoal (não descartável)
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( ) Utilizar apenas a quantidade necessária de papel toalha
( ) Desligar os aparelhos eletrônicos (Computador, Ar condicionado, impressoras)
quando não for necessário o uso desses equipamentos
( ) Fechar bem as torneiras durante a higienização das mãos e após a utilização
09- Como você avalia o desempenho das práticas ambientais em sua instituição de
trabalho?
( ) Ruim ( )bom ( ) regular ( ) ótimo
10- A instituição costuma disponibilizar cursos ou eventos para integrar os servidores
com as questões ambientais?
( ) Sim ( ) Não
11- Você já participou de algum curso ou evento de capacitação sobre práticas
sustentáveis em sua instituição?
( ) Sim ( ) Não
12- O que você entende por práticas de sustentabilidade ?
( ) Parâmetros utilizados para avaliação e comparação de bens,
Materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico
( ) Ações que tenham como objetivo a construção de um novo
modelo de cultura institucional visando a inserção de critérios de
sustentabilidade nas atividades da Administração Pública
( ) Ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do
gasto público e contínua primazia na gestão dos processos
( ) processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do
fornecimento ao desfazimento, que considera a proteção ambiental, a justiça social e o
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desenvolvimento econômico equilibrado
13- O que você sabe sobre a coleta seletiva da instituição no seu local de trabalho?
( ) Desconheço
( ) conheço e sei que foi parcialmente implantada
( ) Conheço e sei que ainda não foi implantada
( ) Conheço e sei que totalmente implantada
14- No seu setor de trabalho já houve algum trabalho de comunicação/sensibilização
ambiental?
( ) Sim ( ) Não
15- Se a sua resposta para o item anterior foi positiva, quais temas foram abordados?
( ) Redução do consumo de energia e água
( ) Segregação correta dos resíduos
( ) Minimização do consumo de papel ( toalha e para impressão)
( ) Diminuição do consumo de copos descartáveis
16- As atividades de comunicação ambiental geraram alguma mudança em suas
práticas?
( ) Sim ( ) Não
17- Se a sua resposta para questão anterior foi positiva, quais foram as práticas?
( ) Segregar os resíduos em seus recipientes corretos
( ) Utilizar copo, caneca ou garrafa pessoal (não descartável)
( ) Utilizar apenas a quantidade necessária de papel (toalha e impressão)
( ) Desligar os aparelhos eletrônicos (Computador, Ar condicionado, impressoras)
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quando não for necessário o uso desses equipamentos
( ) Fechar bem as torneiras durante a higienização das mãos e após a utilização