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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ALMIR SPINELLI MAA - MEMORIAL DE ATIVIDADES ACADÊMICAS Florianópolis SC 2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

ALMIR SPINELLI

MAA - MEMORIAL DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

Florianópolis – SC

2015

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ALMIR SPINELLI

MAA - MEMORIAL DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

Florianópolis – SC

2015

Memorial de Atividades Acadêmicas correspondente ao

período dezembro de 1992 a dezembro de 2013 apresentado

ao Centro de Ciências Físicas e Matemáticas da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito para a promoção da

Carreira do Magistério Superior – Classe E - Titular de

Carreira, de acordo com a Resolução Normativa n0

40/CUn/2014, de 27 de maio de 2014

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Dedicação

Avelino Felippe Spinelli (in memoriam) & Maria Arilde Spinelli (in memoriam)

Altemir Spinelli

Juraci Margarida Spinelli

Juçara Spinelli

Alcir Spinelli

Ana Lúcia Vulfe Nötzold

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AGRADECIMENTOS

A maioria dos trabalhos descritos neste memorial foi realizada no GEPEEA – Grupo de

Estudos de Processos Eletroquímicos e Eletroanalíticos, situado no laboratório 310 do prédio

de laboratórios do Departamento de Química da UFSC. Sou fundador e coordenador do

GEPEEA desde 1994. Obrigado a todos que por aqui passaram e deixaram suas contribuições

nestes 20 anos.

Ao Prof. Dr. Reinaldo Simões Gonçalves, por seu exemplo de ética e profissionalismo,

pela transmissão de conhecimentos e pela sólida formação profissional proporcionada;

Ao Prof. Dr. Claude Lamy, ao Prof. Dr. Jean-Michel Léger e ao Prof. Dr. Bernard Beden

(in memoriam), por terem aprimorado a minha formação profissional e permitirem o convívio

científico com estudantes e cientistas num dos maiores centros de excelência em

eletroquímica do mundo;

À Profa. Dra. Ana Lúcia Vulfe Notzold, que acompanha minha carreira desde o primeiro

dia;

Aos alunos de graduação e de pós-graduação, que possibilitaram que eu continuasse

sempre a estudar;

Aos orientandos de iniciação científica, mestrado e doutorado, que possibilitaram que eu

continuasse sempre a pesquisar;

Aos colegas do Departamento de Química, que possibilitaram que eu conhecesse os

diferentes tipos de convivência;

Aos integrantes da Banca Examinadora, que possibilitaram que eu me apresentasse;

Aos órgãos de fomento, que possibilitaram a execução dos projetos de pesquisa;

À Universidade Federal de Santa Catarina, que possibilitou que eu me expressasse.

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A experiência é um troféu composto por todas as armas que nos feriram.

O homem de bem não procura trapaceiros ao seu redor.

Todos nós estamos trabalhando juntos em direção a uma grande meta; alguns com

conhecimento de causa e propósito, outros de maneira cega.... Cada um participa à

sua própria maneira, com críticas inclusive, até aqueles que se recusam a aceitar e

imaginam que estão resistindo à mudança. O mundo necessita de todos. Então,

escolha o seu lado. Mas saiba que, qualquer que seja o lado que escolher, o Uno que

tudo governa saberá perfeitamente bem como servir-se de você e colocá-lo na posição

certa no meio dos seus servidores. Assegure-se, neste grande drama, em ser mais que

um verso não aproveitado ou uma piada vulgar.

Marco Aurélio - 121 - 180 dC

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SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................................08

APRESENTAÇÃO...................................................................................................................09

Só uma compilação de atividades acadêmicas?............................................................09

Da formação de base ao exercício profissional em poucos parágrafos.........................09

Desafios.........................................................................................................................15

Atividades de desempenho acadêmico para a promoção da Carreira do Magistério

Superior – Classe E - Titular de Carreira, de acordo com o Anexo I da Resolução

Normativa n0 40/CUn/2014, de 27 de maio de 2014....................................................16

I – ATIVIDADES DE ENSINO E ORIENTAÇÃO.................................................................18

1. Ensino de graduação................................................................................................18

2. Ensino de pós-graduação.........................................................................................21

3. Orientação de alunos de graduação.........................................................................22

3.1.Trabalhos de conclusão de curso.......................................................................22

3.2. Iniciação científica...........................................................................................25

4. Orientação de alunos de pós-graduação..................................................................27

4.1. Mestrado...........................................................................................................28

4.2. Doutorado. .......................................................................................................30

II – ATIVIDADES DE PRODUÇÃO INTELECTUAL..........................................................32

1. Publicação de artigos em periódicos científicos.......................................................38

2. Publicação de capítulo de livro.................................................................................42

3. Publicação de trabalhos em anais de eventos científicos.........................................43

III – ATIVIDADES DE EXTENSÃO......................................................................................46

1. Elaboração do Manual e Regras Básicas de Segurança para o Laboratório de

Química...................................................................................................................46

IV a – COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO..........47

IV b – LIDERANÇA DE GRUPOS DE PESQUISA...............................................................54

V – COORDENAÇÃO DE CURSOS OU PROGRAMAS DE GRADUAÇÃO OU PÓS-

GRADUAÇÃO................................................................................................................56

VI – PARTICIPAÇÃO EM BANCAS DE CONCURSOS, DE MESTRADO OU DE

DOUTORADO................................................................................................................59

1. Bancas de concursos................................................................................................59

2. Bancas de mestrado.................................................................................................59

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3. Bancas de doutorado...............................................................................................62

VII – ORGANIZAÇÃOE/OU PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS DE PESQUISA, ENSINO

OU EXTENSÃO.......................................................................................................................65

1. Organização de eventos...........................................................................................65

2. Participação em eventos..........................................................................................65

VIII – APRESENTAÇÃO, A CONVITE, DE PALESTRAS OU CURSOS EM EVENTOS

ACADÊMICOS............................................................................................................68

IX – RECEBIMENTO DE COMENDAS E PREMIAÇÕES ADVINDAS DO EXERCÍCIO

DE ATIVIDADES ACADÊMICAS.............................................................................69

X – PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES EDITORIAIS E/OU DE ARBITRAGEM DE

PRODUÇÃO INTELECTUAL E/OU ARTÍSTICA....................................................71

1. Revisor de artigos científicos..................................................................................71

2. Avaliador de painéis e integrante de comissões em eventos científicos.................72

XI – ASSESSORIA, CONSULTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS DE FOMENTO

À PESQUISA, AO ENSINO OU À EXTENSÃO..........................................................73

XII – EXERCÍCIO DE CARGOS NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E/OU

COLEGIADOS CENTRAIS E/OU CHEFIA DE UNIDADE OU DO

CAMPUS/SETORES E/OU DE REPRESENTAÇÃO...................................................74

1. Chefia e subchefia do Departamento de Química da UFSC..................................74

2. Representante do CFM junto à Câmara de Pós-Graduação....................................74

3. Colegiado dos cursos de graduação em Farmácia e Química...............................74

4. Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Química da UFSC........................74

5. Comissão de seleção dos candidatos ao Programa e comissão de elaboração e

aplicação do exame de línguas estrangeiras............................................................75

XIII – ATIVIDADES DE CUNHO SOCIAL E NÃO PREVISTAS NA EXTENSÃO

UNIVERSITÁRIA COMO POR EXEMPLO: ASSOCIAÇÕES CIENTÍFICAS, DE

CLASSE, SINDICAIS E OUTROS...........................................................................76

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IDENTIFICAÇÃO

ALMIR SPINELLI

Brasileiro, professor, nascido em 24 de fevereiro de 1963 em Bento Gonçalves-RS.

Filho de Avelino Felippe Spinelli (pedreiro) e Maria Arilde Spinelli (do lar).

Casado com Ana Lúcia Vulfe Nötzold (professora) desde 10 de outubro de 1981.

RG: 1015195846

CPF: 395184770-00

MEC/DEMEC-RS: LP-89150 - Processo: 23030.0010276/88-13

SIAPE: 01159761-5

MATRÍCULA DE ORIGEM: 10525-7

ENDEREÇO PROFISSIONAL:

Universidade Federal de Santa Catarina

Campus Reitor João David Ferreira Lima

Centro de Ciências Físicas e Matemáticas

Departamento de Química

Sala 310

Fone (48) 3721 3606

Email: [email protected]

Ingresso na UFSC: 21 de dezembro de 1992

Professor Associado IV

Pesquisador do CNPq nível 2

http://lattes.cnpq.br/1051299337471169

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APRESENTAÇÃO

Só uma compilação de atividades acadêmicas?

Um professor, qualquer que seja o seu nível de atuação, jamais deve esquecer que a

sua função primordial não é a de transmitir conhecimentos. Seu destino é muito mais nobre:

servir de modelo para a formação do caráter pessoal e profissional dos seus alunos. É muito

comum no meio acadêmico, quando alguém se refere a um estudante de doutorado ou a um

recém-doutor, ouvir-se a exclamação "Saiu à cara do orientador!" Há poucas verdades

maiores do que esta; para o bem ou para o mal. Então, chegado o momento de apresentar o

Memorial de Atividades Acadêmicas para fins de progressão funcional à Classe E - Titular de

Carreira não se deve, a meu ver, simplesmente compilar e listar as atividades desenvolvidas.

Elas devem vir acompanhadas de explicações, como fazem os verdadeiros mestres, ainda que

sejam pequenas devido às limitações de espaço, dos princípios que nortearam suas inserções

nos diferentes âmbitos da carreira acadêmica. A falta de tais comentários pode passar a falsa

(ou não) impressão de que os alunos foram só um detalhe na trajetória acadêmica. Ao

contrário, os alunos são a razão principal para a existência de trabalhos publicados em revistas

de alto fator de impacto, encontros científicos, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de

concurso, bancas, concursos e aulas presenciais e à distância, sem esquecer-se da

administração, dos processos e dos pareceres. Espero, portanto, neste relato que aqui se inicia,

ser capaz de ir além de uma simples compilação de fatos e atividades acadêmicas.

Da formação de base ao exercício profissional em poucos parágrafos

Toda a minha formação foi realizada em escola pública, exceto o Doutorado, que foi

realizado no exterior, mas financiado com verba pública. Sem a menor sombra de dúvida, não

fossem as sempre escassas verbas e as contestadas políticas públicas relacionadas ao ensino,

hoje eu não estaria reivindicando o cargo de Professor Titular do Magistério Superior.

Embora poucos se deem conta disso, investir na formação é o modo mais barato e fácil que

existe no Brasil de promover a inclusão social e, ligada a ela, a progressão social. Ainda mais

nos dias de hoje, com a grande oferta de bolsas e oportunidades. Só há um pré-requisito, cada

vez mais difícil de ser encontrado, surpreendentemente também nas classes baixas da

sociedade: ter vontade de progredir.

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A minha formação de base, do Jardim da Infância até a 4a série, foi realizada na cidade

de Bento Gonçalves-RS, na Escola Normal Cecília Meireles, que já havia sido Grupo Escolar

Professor Angelo Roman Ross. Foram anos inesquecíveis. Não há tempo e espaço para contar

tudo o que marcou a minha vida naquela época. Começo citando o que considero o mais

importante: os primeiros passos ligados ao ensino e o incentivo à aprendizagem

proporcionados pelas Professoras Tania Maria Gatto, Therezinha Spinelli de Paris, Olmira

Turchet, Celina Alves e Marilene Franzoni Betoni. Errei ou esqueci o nome correto? Não

importa; depois de mais de 40 anos ainda lembro dos ensinamentos delas; o que vale é a

intenção de homenagear minhas mães alfabetizadas e alfabetizadoras. Comecei indo ao

Jardim da Infância junto com meu irmão mais velho, pois eu não queria ficar em casa

enquanto ele estudava. No ano seguinte não pude começar a 1a série como meus colegas, pois

eu ainda não havia a idade mínima de 7 anos e tive que repetir o Jardim da Infância. É o único

caso que conheço de reprovação no maternal. Mas eu queria virar este jogo... Repetindo o

Jardim da Infância, “eu já sabia ler” (em termos). Ganhei de presente um livro da Profa. Tania

que pediu que eu lesse o título. Depois, com a pronúncia correta e na velocidade adequada, ela

leu para toda a turma a história contada nele. “A caminhoneta” era o título do livro, que tinha

também este formato, com rodas de plástico e tudo. Esta é a primeira palavra que me lembro

de ter lido. Nunca mais parei. A formação recebida na escola sempre foi incentivada pelos

pais Avelino Felippe Spinelli e Maria Arilde Spinelli que, aos domingos, depois da missa das

dez, passavam com a família pela Tabacaria Central, compravam o Correio do Povo,

separavam os cadernos e distribuíam aos filhos para lerem na sala da casa. Eu demorava a

semana inteira para ler uma parte do jornal: o caderno de esportes. Peguei gosto pelas colunas

do Ruy Carlos Ostermann e do Sergio Jockyman, mas só depois que aprendi a pronunciar os

seus nomes. Das leituras do primeiro, lembro que ficava imaginando o que significava “a bola

descreveu uma parábola depois da cobrança do escanteio”. Afinal de contas eu sabia ler, mas

interpretar eu ainda estava longe. Do Sergio Jockyman eu lembro da frase que pronunciava ao

fim de cada comentário da hora do almoço na Radio Guaíba: “Pensem nisso, enquanto eu lhes

digo: até amanhã”. E eu ficava olhando para o prato de comida, pensando, até ouvir uma voz

(nem sempre doce e suave) dizendo: “come o que tem!”.

Quase ao final da 4ª série, onde todas as disciplinas eram ministradas pela mesma

professora, fomos preparados para mudar para uma escola maior, onde encontraríamos

colegas diferentes daqueles que nos acompanharam desde o Jardim da Infância e onde cada

disciplina seria ministrada por um professor diferente. Ah sim, nos avisaram que poderíamos

ter também “professores” e não só “professoras”. Escolhi a recém-inaugurada Escola

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Polivalente de Bento Gonçalves, posteriormente rebatizada como Colégio Estadual Landell de

Moura. Ela ficava muito mais longe de casa que a anterior. Para chegar até ela tinha que

passar pelo Estádio Municipal (onde fiz muitos gols e cobrei um pênalti que não chegou na

goleira), pelo conglomerado SESI/SENAI (onde comecei e não terminei o curso técnico de

eletricista) e pelo Ginásio Municipal de Esportes (onde quebrei a perna num sábado a noite

gelado de agosto de 1978). Também lembro de todos os “professores e professoras” que tive

da 5a a 8

a séries. Sou muito agradecido e reconheço o valor e a importância que tiveram na

minha vida estudantil. Agradeço a todos especialmente pela paciência que tiveram e sabedoria

em conviver com adolescentes, em particular comigo. Foram 4 anos intensos, difíceis, de

muitas descobertas, mas sabíamos todos que estávamos ali de passagem, pois ao fim do 10

Grau (como era designado o atual Ensino Médio) deveríamos ir para uma escola que tivesse o

20 Grau.

Depois que ingressei no Colégio Estadual de 20 Grau Mestre Santa Bárbara - o Mestre

como era chamado – muitas coisas foram ficando mais claras para mim e várias decisões

tomadas na época me conduziram até aqui. Meu irmão entrou para uma faculdade particular

de medicina, cujos estudos tinham que ser financiados, em parte, pela família. Neste

momento, meu pai me chamou e informou que no futuro não poderia financiar os meus

estudos numa faculdade. Propôs, então, me ensinar o ofício de pedreiro, afinal eu já era seu

servente desde os 12 anos. Percebi que se quisesse conquistar algo melhor na vida eu teria que

me assumir. Guardava quase todo o dinheiro que ganhava como servente de pedreiro e

jornaleiro, mas ainda não sabia o que ia fazer da vida. Ia para a escola de manhã, trabalhava

com meu pai à tarde e estudava para as provas e o vestibular à noite, sentado à beira da cama

no quarto que agora era só meu. Herdei todo o material para preparar o vestibular do meu

irmão. Só muito tempo depois me dei conta do presente que recebera. As aulas teóricas no

Mestre eram excelentes, com professores experientes e dedicados, que ministravam aulas

também em escolas particulares da cidade e nos cursos pré-vestibulares. Impensável hoje em

dia, apenas há alguns anos atrás a formação recebida no Mestre e em outras escolas públicas

de Bento Gonçalves era a mesma recebida nas escolas particulares. Não tínhamos muitas

aulas experimentais, mas foi justamente numa delas que minha vida mudou. Ao ver repetidas

vezes a mesma solução adquirir a cor púrpura quando adicionávamos um pouco de detergente

e retornar para incolor quando adicionávamos vinagre decidi: quero ser químico!

Conversando com os mestres do Mestre chegamos à conclusão que o melhor seria eu tentar

Química Industrial na Universidade Federal de Santa Maria, a UFSM. A decisão estava

tomada, faltava comunicar ao meu pai. A conversa com ele foi fácil, simples, rápida e

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definitiva. Após me ouvir, disse ele: “se tu já decidiu, então vai, mas tu sabe que eu não vou

poder te ajudar muito, então, te vira!”. “Te vira!” era uma das expressões prediletas do meu

pai. Não era um “estou lavando minhas mãos”. Ao contrário, era o modo simples de ensinar

para a vida de um homem com pouca instrução. À sua maneira era um filósofo. O “Te vira!”

dele equivalia ao “Compete a você!” do oráculo de Caieta, a orientação preferida de Marco

Aurélio (121-180 dC). Lógico que meu pai não sabia disso; ensinava os filhos por intuição.

Passei no vestibular da UFSM e deixei Bento Gonçalves dois dias antes de completar 18 anos.

Nunca mais retornei, só para fazer alguns estágios, visitar amigos, parentes e como turista.

Acredito ter cumprido e aplicado com sabedoria os ensinamentos de meu pai. Foram eles,

entre outros, que me conduziram até aqui. Ainda hoje considero o “Te vira!” o maior

ensinamento que recebi. Eu o pratico de manhã à noite. Espero ainda praticá-lo por muito

tempo.

Sempre fui considerado “um dos melhores da turma”, desde o Jardim da Infância no

Cecilia Meireles até o último ano no Mestre. Mas numa universidade as coisas são diferentes.

Lá só entram os realmente mais capacitados e muitos “dos melhores da turma” ficam de fora.

Por isso fiquei muito feliz com o ingresso em primeira opção no meu primeiro vestibular no

Curso de Química Industrial da UFSM. Assim como eu, o curso era “novo na UFSM” e cheio

de promessas e oportunidades. No começo tive muitas dificuldades com os cálculos e as

físicas; pensei até em desistir. Com o passar dos semestres amadureci bastante e compreendi o

que significava fazer um curso superior financiado com dinheiro público, sem esquecer do

que eu queria para mim no futuro. O curso cumpriu suas promessas, qualificando seu corpo

docente com profissionais formados nas melhores universidades brasileiras e estrangeiras.

Todo semestre chegava um ou dois doutores novos, com todo o gás, se é que me entendem.

Em paralelo, os laboratórios de ensino e pesquisa foram sendo montados. Ao final de 4-5 anos

o curso já era citado como um dos melhores e mais promissores do país. Vieram de reboque

as melhorias no Curso de Licenciatura em Química e eu decidi cursar. Fiz novamente o

vestibular, passei e completei a carga horária que estava faltando. A qualificação dos docentes

e a melhora da infraestrutura permitiram criar o Mestrado em Química e eu decidi fazer o

Mestrado. O Doutorado também foi criado, mas só mais tarde. Entre 1981 e 1988 cursei

Química Industrial, Licenciatura Plena em Química e fiz o Mestrado em Química em Santa

Maria. Muita coisa aconteceu na minha vida pessoal e profissional neste período. Darei

destaque a duas, ligadas à parte profissional. Em 1985, ao final do curso de Química

Industrial, realizei estágio obrigatório na Vinícola Aurora em Bento Gonçalves. Foi um

estágio de três meses onde eu descobri o gosto pelos vinhos e espumantes e que eu não

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gostava do trabalho repetitivo realizado nas indústrias. Fui então aconselhado, desta vez pelos

mestres da UFSM, a prosseguir com os estudos no Curso de Mestrado. Em breve seria

realizado o exame de seleção para o ingresso da segunda turma e eu poderia me candidatar.

Fiz a inscrição, prestei o exame de seleção, fui aprovado em primeiro lugar e fui trabalhar

com o Professor Dr. Reinaldo Simões Gonçalves. Com sua voz calma, mas imponente, o Prof.

Reinaldo me explicou o que significava fazer um curso de pós-graduação e até onde eu podia

chegar. Só dependia de mim, disse ele. Percebi que ele tinha uma outra maneira de dizer “Te

vira!” ou “Compete a você!”, mas a ideia me fascinou. Acho que não dormi naquela noite.

Nas conversas seguintes definimos o tema da dissertação, que foi o uso de álcool propargílico,

um composto derivado da biomassa, como inibidor de corrosão para o aço. Ficamos em 30

lugar no Prêmio Jovem Cientista de 1988 com este tema. Durante as orientações, o Prof.

Reinaldo me alertou que se afastaria para fazer um estágio pós-doutoral na França e que eu

precisava estar seguro dos procedimentos experimentais para poder trabalhar sozinho durante

a sua ausência. Compreendi, então, que o “Te vira!” era um ensinamento muito mais profundo

que eu imaginara, era para ser levado muito a serio. Nunca mais me afastei dele. As horas de

orientações com o Prof. Reinaldo eram também de muitas discussões de todas as naturezas.

Durante vários meses trabalhamos sem cessar, inclusive aos sábados e domingos, começando

as 7:30 h da manhã no inverno glacial de Santa Maria. Recebi neste período e após o retorno

do Prof. Reinaldo do seu estágio pós-doutoral todos os ensinamentos necessários para

conduzir a minha vida profissional. Sem esquecer a postura ética. Percebi que o meu

orientador me passou tudo o que ele pôde do seu conhecimento e de suas experiências. Tenho

a maior admiração e respeito profissional pelo Prof. Reinaldo. Eu o considero um dos pilares

da minha formação. Ele ainda conseguiu intermediar a minha ida para o exterior para realizar

o meu doutorado. Deste modo, finalizei minha estada em Santa Maria em 1998, de onde saí

para ir para Poitiers, França.

No Laboratório de Eletroquímica da Université de Poitiers-França fui recebido por 3

profissionais reconhecidos internacionalmente por suas competências científicas. Os

professores Dr. Claude Lamy (diretor do laboratório), Dr. Bernard Beden (já falecido) e o Dr.

Jean-Michel Léger, que se tornou o meu “Directeur de Thèse”, me receberam como o “aluno

do Prof. Reinaldo”. Nas reuniões de trabalho, ficou estabelecido que eu receberia um

treinamento, junto com os demais novos integrantes do laboratório, por um período de cerca

de um mês. Depois seria definido o tema da tese e eu teria reuniões com meu orientador a

cada 3 meses. Para quem tinha reuniões quase diárias com o Prof. Reinaldo, orientações a

cada 3 meses me pareciam uma eternidade. Numa das conversas informais com o Prof. Lamy,

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na hora do intervalo para o café, ele perguntou para todos os alunos que estavam presentes se

eles queriam ser eletroquímicos de verdade. Todos (franceses, brasileiros, argentinos,

venezuelanos, mexicanos, portugueses, espanhóis, turcos, marroquinos, argelinos, chineses,

(ex) iugoslavos, russos e do Madagascar) responderam prontamente que sim. Então estudem,

disse ele. E completou: “Isto não depende de mim”. Concluí que esta era a maneira francesa

de dizer “Te vira!”, mas esta já não era mais uma novidade para mim. Recebi,

verdadeiramente, uma formação padrão internacional de qualidade no período do meu

doutorado. A formação num país dito de primeiro mundo superou todas as expectativas. Fui o

primeiro brasileiro a defender uma tese naquele laboratório. Tive a felicidade e o prazer de

abrir caminho para outros brasileiros que até hoje mantem contato com o laboratório, mas os

profissionais que estão lá já não são todos os mesmos. Na hora da redação da tese começou o

dilema: ao final do ano, depois da defesa, eu terei que retornar ao Brasil. Mas eu quero

retornar ao Brasil? Para onde? Definitivamente eu não queria, mas minha esposa sim. Surgiu

a oportunidade de um concurso em Florianópolis, mas eu fiquei enrolando, esperando o

tempo passar, não querendo tomar decisão nenhuma. Num final de tarde, ao retornar para casa

depois de ir à universidade, encontrei em cima da mesa os bilhetes de ida e volta para o

Brasil, com data para a época do concurso. Minha esposa os comprou e os colocou à

disposição, dizendo: “A decisão de fazer ou não o concurso não depende mais de mim”. Ela

aprendera rapidamente o jeito de fazer as coisas à moda francesa. Como a redação estava bem

avançada, pude me preparar para ambos: concurso e defesa da tese. Assim, vim ao Brasil, fiz

o concurso junto com outros 16 candidatos e fui aprovado em primeiro lugar. O concurso

ocorreu no mês de agosto de 1992. No mesmo mês, retornei à Poitiers e defendi a tese no dia

7 de setembro de 1992. Minha vida mudou completamente em menos de 20 dias. Entre

setembro e novembro de 1992 me desfiz da minha vida na França. Deixei Poitiers, em

prantos, enquanto o trem se afastava da estação em direção a Paris. Era o dia 26 de novembro

de 1992. Para lá só retornei uma vez, mais de uma década depois. Considero que obtivemos

(eu e minha esposa) o máximo aproveitamento possível da nossa estada na França financiada

com dinheiro brasileiro. Durante o período que lá estivemos recebemos somente o valor de

uma bolsa de doutorado, mas retornamos com duas teses: uma em química e outra em

historia. Ao retornar ao Brasil, tomei posse na UFSC em 21 de dezembro de 1992. Minha

esposa foi aprovada em concurso em 1997 na mesma instituição, onde permanecemos até

hoje.

Este Memorial de Atividades Acadêmicas descreve as principais atividades

profissionais desenvolvidas por mim entre dezembro de 1992 e dezembro de 2014. Algumas

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informações importantes do tempo de estudante também foram incluídas. Nestes 22 anos

procurei por em prática todos os ensinamentos que recebi dos meus Mestres. Espero não tê-

los decepcionado e que todo o esforço que fizeram tenha valido a pena. Estou repassando aos

meus alunos todos os princípios que aprendi, sem esquecer o principal: Compete a você!

Desafios

A Progressão Funcional para a Classe E – Titular de Carreira não representa, pelo

menos para mim, o fim das atividades acadêmicas e a “coroação de um trabalho”. Ao

contrário, é a mola propulsora para enfrentar novos desafios com mais motivação e evitar a

acomodação e a zona de conforto.

Apesar das diretrizes das Universidades Federais não delimitarem as funções de cada

classe de professor, acredito que é função dos Professores Titulares exercerem a liderança e o

destaque que adquiriram durante a carreira. Neste sentido, a exposição pública e clara das

ideias, o exercício do convencimento dos pares e a prática de correr riscos devem ser

constantes e rotineiros na atividade destes docentes. Inúmeras são as atividades pertinentes

aos Professores Titulares, mas há uma que considero fundamental: a construção de um

planejamento estratégico para ser executado em curto, médio e longo prazos nos

departamentos, centros e nas instituições. É sabido que os desafios podem mudar num curto

espaço de tempo, mas a estratégia para reconhecê-los criticamente e indicar soluções são

capacidades de um Professor Titular que os demais ainda não adquiriram. Acredito que um

Professor Titular deve ter a informação histórica e a visão ampla do funcionamento da

Instituição para estabelecer a missão e os valores que possibilitem criar um plano estratégico

e, a partir dele, definir metas, objetivos, alvos e desfechos esperados. Embora essa tarefa

dependa de um esforço conjunto e não possa ser baseada apenas em ideias individuais,

acredito que seja função de um Professor Titular incentivar a construção desse plano

estratégico e, ao menos inicialmente, ter uma posição clara sobre quais são os desafios mais

relevantes e como solucioná-los. Estes desafios envolvem, no Departamento de Química da

UFSC, não necessariamente nesta ordem: ensino de graduação e de pós-graduação, central de

análises, sustentabilidade financeira, concursos para docentes, técnicos administrativos e de

laboratório, redistribuição do espaço físico dos laboratórios de pesquisa em função das

aposentadorias e da contratação de novos docentes, manutenção do nível de excelência

conquistado e mantido por mais de 30 anos consecutivos pelo Programa de Pós-Graduação

em Química, extensão universitária, administração, entre outros a serem definidos.

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Evidentemente, o diagnóstico detalhado dos principais desafios do Departamento de Química

da UFSC para os próximos anos, bem como as estratégias para executá-los, foge ao escopo

deste memorial. Todavia, fica o registro resumido do que penso sobre uma das principais

atividades que deveriam ter os Professores Titulares e que me proponho a realizar, na medida

das limitações já citadas anteriormente.

Por fim, tenho a convicção de que não há como ser Professor Titular de verdade se a

capacidade de liderança forjada através da consistência na maioria dos pilares que sustentam a

vida acadêmica (ensino, pesquisa, extensão e administração) não for reconhecida

genuinamente pelos pares. Assim sendo, sinto-me tranquilo em apresentar este memorial com

a certeza que a minha trajetória, não apenas a descrita nesse documento, mas aquela que está

viva dentro do documento, autentica o meu pleito para a progressão funcional para a classe E

– Titular de Carreira.

Atividades de desempenho acadêmico para a promoção da Carreira do Magistério

Superior – Classe E - Titular de Carreira, de acordo com o Anexo I da Resolução

Normativa n0 40/CUn/2014, de 27 de maio de 2014

As atividades de desempenho acadêmico descritas na sequência deste memorial foram

organizadas de acordo com as orientações contidas no Anexo I da Resolução Normativa n0

40/CUn/2014, de 27 de maio de 2014 e o Artigo 5º da Portaria nº 982, de 3 de outubro de

2013, do Ministério da Educação. Neste memorial descritivo, procurei contemplar o que

determinam as normas para Progressão Funcional para a Classe E – Titular de Carreira e,

também, dar ênfase às atividades realmente relevantes e evitando tornar este apontamento

desnecessariamente denso. Isso reflete também uma convicção pessoal de que o memorial

descritivo de um professor universitário poderia se resumir apenas a três seções: formação de

recursos humanos, produção científica e projetos de pesquisa (ou captação de recursos).

Assim, evitei, por exemplo, uma listagem pouco informativa da totalidade de resumos

apresentados em congressos ou da totalidade de pareceres emitidos para revistas científicas ou

para órgãos de fomento. Então, as atividades acadêmicas desenvolvidas em 22 anos, entre

dezembro de 1992 e dezembro de 2014, foram organizadas em treze tópicos, os quais passarei

a apresentar. Os comprovantes das atividades desenvolvidas, por falta de espaço neste

memorial, estão anexados na forma de arquivos pdf no CD-ROM que acompanha este

documento. Os artigos com DOI podem ser consultados a partir do currículo Lattes.

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Finalmente, os processos de todas as progressões funcionais serão disponibilizados

para a banca examinadora no momento da apresentação pública destas atividades acadêmicas.

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I – ATIVIDADES DE ENSINO E ORIENTAÇÃO

Participei do Concurso Público para provimento do cargo de Professor Assistente do

Departamento de Química – Área de Concentração: Química Analítica em 1992, junto com

outros 16 candidatos. Tendo sido aprovado em primeiro lugar, tomei posse em 21 de

dezembro de 1992. As atividades de ensino e orientação começaram a ser realizadas em

março de 1993.

1. Ensino de graduação

Disciplina: QMC 5303 – Química Analítica Qualitativa

Período ministrado: de 1993-1 até 2002-2

Carga horária semanal: Teórica: 02 horas – Experimental: 03 horas

Comentários: Disciplina obrigatória ministrada para os cursos de Bacharelado em Química e

Farmácia e Bioquímica. Durante 9 anos ministrei a disciplina com só uma interrupção no

semestre 1999-2. A disciplina era oferecida com 2 créditos teóricos e 3 experimentais.

Ministrei ambas, às vezes simultaneamente, mas às vezes só uma ou outra. Realizei-me

descobrindo junto com os alunos as cores, agora fornecendo as explicações científicas, de

soluções e precipitados. Uma das melhores disciplinas, senão a melhor, para aprender

química. Espero ainda ministrar esta disciplina no decorrer das minhas atividades acadêmicas

futuras.

Disciplina: QMC 5305 – Química Analítica Quantitativa

Período ministrado:1993-1

Carga horária semanal: Teórica: 04 horas – Experimental: 04 horas

Comentários: Disciplina obrigatória ministrada para o curso de Farmácia e Bioquímica. Foi a

primeira vez que entrei em sala de aula como professor de uma universidade, numa segunda-

feira, às 7h30min, para 54 alunos, 1/3 deles repetentes. Acredito que mais aprendi nesta

disciplina do que ensinei, mas são os ossos do ofício. Curiosamente, em toda a vida

profissional, o primeiro semestre em que lecionei a disciplina foi também o último.

Disciplina: QMC 5313 – Química Analítica I

Período ministrado: 1997-1 e 2006-1

Carga horária semanal: Teórica: 02 horas – Experimental: 03 horas

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Comentários: Disciplina obrigatória lecionada para os cursos de Agronomia e Engenharia de

Alimentos. Era uma disciplina que misturava conteúdos de Química Analítica Qualitativa e

Quantitativa. Ministrei, se não me falha a memória, somente a parte experimental. O principal

desafio foi manter a motivação dos alunos para os experimentos e relatórios durante todo o

semestre.

Disciplina: QMC 5315 – Métodos Instrumentais I

Período ministrado: 1996-1 e de 1997-2 até 2005-2

Carga horária semanal: Teórica: 02 horas – Experimental: 04 horas

Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. O

conteúdo versava sobre Métodos Eletroanalíticos, nome que recebeu a disciplina a partir de

2005-2. Os conteúdos teórico e prático eram ministrados no mesmo semestre. O horário da

aula teórica era 6ª feira – 16h30min. Lembro que num semestre havia somente 3 alunos

matriculados. Cheguei a ministrar aula para somente 1 aluno.

Disciplina: QMC 5317 – Métodos Eletroanalíticos

Período ministrado: de 2005-2 até 2009-1

Carga horária semanal: Teórica: 03 horas

Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. Com o

aumento do número de alunos matriculados, houve a necessidade de desmembrar a disciplina

Métodos Instrumentais I. Foi criada uma disciplina teórica e outra experimental.

Considerando a disciplina anterior e a atual, lecionei o mesmo conteúdo ininterruptamente

durante 12 anos. Sem falsa modéstia, considero que fui um dos protagonistas para a criação e

consolidação da Eletroanalítica no Departamento de Química da UFSC. Junto com a

disciplina experimental, elas deram origem às outras disciplinas da mesma área ministradas

no Programa de Pós-Graduação em Química.

Disciplina: QMC 5318 – Laboratório de Métodos Eletroanalíticos

Período ministrado: de 2006-1 até 2010-2

Carga horária semanal: Experimental: 03 horas

Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. Tinha

como pré-requisito a disciplina de Métodos Eletroanalíticos. Com ela iniciou-se a realização

de práticas rotativas no laboratório, possibilitando que um número reduzido de alunos fizesse

a mesma prática simultaneamente. O aproveitamento e o rendimento foram muito maiores,

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mas muitos alunos não gostavam de receber o conteúdo teórico num semestre e o

experimental somente no semestre posterior. Deixei de ministrar as disciplinas de

Eletroanalítica somente em 2010-2, quando assumi a Coordenação do Programa de Pós-

Graduação em Química.

Disciplina: QMC 5510 – Estágio Supervisionado

Período ministrado: 2004-2 e 2008-2

Carga horária semanal: Teórica: 02 horas

Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. Tinha

como objetivo orientar alunos em fase de conclusão de curso que optaram por realizar o

estágio num dos laboratórios de pesquisa do Departamento de Química. O semestre 2008-2

foi marcante, pois 5 alunos de graduação estagiaram no laboratório de pesquisa coordenado

por mim.

Disciplina: QMC 5512 – Estágio II

Período ministrado: 2008-2 e 2011-1

Carga horária semanal: Teórica: 02 horas

Comentários: Disciplina obrigatória ministrada ao Curso de Bacharelado em Química. Como

a anterior, tinha como objetivo orientar alunos em fase de conclusão de curso que optaram por

realizar o estágio num dos laboratórios de pesquisa do Departamento de Química. Houve

mudança de nome na tentativa de unificar disciplinas com a mesma função, mas com nomes

diferentes.

Disciplina: QMC 5350 – Fundamentos de Química Analítica

Período ministrado: 2013-2

Carga horária semanal: Teórica: 02 horas

Comentários: Disciplina obrigatória ministrada aos Cursos de Engenharia Química e

Engenharia de Alimentos. O fato marcante é que o programa da disciplina não é condizente

com a carga horária. Apenas uma visão geral da Química Analítica pode ser passada aos

estudantes. Recebi esta disciplina para ministrar as aulas depois de deixar a Coordenação do

Programa de Pós-Graduação em Química.

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2. Ensino de pós-graduação

Disciplina: QMC 3443 – Tópicos Especiais em Química Analítica

Período ministrado: 1997-1 – Corrosão

2003-1, 2004-1 e 2007-1 – Eletroanalítica

2011-2 – Eletrodos Quimicamente Modificados

2013-2 – Compreendendo Voltametria Cíclica – Problemas e Soluções

Carga horária semanal: Teórica: 04 horas

Comentários: Disciplina optativa ministrada aos Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado

do Programa de Pós-Graduação em Química, de acordo com a solicitação de alunos. Devido à

excelente aceitação e ao número significativo de estudantes que optaram por realizar suas

dissertações e teses na área de Eletroanalítica, este tópico especial foi transformado em

disciplina, a qual é ministrada regularmente nos semestres pares desde 2008. Outros Tópicos

Especiais relacionados à Eletroanalítica são ministrados em semestres pares, visando

complementar a formação dos estudantes, abordando temas novos e na fronteira do

conhecimento na área.

Disciplina: QMC 3309 - Eletroanalítica

Período ministrado: de 2008-1 até o momento

Carga horária semanal: Teórica: 04 horas

Comentários: Disciplina regularmente ministrada aos Cursos de Mestrado Acadêmico e

Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Química nos semestres ímpares. Esta

disciplina, juntamente com as similares implantadas nos cursos de graduação, consolidaram o

ensino e a pesquisa de Métodos Eletroanalíticos no Departamento de Química da UFSC.

Disciplina: QMC 3119 - Corrosão

Período ministrado: 2009-2

Carga horária semanal: Teórica: 04 horas

Comentários: Disciplina ministrada aos Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado do

Programa de Pós-Graduação em Química por solicitação de um grupo de estudantes que

necessitavam deste conteúdo para a caracterização de materiais.

Disciplina: QMC 3303 a 4411 – Metodologias de Pesquisa e Aspectos Atuais da Pesquisa

Período ministrado: de 2010-2 até 2013-1

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Carga horária semanal: Experimental: 04 horas

Comentários: Várias disciplinas com códigos entre QMC 3303 e 4411 foram atribuídas ao

Coordenador quando houve mudança no Regimento do Programa. Normalmente eram

disciplinas do chamado “currículo velho” que tendem a desaparecer com o passar do tempo.

3. Orientação de alunos de graduação

3.1 Trabalhos de conclusão de curso

Considero a orientação de trabalhos de conclusão de curso uma atividade extremamente

importante para a formação dos alunos. Dentre outras coisas, eles aprendem ou aperfeiçoam o

modo de redigir, relatando numa sequência lógica os experimentos realizados e os dados

obtidos. Além disso, a apresentação pública para uma banca proporciona o desenvolvimento

da oralidade. Procurei desenvolver esta atividade desde o início da carreira. Minha primeira

orientação ocorreu em 1997. No total, até o momento, orientei 22 alunos em trabalhos de

conclusão de curso, fato que equivale, em média, a uma orientação por ano. A seguir serão

listados o nome dos alunos orientados, o título e o ano da defesa do trabalho, a começar da

última orientação em 2013. Nos comprovantes, os trabalhos de conclusão de curso aparecem,

às vezes, como estágios supervisionados.

1. Giles Gilliard Gerent

Título: Eletrodo de filme de bismuto preparado "in situ" para utilização em eletroquímica

analítica: estudos com a pendimetalina

Data da defesa: 2013

2. Gabriel Luiz Kreft

Título: Estudo e determinação da cianocobalamina com eletrodo de filme de bismuto

Data da defesa 2011

3. Giovana Anceski Bataglion

Título: Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a determinação de

penicilinas utilizando eletrodo de cobre

Data da defesa: 2009

4. Leone Carmo Garcia

Título: Determinação eletroanalítica usando tungstato de sódio como eletrólito suporte

Data da defesa: 2008

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5. Gláucia Rodrigues de Melo Perez

Título: Estudo da estabilidade elétrica de fluidos de emulsão inversa usados para

perfuração de poços de petróleo

Data da defesa: 2008

6. Fernanda Liz Borges

Título: Eletrodos de SiC como sensores para substâncias de interesse biológico

Data da defesa: 2008

7. Fernando Sílvio de Souza

Título: Ação do ácido cafeico como inibidor de corrosão para o aço-carbono

Data da defesa: 2008

8. Márcia Michele Fialho Farias

Título: Determinação coulométrica de sulfametoxazol em medicamentos

Data da defesa: 2008

9. Ivair Piccinin

Título: Determinação do índice de peróxido em produtos de origem animal e vegetal por

potenciometria de óxido-redução sem titulação

Data da defesa: 2007

10. Rita Maria de Souza Rodrigues

Título: Preparação de eletrocatalisadores de platina-terras raras pelo método da redução

por álcool para aplicação em células a combustível tipo PEM

Data da defesa: 2007

11. Silvia Adriana Collins Abarca

Título: Estudos sobre a corrosão do cobre na presença de ácido cafeico

Data da defesa: 2007

12. Iolana Campestrini

Título: Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a determinação de nitrito

utilizando ferricianeto de potássio como mediador

Data da defesa: 2007

13. Otoniel Carvalho de Braga

Título: Determinação de cafeína em produtos farmacêuticos por voltametria cíclica com

eletrodo de ouro

Data da defesa: 2006

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14. Lidiane Almeida da Silva

Título: Determinação de L-dopa em formulações farmacêuticas utilizando métodos

eletroanalíticos

Data da defesa: 2006

15. Franciani Becker Rollof

Título: Determinação eletroanalítica de teofilina em formulações farmacêuticas

Data da defesa: 2006

16. Cristine Durante de Souza

Título: Eletroquímica da rutina na presença do ácido p-toluenosulfínico

Data da defesa: 2005

17. Marco Antonio Tacio Lourenço

Título: Estudo do mecanismo de eletro-oxidação da morina

Data da defesa: 2004

18. Anderson Garbuglio de Oliveira

Título: Efeitos do eletropolimento, pH e tratamento térmico sobre a resistência à corrosão

de uma liga de nitinol utilizada em implantes endovasculares

Data da defesa: 2004

19. Fernando Carlos Giacomelli

Título: Corrosão em fios de Ni-Ti e validação do uso de fios de platina como pseudo

eletrodo de referência

Data da defesa: 2004

20. Cristiano Giacomelli

Título: Análise da formação e crescimento de filmes anódicos sobre eletrodos metálicos:

estudo de filmes de fosfato sobre eletrodo metálicos

Data da defesa: 2002

21. Rodolfo Lucas Bortoluzzi

Título: Estudo da passivação do ferro em soluções de fosfato alcalinas através de técnicas

eletroquímicas, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia

dispersiva

Data da defesa: 2002

22. Rafaelle Fogaça Mastromauro

Título: Métodos de proteção à corrosão em ligas de aço sinterizado

Data da defesa: 1997

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3.2 . Iniciação científica

Iniciei minhas orientações de Iniciação Científica cerca de um ano após meu ingresso na

UFSC, no final de 1993. Venício Tonon Miguel é o nome do primeiro aluno de IC. Era aluno

de Engenharia Mecânica e gostava de estudar corrosão. Ainda lembro dele. Valorizo muito

esta atividade para a formação profissional dos alunos, pois também fui bolsista IC. No início

os bolsistas IC desenvolviam seus próprios projetos, mas com o passar do tempo e o ingresso

de estudantes de mestrado e de doutorado eles foram vinculados a projetos mais amplos.

Alguns bolsistas IC aproveitaram bem sua estada no laboratório de pesquisas e, junto com o

trabalho de conclusão de curso, também fizeram a sua iniciação científica, ou vice-versa.

Outros se envolveram de tal modo com as atividades do laboratório que continuaram sob

minha orientação no mestrado e doutorado. A exemplo das orientações de trabalhos de

conclusão de curso, orientei cerca de 20 bolsistas IC, os quais estão listados abaixo em ordem

cronológica inversa, juntamente com o projeto em que estavam envolvidos e o período de

orientação. Alguns alunos ficaram por vários períodos, outros ficaram apenas um ano ou

menos. Alguns comprovantes de alunos IC não foram encontrados e alguns alunos foram

voluntários numa época em que não havia emissão de certificado para este tipo de atividade.

Todavia, todos estão listados abaixo, pois certamente contribuíram para o desenvolvimento

das pesquisas junto ao laboratório.

1. Giles Gylliard Gerent

Projeto: Eletroquímica analítica de nitrocompostos com eletrodos de bismuto

Períodos: 2011-2012 e 2012-2013

2. Jonas Pires da Silveira

Projeto: Eletroquímica analítica de nitrocompostos com eletrodos de bismuto

Períodos: 2011-2012

3. Gabriel Luiz Kreft

Projetos: Resistência à corrosão dos aços H13 nitretado e H12 revestido com carbeto

de vanádio e Eletrodos de filme de bismuto (BiFEs) como uma alternativa aos

eletrodos de mercúrio: determinação eletroanalítica de metais e sulfonamidas em

matrizes de interesse ambiental e farmacêutico

Períodos: 2008-2009, 2009-2010 e 2010-2011

4. Fernando Silvio de Souza

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Projetos: Inibidores de corrosão para o cobre, Novos inibidores de corrosão para o

cobre não agressivos ao meio ambiente e Resistência à corrosão dos aços H13

nitretado e H12 revestido com carbeto de vanádio

Períodos: 2005-2006 (sem comprovante), 2006-2007, 2007-2008 e 2008-2009

5. Giovana Anceski Bataglion

Projeto: Estudos de corrosão por pites dos aços H12 revestido com carbeto de vanádio

e H13 nitretado e Determinação eletroanalítica de penicilinas usando eletrodo de cobre

Período: 2007-2008 e 2008-2009

6. Silvia Adriana Collins Abarca

Projeto: Inibidores de corrosão para o cobre: estudos com o ácido cafeico

Período: 2006-2007 e 2007-2008

7. Meggie Rosar Fornazari

Projeto; Inibidores de corrosão para o cobre

Período: 2006-2007

8. Cristine Durante de Souza

Projeto: Comportamento eletroquímico da rutina em soluções acetonitrila-água 4:1

Período: 2004-2005 e 2005-2006 (sem comprovante)

9. Marta Jansch Tané

Projeto: Inibidores de corrosão para o aço-carbono

Período: 2004-2005 (sem comprovante)

10. Anderson Garbuglio de Oliveira

Projeto: Resistência à corrosão de uma liga de Ni-Ti para utilização em próteses

endovasculares

Período: 2003-2004 (sem comprovante)

11. Fernando Carlos Giacomelli.

Projetos: Comportamento eletroquímico e análise da resistência à corrosão de uma

liga Co-Cr-Mo imersa em ambiente biológico simulado e Corrosão em saliva

artificial e análise de superfície do biomaterial Co-Cr-Mo usado em implantes

dentários

Períodos: 2002-2003 e 2003-2004 (sem comprovante)

12. Cristiano Giacomelli

Projetos: Avaliação da capacidade antioxidante de compostos fenólicos através de

métodos eletroanalíticos e Análise da formação e crescimento de filmes anódicos

sobre eletrodos metálicos: estudo de filmes de fosfato sobre eletrodos de aço

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Período: 1999-2000 (sem comprovante), 2000-2001 (sem comprovante) e 2001-

2002 (sem comprovante)

13. Cristiane Rossi de Oliveira

Projeto: Eletropolimerização do m-aminofenol sobre eletrodo de ferro

Período: 2001-2002 (sem comprovante)

14. Rodolfo Lucas Bortoluzzi

Projeto: Eletropolimerização do m-aminofeol sobre eletrodo de cobre

Período: 2001-2002 (sem comprovante)

15. Marcelo Soares Fernandes

Projeto: Avaliação da resistência à corrosão eletroquímica em ligas metálicas

sinterizadas com diferentes graus de porosidade

Período: 1997-1998

16. Rafaelle Fogaça Mastromauro

Projeto: Métodos de proteção à corrosão em ligas de aço sinterizado

Período: 1996-1997

17. Venício Tonon Miguel

Projeto: Ensaios de corrosão em ligas ternárias Fe-Ni-C sinterizadas e sinterizadas-

nitretadas por plasma: influência da densidade

Períodos: 1993-1994 (sem comprovante) e 1994-1995

4. Orientação de alunos de pós-graduação

Assim como as orientações de alunos de graduação, iniciei muito cedo as

orientações e co-orientações de estudantes de pós-graduação. Já em 1994 fui credenciado

como professor colaborador junto ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica.

De modo semelhante à Iniciação Científica, meu primeiro estudante de pós-graduação

também foi daquele departamento. A defesa do meu primeiro aluno de mestrado – José de

Pinho Alves Neto – foi em 19 de dezembro de 1996, mesma data da defesa da tese de

doutorado da minha esposa. Eu em Florianópolis-Brasil e ela em Poitiers-França. Estávamos

distantes fisicamente, mas unidos para dar início a duas carreiras acadêmicas que começaram

a ser planejadas no já longínquo ano de 1981, na sempre próxima cidade de Santa Maria-RS.

Meu credenciamento no Programa de Pós-Graduação em Química também se deu em 1994.

Desde o meu ingresso tive uma intensa atividade junto a ele, sendo membro do colegiado

praticamente de maneira ininterrupta desde 1995, vice-coordenador por 4 anos e coordenador

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por 3 anos. As orientações se iniciaram em 1996 e os 3 primeiros estudantes defenderam suas

dissertações em 1998. As linhas de pesquisa nas quais eu orientei e oriento até hoje são

Corrosão, Eletroquímica e Eletroanalítica. Relaciono abaixo todas as orientações e co-

orientações de mestrado e de doutorado em que participei nos diferentes programas de pós-

graduação.

4.1. Mestrado

1. Jamile Piovesan

Título da dissertação: Determinação eletroanalítica de compostos fenólicos utilizando

um eletrodo de pasta de carbono modificado com poli (vinilpirrolidona)

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2014

2. Camila Alves de Lima

Título da dissertação: Determinação eletroanalítica do hormônio progesterona em

fármacos utilizando o eletrodo de filme de bismuto

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2012

3. Fernando Silvio de Souza

Título da dissertação: Tratamentos de superfície e resistência à corrosão por pites dos

aços-ferramenta AISI H12 e H13.

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2011

4. Iolana Campestrini

Título da dissertação: Determinação eletroanalítica de estanho e sulfadiazina usando

eletrodo de filme de bismuto

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2010

5. Otoniel Carvalho de Braga

Título da dissertação: Comportamento eletroquímico e determinação eletroanalítica da

sulfadiazina

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2009

6. Cristine Durante de Souza

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29

Título da dissertação: Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a

determinação de sulfonamidas com eletrodo de diamante dopado com boro

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2008

7. Luana Beatriz Pértile

Título da dissertação: Caracterização mecânica e eletroquímica da liga NiTi

Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais - Universidade

Federal de Santa Catarina

Ano: 2005

8. Ana Karina Tímbola

Título da dissertação: Eletro-oxidação da quercetina em solução hidro-alcoólica

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2004

9. Cristiano Giacomelli

Título da dissertação: Estudo por métodos eletroquímicos e microscópicos de filmes

de fosfato formados sobre superfícies de ferro

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2004

10. José Antonio de Avelar Baptista

Título da dissertação: Avaliação do poder de inibição do ácido oxálico frente à

corrosão do aço-carbono em soluções de diferentes pH's

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 1998

11. Edilson da Silva Ferreira

Título da dissertação: Avaliação do poder de inibição do l-ácido ascórbico frente à

corrosão do aço-carbono

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 1998

12. Maristela Fiorese Amadori

Título da dissertação: Estudos do ácido succínico como inibidor da corrosão do aço-

carbono

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 1998

13. José de Pinho Alves Neto

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30

Título da dissertação: Avaliação eletroquímica de revestimentos inorgânicos

depositados fisicamente sobre a liga Fe-1,5%Mo sinterizada

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica - Universidade Federal de

Santa Catarina

Ano: 1996

4.2. Doutorado

1. Paulo Sergio da Silva

Título da tese: Desenvolvimento de eletrodos quimicamente modificados com

silsesquioxano para detecção seletiva de isômeros de compostos fenólicos

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2014

2. Keliana Dantas Santos

Título da tese: Determinação eletroanalítica de hormônios sexuais em formulações

farmacêuticas, fluidos biológicos e amostras de alimentos

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2013

3. Alexandra Mara de Amorim

Título da tese: Estudo das propriedades térmicas, espectroscópicas e eletroquímicas de

complexos formados entre o polímero poli (vinilpirrolidona) [PVP] e sais de cobre (II)

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2010

4. Adriana Lídia Santana

Título da tese: Complexos de poli (vinilpiridinas)/cobre e tiocianato: síntese,

caracterização e obtenção de filmes em eletrodo de cobre

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2009

5. Ana Karina Tímbola

Título da tese: Utilização de métodos eletroquímicos na síntese de derivados sulfínicos

da rutina e do ácido cafeico

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2008

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6. Dircilene Colares de Souza

Título da tese: Análise da corrosão de parafusos para prótese implanto-suportadas

Programa de Pós-Graduação em Odontologia - Universidade Federal de Santa

Catarina

Ano: 2006

7. Dayani Galato

Título da tese: Correlação entre os dados eletroquímicos, fotométricos e de cálculos

teóricos obtidos para avaliar a atividade antioxidante in vitro de compostos fenólicos

Programa de Pós-Graduação em Química - Universidade Federal de Santa Catarina

Ano: 2004

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32

II – ATIVIDADES DE PRODUÇÃO INTELECTUAL

Neste item apresento os indicadores da minha produção científica e uma pequena

avaliação crítica da mesma. A publicação dos resultados obtidos em laboratório, seja em

congressos ou em revistas científicas especializadas, é muito importante para dar visibilidade

e, principalmente, credibilidade às pesquisas realizadas. Desta maneira, sempre dei

importância a eventos científicos e publicações. O primeiro evento do gênero que me lembro

de ter participado foi numa Feira de Ciências realizada na Escola Polivalente de Bento

Gonçalves. Acho que estava na 7a série e apresentei, junto com alguns colegas, o trabalho “As

minhocas”, o qual ressaltava a importância dos anelídeos para a aeração e drenagem dos solos

usados para cultivo. Ficamos em 160 lugar. Já no Mestre, em 1978, o trabalho versou sobre a

construção de

circuitos elétricos

em série e em

paralelo, como

mostra o certificado

inserido neste texto.

Acredito que com o

passar do tempo

minhas pesquisas

tenham se

aprofundado e

chamado mais a atenção dos leitores, pelo menos é o que tentarei mostrar nos próximos

parágrafos.

Minha primeira publicação em revista científica foi na Corrosion Science em 1990,

fruto da dissertação de mestrado realizada

na UFSM. Depois deste, foram mais 52

artigos. Os artigos foram quase todos

produzidos no Programa de Pós-

Graduação em Química da UFSC e tem

uma característica que julgo importante:

em todos há a participação de pelo menos um estudante de pós-graduação ou de iniciação

científica. Em minha opinião, a formação de recursos humanos em todos os níveis é a

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principal função de um Professor. Assim sendo, seria difícil eu justificar a produção científica

sem a participação deles.

Mecanismos modernos são usados atualmente para avaliar programas de pós-

graduação, docentes e artigos. Dentre eles estão número de citações, distribuição anual das

citações, internacionalização das citações e fator de impacto das revistas. Estes e outros temas

serão apresentados e discutidos antes da apresentação dos artigos. Os dados foram retirados

do meu perfil no Researcher ID (www.researcherid.com/) e correspondem aos últimos 20

anos, entre 1994 e 2014. Em outras palavras, correspondem a toda a minha carreira na UFSC,

excetuando os dois primeiros anos.

Atualmente aparecem no Researcher ID 50 dos 54 artigos publicados. Como pode ser

visto, o número de citações destes artigos cresceu exponencialmente nestes 20 anos. A soma

das citações é de 936 e a média de citações por artigo é de 19,10. O fator H é 15, o que

significa que há 15 artigos com pelo menos 15 citações.

A tabela abaixo mostra o número médio de publicações considerando os últimos 20,

10, 5 e 3 anos. Nos últimos 5 anos, o número médio de publicações anuais foi de 4,20, que é

bem superior à média nacional de 2,8. Esta evolução está ligada ao aumento do número de

alunos de pós-graduação formados nos últimos anos.

Período 20 anos 10 anos 5 anos 3 anos

Número médio

de publicações

2,65 2,30 4,20 4,66

Na sequência são listados os artigos com mais de 50 citações no Web of Science e no

Scopus. Todos eles tiveram a participação de estudantes do Programa de Pós-Graduação em

Total Articles in Publication List: 50

Articles With Citation Data: 49

Sum of the Times Cited: 936

Average Citations per Article: 19.10

h-index: 15

Last Updated: 12/16/2014 12:54 GMT

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Química da UFSC. Os dados foram extraídos e podem ser verificados no Currículo Lattes

selecionando a opção Ordenar por Número de Citações Web of Science.

1. FERREIRA, E.S.; GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; SPINELLI, A.

Evaluation of the inhibitor effect of L-ascorbic acid on the corrosion of mild steel.

Materials Chemistry and Physics 83 (2004) 129-134.

Citações: Web of Science: 206 – Scopus: 248.

2. SOUZA, F.S.; SPINELLI, A.

Caffeic acid as a green corrosion inhibitor for mild steel.

Corrosion Science 51 (2009) 642-649.

Citações: Web of Science: 105 – Scopus: 154.

3. TÍMBOLA, A.K.; SOUZA, C.D.; GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A.

Electrochemical oxidation of quercetin in hydro-alcoholic solution.

Journal of the Brazilian Chemical Society 17 (2006) 139-148.

Citações: Web of Science: 65 – Scopus: 66.

4. GIACOMELLI, C.; CKLESS, K. ; GALATO, D.; MIRANDA, F.S.; SPINELLI, A.

Electrochemistry of caffeic acid aqueous solutions with pH 2.0 to 8.5.

Journal of the Brazilian Chemical Society 13 (2002) 332-338.

Citações: Web of Science: 52 – Scopus: 55.

5. GALATO, D.; CKLESS, K.; SUSIN, M. F.; GIACOMELLI, C.; VALLE, R.M.R.;

SPINELLI, A.

Antioxidant capacity of phenolic and related compounds: correlation among

electrochemical, visible spectroscopy methods and structure-antioxidant activity.

Redox Report 6 (2001) 243-250.

Citações: Web of Science: 51 – Scopus: 56.

Ainda no quesito citações, os três primeiros artigos citados acima merecem destaque:

os dois primeiros pelo expressivo número de citações na área de Corrosão, reconhecidamente

uma área com pequeno número de pesquisadores comparativamente às áreas como Química

Orgânica e Polímeros; o terceiro por ser um dos mais citados aqui no Brasil nos últimos dez

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anos. O segundo e o terceiro artigos são destaques nas home-pages dos periódicos Corrosion

Science e Journal of the Brazilian Chemical Society.

O artigo elaborado com dados coletados pelo então bolsista de iniciação científica

Fernando Sílvio de Souza é atualmente o 40 mais citado no periódico Corrosion Science

(http://www.journals.elsevier.com/corrosion-science/most-cited-articles/), a mais influente

revista científica do mundo na área de Corrosão.

O artigo oriundo da dissertação de mestrado de Ana Karina Tímbola é um dos artigos

mais citados (100) no Journal of the Brazilian Chemical Society nos últimos dez anos

(http://www.jbcs.sbq.org.br/conteudo.asp?page=28).

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JBCS – Most Highly Cited Articles - Last 10 Years

Title Author Year Volume-

Issue Page Citation No.

1 On the solid, liquid and solution

structural organization of imidazolium ionic liquids

Dupont, J 2004 15-3 341 423

2 Biodiesel: An overview

Pinto, AC; Guarieiro, LLN; Rezende, MJC; Ribeiro, NM; Torres,

EA; Lopes, WA; Pereira, PAP; Andrade, JB

2005 16-6B 1313 336

3 Laser induced breakdown spectroscopy

Pasquini, C; Cortez, J; Silva, LMC; Gonzaga,

FB 2007 18-3 463 138

4 Traditional uses, chemistry and pharmacology of Croton species

(Euphorbiaceae)

Salatino, A; Salatino, MLF; Negri, G

2007 18-1 11 91

5 Technetium and rhenium - Coordination

chemistry and nuclear medical applications

Abram, U; Alberto, R 2006 17-8 1486 77

6 Multicomponent Biginelli's synthesis of

3,4-dihydropyrimidin-2(1H)-ones promoted by SnCl(2 center dot)2H(2)O

Russowsky, D; Lopes, FA; da Silva, VSS; Canto, KFS; D'Oca, MGM; Godoi, MN

2004 15-2 165 77

7

Construction of a novel potentiometric terbium(III) membrane sensor and its

application for the determination of terbium ion in binary mixture and

fluoride ion in a mouth wash preparation

Zamani, HA; Rajabzadeh, G; Ganjali,

MR 2006 17-7 1297 73

8 Diphenyl Diselenide a Janus-Faced

Molecule

Nogueira, CW; Rocha, JBT

2010 21-11 2055 69

9

Zinc(II) PVC-based membrane sensor based on 5,6-benzo-4,7,13,16,21,24-

hexaoxa-1,10-diazabicyclo[8,8,8]hexacos-5-ene

Zamani, HA; Ganjali, MR; Pooyamanesh, MJ

2006 17-1 149 69

10 Electrochemical oxidation of quercetin

in hydro-alcoholic solution

Timbola, AK; de Souza, CD; Giacomelli, C;

Spinelli, A 2006 17-1 139 67

A internacionalização ou distribuição internacional das citações se traduz pelo número

de países onde os artigos indexados foram consultados e citados. O gráfico abaixo, obtido por

meio de uma busca eletrônica na Researcher ID, apresenta os 20 países que mais citaram

nossos artigos indexados no Web of Science. No total, nossos trabalhos já foram citados por

autores de mais de 30 países, demonstrando claramente a distribuição internacional da nossa

produção científica.

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37

Finalmente, o fator de impacto das revistas e sua classificação no Qualis da CAPES

pela área de Química são itens importantes na avaliação da qualidade da produção científica.

Os dados abaixo foram obtidos considerando o fator de impacto publicado em 2013 e a

classificação no Qualis para o triênio 2010-2012. Como pode ser visualizado, 58,82% dos

artigos foram publicados em revistas classificadas como A1 e A2 no Qualis da CAPES. Ainda

que estes números sejam influenciados pelas publicações no Journal of The Brazilian

Chemical Society (21,57%), salienta-se que este periódico é o de maior fator de impacto na

América Latina, considerando todas as áreas científicas. Além disso, mesmo que se retire os

artigos nele publicados, chega-se ao expressivo valor de 37,25% (~40%) dos artigos

publicados nas revistas mais importantes na área de Química. Este número é ainda mais

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expressivo considerando-se que os dados abrangem o período de 20 anos, indicando uma

produção de altíssima qualidade em todo o período. Apenas 33,33% dos artigos foram

publicados em revistas classificadas como B1 e B2 e 7,84% em revistas ditas C. O somatório

dos fatores de impacto das revistas multiplicado pelo número de artigos publicados atingiu o

valor de 129,761. Estes dados caracterizam a pesquisa realizada como sendo na fronteira do

conhecimento na área de química, pois somente dados com esta qualidade são publicados nas

revistas citadas.

1. Publicação de artigos em periódicos científicos

A publicação de artigos em periódicos científicos está listada abaixo a partir de 2014

até 1990. Salienta-se, entretanto, que os comprovantes estão organizados por ordem alfabética

do nome dos periódicos, a partir de Analyst até Talanta.

1. DE LIMA, C.A.; SILVA, P.S.; SPINELLI, A. Chitosan-stabilized silver nanoparticles for voltammetric

detection of nitrocompounds. Sensors and Actuators: B, Chemical 196 (2014) 39-45.

2. PIOVESAN, J.V.; SPINELLI, A. Determination of quercetin in a pharmaceutical sample by square-wave

PERIÓDICO ARTIGOS FI ƩFI % QUALIS

Journal of Power Sources 1 5,211 5,211 1,96 A1

Bioconjugate Chemistry 1 4,821 4,821 1,96 A1

Journal of Hazardous Materials 1 4,331 4,331 1,96 A1

Analyst 1 3,906 3,906 1,96 A1

Electrochimica Acta 4 4,086 16,344 7,84 A2

Sensors and Actuators - B - Chemical 5 3,840 19,200 9,80 A2

Corrosion Science 3 3,683 11,049 5,88 A2

Talanta 2 3,511 7,022 3,92 A2

Food Chemistry 1 3,259 3,259 1,96 A2

Journal of the Brazilian Chemical Society 11 1,253 13,783 21,57 A2

Enzyme and Microbial Technology 1 2,966 2,966 1,96 B1

Journal of Biomedical Materials Research 1 2,841 2,841 1,96 B1

Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis 1 2,829 2,829 1,96 B1

Materials Science and Engineering C 1 2,736 2,736 1,96 B1

Journal of Polymer Science - B - Polymer Physics 2 2,548 5,096 3,92 B1

Materials Letters 1 2,269 2,269 1,96 B1

Surface and Coatings Technology 3 2,199 6,597 5,88 B1

Journal of Applied Electrochemistry 1 2,147 2,147 1,96 B1

Materials Chemistry and Physics 3 2,129 6,387 5,88 B1

IEEE Sensors Journal 1 1,852 1,852 1,96 B2

Redox Report 2 1,710 3,420 3,92 B2

Materials Research 1 0,483 0,483 1,96 C

Anti-corrosion, Methods and Materials 3 0,404 1,212 5,88 C

TOTAL 51 65,014 129,761 100,00

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39

voltammetry using a poly(vinylpyrrolidone)-modified carbon-paste electrode. Journal of the Brazilian Chemical

Society 25 (2014) 517-525.

3. SILVA, P.S.; GASPARINI, B.C.; MAGOSSO, H.A.; SPINELLI, A. Gold nanoparticles hosted in a water-

soluble silsesquioxane polymer applied as a catalytic material onto an electrochemical sensor for detection of

nitrophenol isomers. Journal of Hazardous Materials 273 (2014) 70-77.

4. BRONDANI, D.; PIOVESAN, J.V.; WESTPHAL, E.; GALLARDO, H.; DUTRA, R.F.; SPINELLI, A.;

VIEIRA, I.C. Label-free electrochemical immunosensor based on ionic organic molecule and chitosan-stabilized

gold nanoparticles for the detection of cardiac troponin T. Analyst 139 (2014) 5200-5208.

5. ZAPP, E.; SILVA, P.S.; WESTPHAL, E.; GALLARDO, H.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Troponin T

immunosensor based on liquid crystal and silsesquioxane-supported gold nanoparticles. Bioconjugate Chemistry

25 (2014) 1638-1643.

6. SOUZA, F.S.; GONÇALVES, R.S.; SPINELLI, A. Assessment of caffeine adsorption onto mild steel surface

as an eco-friendly corrosion inhibitor. Journal of the Brazilian Chemical Society 25 (2014) 81-90.

7. LIMA, C.A.; SPINELLI, A. Electrochemical behavior of progesterone at an ex situ bismuth film electrode.

Electrochimica Acta 107 (2013) 542-548.

8. SILVA, P.S.; GASPARINI, B.; MAGOSSO, H.A.; SPINELLI, A. Electrochemical behavior of hydroquinone

and catechol at a silsesquioxane-modified carbon paste electrode. Journal of the Brazilian Chemical Society 24

(2013) 695-699.

9. AGUZZOLI, C.; FIGUEROA, C.A.; SOUZA, F.S.; SPINELLI, A.; BAUMVOL, I.J.R. Corrosion and

nanomechanical properties of vanadium carbide thin film coatings of tool steel. Surface & Coatings Technology

206 (2012) 2725-2731.

10. SILVA, P.S.; SCHMITZ, E.P.S.; SPINELLI, A.; GARCIA, J.R. Electrodeposition of Zn and Zn Mn alloy

coatings from an electrolytic bath prepared by recovery of exhausted zinc carbon batteries. Journal of Power

Sources 210 (2012) 116-121.

11. ROMAN, D.; BERNARDI, J.C.; BOEIRA,C.D.; SOUZA, F.S.; SPINELLI, A.; FIGUEROA, C.A.; BASSO,

R.L.O. Nanomechanical and electrochemical properties of ZrN coated NiTi shape memory alloy. Surface &

Coatings Technology 206 (2012) 4645-4650.

12. SOUZA, F.S.; GIACOMELLI, C.; GONÇALVES, R.S.; SPINELLI, A. Adsorption behavior of caffeine as a

green corrosion inhibitor for copper. Materials Science & Engineering. C, Biomimetic Materials, Sensors and

Systems 32 (2012) 2436-2444.

13. KREFT, G.; BRAGA, O.C.; SPINELLI, A. Analytical electrochemistry of vitamin B12 on a bismuth-film

electrode surface. Electrochimica Acta 83 (2012) 125-132.

14. FRENA, M.; CAMPESTRINI, I.; BRAGA, O.C.; SPINELLI, A. In situ bismuth-film electrode for square-

wave anodic stripping voltammetric determination of tin in biodiesel. Electrochimica Acta 56 (2011) 4678-4684.

15. VITALI, L.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Sensor-containing microspheres of chitosan crosslinked with 8-

hydroxyquinoline-5-sulphonic acid for determination of Cu(II) in instant coffee. Food Chemistry 126 (2011)

807-814.

16. ROMAN, D.; BERNARDI, J.; AMORIM, C.L.G.; SOUZA, F.S.; SPINELLI, A.; GIACOMELLI, C.;

FIGUEROA, C.A.; BAUMVOL, I.J.R.; BASSO, R.L.O. Effect of deposition temperature on microstructure and

corrosion resistance of ZrN thin films deposited by DC reactive magnetron sputtering. Materials Chemistry and

Physics 130 (2011) 147-153.

17. SANTOS, K.D.; BRAGA, O.C.B.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Electroanalytical determination of estriol

hormone using a boron-doped diamond electrode. Talanta 80 (2010) 1999-2006.

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40

18. BRAGA, O.C.; CAMPESTRINI, I.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Sulfadiazine determination in

pharmaceuticals by electrochemical reduction on a glassy carbon electrode. Journal of the Brazilian Chemical

Society 21 (2010) 813-820.

19. BASSO, R.O.; PASTORE, H.O.; SCHMIDT, V.; BAUMVOL, I.J.R.; ABARCA, S.A.C.; SOUZA, F.S.;

SPINELLI, A.; FIGUEROA, C.A.; GIACOMELLI, C. Microstructure and corrosion behaviour of pulsed

plasma-nitrided AISI H13 tool steel. Corrosion Science 52 (2010) 3133-3139.

20. CAMPESTRINI, I.; BRAGA, O.C.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Application of bismuth-film electrode for

cathodic electroanalytical determination of sulfadiazine. Electrochimica Acta 55 (2010) 4970-4975.

21. PÉRTILE, L.B.; SILVA, P.M.S.; PECCIN, V.B.; PERES, R.; SILVEIRA, P.G.; GIACOMELLI,

C.; GIACOMELLI, F.C.; FREDEL, M.; SPINELLI, A. In vivo human electrochemical properties of a NiTi-

based alloy (Nitinol) used for minimally invasive implants. Journal of Biomedical Materials Research. Part A

89A (2009) 1072-1078.

22. SANTANA, A.L.; GIACOMELLI, C.; OLIVEIRA, P.N.; PIRES, A.T.N.; BERTOLINO, J.R.; SPINELLI,

A. Isomer-dependent properties of poly(vinyl pyridine)-based films grown on copper surfaces. Journal of

Polymer Science. Part B, Polymer Physics 47 (2009) 215-225.

23. SOUZA, F.S.; SPINELLI, A. Caffeic acid as a green corrosion inhibitor for mild steel. Corrosion Science 51

(2009) 642-649.

24. BONDANI, D.; DUPONT, J.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Development of biosensor based on ionic liquid

and corn peroxidase immobilized on chemically crosslinked chitin. Sensors and Actuators. B, Chemical 138

(2009) 236-243.

25. FRANZOI, A.; DUPONT, J.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Biosensor based on laccase and an ionic liquid

for determination of rosmarinic acid in plant extracts. Talanta 77 (2009) 1322-1327.

26. AMORIM, A.M.; FRANZOI, A.C.; OLIVEIRA, P.N.; PIRES, A.T.N.; SPINELLI, A.; BERTOLINO, J.R.

Poly(vinylpyrrolidone)-based films grown on copper surfaces. Journal of Polymer Science. Part B, Polymer

Physics 47 (2009) 2206-2214.

27. FERNANDES, S.C.; OLIVEIRA, I.R.Z.; FATIBELLO-FILHO, O.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Biosensor

based on laccase immobilized on microspheres of chitosan crosslinked with tripolyphosphate. Sensors and

Actuators. B, Chemical 133 (2008) 202-207.

28. FRANZOI, A.C.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Rutin determination in pharmaceutical formulations using a

carbon paste electrode modified with poly(vinylpyrrolidone). Journal of Pharmaceutical and Biomedical

Analysis 47 (2008) 973-977.

29. MOCCELINI, S.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C. Biosensors based on bean sprout homogenate immobilized

in chitosan microspheres and silica for determination of chlorogenic acid. Enzyme and Microbial Technology 43

(2008) 381-387.

30. SOUZA, C.; BRAGA, O.C.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Electroanalytical determination of sulfadiazine

and sulfamethoxazole in pharmaceuticals using a boron-doped diamond electrode. Sensors and Actuators. B,

Chemical 135 (2008) 66-73.

31. TÍMBOLA, A.K.; SOUZA, C.D.; SOLDI, C.; PIZZOLATTI, M.G.; SPINELLI, A. Electro-oxidation of rutin

in the presence of p-toluenesulfinic acid. Journal of Applied Electrochemistry 36 (2007) 617-624.

32. TÍMBOLA, A.K.; SOUZA, C.D.; GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A. Electrochemical oxidation of quercetin

in hydro-alcoholic solution. Journal of the Brazilian Chemical Society 17 (2006) 139-148.

33. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; BORTOLUZZI, R.L.; SPINELLI, A. Properties of potentiostatic

passive films grown on iron electrodes immersed in weak-alkaline phosphate solutions. Anti-Corrosion Methods

and Materials 53 (2006) 232-239.

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO …ppgqmc.posgrad.ufsc.br/files/2015/02/Memorial-Almir-Spinelli.pdf · Ao Prof. Dr. Claude Lamy, ao Prof. Dr. Jean-Michel Léger e ao

41

34. ALVES NETO, J.P.; GIACOMELLI, C.; KLEIN, A.N.; MUZART, J.L.R.; SPINELLI, A. Electrochemical

stability of magnetron-sputtered Ti films on sintered and sintered/plasma nitrided Fe-1.5% Mo alloy. Surface and

Coatings Technology 191 (2005) 206-211.

35. OLIVEIRA, A.G.; GIACOMELLI, F.C.; GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A. Microstructure and surface

composition effects on the transpassivation of NiTi wires for implant purposes. Journal of the Brazilian

Chemical Society 16 (2005) 131-138.

36. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; SCHMIDT, V.; SANTANA, A.L.; PIRES, A.T.N.; BERTOLINO,

J.R.; SPINELLI, A. Protective effect of poly(4-vinylpyridine) containing surface films to the corrosion of

copper. Journal of the Brazilian Chemical Society 16 (2005) 9-16.

37. GIACOMELLI, F.C.; GIACOMELLI, C.; OLIVEIRA, A.G.; SPINELLI, A. Effect of electrolytic ZrO2

coatings on the breakdown potential of NiTi wires used as endovascular implants. Materials Letters 59 (2005)

754-758.

38. GIACOMELLI, F.C.; GIACOMELLI, C.; AMADORI, M.F.; SCHMIDT, V.; SPINELLI, A. Inhibitor effect

of succinic acid on the corrosion resistance of mild steel: electrochemical, gravimetric and optical microscopic

studies. Materials Chemistry and Physics 83 (2004) 124-128.

39. FERREIRA, E.S.; GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; SPINELLI, A. Evaluation of the inhibitor effect

of L-ascorbic acid on the corrosion of mild steel. Materials Chemistry and Physics 83 (2004) 129-134.

40. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; BAPTISTA, J.A.A.; SPINELLI, A. The effect of oxalic acid on

the corrosion of carbon steel. Anti-Corrosion Methods and Materials 51 (2004) 105-111.

41. GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A. A potentiodynamic and SEM study of the behaviour of iron in pH 8.9-

11.0 phosphate solutions. Anti-Corrosion Methods and Materials 51 (2004) 189-199.

42. GIACOMELLI, F.C.; GIACOMELLI, C.; SPINELLI, A. Behavior of a Co-Cr-Mo biomaterial in simulated

body fluid solutions studied by electrochemical and surface analysis techniques. Journal of the Brazilian

Chemical Society 15 (2004) 541-547.

43. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; ALVES, L.O.; TÍMBOLA, A.K.; SPINELLI, A. Electrochemistry

of vitamin E hidro-alcoholic solutions. Journal of the Brazilian Chemical Society 15 (2004) 748-755.

44. GIACOMELLI, C.; GIACOMELLI, F.C.; SANTANA, A.L.; SCHMIDT, V.; PIRES, A.T.N.; BERTOLINO,

J.R.; SPINELLI, A. Interaction of poly(4-vinylpyridine) with copper surfaces: electrochemical, thermal and

spectroscopic studies. Journal of the Brazilian Chemical Society 15 (2004) 818-824.

45. GIACOMELLI, C.; MIRANDA, F.S.; GONÇALVES, N.S.; SPINELLI, A. Antioxidant activity of phenolic

and related compounds: a density functional theory study on the O-H bond dissociation entalpy. Redox Report 9

(2004) 263-269.

46. GIACOMELLI, C.; CKLESS, K.; GALATO, D.; MIRANDA, F.S.; SPINELLI, A. Electrochemistry of

caffeic acid aqueous solutions with pH 2.0 to 8.5. Journal of the Brazilian Chemical Society 13 (2002) 332-338.

47. ALVES NETO, J.P.; GIACOMELLI, C.; KLEIN, A.N.; MUZART, J.L.R.; SPINELLI, A. Characterization

of sintered and sintered/plasma-nitrided Fe-1.5% Mo alloy by SEM, X-Ray diffraction and electrochemical

techniques. Materials Research 5 (2002) 165-172.

48. GALATO, D.; CKLESS, K.; SUSIN, M.F.; GIACOMELLI, C.; VALLE, R.M.R.; SPINELLI, A.

Antioxidant capacity of phenolic and related compounds: correlation among electrochemical, visible

spectroscopy methods and structure-antioxidant activity. Redox Report 6 (2001) 243-250.

49. PEREIRA, N.C.; Mittelstadt, F.G.; SPINELLI, A.; MALISKA, A.M.; Klein, A.N.; MUZART,

J.L.R.; FRANCO, C.V. Electrochemical and microstructural studies of sintered and sintered-plasma nitrided

steel containing different alloying elements. Journal of Materials Science 30 (1995) 4817-4822.

50. RAKOTONDRAINIBE, A.; SPINELLI, A.; BEDEN, B.; LAMY, C. Upgrading a dispersive UV/vis

spectrometer with computerised data acquisition. Spectroscopy Europe 5 (1993) 20-26.

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42

51. GONÇALVES, R.S.; BARATTO, Z.M.; RIEGEL, I.C.; SPINELLI, A. . Electrochemical evidences of the

adsorption of propargyl alcohol on low carbon steel in sulphuric acid solution. Anais da Academia Brasileira de

Ciências 63 (1991) 3345-352.

52. SPINELLI, A.; GONÇALVES, R.S. Electrochemical studies of the adsorption of propargyl alcohol on low

carbon steel electrodes in H2SO4 solutions. Corrosion Science 30 (1990) 1235-1246.

2. Publicação de capítulos de livros

Fui convidado inúmeras vezes para escrever ou participar como coautor de livros e

capítulos de livros. Aceitei apenas uma vez e resultou no capítulo de livro descrito abaixo:

1. SILVA, P.S. MACIEL, J.M.; WOHNRATH, K.; SPINELLI, A.; GARCIA, J.R. Coatings from Electrolytic

Baths Prepared by Recovery of Exhausted Batteries for Corrosion Protection. In: ALIOFKHAZRAEI, M. (Ed.).

Modern Surface Engineering Treatments. 1ed.: InTech, 2013, chap. 9, p. 209-230.

De acordo com as estatísticas publicadas pela editora

(http://www.intechopen.com/books/modern-surface-engineering-treatments/electrodeposition-

of-alloys-coatings-from-electrolytic-baths-prepared-by-recovery-of-exhausted-batt), o

referido capítulo de livro foi baixado 1663 vezes em mais de 90 países até dezembro de 2014,

demonstrando a inserção internacional do trabalho publicado. A tabela abaixo mostra os

países que baixaram o capítulo 20 vezes ou mais.

Downloads per country

Country Downloads

United States of America 253

India 118

China 66

United Kingdom 56

Iran, Islamic Republic of 35

Germany 35

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43

Country Downloads

Turkey 34

Spain 30

Algeria 30

Asia/Pacific Region 29

France 29

Mexico 28

Brazil 26

Russian Federation 22

Canada 21

Korea, Republic of 20

3. Publicação de trabalhos em anais de eventos científicos

Sempre procurei participar de eventos científicos e apresentar os resultados das

pesquisas na forma de trabalhos completos, resumos expandidos ou resumos de página única.

O primeiro evento em que publiquei um resumo foi na 39a Reunião Anual da Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência realizado em 1987 em Brasília-DF. Eu ainda era

estudante, por isso este congresso foi simbólico para mim. Depois, participei quase todos os

anos e publiquei resumos ou trabalhos completos nos seguintes eventos:

- Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

- Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

- Encontro Regional da Sociedade Brasileira de Química

- Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica

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- Encontro Nacional de Química Analítica

- Congresso Brasileiro de Limnologia

- Encontro Anual da Sociedade Internacional de Eletroquímica

- Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais

- Encontro da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais

- Congresso Brasileiro de Corrosão

- Conferência Latino-Americana sobre Físico-Química Orgânica

- Simpósio Internacional sobre Impedância Eletroquímica

- Semana de Iniciação Científica da Universidade Federal de Santa Catarina

Como já anotado anteriormente, todas as atividades desenvolvidas por mim tem como

objetivo principal a formação de recursos humanos, seja ao nível da graduação ou da pós-

graduação. Assim sendo, todos os resumos e trabalhos completos publicados em anais tem

uma característica em comum: a participação de pelo menos um estudante. Deste modo,

foram publicados 37 trabalhos completos, 02 resumos expandidos e 117 resumos, totalizando

156 publicações em anais e livros de resumos de eventos científicos, gerando a média de

cerca de 8 trabalhos por ano no decorrer da vida acadêmica. A lista completa de todos os

trabalhos publicados em anais de eventos científicos pode ser consultada no currículo Lattes.

Tendo em vista a necessária economia de espaço, escolhi apenas 3 resumos para serem

apresentados aqui com um breve comentário. Os 3 exemplos que serão citados referem-se

cada um a uma linha de pesquisa desenvolvida no meu grupo de trabalho: Corrosão,

Eletroquímica e Eletroanalítica. Eles são simbólicos e foram escolhidos por terem sido o

primeiro resumo publicado em anais de eventos científicos em cada linha de pesquisa.

SPINELLI, A.; GONÇALVES, R.S. Isotermas de adsorção do álcool propargílico em meio

ácido. In: 39a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Brasília-

DF. Livro de Resumos, 1987. p. 462.

O resumo acima foi publicado ainda quando eu era estudante de mestrado na UFSM,

mas considero um dos mais importantes na minha vida acadêmica, pois os estudos de

corrosão sempre estiveram presentes nas minhas atividades universitárias desde o início do

meu interesse por pesquisas avançadas. Além disso, foi o primeiro resumo que publiquei em

anais de congressos.

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GALATO, D.; SUSIN, M.F.; GIACOMELLI, C.; VALLE, R.M.R.; SPINELLI, A.; CKLESS,

K. Antioxidant capacity of phenolic and related compounds. Electrochemical and visible

spectroscopic studies. In: First Meeting of South American Group for Free Radicals,

Florianópolis-SC. Abstracts, 1999. p. 139.

Escolhi este resumo para ser apresentado aqui por duas razões: por ter sido o primeiro

resumo publicado na linha de pesquisa Eletroquímica e por ter a participação da minha

primeira estudante de doutorado Dayani Galatto, hoje professora da Universidade de Brasília.

Como o resumo anterior, considero este também um marco positivo na minha carreira

profissional.

SOUZA, C.D.; BRAGA, O.C.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Determinação eletroanalítica de

sulfadiazina e sulfametoxazol em fármacos com um eletrodo de diamante dopado com boro.

In: XVIII Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, Bento Gonçalves-RS. Anais

do XVIII Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, 2011. v. 1. p. 1749-1751.

Este é um trabalho completo publicado nos anais do SIBEE, tendo sido o primeiro na

linha de pesquisa Eletroanalítica e também da primeira aluna, Cristine Durante de Souza, a

defender uma dissertação de mestrado nesta linha de pesquisa no meu grupo de trabalho.

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46

III – ATIVIDADES DE EXTENSÃO

1. Elaboração do Manual e Regras Básicas de Segurança para o Laboratório de

Química

Em 1997 fui convidado, junto com outros colegas, para

elaborar um manual de segurança de laboratório destinado

principalmente para alunos ingressantes no Curso de Química da

UFSC. O manual se tornou popular na UFSC e passou a ser usado

em vários laboratórios de ensino e pesquisa. No Departamento de

Química, por exemplo, ele passou a ser distribuído para todos os

alunos ingressantes na UFSC de todos os cursos ministrados no

Departamento. O conteúdo do manual passou a ser cobrado em

provas, independentemente do semestre letivo em que os alunos

estavam. Com o passar do tempo o manual foi aprimorado e uma

edição revisada e ampliada foi impressa em 2008, com duas partes: (i) manual de regras

básicas de segurança para laboratórios de química e (ii) resíduos químicos: gerenciamento e

procedimentos para disposição final. Atualmente, a segunda edição do manual é distribuída

também para alunos dos cursos de química matriculados em outros campi da UFSC, como em

Blumenau, por exemplo. A figura ao lado mostra a capa da primeira edição, enquanto a

versão completa da segunda edição encontra-se nos comprovantes referentes a esta seção.

SPINELLI, A.; NASCIMENTO, M.G.; CAMPOS, S.D. Manual e regras básicas de segurança

para o laboratório de química. Florianópolis, 1997.

DEBACHER, N.A.; SPINELLI, A.; NASCIMENTO, M.G. Parte 1: Manual de Regras

Básicas de Segurança para Laboratórios de Química. Parte 2: Resíduos Químicos:

Gerenciamento e Procedimentos para Disposição Final. Florianópolis, 2008.

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47

IV a – COORDENAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA, ENSINO OU EXTENSÃO

O número de projetos que coordenei nestes 20 anos de UFSC ultrapassa a 50 se

considerado também os projetos relacionados às teses, dissertações, iniciações científicas e

trabalhos de conclusão de curso. Muitos destes projetos estavam atrelados a projetos maiores.

Listo abaixo os projetos que funcionaram muitas vezes como projetos guarda-chuva. Alguns

deles, por serem muito antigos, não têm comprovação inequívoca de concessão. Outros foram

executados sob a coordenação de colegas do departamento ou de outras instituições. Logo,

para este efeito, são apresentados comprovantes somente de projetos aprovados pelo CNPq,

no âmbito dos Editais Universais e das Bolsas de Produtividade em Pesquisa.

Título: Eletroquímica analítica de nitrocompostos com eletrodos de bismuto

Descrição: O objetivo desse projeto é contribuir para o desenvolvimento, consolidação e

ampliação do uso de eletrodos de bismuto como uma das alternativas aos eletrodos de

mercúrio. Nesse sentido, além de preparar, modificar e caracterizar diferentes eletrodos de

bismuto (BiBE, BiFE, Bi-CPE), esse projeto visa a aplicação dos eletrodos para o estudo

eletroquímico e a determinação eletroanalítica de nitrocompostos (nitrofenóis,

organofosforados nitrados e derivados da dinitroanilina). Os estudos eletroquímicos serão

realizados empregando as voltametrias cíclica e de onda quadrada, além da

cronopotenciometria e da cronocoulometria. Nas determinações eletroanalíticas serão

empregadas as técnicas pulsadas (voltametrias de pulso diferencial e de onda quadrada), a

amperometria e será avaliado o uso da espectroscopia de impedância eletroquímica. Os

resultados obtidos com os eletrodos de bismuto serão comparados aos obtidos com eletrodos

como carbono vítreo, platina, mercúrio, ouro e diamante dopado com boro. As amostras

usadas para a determinação de nitrocompostos serão preferencialmente as de interesse

ambiental e alimentar. Os analitos-alvos serão os nitrocompostos constituintes de pesticidas e

herbicidas. A validação da metodologia eletroanalítica desenvolvida usando eletrodos de

bismuto será feita também mediante comparação com métodos cromatográficos, eletroforese

capilar ou oficiais.

Agência financiadora: CNPq – Edital Universal 14/2011 – Processo: 478570/2011-2

Vigência: 2011-2013

Agência financiadora: CNPq – Bolsa de Produtividade em Pesquisa – Nível II – Processo:

304005/2011-8

Vigência: 2012-2015

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Título: Resistência à corrosão dos aços H13 nitretado e H12 revestido com carbeto de

vanádio

Descrição: O objetivo desse projeto é avaliar a resistência à corrosão dos aços AISI H13

nitretado por plasma e AISI H12 revestido com carbeto de vanádio utilizando o método PVD

por magnetron sputtering reativo. Os aços citados são usados em condições de altas

temperaturas (H13) e para a fabricação de ferramentas (H12). Os revestimentos serão

realizados na Universidade de Caxias do Sul, no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos

Materiais do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, sob orientação do Prof. Dr. Cristiano

Giacomelli. Os testes de resistência à corrosão serão realizados no GEPEEA-Grupo de

Estudos de Processos Eletroquímicos e Eletroanalíticos da Universidade Federal de Santa

Catarina, sob a orientação do Prof. Dr. Almir Spinelli. Para tanto, serão empregadas as

técnicas eletroquímicas curvas de potencial de circuito aberto, curvas de polarização

potenciodiâmica e curvas de polarização cíclica destinadas a avaliar a susceptibilidade dos

aços revestidos à corrosão por pites. Para complementar os estudos de corrosão, será

empregada a técnica espectroscopia de impedância eletroquímica. Para a caracterização dos

filmes finos serão utilizadas as técnicas de difração de raios-X (DRX), espectrometria de

retroespalhamento Rutherford (RBS), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e ensaios

de nanodureza.

Agência financiadora: INCT Engenharia de Superfícies

Vigência: 2004-2009

Título: Eletrodos de filme de bismuto (BiFEs) como uma alternativa aos eletrodos de

mercúrio: determinação eletroanalítia de metais e sulfonamidas em matrizes de interesse

ambiental e farmacêutico

Descrição: O objetivo desse projeto é contribuir para o desenvolvimento e ampliação do uso

de eletrodo de filme de bismuto como uma alternativa ao eletrodo de mercúrio. Nesse sentido,

além de preparar e caracterizar filmes de bismuto obtidos a partir de diferentes condições

experimentais e sobre diferentes substratos, esse projeto visa aplicar os BiFEs na

determinação eletroanalítica de metais em sedimentos e de antibióticos em sedimentos,

produtos farmacêuticos e como resíduos em produtos alimentares como ovos, leite e carne. Os

metais a serem estudados são Pb, Cd e Zn, os quais serão primeiramente pré-concentrados no

filme de bismuto e, posteriormente, redissolvidos usando técnicas eletroanalíticas como pulso

diferencial e onda quadrada. Já os antibióticos designados sulfonamidas, dentre eles

sulfadiazina, sulfametoxazol, sulfametazina, sulfapiridina e sulfadimetoxina serão reduzidos

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49

diretamente sobre o eletrodo de bismuto, também usando as voltametrias de pulso diferencial

e de onda quadrada. Logo, a complementação do projeto prevê o desenvolvimento de

metodologia analítica com o eletrodo de filme de bismuto e sua aplicação na determinação de

metais e sulfonamidas. A validação da metodologia proposta será feita mediante comparação

com métodos oficiais.

Agência financiadora: CNPq – Edital Universal 14/2009 – Processo: 471321/2009-5

Vigência: 2009-2011

Agência financiadora: CNPq – Bolsa de Produtividade em Pesquisa – Nível II – Processo:

304507/2008-3

Vigência: 2009-2012

Título: Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a determinação de sulfonamidas

com eletrodo de diamante dopado com boro

Descrição: O projeto prevê o desenvolvimento de nova metodologia eletroanalítica para a

determinação de sulfonamidas em produtos farmacêuticos e veterinários. A resposta analítica

das sulfonamidas será primeiramente testada sobre eletrodos de ouro, platina, carbono vítreo e

mercúrio, tendo em vista que esses compostos antibacterianos podem ser reduzidos e

oxidados, dependendo da faixa de potencial aplicada ao eletrodo de trabalho. Num segundo

momento, pretende-se desenvolver a metodologia usando o eletrodo de diamante dopado com

boro, um eletrodo que oferece vantagens como janela de potencial de trabalho mais ampla e

baixa corrente residual, o que pode aumentar consideravelmente a sensibilidade do método.

No desenvolvimento da metodologia serão empregadas as técnicas de voltametria cíclica,

voltametria de pulso diferencial e voltametria de onda quadrada. A validação da metodologia

desenvolvida será feita mediante comparação com o método oficial da famacopéia..

Agência financiadora: CAPES/PROEX e recursos de projetos de extensão

Período: 2006-2009

Título: Novos inibidores de corrosão para o cobre não-agressivos ao meio ambiente

Descrição: O projeto tem o objetivo de estudar novos inibidores de corrosão não agressivos

ao meio ambiente para o cobre e sua ligas. Os inibidores de corrosão a serem estudados são

flavonóides e compostos naturais não tóxicos. O cobre e suas ligas foram escolhidos devido à

sua importância tecnológica. Para estudar e testar a eficiência de novos inibidores de corrosão

para cobre serão usadas técnicas eletroquímicas e de análise de superfície. Os métodos

eletroquímicos empregados serão: (i) curvas de potencial de circuito aberto x tempo, que

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permitirão classificar os inibidores como catódicos, anódicos ou mistos; (ii) curvas de

polarização potenciodinâmica, que permitirão avaliar as regiões de dissolução ativa, passiva e

transpassivação; (iii) curvas de Tafel, que permitirão estudar a cinética da corrosão do cobre

na presença dos inibidores, calcular a taxa de corrosão e a eficiência de proteção; (iv) medidas

de resistência à polarização, que permitirão comparar a resistência à corrosão na ausência e na

presença dos inibidores e (v) curvas de polarização cíclica, que permitirão avaliar a presença

ou não de corrosão localizada. Serão empregados também os métodos de espectroscopia de

impedância eletroquímica para avaliar a eficiência dos inibidores testados e análise visual da

superfície do cobre com microscópio ótico, visando identificar a presença de pites.

Eventualmente, dependendo dos resultados eletroquímicos e da análise de superfície obtidos,

poderão ser efetuados estudos de microscopia eletrônica de varredura com espectroscopia de

energia dispersiva.

Agência financiadora: Recursos de projetos de extensão

Período: 2005-2013

Título: Corrosão e análise de superfície de biomateriais usados em implantes

Descrição: Objetivando contribuir para o avanço do conhecimento acerca dos biomateriais

constituídos pelas ligas de nitinol e Co-Cr-Mo, será estudado o comportamento eletroquímico

das ligas em soluções que simulam o ambiente sanguíneo e variações. Serão usados como

variáveis os parâmetros eletroquímicos e as condições experimentais: pH, temperatura,

concentração dos eletrólitos, tratamento térmico até altas temperaturas, velocidade de

variação do potencial, eletrorredução dos óxidos e potencial de polarização anódico. Os

efeitos de cada variável serão acompanhados através dos seguintes métodos, quando passíveis

de aplicação: i) medidas eletroquímicas (potencial de corrosão, taxa de corrosão, corrente

anódica crítica, potencial de polarização primário, corrente de corrosão, intervalo de

passividade), ii) análises microscópicas (Microscopia Eletrônica de Varredura, Óptica e de

Força Atômica), iii) Espectroscopia de Dispersão de Energia, iv) Difração de raios-x e v)

Espectrometria de Absorção Atômica.

Agência financiadora: NanoEndoluminal – Projeto de Extensão

Período: 2003-2008

Título: Avaliação do perfil do extrato bruto de Ilex paraguariensis St. Hil. (arquifoliacea) e

compostos isolados em modelos de Parkinson

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Descrição: O Projeto original foi elaborado pela UNESC-SC. Ilex paraguariensis St. Hil.

(Aquifoliaceae), a erva-mate, tem uma grande importância histórico-cultural para a região sul

do Brasil. O hábito de consumir a erva mate como infusão, na forma de chimarrão ou tererê,

foi herdado dos indígenas e está profundamente arraigado nas populações do Cone Sul, sendo

um dos hábitos mais característicos desta região. Nosso projeto visa a: I- geração de

conhecimento na área de possíveis aplicações de produtos naturais, particularmente do extrato

de Ilex paraguariensis St. Hill (Aquifoliaceae) e compostos ativos deste, na doença

neurodegenerativa de Parkinson, de elevada incidência e para a qual os recursos terapêuticos

disponíveis são ainda bastante limitados em eficácia e principalmente geradores de muitos

efeitos adversos que interferem negativamente na qualidade de vida dos pacientes; II - Uma

vez que mal de Parkinson está intimamente associado ao estresse oxidativo, e processos que

tem como uma de suas principais conseqüências a lesão a moléculas de DNA, nosso projeto

se propõe a uma avaliação da saúde genética de dos animais tratados com erva-mate ou com

compostos isolados através de teste para a detecção de atividade mutagênica, o teste cometa (

Single Cell Gel Assay), que permite a avaliação de danos causados ao DNA, do potencial

genotóxico de substâncias variadas e regeneração de DNA; III - O desenvolvimento do

projeto terá, como outro produto importante, a formação de recursos humanos qualificados

para atuação multidisciplinar em psicofarmacologia, neurociências, bioquímica e

eletroquímica; IV - O projeto tem também por objetivo a formação de recursos humanos

qualificados nas áreas de psicofarmacologia e neurociências, a formação de um grupo de

pesquisa permanente na instituição com cooperação de pesquisadores de outra instituição

(UFSC), e a consolidação de pesquisa acadêmica na instituição. Além disso, visa à integração

de grupo de pesquisa da UNESC e da UFSC.

Agência financiadora: FAPESC – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa

Catarina

Período: 2003-2008

Título: Modernização do laboratório de métodos instrumentais do Departamento de Química

da Universidade Federal de Santa Catarina

Descrição: Este projeto visa melhorar e modernizar o Laboratório de Métodos Instrumentais,

aperfeiçoando e implementando experiências relacionadas com os métodos eletroanalíticos

condutimetria, potenciometria, coulometria, polarografia e voltametria. Atualmente eles são

ministrados nos cursos de graduação em Química e Engenharia Química de modo parcial,

empregando-se alguns materiais doados por laboratórios de pesquisa ou recuperados de

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maneira precária. Alguns métodos são estudados apenas teoricamente, não sendo realizadas

experiências que auxiliam na fixação do conteúdo. Experiências envolvendo os métodos

eletroanalíticos podem ser implementadas, pois o Departamento de Química possui um

equipamento adequado para realizá-las, faltando apenas alguns acessórios e material de

consumo, os quais podem ser adquiridos através deste projeto.

Agência financiadora: FUNGRAD/UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

Período: 2002-2003

Título: Análise da formação e crescimento de filmes anódicos sobre eletrodos metálicos:

estudo de filmes de fosfato sobre eletrodos de aço

Descrição: A estratégia básica para prevenir a corrosão eletroquímica consiste em isolar o

metal, da meneira mais eficaz possível, do ambiente corrosivo. Dentre os inúmeros

procedimentos existentes, o emprego de inibidores de corrosão é, muitas vezes, o meio mais

aconselhável para se atingir este objetivo. Substâncias inorgânicas como, por exemplo

fosfatos, são extensivamente utilizados como inibidores de corrosão em refinarias de petróleo

e, satisfatoriamente, formam filmes passivantes que acabam por estancar a oxidação metálica

generalizada. Se por um lado os fosfatos inibem sensivelmente a corrosão generalizada, por

outro lado são responsáveis pelo aparecimento de indesejáveis trincas que se propagam em

estruturas que suportam cargas. Embora o mecanismo não esteja completamente elucidado,

sabe-se que as trincas desenvolvem-se, inicialmente, muito lentamente mas segundo uma

mesma orientação de propagação. Com o decorrer do tempo, estas trincas associam-se a

outras, também em formação, aumentando a velocidade de propagação. O aparecimento das

trincas está ligado, de acordo com estudos já efetuados, ao processo de passivação pelo

fosfato. Esses processos que envolvem tensão mecânica associada à corrosão localizada,

principalmente em regiões microestruturais do metal influenciadas pelo processo de soldas,

dão origem a um novo e vasto campo de estudo intitulado Corrosão Sob Tensão Fraturante -

CSTF. Objetivando contribuir no estudo da CSTF, serão estudados, preliminarmente, filmes

de fosfato crescidos anodicamente sobre aço ABNT 1020 em soluções de

monohidrogenofosfato de sódio. Serão usadas como variáveis o pH, a concentração e a

temperatura da solução e a velocidade de variação do potencial do eletrodo.Esses filmes serão

estudados e caracterizados empregando as técnicas de Voltametria Cíclica, Espectroscopia de

Impedância Eletroquímica e Microscopia Eletrônica de Varredura.

Agência financiadora: CNPq – Edital Universal 1999

Período: 2000-2002

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Título: Implementação de técnicas eletroanalíticas nos laboratórios de graduação em química

e engenharia química da Universidade Federal de Santa Catarina

Descrição: Este projeto visa implementar as técnicas eletroanalíticas condutimetria,

potenciometria, coulometria, eletrogravimetria e voltametria prioritariamente nos cursos de

graduação em Química e Engenharia Química. Atualmente estas técnicas vêm sendo

executadas de modo parcial, empregando-se alguns materiais doados por laboratórios de

pesquisa ou recuperados de maneira precária. As técnicas coulometria, eletrogravimetria e

voltametria são estudadas apenas teoricamente, não sendo realizadas experiências que

auxiliam na fixação do conteúdo. Experiências envolvendo estas técnicas podem ser

implementadas, pois o Departamento de Química possui um equipamento adequado para

realizá-las, faltando apenas acessórios como células eletroquímicas, eletrodos de referência,

eletrodos de Pt, reagentes e material de consumo que podem ser adquiridos através deste

projeto. A aquisição de bibliografia adequada para a preparação e a realização das

experiências também está sendo prevista neste projeto.

Agência financiadora: FUNGRAD/UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

Período: 1999-2001

Título: Eletroquímica de compostos com atividade antioxidante

Descrição: Este projeto visa estudar a atividade antioxidante de compostos naturais através de

métodos eletroquímicos e eletroananlíticos e caracterizar os produtos de oxidação/redução

através de métodos espectroscópicos e cromatográficos, visando estabelecer a relação

estrutura-atividade antioxidante e mecanismos reacionais.

Agência financiadora: Projetos de extensão

Período: 1998-2008

Título: Ácidos dicarboxílicos como inibidores de corrosão de aços com baixo teor de carbono

Descrição: O projeto visa estudar inibidores orgânicos de corrosão, principalmente aqueles

que contêm a função ácido dicarboxílico na sua estrutura. Inibidores orgânicos de corrosão,

livres de metais pesados e fosfatos, têm sido experimentados em alguns ambientes agressivos

e têm funcionado satisfatoriamente. Em muitos casos, a corrosão é inibida pela adsorção da

substância orgânica sobre a superfície metálica. A eficiência dos inibidores de corrosão é

analisada através de ensaios gravimétricos, obtenção de curvas de potencial de circuito aberto

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em função do temo, curvas de polarização potenciodinâmica, espectroscopia de impedância

eletroquímica e análise da superfície por microscopia óptica.

Agência financiadora: Programa de Pós-Graduação em Química

Período: 1994-2004

Título: Avaliação eletroquímica de revestimentos inorgânicos depositados fisicamente sobre

a liga Fe-1,5%Mo sinterizada

Descrição: O objetivo desse projeto foi estudar a resistência à corrosão de ligas metálicas

sinterizadas, sinterizadas-nitretadas e sinterizadas-nitretadas-revestidas com Ti . A preparação

das amostras foi feita a partir da mistura física dos pós dos elementos de liga com a

sinterização numa temperatura adequada. As amostras sinterizadas foram nitretadas através do

processo de nitretação iônica e o titânio foi depositado através da técnica de magnetron-

sputtering. Os estudos de corrosão foram realizados observando as curvas de potencial de

circuito aberto em função do tempo e curvas de polarização potenciodinâmica.

Agência financiadora: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica

Período: 1994-1996

IV b – LIDERANÇA DE GRUPOS DE PESQUISA

Ingressei na UFSC em dezembro de 1992 e já em 1993 iniciei as atividades de

pesquisa no laboratório do Prof. Dr. César Franco, onde fiquei no semestre 1993-1. No

segundo semestre daquele ano mudei-me para o laboratório 310, onde, em conjunto com o

Prof. Dr. Dilson Roque Zanette, demos os primeiros passos para a criação de um laboratório

de pesquisa. Como a filosofia era, e se mantém até hoje, enfatizar a formação de recursos

humanos especializados em eletroquímica e eletroanalítica mais do que simplesmente fazer

pesquisas, propus que o nome fosse GEPPEA- Grupo de Estudos de Processos

Eletroquímicos e Eletroanalíticos, em harmomia com a filosofia proposta. Assim, o GEPEEA

iniciou suas atividades em 1994 após o meu ingresso na UFSC (1992) e com o retorno de

doutorado ao Departamento de Química da UFSC do Prof. Dr. Dilson Roque Zanette (1992).

Em 2010 o Prof. Dr. Dilson Roque Zanette se desligou do grupo de pesquisa e ingressou a

Profa. Dra. Cristiane Luisa Jost.

A designação formal da minha formação profissional é Doutor em Química Aplicada -

Especialidade: Eletroquímica obtida na Université de Poitiers - França em 1992. Sou

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coordenador do GEPEEA desde a sua fundação e desenvolvo projetos de pesquisa nas

subáreas Eletroanalítica, Eletroquímica e Corrosão.

A Prof. Dra. Cristiane Luisa Jost formou-se em Química Analítica – Especialidade:

Eletroanalítica pela Universidade Federal de Santa Maria em 2010. Atualmente desenvolve

projetos de pesquisa na subárea Eletroanalítica.

O GEPEEA é um laboratório associado ao INCT Engenharia de Superfícies e consta

como “Certificado” no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq.

Em 20 anos de atividades, o GEPEEA proporcionou a formação de cerca de 70 alunos,

contando os trabalhos de conclusão de curso, iniciação científica, mestrado e doutorado

orientados pelos atuais e ex-integrantes do mesmo. Além disso, o GEPEEA recebe

regularmente alunos dos cursos de Química, Licenciatura em Química, Ciência e Engenharia

de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Oceanografia e Odontologia.

O desafio para a próxima década é aumentar o número de estudantes de doutorado e

proporcionar o aperfeiçoamento profissional na forma de estágios pós-doutorais, atividade

ainda pouco exercida no GEPEEA.

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V - COORDENAÇÃO DE CURSOS OU PROGRAMAS DE GRADUAÇÃO OU PÓS-

GRADUAÇÃO

Integrei pela primeira vez o Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Química,

como suplente, em 1997. Deste ano em diante sempre participei, ininterruptamente, das

atividades administrativas ligadas à pós-graduação, seja como membro do colegiado, membro

e presidente da comissão de seleção, membro e presidente da comissão de proficiência em

línguas, membro e presidente da comissão de revalidação de diplomas obtidos em

universidades estrangeiras, relator de incontáveis processos e qualquer atividade em que fosse

solicitada a minha contribuição. Em 2006 fui eleito subcoordenador, tendo sido eleito

coordenador o Prof. Dr. Ademir Neves. Ficamos na administração do programa por quatro

anos, até 2010. Foi um período de muito aprendizado, onde fiquei responsável principalmente

pela parte de avaliação junto à CAPES. Tendo sido membro do colegiado durante quase uma

década eu conhecia e conheço até hoje os pormenores e o histórico do Programa. Em 2010,

julgando-me bem preparado, me candidatei e fui eleito coordenador por um período de três

anos, tendo sido eleito subcoordenador o Prof. Dr. Adailton João Bortoluzzi, o qual não se

envolveu muito com a administração e me deixou bem à vontade para propor as diretrizes.

Assumi com muita disposição e responsabilidade

a coordenação do Programa que era o único da

UFSC com conceito 7 junto à CAPES, sendo

Programa de Excelência por quase três décadas.

Os desafios eram, portanto, grandes e o trabalho

foi árduo, tendo em vista que em 2010 a UFSC

publicou a Resolução 05/CUn/2010, que

estabelecia normas novas para os programas de

pós-graduação, que por sua vez tinham um prazo

exíguo para adequarem os seus regimentos à

citada resolução. Vi neste fato a oportunidade

para organizar administrativamente o Programa,

que possuía muitas recomendações e decisões do

colegiado, todavia desunidas e, muitas vezes,

ambíguas, antigas e difíceis de serem localizadas.

Deste modo, em cerca de seis meses, junto com as comissões designadas, o Programa foi

organizado administrativamente da seguinte maneira:

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a) Regimento do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de

Santa Catarina: documento com 83 artigos que contém as diretrizes principais para o

funcionamento do Programa;

b) Resolução Normativa 001/PPGQ/2011 – estabelece as normas específicas para o

credenciamento, recredenciamento e descredenciamento de docentes do PPGQ/UFSC;

c) Resolução Normativa 002/PPGQ/2011 – estabelece normas para as atividades de

coorientação de dissertações de mestrado e de teses de doutorado no PPGQ/UFSC;

d) Resolução Normativa 003/PPGQ/2011 – estabelece normas para a admissão, em

regime de fluxo contínuo, aos cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado do PPGQ/UFSC,

visando o preenchimento de vagas referentes à demanda de bolsas concedidas por órgãos de

fomento diretamente aos orientadores e de candidatos que não requeiram bolsa de estudo;

e) Resolução Normativa 004/PPGQ/2011 – estabelece normas para a admissão de alunos

estrangeiros no PPGQ/UFSC;

f) Estrutura Curricular Básica – estabelece as disciplinas e os créditos que devem ser

cumpridos no Mestrado Acadêmico e no Doutorado pelos estudantes do PPGQ/UFSC.

Um acontecimento marcante na minha administração, não estabelecido em normas, foi

a organização da Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC. Apesar dos 40 anos do

Programa, ele carecia de tal evento já concretizado em outros Programas. O tema do primeiro

encontro realizado em 2012 foi “Ensino e Pesquisa de Excelência”; já no segundo encontro

ocorrido em 2013 o tema foi “42 Anos Formando Profissionais de Excelência”. Muitos

pesquisadores de renome nacional e internacional e editores de revistas científicas foram

convidados e inteiramente financiados com recursos de projetos elaborados pela Profa. Dra.

Iolanda da Cruz Vieira, organizadora dos eventos. Em 2014 foi realizada a terceira edição,

com o tema “ 43 Anos de Qualidade Científica e Inovação”, que espero seja sucedida por

muitas outras.

Além da organização da parte administrativa, gostaria de ressaltar outro aspecto que

julgo muito importante e que ocorreu na minha administração. Na avaliação trienal 2010-

2011-2012 realizada pela CAPES, o Programa não só manteve o conceito 7, como ficou em

segundo lugar na avaliação dos Programas inicialmente classificados até o conceito 5, sendo

superado apenas pela UNICAMP e posicionado na frente de programas com estruturas muito

maiores que a nossa como USP-SP, UFRJ, UFMG, UFRGS e UNESP-Araraquara. Isto revela

o comprometimento de todos os docentes e alunos com o Programa e com sua avaliação, mas,

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sem falsa modéstia, sob o comando do coordenador. Fiquei muito feliz e satisfeito com os

objetivos alcançados e deixei a coordenação em 2013 (mas não o colegiado) com a

consciência tranquila e a alma leve do dever cumprido.

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VI – PARTICIPAÇÃO EM BANCAS DE CONCURSOS, DE MESTRADO OU DE

DOUTORADO

De acordo com as normas que regem a progressão funcional para Titular de Carreira,

serão apresentados os comprovantes da participação em bancas de concurso, mestrado e

doutorado. Todavia, ao total, participei de 135 comissões, incluindo também bancas de

exames de qualificação e trabalhos de conclusão de curso. Considerando somente os itens

solicitados, foram 5 participações em bancas de concurso, 37 em bancas de mestrado e 25 em

bancas de doutorado, as quais estão listadas abaixo.

1. Bancas de concursos

1. MARTINI, E.; SPINELLI, A.; TORRESI, S.C. Banca Examinadora de concurso público para

provimento de cargo de Professor Adjunto do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do

Sul (sem comprovante). 2011.

2. SOUZA, I.G.; SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; YAMANACA, H.; CAVALHEIRO, E.T.C. Banca

Examinadora de concurso público para provimento de cargo de Professor Adjunto do Departamento de Química

da Universidade Federal de Santa Catarina. 2010.

3. CARO, M.S.B.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A. Banca Examinadora de concurso público para

provimento de cargo de Professor Substituto do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa

Catarina. 2006.

4. MADUREIRA, L.A.S.; SPINELLI, A.; FÁVERE, V.T. Banca Examinadora de concurso público para

provimento de cargo de Professor Adjunto do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa

Catarina. 2005.

5. CURTIUS, A.J.; SPINELLI, A.; FÁVERE, V.T. Banca Examinadora de concurso público para

provimento de cargo de Professor Adjunto do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa

Catarina. 1997.

2. Bancas de mestrado

1. SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; PESSOA, C.A.; FRESCURA, V.L.A. Participação em banca de Jamille

Valéria Piovesan. Determinação eletroanalítica de compostos fenólicos utilizando um eletrodo de pasta de

carbono modificado com poli(vinilpirrolidona), 2014, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade

Federal de Santa Catarina.

2. VIEIRA, I.C.; MULLER, C.M.O.; SPINELLI, A.; MADUREIRA, L.A.S. Participação em banca de

Tânia Regina Silva. Sensor eletroquímico constituído por filme orgânico iônico para a detecção de compostos

fenólicos, 2014, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

3. JOST, C.L.; SILVA, J.A.; SPINELLI, A.; FRESCURA, V.L.A.; YUNES, S.F. Participação em banca

de Lara Martholly Di Martos. Determinação voltamétrica sequencial de urânio, cádmio e chumbo em

fertilizantes fosfatados utilizando um eletrodo de filme de bismuto, 2014, Programa de Pós-Graduação em

Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

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4. MAGINI, R.S.; SPINELLI, A.; DOTTO, M.E.R.; SOUZA, J.C.M.; BENFATTI, C.A.M. Participação

em banca de Gabriella Mercedes Peñarrieta Juanito. Alteração da superfície de sistemas de implantes dentários

em fluoreto de sódio e peróxido de hidrogênio, 2014, Programa de Pós-Graduação em Odontologia,

Universidade Federal de Santa Catarina.

5. VIEIRA, I.C.; BRONDANI, D.; SPINELLI, A.; JANEGITZ, B.C. Participação em banca de Cristiano

Pochmann da Silva. Eletrodo modificado com surfactante zwiteriônico para detecção de antioxidantes, 2014,

Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

6. FIEDLER, H.D.L.; LEAL, R.B.; OLMEDO, H.A.G.; SPINELLI, A.; AGUILERA, F.J.N. Participação

em banca de Jorge Alberto Pedro. Estudo de processos fotofísicos de sondas fluorescentes em meio aquoso e

micelar com surfactantes dipolares iônicos, 2013, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade

Federal de Santa Catarina.

7. KLEIN, A.N.; LAGO, A.; PROBST, S.M.H.; SPINELLI, A.; HAMMES, G.; MALISKA, A.M.;

BINDER, C. Participação em banca de Gabriel Beltrame Derner Silva. Desenvolvimento de novas soluções em

materiais para resistências de chuveiros elétricos, 2013, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia

de Materiais, Universidade Federal de Santa Catarina.

8. SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; JOST, C.L.; BORGES, D.L.G. Participação em banca de Camila Alves

de Lima. Determinação eletroanalítica do hormônio progesterona em fármacos utilizando o eletrodo de filme de

bismuto, 2012, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

9. SPINELLI, A.; MARTINI, E.; TEIXEIRA, S.R.; BARZARETTI, N.M. Participação em banca de

Cíntia Caspers. Estudos eletroquímicos de uma célula termogalvânica de cobre empregando diferentes líquidos

iônicos como eletrólito, 2012, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais, Universidade Federal do

Rio Grande do Sul.

10. SPINELLI, A.; PASA, A.A.; BERTOLINO, J.R.; DEBACHER, N.A. Participação em banca de

Fernando Silvio de Souza. Tratamentos de superfície e resistência à corrosão por pites dos aços-ferramenta AISI

H12 e H13, 2011, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

11. FERNANDES, A.N.; SPINELLI, A.; CRESPO, J.S.; BASSO, R.L.O. Participação em banca de Juliane

Carla Bernardi. Síntese e caracterização de revestimentos protetores de ZrN/TiN sobre o biomaterial Nitinol

obtidos por tratamento duplex, 2011, Curso de Mestrado em Materiais, Universidade de Caxias do Sul.

12. SPINELLI, A.; MICKE, G.; MADUREIRA, L.A.S.; VIEIRA, I.C. Participação em banca de Daniela

Brondani. Desenvolvimento de biossensores para determinação de adrenalina, 2010, Programa de Pós-

Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

13. SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; HEIZEN, V.E.F.; BORGES, D.L.G. Participação em banca de Iolana

Campestrini. Utilização do eletrodo de filme de bismuto para determinação eletroanalítica em diferentes

matrizes, 2010, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

14. BASSO, R.L.O.; SPINELLI, A.; ZORZI, J.E.; SOARES, M.R.F.; FIGUEROA, C.A. Participação em

banca de Daiane Roman. Deposição de filmes finos de nitreto de zircônio para aplicação em biomateriais, 2010,

Curso de Mestrado em Materiais, Universidade de Caxias do Sul.

15. VIEIRA, I.C.; SPINELLI, A.; TERENZI, H.F.; MICKE, G.A. Participação em banca de Suellen

Cadorin Fernandes. Biossensor para ácido clorogênico contendo líquido iônico com nanopartículas de irídio,

2009, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

16. GIACOMELLI, C.; COSTA, M.E.H.M.; SPINELLI, A.; ANDRADE, M.Z.; ZORZI, J.E. Participação

em banca de Alan Pereira Kauling. Modificação da superfície do polipropileno por imersão em plasma de baixa

energia, 2009, Curso de Mestrado em Materiais, Universidade de Caxias do Sul.

17. SPINELLI, A.; HEIZEN, V.E.F.; BASCUNAN, V.L.A.F.; BERTOLINO, J.R. Participação em banca

de Otoniel Carvalho de Braga. Comportamento eletroquímico e determinação eletroanalítica da sulfadiazina,

2009, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

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18. PIRES, A.T.N.; BERTOLINO, J.R.; SOLDI, V.; SPINELLI, A.; BARRA, G.M. Participação em banca

de Paula Nunes de Oliveira. Preparação de membranas com características de condução protônica a partir de

compostos de poli(vinilpiridina)/ácido, 2008, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de

Santa Catarina.

19. SPINELLI, A.; VIEIRA, I.C.; SIERRA, M.M.S.; MADUREIRA, L.A.S.; MICKE. G.A. Participação

em banca de Cristine Durante de Souza Silveira. Desenvolvimento de metodologia eletroanalítica para a

determinação de sulfonamidas empregando eletrodo de diamante dopado com boro, 2008, Programa de Pós-

Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

20. BERTOLINO, J.R.; BARRA, G.M.; SZPOGANICZ, B.; SPINELLI, A. Participação em banca de Ana

Cristina Franzoi. Propriedades térmicas, espectroscópicas e eletroquímicas: complexos de

poli(vinilpirrolidona)/tiocianato de Cu(II) e blendas poli(vunilpirrolidona)/poli(vinilpiridina), 2007, Programa de

Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

21. SPINELLI, A.; FERREIRA, V.S.; OLIVEIRA, S.C. Participação em banca de Magno Aparecido

Gonçalves Trindade. Estudo do comportamento eletroquímico e determinação da moxifloxacina através de

técnicas voltamétricas, 2005, Curso de Mestrado em Química, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

22. BERTOLINO, J.R.; PIRES, A.T.N.; SPINELLI, A.; SALMÓRIA, G.V. Participação em banca de

Adriana Lídia Santana. Complexos formados entre poli(4-vinilpiridina) e sais de cobre (II): propriedades

térmicas, espectroscópicas e eletroquímicas, 2004, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade

Federal de Santa Catarina.

23. CAMPOS, M.L.A.M.; MADUREIRA, L.A.S.; SIERRA, M.M.S.; ROCHA, E.C.; SPINELLI, A.

Participação em banca de Anderson Bendo. Especiação química de cobre nas águas da região costeira da Ilha de

Santa Catarina utilizando voltametria de redissolução catódica e métodos espectrométricos de emissão e de

absorção atômica, 2002, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

24. QUEIROZ, R.R.U.; FERREIRA, R.J.S.; SILVA, M.R.; SPINELLI, A.; ZANETTE, D.R.;

FRESCURA, V. L.A. Participação em banca de Raquel Jussara Sá Ferreira. Determinação de traços de metais

em sedimentos de rios, 2001, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

25. QUEIROZ, R. R. U.; ZANELLA, G.; SCHARF, M.; SPINELLI, A.; MARIN, M.A.B.; CAMPOS,

M.L.A. M. Participação em banca de Geovani Zanella. Estudo e influência da concentração salina na

determinação da demanda química de oxigênio, 2000, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade

Federal de Santa Catarina.

26. SPINELLI, A.; BRITO, M.A.; FÁVERE, V.T.; PIRES, A.T.N.. Participação em banca de Maristela

Fiorese Amadori. Estudos do ácido succínico como inibidor da corrosão do aço-carbono, 1998, Programa de

Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

27. SPINELLI, A.; PROBST, S.M.H.; QUEIROZ, R.R.U.; STADLER, E. Participação em banca de

Edilson da Silva Ferreira. Avaliação do efeito inibidor do L-ácido ascórbico sobre a corrosão do aço-carbono,

1998, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

28. SPINELLI, A.; MAIA, G.; SOUZA, I.G.; JOUSSEF, A.C. Participação em banca de José Antonio de

Avelar Baptista. Avaliação do poder de inibição do ácido oxálico frente à corrosão do aço-carbono em soluções

de diferentes pH's, 1998, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

29. SOLDI, V.; BERTOLINO, J.R.; FÁVERE, V.T.; SPINELLI, A. Participação em banca de Luis Alberto

Kanis. Estudo das propriedades de blendas poli(oxietileno)/carbol, 1998, Programa de Pós-Graduação em

Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

30. QUEIROZ, R.R.U.; SPINELLI, A.; NEVES, A.; MARTINI, E. Participação em banca de Merlin

Cristina Elaine Bandeira. Produção de filmes copoliméricos poli{pirrol-trans[RuCl2(pmp)4]} e caracterização

das propriedades físico-químicas, 1998, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais,

Universidade Federal de Santa Catarina.

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31. SOUZA, I.G.; GOMES NETO, J.A.; SPINELLI, A.; QUEIROZ, R.R.U. Participação em banca de

Edgard Moreira Ganzarolli. Titulador potenciométrico automatizado baseado em sistema de fluxo

monossegmentado, 1997, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

32. NASCIMENTO, P.C.; SPINELLI, A.; ADAIME, M.B. Participação em banca de Aneti Fernanda

Ritzel. Quantificação de etilenotiouréia e hidantoína, produtos de decomposição de etilenobisditiocarbamatos por

polarografia e cromatografia líquida, 1996, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de

Santa Maria.

33. FRANCO, C.V.; KLEIN, A.N.; SPINELLI, A.; MUZART, J.L.R. Participação em banca de Ana

Vládia Cabral Sobral. Avaliação eletroquímica e metalográfica da resistência à corrosão de componentes

sinterizados e nitretados com diferentes elementos de liga, 1996, Programa de Pós-Graduação em Química,

Universidade Federal de Santa Catarina.

34. BILAC S.A.B.; MUZART, J.L.R.; SPINELLI, A.; SPELLER C.V. Participação em banca de Daniel

Sampaio Figueira. Aplicação de um Sistema de Deposição Magnetron Sputtering para Obtenção de Filmes Anti-

Corrosivos, 1995, Programa de Pós-Graduação em Física, Universidade Federal de Santa Catarina.

35. FRANCO, C.V.; DRAGO, V.; BUSCHINELLI, A.; SPINELLI, A. Participação em banca de Marcelo

Metran. Estudos de um Duplo Filme Crescido Anodicamente Sobre o Aço ABNT 1020 Em Solução de

NaH2PO4, 1995, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

36. FRANCO, C.V.; SZPOGANICZ, B.; PROBST, S.M.H.; SPINELLI, A. Participação em banca de

Marcos Marques da Silva Paula. Síntese, Caracterização e Estudos Eletroquímicos de Complexos Polipiridínicos

de Rutênio (II), Metaloporfirinas e Seus Aductos Moleculares, 1994, Programa de Pós-Graduação em Química,

Universidade Federal de Santa Catarina.

37. FRANCO, C.V.; MUZART, J.L.R.; SPINELLI, A.; SOUZA, A.R. Participação em banca de Friedrich

Georg Mittelstadt. Avaliação Eletroquímica da Resistência À Corrosão de Aço ABNT 4140 Nitretado Por

Plasma, 1993, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

3. Bancas de doutorado

1. MICKE, G.A.; OLIVEIRA, M.A.L.; TONIN, F.G.; SPINELLI, A.; BORGES, D.L.G.; JOST, C.L.

Participação em banca de Melina Heller. Utilização das técnicas de cromatografia líquida acoplada à

espectrometria de massas em Tandem (LC-ESI/MS/MS) e eletroforese capilar na avaliação da contaminação de

cocaína em cédulas monetárias e matrizes biológicas, 2014, Programa de Pós-Graduação em Química,

Universidade Federal de Santa Catarina.

2. SPINELLI, A.; PESSOA, C.A.; NASCIMENTO, P.C.; BRONDANI, D.; VIEIRA, I.C.; JOST, C.L.

Participação em banca de Paulo Sergio da Silva (sem comprovante). Desenvolvimento de eletrodos

quimicamente modificados com silsesquioxano para detecção seletiva de isômeros de compostos fenólicos,

2014, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

3. VIEIRA, I.C.; YAMANAKA, H.; BERTOTI, M.; JANEGITZ, B.C.; SPINELLI, A.; Micke, G.A.

Participação em banca de Eduardo Zapp. Desenvolvimento de imunossensores à base de cristais líquidos e

nanopartículas de ouro para detecção de biomarcadores cardíacos, 2014, Programa de Pós-Graduação em

Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

4. VIEIRA, I.C.; FARIA, R.C.; DUTRA, R.S.; SPINELLI, A.; MADUREIRA, L.A.S.; MACHADO,

V.G. Participação em banca de Daniela Brondani. Materiais nanoestruturados e líquido iônico aplicados na

construção de biossensores para compostos fenólicos, 2013, Programa de Pós-Graduação em Química,

Universidade Federal de Santa Catarina.

5. SPINELLI, A.; NASCIMENTO, P.C.; GONÇALVES, R.S.; VIEIRA, I.C.; JOST, C.L.;

MADUREIRA, L.A.S. Participação em banca de Keliana Dantas Santos. Determinação eletroanalítica de

hormônios sexuais em formulações farmacêuticas, fluidos biológicos e amostras de alimento, 2013, Programa de

Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

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6. AGUILERA, F.J.N.; FIEDLER, H.D.L.; LONGO, R.L.; ATVARS, T.D.Z.; SPINELLI, A.; SÁ,

M.C.M.: MICKE, G.A. Participação em banca de Marcelo Silva. Carga superficial de agregados

nanoestruturados, 2012, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

7. VIEIRA, I.C.; FERREIRA, V.S.; MAYOR, M.D.P.T.S; SPINELLI, A.; NASCIMENTO, M.G.;

MADUREIRA, L.A.S. Participação em banca de Sally Katiuce Moccelin. Sensores modificados com

monocamadas auto-organizadas de tiois para determinação de dopamina, tiodicarbe e catequina, 2011, Programa

de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

8. SILVA, J.A.; ROHLFES, A.L.B.; SPINELLI, A.; YAMASAKI, A. Participação em banca de Cristiane

Luísa Jost. Aplicação de métodos voltamétricos de análise na especiação de cromo, selênio e antimônio em

matrizes salinas, 2010, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Maria.

9. BERTOLINO, J.R.; SPINELLI, A.; OLIVEIRA, R.V.B.; SCHARF, M.; SOUZA, I.G.; SOLDI, V.;

MINATTI, E. Participação em banca de Alexandra Mara Amorim. Estudo das propriedades térmicas,

espectroscópicas e eletroquímicas de complexos formados entre o polímero polivinilpirrolidona [PVP] e sais de

cobre (II), 2010, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

10. BERTOLINO, J.R.; SPINELLI, A.; TEMPERINI, M.L.A.; OLIVEIRA, R.V.B.; BARRA, G.M.;

BASCUNAN, V.L.A.F.; YUNES, S.F. Participação em banca de Adriana Lídia Santana. Complexos de

poli(vinilpiridinas)/cobre e tiocianato: síntese, caracterização e obtenção de filmes em eletrodo de cobre, 2009,

Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

11. SPINELLI, A.; PIZZOLATTI, M.G.; GONÇALVES, R.S.; OLIVI, P.; BASCUNAN, V.L.A.F.;

BERTOLINO, J.R.; YUNES, S.F. Participação em banca de Ana Karina Tímbola. Utilização de métodos

eletroquímicos na síntese de derivados sulfínicos da rutina e do ácido cafeico, 2008, Programa de Pós-Graduação

em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

12. VIEIRA, I.C.; FATIBELLO-FILHO, O.; ANGNES, L.; PASA, T.B.C.; NEVES, A.; SPINELLI, A.

Participação em banca de Inês Rosane Welter Zwirtes de Oliveira. Desenvolvimento de Biossensores e Sensores

Biomiméticos para Determinação de Compostos Fenólicos, 2007, Programa de Pós-Graduação em Química,

Universidade Federal de Santa Catarina.

13. SPINELLI, A.; FERREIRA, C.A.; GONÇALVES, R.S.; RIEDER, E.S. Participação em banca de Katia

Regina Lemos Castagno. Eletropolimerização de polipirrol sobre a liga de alumínio 1100, 2007, Programa de

Pós-Graduação em Ciência dos Materiais, Química, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

14. SPINELLI, A.; MADUREIRA, L.A.S.; VIEIRA, I.C. Participação em banca de Maria Carminati Lima.

Extración secuencial e determinación de chumbo, cobre e cadmio por espectrometria de absorción atómica com

atomización electrotérmica em sedimento do Rio Tubarão: estúdio comparativo do método Tessier com método

da BCR, 2006, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

15. NASCIMENTO, P.C.; GONÇALVES, R.S.; SPINELLI, A.; NASCIMENTO, D.B.; POMBLUM, S.G.

Participação em banca de Joselito Trevisan. Determinação de tiocompostos por voltametria, amperometria e

coulometria em matrizes salinas, 2006, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa

Maria.

16. CARDOSO, A.C.; CORRÊA, A.M.; PESSOA, O.F.; SPINELLI, A.; MAGINI, R.S.; BIANCHINI,

M.A. Participação em banca de Dircilene Colares de Souza. Análise da corrosão de parafusos para prótese

implanto-suportada, 2006, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal de Santa

Catarina.

17. AGUILERA, F.J.N.; SAMIOS, D.; IONESCU, L.; NASCIMENTO, M.G.; VIEIRA, I.C.; SPINELLI,

A. Participação em banca de Rosane Costa Beber. Incorporação e reatividade diferencial da ânions em micelas

zwiteriônicas de sulfobetaínas, 2005, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa

Catarina.

18. SPINELLI, A.; MACHADO, C.; GONÇALVES, R.S.; WILHELM FILHO, D.; NUNES, R.J.;

HEIZEN, V.E.F. Participação em banca de Dayani Galato. Correlação entre os dados eletroquímicos,

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fotométricos e de cálculos teóricos obtidos para avaliar a atividade antioxidante in vitro de compostos fenólicos,

2004, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

19. PIATNICKI, C.M.S.; COSTA, R.F.D.; ENGLERT, G.E.; SPINELLI, A. Participação em banca de

Alzira Maria Serpa Lucho. Síntese, análise e caracterização do filme polimérico da eletrorredução do furfural

sobre platina em acetonitrila, 2003, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal do Rio

Grande do Sul.

20. SPINELLI, A.; D´OCA, M.G.M.; AZAMBUJA, D.S.; ENGLERT, G.E. Participação em banca de

Jorge Luiz Joaquim Hallal. Polimerização eletroquímica do furfural em meio aquoso de ftalato ácido de potássio

sobre platina e carbono vítreo reticulado (CVR), 2003, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade

Federal do Rio Grande do Sul.

21. FÁVERE, V.T.; KIMURA, I.Y.; DAMASCENO, R.N.; SPINELLI, A.; KLUG, M.; FIEDLER,

H.D.L.; NASCIMENTO, M.G. Participação em banca de Irene Yukiko Kimura. Remoção de corantes reativos

contendo grupos vinilsulfona e triazina por adsorção e coagulação/floculação com quitosana, 2001, Programa de

Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

22. STADLER, E.; ALMEIDA, R.L.; NEVES, A.; FRANCO, D.W.; SPINELLI, A.; RODRIGUES, C.A.;

MANGRICH, A.S.; DEBACHER, N.A.. Participação em banca de Ricardo Lopes de Almeida. Propriedades

solvatocrômicas e halocrômicas do cis-[(bipy)2Ru(Cl)2] em solventes não aquosos, 1999, Programa de Pós-

Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

23. CURTIUS, A.J.; CAMPOS, R.C.; KRUG, F.J.; VALE, M.G.R.; FRESCURA, V.L.A.; SPINELLI, A.

Participação em banca de Maria Bertília Oss Giacomelli. Determinação de elementos traço em ligas ferrosas e

não ferrosas por espectrometria de absorção atômica com atomização eletrotérmica após complexação e sorção

sobre carvão ativo, 1999, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

24. QUEIROZ, R.R.U.; MARIN, M.A.B.; GODINHO, O.E.S.; GOMES NETO, J.A.; SOUZA, I.G.;

CURTIUS, A.J.; SPINELLI, A. Participação em banca de Maria Angelica Bonadiman Marin. Desenvolvimento

de um sistema automático para determinação potenciométrica em fluxo de cianeto livre e total em resíduos de

fecularias, 1998, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de Santa Catarina.

25. STADLER, E.; GUSHIKEM, Y.; SPINELLI, A.; LEVY, N.M.; SOLDI, V.; LARANJEIRA, M.C.M.

Participação em banca de Clóvis Antonio Rodrigues. Preparação de derivados do biopolímero quitosana e sua

utilização em eletrodos modificados, 1996, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de

Santa Catarina.

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VII - ORGANIZAÇÃO E/OU PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS DE PESQUISA,

ENSINO OU EXTENSÃO

Participei de muitos eventos científicos, na maioria congressos, simpósios ou

encontros de química, nacionais e internacionais, onde tive a oportunidade de apresentar as

pesquisas realizadas pelo grupo na forma de pôster ou apresentação oral. A maioria dos

eventos foi organizada pela SBQ – Sociedade Brasileira de Química, da qual faço parte e sou

associado desde os tempos de estudante. Minha primeira participação em congresso foi na 39a

Reunião Anual da SBPC, em Brasília-DF em 1987, quando ainda era estudante. Na minha

área de formação, Eletroquímica, meu primeiro SIBEE-Simpósio Brasileiro de Eletroquímica

e Eletroanalítica, foi na USP-SP, em 1988. Também participei da organização de três eventos

que, embora de âmbito local, trouxeram pesquisadores de renome internacional e

institucionalizaram a Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC. Abaixo estão listadas

as 30 participações que considero importantes.

1. Organização de eventos

1. I Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC – Ensino e Pesquisa de Excelência

– Florianópolis, SC, 2012.

2. II Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC – Formando Profissionais de

Excelência – Florianópolis, SC, 2013.

3. III Semana da Pós-Graduação em Química da UFSC – Qualidade Científica e

Inovação – Florianópolis, SC, 2014.

2. Participação em eventos

1. XXI Encontro de Química da Região Sul, Maringá-PR, 2014.

2. Seminário de Acompanhamento dos Programas de Pós-Graduação da Área de

Química. Dados do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de

Santa Catarina, Brasília-DF, 2013.

3. XII Workshop de Pós-Graduação em Química, São Paulo-SP, 2012.

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4. XIX Encontro de Química da Região Sul, Tubarão-SC, 2012.

5. 34a Reunião Anual da SBQ, Florianópolis-SC, 2011.

6. XVIII Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, Bento Gonçalves-RS,

2011.

7. XI Workshop de Pós-Graduação em Química, São Paulo-SP, 2011.

8. Reunião de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Química. Dados do

Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de Santa Catarina,

Brasília-DF, 2010.

9. X Workshop de Pós-Graduação em Química, Vitória-ES, 2010.

10. XVIII Encontro de Química da Região Sul, Curitiba-PR, 2010.

11. IX Workshop de Pós-Graduação em Química, Belo Horizonte-MG. 2009.

12. VIII Workshop de Pós-Graduação em Química, Ribeirão Preto-SP. 2008.

13. VII Workshop de Pós-Graduação em Química, São Paulo-SP, 2007.

14. XIV Encontro de Química da Região Sul, Erechim-RS, 2006.

15. VI Workshop de Coordenadores da Pós-Graduação em Química, Maceió-AL, 2006.

16. XIII Encontro de Química da Região Sul, Florianópolis-SC, 2005.

17. XV Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, Londrina-PR, 2005.

18. X Encontro Nacional de Química Analítica, Santa Maria-RS, 1999.

19. Resgate Sub-Aquático nas Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis-SC,

1997.

20. 20a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Poços de Caldas-MG, 1997.

21. 19a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Poços de Caldas-MG, 1996.

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22. X Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, São Carlos-SP, 1996.

23. IV Encontro de Química da Região Sul, Blumenau-SC, 1996.

24. 18a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Caxambu-MG, 1995.

25. III Encontro de Química da Região Sul, Curitiba-PR, 1995.

26. IX Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, Águas de Lindóia-SP,

1994.

27. II Encontro de Química da Região Sul, Santa Maria-RS, 1994.

28. 16a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Caxambu-MG, 1993.

29. I Encontro de Química da Região Sul, Florianópolis-SC, 1993.

30. VI Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica, São Paulo-SP, 1988.

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VIII – APRESENTAÇÃO, A CONVITE, DE PALESTRAS OU CURSOS EM

EVENTOS ACADÊMICOS

Além da apresentação na forma de pôster, inúmeros trabalhos foram apresentados em

eventos científicos na forma oral, inclusive na época de estudante. Selecionei seis

apresentações orais para ilustrar o tópico. A última foi em 2002. Depois deste ano, para

manter a filosofia de formação de recursos humanos em todos os níveis, as apresentações

orais de trabalhos em congressos começaram a ser feitas por alunos de mestrado e doutorado,

pois o grupo como um todo havia atingido a maturidade necesária. Proferi algumas palestras e

fui moderador ou debatedor em várias mesas redondas, mas por não dispor dos comprovantes

optei por não citá-los nesta seção.

1. Apresentação do trabalho “Isotermas de adsorção do álcool propargílico em meio

ácido” na 39a Reunião Anual da SBPC, Brasília-DF, 1987.

2. Apresentação do trabalho “Especrtroscopia UV-visível de refletância diferencial in

situ do filme de óxidos formado sobre um eletrodo de ferro em meio alcalino” na 16a Reunião

Anual da SBQ, Caxambu-MG, 1993.

3. Apresentação do trabalho “Ensaios de corrosão em ligas Fe-Ni-C sinterizadas e

sinterizadas-nitretadas: influência da densidade” na 18a Reunião Anual da SBQ, Caxambu-

MG, 1995.

4. Apresentação do trabalho “Ensaios eletroquímicos sobre a liga Fe-1,5%Mo sinterizada

e sinterizada-nitretada via plasma” na 19a Reunião Anual da SBQ, Poços de Caldas-MG,

1996.

5. Apresentação do trabalho “Avaliação eletroquímica do filme de titânio depositado por

magnetrom sputtering sobre a liga Fe-1,5%Mo sinterizada e sinterizada-nitretada” no X

SIBEE, São Carlos-SP, 1996.

6. Apresentação do trabalho “Ácidos fenilpropenóicos: potencialidade de parâmetros

teóricos simples para predizer a variação da capacidade antioxidante em função do pH” na 54a

Reunião Anual da SBPC, Goiânia-GO, 2002.

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IX – RECEBIMENTO DE COMENDAS E PREMIAÇÕES ADVINDAS DO

EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

Em 1989 eu estava na França cursando o doutorado quando recebi, por carta

convencional, pois na época não havia Internet, nem aparelhos celulares e o telefone

funcionava precariamente no Brasil, o comunicado que minha Dissertação de Mestrado havia

sido contemplada com o terceiro lugar no Prêmio Jovem Cientista de 1988. Fiquei muito feliz,

designei e reparti o prêmio com meu orientador de mestrado Prof. Dr. Reinaldo Simões

Gonçalves. Apesar de ter sido na época de estudante, considero uma das mais importantes

condecorações que eu recebi, pois me estimulou ainda mais a estudar e me ajudou a decidir

pela carreira universitária. Depois dele, já como professor, recebi algumas premiações em

congressos, por ter publicado artigos de destaque e fui homenageado por formandos de

algumas turmas dos cursos de Química. Abaixo são listadas as premiações que recebi.

1. 30 Lugar no Prêmio Jovem Cientista. Comportamento eletroquímico do álcool

propargílico sobre o eletrodo de aço carbono 1006 em meio ácido sulfúrico diluído. CNPq -

Grupo Gerdau - Fundação Roberto Marinho, 1988.

2. Melhor painel premiado na seção Eletroquímica e Eletroanalítica na 23a Reunião

Anual da SBQ. Estudo eletroquímico do ácido cafeico em meio aquoso. Sociedade Brasileira

de Química, 2000.

3. Melhor painel premiado na seção Eletroquímica e Eletroanalítica na 28a Reunião

Anual da SBQ. Oxidação eletroquímica da rutina na presença do ácido p-toluenossulfínico.

Sociedade Brasileira de Química-Pensalab, 2005.

4. Literati Club Awards for Excellence Outstanding Paper. The effect of oxalic acid on

the corrosion of carbon steel. Anti-corrosion methods and materials 51 (2004) 105-111,

Emerald Group Publishing Limited, 2005.

5. Professor homenageado pelos formandos de Química em 2001/2 e 2008/2.

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X – PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES EDITORIAIS E/OU DE ARBITRAGEM DE

PRODUÇÃO INTELECTUAL E/OU ARTÍSTICA

Fui convidado inúmeras vezes para ser editor de números especiais de revistas

científicas. Sempre recusei, pois atuei e atuo intensamente como revisor de artigos de vários

periódicos. Para mim é quase uma rotina revisar manuscritos. Reviso pelo menos dois artigos

por mês. Considero uma tarefa importante para a divulgação das pesquisas e a regularidade de

publicação dos periódicos. Não sei quantos artigos já revisei e não tenho a comprovação de

todos eles. Na lista das revistas para as quais já revisei artigos, algumas me solicitaram um só

parecer, enquanto outras solicitaram e solicitam regularmente. Também participei inúmeras

vezes em comissões científicas para avaliar resumos de congressos. Alguns comprovantes

estão anexados ao processo, mas seguramente as vezes em que atuei em atividades de

arbitragem foram muito maiores do que os comprovantes atestam.

1. Revisor de artigos científicos

Atuei pelo menos uma vez como revisor de artigo científico para as revistas listadas

abaixo no decorrer da minha carreira acadêmica. Ao lado é citado o fator de impacto (FI)

atual do periódico. Nos Comprovantes, é possível constatar que atuei treze vezes como revisor

da Electrochimica Acta e oito vezes na Corrosion Science. Estas revistas são consideradas as

mais importantes nas áreas de Eletroquímica e Corrosão, respectivamente. Por questões de

economia de espaço, foram anexados os comprovantes de apenas vinte revisões realizadas nos

últimos dois anos. Evidentemente, o número de atuações no decorrer da carreira foi

imensamente maior.

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2. Avaliador de resumos e painéis e integrante de comissões em eventos científicos

Estas atividades foram e são realizadas rotineiramente por mim. Todos os anos

participo da Comissão Científica da SBQ, SBQ Sul, Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e

Eletroanalítica, Seminários de Iniciação Científica, etc. Infelizmente não guardei os

comprovantes de todos os eventos em que participei. Poucos comprovantes são apresentados,

mas as minhas participações foram em número muito maior.

PERIÓDICO FI

Applied Surface Science A 2,538

Arabian Journal of Chemistry 2,684

Biosensors and Bioelectronics 6,451

Central European Journal of Chemistry 1,329

Chemical Engineering Research and Design 2,281

Corrosion Science 3,686

Current Analytical Chemistry 1,194

Electroanalysis 2,502

Electrochimica Acta 4,086

European Journal of Inorganic Chemistry 2,965

Green Chemistry Letters and Reviews 1,215

International Journal of Environmental Analytical Chemistry 1,321

Journal of Alloys and Compounds 2,726

Journal of Applied Electrochemistry 2,147

Journal of Electroanalytical Chemistry 2,871

Journal of Hazardous Materials 4,331

Journal of Materials Science 2,305

Journal of Solid State Electrochemistry 2,234

Journal of the Brazilian Chemical Society 1,253

Journal of the Taiwan Institute of Chemical Engineers 2,637

Langmuir 4,384

Materials Chemistry and Physics 2,129

Materials Letters 2,269

Materials Science & Engineering C 2,736

New Journal of Chemistry 3,159

Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers 0,660

Química Nova 0,660

Scientific World Journal 1,524

Sensors and Actuators B 3,840

Sustainable Chemistry and Engineering 3,372

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XI – ASSESSORIA, CONSULTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS DE

FOMENTO À PESQUISA, AO ENSINO OU À EXTENSÃO

CNPq - Como bolsista em produtividade emiti 57 pareceres para o CNPq desde 2009.

Os pareceres estão relacionados aos editais abertos como bolsas de produtividade, pós-

doutorado sênior e júnior, doutorado sanduíche, edital universal, bolsas do Programa Ciência

sem Fronteiras, apoio para participação em eventos e desenvolvimento científico e regional,

entre outras modalidades.

CAPES – Recebi e emiti 39 pareceres para a CAPES desde 2004. De modo

semelhante ao CNPq, os pareceres para a CAPES também versaram sobre pós-doutorado

sênior e júnior, tanto no Brasil como no exterior, doutorado sanduíche, bolsas do Programa

Ciência sem Fronteiras e TWAS, apoio para participação em eventos e desenvolvimento

científico e regional, entre outras.

FUNDAÇÕES DE APOIO À PESQUISA - Emiti pareceres para fundações de

amparo à pesquisa, como FAPERGS, FAPESC, FAPEMIG, FAPERJ, FAPEPI e Fundação

Araucária.

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XII - EXERCÍCIO DE CARGOS NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E/OU

COLEGIADOS CENTRAIS E/OU DE CHEFIA DE UNIDADE OU DO

CAMPUS/SETORES E/OU DE REPRESENTAÇÃO

1. Chefia e sub-chefia do Departamento de Química da UFSC

Após atuar com Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Química, fui eleito

sub-chefe do Departamento em 2013, função que ainda exerço em companhia do Chefe do

Departamento Prof. Dr. Nito Angelo Debacher.

2. Representante do CFM junto à Câmara de Pós-Graduação

Fui designado pela primeira vez representante do CFM junto à Câmara de Pós-

Graduação em 2010. Junto com os demais membros, avaliamos e aprovamos o Regimento de

mais de 50 Programas de Pós-Graduação. Foi um tempo de muito trabalho e aprendizagem

que permitiu ter uma visão ampla da situação da pós-graduação na UFSC. Fui reconduzido

em 2012, permanecendo na função até 2014.

3. Colegiado dos Cursos de Graduação em Farmácia e Química

Entre 1994 e 2005 participei diversas vezes como membro suplente e titular dos

Colegiados dos Cursos de Graduação em Farmácia e Química. Muitos pareceres foram

emitidos sobre as mais diversas situações que rotineiramente encontramos nos cursos de

graduação. Entre outras coisas, aprendi que os universos da graduação e da pós-graduação são

completamente diferentes.

4. Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Química da UFSC

Como já citado, ingressei no referido colegiado como suplente em 1997. Nunca mais

saí e exerço esta função até hoje. São quase vinte anos de atuação ininterrupta junto ao

Colegiado. É uma das atividades mais prazerosas, pelo menos para mim, dentro da Instituição.

Esta atuação duradoura me permitiu ter uma visão completa do Programa, pois exerci a

função de coordenador na transição do velho para o novo regimento. Logo, tenho informações

de como foi a administração nos tempos passados e como é agora. Ainda me sinto motivado

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para continuar exercendo a função. Infelizmente, em julho de 2015 meu mandado termina e

não poderei solicitar recondução. Acredito ter deixado muita coisa como legado, pois sempre

sou procurado para resolver situações, muitas vezes as mais complicadas.

5. Comissão de seleção dos candidatos ao Programa e Comissão de

Elaboração e Aplicação do Exame de Línguas Estrangeiras

Embora estes itens não façam parte propriamente dita de atividades ligadas à

Administração Central, resolvi colocá-los porque os exerci tantas vezes e acho que eles

merecem ser citados e destacados. Encontrei 11 portarias me designando membro ou

presidente da Comissão de Seleção de Alunos e 9 como membro da Comissão de Elaboração

e Aplicação do Exame de Línguas Estrangeiras do Programa de Pós-Graduação. Todavia,

desconfio que foram mais. Acredito que eles ilustram bem, para finalizar, minha atuação junto

ao Programa de Pós-Graduação em Química da UFSC.

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XIII - ATIVIDADES DE CUNHO SOCIAL E NÃO PREVISTAS NA EXTENSÃO

UNIVERSITÁRIA COMO POR EXEMPLO: ASSOCIAÇÕES CIENTÍFICAS, DE

CLASSE, SINDICAIS E OUTROS

SBQ – Sociedade Brasileira de Química – sócio número 3323 – associado desde 1996.

ISE – Internacional Society of Electrochemistry – sócio número 11671 – associado desde

2013.

APUFSC-Sindical – Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina

– sindicalizado desde 1993.