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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE AGRONOMIA E ZOOTECNIA CURSO DE ZOOTECNIA
SIRLEY DE LURDES NOGUEIRA
PRODUÇÃO DE RAÇÃO PARA ANIMAIS NÃO RUMINANTES NA PAP
RAÇÕES
CUIABÁ
2018
SIRLEY DE LURDES NOGUEIRA
PRODUÇÃO DE RAÇÃO PARA ANIMAIS NÃO RUMINANTES NA PAP
RAÇÕES
Trabalho de Conclusão do Curso de
Graduação em Zootecnia da Universidade
Federal de Mato Grosso, apresentado
como requisito parcial à obtenção do título
de Bacharel em Zootecnia.
Orientadora: Prof. Dra. Alexandra Potença
Co – orientadora: Prof. Dra. Vânia Arantes
CUIABÁ
2018
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por me sustentar, me dar força para
encarar quando sentia que não podia mais, sua presença em minha vida era tão
real que sentia sua mão me acolher nos momentos que mais doía, obrigada Deus
por não desistir de mim das vezes que até eu mesma decidia parar, mas tu o pai
me carregaste.
Éllen Rebeca da Silva, Evillyn Madureira, por vocês eu sempre procurei
fazer tudo de melhor. Desejo que cresçam e acreditem que realizar sonho é
possível, basta ter fé, ir atrás e nunca mesmo desistir de nada.
Ludimilla Costa de Albuquerque, Bruna Rosa Batista, Nayara Oliveira
Osório, Quézia Camargo, Thabata Carvalho e Saghia Rachik, foram enviadas em
minha vida de uma forma muito especial, minhas verdadeiras amigas, irmãs de
coração, meu Deus com sua imensa perfeição colocou vocês em meu caminho
conforme a necessidade surgia. Difícil descrever o tamanho do meu carinho e
gratidão ao apoio que recebi de cada uma, meninas quantas vezes já evitou que
as lagrimas brotassem em meus olhos, mesmo com o coração doido ainda
conseguia sorrir e a tristeza se tornava em alegria.
Marcos Souza Araújo, obrigado por me apoiar quando até mesmo minha
família não acreditou em minha capacidade, você estava sempre lá estendendo a
mão e me oferecendo ajuda, e eu com sempre dizendo não. Sinto você na minha
vida como mais um enviado por Deus, os problemas enfrentados foram muitos e
as vezes até paramos, mas você nunca desistiu de mim, mesmo tendo razão
sempre me dava a oportunidade de refletir da sua importância em minha vida.
Alexandra Potença, senti muito medo de tudo e todos, mas você me
recebeu com doçura acompanhada com muita delicadeza, eu estava
completamente perdida sem saber por onde ou para que lado seguir, e senti que
estava sendo acolhida desde o primeiro momento e então aproveitei a
oportunidade. Descrevo essas palavras com muito carinho e respeito por tudo que
me proporcionou, e uma delas hoje é poder colocar Evillyn para dormir, posso
passear, posso ouvir mamãe te amo, por ter ouvido suas sabias palavras.
Felipe Gomes da Silva, não foi só meu professor, mas um grande amigo.
Obrigado por todas as vezes que aconchegou meu bebe, quantas e quantas aulas
interrompidas por choro e eu recebia apenas um sorriso. Evillyn e a mamãe
agradecem por todas as massagens que fez para aliviar as cólicas que lhe
causaram tantas dores e choros.
Vânia Maria Arantes, idade não é sinônimo de amadurecimento, e você me
ensinou ser firme, correta, identificar quem é quem e como agir diante das
situações mesmo elas sendo boas ou não. Foi por pouco tempo, mas carregarei
para a vida inteira.
Sinceros agradecimentos à PROPEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
RAÇÃO ANIMAL, a PAP Rações pela oportunidade de ter acompanhando na
produção, doutrinar como é na prática produzir alimentos para animais não
ruminantes. Aos funcionários pela paciência e atenção, toda questão foi
respondida e assim terminei meu estágio supervisionado e deixei amigos.
Á
ANTÔNIO RODRIGUES NOGUEIRA & MARIA DE LURDES NOGUEIRA
“Família Nogueira”
Dedico
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura Descrição Página
1: Localização da PAP Rações............................................................... 11
2: Ração Peixe Alevinos 40%................................................................. 13
3: Ração Pap Peixe Crescimento 32%................................................... 13
4: Ração Pap Peixe Engorda 28%.......................................................... 14
5: Ração Pap Peixe Engorda 24%.......................................................... 14
6: Ração Pap Peixe Manutenção 22%.................................................... 14
7: Ração Pap Peixe Pintado 40%........................................................... 14
8: Ração Pap Dog filhote 28%................................................................ 15
9: Ração Pap Dog Filhote 28%............................................................... 15
10: Ração Pap Dog Adulto 25%................................................................ 16
11: Ração Pap Dog Adulto 25%................................................................ 16
12: Ração Pap Cat Crescimento e Crescimento 29%.............................. 16
13: Ração Pap Cat Crescimento e Adulto 29%........................................ 16
14: Ração Pap Equino 15%...................................................................... 17
15: Ração Pap Potro 17%......................................................................... 17
16: Ração Pap Aves Inicial 22%............................................................... 18
17: Ração Pap Crescimento 19%............................................................. 18
18: Ração Pap Postura 16,5%.................................................................. 18
19 Ração Pap Codorna 19%.................................................................... 18
20: Ração Pap Avestruz 22%................................................................... 19
21: Ração Pap Concentrado Aves Inicial 36%.......................................... 19
22: Ração Pap Concentrado Aves Crescimento 30%............................... 20
23: Ração Pap Concentrado Aves Postura 25%...................................... 20
24: Ração Pap Suíno Crescimento18%.................................................... 21
25: Ração Pap Suíno Terminação 15%.................................................... 22
26: Ração Pap suíno Concentrado Crescimento/Terminação 26%.......... 22
27: Ração Pap Coelho Manutenção 16%................................................. 22
28: Frente da fábrica e comércio............................................................. 23
29: Entrada principal da loja e indústria................................................... 23
30: Estoque de alimentos terminados à pronta entrega.......................... 24
31: Carregamento de Alimento Vendido................................................... 24
32: Ordem de Produção............................................................................ 25
33: Rótulo de Informação.......................................................................... 25
34: Máquina de Rotulagens...................................................................... 25
35: Sorgo sendo descarregado................................................................. 26
36: Farinha de carne sendo descarregado.......................................... 26
37: Calador Composto Manual................................................................. 27
38: Silos Armazenadores de Grãos.......................................................... 28
39: Tulha de Armazenamento de Grãos e Farelo de Soja........................ 29
40: Tulha de Armazenamento de Ingredientes de Origem Animal........... 30
41: Moinho da Caixa de Armazenamento................................................. 31
42: Silos de Armazenamento da Balança................................................. 31
43: Sistema de Controle das Caixas/Silos Armazenadores...................... 31
44: Balança de Mistura.............................................................................. 32
45: Silo Pulmão/Misturador....................................................................... 32
46: Peletizadora......................................................................................... 33
47: Péletes................................................................................................. 33
48: Limpeza do canhão da extrusora........................................................ 34
49: Analisador de umidade........................................................................ 36
50: Analisador com amostra...................................................................... 36
51: Balança de ensaque............................................................................ 36
52: Empilhamento...................................................................................... 36
LISTA DE ABREVIATURAS
BPF Boas Práticas de Fabricação
g grama
kg Quilograma
mm Milímetro
PB Proteína Bruta
PROPEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE RAÇÃO PARA ANIMAIS EIRELI-ME
t Tonelada
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................. 1
2. OBJETIVO....................................................................................................... 3
3. REVISÃO......................................................................................................... 4
3.1. IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE RAÇÃO PARA ANIMAIS NÃO
RUMINANTES........................................................................................................ 4
3.2. CONTROLE DE QUALIDADE....................................................................... 5
3.3. BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF)................................................. 5
3.4. TIPOS DE RAÇÃO........................................................................................ 6
3.5. CLASSIFICAÇÃO DOS INGREDIENTES..................................................... 7
4. RELATÓRIO DE ESTÁGIO........................................................................... 11
4.1. LOCALIZAÇÃO........................................................................................... 11
4.2. HISTÓRICO................................................................................................ 12
4.3. PERÍODO.................................................................................................... 12
4.4. PRODUTOS................................................................................................ 13
4.5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO.......................................................... 23
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E DISCUSSÃO......................................... 26
5.1. RECEPÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA E DESCARGA.................................... 26
5.2. COLETA DE AMOSTRAS........................................................................... 27
5.3. ARMAZENAMENTO DE MATÉRIA-PRIMA................................................ 28
5.4. SISTEMA DO PROCESSAMENTO DE RAÇÃO........................................ 30
5.5. BALANÇA DOS INGREDIENTES E TEMPO DE BATIDA.......................... 32
5.6. PELETIZADORA E EXTRUSORA.............................................................. 33
5.7. PESAGEM E ENSAQUE............................................................................. 36
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 37
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 38
RESUMO
O Estágio Supervisionado Obrigatório foi realizado na PROPEX –
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RAÇÃO PARA ANIMAIS EIRELI-ME, conhecida
como PAP Rações, localizada no Distrito Industrial, em Cuiabá, Mato Grosso, com
duração de 25 dias, oito horas diárias totalizando 200 horas. Foram
acompanhados todos os procedimentos, desde a chegada de matéria-prima, até a
expedição de ração para o consumidor final: procedimentos de coleta das
amostras antes da entrada da matéria-prima na empresa, sua recepção, desde a
inspeção visual do caminhão na chegada, até a saída do caminhão após a
descarga, como é armazenado o milho e o sorgo, o funcionamento do moinho,
sistema operacional da balança, misturador pulmão e tempo de batida da mistura,
técnicas de processamento da mistura para a peletizadora ou extrusora, secador
e sua regulagem de temperatura, reservatório da mistura, regulagem do dosador
spray de hidrolisado e sebo, resfriador do alimento acabado, silo receptor da
ração, ensaque, armazenamento e vendas. A empresa utiliza técnicas aplicadas a
boas práticas de fabricação para produzir alimentos para animais não ruminantes,
com baixo custo, boa qualidade e ótima aceitação no mercado.
Palavras Chaves: fábrica, matéria-prima, processamento.
1
1. INTRODUÇÃO
No planejamento do processo de fabricação com vistas a qualidade, deve-
se ter um processo que atenda o desejável. As indústrias de produção de
alimentos para animais, atualmente enfrentam uma grande competitividade
relacionada à quantidade produzida com alto padrão de qualidade, e a exigência
pelo mercado em obter alimentos que atenda todas as fazes de criação, visando
sempre a minimização dos custos desde a aquisição da matéria prima,
processamento e o destino final da produção.
As inovações tecnológicas têm sido instrumentos de grande importância
para o sistema de produção animal, a automatização é uma alternativa para se
diminuir o serviço manual, aumentando assim a produtividade e buscando assim
atender a demanda de mercado, pois visam acompanhar a evolução do
melhoramento genético dos animais, que cada vez mais apresentam melhores
taxas de crescimento, conversão alimentar, rendimento e qualidade de carcaças
de animais de interesse zootécnico.
As rações fazem parte do sistema produtivo animal e quando utilizadas
intensivamente representam cerca de 60 a 80% do custo de produção, sendo que
a qualidade precisa ser garantida (BELLAVER, 2004).
Tem-se benefícios promovidos pela utilização de Boas Práticas de
Fabricação de rações nas indústrias e elas estão relacionados com a garantia de
segurança do alimento, diminuição de custos operacionais, pois evita
recolhimento e às vezes, reprocessamento, redução de perdas de matérias-
primas e produtos, maior credibilidade junto ao cliente, maior competitividade na
comercialização. Ao acompanhar a recepção da matéria prima, coleta de
amostras, armazenamento de grãos, pesagem dos ingredientes, processamento
da mistura e estoque pude entender a grande importância para com as boas
práticas dentro da indústria, e como isso pode afetar diretamente na qualidade da
matéria prima e também no produto finalizado.
Novos conceitos nas áreas de fisiologia, nutrição, manejo e ambiência e
para atender a demanda de mercado, movimentam as indústrias de produção
animal que se aprimoram, buscando elaborar dietas mais equilibradas com
2
ingredientes alternativos que atendam às exigências nutricionais destes animais,
proporcionando máximo ganho de peso e menores custos para sua produção,
além de segurança alimentar do animal, higienização do produto, dosagem
adequada da pré-mistura, evitando qualquer contaminação direta ou cruzada.
.
3
2. OBJETIVO
O objetivo do presente estudo foi vivenciar a rotina de funcionamento diário
da fábrica de ração PROPEX COMÉRCIO E INDÚSTRIA EIRELI-ME, seus
processamentos desde a recepção da matéria-prima, até a expedição do alimento
finalizado, bem como as relações interpessoais no ambiente de trabalho e
atendimento ao consumidor.
4
3. REVISÃO
3.1. IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE RAÇÃO PARA ANIMAIS NÃO
RUMINANTES
Considera-se alimento qualquer substância comestível que forneça
nutrientes ao consumidor. Os animais merecem ingerir alimentação balanceada,
cuja quantidade atenda de forma correta todas as suas exigências nutricionais,
por categoria animal para a sua manutenção, produção e/ou reprodução, e desse
modo entende-se que seus nutrientes serão supridos em doses adequadas para
que os mesmos se desenvolvam. A nutrição é imprescindível para a saúde, pois
se houver deficiências, poderá tornar o animal vulnerável, susceptível à doenças
em consequência da queda da imunidade.
Na alimentação de animais de produção objetiva-se o máximo de eficácia,
trazendo ao produtor o que ele busca, evidentemente o lucro. Em função disso, os
alimentos fornecidos precisam ser íntegros, inócuos ou sem contaminantes,
devem estar na granulometria correta, tornando a ração formulada uniforme.
Por exemplo, a alimentação de suínos deve ser balanceada e deve incluir
ingredientes certificados, para atender às necessidades de nutrientes dos animais
em cada fase da vida, como na maternidade, na creche, no crescimento, na
terminação, na recria, na gestação e na lactação (VILAÇA, 2010).
Por isso se faz necessária a formulação de vários tipos de ração, para a
mesma espécie, uma vez que cada fase ou estágio de vida apresenta uma
exigência nutricional diferente. Além da ração formulada, cada etapa do processo
de fabricação da ração é essencial para sua qualidade final. O fornecimento da
alimentação ideal possibilita que o animal manifeste todo seu potencial genético,
produzindo carne, lã, leite ou ovos de melhor qualidade em nutrientes, que
beneficia diretamente a saúde do homem.
5
3.2. CONTROLE DE QUALIDADE
A forma mais utilizada para alcançar as metas de qualidade da produção e
produtividade é a implantação de um Programa de Qualidade Total, elaborado
com a participação de todos os membros da equipe. Com o comprometimento de
todo o grupo, desde os empregados até a direção da empresa (COUTO, 2008).
Sendo assim pode se dizer que controle de qualidade é uma medida
adotada de várias formas por todos para definir padrões uniformes que
proporcione um grau de satisfação do consumidor como um todo.
Segundo COUTO (2008), o conceito de qualidade é bastante amplo, no
entanto o programa de controle de qualidade na indústria de rações direcionadas
no propósito de assegurar o ponto final que se aproxima ao máximo das
especificações ou padrões estabelecidos. Sendo que o melhor método de
controle de qualidade, não está situada em permitir apenas matérias primas de
excelente qualidade entrar na fábrica, mas também o equilíbrio da formulação e a
junção dos ingredientes usados, ou seja, ingredientes dos quais estão à
disposição do produtor. As análises bromatológicas para um bom controle de
qualidade de matéria-prima são recomendadas por (BUTOLO, 2002).
O controle de qualidade, permitirá que a empresa reduza frequência de
erros, como também aumente o rendimento, a capacidade, o desempenho da
produção e a maximização de serviços e produtos em conformidade com as
características para as quais foram criadas. Praticar um bom controle de
qualidade visa desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de
qualidade, que atenda as exigências do consumidor (ROSÁRIO, 2004).
3.3. BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF)
Segundo a ANVISA (2012), as Boas Práticas de Fabricação (BPF)
abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de
alimentos afim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos
alimentícios com os regulamentos técnicos.
6
Os principais riscos a serem prevenidos na armazenagem é o
acondicionamento dos ingredientes em armazéns e silos. Em condições de baixa
aeração (BUTOLO, 2010).
Os benefícios promovidos pela utilização de BPF nas indústrias estão
relacionados com a garantia de segurança do alimento, diminuição de custos
operacionais, pois evita recolhimento e às vezes, reprocessamento, redução de
perdas de matérias-primas e produtos, maior credibilidade junto ao cliente, maior
competitividade na comercialização (CAMARGO, 2011).
O monitoramento laboratorial da qualidade das rações produzidas faz parte
de um complexo sistema de garantia de qualidade. Para que fique evidente a
preocupação com a qualidade do produto final, devem ser estabelecidas rotinas
de verificação de qualidade dos ingredientes que chegam a fábrica e dos produtos
acabados, as quais podem conter as provas laboratoriais. A garantia do produto
final, que é a ração, demonstra que estará apta a comercialização (MORAES,
2002).
As cinco regras do armazenamento bem-sucedido como: limpeza periódica
geral dos silos e equipamentos; realização da pré-limpeza e a classificação do
grão para garantir produtos de melhor qualidade nutricional, umidade do grão
entre 12 e 13%, só descarregar o produto após a avaliação e autorização do
laboratório de controle de qualidade e monitorar constantemente o carregamento
dos silos e inspecionar durante o período de armazenamento (COUTO, 2008).
3.4. TIPOS DE RAÇÃO
Ração é uma mistura de ingredientes de forma equilibrada com o objetivo
de fornecer todos os nutrientes exigidos pelos animais. O tipo de ração é
determinado pela qualidade dos ingredientes usados na sua composição.
É justamente a qualidade da matéria-prima, o processamento usado na
fabricação da ração que vai determinar seu preço. A qualidade dos componentes
da ração vai influenciar diretamente na digestibilidade, ou seja, a capacidade de o
7
animal de aproveitar os nutrientes da alimentação e usá-los em seu metabolismo.
Há quatro tipos de ração disponíveis:
O processamento de ração, cuja função é formar ou modelar a mistura,
com o auxílio de operação mecânica quando ocorre o ajuntamento das partículas.
A ração farelada é submetida à umidade, calor e pressão para a formação de
péletes e extrusado, que por sua vez ajuda na maior disponibilização dos
nutrientes; o aquecimento proporciona a gelatinização do amido, aumentando a
digestibilidade para os animais, impossibilita a seleção, e diminui o desperdício.
A ração farelada consiste na mistura dos ingredientes, seguido por um
tempo de batida conforme o modelo do equipamento misturador. Apresenta maior
facilidade no processamento. Se a homogeneização for realizada de forma
apropriada, não ocorre a desagregação do conteúdo pela diferença na densidade
dos ingredientes.
A extrusão é um processo no qual, os ingredientes, depois de submetidos à
alta temperatura e hidratação, são forçados a passar pelo canhão extrusor, cujo
tempo de permanência varia de acordo com os componentes do eixo extrusor e
de sua velocidade (COUTO, 2012).
O processo de peletização é realizado por um conjunto de equipamentos e
acessórios que trabalham mecanicamente para a formação dos péletes, incluindo
desde a hidratação térmica do produto farelado, passando pela etapa da
prensagem da massa tratada até o resfriamento do peletizado (COUTO, 2012).
3.5. CLASSIFICAÇÃO DOS INGREDIENTES
Alimentos são materiais de origem animal, vegetal ou mineral que, ao
serem ingeridos por um animal, são capazes de fornecer-lhe algum nutriente
capaz de lhe satisfazer alguma necessidade metabólica. Normalmente os
alimentos contêm mais do que um nutriente embora nunca contenham todos em
quantidade e qualidade adequadas para um determinado animal. Por este motivo,
faz-se necessário o balanceamento das rações, que é a combinação de dois ou
8
mais alimentos que juntos contenham todos os nutrientes necessários para um
determinado animal, em quantidade e qualidade (BÉRTOLI, 2010).
A classificação dos alimentos é feita em função dos níveis de energia, fibra
e proteína (LANA, 2005).
Os alimentos são classificados em: proteicos, energéticos, volumosos,
minerais, aminoácidos sintéticos e suplementos, além de outros aditivos
(MACHADO, 2011).
3.4.1. ALIMENTOS PROTEICOS
BÉRTOLI (2010) demonstrou em seu trabalho, que as proteínas dos
alimentos proteicos têm a função principal de compor as estruturas do organismo
dos animais como, por exemplo: tecido muscular, órgãos internos, pele, pelos,
penas, unhas, bicos, chifres, glóbulos de sangue, anticorpos, enzimas, hormônios,
tendões, artérias, DNA, cartilagens, etc. Pode-se dizer que as proteínas são
essenciais para as células em crescimento, pois fazem parte das estruturas do
corpo, e também podem ser utilizadas como energia. Alimentos ricos em
proteínas, que fornecerão aminoácidos a serem utilizados na formação e
manutenção da maioria dos órgãos e estruturas do organismo animal.
Os alimentos proteicos contêm acima de 20% de PB, sendo de origem
vegetal, oleaginosas (algodão, soja, milho, coco e girassol), de origem animal
(farinha de carne, sangue, penas, vísceras, etc.) e produtos ou subprodutos
industriais como melaço e polpa cítrica (LANA, 2005)
.
3.4.2. ALIMENTOS ENERGÉTICOS
Os animais necessitam de energia para a manutenção de seu organismo
(respiração, digestão, crescimento, reprodução, homeotermia, excreção, etc),
utilizam como reservas periódicas, armazenadas na forma de gordura subcutânea
da pele, servem também como proteção do organismo (BÉRTOLI, 2010).
9
Os alimentos energéticos, com menos de 20% de PB, incluem grãos de
cereais e seus subprodutos (milho, sorgo, trigo, arroz, aveia, cevada, centeio),
raízes e tubérculos (mandioca e batata) e os subprodutos da indústria, como
melaço e poupa cítrica (LANA, 2005).
3.4.3. VITAMINAS
As vitaminas são elementos nutritivos essenciais para a vida, que na sua
maioria possuem na sua estrutura compostos nitrogenados, os quais o organismo
não é capaz de sintetizar e que, se faltarem na nutrição, provocarão
manifestações de carência ao organismo. São necessárias para as atividades
metabólicas, mas não entram na porção estrutural do corpo, isto é, apenas
participam no processo de crescimento, manutenção e reprodução (BÉRTOLI,
2010). Podem ser classificadas em vitaminas lipossolúveis (vitamina A, D, E e K)
e vitaminas hidrossolúveis do complexo B e C (LANA, 2005).
3.4.3. MINERAIS
Os minerais são nutrientes extremamente importantes para o organismo
animal, participam da estrutura, funcionamento celular, manutenção da pressão
osmótica, transporte de substância, transmissão de impulsos nervosos,
catalisadores de reações enzimáticas, entre outras funções. E são divididos em
duas categorias, como macrominerais (cálcio, fósforo, enxofre, sódio, cloro,
potássio, magnésio) e microminerais (ferro, selênio, cobre manganês, zinco).
Macrominerais são aqueles necessários em grande quantidade no organismo, e
estão associados à estruturação e ao equilíbrio osmótico do corpo; já os
microminerais são exigidos em pequenas quantidades pelo animal, e são
normalmente adicionados na ração sob a forma de pré-mistura com níveis
adequados dos principais microminerais, para cara espécie animal (MACHADO,
2011).
10
3.4.4. ADITIVOS
Os aditivos são substâncias intencionalmente adicionadas aos alimentos,
com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades
químicas, desde que não prejudique o seu valor nutritivo (ISLABÃO, 1985).
Conforme SOUZA e SILVA (2008), os aditivos podem ser classificados de
diversas formas, de acordo com os critérios estabelecidos por órgãos reguladores
de cada país. Conforme o MAPA (2007), “aditivos são substâncias ou
microrganismos adicionados intencionalmente, os quais normalmente não são
consumidos como alimento, tenham ou não valor nutritivo, que afetem ou
melhorem as características do alimento ou dos produtos animais”.
Essas substâncias são, em sua maioria, de origem sintética e podem ser
exemplificadas por: promotores de crescimento, probióticos, prebióticos,
simbióticos, enzimas exógenas, antibióticos, antioxidantes, corantes, os aditivos
mais utilizados atualmente (MACHADO, 2011).
De acordo com MAPA (2016), fabricação, o fracionamento, a importação, a
exportação, a comercialização e o uso dos aditivos destinados à alimentação
animal devem ser observadas as regras dispostas no Decreto nº 6.296/07 e na
Instrução Normativa nº 13/04. Os aditivos devem ser empregados na quantidade
estritamente necessária à obtenção do efeito desejado, sendo obrigatório o
cumprimento das condições e das restrições que se tenham imposto no registro
referentes à comercialização, utilização ou manipulação do aditivo ou dos
produtos que o contenham.
11
4. RELATÓRIO DE ESTÁGIO
A PROPEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RAÇÃO, PAP oferece alimento
para nutrição de animais não ruminantes. A empresa conta com 25 colaboradores
na área da produção, e tem capacidade para produzir 35 toneladas ao dia, no total
são realizadas mais de 15 formulações atendendo sob encomenda. Produz em
formas e granulometria diferenciadas, sendo elas: peletizada, extrusada, farelada
ou triturada, atendendo ração para animais como: aves, suínos, cães, gatos,
peixes, avestruz e coelhos. As campeãs em vendas atualmente na indústria são a
PAP PEIXES e a PAP DOG.
4.1. LOCALIZAÇÃO
A PROPEX está localizada na Avenida Pedro Paulo de Farias Jr., número
1460, no Distrito Industrial em Cuiabá /Mato Grosso – CEP 78060774 (figura 1).
Figura 1: Localização PAP Rações.
Fonte: Google Mapas.
12
4.2. HISTÓRICO
A PROPEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RAÇÃO PARA ANIMAIS
EIRELI-ME, empresa de alimentos para animais não ruminantes, dispõe de uma
equipe especializada com qualificações em vários seguimentos de nutrição
animal.
Atua na área a mais de 25 anos, a cada dia vem crescendo e conquistando
a satisfação de novos clientes, através de um atendimento diferenciado ao
consumidor final, principalmente as revendas parceiras em todo o estado de Mato
Grosso, Pará, Acre e Rondônia oferecendo alimento com alto teor de proteína
bruta e energia, atendendo as exigências nutricionais de animais não ruminantes
para produção ou lida, possibilitando maior ganho de peso e rendimento de
carcaça.
A PAP RAÇÕES sempre investiu na qualidade de seus produtos oriundos
de matérias-primas selecionadas e produzidas em ambiente industrial certificado
pelas Boas Práticas de Fabricação (BPF). Tem como missão atender
pontualmente as mais diversas demandas da nutrição animal, e visa a excelência
no atendimento as mais variadas especialidades da nutrição animal, atuando com
o máximo de respeito ao cliente e promovendo a responsabilidade
socioambiental.
4.3. PERÍODO
O estágio foi realizado na fábrica de alimentos para animais não
ruminantes, PROPEX (PAP Rações), com carga horaria de 200 horas, no período
entre dia sete de dezembro do ano de 2017 a dez de janeiro de 2018, no setor de
produção, em período integral (07h30min às 11h00min e 13h00min às 17h30min).
13
4.4. PRODUTOS
Quase 30 produtos são elaborados para diferentes espécies animais na
PAP Rações, descritos a seguir:
4.4.1. LINHA PAP PEIXES
Piscicultura linha completa de produtos desenvolvidos considerando os
fatores preponderantes como o tipo de cultivo tanque rede, raceways e viveiros. A
atende uma clientela nos diversos ecossistemas de produção e garante
excelentes resultados em ganho de peso e qualidade na produção. A Pap Peixe é
um alimento completo para atender à exigência alimentar conforme a fase de
produção, como pode ser observado (figuras 01 a 06), toda a linha de alimento
para peixe é processada na forma extrusada e a linha alevinos farelada, com
granulometria diversa. Sua indicação é para as seguintes espécies de peixes
como: Colossoma macropomum, Piaractus mesopotamicus, Piaractus
branchypomus, Bryncon cephalus e os híbridos Tambatinga e tambacu. Sua
validade é de 4 meses após a data da fabricação.
Figura 2: PAP PEIXE ALEVINOS Figura 3: PAP PEIXE CRESCIMENTO
40% PB. 2 a 4mm. 32%PB. 6 a 8mm/10 a 12mm.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
14
Figura 4: PAP PEIXE ENGORDA Figura 5: PAP PEIXE ENGORDA 28% PB 6 a 8mm/10 a 12mm. 24% PB. 6 a 8mm/10 a 12mm
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 6: PAP PEIXE MANUNTENÇÃO Figura 7: PAP PEIXE PINTADO 22% PB, 10 a 12mm. 40% PB. 6 a 8mm/10 a 12mm.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
15
4.4.1. LINHA PET
PAP DOG: Alimento extrusado, com granulometria de 08 a 10 mm, e com
28% de PB para filhotes, alimento completo para cães nas fases de filhote e
adultos.
Elaborado com uma rica mistura de ingredientes e balanceado conforme a
necessidade do seu animal, consistir em matérias-primas de origens vegetal e
animal, ricos em proteínas, vitaminas, minerais, ômega 3 e ômega 6. Alimentos
para cães, são comercializados nas embalagens de oito (8 kg), 15 kg e 25 kg
(figuras 9 a 11). A sua validade é de 6 meses após a data de fabricação.
Figura 8: PAP DOG FILHOTE Figura 9: PAP DOG FILHOTE 28% PB (8kg). 28% PB (15kg).
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
16
Figura 10: PAP DOG ADULTO Figura 11: PAP DOG ADULTO 25% PB. 12 a 14mm (15kg). 25% PB. 12 a 14mm (25kg).
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
PAP CAT: Alimento indicado para gatos em crescimento e na idade adulta,
granulometria de 2 a 4 mm. Fornecer as refeições divididas em duas a três
porções ao dia. A sua validade é de 6 meses após a data de fabricação, (figuras
12 e 13).
Figura 12: PAP CAT CRESCIMENTO Figura 13: PAP CAT CRESCIMENTO e ADULTO 29% PB (500g). e ADULTO 29% PB (9kg).
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
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4.4.2. LINHA PAP EQUINOS
A linha de ração Pap Equinos é rica em proteínas, minerais, vitaminas de
alta biodisponibilidade, somando a excelente digestibilidade, melhorando
constantemente a absorção dos nutrientes. Foi desenvolvida para proporcionar
uma dieta segura e equilibrada, em distintas fases de vida dos animais. Alimento
indicado para equinos em crescimento, trabalho diário, competições esportivas,
cavalgadas e manutenção. Estão disponíveis nas embalagens de 40kg na forma
farelada e peletizada. A Pap Potro com 17% PB e Pap Equino com 15% PB
(figuras 14 e 15), com validade é de 3 a 4 meses após a fabricação,
respectivamente, após a data de fabricação.
Imagem 14: PAP EQUINOS 15% PB. Imagem 15: PAP POTRO 17% PB.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
4.4.3. LINHA PAP AVES
Aves linha completa, farelada com granulometria de quatro milímetros, é
oferecida em todas as fases de criação, e atua em parceria constante com os
criadores, buscando assim aprimorar mais e mais para alcançar melhor qualidade
e satisfação dos clientes. As fases inicial e crescimentos são decisivas para que
18
os frangos, galinhas, codornas e avestruz atinjam o melhor desempenho, portanto
a dieta deverá ser equilibrada nutricionalmente para proporcionar uma melhor
conversão alimentar e produção de carne e ovos. A linha aves estão rotuladas
para diferentes fases, considerando as exigências de cada fase, tanto ao teor de
PB, vitaminas e minerais, (figuras 16 a 19) sua validade é de 3 meses após a data
de fabricação.
Figura 16: PAP AVES INICIAL Figura 17: PAP AVES CRESCIMENTO 22% PB. 19% PB.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 18: PAP POSTURA 16,5% PB. Figura 19: PAP CODORNA 19% PB.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
19
PAP AVES AVESTRUZ, indicado para todas as fases de desenvolvimento.
Esse alimento fornece proteínas, minerais e vitaminas de forma que atenda as
exigências do animal, ela é ofertada na forma peletizada, 22% PB (figura 18), em
sacas de 40 kg e sua produção é sob encomenda.
Figura 20: PAP AVESTRUZ 22% PB.
Fonte: Arquivo pessoal
PAP CONCENTRADO AVES INICIAL 36% PB, com granulometria 04mm
farelada (figura19), indicado para frangos na fase inicial de desenvolvimento. Esse
alimento fornece proteínas, minerais e vitaminas de forma concentrada, devendo
ser misturado com uma fonte de energia, como o milho.
Figura 21: PAP CONCENTRADO AVES INICIAL 36% PB.
Fonte: Arquivo pessoal.
20
PAP CONCENTRADO AVES CRESCIMENTO 30% PB, indicado para
frangos em fase de crescimento e terminação. Esse alimento fornece proteínas,
minerais e vitaminas de forma farelada/concentrada com granulometria de 04mm,
como mostra (figura 20) devendo ser ofertado com uma fonte de energético.
Figura 22: PAP CONCENTRADO AVES CRESCIMENTO 30% PB.
Fonte: Arquivo pessoal.
PAP CONCENTRADO AVES POSTURA 25% PB, alimento farelado com
granulometria de 04mm (figura 21), é indicado para galinhas em fase de produção
de ovos (postura). Esse alimento fornece proteínas, minerais e vitaminas de forma
concentrada devendo ser com uma fonte de energia como o milho.
Figura 23: PAP CONCENTRADO AVES POSTURA 25% PB.
Fonte: Arquivo pessoal.
21
4.4.4. LINHA PAP SUÍNOS
Alimentos indicados na fase de crescimento e terminação, foram
desenvolvidos para atender as exigências nutricionais dos animais, como proteína
bruta, vitaminas e minerais proporcionando maior desenvolvimento e rendimento
de carcaça em peso final. Cada produto é ofertado na forma farelada, e em
embalagem de 40 kg. A sua validade é de 3 meses após a data de fabricação.
Atende-se a algumas fases na criação de suínos de pequena produção, veja
alguns exemplares (figuras 25 a 26).
PAP SUÍNOS CRESCIMENTO, indicado para suínos na fase de
crescimento, que vai até o período pós-desmame.
Figura 24: PAP SUINO CRESCIMENTO 18 % PB.
Fonte: Arquivo pessoal.
PAP SUÍNO TERMINAÇÃO, alimento indicado para animais na fase final.
Elaborado para que os animais alcancem o peso final na perspectiva da data
esperada para o abate (figura 26).
PAP SUÍNO CONCENTRADO 26% PB, indicado para suínos na fase de
crescimento e terminação. Este alimento fornece proteínas, minerais e vitaminas
de forma concentrada devendo ser misturada com uma fonte de energia (figura
26).
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Figura 25: PAP SUÍNO TERMINAÇÃO 15 % PB. Figura 26: PAP SUÍNO CONCENTRADO CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO 26% PB.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
4.4.5. LINHA PAP COELHO
Alimento peletizado com 16% de PB, apresenta embalagem de 5kg e 40 kg
(figura 27) com validade de 4 meses, após a data de fabricação. Alimento
indicado para coelhos na fase de crescimento, reprodução e manutenção.
Figura 27: PAP COELHO MANUTENÇÃO 16% PB.
Fonte: Arquivo pessoal.
23
4.5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
A fábrica PROPEX indústria de alimentos de animais não ruminantes, é
composta com a área de vendas, armazenamento de alimento finalizado,
refeitório, sala de reunião, escritório, sala de cobrança, banheiros, vestiário,
serralheria, silos de armazenamentos de grãos, tulhas de madeira e de metal,
silos, balanças, máquina extrusora, máquina peletizadora, secadora, tanques de
hidrolisado, caldeira, reservatório de gás, área de carregamento. Ao adentrar no
estabelecimento é possível visualizar a área de vendas e armazenamento de
rações da marca PAP Rações a pronta entrega, (figuras 28 e 29).
Figura 28: Frente da fábrica. Figura 29: Entrada principal da loja e indústria
Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal.
A indústria não trabalha com grandes estoques de rações, apenas
armazenamento de no máximo 100 unidades, para atender clientes na venda
interna (figuras 30 e 31).
O alimento vendido abaixo de 1000kg, é feito o carregamento pelo
responsável de entrega a partir do momento que a equipe de vendas concede a
liberação como produto pago, o carregamento é realizado na entrada da loja
através do funcionário autorizado, e acima de 1000kg é feito na área de carga.
Essa prática evita a interdição a da entrada ou saída loja, não dificulte a
visualização da área comercial e entrada de clientes.
24
Figuras 30: Estoque de alimentos terminados a pronta entrega.
Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 31: Carregamento de alimento vendido.
Fonte: Arquivo pessoal.
No almoxarifado são estocadas todas as sacarias usadas da PAP Rações
e as embalagens devem ser de primeiro uso e íntegras, e ser autorizadas pelo
MAPA, e estar em conformidade com a legislação específica (MAPA, 2007).
25
Ficam armazenadas em embalagens lacradas e suspensas do chão,
portanto só serão rotulados momentos antes do ensaque. Os rótulos e etiquetas
com as informações da composição e data de validade do alimento são impressas
no escritório da empresa (figuras 32 e 33), faz-se a impressão apenas após a
confirmação da venda, e com ela já a ordem da produção.
Figura 32: Ordem de produção. Figura 33: Rótulo de informação.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
Com auxílio do aparelho realiza a etiquetagem ou rotulagens das sacarias
(figura 34), ela é semiautomática, possibilitando maior facilidade e agilidade ao
funcionário, ao retirar uma etiqueta a outra imediatamente toma a posição, esse
processo se repete continuamente até que acabe ou pare de retirar.
Figura 34: Maquina de auxílio para etiquetagens e rotulagens.
Fonte: Arquivo pessoal.
26
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E DISCUSSÃO
As atividades realizadas foi o acompanhamento rotineiro dos funcionários
da PROPEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO, tais como a recepção da matéria-prima,
coleta de amostra, armazenamento de grão e como era realizado o seu
processamento, como é realizada a pesagem dos ingredientes da mistura e tempo
de batida, silos de armazenamento, peletizadora e extrusora em atividade,
pesagem e ensaque.
5.1. RECEPÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA E DESCARGA
Ao chegar, o caminhão ele fica aguardando ao lado de fora da indústria, e
exposto ao sol em torno de 20 a 25 minutos. Esse momento de espera é realizado
para que haja movimentação de algum inseto (praga) que possa estar alojada no
interior da carga. Em seguida é realizada a coleta da amostra, e encaminhada
para o laboratório para fazer a análise de umidade, teor de proteína bruta,
microtoxinas, assim que chega os resultados das análises, se aprovada é dada a
ordem para o descarregamento como pode ser visto (figuras 35 e 36), e assim é o
procedimento para todas as cargas que chegam, sendo ela à granel ou farinhas
de carne, vísceras ou pena.
Figura 35: Sorgo sendo descarregado. Figura 36: Farinha carne sendo descarregado.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
27
5.2. COLETA DE AMOSTRAS
Foi observado que ao chegar a carga passou por uma inspeção visual, de
modo que não apresente possíveis danos na lona de proteção, ou caminhões que
não façam o uso de proteção, e exponham as cargas à contaminação com
possíveis fezes, urinas de pássaros e roedores, objetos estranhos e chuva.
Após a inspeção inicial satisfatória, deverá ser feita a amostragem com o
auxílio de um coletador Calador composto (figura 37). O equipamento, de um
metro e meio (1,5m) de comprimento, possibilita coletar pequenas quantidades de
amostras em diferentes profundidades na carga. A amostragem deve ser colhida
na forma de ziguezague, conforme a capacidade do veículo graneleiros, da
seguinte forma: nas cargas de 15 t, devem ser coletadas amostras em três
pontos; em cinco pontos, nas cargas de 15 a 30 t; e acima de 30 toneladas deve-
se colher amostras em sete pontos diferentes, de acordo com (COUTO, 2012). O
Calador é introduzido fechado até a profundidade alcançada na posição vertical;
abrir girando a extremidade, puxa-lo, em seguida despejar a amostra em um
recipiente. Amostras de cada ponto coletado devem ser acondicionadas no
material de apoio, e após a finalização da coleta, deve-se homogeneizar a mistura
composta, para que a amostra final seja encaminhada para o laboratório para as
devidas análises.
Figura 37: Calador composto (coletador de amostras) manual.
Fonte: Arquivo pessoal.
28
5.3. ARMAZENAMENTO DE MATÉRIA-PRIMA
A função do armazenamento é manter, através de um período de tempo,
as características dos grãos após colheita e secagem (COUTO, 2012).
A indústria é composta por silos e tulhas que serve para armazenagem de
grãos e farelo de soja. Ao chegar na fábrica, após a liberação das análises
laboratoriais de qualidade, o milho, sorgo e farelo de soja são despejados nos
receptores (moegas), todo ingrediente que são despejados e através do sistemas
de elevadores são mandados para os silos, sendo que são dois silos (figura 38),
um com 300 toneladas e outro com 600 toneladas, os grãos ficam ali
armazenados estão protegidos de chuva, sol, roedores e possíveis insetos, só
são mandados para o moinho para serem triturados conforme a ordem de
produção.
Figura 38: Silos de armazenamento de grãos,300t e 600t.
Fonte: Arquivo Pessoal.
29
O milho e sorgo em partes também ficam armazenados na tulha de
madeira, e quando ela está vazia é reabastecida com os ingredientes que estão
nos silos.
A tulha é composta por 3 compartimentos e nela ficam armazenados
milho, sorgo e farelo de soja, e são retiradas através de um sistema de rosca que
leva o grão ou farelo de soja para a devida moagem e segue para a caixa do silo
que fica aguardando até o presente momento de uso, a tulha de madeira pode ser
observada na (figura39).
Figura 39: Tulha de armazenamento de grãos e farelo de soja.
Fonte: Arquivo pessoal.
A proteína de origem animal, também possui seus receptores individuais, e
ao chegar é despejada na moega, que segue para as tulhas com o auxílio de um
elevador, essas são devidamente separadas para que não haja misturas
indevidas ou contaminações por fungos, bactérias ou urina e fezes. As matérias-
primas de origem animal utilizadas como ingredientes nas rações são: Farinha de
carne, Farinha de vísceras suína e Farinha de pena, como pode ser demonstrado
na (figura 40).
30
Figura 40: Tulha para armazenamento de ingredientes de origem animal.
Fonte: Arquivo pessoal.
5.4. SISTEMA DO PROCESSAMENTO DE RAÇÃO
O grão ao sair do silo passa pelo moinho (figura 41) para ser triturado e
segue para a caixa de balança. As peneiras são padronizadas, para todos os
grãos processados na indústria, com auxílio das peneiras de 0,3mm para milho e
0,2mm para sorgo, todo o sistema de processamento da matéria-prima é
semiautomático e quando a tulha está vazia ou em seu limite é acionada uma
sirene (alarme) para que não falte ou derrame ingredientes.
Para começar o processamento deve certificar-se que todos os
ingredientes listados na formulação e seus eventuais substitutos estejam
disponíveis, ou seja, se as caixas estão cheias. E desse modo, devem ser
levados para os silos armazenadores da balança, através de um sistema de rosca
e despejados diretamente nos silos da pré-mistura (figura 42).
31
Figura 41: Moinho (caixa de armazenamento). Figura 42: Silos de armazenamento (balança).
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
Nesse setor tem um funcionário responsável pelo painel de
armazenamento e reabastecimento do sistema, cuidando para que o alarme não
soe. No painel de controle, os botões vermelhos indicam que o silo está vazio, e
verdes, que há matéria-prima no recipiente, conforme a (figura 43).
Figura 43: Sistema de controle das caixas/silos armazenadores.
Fonte: Arquivo pessoal.
32
5.5. BALANÇA DOS INGREDIENTES E TEMPO DE BATIDA
A dosagem dos ingredientes é uma função da qual exige atenção e
cuidado, elas podem causar sérios danos em caso de erro, e essas falhas na
maioria das vezes ocasiona a toxidez no animal. A balança tem uma capacidade
de 1000 kg para cada batida, (figura 44), o sistema de pesagem dos ingredientes
é semiautomático, a quantidade é controlada através de um painel de controle, e
após a mistura pesada ela é mandada para o silo pulmão para a homogeneização
dos ingredientes.
Figura 44: Balança de mistura. Figura 45: Silo Pulmão/ Misturador
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
O silo pulmão (misturador), é de rosca na horizontal e o tempo de batida é
de três a quatro minutos em movimentos constantes (figura 45), após o tempo
determinado, a mistura segue para os silos de armazenamento para serem
processados na peletizadora, extrusora ou ensaque se for alimento farelado.
33
5.6. PELETIZADORA E EXTRUSORA
5.6.1. PELETIZADORA
A fábrica tem na sua linha de produção alimentos peletizados para animais
não ruminantes, e a máquina peletizadora que dá o formato dos péletes ao ser
ligada ela deve estar em constante monitoramento, exige maior atenção, por não
ter a possibilidade de desligar-se automaticamente, caso haja um má
funcionamento, através de sensores ocorre o travamento das correias e o soar do
alarme é inevitável exigindo a presença do técnico responsável, para que haja o
desligamento imediato da máquina sendo ele manualmente.
Após a batida, a mistura vai para os silos armazenadores da peletizadora,
através de elevadores ela é despejada aos poucos na máquina de peletização,
para que não comprometa o sistema. A mistura é submetida a umidade,
temperatura e pressão, são formados os péletes (figuras 46 e 47), e segue para o
resfriador e fica ali até o momento de ir para o silo de ensaque.
Figura 46: Peletizadora. Figura 47: Péletes
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
34
Após o processamento fazer a limpeza, retirando todo o restante das
misturas e sobras de ração, raspar os que fica grudado nas laterais para que não
ocorra o desprendimento desse excesso e caia na ração, essa limpeza geral deve
ser feita tanto antes como depois do processamento. A limpeza interna da matriz
é feita com milho moído e óleo de soja sempre no final de produção diária, e é
necessária para evitar entupimento dá forma vazão dos péletes, após a limpeza a
máquina deve ser lubrificada para que facilite a rodagem do dia seguinte.
5.6.2. EXTRUSORA
A realização rotineira de higienização detalhada é condição indispensável
para a manutenção de alto nível de qualidade do produto, pois, pela redução da
carga microbiana nas instalações, equipamentos e consequentemente, no
ambiente do sistema de produção, seguramente se reduzirá o risco de ocorrência
de pragas bem como será possível o controle ou a erradicação de enfermidades
presentes no interior da fábrica (MOREIRA, 2001).
A higienização dos equipamentos é realizada através de temperatura e
umidade, e para que não danifique a máquina e nem contamine o alimento é feita
a limpeza antes e depois de começar a produção, para a remoção das crostas de
alimentos endurecidos. Sendo assim podemos dizer que é feita a limpeza a seco
e a úmida, na seca retira-se todo o excesso de mistura que fica acumulado no
canhão, com auxílio de espátulas para as raspagens e em seguida ligar o canhão
para empurrar as sobras para fora, e na úmida se consiste na lavagem rápida da
caixa receptora e seguida pelo ar quente, conforme a (figura 48).
Figura 48: Limpeza do canhão da extrusora.
Fonte: Arquivo pessoal.
35
Ao finalizar a limpeza, deve ser acoplado o formatador e certificar que a
peneira do silo moinho está devidamente encaixada e os mesmos cheios, a
farinheira que é o reservatório e misturador após a última moagem dos
ingredientes, deve obrigatoriamente estar cheia e em constante movimentos.
Quando a produção for para cães ou gato, deve também adequar o reservatório
de sebo e hidrolisado e ligar a queimadora a 180 °C para o aquecimento.
A mistura sai do silo pulmão e sofre uma nova moagem e ao encher o silo
moinho, cai na farinheira e consequentemente na caixa do canhão e o técnico
responsável faz os ajustes necessários para dar início na produção do dia. Deve-
se ligar os botões no painel de controle da máquina, a regulagem é feita
manualmente e as primeiras rações são descartadas por não possuir o formato
padrão e não serve para o reprocesso por estar com alto teor de umidade. O
técnico deve estar atento para que a regulagem seja adequada e rápida ou seja
dentro dos padrões, e para não suba o número de perdas.
A ração sai da extrusora e vai para a secadora, o ajuste das quatros placas
das secadoras é de 180°C, são compostos por quatro placas superaquecidas que
ficam em constante movimentos e com isso o calor se espalha, promovendo a
secagem. A cada uma hora é coletado amostras de três gramas de ração, dividido
em dois pontos para se medir a umidade, na saída do canhão da extrusora e na
saída da queimadora. Essas amostras são pesadas e moídas e colocadas no
analisador de umidade, todo alimento terminado ela tem que sair da fábrica de 10
a 11% de umidade, segue nas (figuras 49 e 50).
É importante citar a umidade pois ela possibilita o desenvolvimento de
fungos na produção de microtoxinas e afeta negativamente a conservação das
rações. Na grande maioria dos casos a deterioração ocorre devido ao fato do
produto ter sido armazenado com excesso de umidade ou por ter sido
simplesmente por ser amontoado ou jogado dentro do armazém de estocagem
(LAZZARI, 2002).
O produto úmido oferece as condições para o crescimento de fungos e
produção de toxinas fúngicas durante o armazenamento, podendo causar
contaminações e/ou deterioração parcial.
36
Figura 49: Analisador de umidade. Figura 50: Analisador com amostra.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
Após a secagem, a ração para cães segue pela tubulação rosca sem fim
até o banho de hidrolisado e sebo, nas seguintes proporções, respectivamente:
120 L sebo e 30 L de hidrolisado. Entretanto, velocidade de vazão é diferente
para rações de filhotes, e adultos. Na sequência, seguem por elevador para o
resfriador.
5.7. PESAGEM E ENSAQUE
A ração sai do resfriador para os silos armazenadores, cai diretamente na
embalagem e balança para pesagem. Para realizar o ensaque, quatro pessoas
são envolvidas nas funções: pesagem (balança), costura dos sacos, retirada da
esteira, e empilhamento do produto final, conforme (figuras 50 e 51).
Figura 51: Balança e ensaque. Figura 52: Empilhamento.
Fonte: Arquivo pessoal. Fonte: Arquivo pessoal.
37
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o período de estágio foi adquirido conhecimento na área de
produção de alimentos para animais não ruminantes, onde houve o
acompanhamento diário da rotina dos colaboradores.
Nessa fábrica aplica-se medidas de segurança para os colaboradores e
estagiários, são ensinados os procedimentos, de como se deve agir em casos de
emergências, e ainda possibilita a exploração de outras áreas com a equipe de
vendas internas e externas, bem como a convivência com pessoas de outras
áreas de conhecimento, sempre buscando adquirir novas experiências.
As rações disponíveis para aves e suínos atendem à produtores de
pequena produção, pois não fornecem à todas as fases de crescimento adotadas
em grandes produções.
Há possibilidade de melhoria dos equipamentos, para que assim diminua a
mão-de-obra e tenha maior precisão na dosagem dos ingredientes
(automatização), e, consequentemente, a redução de perdas.
38
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