UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS - MG · ponto locado para a realização de análises em laboratório que consistiram em análise macroscópica, mineralógica e petrográfica. Na

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS - MG

Curso de Geografia Bacharelado

DOUGLAS TELES DINIZ

DELIMITAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

MINERALÓGICA/PETROGRÁFICA DAS ATIVIDADES

EXTRATIVISTAS MINERAIS DA MICRORREGIÃO DE

ALFENAS - MG.

Alfenas/MG

2016

DOUGLAS TELES DINIZ




ALFENAS - MG

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado como parte dos requisitos para

obtenção do título de Bacharel em

Geografia pela Universidade Federal de

Alfenas-MG, sob orientação do Prof. Dr.

Lineo Aparecido Gaspar Junior. Áreas de

concentração: Geologia, Cartografia e

Geoprocessamento.

Alfenas/MG

2016

DOUGLAS TELES DINIZ




ALFENAS - MG.

A Banca examinadora abaixo-assinada aprova

o Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

como parte dos requisitos para obtenção do

título de Bacharel em Geografia pela

Universidade Federal de Alfenas. Área de

concentração: Geologia, Cartografia e

Geoprocessamento.

Aprovada em:

Profº.

Instituição: Assinatura:

Profº.


Profº.


Alfenas/MG

2016

Dedico este trabalho aos meus pais, minha

família, meus amigos e todos os profissionais

pelo apoio prestado neste período acadêmico e na

elaboração deste trabalho.

AGRADECIMENTOS

À faculdade de Geografia Bacharelado da Universidade Federal de Alfenas pela

oportunidade oferecida.

Aos meus pais, pelo caráter, pelos valores e pelos ensinamentos transmitidos a mim.

Pelo encorajamento e estímulos impostos. E pelo apoio emocional e financeiro para a

obtenção de mais uma graduação.

Às minhas famílias, Teles e Diniz, pela confiança, pelo incentivo e pelo animo

oferecidos, buscando sempre instruir e orientar minha caminhada na busca de uma trajetória

pessoal e profissional cada vez mais solida e realizada. A vocês meu reconhecimento e

gratidão.

À minha namorada Érika e sua família, pelo carinho, atenção e suporte dedicados.

À Republica Pipa Preta, primeira moradia em Alfenas, e à Republica Taj Mahal

segunda moradia, pelo companheirismo, parceria, camaradagem e irmandade.

Ao meu orientador Prof. Lineo, pelo conhecimento cedido e pelas informações

passadas para a realização deste trabalho.

“Os que ignoram as condições geográficas - montanhas e florestas – desfiladeiros

perigosos, pântanos e lamaçais - não podem conduzir a marcha de um exército.”

Sun Tzu

http://kdfrases.com/frase/116466

http://kdfrases.com/frase/116466

http://kdfrases.com/autor/sun-tzu

RESUMO

Resumo: Devido à dinâmica do mercado e a demanda pela utilização de rochas e minerais e

ao baixo número de trabalhos voltados para a otimização dos processos de pesquisa,

localização e prospecção de depósitos minerais na microrregião de Alfenas, tornou-se

necessário a realização do presente trabalho que identificou, localizou e classificou todas as

extrações minerais desta microrregião. A microrregião de Alfenas situa-se na região sudoeste

de Minas Gerais, margeia o lado oeste do lago de Furnas e abrange doze municípios, sendo

eles, Alfenas, Alterosa, Areado, Carmo do Rio Claro, Carvalhópolis, Conceição da Aparecida,

Divisa Nova, Fama, Machado, Paraguaçu, Poço Fundo e Serrania. A microrregião

compreende uma ampla e variada associação de rochas cristalinas com idades de formação

distintas e intensamente deformadas por eventos tectônicos que ao longo do tempo foram

arrasados e recobertos por depósitos aluvionares. É composta por 26 entidades geológicas,

organizadas e distribuídas entre o Complexo Campos Gerais, o Grupo Fortaleza de Minas, o

Supergrupo Piumhi, o Complexo Mantiqueira o Grupo Canastra, o Grupo Araxá, o Complexo

Varginha-Guaxupé, o Grupo Ibiá, o Grupo Andrelândia, a Suíte Caconde, o Supergrupo São

Francisco, Formação Coberturas Detríticas e/ou Lateríticas Indiferenciadas e Formação

Depósito Aluvial. A metodologia consistiu em trabalhos de escritório para levantamento

bibliográfico, processamento digitai de imagens e análise de cartas topográficas. Trabalhos

em campo para demarcação dos pontos in situ, previamente estabelecidos no trabalho de

escritório, utilizando GPS de mão e coletando amostras das rochas e/ou minerais de cada

ponto locado para a realização de análises em laboratório que consistiram em análise

macroscópica, mineralógica e petrográfica. Na etapa final foram confeccionados produtos

cartográficos e geográficos que destaquem as ocorrências de cada extração mineral e suas

respectivas classificações mineralógicas/petrográficas. Este trabalho busca contribuir com

futuras pesquisas, estudos e trabalhos com dados e informações que caracterizaram

quantitativamente e qualitativamente cada exploração mineral da microrregião, dando suporte

as organizações ou instituições, públicas ou privadas, dispostos a elaborar programas, planos

ou projetos de extração mineral que promovam menores impactos ambientais.

Palavras chave: Geoprocessamento, Mapeamento, Cartografia, Mineração, Minerais, Rochas.

ABSTRACT

Abstract: Due to the dynamics of the market and the demand for the use of rocks and

minerals and the low number of studies related to the optimization of the search process,

location and prospecting of mineral deposits in the micro region of Alfenas, it became

necessary to carry out this work identified, tracked and classified all mineral extractions of

this micro-region. The micro-Alfenas is located in the southwest of Minas Gerais, borders the

west side of Furnas lake and covers twelve municipalities, namely, Alfenas, Alterosa, Areado,

Rio Claro Carmo, Carvalhópolis, Conceição Aparecida, Boundary Nova, fame, Machado,

Paraguaçu Well Fund and Serrania. The micro-region comprises a wide and varied association

of crystalline rocks with different ages and formation of intensely deformed by tectonic events

over time were razed and covered by alluvial deposits. It consists of 26 geological entities

organized and distributed among the Campos Gerais Complex, the Fortress Group of Mines,

the Supergroup Piumhi, the Mantiqueira Complex the Canastra Group, the Araxá Group,

Varginha-Guaxupé Complex, the Ibiá Group, Andrelândia Group , the Suite Caconde, the São

Francisco Supergroup, Training covers detrital and / or Lateritic Undifferentiated and

Training Alluvial deposit. The methodology consisted of office work for literature, digitai

image processing and analysis of topographic maps. Work in the field for demarcation of

points in situ, previously established in office work, using handheld GPS and collecting

samples of rocks and / or minerals each point leased to the analysis in the laboratory that

consisted of macroscopic analysis, mineralogical and petrographic . In the final stage were

made cartographic and geographic products that highlight the occurrences of each mineral

extraction and their mineralogical / petrographic classifications. This work seeks to contribute

to future research, studies and work with data and information that quantitatively

characterized and qualitatively each mineral exploration of the micro-region, supporting

organizations or institutions, public or private, willing to develop programs, plans or mineral

extraction projects that promote lower environmental impacts.

Keywords: GIS, Mapping, Cartography, Mining, Minerals, Rocks.

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Mapa de Localização da Microrregião de Alfenas e Área de Estudo .................. 18

Figura 02 - Mapa Climático da Microrregião de Alfenas – MG ............................................ 20

Figura 03 - Mapa Hidrográfico da Microrregião de Alfenas – MG ........................................ 22

Figura 04 - Mapa Hipsométrico da Microrregião de Alfenas – MG ...................................... 24

Figura 05 - Mapa Pedológico da Microrregião de Alfenas – MG .......................................... 28

Figura 06 - Mapa Geológico da Microrregião de Alfenas – MG ............................................ 35

Figura 07 - Fluxograma das etapas e processos realizados durante o trabalho ....................... 37

Figura 08 - Foto do Ponto 02 e amostra Argila 01 .................................................................. 40

Figura 09 - Foto do Ponto 08 e amostra Areia 04 ................................................................... 40

Figura 10 - Foto do Ponto 31 e amostra Cascalho 05 ............................................................. 40

Figura 11 - Foto do Ponto 09 e amostra Quartzito 01 ............................................................. 40

Figura 12 - Foto do Ponto 23 e amostra Gnaisse 01 ............................................................... 41

Figura 13 - Foto do Ponto 12 e amostra Calcário 01 .............................................................. 41

Figura 14 - Foto do Ponto 27 e amostra Granito 01 ................................................................ 41

Figura 15 - Foto do Ponto 28 e amostra Charnoquito 01 ........................................................ 41

Figura 16 - Foto do Ponto 14 e amostra Biotita Gnaisse 01 ................................................... 42

Figura 17 - Foto da amostra da substância Saibro 01 ............................................................. 42

Figura 18 - Foto do Ponto 37 e amostra Caulim 01 ................................................................ 42

Figura 19 - Extrações Minerais na Microrregião de Alfenas – MG ....................................... 43

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 - Relação de todos os pontos de extração mineral delimitados na microrregião de

Alfenas - MG .......................................................................................................................... 39

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CBH – Comitê de Bacia Hidrográfica

CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

CPRM – Serviço Geológico do Brasil

DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral

EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais

FUPAI – Fundação de Pesquisa e Assessoramento a Indústria

GD3 – Comitê da Bacia Hidrográfica do Entorno do Lago de Furnas

GD5 – Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí

GPS – Sistema de Posicionamento Global

IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração

IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas

LABGEO – Laboratório de Geociências da Universidade Federal de Alfenas/MG

Ma – Milhões de Anos

NW – Ponto Cardeal Noroeste

PI – Planos de Informação

SE – Ponto Cardeal Sudeste

SIGMINE – Sistemas de Informações Geográficas da Mineração

UNIFAL – Universidade Federal de Alfenas/MG

UHE – Usina Hidrelétrica de Furnas

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 14

2. OBJETIVOS .............................................................................................................. 16

3. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS DA ÁREA DE ESTUDO .................................... 17

3.1. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO .................................................................... 17

3.2. CLIMA ........................................................................................................................ 19

3.3. HIDROGRAFIA ......................................................................................................... 21

3.4. GEOMORFOLOGIA ................................................................................................. 23

3.5. PEDOLOGIA .............................................................................................................. 25

3.6. GEOLOGIA ................................................................................................................ 29

4. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 36

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 38

6. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 46

APÊNDICES .............................................................................................................. 53

APÊNDICE I - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 01................ 53

APÊNDICE II - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 02 ............. 54

APÊNDICE III - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 03 ............ 55

APÊNDICE IV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 04 ............ 56

APÊNDICE V - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 05 .............. 57

APÊNDICE VI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 06 ............ 58

APÊNDICE VII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 07 .......... 59

APÊNDICE VIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 08 ......... 60

APÊNDICE IX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 09 ............ 61

APÊNDICE X - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 10 .............. 62

APÊNDICE XI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 11 ............ 63

APÊNDICE XII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 12 .......... 64

APÊNDICE XIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 13 ......... 65

APÊNDICE XIV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 14 ......... 66

APÊNDICE XV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 15 ........... 67

APÊNDICE XVI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 16 ......... 68

APÊNDICE XVII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 17 ........ 69

APÊNDICE XVIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 18 ...... 70

APÊNDICE XIX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 19 ......... 71

APÊNDICE XX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 20 ........... 72

APÊNDICE XXI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 21 ......... 73

APÊNDICE XXII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 22 ........ 74

APÊNDICE XXIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 23 ...... 75

APÊNDICE XXIV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 24 ....... 76

APÊNDICE XXV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 25 ........ 77

APÊNDICE XXVI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 26 ....... 78

APÊNDICE XXVII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 27 ..... 79

APÊNDICE XXVIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 28 .... 80

APÊNDICE XXIX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 29 ....... 81

APÊNDICE XXX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 30 ........ 82

APÊNDICE XXXI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 31 ....... 83

APÊNDICE XXXII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 32 ..... 84

APÊNDICE XXXIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 33 .... 85

APÊNDICE XXXIV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 34 .... 86

APÊNDICE XXXV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 35 ...... 87

APÊNDICE XXXVI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 36 .... 88

APÊNDICE XXXVII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 37 .. 89

APÊNDICE XXXVIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 38 . 90

APÊNDICE XXXIX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 39 .... 91

APÊNDICE XL - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 40 ........... 92

APÊNDICE XLI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 41 .......... 93

APÊNDICE XLII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 42 ........ 94

APÊNDICE XLIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 43 ...... 95

APÊNDICE XLIV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 44 ....... 96

14

1. INTRODUÇÃO

Atividade Extrativista, em geral, é toda atividade de coleta de recursos naturais, seja

de origem mineral (exploração de minerais), animal (peles, carne, óleos), ou vegetal

(madeiras, folhas, frutos). É a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a

pecuária e a indústria que é praticada mundialmente através dos tempos por todas as

sociedades.

Consideremos neste trabalho o extrativismo mineral, que se caracteriza pela

exploração e mineração a céu aberto de recursos na superfície terrestre, como rochas

(granitos, mármores, ardósias, basaltos, calcários e quartzitos) e minerais (o ouro, cobre,

prata, bauxita, minério de ferro, manganês, entre tantos outros).

A extração mineral pode ser considerada um dos setores básicos da economia de uma

região e contribui para o bem-estar e melhoria de vida da população. Detentor de

significativas e diversificadas reservas minerais, Minas Gerais é o estado minerador mais

importante do país. Mais de 300 minas estão em operação e a atividade está presente em mais

de 250 municípios. Das 100 maiores minas do Brasil, 40 estão localizadas no Estado

(IBRAM, 2015).

Segundo Branco (2008), podemos definir um mineral como compostos químicos

naturais (raramente elementos nativos), formados a partir de diversos processos físico-

químicos que operaram na crosta terrestre. A maioria desses compostos ocorrem no estado

sólido e compõem as rochas.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), define rocha ornamental como

uma substância rochosa natural que, submetida a diferentes graus de modelamento ou

beneficiamento, pode ser utilizada como uma função estética qualquer. Rocha de

revestimento, por sua vez, é qualificada pelo órgão como material rochoso passível de

desdobramentos e beneficiamentos diversos com emprego em acabamentos de superfícies de

paredes e pisos em construções civis (ABNT, 1995).

Ao observar e analisar a dinâmica do mercado quanto a demanda pela utilização de

rochas e minerais devido aos seus inúmeros benefícios essenciais práticos e econômicos e ao

baixo número de trabalhos voltados para a otimização dos processos de pesquisa mineral,

surgiu a necessidade da realização do presente trabalho que identificou, localizou e classificou

todas as extrações minerais ativas na microrregião de Alfenas - MG.

15

O presente trabalho foi realizado em todos os doze municípios que compreendem a

microrregião de Alfenas - MG, que por sua vez, está inserida na mesorregião do Sul e

Sudoeste de Minas Gerais. O presente projeto buscou registrar todos os pontos de extração

mineral ativos nesta microrregião, visitando-os in situ, demarcando-os com o auxílio de GPS

(Sistema de posicionamento Global) de mão e coletando o material extraído em cada ponto

para realizar a análise e classificação macroscópica dos mesmos.

Este trabalho também pode contribuir com futuras pesquisas e estudos ou até mesmo a

todos interessados no assunto, através de dados e informações que caracterizaram

quantitativamente e qualitativamente cada tipo de material, mineral e/ou rochoso, encontrado

nas frentes de lavra destas explorações minerais.

Além de contribuir com dados e informações, e devido ao fato de que a extração

destes maciços gera grandes impactos sociais e ambientais, este trabalho pode dar suporte as

organizações ou instituições, públicas ou privadas, dispostas a elaborar programas, planos ou

projetos de extração mineral que promova menor impacto ambiental na região onde o presente

trabalho foi realizado.

16

2. OBJETIVO

O objetivo central do presente trabalho foi delimitar e classificar todas as extrações

minerais da microrregião de Alfenas de forma sistematizada, considerando somente as

extrações minerais registradas e licenciadas perante ao Departamento Nacional de Produção

Mineral (DNPM). E para que este objetivo geral fosse atingido outros objetivos pontuais

foram planejados e efetivados, dentre eles:

a) Realização de levantamento bibliográfico sobre todos os aspectos pertinentes ao

proposito deste trabalho relacionados à microrregião de Alfenas;

b) Identificação, localização e mapeamento dos pontos de extração mineral de rochas

ornamentais, através de imagens de satélite, cartas topográficas e GPS;

c) Obtenção de amostras das rochas e/ou minerais encontradas em cada ponto de

extração mineral mapeados;

d) Caracterização e classificação macroscópica da mineralogia e da petrografia das

amostras no Laboratório de Geociências da UNIFAL-MG.

e) Confecção de mapas temáticos da microrregião de Alfenas destacando cada ponto de

extração mineral encontrado;

f) Viabilização à comunidade e aos interessados, das informações sobre a geologia e o

potencial mineral da microrregião de alfenas distribuídas em banco de dados, no

Instituto de Ciências da Natureza da Universidade Federal de Alfenas, na forma de

mapas, tabelas, planilhas, shapefiles e imagens de satélite que facilitem a busca na

localização de extrações minerais;

17

3. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS DA ÁREA DE ESTUDO

3.1. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO

A área de objeto do presente trabalho situa-se na porção sudoeste do Estado de Minas

Gerais, está entre os meridianos 45°38’21,10’’ a 46°23’40,14’’ de longitude a oeste de

Greenwich e os paralelos 20°46’50,29’’ a 21°57’18,53’’ de latitude sul, abrangendo as folhas

topográficas em escala de 1:50.000 de Alpinópolis, Carmo do Rio Claro, Guapé, Nova

Resende, Conceição da Aparecida, Campos Gerais, Monte Belo, Areado, Alfenas, Três

Pontas, Botelhos, Campestre, Machado, Elói Mendes, Rio Capivari e Poço Fundo. As

principais vias de acesso são as rodovias estaduais MG 184, MG 179 e MG 453; e a rodovia

federal BR 491 todas asfaltadas. Além destas, existe várias estradas vicinais intermunicipais e

vias secundárias para escoamento da produção regional. Mapa de Localização Figura 01.

18

Figura 01: Mapa de Localização da Microrregião de Alfenas e Área de Estudo.

19

3.2. CLIMA

O clima predominante da microrregião de acordo com Sá Junior (2009), com base na

classificação de Köppen-Geiger (1928), é o Cima Temperado Chuvoso Quente, com variação

média de temperatura nos meses mais frios do ano entre -3° C e 18° C e estações de inverno e

verão bem definidas, enquadrando-se no grupo climático C, dividido em duas classes

climáticas, a classe Cwa e a classe Cwb.

A classe Cwa apresentam um clima temperado úmido com inverno seco e verão

quente com a temperatura média do mês mais quente superior a 22° C.

A classe Cwb também apresenta um clima temperado úmido com inverno seco, mas a

estação do verão temperado ou moderadamente quente com temperatura média do mês mais

quente inferior a 22° C e temperatura média dos 4 meses mais quentes superiores a 10° C.

A classificação climática na microrregião está organizada em três classes, a Cwa

Semi-úmido com temperatura média de 15° C a 18° C em pelo menos 1 mês do ano e período

seco de 4 a 5 meses, a Cwa Úmido com temperatura média de 15° C a 18° C em pelo menos 1

mês e período seco de 3 meses e a terceira classe climática a Cwb Úmido com temperatura

média de 10° C a 15° C e um período seco de 1 a 2 meses do ano (FUPAI, 2013). O Mapa

Climático está representado na Figura 02.

20

Figura 02: Mapa Climático da Microrregião de Alfenas – MG.

21

3.3. HIDROGRAFIA

A rede de drenagem da área é de um padrão predominantemente bilinear, encaixadas

em vales planos e alongados. Drenagens assimétricas demarcam mudança no padrão de relevo

indicando planos de falhas na mesma direção das cristas dos morros. Os principais rios da

área de trabalho são: o Rio Sapucaí, o Rio Machado e o Rio Grande. Estes rios são afluentes

do Rio Grande que por sua vez é afluente do Rio Paraná (MENICHELI, 2000).

De acordo com a divisão realizada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas –

IGAM, a microrregião de Alfenas - MG faz parte de duas Unidades de Planejamento e Gestão

de Recursos Hídricos a do Rio Sapucaí, que é coordenada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica

do Rio Sapucaí GD5 – CBH do Rio Sapucaí, e a do Entorno do Reservatório de Furnas

coordenada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Entorno do Reservatório de Furnas GD3 –

CBH Entorno do Reservatório de Furnas. Mapa Hidrográfico Figura 03.

22

Figura 03: Mapa Hidrográfico da Microrregião de Alfenas – MG.

23

3.4. GEOMORFOLOGIA

Observam-se quatro unidades geomorfológicas regionais: Planalto Centro Sul Mineiro

a Nordeste, Planalto Alto Rio Grande a Sudeste, Planalto de Poços de Caldas a Sul e Serra da

Canastra a Noroeste. A configuração tectônica regional, sustentada por rochas metamórficas

de diversas gêneses, implica em forte controle estrutural do relevo com altitudes variando de

780 metros a maiores do que 1.380 metros (FUPAI, 2013).

De acordo com a tipologia de domínios morfoclimáticos proposta por Ab’ Sáber

(1970), a área em questão se insere na faixa de transição entre os Chapadões Tropicais

Interiores com Cerrados e Florestas-Galeria e o Domínio de Mares de Morros Florestados,

compreendendo formas de relevo esculpidas sobre os terrenos dos Cinturões Móveis

Neoproterozóicos.

As áreas deprimidas se distribuem de forma dendrítica pela área, com destaque à

região central, onde se encaixa o reservatório da UHE Furnas.

Destaca-se, devido à evolução tectônica do relevo, regiões de elevadas altitudes, são

vizinhas às regiões deprimidas, o que demonstra que a as altitudes variam abruptamente em

diversos locais da área em questão. E numa escala de maior detalhe, a microrregião de

Alfenas - MG pode ser compartimentada em quatro unidades geomorfológicas: Domínio

Montanhoso, Domínio de Colinas Dissecadas e Morros Baixos, Domínio de Colinas Amplas e

Suaves e por fim os Tabuleiros. Mapa Hipsométrico Figura 04.

24

Figura 04: Mapa Hipsométrico da Microrregião de Alfenas – MG.

25

3.5. PEDOLOGIA

As características climáticas, geológicas e geomorfológicas da região propiciaram a

formação de perfis de alteração bem diferenciados. Há dois principais argumentos de solos

definidos pelo mapeamento da EMATER/MG (1993). O primeiro caracteriza-se pelo pouco

desenvolvimento, ou mesmo a ausência de solo residual, onde se agrupam Cambissolos,

Gleissolos e Neossolos. O segundo caracteriza-se por solos com horizonte residual,

Argissolos, Latossolos. A seguir é realizada uma breve descrição desses solos:

Argissolos Vermelho-Amarelos e Argissolos Vermelhos: Esta classe caracteriza-se

pela presença de horizonte B textural (Bt) imediatamente abaixo do horizonte A ou E e perfil

com sequências de horizontes A-Bt-C ou A-E-Bt-C (OLIVEIRA, 2008). Esta classe de solos

ainda registra uma avançada evolução com a atuação incompleta de processo de ferratilização,

em conexão com paragênese caulinítica-oxidíca ou virtualmente caulinítica na vigência de

mobilização de argila da parte mais superficial, com concentração ou acumulação em

horizonte subsuperficial (EMBRAPA, 1999).

Na microrregião de Alfenas estes solos são formados a partir de paragnaisse, biotita

gnaisse, xisto, granito, migmatito e granitóide. Possui baixa fertilidade, forte acidez e alta

saturação por alumínio. Exige trabalho de manejo para que se consiga boa produtividade.

Cambissolos: São solos constituídos por material mineral, apresentando no perfil uma

seqüência de horizontes A-Bi-C ou O-A Bi-C com horizonte B incipiente (Bi) subjacente a

qualquer tipo de horizonte superficial.

A pedogênese dos Cambissolos é pouco avançada evidenciada pelo parco

desenvolvimento da estrutura do solo, ausência ou quase ausência da estrutura da rocha,

croma mais forte, matizes mais vermelhos ou conteúdo de argila mais elevada que os

horizontes subjacentes (EMBRAPA, 1999). Por isso, que esta classe é em geral pouco

profunda, apresentando teores relativamente elevados de minerais primários facilmente

intemperizáveis, atividade de fração argila de média a alta e solo com discreta variação de

textura. Muitas vezes são pedregosos, cascalhentos e mesmo rochosos. Cambissolos são solos

em processo de transformação, razão pela qual tem características insuficientes para serem

enquadrados em outras classes de solos mais desenvolvidos (OLIVEIRA, 2008).

Na microrregião deste trabalho estes solos são formados a partir de xistos, filitos,

sericita xistos, grafita xistos, metarenitos, tonalitos, trondhjemitos, migmatitos, granitos e

granodioritos.

26

A forte acidez e a baixa disponibilidade de nutrientes exigem o uso intensivo de

práticas conservacionistas, além de elevados níveis de corretivos e fertilizantes, que podem

contaminar os recursos hídricos.

Gleissolos Háplicos: São solos minerais e hidromórficos constituídos por material

mineral e que apresentam horizonte glei iniciando-se dentro dos primeiros 150 cm da

superfície, imediatamente abaixo de horizontes A ou E ou de horizonte hístico, não

apresentando horizonte vértico ou horizonte B textural.

Esta classe apresenta cores acinzentadas, azuladas ou esverdeadas, dentro de 50 cm da

superfície (OLIVEIRA, 2008), por conta do processamento de intensa redução de compostos

de ferro, em presença de matéria orgânica, com ou sem alternância de oxidação, por efeito de

flutuação de nível do lençol freático, em condições de regime de excesso de umidade

permanente ou periódico. Apresentam ainda no perfil uma sequência de horizontes A-Cg, ou

A-Bg ou H-Cg, onde os horizontes Bg e Cg são horizontes glei.

Os Gleissolos com horizonte superficial (A ou H) com maior espessura e teor de

material orgânico são classificados como Gleissolos Melânicos, caracterizados por horizonte

H, A húmico, chernozêmico ou proeminente Hidromórfico Cinzento sem mudança textural

abrupta (EMBRAPA, 1999). Estes solos são formados na microrregião a partir de

aglomerados, lateritas, depósitos de areia e depósitos de argila.

Latossolos Vermelho-Amarelos: Os Latossolos de maneira geral compreendem solos

constituídos por material mineral, com horizonte B latossólico (Bw) imediatamente abaixo de

qualquer um dos tipos de horizonte diagnóstico superficial, apresentando no perfil uma

seqüência de horizontes A-Bw-C. Os Latossolos têm pouco ou nenhum incremento de argila

com a profundidade e apresentam uma transição difusa e gradual entre os horizontes; por isso

mostram um perfil muito homogêneo (OLIVEIRA, 2008). Estes solos apresentam ainda

avançados estágios de intemperismo com expressiva atuação do processo de latolização

(ferralitização ou laterização), e conseqüentemente, material coloidal com baixa capacidade

de troca de cátions, baixos teores ou ausência de minerais primários facilmente alteráveis,

concentração relativa de argilominerais resistentes e/ou óxidos e hidróxidos de ferro e

alumínio, com inexpressiva mobilização ou migração de argila, ferrólise, gleização ou

plintitização. Sua reserva em nutrientes é muito reduzida, fato que não impede que sejam

solos bastante produtivos quando bem manejados (EMBRAPA, 1999).

27

Os Latossolos Vermelho-Amarelos são profundos, com boa drenagem e normalmente

de baixa fertilidade natural. Quando a textura é argilosa são muito explorados com lavouras

de grãos mecanizadas e quando de textura média são usados basicamente como pastagens

(EMBRAPA, 1999). Estes solos são formados na microrregião de Alfenas - MG a partir de

filitos, xistos, sericita xistos, grafita xistos, metarenitos, granitos, granodioritos e tonalitos.

Já os Latossolos Vermelhos são solos que geralmente possuem grande

profundidade, são homogêneos, de boa drenagem e quase sempre com baixa fertilidade

natural (EMBRAPA, 1999). Na microrregião de Alfenas - MG estes solos são desenvolvidos

a partir de granitóides, xistos, rocha sedimentares e rochas metaultramáficas.

Neossolos Litólicos: De maneira geral os Neossolos são solos em via de formação,

com reduzida atuação dos processos pedogenéticos, guardando características do material de

origem (OLIVEIRA, 2008). Apresentam no perfil uma seqüência de horizontes A-R, A-C, A-

C-R, A Cr-R, O-R ou H-C; e ainda horizonte B desde que tenha insuficiência de requisitos

para qualquer tipo de horizonte B diagnóstico.

São solos de formação muito recente, desenvolvidos a partir dos mais diversos tipos de

rochas e encontrados nas mais diversas condições de relevo. Os Neossolos litólicos

apresentam um horizonte A ou O assentados diretamente sobre C ou Cr ou sobre um material

com 90% de fragmentos de rocha, com contato lítico dentro de 50 cm da superfície do solo

(EMBRAPA, 1999). Na microrregião do trabalho estes solos são desenvolvidos a partir de

xistos e rochas metassedimentares. Visualizar o Mapa Pedológico Figura 05.

28

Figura 05: Mapa Pedológico da Microrregião de Alfenas – MG.

29

3.6. GEOLOGIA

A microrregião da unidade de trabalho compreende uma complexa associação de

rochas cristalinas com idades de formação distintas e intensamente deformadas por eventos

tectônicos que ao longo do tempo foram arrasados e recobertos por depósitos aluvionares

(FUPAI, 2013).

Os principais intervalos de tempo geológico relacionados à formação das unidades

geológicas presentes na microrregião incluem a era Mesoarqueana (3.200 - 2.800 milhões de

anos), a era Paleoproterozoíca (2.500 – 1.600 milhões de anos), a era Neoproterozóica (1.000

- 541 milhões de anos) e era Cenozóica (65 milhões de anos e se estende até a atualidade),

representada pelas coberturas detrito-lateríticas e pelos depósitos aluviais (FUPAI, 2013).

De acordo com o projeto Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais, que faz parte do

programa Geologia do Brasil, realizado pela parceria entre a CPRM – Serviço Geológico do

Brasil e CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas

Gerais, a microrregião de Alfenas comporta 26 entidades geológicas, divididas em duas

unidades estratigráficas, a Unidade litoestratigráficas com 23 entidades e a Unidade

Cronoestratigráficas, subdividida nas Unidades Litodêmicas com 3 entidades geológicas

(CODEMIG, 2014).

As unidades litoestratigráficas são definidas, segundo o Guia Internacional de

Estratigrafia, como um conjunto de estratos que é definido e reconhecido segundo as suas

propriedades litológicas ou por conter propriedades litológicas em comum, que sirvam para

agrupar os estratos (HARTMANN, 2003).

Já as unidades Cronoestratigráficas são constituídas por um conjunto de estratos que

contêm rochas formadas durante determinado intervalo de tempo geológico. Unidades

Litodêmicas são massas rochosas que possuem características distintas de todas as outras

rochas circundantes. Corpos intrusivos, zonas que sofreram ação tectónica possuindo

deformações e metamorfismo no material rochoso, etc., são bons exemplos deste tipo de

unidade, que pode ser delimitada e mapeada, do ponto de vista estratigráfico devido às suas

características distintivas (HARTMANN, 2003).

As entidades geológicas da microrregião de Alfenas estão organizadas e distribuídas

em seis períodos distintos. Nove delas estão relacionadas à era mesoarqueana, que por sua vez

não sobre divisões entre períodos, são eles o Complexo Campos Gerais (A3cg), o Grupo

Fortaleza de Minas (A3fm, A3mq e A3fmp) e o Supergrupo Piumhi (A3phµ, A3pht, A3phse,

A3phseq e A3 phsm) (CODEMIG, 2014).

30

Ao se fazer uma análise estratigráfica, partindo se do período mais antigo para o mais

recente, temos o Riaciano com uma entidade apenas que é o Complexo Mantiqueira (PP2ma),

seguido do período Toniano também com uma entidade, o Grupo Canastra (NP1cphb). O

próximo período na sequência é o Criogeniano com quatro entidades divididas entre o Grupo

Araxá (NP2axg, NP2amx e NP2aq) e o Complexo Varginha-Guaxupé (NPvg) este que

também se apresenta no período Ediacarano através de duas entidades (NPvog e NPvp). Além

destas duas entidades do Complexo Varginha-Guaxupé, o período Ediacarano abrange outras

sete entidades geológicas dispostas entre o Grupo Ibiá (NP3icb), o Grupo Andrelândia

(NP3acsv, NP3ata e NP3atag), a Suíte Caconde (NP3ỿ1lcc) e o Supergrupo São Francisco

(NP3bsbc e NP3bsbp). Posteriormente é relatado o período Neógeno com uma entidade a

Formação Coberturas Detríticas e/ou Lateríticas Indiferenciadas (ENdi). E por fim como

período mais recente aparece o Quaternário com uma entidade geológica que é a Formação

Depósito Aluvial (Qa) (CODEMIG, 2014).

O Complexo Campos Gerais foi definido por Cavalcante et al. (1979) como uma

estreita faixa que encerra diversos tipos litológicos, compartimentados em grandes e pequenos

blocos, tectonizados ao longo do Cinturão Campo do Meio ou zona rúptil Cássia-Barbacena

de Wernick e Fiori (1981). A distribuição desse Complexo limita-se a sul pelo Complexo

Varginha-Guaxupé, a norte pelo Grupo Canastra e a leste pelo Complexo Barbacena. Segundo

Zanardo et al. (1992), essas litologias podem ser agrupadas em três conjuntos: 1 - Migmatitos,

ortognaisses e granitóides; 2 - Gnaisses com intercalações metassedimentares (quartzitos,

gnaisses anfibolíticos, granada micaxistos com ou sem cianita ou estaurolita e gonditos) e

anfibolitos; 3 - Seqüência vulcano-sedimentar tipo greenstone. O metamorfismo regional é de

fácies anfibolito, com retrometamorfismo e migmatização (CAVALCANTE et al. 1979;

MORALES, 1983).

O Grupo Fortaleza de Minas, corresponde a uma porção da manifestação vulcano-

sedimentar arqueana, denominado de greenstone belt Morro do Ferro (TEIXEIRA, 1978;

TEIXEIRA; DANNI, 1979). Ao Sul é limitado pelo domínio de rochas pertencentes ao

Complexo Varginha, ao norte está limitado pela seqüência vulcano-sedimentar dos Grupos

Araxá e Canastra, a nordeste pelos metassedimentos pelíticos e carbonáticos do Grupo

Bambuí, e a oeste pelos sedimentos fanerozóicos da Formação Itararé e sills de diabásio

mesozóicos da Formação Serra Geral da Bacia do Paraná.

31

Segundo Teixeira et al. (1987) o segmento Fortaleza de Minas é subdividido em duas

unidades: Morro do Níquel e Morro do Ferro. A litologia deste grupo é composta por rochas

metaultramáficas e metamáfica tholeiíticas, quartzito, metabasalto komatiítico, metavulcânica

félsica, formações químico-exalativas, formação ferrífera bandada e xisto.

O Supergrupo Piumhi também definido como greenstone belt Piumhi constitui uma

escama tectônica no sistema de empurrões do domínio externo. Trata-se de uma sucessão de

tipo greenstone belt antes conhecida como Maciço de Piumhi (FRITZSONS et al., 1980;

SCHRANK, 1982). A unidade inclui derrames basálticos e komatiítico com estruturas

almofadadas e spinifex, vulcanitos básicos, intermediários e ácidos. As rochas mostram

variável grau de deformação em fácies xisto-verde, mas em geral, os atributos primários estão

relativamente bem preservados.

Destacam-se neste supergrupo os litotipos de rocha metagrauvaca, metavulcânica

félsica, metavulcânica metaplutônicas ácidas e intermediarias, metaultrabásica,

metaultramáficas, metamáfica tholeiíticas, metarritimito, metakomatiíto, metabasalto

komatiítico, metaconglomerado oligomítico, metapelito, metapelito carbonoso, formações

químico-exalativas, formação ferrífera bandada, rochas carbonáticas, xisto, xisto feldspatico,

filito, filito grafítico, mármore impuro, magnetita quartzito, quartzito, quartzito micáceo,

quartzo arenito ferruginoso e associação rítmica pelítico-arenosa (CODEMIG, 2014).

O Complexo Mantiqueira representa um arco magmático de margem continental, que

foi edificado no limiar Riaciano-Orosiriano e retrabalhado durante a Orogenia Brasiliana

(GRADIM et al. 2012).

O contato entre os complexos Mantiqueira e Juiz de Fora é marcado por uma

importante feição morfotectônica, a Zona de Cisalhamento Abre Campo. Esta estrutura foi

interpretada como uma sutura paleoproterozóica, resultante da amalgamação dos arcos

Mantiqueira e Juiz de Fora, que foi retomada tectonicamente durante a Orogenia Brasiliana e

teria servido também de sutura para o Orógeno Araçuaí (ALKMIM et al., 2006; NOCE et al.,

2007). O litotipo predominante neste complexo é um gnaisse ortoderivado, bandado, dobrado,

migmatítico, com foliação paralela ao bandamento, cuja composição varia de tonalítica a

granítica, apresentando freqüentes intercalações de anfibolitos dos mais variados tamanhos.

O Grupo Canastra é uma unidade estratigráfica de expressão regional, ocorrendo como

uma faixa contínua desde as proximidades da cidade de Brasília (DF) até a região de Passos

(MG). Sua litoestratigrafia é continua e juntamente com o Grupo Ibiá, forma a nappe basal da

Sinforma de Araxá e cavalga as rochas do Grupo Bambuí, a leste. Essa unidade é constituída

32

por uma sucessão de metassedimentos detríticos, peliticos a psamiticos, ortoquartizito,

quartzo-sericita, mica quartzito, formação ferrifera, filito carbonoso, quartzito ferruginoso,

quartzitos e filitos metamorfisados na fácies xisto verde, zona da clorita até granada

(VALERIANO et al., 2004a).

O Grupo Araxá se caracteriza como um conjunto metavulcanossedimentar, intrudido

por corpos de granitóides ricos em pegmatitos (SEER, 1999). O contato dessa unidade com as

demais unidades é sempre descrito como tectônico (SEER; DARDENNE, 2000; SEER et al.,

2001). Suas rochas compreendem variedades de ortognaisses, paragnaisses, turmalinito,

quartzito, quartzito granatífero, quartzito micáceo, quartzo-mica xisto, micaxisto, granada

mica xisto, granada mica xistos feldspáticos, mica xistos feldspáticos, cloritóide-granada mica

xistos e intercalações de anfibolitos de granulometria fina são esporádicas, ocorrendo na

forma de lentes alongadas, circundadas pelos metassedimentos. Esses anfibolitos são descritos

como oriundos de protólitos gabróicos e basálticos do tipo toleítico de alto teor de FeO.

O complexo Guaxupé, segundo Fonseca et al., (1979), corresponde a um bloco

limitado a norte pela Zona de Cisalhamento Campo do Meio, a sul pela Zona de Cisalhamento

Ouro Fino e a leste pelo Supergrupo Alto Rio Grande. (HASUI; OLIVEIRA, 1984). As

rochas ortoderivadas encontradas nesse complexo são piroxênio granulito intermediário a

básico em associação com ortognaisse tonalítico metaultramáfica, hiperstênio-granulitos,

granulitos alaskíticos, granulitos básicos, gnaisses graníticos bandados, metabásicas e

metaultrabásicas. A essas rochas associam-se metassedimentos de alto grau, que foram

separados no Grupo Caconde: quartzitos, gnaisses, biotita xisto, mármores, etc. (HASUI;

COSTA, 1988). O conjunto de rochas ortoderivadas e de supracrustais é de fácies granulito

basal, exibindo condições metamórficas nas fácies anfibolito, em parte ortognaisse e

paragnaisse migmatizados com metaultramáfica e granitóides associados (OLIVEIRA et al.,

1984).

O Grupo Ibiá pode ser considerado como uma sequência flyschóide, marcando a base

de uma superfície de erosão, que se inicia com um metaparaconglomerado descontínuo e é

sobreposto por uma espessa sucessão rítmica de metagrauvaca (CAMPOS NETO, 1984).

Com base no trabalho de Pereira et al. (1994), o Grupo Ibiá se divide em duas formações

distintas, Formação Rio Verde e Formação Cubatão. Neste trabalho consideraremos somente

a Formação Cubatão, que está diretamente sobreposta aos ritmitos de filitos e quartzitos do

Grupo Canastra onde repousam os metaparaconglomerados da base do Grupo Ibiá. Essa

unidade é descrita como um paraconglomerado com matriz composta por metapelito

33

carbonatado. Nessa matriz, encontra-se seixos de diferentes tamanhos, constituídos

principalmente por quartzo e quartzito, mas em alguns locais encontra-se clastos derivados de

rocha granítica, rocha básica, filito, calcário, chert, metadiamictito, calcixisto e formação

ferrífera.

O Grupo Andrelândia corresponde à um conjunto de rochas que ocorrem no canto

sudoeste da Folha Alpinópolis. Estas rochas são interpretadas como pertencentes às escamas

mais basais do sistema de cavalgamentos Varginha-Guaxupé, ao sul da Nappe de Passos,

vergente para leste durante a colisão brasiliana que afetou a Faixa Brasília meridional em 640

Ma. Szabó et al. (1993) mostraram que a estruturação da região ao sul da Nappe de Passos é

afetada por falhas transcorrentes sinistrais de direção NW, que deslocam as escamas basais do

sistema de cavalgamentos Varginha-Guaxupé para NW, fazendo-as aflorar dentro dos limites

da Folha Alpinópolis, na extremidade sudoeste. As rochas da unidade mostram elevado grau

de intemperismo, com coloração alaranjada, exibindo feldspatos e muscovita completamente

caulinizados.

O pacote de rochas é formado por metagrauvaca, muscovita biotita paragnaisse

bandado, com intercalações de quartzito, muscovita quartzo xisto, localmente migmatítico,

paragnaisse com intercalações de quartzo, xisto e anfibólio localmente migmatitico, biotita

xisto/gnaisse grosso com intercalações de quartzito, anfibolito, calcissilicática,

metaprecipitados químicos em fácies anfibolito, biotita gnaisses finos, por vezes bandados,

comumente com intercalações lenticulares de quartzo-muscovita xistos, onde raras granadas

podem por vezes ser observadas e de quartzitos micáceos, quartzito, cianita granada

granulitos, granada cianita feldspato gnaisse, granulito de alta-P com intercalações de

quartzito e gnaisse calcissilicático, anfibolito com ortopiroxênio e gondito (CODEMIG,

2014). Os xistos e paragnaisses que ocorrem na extremidade sudoeste da Folha Alpinópolis

apresentam via de regra forte foliação de direção NW-SE e mergulhos médios (VALERIANO

et al., 2007).

O Supergrupo São Francisco recobre quase todo o segmento centro-sul do cráton

homônimo, marcando o que alguns autores denominam “Bacia Sedimentar do São Francisco”

(MARTINS NETO; ALKIMIM, 2001), ocorrendo também na região da Chapada Diamantina.

As unidades estratigráficas que compõem este supergrupo distribuem-se como coberturas

sedimentares sobre o cráton (Formação Jequitaí, e parte do Grupo Bambuí, em Minas Gerais

Bahia e Goiás e Formação Bebedouro e Grupo Una, na Chapada Diamantina), ou como

metassedimentos na Faixa de Dobramentos Araçuaí (Grupo Macaúbas e parte do Grupo

34

Bambuí em Minas Gerais). As unidades situadas no Cráton São Francisco apresentam

deformação e metamorfismo incipiente (ou mesmo ausente), tornando-se gradualmente mais

deformada e metamórfica até atingir a região da faixa dobrada, impondo um limite gradativo

entre o domínio cratônico e o domínio da faixa (UHLEIN et al., 2004). Os grupos Una e

Bambuí constituem-se de (meta) sedimentos carbonáticos e pelíticos, interpretados como

sedimentos de plataforma marinha estável (DARDENNE, 1978).

A unidade Formação Samburá, definida por Barbosa (1963 apud Barbosa, 1965),

apresenta algumas semelhanças entre os conglomerados polimíticos que afloram ao longo do

Rio Samburá com aqueles que afloram na região de Piumhi. Na área das folhas Alpinópolis e

Guapé, conglomerados polimíticos foram mapeados por Valeriano (1992), sob os alóctones da

região da Represa de Furnas e interpretados como depósitos de fan delta em bacia de antepaís.

Esta formação é dividida neste trabalho em duas unidades litologicas, metapelito e

conglomerado.

Os metaconglomerados polimíticos ocorrem em forma de ciclos granodecrescentes

repetidos de escala decimétrica a métrica, frequentemente culminando com metassiltito

laminado e pelito. Os clastos dos conglomerados, geralmente arredondados, são compostos

predominantemente por metarenito indeformado a milonítico, rochas do embasamento

(granito, gnaisses, metabasito, etc.) e muitos clastos de pelito e de calcário micrítico

(VALERIANO et al., 2007).

Já o metapelito é uma unidade composta por pacotes pelíticos representados por

metassiltitos laminados e subordinadamente por argilitos maciços. Recobrindo os

metaconglomerados polimíticos ocorrem depósitos homogêneos de metassiltitos laminados e

ardósia cinza-esverdeados (VALERIANO et al., 2007).

As Coberturas Detríticas e/ou Lateríticas indiferenciadas são caracterizadas por

coberturas de solos residuais argilo-arenosos e argilo-siltosos, total ou parcilmente

lateritizados, exibindo cangas ferruginosas escuras a marrom-avermelhadas. Podem conter,

ainda, níveis de areia e argila compactas. Com níveis conglomeráticos na porção inferior.

Possui um pacote de sedimentos clásticos e lateríticos ferruginosos (CPRM, 2015).

Os depósitos Aluvionais são representados por sedimentos clásticos aluvionares

inconsolidados constituídos por seixos, areias finas a grossas, com níveis de cascalhos, lentes

de material silto-argiloso e restos de matéria orgânica, relacionados a planícies de inundação,

barras de canal e canais fluviais atuais. Localmente, podem conter matacões (CPRM, 2015).

Todas as entidades geológicas estão ilustradas na Figura 06.

35

Figura 06: Mapa Geológico da Microrregião de Alfenas – MG.

36

4. MATERIAIS E MÉTODOS

O plano de trabalho foi desenvolvido de acordo com as seguintes atividades indicadas

a seguir:

• Trabalhos de Escritório no Laboratório de Geociências da Universidade Federal de

Alfenas - LABGEO, para levantamento bibliográfico sistematizando quaisquer assuntos e/ou

trabalhos que se relacionam com o desenvolvimento do trabalho, para aquisição e análises de

cartas topográficas na escala de 1:50.000, imagens do satélite Landsat 8 OLI e imagens do

mosaico de imagens do Google Earth Pro auxiliando na delimitação e modelamento

hidrográfico e topográfico da área de trabalho, para processos e atividades digitais em

softwares e plataformas como, SIGMINE, ArcGis 10.2.2, QGIS 2.8.1, Ilwis 3.0, Arcview 3.1,

Google_Earth_Pro para a elaboração dos produtos e dados geográficos que contenham as

informações propostas neste trabalho;

• Consulta e utilização de dados e informações disponíveis na Companhia de Pesquisa

de Recursos Minerais ou Serviço Geológico do Brasil – CPRM, no Departamento Nacional de

Produção Mineral – DNPM e na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas

Gerais – CODEMIG;

• Identificação, localização e delimitação dos pontos onde ocorrem as extrações

minerais, através de processamento, interpretação e classificação em ambiente SIG (Sistema

de Informação Geográfica), já mencionados nos trabalhos de escritório, de acordo com os

registros, cadastros e processos minerários protocolados no DNPM;

• Trabalhos em campo para demarcação dos pontos de extração mineral in situ,

previamente estabelecidos e organizados no trabalho de escritório, levando em consideração

as extrações minerais da microrregião de Alfenas legalizadas e registradas no DNPM,

utilizando GPS de mão para o registro dos mesmos;

• Realizados os trabalhos de campo, iniciou-se os trabalhos de descrição e análise

mineralógica e petrográfica de cada amostra recolhida em campo, também no Labgeo Unifal.

Esta atividade seguiu algumas normas, parâmetros e procedimentos de determinação e

classificação de minerais e rochas estabelecidos pela equipe de trabalho com base em guias,

manuais e apostilas do próprio laboratório. Para ajudar na classificação e determinação das

rochas e minerais foram utilizados alguns equipamentos e utensílios como

Estereomicroscópio Binocular, Agitador Eletromagnético de Peneiras, Estufa de Secagem,

Bandejas de Plástico, Canivete de Metal, Pinça de Metal, Escala Granulométrica, Martelos de

Rochas Sedimentar e Ígnea e Câmera Fotográfica Digital;

37

• Com os pontos de cada extração mineral registrados e suas correspondentes

classificações mineralógicas ou petrográficas estabelecidas, foram confeccionadas as Fichas

de Descrição de cada ponto delimitado. As fichas foram abastecidas e preenchidas com

informações cartográficas, geográficas e geológicas. E através destas informações foi possível

elaborar mapas, tabelas, planilhas e documentos que colecione os dados, características e

informações das ocorrências das atividades de extração mineral, protocoladas e validadas

perante o DNPM, da microrregião de Alfenas;

• Criação e sistematização de um Personal Geodatabase, consolidando os principais PIs

(Planos de Informações) e arquivos em formato shape, como o limite geográfico da

Microrregião de Alfenas e dos municípios que a integram; Topografia representadas por

curvas de nível; Rede hidrográfica simplificada; Esboço Geológico, Pedológico,

Geomorfológico e Climatológico simplificado; Pontos de extração mineral;

• Disponibilização dos resultados e informações oriundas deste trabalho via publicações

em congressos, revistas, simpósios, seminários, jornadas científicas e em forma de banco de

dados hospedado no Labgeo Unifal para satisfazer as necessidades de todos os interessados

sobre o tema proposto neste trabalho desenvolvido;

Figura 07: Fluxograma das etapas e processos realizados durante o trabalho.

38

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A partir de todo trabalho metodológico realizado, foi possível atingir os seguintes

resultados:

Foram identificadas e delimitadas na microrregião de Alfenas/MG, um total 44

extrações minerais e 11 substâncias distintas entre rochas e minerais. Dos 12 municípios que

integram a microrregião de Alfenas/MG, em 2 deles, Carvalhópolis e Fama, não foram

registrados nenhum tipo de extração mineral. A organização e sistematização dos dados e

resultados obtidos se deu pelo agrupamento das substâncias, em que a argila registrou 16

pontos de extração, seguida pela areia com 12 pontos, cascalho com 5 pontos, quartzito com 3

pontos, gnaisse com 2 pontos, e com apenas 1 ponto de extração temos caulim, calcário,

granito, charnoquito, biotita Gnaisse e saibro.

Foram realizados quatro trabalhos em campo em três municípios por vez, seguindo

sentido norte/sul, ou seja, o trabalho de delimitação dos pontos teve início no município de

Carmo do Rio Claro localizado na zona norte da microrregião de Alfenas e término no

município de Poço Fundo, este localizado na zona sul da mesma. O primeiro trabalho em

campo foi realizado nos municípios de Carmo do Rio Claro, Conceição da Aparecida e

Alterosa, o segundo em Areado, Alfenas e Divisa Nova, o terceiro nos municípios de Fama,

Serrania e Machado e o último campo foi executado nos municípios de Paraguaçu, Poço

Fundo e Carvalhópolis.

Na descrição da substância areia foram analisadas as seguintes características, formato

dos grãos, fraturamento, granulometria, concentração de argila, cimentação, cor dos grãos,

polimento dos grãos, composição mineral e concentração de matéria orgânica. Para a

substância argila as características analisadas foram, formato dos grãos, granulometria, cor

dos grãos, plasticidade, associação mineral e fragmentos de matéria orgânica. Para descrever

os as substancias minerais, os parâmetros analisados foram, formula química, dureza, peso

específico/densidade, cor, brilho, clivagem, fratura e habito. Já, para descrever as rochas

amostradas em algumas extrações minerais foi feita a separação entre os tipos de rocha, ígnea,

metamórfica e sedimentar. Para as rochas ígneas as características observadas foram:

classificação, cristalinidade, textura, estrutura, granulometria, cor e mineralogia. Para rochas

metamórficas, analisou-se a classificação, textura, estrutura, cor e mineralogia. Por fim, na

descrição das rochas sedimentares observou-se, a classificação, textura, estrutura, cor e

granulometria.

39

A relação de todas as informações referentes aos 44 pontos de extração mineral

delimitados foi organizada e registrada na Tabela 01, exibindo a localização geográfica, o

município, a nome da amostra e a substância extraída.

Tabela 01: Relação de todos os pontos de extração mineral delimitados na microrregião de

Alfenas-MG.

PONTO SUBSTÂNCIA AMOSTRA MUNICÍPIO LONGITUDE UTM W LATITUDE UTM S

01 Areia Areia 01 Conceição da Aparecida 386.503,00 7.664.953,00

02 Argila Argila 01 Carmo do Rio Claro 384.033,00 7.671.603,00



05 Areia Areia 02 Carmo do Rio Claro 371.317,00 7.689.184,00




09 Quartzito Quartzito 01 Carmo do Rio Claro 373.307,00 7.691.693,00



12 Calcário Calcário 01 Carmo do Rio Claro 394.705,00 7.681.735,00

13 Cascalho Cascalho 01 Carmo do Rio Claro 398.689,00 7.682.508,00

14 Biotita Gnaisse Biotita Gnaisse 01 Alterosa 382.922,00 7.654.348,00

15 Argila Argila 05 Areado 377.555,00 7.637.801,00



18 Areia Areia 05 Alfenas 399.530,00 7.638.330,00

19 Argila Argila 08 Alfenas 400.665,00 7.637.989,00

20 Argila Argila 09 Alfenas 401.304,00 7.637.755,00

21 Saibro Saibro 01 Alfenas 400.636,00 7.635.891,00

22 Cascalho Cascalho 02 Alfenas 406.846,00 7.634.775,00

23 Gnaisse Gnaisse 01 Alfenas 399.216,00 7.627.356,00

24 Cascalho Cascalho 03 Alfenas 404.139,00 7.622.851,00

25 Gnaisse Gnaisse 02 Alfenas 402.748,00 7.622.298,00

26 Cascalho Cascalho 04 Divisa Nova 364.650,00 7.623.315,00

27 Granito Granito 01 Serrania 394.298,00 7.621.594,00

28 Charnoquito Charnoquito 01 Machado 391.950,00 7.610.985,00

29 Argila Argila 10 Machado 409.646,00 7.611.796,00

30 Areia Areia 06 Machado 409.756,00 7.611.911,00

31 Cascalho Cascalho 05 Machado 407.839,00 7.606.991,00




35 Argila Argila 11 Machado 404.976,00 7.599.241,00

36 Areia Areia 10 Paraguaçu 427.788,00 7.618.750,00

37 Caulim Caulim 01 Paraguaçu 418.595,00 7.618.254,00

38 Areia Areia 11 Paraguaçu 426.375,00 7.605.768,00

39 Argila Argila 12 Poço Fundo 401.312,00 7.596.210,00

40 Areia Areia 12 Poço Fundo 401.288,00 7.596.200,00





EXTRAÇÕES MINERAIS DELIMITADAS NA MICRORREGIÃO DE ALFENAS - MG

40

Figura 08: Foto do Ponto 02 e amostra

Argila 01. Em (A) local da extração da

extração mineral; Em (B) foto ampliada por

estereomicroscópio binocular da amostra em

granulometria > 2,00 mm, peneira número

10; Em (C) foto ampliada por


granulometria 0,42 mm, peneira número 40;

Em (D) foto ampliada por


granulometria < 0,25 mm, prato coletor

(fundo).

Figura 09: Foto do Ponto 08 e amostra Areia

04. Em (A) local da extração da extração

mineral; Em (B) foto ampliada por


granulometria > 2,00 mm, peneira número

10; Em (C) foto ampliada por


granulometria 0,42 mm, peneira número 40;

Em (D) foto ampliada por


granulometria < 0,25 mm, prato coletor

(fundo).

Figura 10: Foto do Ponto 31 e amostra Cascalho 05. Em (A) local da extração da extração

mineral; Em (B) foto da amostra preparada no Labgeo.

Figura 11: Foto do Ponto 09 e amostra Quartzito 01. Em (A) local da extração da extração


41

Figura 12: Foto do Ponto 23 e amostra Gnaisse 01. Em (A) local da extração da extração


Figura 13: Foto do Ponto 12 e amostra Calcário 01. Em (A) local da extração da extração


Figura 14: Foto do Ponto 27 e amostra Granito 01. Em (A) local da extração da extração


Figura 15: Foto do Ponto 28 e amostra Charnoquito 01. Em (A) local da extração da extração


42

Figura 16: Foto do Ponto 14 e amostra Biotita Gnaisse 01. Em (A) local da extração da

extração mineral; Em (B) foto da amostra preparada no Labgeo.

Figura 17: Foto da amostra da substância Saibro 01, coletada na extração mineral registrada

no ponto 21 e preparada no Labgeo.

Figura 18: Foto do Ponto 37 e amostra Caulim 01. Em (A) local da extração da extração


43

Figura 19: Extrações Minerais na Microrregião de Alfenas – MG.

44

6. CONCLUSÃO

O resultado final do presente trabalho foi bastante satisfatório. Com ele, tivemos a

oportunidade de contribuir com dados, estudos e informações geográficas que complementam

os trabalhos de caracterização fisiográfica do sul de Minas Gerais.

Na realização dos trabalhos em campo, infelizmente, encontramos uma certa

resistência por parte dos responsáveis pela extração mineral em determinados pontos

delimitados, devido ao fato de acreditarem que a visita da equipe de trabalho se tratasse de

algum tipo de fiscalização. Mas, felizmente, conseguimos apresentar o real motivo do

trabalho a todos e consequentemente realizar as atividades propostas para a delimitação dos

pontos de extração mineral.

Percebemos que na microrregião de Alfenas o predomínio é de extrações minerais que

extraem da natureza recursos, materiais, substâncias e agregados voltados para atender a

demanda do mercado do setor da construção civil.

As extrações das substâncias Argila, Areia estão diretamente relacionadas com os

cursos d´água. Se estabelecem nas planícies aluviais extraindo o material depositado produto

da erosão da montante. As extrações minerais de Cascalho, Calcário e Saibro estão

localizadas em morros suaves logo acima da planície aluvial. Já as extrações de Caulim,

Charnoquito, Granito, Gnaisse e Quartzito estão fixadas em morros de moderados a

montanhas.

Foi observado que das 26 entidades geológicas que fazem parte da microrregião de

Alfenas, os 44 pontos de extração mineral foram mapeados em apenas 13 entidades

geológicas.

Este trabalho delimitou somente as extrações minerais legalizadas registradas no

Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, e no decorrer do trabalho

evidenciamos a ocorrência de extrações minerais que exercem suas atividades de forma

clandestina, ou sem qualquer tipo de licenciamento perante aos órgãos competentes.

Acreditamos que este trabalho sirva como complemento as consultas e pesquisas sobre

os recursos minerais da microrregião de Alfenas e que possa dar suporte a novos trabalhos na

microrregião.

O presente trabalho contribuiu com a evolução, desenvolvimento e aplicação das

técnicas de descrição geológica estudadas e aprendidas em sala de aula, fixando ainda mais o

conhecimento teórico e prático absorvidos durante o curso Geografia Bacharelado.

45

Fica evidente a importância que a mineração assume em nosso cotidiano. E mediante

esta relevância é de extrema necessidade assumir uma postura mais responsável e sustentável

para extrair da natureza somente o necessário para atender nossas necessidades sem promover

o consumo desnecessário evitando assim o exaurimento dos recursos naturais, que no caso

deste trabalho minerais.

46

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53

APÊNDICES

APÊNDICE I - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 01.

SIGLA

A3cg

Baixa

Alta X X

Pouco Moderado Muito

X X

Fina Média Grossa

X X

Ausente Muito Baixa Baixa Mediana Alta Muito Alta

X


X


Fosco Ausente Pouco Moderado Muito

Brilhante X X

DESCRIÇÃO DE AMOSTRA

FICHA DE DESCRIÇÃO DE PONTO E AMOSTRA DE CAMPO - AREIA

PONTO 01 AMOSTRA AREIA 01

MUNICÍPIO Conceição da Aparecida COORDENADAS UTM386.503,00 W

7.664.953,00 S

ENTIDADE GEOLÓGICA CONVENÇÃO GEOLÓGICA

Litodêmica Complexo Campos Gerais

AngulosoBem

Anguloso

FRATURAMENTOCOR DOS GRÃOS

Marron ClaroGRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem

ArredondadoArredondado

Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Quartzo, Muscovita, Biotita, Sodalita, Granada e Clorita

POLIMENTO DOS

GRÃOS

COMPOSIÇÃO MINERAL

X

54

APÊNDICE II - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 02.

SIGLA

A3cg

Baixa

Alta X X

Fina Média Grossa

X



FICHA DE DESCRIÇÃO DE PONTO E AMOSTRA DE CAMPO - ARGILA

PONTO 02 AMOSTRA ARGILA 01

MUNICÍPIO Carmo do Rio Claro COORDENADAS UTM384.033,00 W

7.671.603,00 S


Litodêmica Complexo Campos Gerais

PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso

GRANULOMETRIA COR DOS GRÃOS

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Cinza (amarronzado)

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Micas e Argilo Minerais

OBSERVAÇÕESArgila aluvionar, branca, arenosa, produto alterado de rocha granítica

e gnáissica com pontos de material orgânico.

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA X

55

APÊNDICE III - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 03.

SIGLA

A3fm

Baixa

Alta X X X

Fina Média Grossa

X






7.680.880,00 S


Litoestratigráfica Grupo Fortaleza de Minas

PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Cinza escuro

(amarronzado)X

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Muscovita e Argilo Minerais

OBSERVAÇÕESArgila de alteração de granito gnaisse, apresentando altos níveis de

matéria orgânicapura (cor escura). Material argiloso e arenoso.

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

56

APÊNDICE IV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 04.

SIGLA

NP3bsbp

Baixa X X X

Alta

Fina Média Grossa

X X






7.689.036,00 S


Litoestratigráfica Formação Samburá

PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Cinza (amarronzado)

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Muscovita, Feldspato, Limonita e Vermiculita

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE


57

APÊNDICE V - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 05.

SIGLA

NP3bsbp

Baixa

Alta X X


X

Fina Média Grossa

X


X


X



Brilhante X X





7.689.184,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Marron claro (amarelado)GRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Quartzo, Vermiculita, Clorita, Sericita, Limonita e Muscovita

POLIMENTO DOS

GRÃOS


X

58

APÊNDICE VI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 06.

SIGLA

NP3bsbp

Baixa X X

Alta

Fina Média Grossa

X X






7.688.487,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Marron

X

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Biotita, Limonita, Vermiculita e Muscovita

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

59

APÊNDICE VII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 07.

SIGLA

NP3bsbp

Baixa X X

Alta


X

Fina Média Grossa

X


X


X


Fosco X Ausente Pouco Moderado Muito

Brilhante X





7.688.780,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Cinza claroGRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Quartzo, Clorita, Limonita, Muscovita e Albita

POLIMENTO DOS

GRÃOS


60

APÊNDICE VIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 08.

SIGLA

NP3bsbp

Baixa X X X

Alta


X

Fina Média Grossa

X X


X


X



Brilhante X





7.688.587,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Marron (amarelado)GRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Quartzo, Albita, Muscovita, Clorita, Vermiculita e Limonita

X

POLIMENTO DOS

GRÃOS


61

APÊNDICE IX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 09.

SIGLA

NP2aq

Granoblástica Lepdoblástica Nematoblástica Porfi roblástica Porfi roclástica

X

X X


7.691.693,00 S

FICHA DE DESCRIÇÃO DE PONTO E AMOSTRA DE CAMPO - ROCHA METAMÓRFICA

PONTO 09 AMOSTRA QUARTZITO 01

TEXTURA


Litoestratigráfica Grupo Araxá


CLASSIFICAÇÃOMONOMINERÁLICA MULTIMINERÁLICA

X

OBSERVAÇÕES

ESTRUTURA

Cl ivagem

Ardos ianaFol iada Xis tosa Bandada Gnáiss ica Maciça

COR Branco, Cinza e LaranjaASSOCIAÇÃO

MINERALQuartzo e Muscovita

62

APÊNDICE X - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 10.

SIGLA

NP1cphb


X

X X X


7.691.249,00 S



TEXTURA


Litoestratigráfica Grupo Canastra - Formação Chapada dos Pilões



X

OBSERVAÇÕESQuartzito com alguns pontos com muscovita quartzito. Rocha ornamental,

material sem falha com afloramento folhado.

ESTRUTURA

Cl ivagem


COR Cinza, Branco e LaranjaASSOCIAÇÃO

MINERALQuartzo e Micas

63

APÊNDICE XI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 11.

SIGLA

A3phseq


X X

X X


7.682.723,00 S



TEXTURA


Litoestratigráfica Formação Serra da Boa Esperança



X

OBSERVAÇÕESMaterial bem alterado com pontos com ferro e muscovita. Encontrado areia e

cascalho, alissolo visivel.

ESTRUTURA

Cl ivagem


COR Cinza, Laranja e BrancoASSOCIAÇÃO

MINERALQuartzo, Muscovita e Feldspato

64

APÊNDICE XII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 12.

SIGLA

NP3bsbc

X X

Granular Amorfa Granulosa Ool ítica Brechoidal

X

Maciça Laminar

X


FICHA DE DESCRIÇÃO DE PONTO E AMOSTRA DE CAMPO - ROCHA SEDIMENTAR

PONTO 12 AMOSTRA CALCÁRIO 01


7.681.735,00 S


Litoestratigráfica Formação Smaburá

Acamamento Fiss i l idade

CLASSIFICAÇÃOClástica

Não

ClásticaQuímica Organogênica Residual

COR Cinza azulado

OBSERVAÇÕES Calcário calcítico.

GRANULOMETRIAFina Média Grossa

X

TEXTURAConglomerática

ESTRUTURA

65

APÊNDICE XIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 13.

SIGLA

NP2amx


X

X


7.682.508,00 S


PONTO 13 AMOSTRA CASCALHO 01

TEXTURA


Litoestratigráfica Grupo Araxá



X

OBSERVAÇÕES Muscovita quartzito bem fraturado com bandas claras e laranja.

ESTRUTURA

Cl ivagem


COR Laranja avermelhadoASSOCIAÇÃO

MINERALMuscovita e Quartzo

66

APÊNDICE XIV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 14.

SIGLA

A3fmp


X X

X X

MUNICÍPIO Alterosa COORDENADAS UTM382.922,00 W

7.654.348,00 S


PONTO 14 AMOSTRA BIOTITA GNAISSE 01

TEXTURA


Litoestratigráfica Grupo Fortaleza de Minas



X

OBSERVAÇÕESMaterial com bandas dobradas migmatizadas formando mais de uma fase de

metamorfismo.

ESTRUTURA

Cl ivagem


COR Preto, Rosa e BrancoASSOCIAÇÃO

MINERALBiotita, Feldspato e Quartzo

67

APÊNDICE XV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 15.

SIGLA

NP3atag

Baixa

Alta X X

Fina Média Grossa

X X





MUNICÍPIO Areado COORDENADAS UTM377.555,00 W

7.637.801,00 S


Litoestratigráfica Formação Arantina

PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Marron claro (bege)

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Limonita e Muscovita

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE


68

APÊNDICE XVI- Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 16.

SIGLA

NP3atag

Baixa

Alta X

Fina Média Grossa

X






7.637.147,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Marron claro

X

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Muscovita, Quartzo, Albita e Argilo Minerais

OBSERVAÇÕES Argila resultado de alteração de rocha.

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

69

APÊNDICE XVII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 17.

SIGLA

NP3atag

Baixa

Alta X X

Fina Média Grossa

X






7.637.073,00 S


Litoestratigáfico Formação Arantina

PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Bege amarelado

X

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Limonita, Muscovita e Argilo Minerais

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

70

APÊNDICE XVIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 18.

SIGLA

NP3atag

Baixa

Alta X X X X


X

Fina Média Grossa

X X


X


X



Brilhante X




MUNICÍPIO Alfenas COORDENADAS UTM399.530,00 W

7.638.330,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Branco, Cinza claroGRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Areia com muito quartzo e feldspato, alteração de gnaisse.

Sericita, Feldspato, Caulim, Quartzo e Muscovita

POLIMENTO DOS

GRÃOS


71

APÊNDICE XIX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 19.

SIGLA

NP3atag

Baixa

Alta X X

Fina Média Grossa

X X






7.637.989,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Marron claro

(alaranjado)X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Limonita e Muscovita

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE


72

APÊNDICE XX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 20.

SIGLA

NP3atag

Baixa

Alta X X X X

Fina Média Grossa

X X






7.637.755,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Marron escuro

X

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Muscovita, Quartzo e Limonita

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

73

APÊNDICE XXI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 21.

SIGLA

NP3atag


X

X


7.635.891,00 S


PONTO 21 AMOSTRA SAIBRO 01

TEXTURA





X

OBSERVAÇÕES

Mica gnaisse com pontos com muito quartzo e pontos com muita mica. Neste

ponto não foi possível fazer foto do local da extração mineral por motivo de não

autorização.

ESTRUTURA

Cl ivagem


COR Vermelho alaranjadoASSOCIAÇÃO

MINERALMicas, Feldspato e Quartzo

74

APÊNDICE XXII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 22.

SIGLA

NP3atag


X X

X X


7.634.775,00 S



TEXTURA





X

OBSERVAÇÕESXisto variando para gnaisse,em alguns pontos alteração de rocha para latossolo

amarelado.

ESTRUTURA

Cl ivagem


CORAmarelo claro, Vermelho

escuro, Branco e Cinza

ASSOCIAÇÃO

MINERAL

Quartzo, Feldspato, Caulim,

Muscovita, Sericita e Granada

75

APÊNDICE XXIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 23.

SIGLA

NPvg


X X

X


7.627.356,00 S


PONTO 23 AMOSTRA GNÁISSE 01

TEXTURA


Litoestratigráfica Complexo Varginha-Guaxupé



X

OBSERVAÇÕESGnaisse granitico com hiperstênio e biotita, material bandado, utilizado na

construção civíl.

ESTRUTURA

Cl ivagem


CORVerde escuro, Rosa, Preto

e Cinza

ASSOCIAÇÃO

MINERAL

Feldspato, Quartzo, Hiperstênio e

Biotita

76

APÊNDICE XXIV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 24.

SIGLA

NPvg


X

X


7.622.851,00 S



TEXTURA





X

OBSERVAÇÕESGnáisse granítico bem alterado, sapólito definido, gerando cascalho, areia e

caulim.

ESTRUTURA

Cl ivagem


COR

Branco, Cinza claro, Roxo

avermelhado, Vermelho

escuro

ASSOCIAÇÃO

MINERALCaulim, Quartzo e Feldspato

77

APÊNDICE XXV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 25.

SIGLA

NPvp


X X X

X X


7.622.298,00 S


PONTO 25 AMOSTRA GNÁISSE 02

TEXTURA





X

OBSERVAÇÕES Granada hiperstênio biotita gnáisse. Material fraturado pedreira de brita.

ESTRUTURA

Cl ivagem


COR

Preto, Cinza claro,

Amarelo escuro e Verde

escuro

ASSOCIAÇÃO

MINERAL

Quartzo, Biotita, Hiperstênio,

Granada e Feldspato

78

APÊNDICE XXVI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 26.

SIGLA

NPvg


X

X X

MUNICÍPIO Divisa Nova COORDENADAS UTM364.650,00 W

7.623.315,00 S



TEXTURA





X

OBSERVAÇÕESMaterial de alteração de rocha gnáisse granítico com bandas e veios de quartzo.

Encontrado granito, areia grossa, saibro, cascalho, caulim e gnaisse.

ESTRUTURA

Cl ivagem


CORRosa claro, Rosa escuro

(avermelhado) e Branco

ASSOCIAÇÃO

MINERALQuartzo, Caulim e Feldspato

79

APÊNDICE XXVII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 27.

SIGLA

NPvp

Afanítica Apl ítica Fanerítica Equigranular Inequigranular Porfi róide Porfi rítica Pegmatítica

X X X

Maciça Ves icular Linear

X

COR

OBSERVAÇÕES

MelanocráticaMesocráticaLeucocrática

X

ASSOCIAÇÃO

MINERALBiotita, Quartzo e Ortoclásio

Fina Média GrossaGRANULOMETRIA

XX

X

TEXTURA

ESTRUTURA

X

AmigdaloidalDis junção Colunar

FICHA DE DESCRIÇÃO DE PONTO E AMOSTRA DE CAMPO - ROCHA ÍGNEA

PONTO 27 AMOSTRA GRANITO 01

MUNICÍPIO Serrania COORDENADAS UTM394.298,00 W

7.621.594,00 S



CRISTALINIDADEHolohialinaHipocristalinaHolocristalina


CLASSIFICAÇÃOVulcânicaHipabissaisPlutônica

80

APÊNDICE XXVIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 28.

SIGLA

NPvg

Afanítica Apl ítica Fanerítica Equigranular Inequigranular Porfi róide Porfi rítica Pegmatítica

X X X

Maciça Ves icular Linear

X


FICHA DE DESCRIÇÃO DE PONTO E AMOSTRA DE CAMPO - ROCHA ÍGNEA

PONTO 28 AMOSTRA CHARNOQUITO 01

MUNICÍPIO Machado COORDENADAS UTM391.950,00 W

7.610.985,00 S



CLASSIFICAÇÃOPlutônica Hipabissais Vulcânica

X

CRISTALINIDADEHolocristalina Hipocristalina Holohialina

X

TEXTURA

ESTRUTURADis junção Colunar Amigdaloidal

GRANULOMETRIAFina Média Grossa

X X

ASSOCIAÇÃO

MINERALHiperstênio, Quartzo, Augita, Piroxênio, Egerina, Ortoclásio e Oligoclásio

OBSERVAÇÕES

CORLeucocrática Mesocrática Melanocrática

X

81

APÊNDICE XXIX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 29.

SIGLA

NPvp

Baixa X X X

Alta

Fina Média Grossa

X X




PONTO 29 AMOSTRA ARGILA10


7.611.796,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Cinza escuro

X

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Clorita, Muscovita e Quartzo

OBSERVAÇÕES Argila extremamente orgânica.

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

82

APÊNDICE XXX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 30.

SIGLA

NPvp

Baixa X X X

Alta


X

Fina Média Grossa

X X


X


X



Brilhante X X





7.611.911,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Cinza claro (amarronzado)GRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Areia bem grossa, cascalhenta com muito quartzo.

Vermiculita, Quartzo, Feldspato, Clorita, Muscovita, Biotita, Granada e

Limonita

POLIMENTO DOS

GRÃOS


X

83

APÊNDICE XXXI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 31.

SIGLA

NPvp


X

X


7.606.991,00 S



TEXTURA





X

OBSERVAÇÕES

ESTRUTURA

Cl ivagem


COR Cinza claro e BrancoASSOCIAÇÃO

MINERALCaulim, Quartzo e Feldspato

84

APÊNDICE XXXII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 32.

SIGLA

NPvg

Baixa X X X

Alta


X

Fina Média Grossa

X


X


X



Brilhante X X





7.603.748,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Marron amareladoGRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Quartzo, Muscovita, Biotita, Turmalina e Clorita

POLIMENTO DOS

GRÃOS


X

85

APÊNDICE XXXIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 33.

SIGLA

NPvp

Baixa

Alta X X X


X

Fina Média Grossa

X


X


X



Brilhante X





7.601.253,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Marron claroGRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Areia de Vázea.

Muscovita, Quartzo, Limonita, Biotita e Clorita

X

POLIMENTO DOS

GRÃOS


86

APÊNDICE XXXIV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 34.

SIGLA

NPvp

Baixa X X X

Alta


X

Fina Média Grossa

X X


X


X



Brilhante X X





7.599.347,00 S


Litoestratigráfica Complexo Varginh-Guaxupé

AngulosoBem

Anguloso


Cinza claroGRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Granada, Quartzo, Clorita, Biotita, Muscovita e Albita

POLIMENTO DOS

GRÃOS


X

87

APÊNDICE XXXV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 35.

SIGLA

NPvp

Baixa X X X

Alta

Fina Média Grossa

X X






7.599.241,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Marron claro

(amarelado)X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Muscovita, Vermiculita, Limonita e Quartzo

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE


88

APÊNDICE XXXVI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 36.

SIGLA

NPvg

Baixa X X

Alta


X

Fina Média Grossa

X X


X


X



Brilhante X X




MUNICÍPIO Paraguaçu COORDENADAS UTM427.788,00 W

7.618.750,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Amarelo escuro (alaranjado)GRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Vermiculita, Muscovita, Quartzo, Feldspato, Limonita, Clorita e Sericita

POLIMENTO DOS

GRÃOS


X

89

APÊNDICE XXXVII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 37.

CAULIM 01

418.595,00 W

7.618.254,00 S

SIGLA

NPvp

DUREZA

Perfeita Distinta Indistinta

X

X Variedade

FICHA DE DESCRIÇÃO DE PONTO E AMOSTRA DE CAMPO - MINERAL

PONTO 37 AMOSTRA

MUNICÍPIO Paraguaçu COORDENADAS UTM

CLIVAGEMProeminente




FÓRMULA QUÍMICA Al2Si2O5(OH)4

2 -2,5 DENSIDADE 2,6

FRATURAConchoidal Regular Irregular

X

COR Branco e Rosa

OBSERVAÇÕES

Pouca bamda de caulim puro, material muito

quartzoso. Areia grossa, caulim, gnáisse granítico

alterado em vários pontos.

BRILHOMetálico

Não Metálico Terroso

HÁBITO Terroso, Friável, Compacto, Micáceo

90

APÊNDICE XXXVIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 38.

SIGLA

NPvp

Baixa X X

Alta


X

Fina Média Grossa

X X


X


X



Brilhante X X




MUNICÍPIO Paraguaçu COORDENADAS UTM426.375,00 W

7.605.768,00 S



AngulosoBem

Anguloso


Amarelo alaranjado claroGRANULOMETRIA

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

Biotita, Vermiculita, Quartzo, Clorita, Actinolita, Feldspato

POLIMENTO DOS

GRÃOS


X

91

APÊNDICE XXXIX - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 39.

SIGLA

NPvp

Baixa

Alta X X

Fina Média Grossa

X





MUNICÍPIO Poço Fundo COORDENADAS UTM401.312,00 W

7.596.210,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Cinza claro

(amarronzado)X

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Muscovita, Clorita, Biotita, Quartzo, Vermiculita e Limonita

OBSERVAÇÕESPontos azulados no material, resultado de oxidação da materia

orgânica.

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

92

APÊNDICE XL - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 40.

SIGLA

NPvp

Baixa

Alta X X


X

Fina Média Grossa

X X X


X


X



Brilhante X X

Quartzo, Clorita, Biotita, Granada, Albita, Muscovita e Feldspato


AREIA 12PONTO AMOSTRA


7.596.200,00 S

40


CONVENÇÃO GEOLÓGICA

Complexo Varginha-Guaxupé

FRATURAMENTO

ENTIDADE GEOLÓGICA

Litoestratigráfica

Esferecidade

FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS


CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

OBSERVAÇÕES

GRANULOMETRIA

CONCENTRAÇÃO DE

ARGILA

CIMENTAÇÃO

POLIMENTO DOS

GRÃOS

Cinza claro

COR DOS GRÃOS

Bem

Arredondado

Sub

Arredondado

Sub

AngulosoAnguloso

Bem

Anguloso

X

Arredondado

93

APÊNDICE XLI - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 41.

SIGLA

NPvp

Baixa X X X

Alta

Fina Média Grossa

X






7.595.459,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Marron claro

(amarelado)X

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Muscovita, Vermiculita, Biotita e Limonita

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

94

APÊNDICE XLII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 42.

SIGLA

NPvp

Baixa

Alta X X

Fina Média Grossa

X






7.595.246,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

Bege (amarronzado)

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Vermiculita, Muscovita, Quartzo, Limonita

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE


95

APÊNDICE XLIII - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 43.

SIGLA

NPvp

Baixa X X

Alta

Fina Média Grossa

X X






7.594.801,00 S



PLASTICIDADE

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

Plástica

AngulosoBem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado

Sub

Anguloso

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Limonita, Vermiculita, Muscovita e Quartzo

OBSERVAÇÕES

CONCENTRAÇÃO DE


96

APÊNDICE XLIV - Ficha de Descrição de Ponto e Amostra de Campo do Ponto 44.

SIGLA

NPvog

Baixa X X

Alta

Fina Média Grossa

X


OBSERVAÇÕES

X

CONCENTRAÇÃO DE

MATÉRIA ORGÂNICA

X

ASSOCIAÇÃO MINERAL Quartzo, Feldspato, Micas e Limonita

Cinza claro

(amarronzado)

Não

Plástica

Ligeiramente

PlásticaPlástica

Muito

PlásticaPLASTICIDADE

Sub

AngulosoAnguloso

Bem

Anguloso


FOR

MA

TO

DO

S G

RÃ

OS

EsferecidadeBem


Sub

Arredondado





7.594.905,00 S



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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS - MG · ponto locado para a realização de análises em laboratório que consistiram em análise macroscópica, mineralógica e petrográfica. Na