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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS FACULDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL 2008

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE … · Profª. Dra. Maisa Gomes Brandão ... Prof. Dr. Pedro de Lemos Menezes ... Assim o curso de Terapia Ocupacional da Faculdade

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE

ALAGOAS

FACULDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL

PPRROOJJEETTOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO

DDOO CCUURRSSOO DDEE TTEERRAAPPIIAA OOCCUUPPAACCIIOONNAALL

2008

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGO AS

REITOR Prof. Dr. André Falcão Pedrosa Costa

DIRETORA PEDAGÓGICA INSTITUCIONAL Profª. Dra. Maisa Gomes Brandão Kullok

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Prof. Ms. José Antonio Morais Martins

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Prof. Dr. Pedro de Lemos Menezes

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Adélia da Costa Visgueira Cavalcante

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Prof. Dr. Cláudio Fernando Rodrigues Soriano

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Marcelo Casado Gomes

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FACULDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL

DIRETORA DA FACULDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL

Profª. Ms. Luana Diógenes Holanda

COORDENADORA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL

Profª. Alessandra Bonorandi Dounis

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Profª. Adriana Di Martella Orsi Profª. Adriana Reis de Barros

Profª. Alessandra Bonorandi Dounis Profª. Ana Carolina Pires Vieira

Profª. Ana Elizabeth dos Santos Lins Profª. Ângela Cristina Dornelas da Silva Profª. Ms. Gracinda Maria Gomes Alves

Profª. Juciara Pinheiro de Carvalho Profª. Ms. Luana Diógenes Holanda

Profª. Ms. Mara Cristina Ribeiro Profª. Maria de Fátima Pessoa Tenório Mascarenhas

Profª. Maria Luiza Morais Regis Bezerra Ary Profª. Maria Margareth Ferreira Tavares

Profª. Rosana Cavalcanti de Barros Correia Profª. Ms. Sandra Aiache Menta

Profª. Simone Stein

SUPERVISÃO

Profª. Ms. Ana Rita Firmino

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“De nada adianta o discurso competente

se a ação pedagógica é impermeável a mudanças.”

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO 11

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 13

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO O ESTADO DE ALAGOAS

3.1. CAMPO DE ATUAÇÃO E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO 15

3.2. DEMANDAS PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR 23

4. PERFIL INSTITUCIONAL

4.1. MISSÃO 26

4.2. FINALIDADES 26

4.3. VALORES 27

4.4. OBJETIVOS 27

4.5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 28

5. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

5.1. HISTÓRICO DO CURSO 33

5.2. AVALIAÇÃO DO CURSO - RECOMENDAÇÕES E AVANÇOS 39

5.3. CAMPO DE ATUAÇÃO 44

6. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO SOCIAL

6.1. COLEGIADO DE CURSO 46

6.2. COORDENADOR DE CURSO 46

6.3. CORPO DOCENTE 47

6.4. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO. 53

6.5. CORPO DISCENTE 56

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7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

7.1. OBJETIVOS DO CURSO 58

7.2. PERFIL DO EGRESSO 59

7.3. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 59

7.4. A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO 63

7.5. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DO PPC 64

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

8.1. ESTRUTURA CURRICULAR 68

8.2. MATRIZ CURRICULAR 69

8.3. PERIODIZAÇÃO E REQUISITOS 72

8.4. EMENTÁRIO 76

8.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 130

8.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 131

8.7. CENÁRIOS DE PRÁTICA 136

8.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 143

9. INSTALAÇÕES FÍSICAS

9.1. UNIDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL 145

9.2. LABORATÓRIOS 148

9.3. BIBLIOTECA CENTRAL 148

10. BIBLIOGRAFIA 151

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

GRÁFICOS

− Gráfico 01 – Evolução das Atividades de Monitoria

QUADROS

− Quadro 01 – Ranking das principais causas de morte. 1980 e 2000

− Quadro 02 – Corpo Docente do Curso de Terapia Ocupacional

− Quadro 03 – Corpo Técnico da Unidade de Terapia Ocupacional

− Quadro 04 – Corpo Técnico – Administrativo da Faculdade de Terapia Ocupacional

− Quadro 05 – Matriz Curricular do Primeiro Ano

− Quadro 06 – Matriz Curricular do Segundo Ano

− Quadro 07 – Matriz Curricular do Terceiro Ano

− Quadro 08 – Matriz Curricular do Quarto Ano

− Quadro 09 – Matriz Curricular do Quinto Ano

− Quadro 10 – Distribuição da Carga Horária

− Quadro 11 – Relação de Requisitos do Primeiro Ano

− Quadro 12 – Relação de Requisitos do Segundo Ano

− Quadro 13 – Relação de Requisitos do Terceiro Ano

− Quadro 14 – Relação de Requisitos do Quarto Ano

− Quadro 15 – Relação de Requisitos do Quinto Ano

− Quadro 16 – Programas e Projetos de Extensão

− Quadro 17 – Cenários de Aulas Práticas do Curso de Terapia Ocupacional

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TABELAS

− Tabela 01 – Proporção de óbitos por grupos de causa selecionados – 2001

− Tabela 02 - Ensino Médio - Matrículas por Dependência Administrativa (1994 – 2003)

− Tabela 03 – Número de Graduados por ano

ILUSTRAÇÕES

− Figura 01 – Esboço de Matriz Curricular

− Fotos 01 e 02 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde do Trabalhador na AMGESPA

− Fotos 03 e 04 – Salas de Atendimento da APAE – local de Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Pediatria

− Fotos 05 e 06 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Neurologia na UTO

− Fotos 07 e 08 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Gerontologia no Abrigo Luiza de Marillac

− Foto 09 – Sala de Atendimento Adulto - UTO

− Foto 10 – Laboratório de Expressão Corporal - UTO

− Foto 11 – Sala de Atividades de Vida Diária – UTO

− Fotos 12 e 13 – Biblioteca Central

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LISTA DE SIGLAS

CEE − Conselho Estadual de Educação

DCN − Diretrizes Curriculares Nacionais

FATOAL − Faculdade de Terapia Ocupacional

HEHA − Hospital Escola Hélvio Auto

HEPR − Hospital Escola Portugal Ramalho

HGE − Hospital Geral do Estado (Antiga Unidade de Emergência e Antigo Hospital Escola Dr. José Carneiro)

IDH − Índice de Desenvolvimento Humano

IES − Instituição de Ensino Superior

MESM − Maternidade Escola Santa Mônica

PDE − Plano de Desenvolvimento da Educação

PDI − Plano de Desenvolvimento Institucional

PEE − Plano Estadual de Educação

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PNE − Plano Nacional de Educação

PPC − Projeto Pedagógico do Curso

PPD − Pessoa Portadora de Deficiência

PPI − Projeto Pedagógico Institucional

UDI − Unidade de Documentação e Informação

UNCISAL − Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

UTO − Unidade de Terapia Ocupacional

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1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade

Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL se apresenta como um

instrumento político, filosófico e teórico-metodológico que norteia o fazer

pedagógico resultando no exercício reflexivo que aponta para mudanças

necessárias a serem vividas por todo o corpo docente e técnico – administrativo

da Faculdade de Terapia Ocupacional.

Concatenando as idéias teóricas e práticas sentidas durante a formação de

seus profissionais, este Projeto Pedagógico discorrerá de forma concisa os

alcances vividos nos últimos cinco anos, os desafios e vitórias durante seu

percurso de re-formulação e construção contínua.

Assim o curso de Terapia Ocupacional da Faculdade de Terapia

Ocupacional / UNCISAL vem desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa,

extensão e assistência dentro do invólucro de organização didático-pedagógica

que perpassam as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade

Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL.

Em seu conteúdo, o Projeto Pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional

traz a sua visão de educação, contextualiza o estado de Alagoas e as

possibilidades de campo de atuação para a Terapia Ocupacional de acordo com o

perfil do profissional que pretende formar. Apresenta ainda sua organização

curricular atual e inicia uma discussão a respeito dos novos paradigmas da

educação superior para subsidiar uma mudança estrutural das ações

pedagógicas e metodológicas nos pilares do ensino, pesquisa e extensão.

Para isto, foram considerados na sua construção, os seguintes documentos

e marcos legais:

• Lei 6660, de 28 de dezembro de 2005, que credenciou a UNCISAL

como Universidade;

• Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI/UNCISAL

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• Projeto Pedagógico Institucional – PPI/UNCISAL

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB – Lei

9394/96;

• Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Terapia

Ocupacional;

• Sistema COFFITO / CREFITO

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2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

IES DE ORIGEM Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

TITULO OBTIDO Bacharel em Terapia Ocupacional

LEGISLAÇÃO − Autorizado pelo DECRETO - LEI 5632, publicado no

Diário Oficial do Estado de 11 de novembro de 1994 e

posteriormente autorizado também pela PORTARIA

MINISTERIAL 452 de 10 de maio de 1996, publicado no

Diário Oficial da União de 14 de maio de 1996

− Reconhecimento pela Portaria nº. 020/03 – GS, de 21 de

março de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado –

DOE

− Renovação de Reconhecimento – Março de 2004

CARGA HORÁRIA 4244 horas

DURAÇÃO 05 (cinco) anos

TURNO Diuturno

VAGAS NO VESTIBULAR

40 (quarenta)

PERFIL O terapeuta ocupacional graduado pela Faculdade de

Terapia Ocupacional da UNCISAL deve ter formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado ao

exercício multiprofissional e intersetorial, pautado em

princípios éticos, no campo clínico-terapêutico e preventivo

das práticas de Terapia Ocupacional.

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CAMPO DE ATUAÇÃO

O Curso forma profissionais para a demanda do mercado

de trabalho nas áreas de Disfunções Físicas, Saúde Mental,

Saúde Coletiva e Materno – Infantil, ampliando também as

abordagens para o trabalho em Instituições e na proposição

de Políticas Públicas.

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3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS

3.1. CAMPO DE AÇÃO E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

Para uma descrição do campo de atuação, faz-se necessário uma análise da

demanda, sendo assim, a exposição de dados da área de saúde, social e

educacional do Estado de Alagoas abaixo delimita não só o desenho do mercado

do trabalho, bem como o perfil do profissional formado pela UNCISAL, que tenha

condição de atuar em sua prática de maneira que além de técnicas específicas

necessárias possa estar instrumentalizado para ser agente transformador da

sociedade Alagoana, principalmente agir na população que hoje vive em situação

de risco e excluída das políticas públicas brasileiras.

3.1.1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO

O estado das Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil,

situado ao leste da região Nordeste. Tem como limites: Pernambuco (N e

NO); Sergipe (S); Bahia (SO); e oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de

27.767 km² e sua capital é a cidade de Maceió.

É formado por 102 municípios e suas cidades mais populosas são

Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, Rio Largo,

São Miguel dos Campos, Coruripe, Delmiro Gouveia e Campo Alegre.

3.1.2. ECONOMIA

A economia se baseia na indústria (química, açúcar e álcool,

cimento e alimentícia), agricultura, pecuária e extração de sal-gema, gás

natural e petróleo.

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Caracterizada pelo baixo nível de mecanização e pela pouca

produtividade, a agricultura alagoana tem registrado redução gradativa em

suas safras durante os últimos 15 anos.

Alagoas é o maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste. No

entanto, o desempenho médio de 26 toneladas caiu, na safra 1999/2000,

para 17 toneladas, numa redução de 28% em relação à 1997/1998. Essa

queda afeta toda a economia do estado, que continua apoiada no setor

sucroalcooleiro, responsável por 150 mil empregos diretos. Além da cana,

as culturas agrícolas de importância econômica são: algodão, fumo,

mandioca, milho e côco-da-baía.

O turismo é uma atividade cada vez mais próspera para a economia

de Alagoas. Em 1999, os turistas garantiram aos hotéis alagoanos a sua

mais alta taxa média de ocupação da última década: 56,5% - a segunda

maior da Região Nordeste, atrás apenas da registrada no Ceará. O local

mais procurado pelos turistas é a capital, Maceió.

A Economia Alagoana situa-se no 20º lugar em relação a Nacional e

em 7º à Região Nordeste, já o PIB Per Capita ocupa o 25º lugar em relação

as demais Unidades da Federação e 7º aos Estados do Nordeste.

3.1.3. POPULAÇÃO

Em 2006, o Estado de Alagoas apresentou uma população estimada

de 3.059.649, nos 102 municípios. Dos municípios alagoanos, 83,3%

tinham população de até 30 mil habitantes e somente 2,0% tinham mais de

200 mil.

3.1.4. INDICADORES DEMOGRÁFICOS

O atual quadro demográfico do estado é resultado de várias

transformações, como a queda da fecundidade, a redução da mortalidade

infantil, o aumento da esperança de vida ao nascer e o progressivo

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envelhecimento da população que, conseqüentemente, gera impactos e

novas demandas para o sistema de saúde.

Como ocorre no restante do país, em Alagoas a razão de sexos

evidencia a sobremortalidade masculina a partir dos 10 anos, em

decorrência da violência urbana.

Também se verifica que a taxa de fecundidade no período de 1991 a

2003 é maior que as verificadas no país e na região Nordeste. Houve uma

redução de 18% em Alagoas, de 28% no Nordeste e de 24% no Brasil.

Com relação a taxas de fecundidade específicas por grupo de idade,

observa-se um aumento na região Nordeste para mulheres entre 15 e 19

anos de idade, passando no ano de 2000, a representar cerca de 20% da

fecundidade total da região.

A esperança de vida ao nascer no período de 1991/2004 é menor

que a do Nordeste e do restante do país, alcançando a média de 65,33

anos em 2004.

As mudanças na composição etária evidenciam o envelhecimento da

população, indicando a redução da participação dos mais jovens na

estrutura etária do Estado. No período de 1980 a 2000 houve uma redução

percentual de 24% entre jovens (menores de 15 anos) e um aumento

percentual de 33% na faixa etária de idosos (65 anos ou mais).

3.1.5. INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS

Os estados que mais aumentaram o IDH, entre 1991 e 2000, foram,

respectivamente, o Ceará (passou de 0,597 para 0,699), Alagoas (de 0,535

para 0,633), Maranhão (de 0,551 para 0,647). Em contrapartida, os que

menos cresceram foram: Distrito Federal (de 0,798 para 0,844), São Paulo

(0,773 para 0,814) e Roraima (0,710 para 0,749). Isso reflete, parcialmente,

o fato de que é mais difícil crescer a partir de um patamar mais alto do que

de um mais baixo.

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A proporção da população com 15 anos ou mais ainda sem

capacidade de ler ou escrever um simples bilhete ainda é muita alta,

mesmo em estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro,

que ainda mostravam em 2005, 5% da população com 15 anos ou mais

analfabeta. Estes índices são maiores no Norte e Nordeste e,

especificamente em Alagoas, passam dos 30% os analfabetos funcionais.

3.1.6. INDICADORES DE MORTALIDADE

A mortalidade no Brasil apresentou, nas últimas décadas, mudanças

importantes tanto no perfil etário quanto na distribuição dos grupos de causas.

Dentre os 10 principais grupos de causas, foram observadas algumas mudanças

significativas no ranking entre 1980 a 2000.

Quadro 01 - Ranking das principais causas de morte. 1980 e 2000.

Ranking 1980 Causas

Ranking 2000 Causas

1 Doenças do ap. circulatório 1 Doenças do ap. circulatório 2 Sintomas, sinais e afecções mal

definidas 2 Sintomas, sinais e achados

anormais. Ex. Clínico e laboratorial (mal definidos)

3 Causas externas 3 Neoplasias 4 Doenças infecciosas e

parasitárias 4 Causas externas de morbidade e

mortalidade 5 Neoplasias 5 Doenças do ap. respiratório 6 Doenças do ap. respiratório 6 Doenças endócrinas, nutricionais e

metabólicas. 7 Algumas afecções orig. no

período perinatal 7 Algumas doenças infecciosas e

parasitárias 8 Glând. endócrinas, nutriç.,

metab. e transt. Imunitários. 8 Doenças do ap. digestivo

9 Doenças do ap. digestivo 9 Algumas afecções orig. no período perinatal

10 Sistema Nervoso e órgãos dos sentidos

10 Doenças do ap. geniturinário

A mortalidade geral no Brasil apresentou uma redução de 11,1% entre 1980

e 2001, passando de 6,3 para 5,6 por mil habitantes, mas observam-se diferenças

entre as regiões.

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Tabela 01 - Proporção de óbitos por grupos de causa selecionados - 2001.

% REGIÃO /UF

BRASIL NORDESTE ALAGOAS

Doenças Infecciosas e parasitárias

4,7 % 4,8 % 6,8 %

Neoplasias 13,0 % 8,6% 6,3 %

Doenças do Aparelho. Circulatório

27,4 % 22,0 20,1

Doenças do Aparelho Respiratório

9,4 6,8 7,5

Algumas afecções originadas no período perinatal

3,6 4,9 6,3

Sintomas, sinais e afecções mal definidas

14,1 27,5 28,0

Causas externas 12,6 11,3 11,5

Outras Causas 15,2 14,1 13,5

Fonte: SVS/MS

A cobertura de nascidos vivos no Brasil passou de 90% em 2000

para 94,4% em 2004, sendo observado o maior aumento da cobertura na

região Norte (14,6%), seguido da Região Nordeste (8%). Mesmo com essa

evolução, a cobertura ainda se encontra insuficiente em algumas regiões

para o cálculo da mortalidade infantil, usando-se apenas os dados diretos.

Os dados apresentados, apesar da subnotificação, apontam uma

redução importante nos óbitos em crianças menores de um ano de vida,

com uma redução de 56% entre 1996 e 2004. Diversos fatores podem ter

contribuído para esses resultados, dentre eles as intervenções ligadas ao

setor saúde, como: o combate das doenças infecciosas, como diarréias e

pneumonia, das doenças imunopreveníveis e desnutrição, resultando em

redução da mortalidade no período pós-neonatal. Intervenções ligadas à

melhoria da qualidade da assistência ao parto e ao pré-natal, tem resultado

em redução da mortalidade neonatal.

A mortalidade infantil nos dez anos estudados mostra que a maior

redução ocorreu no período pós-neonatal. O componente pós-neonatal da

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mortalidade infantil reduziu de 28,18/1000 nascidos vivos em 1994 para

7,48/1000 nascidos vivos em 2006.

O componente pós-neonatal, ou seja, a Taxa de Mortalidade Infantil

Tardia (28 dias a 1 ano) mantém-se acima da Taxa de Mortalidade

Neonatal Precoce (< 7 dias) até o ano de 2004, embora a partir de 2000 se

observe que nas duas faixas as taxas se mantêm praticamente iguais.

A mortalidade proporcional dos óbitos infantis mostra um aumento

das afecções originadas no período perinatal, das doenças endócrinas

nutricionais e metabólicas e das malformações congênitas. Um dos fatores

que pode ter contribuído para esse aumento é a melhoria da informação,

uma vez que houve uma redução considerável das causas mal definidas.

A análise da mortalidade proporcional em 1996 e 2006 evidencia

que há uma significativa redução dos óbitos por causas mal definidas,

especialmente de 2004 para 2005, em que se observa uma redução de

40,45%, elevando a definição das mortes por doenças do Aparelho

Circulatório, as Neoplasias e as Doenças Endócrinas Nutricionais e

Metabólicas. Isso evidencia a necessidade de se continuar investindo em

ações de promoção de saúde, de caráter educativo, que enfatizem a

necessidade de maior controle da pressão arterial, da obesidade, da

prática de exercícios físicos e da adoção de hábitos alimentares mais

saudáveis.

A análise de séries temporais, de uma amostra selecionada de

causas (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, acidente de

transporte, agressões, diabetes e pneumonia) mostra que a tendência no

risco de morte em 2000 é maior por acidente vascular cerebral e em 2006

por homicídio.

Em 2006 há uma concentração da mortalidade proporcional maior

(83%) por acidente de transporte na faixa etária de 15 a 59 no sexo

masculino do que no sexo feminino (66%). Na faixa etária de 60 anos e

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mais a concentração da mortalidade proporcional é maior no sexo feminino

(17%) do que no sexo masculino (11%).

A ocorrência dos óbitos por acidente de transporte retrata que

58,35% em 2000 e 32,43% em 2006 são por atropelamento de pedestres,

embora, se observe que as motos são os meios de transporte com a maior

tendência de crescimento (310%).

O percentual de homicídios por arma de fogo em relação aos demais

tipos de armas vem aumentando em todas as regiões do país,

especialmente no Sudeste, no Centro-Oeste e no Nordeste. Em Alagoas,

em 2006, 82% dos homicídios foi por arma de fogo.

Apesar da implantação no final de 2003 do Estatuto do

Desarmamento, um maior controle sobre a venda, a compra e o registro de

armas de fogo e em 2004 o recolhimento voluntário dessas armas,

observa-se que essas medidas não surtiram o efeito necessário para

reduzir a magnitude do problema.

3.1.7. INDICADORES DE NATALIDADE

O número total de nascimentos apresenta uma tendência de

decréscimo, que, também é sentida no país. Os principais fatores

intervenientes são as mudanças no comportamento reprodutivo das

mulheres, a crescente participação no mercado de trabalho e uma maior

utilização de métodos contraceptivos, que reflete, cada vez mais, na

diminuição no número de filhos.

Em se tratando de prematuridade nos nascimentos, constata-se que

está abaixo da verificada no país, inclusive da região nordeste. A proporção

de partos cesáreos mostra uma tendência crescente. Esta proporção vem

sendo incrementada pelo alto percentual (acima de 90%) dos partos

cesáreos ocorridos na rede particular. As mães adolescentes apresentam

percentuais sem muita alteração em ambas as faixas, girando em torno de

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1% na faixa etária de 10 a 14 anos e de 25% na faixa etária de 15 a 19

anos. Analisando-se o número de mães analfabetas (mães sem nenhuma

instrução), percebe-se que de 2000 a 2006 houve uma redução de 60,18%.

O baixo peso ao nascer demonstra uma tendência crescente nos

anos analisados, embora apresente em 2006 um declínio. Esta proporção

está abaixo do constado no país. Há uma redução de 80% de 2000 a 2006,

das mães sem nenhuma consulta de pré-natal e um aumento de mães com

consulta de pré-natal, que neste estudo fica definido como ter recebido de

quatro ou mais consultas.

3.1.8. INDICADORES DE MORBIDADE

Das doenças transmissíveis com tendência descendente, percebe-

se em 2002 a notificação de três casos de difteria, doença que vem

decrescendo progressivamente, provavelmente em decorrência do

aumento de ações de caráter preventivo, tais como a vacinação, bem como

também pelo fortalecimento da vigilância epidemiológica.

Em 2001 a cólera apresenta suas últimas notificações no país, com

o registro de sete casos confirmados.

A doença de Chagas encontra-se sob controle devido à estratégia

de monitoramento entomológico para identificar a presença do vetor e

desencadear ações de combate utilizando inseticidas específicos, assim

como as melhorias habitacionais realizadas nas áreas endêmicas.

3.1.9. CONCLUSÃO

Os dados apresentados demonstram que, em todo o ciclo de vida a

atuação do terapeuta ocupacional é necessária, porém os dados referentes

à área materno-infantil merecem maior atenção, visto que o Estado de

Alagoas tem um alto índice de PPD (16,7%), provavelmente resultado do

grande número de mães adolescentes e sem acesso ao pré-natal. O alto

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índice de analfabetismo tem sido também um dos muros a serem

atravessados da educação em saúde, visto que técnicas precisam ser

analisadas e melhor trabalhadas para a assimilação dos saberes.

3.2. DEMANDAS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR

O Plano Nacional de Educação afirma que nenhum país pode aspirar a ser

desenvolvido e independente sem um forte sistema de educação superior. Num

mundo em que o conhecimento domina os recursos materiais como fator de

desenvolvimento humano, a importância da educação superior e de suas

instituições é cada vez maior.

A Educação Superior tem apresentado um crescimento em sua demanda

devido a necessidade de desenvolvimento científico e tecnológico e a mudança

na produção e utilização do conhecimento, imprescindíveis para acompanhar as

exigências do mundo moderno. Além disso, o incremento de políticas de

expansão e melhoria da educação básica também aponta para a necessidade de

aumento na oferta de Educação Superior.

No contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, a educação

superior baliza-se pelos seguintes princípios complementares entre si: i)

expansão da oferta de vagas, dado ser inaceitável que somente 11% de jovens,

entre 18 e 24 anos, tenham acesso a esse nível educacional, ii) garantia de

qualidade, pois não basta ampliar, é preciso fazê-lo com qualidade, iii) promoção

de inclusão social pela educação, minorando nosso histórico de desperdício de

talentos, considerando que dispomos comprovadamente de significativo

contingente de jovens competentes e criativos que têm sido sistematicamente

excluídos por um filtro de natureza econômica, iv) ordenação territorial, permitindo

que ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do País, e v)

desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação superior, seja

enquanto formadora de recursos humanos altamente qualificados, seja como

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peça imprescindível na produção científico-tecnológica, elemento-chave da

integração e da formação da Nação.

Em conformidade com os princípios nacionais, o Estado de Alagoas tem

apresentado uma grande demanda para a Educação Superior. De acordo com os

dados da UDI / SEE, no ano de 2003, Alagoas como um todo contava com

108.021 matrículas no Ensino Médio, praticamente o triplo das matrículas de

1994, sendo que, para a Rede Estadual, esse incremento representava mais de

800%, conforme tabela 2 a seguir:

Tabela 02 - Ensino Médio - Matrículas por Dependência Administrativa (1994 – 2003)

ANO FED. % EST. % MUN. % PART. % TOTAL

1994 3.024 6,72 10.053 22,36 6.161 13,70 25.730 57,22 44.968

1995 4.045 7,68 15.779 29,94 7.257 13,77 25.619 48,61 52.700

1996 4.501 8,06 16.648 29,82 7.443 13,33 27.236 48,79 55.828

1997 4.948 8,09 14.738 24,09 11.698 19,12 29.785 48,69 61.169

1998 4.891 7,22 24.258 35,81 8.619 12,72 29.965 44,24 67.733

1999 5.009 6,40 36.550 46,67 7.576 9,67 29.179 37,26 78.314

2000 3.758 4,20 51.171 57,22 7.999 8,94 26.508 29,64 89.436

2001 2.238 2,47 61.683 68,17 6.400 7,07 20.167 22,29 90.488

2002 2.191 2,26 70.195 72,44 5.028 5,19 19.484 20,11 96.898

2003 2.115 1,96 83.398 77,21 4.518 4.18 17.990 16,65 108.021

Fonte: SED/UDI - Unidade de Documentação e Informação – SEE/AL

Apesar do incremento dos números na matrícula e, consequentemente,

conclusão do Ensino Médio, os limites de acesso à educação superior são

insatisfatórios quando se considera que, do contingente de 387.721 de

adolescentes e jovens integrantes da população de 18 a 24 anos, em 2001, em

todo o país, apenas 25.170 se encontravam matriculados neste nível de ensino,

em Alagoas. Isso representa apenas 5,6% do contingente em idade de acesso

regular ao nível superior, contra uma taxa nacional média de 12%, já considerada

baixa pelo PNE/2001.

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De acordo com a pesquisa do INEP “Ensino Superior de Alagoas 1991-

2004”, a taxa de escolarização no ensino superior de Alagoas que, em 2004, era

a mais baixa do País – numa lastimável presença de 8,9% bruta e 4% líquida – na

verdade expressa também a precariedade das taxas do ensino médio que,

segundo IBGE-Pnad 2004, era de 61,7% bruta e 20,5% líquida, ambas também

as mais baixas do País. Tomando-se esse quadro, em confronto com a realidade

sócioeconômica alagoana, é possível afirmar que crescimento da educação

superior com democratização, em Alagoas, somente é possível se políticas

públicas de educação se fizerem efetivas não apenas na educação básica, de

modo a que se tenha oferta de vagas gratuitas, políticas de assistência aos

estudantes, em meio ao desenvolvimento de políticas de emprego que levem à

desconcentração da renda e a superação da pobreza e da miséria que persistem

em ser uma constante no Estado.

Diante do exposto, urge a necessidade de ampliação da oferta de vagas na

rede pública de ensino superior, tendo em vista que a restrição de acesso a esse

nível de ensino passa, necessariamente, pela carência de vagas gratuitas, devido

ao baixo poder aquisitivo da população.

Nesse sentido, a Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas –

UNCISAL, enquanto Universidade Estadual vem cumprindo o seu papel no que se

refere ao aumento da oferta de cursos e, portanto, de vagas gratuitas para a

comunidade, como forma de atender a demanda existente para o nível de ensino

superior do Estado de Alagoas.

Acompanhando o crescimento da UNCISAL e por recomendação dos

avaliadores do INEP em 2004, o Curso de Terapia Ocupacional duplicou o seu

número de vagas a partir de 2005, passando a ofertar 40 vagas anuais e conta

atualmente com cerca de 200 alunos regularmente matriculados.

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4. PERFIL INSTITUCIONAL

4.1. MISSÃO

A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alago as - UNCISAL

tem como missão desenvolver com excelência atividades inter-relacionadas de

ensino, pesquisa, extensão e assistência, gerando avanços científicos e

tecnológicos, produzindo e socializando conhecimento para formar profissionais

da área de saúde com capacidade de implementar e gerir ações e soluções que

promovam o desenvolvimento humano sustentável, de modo que as pessoas

possam usufruir uma vida saudável, digna e criativa.

4.2. FINALIDADES

• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo;

• Formar diplomados na área de saúde, aptos a participar do

desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando na sua formação

contínua;

• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao

desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão da

cultura;

• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade;

• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional;

estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e regionais, prestando serviços especializados à

comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade;

• Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e das

pesquisas científica e tecnológica geradas na instituição.

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4.3. VALORES

• Comprometimento e zelo com a Instituição.

• Defesa da Universidade gratuita como bem público.

• Busca permanente da excelência no ensino, na pesquisa, na extensão e

na gestão.

• Atuação calcada nos princípios da ética, democracia e transparência.

• Respeito à justiça, à eqüidade social, à liberdade de pensamento e de

expressão.

• Compromisso com o coletivo, a pluralidade, a individualidade e a

diversidade étnica e cultural.

• Responsabilidade social e interlocução e parceria com a sociedade.

• Preservação e valorização da vida no sentido do desenvolvimento

humano sustentável

4.4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Ensino – Expandir, fortalecer e integrar os ensinos de Graduação e Pós-

Graduação, assegurando a excelência acadêmica, para formar cidadãos

capazes de propor e implementar soluções para as demandas da sociedade

na área de saúde.

Pesquisa – Realizar pesquisas nas áreas de saúde, buscando a excelência

e expressando o compromisso com o desenvolvimento humano sustentável.

Extensão – Ampliar a relação da Universidade com a sociedade,

desenvolvendo processos educativos, culturais e científicos, articulados com

o ensino e a pesquisa, voltados à solução de questões da saúde do estado,

da região e do país.

Assistência – Prestar melhores serviços de assistência à sociedade,

integrando-os ao ensino, à pesquisa e à extensão, contribuindo para o

atendimento das necessidades de saúde das comunidades interna e

externa.

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Gestão – Promover mecanismos de Gestão para viabilizarem e

potencializarem as atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência

de forma eficiente, eficaz, transparente e democrática.

4.5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

Nos dias atuais, a Educação Superior no Brasil tem como tarefa precípua

criar as condições de transição paradigmática de modo a responder à

necessidade coletiva de formar indivíduos sociais aptos a autogestão de um novo

projeto de sociedade. Essa missão se traduz nas universidades públicas em

Políticas e Diretrizes Institucionais que englobam como marcos essenciais as

idéias de inclusão e de construção. Inclusão como marco principal, pois conceito

original de Universitas é o de congregação de todos os entes que compõem o

"universo” e construção no sentido de estar plenamente estruturada na absorção

do conceito de "universidade", que remete à dimensão de totalidade e de

conjunto. Portanto, uma missão que aponta para uma diversidade de

compromissos e ações desenvolvidas a curto, médio e longo prazo.

4.5.1. POLÍTICA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Ensino é e sempre será a função axial das instituições de educação superior

e no que concerne à Graduação, defende uma política que fortaleça a dimensão

humana e ética na formação de seus profissionais, entende que a produção do

conhecimento se efetiva mediante a superação de um modelo de ciência

cartesiano, fragmentado, determinado pela racionalidade técnica, que transforma

a experiência educativa em puro treino técnico. A UNCISAL abraça, portanto, a

concepção de que o homem e ciência se fazem mediante relações formativas

intencionais, integradoras, criticamente curiosas, no qual pensar e formar

profissionais é, antes de tudo, formar pessoas de forma dinâmica, dialética e

dialógica possibilitando a interação e o reconhecimento da diversidade.

Neste sentido, defende a formação generalizada que articule com a máxima

organicidade, a competência científica e técnica, bem como a postura ética. Um

profissional que seja atualizado não apenas através de programas formais, mas

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pelo aprender a aprender, onde se privilegia a inquietação crítica e especulativa,

condição essencial para o exercício profissional criativo.

Amparada pelas orientações da Legislação Nacional (LDB - Lei nº.

9.394/1996; Plano Nacional de Educação – Lei n.º 10.172/2001; Diretrizes

Curriculares Nacionais - Parecer CNE/CES n.º 67/2003), a UNCISAL traça a sua

Política do Ensino da Graduação na organização dos seus cursos de Bacharelado

e Tecnológicos Superiores.

As orientações contidas neste conjunto de Leis, especificamente as

Diretrizes Curriculares Nacionais, conferem aos Cursos de Graduação liberdade

acadêmica e autonomia que se traduzem concretamente em novas organizações

de cursos e currículos, ao mesmo tempo em que alternativas didáticas e

pedagógicas inovadoras são implementadas através dos Projetos Pedagógicos

de Curso, garantindo a flexibilidade, a criatividade e a responsabilidade da

Instituição.

4.5.2. A INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA, EXTEN SÃO

Pensar o Currículo como o instrumento propulsor da articulação ensino-

pesquisa-extensão e assistência, implica em concebê-lo como um dos principais

espaços ou caminhos para a flexibilização curricular que, no âmbito da Educação

Superior, é um princípio central. Dentre elas, destacam-se:

(1) os princípios da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão e os da autonomia universitária - didático-científica,

administrativa e de gestão financeira e patrimonial, estabelecida na

Constituição Federal de 1988;

(2) a utilização de uma dinâmica flexível, em que a interdisciplinaridade e a

participação do estudante são consideradas fundamentais para a

construção de uma formação crítica, investigativa, contribuindo para a

melhoria das condições de vida da população brasileira e para a

conquista da cidadania plena, descritos no Art. 53 /LDB – 1996.

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Portanto, fica evidenciada a necessidade de mudanças curriculares e

estruturais que possibilitem, por meio indissociável entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, não apenas a análise crítica da realidade brasileira desde o início da

formação acadêmica do estudante, mas também a flexibilização de uma nova

estruturação curricular, menos rígida e mais adequada às necessidades de

formação de profissionais-cidadãos, mediante a construção de uma nova

estrutura curricular que abandone as práticas vigentes de caráter instrucionista.

Neste desenho curricular dos cursos, a extensão representa um espaço

acadêmico privilegiado que permite ampliar a formação do estudante cidadão,

função esta que contempla o olhar da Universidade para a complexidade do

cotidiano. Assim, quando a Universidade utiliza tais possibilidades, através de

condições efetivas de flexibilização curricular, a indissociabilidade ensino,

pesquisa e extensão passa a ser uma realidade.

4.5.3. A EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL

Como em outras áreas de conhecimento, os cursos superiores em saúde

buscam novos caminhos e referenciais de formação marcados pela ruptura dos

modelos disciplinares rígidos e a busca por um projeto de formação em saúde

que signifique integração de diferentes conhecimentos e áreas disciplinares e

profissionais. Delineiam-se contextos científicos e acadêmico-institucionais para o

encontro com a interdisciplinaridade.

São bases que emergem de um novo paradigma onde o pensar em novas

interações no trabalho em equipe interprofissional, configura trocas de

experiências e saberes numa postura de respeito à diversidade, cooperação para

efetivar práticas transformadoras, parcerias na construção de projetos e exercício

permanente do diálogo.

A perspectiva da integralidade no cuidado demanda um trabalho em saúde

que transcende os fazeres individualizados de cada profissão e assume a

importância da equipe. Projeta-se, assim, um profissional de saúde que, não

abrindo mão da formação específica, possa estar atento às diferenças, aos

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movimentos de inclusão, ao interprofissionalismo presente em suas ações em

consonância com as premissas do mundo contemporâneo.

Neste sentido alguns questionamentos tomam significado: os cursos de

graduação em saúde têm se comprometido com o desenvolvimento dos futuros

profissionais para este trabalho? Como estamos preparando nossos estudantes

para o trabalho em equipe na perspectiva da integralidade no cuidado? Como

propiciar que nossos estudantes conheçam melhor as especificidades das

diferentes profissões de saúde?

A Educação Interprofissional e Multiprofissional vem como resposta e,

essencialmente, traz uma proposta onde duas ou mais profissões aprendem

juntas sobre o trabalho conjunto e sobre as especificidades de cada uma, na

melhoria da qualidade no cuidado ao paciente. Configura-se, assim, um estilo de

educação que prioriza o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade e o

compromisso com a integralidade das ações que deve ser alcançado com um

amplo reconhecimento e respeito às especificidades de cada profissão.

Sinaliza, portanto, a inversão da lógica tradicional da formação em saúde –

cada prática profissional pensada e discutida em si – abrindo espaços para a

discussão do interprofissionalismo. Impõe-se, portanto, a idéia de uma nova

proposta curricular onde os cursos possam ter momentos pedagógicos juntos -

não necessariamente aulas, mas projetos e atividades integradoras, onde sejam

criados múltiplos itinerários de aprendizagem, situações comuns de

aprendizagem com outras áreas, compreendendo os campos da observação,

ação, troca, simulação e prática em contextos reais.

Configura-se uma rede de situações e relações que envolvem os estudantes

em seus processos de expressar pontos de vista, abordar problemas, explorar as

diferentes possibilidades de compreender a realidade, apropriar os conteúdos e

articular teoria e prática. Portanto, a construção da identidade profissional dos

estudantes de uma área em saúde vai se fortalecendo à medida que são

expostos a situações comuns de aprendizagem com outras áreas, demandando

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olhares diferentes, que ora se complementam, ora se confrontam, mas que

possibilitam um nível mais ampliado de compreensão da realidade.

Desta forma, a concretização de propostas de educação interprofissional

implica assumir uma nova organização curricular que priorize as discussões e as

vivências conjuntas das diferentes profissões envolvidas no cuidado em saúde.

Isto significa o desenvolvimento de uma cultura de ensino-aprendizagem

caracterizada pelas trocas e saberes partilhados, estabelecendo espaços

formativos mais significativos e comprometidos com a prática do trabalho em

equipe.

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5. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

5.1. HISTÓRICO DO CURSO

O Curso foi autorizado pelo DECRETO - LEI 5632, publicado no Diário

Oficial do Estado de 11 de novembro de 1994, e posteriormente autorizado

também pela PORTARIA MINISTERIAL 452 de 10 de maio de 1996, publicado no

Diário Oficial da União de 14 de maio de 1996. Apesar da homologação, devido a

grandes dificuldades estruturais e econômicas enfrentadas pelo Estado de

Alagoas no referido período, apenas no ano de 1997, foi realizado o primeiro

concurso vestibular para o curso de Terapia Ocupacional, juntamente com a

abertura também dos cursos de Fisioterapia e Fonoaudiologia.

O curso de Terapia Ocupacional da então Escola de Ciências Médicas de

Alagoas (ECMAL) iniciou suas atividades acadêmicas no primeiro semestre do

ano de 1997, seguindo os preceitos contidos na carta consulta, aprovada pelo

DECRETO nº. 5632 de 11/11/94, adotando o sistema seriado com matrícula anual

sendo desenvolvido no turno diurno, nos horários de funcionamento do complexo

docente-assistencial da Instituição e nas unidades de saúde da rede estadual e

municipal do SUS, bem como instituições privadas, mediante convênio.

Um fato também de grande relevância foi que os dois primeiros vestibulares

para o ingresso ao curso de Terapia Ocupacional (1997 e 1998) aconteceram

vinculados ao vestibular da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. A partir de

2000 os vestibulares aconteceram de forma isolada e em datas diferentes e cujos

recursos financeiros gerados foram utilizados em melhoramentos para toda a

Escola de Ciências Médicas de Alagoas – ECMAL inclusive com a construção do

prédio onde funciona o nosso curso.

Anterior à mudança do curso de Terapia Ocupacional para departamento,

em 19 de março de 1998, através da resolução CD/021/98, o Conselho

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Departamental da Escola de Ciências Médicas de Alagoas resolve homologar a

proposta apresentada pela comissão instituída por este conselho, para estudar e

estabelecer os pré-requisitos das disciplinas dos cursos da ECMAL, sendo eles

Medicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia.

Na mesma data de criação do Departamento de Terapia Ocupacional, em 07

de abril de 1998, o Conselho Departamental da Escola de Ciências Médicas de

Alagoas, através da resolução CD/028/98, homologa as matrizes curriculares

referentes às séries 1a e 2a dos cursos Medicina, Terapia Ocupacional,

Fonoaudiologia e Fisioterapia, elaboradas sob os fundamentos e princípios

definidos na resolução CD/019/97, encaminhados pelo PPG – ECMAL – 427 –

03.04.98.

5.1.1. Anos de 2000/2001

Em 03 de outubro de 2000, a resolução CD/024/00 homologa as matrizes

curriculares dos 3o e 4o anos do curso de Terapia Ocupacional.

Este período foi de ampliação do quadro docente, através de contrato

temporário de prestação de serviços de 6 professores, sendo quatro novos

docentes no ano de 2000 e mais dois docentes no ano de 2001.

Como forma emergencial para suprir campos de estágios, foram realizados

convênios com instituições de saúde públicas e privadas na cidade de Recife/PE.

Com a inauguração da Unidade de Terapia Ocupacional em 11 de outubro

de 2001 e ampliação de serviços de Terapia Ocupacional em outras Instituições

na cidade de Maceió, os estágios curriculares passaram a ser ofertados dentro do

Estado de Alagoas.

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5.1.2. Ano de 2002

Foi realizado concurso público, sendo efetivados seis professores.

Baseados nas novas Diretrizes Curriculares para o curso de Terapia

Ocupacional, e na avaliação dos conteúdos, carga horária, perfil do egresso,

demanda de clientela a ser atendida na Unidade de Terapia Ocupacional, foram

propostas as mudanças na matriz curricular para o curso de graduação em

Terapia Ocupacional, homologadas pela resolução CD/007/02 de 09 de abril de

2002 e resolução CD/020/02 em 03 de dezembro de 2002.

As principais modificações ocorreram na totalização de carga horária do

curso passando 3790 horas para 4280 horas, com aumento do prazo mínimo para

integralização de quatro para cinco anos, possibilitando assim, uma melhor

organização no fluxograma do curso, principalmente no que diz respeito ao

sistema de pré-requisitos. Também foram realizados desmembramentos de

algumas disciplinas, e inclusão de disciplinas previstas na carta consulta e não

implantadas na matriz curricular anterior (vide carta consulta p. 82-86).

Em dezembro deste ano o curso teve sua primeira avaliação das condições

de oferta, sendo a comissão de especialistas na área nomeada pela portaria

Estadual, nº. 093/2002 – GS, de 06 de novembro de 2002 da Secretaria de

Tecnologia e Ensino – SECTES e publicada em Diário Oficial do Estado.

As principais recomendações desta avaliação foram com relação a

construção de um Projeto Pedagógico alinhado com o perfil epidemiológico e a

estruturação da matriz curricular para atender às Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Curso de Terapia Ocupacional, objetivando revisão da carga horária,

reorganização das disciplinas em eixos formados, buscando uma verticalidade,

coerência na organização curricular e reformulação das ementas das disciplinas

(vide Processo Nº 448/2002-CEE-AL).

.

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5.1.3. Ano de 2003

Em 21 de março de 2003, foi publicado no Diário Oficial do Estado – DOE a

portaria nº. 020/03 – GS reconhecendo o Curso de Terapia Ocupacional da então

Fundação Universitária de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL pelo

período de um ano a contar da data da publicação em Diário Oficial e

reconhecendo também as conclusões de curso já realizadas.

Em julho, novo concurso foi realizado para preenchimento das sete vagas

remanescentes. E, em setembro, ocorreu a primeira eleição para chefe e

subchefe para o departamento de Terapia Ocupacional, onde os professores

eleitos tomaram posse em outubro do mesmo ano. Em outubro houve eleição

para coordenador e vice-coordenador do curso de Terapia Ocupacional e em

novembro tomaram posse os novos professores aprovados no último concurso.

5.1.4. Ano de 2004

Em 09 de janeiro de 2004 o Conselho Departamental, através da resolução

CD 01/04, aprova a nova matriz curricular do curso de Terapia Ocupacional.

Em março deste ano, o curso recebeu a segunda comissão de avaliação do

MEC que reconheceu o curso atribuindo o conceito B e, posteriormente, o

Conselho Estadual de Educação emitiu portaria reconhecendo o curso por um

período de 05 anos onde deverá após este período sofrer nova avaliação. Em

novembro de 2004, o curso de Terapia Ocupacional participou do Exame

Nacional de Desempenho de Estudante – ENADE. A avaliação garantiu o

conceito A, classificando-se entre os melhores cursos do País.

Os resultados e encaminhamentos desta avaliação guiaram a reestruturação

do Projeto Pedagógico e da evolução do Curso de Terapia Ocupacional. Tais

recomendações e avanços obtidos estão descritos no item 5.2., a seguir.

5.1.5. Anos de 2005/2007

Em 28 de dezembro de 2005, a Fundação Universitária de Ciências da

Saúde de Alagoas foi transformada, pela Lei nº. 6.660, em Universidade Estadual

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de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL, ocorrendo, a eleição para reitor e

vice-reitor da Universidade, bem como para Diretor e vice-diretor da Faculdade de

Terapia Ocupacional.

Também neste ano foram chamados mais dois professores para compor as

vagas remanescentes do último concurso realizado.

E, em outubro de 2007 foi realizada eleição para coordenador de curso,

ocorrendo a posse em janeiro de 2008.

E até o final de 2007, 95 (noventa e cinco) terapeutas ocupacionais foram

formados pela UNCISAL. A seguir, apresentamos a evolução das colações de

grau quanto ao período e quantidade de graduandos:

Tabela 02 – Número de Graduados por Ano

ANO Nº. DE FORMANDOS

2001 02

2002 01

2003 31

2004 14

2005 22

2006 15

2007 10

Total 95

5.1.6. Ano de 2008

Neste ano houve contratação de dois professores para auxiliar quadro

devido ao desligamento de um professor do quadro efetivo, à participação de oito

professoras em período de qualificação para mestrado e doutorado e

afastamentos por licença-maternidade.

O ano de 2008 foi marcado pela discussão para a elaboração de um novo

Projeto Pedagógico. Os documentos institucionais da UNCISAL, as Diretrizes

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Curriculares Nacionais para o Curso de Terapia Ocupacional, a nova Lei de

Estágios e Projetos Pedagógicos e Modelos Curriculares de outras IES foram

estudados e discutidos em reuniões semanais entre os docentes da Faculdade de

Terapia Ocupacional.

Para operacionalizar a elaboração, foram montados grupos de trabalho

temáticos em conjunto com o corpo discente, que possibilitou a recuperação de

dados quantitativos e qualitativos do Curso e a produção escrita dos capítulos

deste Projeto Pedagógico, assim como o surgimento de um modelo de matriz

curricular para implantação posterior, de acordo com as reflexões a seguir.

Foi observado que com a mudança do paradigma da educação superior e

com as novas demandas pedagógicas e metodológicas expostas no Projeto

Pedagógico Institucional da UNCISAL, faz-se necessária uma alteração curricular

que permita a interdisciplinaridade e a integração entre os conteúdos e garanta a

interface entre a teoria e prática durante todo o curso.

No entanto, diante da possibilidade de capacitar todo o corpo docente e

preparar os discentes para uma mudança completamente inovadora, opta-se,

como uma transição, por uma organização curricular que mescla a distribuição

dos conteúdos em módulos horizontais com disciplinas e módulos transversais,

baseados nas competências a serem adquiridas pelos egressos ao final do curso.

É com base nestes preceitos que o Corpo Docente do Curso de Terapia

Ocupacional está estudando uma nova matriz curricular, com previsão de

implantação para 2011 (Figura 01). Desta forma, o curso continua a seguir a

matriz curricular aprovada em 2004, com algumas modificações no sistema de

requisitos e na distribuição dos conteúdos e das cargas horárias teóricas e

práticas, até a conclusão da reorganização de todos os conteúdos previstos pelas

Diretrizes Curriculares e da capacitação docente e discente.

Esta capacitação faz parte do Plano de Desenvolvimento Institucional da

UNCISAL e permitirá contemplar as políticas de Graduação previstas no PPI,

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através de ações conjuntas entre a PROGRAD e a Faculdade de Terapia

Ocupacional.

Figura 01 – Esboço de Matriz Curricular para o Curso de Terapia

Ocupacional

Conhecimentos Gerais

O Ser Humano

Biológico

O Ser Humano

Psicossocial

O Ser Humano em

Movimento

Terapia

Ocupacional e

Ciência

Núcleos

Saúde da Criança e do Adolescente Saúde do Adulto Saúde do Idoso

Habilidades

O Ser Humano

Biológico

O Ser Humano

Psicossocial

O Ser Humano em

Movimento

Terapia

Ocupacional e

Ciência

Núcleos

Saúde da Criança e do Adolescente Saúde do Adulto Saúde do Idoso

Estágios

Saúde Mental Saúde Coletiva Reabilitação Instituições

5.2. AVALIAÇÃO DO CURSO: RECOMENDAÇÕES E AVANÇOS

Para o acompanhamento do Projeto Pedagógico e a evolução do Curso de

Terapia Ocupacional, foram consideradas as recomendações da Comissão de

Avaliação Externa, que visitou a UNCISAL em 2004. Abaixo seguem as principais

recomendações e os avanços destes últimos cinco anos.

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a) Apesar de reconhecer a organização condições do trabalho administrativo, foi identificada a necessidade de providência e melhorias como p. ex., informatização do controle acadêmico.

Avanços:

• Atualmente o controle acadêmico apresenta um espaço físico adequado e está informatizado. O sistema SAGU (Sistema Aberto de Gerenciamento Acadêmico) que disponibiliza e permite lançar dados de freqüência, notas, matriz e periodização curricular foi totalmente implantado para o uso dos docentes, discentes e gestores em 2008. Há previsão de que as matrículas de todos os cursos de Graduação da UNCISAL serão online em janeiro de 2009.

b) Implantação de rede de informática com acesso remoto cabeado para sistematização e implantação de banco de dados da clientela da UTO.

Avanços:

• Está sendo viabilizada a possibilidade de desenvolvimento de um Software específico para o Ambulatório através de uma parceria com o Curso tecnológico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas em Saúde da UNCISAL.

c) Expansão da rede telefônica para todas as instalações administrativas do curso.

Avanços:

• Todas as instalações possuem ramal, exceto a sala dos docentes.

d) Melhorar o sistema de planejamento das atividades acadêmicas e de distribuição dos encargos docentes do curso, criando uma rotina e assessoramento em planejamento estratégico com progressão no processo de implantação e consolidação do curso

Avanços:

• Realizado o Planejamento Estratégico da FATOAL, com todos os segmentos técnicos e administrativos, em 2008. Neste processo, foram definidas as missões, visões e os processos de cada setor.

e) A Comissão reafirma a recomendação para a duplicação de vagas.

Avanços:

• O Curso oferece 40 vagas anuais desde 2005.

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f) Necessidade de assessoria administrativa, didática e pedagógica – recomenda-se a contratação ou estabelecimento de parcerias institucionais com especialistas que planejem, na forma de esforço concentrado, as diretrizes imediatas e de médio prazo.

Avanços:

• A UNCISAL conta desde 2007 com a Diretoria Pedagógica Institucional, que garante a assessoria pedagógica e promove o Fórum de Coordenadores para planejamento, discussão e elaboração dos Projetos Pedagógicos da Instituição e dos Cursos.

g) Levantamento de dados estatísticos demográficos e epidemiológicos, de políticas públicas sociais de saúde e educação entre outras que possibilitem estruturar eixo direcionador do Projeto Pedagógico, moldando um perfil do Terapeuta Ocupacional do Estado de Alagoas.

Avanços:

• Realizada a coleta destes dados para a elaboração do PPC, pelo corpo Docente da FATOAL.

h) Consolidação das atividades complementares e criação de novas frentes de atividades de extensão e de pesquisa.

Avanços:

• As atividades Complementares foram definidas pelo Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional, ampliando as possibilidades para a sua integralização em atividades acadêmicas, de extensão, pesquisa e de representação estudantil.

• Foram ampliadas as atividades de Extensão e de Assistência com a participação de docentes e terapeutas ocupacionais da UTO.

• Houve um aumento da participação dos alunos do curso em atividades de pesquisa, com professores da FATOAL e outros da UNCISAL.

i) Carga horária total entre 3.000 (WFTO – Federação Mundial de T.O.) e 3.600 (PMQ – Padrões Mínimos de Qualidade) e redução de 5 para 4 anos.

Avanços:

• A modificação da matriz curricular prevista para 2011 permitirá a contemplação de ambas as solicitações.

j) Estudo apurado do Perfil Profissional que a região necessita, que a IES tem capacidade de atender e que o mercado de trabalho tenha condições de absorver.

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Avanços:

• Estudo iniciado através de um Trabalho de Conclusão de Curso em 2006. Em 2008 mais uma pesquisa de TCC contemplará esta temática, acrescentando dados para este Projeto Pedagógico.

k) Reuniões semanais com a formação e responsabilização temática por subgrupos de professores para elaboração de documentos fundamentados para estabelecimento coerente entre os parâmetros norteadores do curso.

Avanços:

• Foi instituída uma Reunião de Docentes que acontece semanalmente para tratar de questões administrativas e para a discussão do PPC.

l) As disciplinas de formação profissional indicam prováveis superposições de conteúdos programáticos ao se iniciar com revisões de outras disciplinas ou segmentar o cliente dentro das especialidades médicas.

Avanços:

• Atualmente é realizado confronto dos conteúdos programáticos e diálogo entre os docentes para evitar a superposição e melhorar a integração entre as disciplinas.

m) A distribuição das disciplinas na estrutura curricular segue o modelo de saúde voltado para o processo de adoecimento.

Avanços:

• Com a nova proposta curricular, será dada ênfase às fases do desenvolvimento humano e das áreas de atuação da Terapia Ocupacional, afastando a formação do modelo biológico e reducionista.

n) Acréscimo de disciplinas que contemplem o tipo de profissional a ser formado e contexto regional específico.

Avanços:

• As mudanças na matriz curricular permitirão a formação do profissional de acordo com o Perfil do Egresso e com a realidade local.

o) Acervo bibliográfico inadequado, particularmente no acesso remoto, tanto para o corpo docente quanto para o corpo discente, para atingir publicações como banco de teses nacionais e internacionais; portais de periódicos, dentre outras produções atuais no campo da terapia ocupacional.

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Avanços:

• Mantém-se a dificuldade com relação à aquisição periódica de títulos específicos de Terapia Ocupacional, no entanto, a UNCISAL possui acesso ao Portal da CAPES em toda a sua rede virtual.

p) Critérios de avaliação discente no desempenho dos estágios com discriminação da pontuação contemplando tanto a avaliação do local, da área, da abrangência do Estágio Curricular quanto do desempenho docente e estudantil.

Avanços:

• Implantado um protocolo de avaliação para os Estágios, que observa competências e desempenho do aluno de uma forma processual.

• Está em estudo por uma Comissão de Avaliação de Indicadores, presidida pela Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional, a sistematização de um protocolo de avaliação docente para as disciplinas e estágios.

q) Implantar progressão de complexidade na intervenção terapêutica e diversidade nos campos de atuação.

Avanços:

• Houve um aumento significativo de áreas de atuação disponíveis para aulas práticas e estágios.

• Atualmente a prática inicia-se no primeiro ano com vivências, observações e visitas, ampliando a sua complexidade até chegar aos Estágios no último ano.

r) Elaboração de uma política institucional de capacitação docente, e criação de mecanismos de incentivo à capacitação de profissionais já qualificados stricto senso.

Avanços:

• Houve um aumento de docentes com título de Mestrado (03), além da formação de mais 04 professores em fase de finalização do Mestrado (UFAL e UNIFESP) e da participação de mais 03 docentes em disciplinas do Período Probatório da UNIFESP. Uma professora está em fase de doutoramento pela USP.

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5.3. CAMPO DE ATUAÇÃO

O campo de atuação do Curso de Terapia Ocupacional da UNCISAL

abrange áreas e níveis de atenção à saúde de acordo com o proposto pelo seu

perfil do egresso, que prevê uma formação generalista e voltada para a

intervenção nos problemas de saúde mais prevalentes em Alagoas e no Brasil,

com enfoque multiprofissional e intersetorial.

Desta forma, atualmente o Curso forma profissionais para a demanda do

mercado de trabalho nas áreas de Disfunções Físicas, Saúde Mental, Saúde

Coletiva e Materno – Infantil, ampliando também as abordagens para o trabalho

em Instituições e na proposição de Políticas Públicas.

O Campo de Atuação em Alagoas tem se definido dentro destas áreas, com

tendência a crescimento na Capital para a Saúde Coletiva, Instituições e Políticas

Públicas e nos interiores ainda centralizada na Saúde Mental, Materno - Infantil e

Disfunções Físicas.

As Instituições públicas, filantrópicas e privadas que absorvem o profissional

egresso da UNCISAL atuam com enfoque em todos os níveis de atenção à saúde

(prevenção, promoção de saúde, tratamento e reabilitação), em diversos cenários

de atuação relacionados a seguir:

• Hospitais Gerais;

• Hospitais Psiquiátricos;

• Centros de Reabilitação;

• Centros de Atenção Psicossocial;

• Instituições de atendimento Sócio – Educativo;

• Instituições Penais;

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• Instituição de Seguridade Social;

• Programas de Atenção a Pessoas Portadoras de Deficiência;

• Programas Sociais;

• Escolas;

• Clínicas Especializadas / Multiprofissionais;

• Consultórios;

• Empresas de Home Care;

• Empresas Multinacionais e Regionais.

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6. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO SOCIAL

6.1. COLEGIADO DO CURSO

O colegiado do Curso de Terapia Ocupacional funciona com reuniões

mensais ordinárias e extraordinariamente sempre que necessário, para discutir e

elaborar questões pertinentes à formação acadêmica.

Tem a seguinte composição, de acordo com o Artigo 26 do Estatuto da

UNCISAL:

1. Coordenador de Curso na qualidade de Presidente do Colegiado;

2. Supervisor de Estágio Obrigatório do respectivo Curso de Graduação;

3. Supervisor de Monitorias;

4. 10 (dez) docentes, dentre os quais 06 (seis) que ministrem disciplinas profissionalizantes do curso;

5. Número de representantes do corpo discente equivalente ao número de anos da graduação. (05 discentes)

6.2. COORDENADORA DO CURSO

Alessandra Bonorandi Dounis

Terapeuta Ocupacional, graduada pela Universidade Federal de

Pernambuco em 1998, com Pós – Graduação em Desenvolvimento Humano e

Reabilitação – Área: Saúde da Criança, pela UFPE em 2000 e em Tecnologia

Assistiva, pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, em 2006.

− Carga Horária na Instituição: 40 horas semanais

− Carga Horária na Coordenação: 20 horas semanais

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6.3. CORPO DOCENTE

O Corpo docente do Curso de Terapia Ocupacional é composto de 56

(cinqüenta e seis) professores de formação variada nas Áreas de Ciências da

Saúde e Humanas, contando atualmente com 17 Terapeutas Ocupacionais.

Destes 17 professores específicos da profissão, 15 são efetivos e atuam em

regime integral, estando um em processo de afastamento definitivo desde o início

de 2008 e outra com licença sem vencimentos por um período previsto de dois

anos, a partir de fevereiro de 2009. Para suprir a demanda destas duas vagas,

foram contratadas temporariamente duas professoras após processo seletivo

realizado em fevereiro de 2008.

A maior parte dos professores, em número de nove, se graduou pela

Universidade Federal de Pernambuco, os demais foram graduados pela

Universidade de Fortaleza, pela Universidade Federal de Minas Gerais, pela

Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, pela Universidade de

São Paulo e pela Universidade do TUIUTI.

Todos os professores têm especialização. Dentre eles, quatro são mestres,

quatros são mestrandas e três são alunas de estágio probatório para mestrados

da parceria entre UNCISAL e UNIFESP. Uma professora que já tem o título de

mestre está cursando doutorado em Ciências pela USP.

A formação em nível de especialização é bastante diversificada entre os

professores. O corpo docente é constituído de especialistas em Saúde Mental

Infantil, Saúde Mental Adulto, Terapia Ocupacional Hospitalar, Reabilitação do

Membro Superior, Tecnologia Assistiva, Desenvolvimento Infantil, Saúde Pública,

Psicopedagogia, Neurofisiologia da Estimulação Precoce, Psicologia,

Planejamento e Gestão de Recursos Humanos, Desenvolvimento Humano e

Reabilitação e Psicomotricidade.

Em nível de mestrado a formação do corpo docente se constitui de uma

mestre em Enfermagem Psiquiátrica pós-graduada pela USP, uma mestre em

Psicologia e Subjetividade pela UNIFOR, uma Mestre em Psicologia pela

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Universidade Católica Dom Bosco e uma mestre em Ciências da Linguagem pós-

graduada pela UNICAP. Dentre as mestrandas, uma está cursando o Mestrado

em Letras e Lingüística e outra o Mestrado em Ciências da Saúde, ambos pela

UFAL e outras duas o Mestrado de Saúde Pública pela UNIFESP. Entre as

professoras que estão cursando estágio probatório, uma é para o mestrado em

Ciências da Saúde e duas para o mestrado em Psicobiologia.

No que diz respeito à formação clínica o corpo docente conta com quatro

professoras com formação na Abordagem Bobath para crianças, dentre as quais

uma possui formação na Abordagem Bobath para bebês; uma professora tem

formação na Abordagem Bobath para adultos; cinco professoras têm formações

em níveis variados em Integração Sensorial; uma professora tem o título de

gerontóloga.

Os demais professores são efetivos da UNCISAL e lotados na Faculdade de

Medicina. Ministram disciplinas para os Cursos da Universidade e participam da

formação dos discentes de Terapia Ocupacional coordenando disciplinas e/ou

ministrando módulos/aulas dentro destas.

Os dados sobre formação, titulação, carga horária semanal e disciplina de

cada professor no Curso de Terapia Ocupacional encontram-se relacionados no

Quadro 02.

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Quadro 02 – Corpo Docente do Curso de Terapia Ocupacional

PROFESSOR FORMAÇÃO TITULAÇÃO CH NO CURSO DISCIPLINAS QUE LECIONA

Adriana Di Martella Orsi Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-427-040 – Análise das Atividades de Vida Diária

− TER-431-040 - Próteses e Órteses em Terapia Ocupacional

Adriana Reis de Barros Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-351-080 - Recursos Terapêuticos I

− TER365-080 - Recursos Terapêuticos II

− TER-377-080 - Estágio Supervisionado IV Saúde Mental

Aldo Sérgio Calaça Costa Médico Mestre 02h (2º Sem) − CM2-368-040 - Fundamentos de Neurologia

Alessandra Bonorandi Dounis Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-436-120 - Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia

− TER438-080 - Terapia Ocupacional nas Instituições

Almira Alves dos Santos Odontóloga Doutora 02h − MSO-426-040 - Metodologia da Pesquisa Científica I

− MSO-422-040 - Metodologia da Pesquisa Cientifica II

Álvaro Machado Neto Médico Mestre 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria

Amauri Clemente da Rocha Médico Mestre 04 − MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia

Ana Carolina Pires Vieira* Terapeuta Ocupacional

Especialista 16h − TER-351-080 - Recursos Terapêuticos I

− TER-270-080 - Terapia Ocupacional Hospitalar

− TER-437-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Senso-Percepção

Ana Elizabeth dos Santos Lins Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-377-080 - Trabalho de Integralização Curricular 2

− TER-435-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Gerontologia

− TER-376-040 - Trabalho de Integralização Curricular 1

Ana Paula Monteiro Rego Psicóloga Mestre 05 − MSO-173-120 - Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade

− MSO-059-080 - Teoria e Técnicas da Psicomotricidade

Analice Dantas Santos Assistente Mestre 02 − MSO-424-080 - Sócio-Antropologia Aplicada a Saúde

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Social

André Beltrão Lessa Constant Médico Especialista 02h (1º Sem) − CM2-432-040 - Fundamentos Pneumo-cardiologia

Ângela Cristina Dornelas da Silva

Terapeuta Ocupacional

Especialista 60h − TER-373-040 - Métodos e Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional

− TER-349-080 - Terapia ocupacional Aplicada a Pediatria

− TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil

Antônio Carlos Ferreira Lima Psicólogo Doutor 02 − MSO-425-080 - Psicologia Geral

Antônio Fernando de Sousa Bezerra

Médico Doutor 02h (2º Sem) − PAT-237-080 - Patologia Geral

Célio Fernando de Sousa Rodrigues

Médico Doutor 04 - MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia

Cláudia Maria Ribeiro M. Amorim

Médica Doutora 02 − MOR-010-080 - Biologia, Histologia e Embriologia

Cláudio Fernando Rodrigues Soriano

Médico Doutor 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria

Dinalva Rocha Médica Doutora 02h (1º Sem) − PAT-237-080 - Patologia Geral

Dione Alencar Simons Médico Doutora 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria

Euclides Mauricio T. Filho Médico Doutor 03 − CFI-120 - Fisiologia Humana e Biofísica

Fernando Antônio Gameleira Soares

Médico Especialista 02h (2º Sem) − CM2-371-080 - Fundamentos de Traumato-Reumato-Ortopedia

Fernando Monteiro de Carvalho Médico Especialista 02h (2º Sem) − CM2-371-080 - Fundamentos de Traumato-Reumato-Ortopedia

Flávio Soares de Araújo Médico Doutor 02h (2º Sem) − MSO-369-040 - Fundamentos de Psiquiatria

Graciliano Ramos Alencar Nutricionista Especialista 02h (2º Sem) − CFI154-040 - Farmacologia

Gracinda Maria Gomes Alves Terapeuta Ocupacional

Mestre 40h − TER-428-120 - Cinesiologia e Cinesioterapia Aplicadas a Terapia Ocupacional

− TER-436-120 - Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia

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Israel de Mendonça Pinto Médico Mestre 02 − MSO-292-080 - Saúde Coletiva

José Dias de Lima Médico Especialista 04 − MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia

Juciara Pinheiro de Carvalho Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-019-160 - Fundamentos da terapia Ocupacional

− TER-375-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Traumato-Reumato-Ortopedia

Katharina Jucá de Moraes Fernandes

Odontóloga Mestre 04 − MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia

Laís Záu Serpa de Araújo Odontóloga Doutora 02 − PAT-021-080 – Bioética

Luana Diógenes Holanda Terapeuta Ocupacional

Mestre 40h − TER-429-080 - Desenvolvimento Humano e Reabilitação Social

− TER-385-200 - Estágio Supervisionado III Saúde Coletiva

Luiz Carlos Almeida Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − PROCESSO DE AFASTAMENTO

Luis Fernando Hita Sociólogo Especialista 02 − MSO-424-080 - Sócio-Antropologia Aplicada a Saúde

Mara Cristina Ribeiro Terapeuta Ocupacional

Mestre 40h − TER-374-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Mental

− TER438-080 - Terapia Ocupacional nas Instituições

Marcel Lamenha Medeiros Médico Mestre 03 − CFI-120 - Fisiologia Humana e Biofísica

Marcílio Otávio Brandão Peixoto

Odontólogo Especialista 03

02h (2º Sem)

− CFI-120 - Fisiologia Humana e Biofísica

− CFI154-040 - Farmacologia

Marco Cerqueira de Araújo Médico Mestre 02h (2º Sem) − CFI154-040 - Farmacologia

Marcos Antônio Leal Ferreira Médico Veterinário

Mestre 02h (1º Sem) − CFI-423-040 - Bioquímica

Maria Cristina Câmara de Castro

Médica Mestre 02h (2º Sem) − CFI154-040 - Farmacologia

Maria de Fátima Pessoa Tenório Mascarenhas

Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-007-080 - Terapia Ocupacional Aplicada as Deficiências Áudio Visuais

Maria do Socorro Ventura S. Lins

Médica Mestre 02 − MOR-010-080 - Biologia, Histologia e Embriologia

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Maria Luiza Morais Regis Bezerra Ary

Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-398-040 - Ética e Deontologia

− TER-019-160 - Fundamentos da terapia Ocupacional

Maria Margareth Ferreira Tavares

Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-434-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Pública

− TER-381-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde do Trabalhador

Paulo José Medeiros Sousa Costa

Médico Mestre 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria

Quitéria Maria Wanderley Rocha

Médica Doutora 04 − MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia

Raquel Teixeira Silvia Celestino Médica Mestre 02 − MOR-010-080 - Biologia, Histologia e Embriologia

Roberta Lima Médico Doutora 03 − CFI-120 - Fisiologia Humana e Biofísica

Roberto Teixeira Médico Especialista 02h (2º Sem) − CM2-371-080 - Fundamentos de Traumato-Reumato-Ortopedia

Rosana Cavalcanti de Barros Correia

Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − LICENÇA- MATERNIDADE

Samir Buainain Kassar Médico Mestre 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria

Sandra Aiache Menta* Terapeuta Ocupacional

Mestre 20h − TER-430-040 - Organização e Gestão de Serviços de Saúde

− TER-434-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Pública

− TER-385-200 - Estágio Supervisionado III Saúde Coletiva

Simone Stein Terapeuta Ocupacional

Especialista 40h − TER-433-080 - Reeducação Funcional

− TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas

Taciana Nobre Baumgarter Médica Mestre 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria

Valéria Rocha Lima Sotero Médica veterinária

02 − MOR-010-080 - Biologia, Histologia e Embriologia

Yaskara Verusca Ribeiro Barros

Biomédica Mestre 02h (1º Sem) − CFI-423-040 - Bioquímica

* Professora Contratada

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53

6.4. CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO

6.4.1. CORPO TÉCNICO

O corpo Técnico da Faculdade de Terapia Ocupacional é composto

por 09 (nove) Terapeutas Ocupacionais que atuam em projetos de Extensão

Docente - Assistenciais na Unidade de Terapia Ocupacional, assim como

nas Unidades conveniadas da UNCISAL, de acordo com a demanda da

população ou do Curso de Terapia Ocupacional, para oferecer suporte ao

desenvolvimento de aulas práticas, estágios, trabalhos de conclusão de

curso e atividades complementares.

Das nove terapeutas ocupacionais, sete têm especialização. Dentre

as áreas de formação, temos especialistas em Saúde Pública,

Psicopedagogia, Reabilitação nas Disfunções Físicas e Terapia Ocupacional

Infantil. No que diz respeito à formação clínica, três possuem formação na

Abordagem de Bobath infantil, dentre as quais uma possui formação na

Abordagem de Bobath para bebês; duas têm formação na Abordagem

Bobath para adultos; todas têm formações em níveis variados em Integração

Sensorial, Tecnologia Assistiva e Avaliações padronizadas como MIF, PEDI

e AIMS.

Decorrente desta diversidade, as terapeutas ocupacionais da

FATOAL atendem a uma clientela variada, desde bebês até idosos, em

diferentes níveis de atenção e desenvolvem procedimentos como

avaliações, aplicação de testes padronizados, atendimentos individuais,

atendimentos em grupo, atendimentos em equipes multidisciplinares, grupos

de família, atividades externas, visitas domiciliares, prescrição e confecção

de órteses e adaptações.

Atualmente o trabalho é desenvolvido nas instalações da UTO, na

Clínica Escola de Fonoaudiologia, na Pediatria e no Centro de Tratamento

de Queimados do Hospital Geral do Estado e na Comunidade do entorno da

UNCISAL.

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Os dados acerca da formação, tempo de dedicação e disciplinas

com as quais as terapeutas ocupacionais colaboram, estão dispostos no

quadro 03.

Quadro 03 – Corpo Técnico da Unidade de Terapia Ocupacional

TERAPEUTA OCUPACIONAL

TITULAÇÃO CH NA

UNCISAL DISCIPLINAS EM QUE COLABORA

Diany Ibrahim de Souza Camilo

Especialista 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas

Heloísa Helena Ferreira de Melo

Graduada 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas

Iranilda Maria Yanoã da Silva Rodrigues

Especialista 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas

Izabelle Lins de Freitas

Especialista 30h − TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil

Janayna Mara Silva Cajueiro

Graduada 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas

Juciara Pinheiro de Carvalho

Especialista 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas

Maria Helena Freitas Lins Xavier Guido

Especialista 30h − TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil

Nadja Cavalcante Barbosa

Especialista 30h − TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil

Thaís Sampaio Quintela de Andrade

Especialista 30h − TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil

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6.4.2. CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO

O Corpo técnico – administrativo da Faculdade de Terapia

Ocupacional é composto por 04 funcionárias, das quais duas são efetivas e

uma delas está em licença especial para tratamento de Saúde.

A distribuição das funções, a escolaridade e tempo de dedicação

das funcionárias técnico – administrativas, encontram-se dispostos no

quadro 04.

Quadro 04 – Corpo Técnico – Administrativo da Faculdade de Terapia

Ocupacional

FUNCIONÁRIA ESCOLARIDADE CH NA

UNCISAL FUNÇÃO

Denise Gama de Oliveira

30h − Recepcionista da Unidade de Terapia Ocupacional (LICENÇA)

Luzânia Alves de Lima

Ensino Médio 30h − Secretária da Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional

Maria do Carmo Farias

Ensino Médio 30h − Secretária da Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional

Viviane Calheiros Carneiro

Ensino Médio 30h − Secretária da Gerência da Faculdade de Terapia Ocupacional

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6.5. CORPO DISCENTE

Os dados a respeito do Corpo Discente do Curso de Terapia Ocupacional

abaixo descritos são provenientes do questionário Sócio – Econômico – Cultural

respondido pelos mesmos quando ingressam na Universidade e são utilizados

como subsídio para o desenvolvimento de estratégias de atendimento aos

estudantes pela Gerência de Apoio Psicopedagógico.

A maioria dos estudantes do curso de Terapia Ocupacional da Uncisal

morou com os pais e /ou parentes enquanto freqüentou o Ensino Médio e

continua durante o curso superior. Dos respondentes registra-se a maioria

64,9% morando em Maceió e 13,3% oriundos de outras cidades de Alagoas,

como também 4,1% de outros Estados.

A maioria não possui carro próprio e usa o veículo dos pais ou transporte

coletivo para se locomover.

74,9% são jovens solteiros, a maioria branca e parda, entre 17 e 25 anos.

Quanto à escolaridade registra-se: 37,9% leram em média dois a três livros

por ano; 33,6% dedicam três a cinco horas, por semana, aos estudos; com

relação a atividades extraclasses, há predominância em atividades desportivas.

Dos estudantes 30,4% tiveram a habilidade melhor desenvolvida em

capacidade de trabalho em equipe e 21,0% em habilidade de raciocínio

lógic\o/análise crítica

A maioria dos respondentes 55,5% tem como expectativa, referente ao curso

superior, a formação profissional para o futuro emprego.

Quanto á língua inglesa, 35,0% dos estudantes relata quase nenhum

domínio, 26,3% lêem, mas não escrevem nem falam, apenas 3,9 % lêem,

escrevem e falam bem; dos que optaram pela língua espanhola, 33,8% lêem, mas

não escrevem nem falam,17,2% lêem e escrevem bem e falam razoavelmente e

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57

só 2,9% lêem, escrevem e falam bem. O conhecimento de outras línguas

estrangeiras é praticamente nulo

A maioria dos estudantes optou pela UNCISAL porque ela oferece o melhor

curso da opção, porque é mais uma chance de ingressar no ensino superior e

pela credibilidade, além de ser um curso escolhido por afinidade pessoal, vocação

e realização pessoal.

Muitos não trabalham e recebem ajuda financeira da família, mas pretendem

trabalhar durante o curso, principalmente em estágios de treinamento e dar

continuidade à sua formação, freqüentando cursos de aperfeiçoamento e

especialização após a conclusão da graduação.

Na família de 41,5 % dos estudantes, o responsável pelo sustento é o pai e

27,5% a mãe, cuja renda familiar se encontra na faixa entre R$ 391,00 e R$

4.500,00.

Entre os alunos, 26,1% dos pais e 23,4% das mães, apresentam um nível de

escolaridade com ensino médio completo, bem como 16,6 % dos pais e 23,6%

das mães têm o curso superior completo.

Há um equilíbrio entre o trabalho dos pais dos alunos, que ficam entre

empresas públicas e privadas, mas a maioria das mães trabalha em empresas

públicas.

A maioria dos alunos possui microcomputador em sua casa que é utilizado

para preparar trabalhos escolares e entretenimento, preferencialmente, com

processadores de textos, assim como acesso à internet.

A maioria dos estudantes raramente lê jornais e utiliza a TV para se atualizar

sobre os acontecimentos do mundo.

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7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

7.1. OBJETIVOS DO CURSO

O curso de Terapia Ocupacional da UNCISAL tem como objetivo formar

terapeutas ocupacionais generalistas, capacitando-os para o exercício de

competências gerais de: atenção à saúde, tomada de decisões, liderança, gestão

e empreendedorismo e educação permanente relacionados à prática da Terapia

Ocupacional. Está centrado no estudo dos aspectos físicos, psíquicos e sociais da

atividade humana – que se constitui como o seu principal instrumento de trabalho.

Visa a formação com conhecimentos nas áreas biológicas, humanas e sociais,

além daquelas específicas indispensáveis ao pleno desenvolvimento da função do

Terapeuta Ocupacional, com enfoque em seguintes áreas de atuação: Saúde

Mental, Saúde Coletiva, Reabilitação e Instituições.

Está determinado na Resolução nº. 316 de 19/07/2006, do Conselho Federal

de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) em seu Artigo 1º, a exclusiva

competência do Terapeuta Ocupacional para no âmbito de sua atuação avaliar as

habilidades funcionais do indivíduo, elaborar a programação terapêutico

ocupacional e executar o treinamento das funções para o desenvolvimento das

capacidades de desempenho das Atividades de Vida Diária (AVDs) e Atividades

Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) para áreas comprometidas no desempenho

ocupacional, motor, sensorial, percepto-cognitivo, mental, emocional,

comportamental, funcional, cultural, social e econômico dos indivíduos.

Ainda de acordo com a Lista de Procedimento da Terapia Ocupacional

aprovada pelo COFFITO, o terapeuta ocupacional deverá compreender, analisar

e sistematizar teorias do campo preventivo, clínico-terapêutico, de

aperfeiçoamento e da prática, atuando em todos os níveis de atenção à saúde e

utilizando os procedimentos de:

• Consulta;

• Avaliação;

• Aplicação de testes;

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• Aplicação de atividades terapêuticas ocupacionais;

• Manejo de dispositivos de Tecnologia Assistiva;

• Atividades de trabalho e ergonomia;

• Orientações e capacitações;

• Supervisão, consultoria e assessoria, apoio e auditoria.

7.2. PERFIL DO EGRESSO

O terapeuta ocupacional graduado pela Faculdade de Terapia Ocupacional

da UNCISAL deve ter formação humanista, crítica e reflexiva, capacitado ao

exercício multiprofissional e intersetorial, pautado em princípios éticos, no campo

clínico-terapêutico e preventivo das práticas de Terapia Ocupacional.

Deve conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da

Terapia Ocupacional e seus diferentes modelos de intervenção e atuar com o

rigor científico, ético e intelectual, capaz de intervir sobre as situações em

saúde/doença mais prevalentes no perfil epidemiológico de Alagoas e do Brasil,

voltado para o desenvolvimento de habilidades e competências terapêuticas

fundamentadas nos recursos técnicos e conceituais da profissão,

correlacionando-as aos diferentes níveis de atenção à saúde (prevenção,

promoção de saúde, tratamento e reabilitação).

7.3. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

A fim de atender às Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE/CES – 6, de 19

de fevereiro de 2002, Art.5º), o curso de Terapia Ocupacional da UNCISAL tem

por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício

das seguintes competências e habilidades específicas

• Relacionar a problemática específica da população com a qual trabalhará,

com os seus processos sociais, culturais e políticos e perceber que a

emancipação e a autonomia da população atendida são os principais

objetivos a serem atingidos pelos planos de ação e tratamento;

• Conhecer os fatores sociais, econômicos, culturais e políticos da vida do país, fundamentais à cidadania e a prática profissional;

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• Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

• Compreender as relações saúde-sociedade como também as relações de exclusão-inclusão social, bem como participar da formulação e implementação das políticas sociais, sejam estas setoriais (políticas de saúde, infância e adolescência, educação, trabalho, promoção social, etc.) ou intersetoriais;

• Reconhecer as intensas modificações nas relações societárias, de trabalho e comunicação em âmbito mundial assim como entender os desafios que tais mudanças contemporâneas virão a trazer;

• Inserir-se profissionalmente nos diversos níveis de atenção à saúde, atuando em programas de promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, assim como em programas de promoção e inclusão social, educação e reabilitação;

• Explorar recursos pessoais, técnicos e profissionais para a condução de processos terapêuticos numa perspectiva interdisciplinar;

• Compreender o processo de construção do fazer humano, isto é, de como o homem realiza suas escolhas ocupacionais, utiliza e desenvolve suas habilidades, se reconhece e reconhece a sua ação;

• Identificar, entender, analisar e interpretar as desordens da dimensão ocupacional do ser humano e a utilizar, como instrumento de intervenção, as diferentes atividades humanas quais sejam as artes, o trabalho, o lazer, a cultura, as atividades artesanais, o auto-cuidado, as atividades cotidianas e sociais, dentre outras;

• Utilizar o raciocínio terapêutico ocupacional para realizar a análise da situação na qual se propõe a intervir, o diagnóstico clínico e/ou institucional, a intervenção propriamente dita, a escolha da abordagem terapêutica apropriada e a avaliação dos resultados alcançados.

• Desempenhar atividades de assistência, ensino, pesquisa, planejamento e gestão de serviços e de políticas, de assessoria e consultoria de projetos, empresas e organizações.

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• Conhecer o processo saúde-doença, nas suas múltiplas determinações contemplando a integração dos aspectos biológicos, sociais, psíquicos, culturais e a percepção do valor dessa integração para a vida de relação e produção;

• Conhecer e analisar a estrutura conjuntural da sociedade brasileira em relação ao perfil de produção e da ocupação dos diferentes indivíduos que a compõe;

• Conhecer as políticas sociais (de saúde, educação, trabalho, promoção social e, infância e adolescência) e a inserção do terapeuta ocupacional nesse processo;

• Conhecer e correlacionar as realidades regionais no que diz respeito ao perfil de morbi-mortalidade e as prioridades assistenciais visando à formulação de estratégias de intervenção em Terapia Ocupacional;

• Conhecer a problemática das populações que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes de inserção e participação na vida social;

• Conhecer a influência das diferentes dinâmicas culturais nos processos de inclusão, exclusão e estigmatização;

• Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Terapia Ocupacional e seus diferentes modelos de intervenção;

• Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;

• Conhecer os princípios éticos que norteiam os terapeutas ocupacionais em relação as suas atividades de pesquisa, à prática profissional, à participação em equipes interprofissionais, bem como às relações terapeuta-paciente/cliente/usuário;

• Conhecer a atuação inter, multi e transdisciplinar e transcultural pautada pelo profissionalismo, ética e eqüidade de papéis;

• Conhecer os principais métodos de avaliação e registro, formulação de objetivos, estratégias de intervenção e verificação da eficácia das ações propostas em Terapia Ocupacional;

• Conhecer os principais procedimentos e intervenções terapêutico ocupacionais utilizados tais como: atendimentos individuais, grupais, familiares, institucionais, coletivos e comunitários;

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• Desenvolver habilidades pessoais e atitudes necessárias para a prática profissional, a saber: consciência das próprias potencialidades e limitações, adaptabilidade e flexibilidade, equilíbrio emocional, empatia, criticidade, autonomia intelectual e exercício da comunicação verbal e não verbal;

• Desenvolver capacidade de atuar enquanto agente facilitador, transformador e integrador junto às comunidades e agrupamentos sociais através de atitudes permeadas pela noção de complementaridade e inclusão;

• Conhecer, experimentar, analisar, utilizar e avaliar a estrutura e dinâmica das atividades e trabalho humano, tais como: atividades artesanais, artísticas, corporais, lúdicas, lazer, cotidianas, sociais e culturais;

• Conhecer as bases conceituais das terapias pelo movimento: neuroevolutivas, neurofisiológicas e biomecânicas, psicocorporais, cinesioterápicas entre outras;

• Conhecer a tecnologia assistiva e acessibilidade, através da indicação, confecção e treinamento de dispositivos, adaptações, órteses, próteses e software;

• Desenvolver atividades profissionais com diferentes grupos populacionais em situação de risco e ou alteração nos aspectos: físico, sensorial, percepto-cognitivo, mental, psíquico e social;

• Vivenciar atividades profissionais nos diferentes equipamentos sociais e de saúde sejam hospitais, unidades básicas de saúde, comunidades, instituições em regime aberto ou fechado, creches, centros de referência, convivência e de reabilitação, cooperativas, oficinas, instituições abrigadas e empresas, dentre outros;

• Conhecer a estrutura anátomo-fisiológica e cinesiológica do ser humano e o processo patológico geral e dos sistemas;

• Conhecer a estrutura psíquica do ser humano, enfocada pelos diferentes modelos teóricos da personalidade;

• Conhecer o desenvolvimento do ser humano em suas diferentes fases enfocado por várias teorias;

• Conhecer as forças sociais do ambiente, dos movimentos da sociedade e seu impacto sobre os indivíduos

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7.4. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Diante dos desafios do “novo mundo”, a ciência apela para o

reconhecimento do “pensamento complexo”, em contraposição ao modo de

conhecimento reducionista e contra a “falsa racionalidade” por ela mesma

inaugurada. Não se concebe nos dias atuais a visão parcial da inteligência, de

forma compartimentada, mecanicista, disjuntiva, reducionista que quebra a

complexidade do mundo em fragmentos, fraciona os problemas, separa o que é

ligado, unidimensionaliza o multidimensional. Destrói na origem todas as

possibilidades de compreensão e reflexão, eliminando, assim, todas as chances

de um julgamento corretivo ou de uma visão de longo prazo. (COSTA & SENNA,

2004).

É preciso repensar a ciência de base cartesiana que torna a estrutura

acadêmica um grande obstáculo ao surgimento de um pensamento realmente

criativo e libertário. É preciso um outro estilo de educação, através da

‘construção” de uma nova razão. O pensamento complexo oferece uma das

melhores portas de entrada para o século XXI.

[...] a pesada estrutura acadêmica favorece a rigidez do pensamento, a ossificação paradigmática e a burocratização do saber, não devem redundar na afirmação de que é fora da escola, ou pela sua negação, que se pode esboçar o exercício de um pensamento complexo, aberto e criativo (COSTA & SENNA, 2004).

São concepções de um novo paradigma que têm como desafio a revisão de

conceitos fundamentais como:

1) A responsabilidade do aluno pelo seu percurso pessoal de

aprendizagem, orientado para o aprender a pensar e o aprender a

aprender;

2) O papel do professor como mediador, constituído como um elo entre o

conhecimento e o aluno;

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3) A construção de estruturas curriculares com base na diversificação e

inovação das metodologias de ensino-aprendizagem no sentido da

formação de profissionais atuantes, éticos e críticos à realidade.

7.5. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS DO PPC

Os pontos de referência para o estabelecimento das diretrizes pedagógicas

do Curso de Terapia Ocupacional são:

− As concepções pedagógicas de ensino-aprendizagem que fundamentam

o Projeto Pedagógico Institucional;

− O conceito de currículo fundamentado nos atuais referenciais

epistemológicos e pedagógicos, concebido como elemento central da

organização acadêmica, que deve ser construído coletivamente;

− As definições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e das Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Curso de Terapia Ocupacional (DCNs - CNE/CES – 6,

de 19 de fevereiro de 2002) que fundamentam a educação superior no

país.

a) Formação Profissional Generalista

A compreensão que o mundo atual exige um profissional generalista

que tenha ampla competência e domine diversas habilidades, construídas

através de uma nova relação com o conhecimento (ação- reflexão-ação). A

garantia da formação generalista é instrumentalização do profissional para

atuar nos mais variados contextos, opondo-se à especialização precoce e

evitando visões parciais da realidade.

b) Indissociabilidade Ensino/Pesquisa/Extensão

A articulação da pesquisa com o ensino e com a extensão é indicada

como um princípio pedagógico para o desenvolvimento da capacidade de

produzir conhecimento próprio, assegurando uma assistência de qualidade e

com rigor científico. Trata-se da construção de um processo de ensino-

aprendizagem dialógico e investigativo que viabiliza a troca de experiências

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e a construção/reconstrução/significação de conhecimentos. Se o avanço

teórico e metodológico só se dá através das descobertas da ciência e de sua

confrontação com a realidade através da prática, a sua materialidade passa

pela formação da capacidade investigativa do professor e do aluno, ou seja,

pela construção do aprender a aprender.

c) A Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade refere-se a uma nova concepção de ensino e

de currículo, baseada na interdependência entre os diversos ramos do

conhecimento. É indicada como forma de: (1) superar o pensar simplificado

e fragmentado da realidade; (2) admitir a ótica pluralista das concepções de

ensino, integrando os diferentes campos do conhecimento e possibilitando

uma visão global da realidade; (3) integrar conhecimentos, buscando uma

unidade do saber.

d) Relação Teoria e Prática

A articulação entre teoria e prática requer ações pedagógicas que

ultrapassem os muros da academia e insiram o aluno em realidades

concretas, fazendo com que a formação seja centrada na prática, numa

contínua aproximação do mundo do ensino com o mundo do trabalho. Teoria

e prática não devem aparecer como princípios dicotômicos, onde as aulas

práticas são concebidas apenas como uma forma de conectar o pensar ao

fazer. Essa articulação deve possibilitar o teorizar a partir da prática nos

vários espaços onde acontece o trabalho do profissional da saúde. Pois,

segundo Pimenta (2005), a atividade teórica por si só não leva à

transformação da realidade; não se objetiva e não se materializa, não sendo,

pois práxis. Por outro lado a prática também não fala por si mesma, ou seja,

teoria e prática são indissociáveis como práxis.

e) Prática Profissional como Eixo Norteador do Proj eto Pedagógico

No processo de construção de conhecimento a prática necessita ser

reconhecida como eixo a partir do qual se identifica, questiona, teoriza e

investiga os problemas emergentes no cotidiano da formação, portanto,

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onde se insere a discussão da prática como eixo estruturante para o

processo de ensino-aprendizagem. Significa que a prática não se reduz a

eventos empíricos ou ilustrações pontuais, mas como condição para o

estudante lidar com a realidade e dela retirar os elementos que irão conferir

significado e direção às aprendizagens.

f) Uso de Metodologias Ativas

São metodologias fundamentadas nos princípios da pedagogia

interativa, na concepção pedagógica crítico e reflexiva, tendo como eixo

central a participação ativa dos alunos em todo o processo, incluindo todos

os novos e diferentes cenários de prática. São estratégias que levam em

conta à realidade concreta e a necessidade de se trabalhar, além das

questões técnicas, as emoções e as relações interpessoais.

A utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem

pressupõe o uso do ato de interrogar, (re)produzir e criar, isto é, interrogar a

realidade de modo crítico e permanente, (re)produzir o conhecimento de

modo consciente de suas limitações, e orientar o aluno para a busca de

soluções criativas para os problemas com que defronta. Um PPC, assim

construído, aponta para a atitude reflexiva e problematizadora do aluno, que

lhe permitirá ser produtor do conhecimento. O comportamento investigativo

aplica-se tanto às atividades ditas em sala de aula, como as fora dela, com a

participação em: a) projetos de pesquisa e/ou extensão realizados na

instituição ou fora dela; b) eventos científicos; c) atividades de monitoria; d)

atividades de extensão, na qualidade de ato de criação, resolução de

problemas, mas sempre como atividade de interrogação, portanto, de

pesquisa (ForGRAD, 2000).

g) A Diversificação dos Cenários de Aprendizagem

Implica na participação de docentes, discentes e profissionais dos

serviços, nos vários campos do exercício profissional. Essa participação se

apresenta na perspectiva de uma efetiva articulação que contribui não só

para a formação profissional, mas também para as mudanças na produção

de serviços. A realidade concreta e os reais problemas da sociedade são

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substratos essenciais para o processo ensino-aprendizagem, como

possibilidade de compreensão dos múltiplos determinantes das condições

de vida e saúde da população.

h) Concepção de Avaliação

A avaliação é mais do que a aplicação de provas, devendo ser

compreendida não como regulação da aprendizagem, mas, principalmente

como eficiência do processo educacional. Neste sentido, é necessária a

ampliação da sistemática e procedimentos avaliativos, somando ao caráter

somativo estabelecido pela legislação das IES. O ideal é o caráter formativo

da avaliação, concebido como um ato dinâmico que subsidia o

redirecionamento da aprendizagem e possibilita o alcance dos resultados

desejados.

i) Inserção de Eixos Multiprofissionais

Organização de atividades pedagógicas pensadas no conjunto dos

cursos – não necessariamente aulas, mas projetos e atividades

integradoras, onde sejam criados itinerários de aprendizagem múltiplos,

situações comuns de aprendizagem.

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68

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

8.1. ESTRUTURA CURRICULAR

O curso de graduação em Terapia Ocupacional apresenta em seu currículo

disciplinas e atividades, em uma seqüência ordenada e hierarquizada em

períodos letivos anuais, cuja integralização dá direito ao correspondente diploma.

Prevê a oferta de 40 vagas em turmas de, no máximo, 50 alunos, no período

diuturno. Segue o regime de matrícula anual e adota o sistema curricular seriado,

tendo o ano letivo no mínimo 200 dias de trabalho acadêmico efetivo,

desenvolvidos entre fevereiro e dezembro, tal como propõe a LDB e o regime em

vigor.

Para a sua integralização curricular, o Curso de Terapia Ocupacional conta

com carga horária mínima de 4.244 horas, que devem ser integralizadas em, no

mínimo, dez (10) semestres e, no máximo, quinze (15) semestres. A distribuição

de Carga horária segue a seguinte estrutura:

• 800 (oitocentas) horas de Estágio Supervisionado no último ano do curso;

• 120 (cento e vinte) horas para o desenvolvimento do Trabalho de

Conclusão de Curso;

• 3120 (três mil cento e vinte) horas de aulas teóricas e práticas para

trabalhar os Conteúdos Curriculares;

• 204 (duzentas e quatro) horas para Atividades Complementares

Atendendo ao Art. 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Terapia Ocupacional, os conteúdos essenciais para a formação profissional estão

organizados em três áreas temáticas, descritas a seguir:

I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e

práticos) de base moleculares e celulares dos processos biológicos normais e

alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos.

II - Ciências Sociais e Humanas – abrange o estudo dos seres humanos e

de suas relações sociais, do processo saúde-doença nas suas múltiplas

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determinações, contemplando a integração dos aspectos psico-sociais, culturais,

filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados pelos princípios éticos.

Também deverão contemplar conhecimentos relativos às políticas sociais.

III - Ciências da Terapia Ocupacional - incluem-se os conteúdos referentes

aos fundamentos de Terapia Ocupacional, as atividades e recursos terapêuticos,

a cinesiologia, a cinesioterapia, a ergonomia, aos processos saúde-doença e ao

planejamento e gestão de serviços, aos estudos de grupos e instituições e à

Terapia Ocupacional em diferentes áreas de atuação.

8.2. MATRIZ CURRICULAR

Quadro 05 – Matriz Curricular do Primeiro Ano

Nº. DISCIPLINA C H OFERTA 1 Anatomia de Sistemas e

Neuroanatomia 160 A

2 Bioética 80 A 3 Biologia, Histologia e Embriologia 80 A 4 Bioquímica 40 1S 5 Fundamentos de Terapia Ocupacional 160 A 6 Metodologia da Pesquisa I 40 2S 7 Psicologia Geral 80 A 8 Saúde Coletiva 80 A 9 Sócio-antropologia Aplicada à Saúde 80 A CARGA HORÁRIA TOTAL 800

Quadro 06 – Matriz Curricular do Segundo Ano

Nº. DISCIPLINA CH OFERTA 10 Análise das Atividades de Vida Diária 40 2S

11 Cinesiologia e Cinesioterapia Aplicada à Terapia Ocupacional

120 A

12 Desenvolvimento humano e reabilitação social

80 A

13 Ética e Deontologia 40 2S 14 Fisiologia Humana e Biofísica 120 A 15 Genética Aplicada 40 1S 16 Metodologia da Pesquisa II 40 1S 17 Organização e gestão de serviços de 40 1S

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70

saúde

18 Patologia Geral 80 A 19 Próteses e Órteses em Terapia

Ocupacional 40 2S

20 Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade

120 A

21 Recursos Terapêuticos 1 80 A CARGA HORÁRIA TOTAL 840

Quadro 07 – Matriz Curricular do Terceiro Ano

Nº. DISCIPLINA CH OFERTA 22 Farmacologia 40 2S 23 Fundamentos de Neurologia 40 2S 24 Fundamentos de Pediatria 40 2S 25 Fundamentos de Pneumo-cardiologia 40 1S 26 Fundamentos de Psiquiatria 40 2S 27 Fundamentos de Traumato-reumato-

ortopedia 80 A

28 Métodos e Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional

40 1S

29 Recursos Terapêuticos 2 80 A 30 Reeducação Funcional 80 A 31 Teoria e Técnicas da Psicomotricidade 80 A 32 Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde

Pública 80 A

33 Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde do Trabalhador

80 A

TOTAL 720

Quadro 08 – Matriz Curricular do Quarto Ano

Nº. DISCIPLINA CH OFERTA 34 Terapia Ocupacional Hospitalar 80 A 35 Terapia Ocupacional Aplicada a

Gerontologia 80 A

36 Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia

120 A

37 Terapia Ocupacional Aplicada a Pediatria

80 A

38 Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Mental

80 A

39 Terapia Ocupacional Aplicada a Senso-percepção

80 A

40 Terapia Ocupacional Aplicada a 80 A

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71

Traumato-reumato-ortopedia 41 Terapia Ocupacional Aplicada as

Deficiências Auditivas e Visuais 80 A

42 Terapia Ocupacional nas Instituições 80 A 43 Trabalho de Integralização Curricular 1 40 1S TOTAL 800

Quadro 09 – Matriz Curricular do Quinto Ano

Nº. DISCIPLINA CH OFERTA 44 Estágio Supervisionado I – Disfunções

Físicas 200 h A

45 Estágio Supervisionado II– Materno infantil 200 h A 46 Estágio Supervisionado III – Saúde

Coletiva 200 h A

47 Estágio Supervisionado IV – Saúde Mental 200 h A 48 Trabalho de Integralização Curricular 2 80 A TOTAL 880 49 Atividades Complementares 204

Quadro 10 – Distribuição da Carga Horária

ANO C H T

PRIMEIRO ANO 800

SEGUNDO ANO 840

TERCEIRO ANO 720

QUARTO ANO 800

QUINTO ANO 880

SUBTOTAL 4040

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 204

TOTAL 4244

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72

8.3. PERIODIZAÇÃO E REQUISITOS

Quadro 11 – Relação de Requisitos do Primeiro Ano

CÓDIGO DISCIPLINA CH OF. CO-REQ. PRÉ- REQ.

MOR-009-160

Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia

160 A - -

PAT- 021-080

Bioética 80 A - -

MOR-010-080

Biologia, Histologia e Embriologia

80 A - -

CFI-423- 040

Bioquímica 40 1S - -

TER-019- 160

Fundamentos de Terapia Ocupacional

160 A - -

MSO-426-040

Metodologia da Pesquisa I

40 2S - -

MSO-425-080

Psicologia Geral 80 A - -

MSO-292-080

Saúde Coletiva 80 A - -

MSO-424-080

Sócio-antropologia Aplicada à Saúde

80 A - -

TOTAL =

800

Quadro 12 – Relação de Requisitos do Segundo Ano

CÓDIGO DISCIPLINA CH OF. CO-REQ. PRÉ-REQ.

TER-427-040

Análise das Atividades de Vida Diária

40 2S TER-428-120

TER-019- 160 MOR-009-160

TER-428-120

Cinesiologia e Cinesioterapia Aplicada à Terapia Ocupacional

120 A CFI-026-120

MOR-009-160

TER-429-080

Desenvolvimento Humano e Reabilitação Social

80 A - -

TER-398-040

Ética e Deontologia 40 2S - TER-019- 160

CFI-026- Fisiologia Humana e 120 A MOR-010- MOR-009-160

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120 Biofísica 080 PED-O57-040

Genética Aplicada 40 1S CFI-026-120

CFI-423- 040 MOR-009-160

MSO-422-040

Metodologia da Pesquisa II 40 1S - MSO-426-040

TER-430-040

Organização e Gestão de Serviços de Saúde

40 1S - TER-019- 160 MSO-292-080

PAT-237-080

Patologia Geral 80 A - MOR-009-160 MOR-010-080

TER-431-040

Próteses e Órteses em Terapia Ocupacional

40 2S - MOR-009-160

MSO-173-120

Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade

120 A - MSO-425-080

TER-351-080

Recursos Terapêuticos 1 80 A TER-428-120

TER-019- 160

TOTAL =

840

Quadro 13 – Relação de Requisitos do Terceiro Ano

CÓDIGO DISCIPLINA CH OF CO-REQ. PRÉ-REQ.

CFI-145-040

Farmacologia 40 2S - CFI-423- 040 CFI-026-120

CM2-368-040

Fundamentos de Neurologia

40 2S PAT-237-080

CFI-026-120

PED-367-040

Fundamentos de Pediatria 40 2S PAT-237-080

CFI-026-120

CM2-432-040

Fundamentos de Pneumo-cardiologia

40 1S - CFI-026-120 PAT-237-080

MSO-369-040

Fundamentos de Psiquiatria

40 2S CM2-368-040 PAT-237-080

CFI-026-120 MSO-173-120

CM2-371-080

Fundamentos de Traumato-reumato-ortopedia

80 A - CFI-026-120 PAT-237-080

TER-373-040

Métodos e Técnicas de avaliação em Terapia Ocupacional

40 1S - TER-427-040 TER-428-120

TER-365-080

Recursos Terapêuticos 2 80 A - TER-351-080

TER-433-080

Reeducação Funcional 80 A - TER-427-040 TER-428-120 TER-431-040

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MSO-059-080

Teoria e Técnicas da Psicomotricidade

80 A - MSO-173-120

TER-434-080

Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Pública

80 A - MSO-292-080 TER-430-040

TER-381-080

Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde do Trabalhador

80 A TER-433-080 TER-365-080 CM2-371-080

TER-429-080 MSO-292-080 MSO-424-080

TOTAL =

720

Quadro 14 – Relação de Requisitos do Quarto Ano

CÓDIGO DISCIPLINA CH OF. CO-REQ.

PRÉ-REQ.

TER-270-080

Terapia Ocupacional Hospitalar

80 A -- TER-365-080 CM2-432-040 PED-367-040 CM2-371-080 CM2-368-040 CFI-145-040 TER-373-040

TER-435-080

Terapia Ocupacional Aplicada a

Gerontologia

80 A - CM2-432-040 MSO-369-040 CM2-371-080

CFI-145-040 CM2-368-040 TER-373-040 TER-365-080 MSO-173-120

TER-436-120

Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia

120 A - CM2-368-040 TER-365-080 TER-433-080 TER-373-040

TER-349-080

Terapia Ocupacional Aplicada a Pediatria

80 A - PED-367-040 TER-365-080 TER-373-040 MSO-059-080 PED-O57-040 TER-428-120

TER-374-080

Terapia Ocupacional

Aplicada a Saúde Mental

80 A - MSO-369-040 TER-365-080 CFI-145-040

TER-437-080

Terapia Ocupacional

Aplicada a Senso-

80 A - TER-365-080 MSO-059-080 PED-367-040

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percepção TER-373-040 CM2-368-040

TER-375-080

Terapia Ocupacional Aplicada a Traumato-

reumato-ortopedia

80 A CM2-371-080 TER-365-080 TER-373-040 TER-433-080

TER-007-080

Terapia Ocupacional Aplicada as Deficiências Auditivas e

Visuais

80 A - TER-365-080 MSO-059-080 CM2-368-040 TER-373-040 PED-O57-040 PED-367-040

TER-438-080

Terapia Ocupacional nas

Instituições

80 A - TER-365-080 TER-373-040 MSO-292-080 MSO-424-080 MSO-059-080 TER-429-080

TER-376-040

Trabalho de Integralização Curricular 1

40 1S - MSO-422-040

TOTAL 800

Quadro 15 – Relação de Requisitos do Quinto Ano

CÓDIGO DISCIPLINA CH OFER.

CO-REQ. PRÉ-REQ.

TER-383-200

Estágio Supervisionado I – Disfunções Físicas

200 - 1º, 2º, 3º, 4º anos

TER-384-200

Estágio Supervisionado II– Materno infantil

200 - 1º, 2º, 3º, 4º anos

TER-385-200

Estágio Supervisionado III – Saúde Coletiva

200 - 1º, 2º, 3º, 4º anos

TER-386-200

Estágio Supervisionado IV – Saúde Mental

200 - 1º, 2º, 3º, 4º anos

TER-377-080

Trabalho de Integralização Curricular 2

80h - 1º, 2º, 3º, 4º anos

TOTAL 880

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76

8.4. EMENTÁRIO

1º ANO

DISCIPLINA: Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia

CARGA HORÁRIA: 160h

EMENTA: O estudo morfofuncional dos sistemas do corpo humano.

OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar o conhecimento morfofuncional dos

sistemas do corpo humano, e as relações anatômicas dos ossos e vísceras.

BIBLIOGRAFIA:

DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos.

Rio de Janeiro, Atheneu, 1998.

MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. Rio de Janeiro:

Atheneu, 1998.

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. V.I e II. 20ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1995.

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DISCIPLINA: Bioética

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Enfoque de assuntos vinculados à vida e à saúde humana,

refletindo e discutindo os principais aspectos atinentes à vida, à saúde e à

morte, a luz da bioética.

OBJETIVOS GERAIS: Promover a reflexão acerca dos temas sobre a vida,

saúde e morte, à luz da Bioética.

BIBLIOGRAFIA:

BEAUCHAMP, TL & CHILDRESS, J.F. 2002. Princípios de ética biomédica.

São Paulo; Edições Loyola.

CLOTET, J.2001.Bioética. Porto alegre: EDIPUCRS.

CLOTET, J.;GOLDIM,J.R & FRANCISCONE,C.F. 2000. Consentimento

informado e sua prática na assistência e pesquisa no Brasil. Porto Alegre;

EDIPUCRS.

COSTA, S.;GARRAFA,V. & OSELKA, G. 1998. Iniciação à bioética. Brasília;

Conselho Federal de Medicina.

ENGELHARDT JR., HT.1998. Fundamentos da bioética. São Paulo; Edições

Loyola.

SEGRE, M7 COHEN,C.1995. Bioética. São Paulo: Edusp.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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78

SGRECCIA, E. 1996. Manual de bioética/ I fundamentos e ética biomédica.

São Paulo; Edições Loyola.

SGRECCIA, E.1997. Manual de bioética/ II aspectos médicos – sociais. São

Paulo: Edições Loyola.

SIQUEIRA, J.E.; PROTA, L.&ZACANARO, L. 2000. Bioética estudos e

reflexões. Londrina: editora UEL.

SIQUEIRA, J.E.; PROTA, L.& ZANCANARO, L.2000. Bioética estudos e

reflexões II. Londrina: Editora UEL

DISCIPLINA: Biologia, Histologia e Embriologia

CARGA HORÁRIA: 120 h

EMENTA: Estudo da célula. Estudo dos fenômenos básicos da formação do

embrião humano e estudo histológico dos tecidos básicos do corpo humano.

OBJETIVOS GERAIS: Conhecer o processo de formação e

desenvolvimento embriológico do ser humano, nomear a composição básica

dos tecidos orgânicos, relacionando suas estruturas e funções no organismo

e identifica-los ao nível microscópico. O estudo da biologia celular e

molecular.

BIBLIOGRAFIA:

COORMAK, David H. Fundamentos de histologia. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1996.

JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia básica. 7ª edição. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1990.

JUNQUEIRA & CARNEIRO. Biologia celular e molecular. 7ª edição. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

79

JUNQUEIRA & ZAGO. Embriologia médica e comparada. 3ª edição. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.

MOORE, Keith. Embriologia clínica. 3ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1984.

DISCIPLINA: Bioquímica

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: Caracterização química e funcional das principais moléculas

biológica (proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucléicos) e de suas

unidades estruturais. Compreensão dos princípios gerais que regem as

transformações químicas na célula, bem como do funcionamento,

importância e regulação das principais vias metabólicas do organismo.

OBJETIVOS GERAIS: Identificar as moléculas que constituem a matéria

viva e as transformações químicas que impulsionam a vida. Correlacionar os

processos normais do metabolismo e as principais patologias relacionadas.

BIBLIOGRAFIA:

CHAMPE, P. C.; Harvey, R. A .Bioquímica ilustrada. Artes Médicas. Porto

Alegre, 2000.

LEHNINGER, A.; Nelson, D.L. e Cox, M. M. Princípios de bioquímica. 3a.

Edição, São Paulo: Sarvier, 2002.

VOET, D.; VOET,J.G e PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. 1a.

Edição, Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

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DISCIPLINA: Fundamentos de Terapia Ocupacional

CARGA HORÁRIA: 160 h

EMENTA: Identificação da Terapia Ocupacional através do conhecimento da

sua história, da conceituação de atividade enquanto recurso terapêutico, dos

paradigmas formadores da prática, do processo constitutivo da Terapia

Ocupacional, dos fundamentos filosóficos e metodológicos, das ferramentas,

da dinâmica e do subjetivismo da terapia ocupacional.

OBJETIVOS GERAIS: Identificar as fases do processo evolucional da T.O.

ao longo da historia. Identificar denominações e conceitos do processo

evolucional. Identificar aspectos de atuação ao longo da historia. Conceituar

paradigma e modelo. Identificar os modelos teóricos da terapia ocupacional.

Identificar os diversos campos de atuação da terapia ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

BRIGGS, Anne K.; DUNCOMBE, Linda W. Perguntas e respostas em

terapia ocupacional psicossocial. Editora Manole. São Paulo, 1987.

De CARLO, M. M. R. P. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e

perspectivas. São Paulo, Plexus Editora, 2001.

FINGER, J. A. O. Terapia ocupacional. São Paulo, Sarvier. 1986.

FRANCISCO, B. Terapia ocupacional. Campinas, Papirus. 1988.

HAGEDORN, Rosemary. Fundamentos da prática em terapia ocupacional.

São Paulo, Dynamis editorial. 1999.

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NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

DISCIPLINA: Metodologia da Pesquisa I

CARGA HORÁRIA: 40h

EMENTA: Metodologia científica na graduação: conceito e abrangência da

pesquisa. Avaliação da qualidade da informação da área da saúde: por que

fazer, quem deve fazer, como fazer e quando fazer. Avaliação da qualidade

de estudos sobre diagnóstico. Avaliação da qualidade de estudos sobre

tratamento.

OBJETIVOS GERAIS: O objetivo é apresentar aos alunos quais são os

conhecimentos, as habilidades e as atitudes que necessitam ser

desenvolvidas para possibilitar que o aluno da graduação: a) utilize as

informações da literatura da área da saúde de forma crítica, responsável e

construtiva, b) desenvolva atividades de iniciação à pesquisa de forma

eficiente. Ao final da disciplina é esperado que o aluno bem-sucedido saiba

quais são os recursos disponíveis (sites na internet, livros, artigos, vídeos,

etc.) que podem ser utilizados para continuar seu aprendizado e/ou para

consultar quando necessário.

BIBLIOGRAFIA:

BASTOS, C. & cols. Manual para elaboração de projetos e relatórios de

pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5ª ed. Rio de Janeiro: Tc

editora, 2000.

BUZZI, Arcângelo. Introdução ao pensar. 15 ed. Petrópolis: Vozes,

1990.CASTRO AA, Clark OAC, editores. Evidências.com: portal de medicina

baseada em evidências. Disponível em: URL: http://www.evidencias.com

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82

CASTRO AA. Acesso à informação. São Paulo: AAC; 2001. Disponível em:

URL: http://www.evidencias.com/acesso.htm

CASTRO AA. Planejamento da pesquisa clínica. São Paulo: AAC; 2001.

Disponível em: URL: http://www.evidencias.com/lv4.htm

COSTA et al. Orientação metodológica para produção de trabalhos

acadêmicos. 4ª ed. Maceió: EDUFAL, 2000.

GOLDENBERG S, GUIMARÃES CA, CASTRO AA, editores. Elaboração e

apresentação de comunicação científica. São Paulo: Metodologia.org, 2001.

Disponível em: URL: http://www.metodologia.org

HUHNE, Leda Miranda. Metodologia científica: cadernos de textos e

técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1999.

DISCIPLINA: Psicologia Geral

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: A Psicologia Geral, suas principais escolas, teorias de

investigação e pesquisa. Alterações psicológicas e distúrbios de

comportamento. Teorias de personalidade.

OBJETIVOS GERAIS: Estudar a Psicologia Geral, analisando as principais

teorias e escolas de pensamento psicológico, para identificação de

problemas e proposta de solução na prática profissional, levando o corpo

discente a refletir sobre as implicações desse processo para o

desenvolvimento das potencialidades humanas.

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83

BIBLIOGRAFIA:

BOCK, A.; FURTADO, O E TEXEIRA, M.L. Psicologias: uma introdução ao

estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva. 1988.

DOLTO, F. Dificuldade de viver. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

ELKIND, David. Crianças e adolescentes. Rio de Janeiro; Zahar Editora,

1982.

LIDZ, T. A Pessoa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

LINDZEY, G; HALL, C.S. e THOMPSON, R.F. Psicologia. Rio de Janeiro,

Guanabara Koogan, 1977.

DISCIPLINA: Saúde Coletiva

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Apresentação da abordagem de temas de interesse em Saúde

Coletiva para servir de suporte para aulas, seminários e grupos de

discussão, visando à formação do profissional Terapeuta Ocupacional

competente e do cidadão consciente e participativo.

OBJETIVOS GERAIS : Ter conhecimentos gerais sobre a situação de saúde

no Brasil, particularmente no nordeste. Obter conhecimentos em

Bioestatística, Epidemiologia, Sistema Único de Saúde e Educação em

Saúde.

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84

BIBLIOGRAFIA :

ALMEIDA FILHO, N & ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. MEDSI,

Rio de Janeiro, 2003.

H- FLETCHER, R.;H-WAGNER, E. & W- FLETCHER, S.- Epidemiologia

clínica: elementos essenciais. Artmed, Porto Alegre, 1996.

LEVIN, J.- Estatísticas aplicadas a ciências humanas. 2a. ed. São Paulo:

Harbra, 1987.

LIMA- GONÇALVES, E.&MARCONDES, E.- Educação médica. São Paulo:

Sarvier, 1998.

Manuais de legislação Atlas- Segurança e medicina do trabalho. São

Paulo,2003.

MENDES, R. Patologias do trabalho. Atheneu, Rio de Janeiro, 2003.

NONATO QUEIROZ Leão, R. Doenças infecciosas e parasitárias: enfoque

amazônico. CEJUP, Belém: UEPA: Instituto Evandro Chagas 1997.

DISCIPLINA: Sócio – Antropologia Aplicada a Saúde

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Estudo dos conceitos fundamentais de sociologia, antropologia e

política. Conhecimento humano, conhecimento científico. Ciências X

ciências sociais. Ecologia, teorias holísticas. Método sociológico, contexto

social, contexto histórico. Relações humanas.

OBJETIVOS GERAIS: Desenvolver a capacidade teórica de análise crítica

da realidade. Possibilitar o entendimento da articulação entre sociedade,

cultura e saúde. Desenvolver o interesse do aluno pela pesquisa nas áreas

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85

da antropologia e sociologia aplicadas à saúde.

BIBLIOGRAFIA :

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. SP: Martins

Fontes, 1993.

BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas. Petrópolis: Vozes, 1986.

CANESQUI, Ana Maria (org). Ciências sociais e saúde para o ensino

médico. São Paulo: FAPESP, 2000.

COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da

sociedade. São Paulo: Moderna, 2000.

ELIAS, Paulo & COHN, Amélia. Saúde no Brasil: política e organizações de

serviços. São Paulo: CORTEZ/ CEDEC, 1996.

HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artes médicas,

1986.

COPANS, J. Antropologia: ciências das sociedades primitivas? Lisboa, 1970.

LAPLATINE, Jayme. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fonseca,

1991.

LOYOLA, Maria Andréa. Médicos e curandeiros: conflito social. São Paulo,

1994.

MARTINS, Carlos. O que é sociologia? Coleção Primeiros Passos. São

Paulo: Brasiliense, 1986.

MINAYO, M.(ORG) Saúde e Doença: um olhar antropológico Rio de Janeiro:

Fio Cruz, 1994.

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2º ANO

DISCIPLINA: Análise das Atividades de Vida Diária

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Análise das atividades de vida diária, possibilitando a construção

de soluções e métodos alternativos para conquista da autonomia e

independência e, os conhecimentos sobre acessibilidade integral e

tecnologia assistiva.

OBJETIVOS GERAIS: Ampliar o conhecimento acerca das principais

funções humanas necessárias à execução e autonomia das atividades de

vida diária.

BIBLIOGRAFIA :

ABNT NBR 9050:1994 Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências

a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio d Janeiro:

ABNT, 1997.

BRANDÃO, J. S. Desenvolvimento psicomotor da Mão. Rio de Janeiro,

1984.

BUKOWISKI. Análise muscular de atividades diárias. São Paulo: Manole,

2002.

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87

FREITAS, Eliane Degutis. Manual prático de reeducação motora do membro

superior na hemiplegia: fundamentado no método Brunnstrom. São Paulo:

Memnom, 2000.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

TEIXEIRA, E. et al. Terapia ocupacional na reabilitação física. 1ª ed. São

Paulo: Roca, 2003.

DISCIPLINA: Cinesiologia e Cinesioterapia Aplicadas A Terapia

Ocupacional

CARGA HORÁRIA: 120 h

EMENTA: Estudo do movimento do corpo humano, quanto aos aspectos

físicos, neurofisiológicos e biomecânicos e sua aplicabilidade como recurso

terapêutico, discutindo os aspectos envolvidos no controle motor, os

métodos e técnicas cinesioterápicos, a aprendizagem e integração sensório-

motora partindo de uma análise cinesiológica funcional no contexto da

Terapia Ocupacional.

OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar ao aluno conhecimento para uma

análise e compreensão dos pré-requisitos essenciais motores, percepto-

sensoriais e cognitivos do movimento humano e suas abordagens

cinesioterápicas correspondentes. Interligar o aprendizado teórico com

vivências práticas e relacionadas a outras disciplinas afins.

BIBLIOGRAFIA:

BASMSJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios. São Paulo: Manole, 1990.

KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular. 5ª edição, São Paulo: Manole, 1990.

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88

KENDALL, F. P. & Outros. Músculos, provas e funções. 4ª edição, São

Paulo: Manole, 1995.

KISNER, C. & COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e

técnicas. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1998.

LIPPERT, Lynn. Cinesiologia clínica para fisioterapeuta. 2ª edição. Rio de

Janeiro: Revinter Ltda, 1996.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

RASCH, P. J. & BURKE, R. K. Cinesiologia e anatomia aplicada. 5ª edição.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977.

SMITH, Laura K. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 5ª edição. São Paulo:

Manole, 1997.

DISCIPLINA: Desenvolvimento Humano e Reabilitação S ocial

CARGA HORÁRIA: 80h

EMENTA: Estuda o processo de desenvolvimento da criança ao idoso em

seus aspectos biológicos, cognitivos, emocional e social. Fundamentando

esses estudos a prática da reabilitação social.

OBJETIVOS GERAIS: Estudar os processos e etapas do desenvolvimento

humano analisando suas principais teorias e identificando os problemas

relacionados à reabilitação social.

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89

BIBLIOGRAFIA:

BERQUÓ, E. Considerações sobre o envelhecimento da população no

Brasil. In: L. Néri e G. G. Debert (orgs).Velhice e sociedade. Campinas:

Papirus, 1999.

DEBERT, GG. A reinvenção da velhice. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 1999.

GARDNER, Howard. As artes e o desenvolvimento humano. Porto alegre:

Artes Médicas, 1997.

KALACHE, A.; VERAS,R. P. E RAMOS, L. R. O envelhecimento da

população mundial:um desafio novo. Revista de Saúde Pública, 21(3): 200-

210; 1987.

LOWENFELD, V. BRITTIAIN, W. Desenvolvimento da capacidade criadora.

São Paulo: Mestre Jou, 1997.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

NERI, A. L. & FREIRE, S. A. (orgs). E por falar em boa velhice. Campinas:

Papirus, 2000.

PARHAM, L. Diane, FAZIO, Linda. A recreação na terapia ocupacional

pediátrica. Ed. Santos, 2000.

RAMOS, L. R.; VERAS, R. P. e KALACHE, A. Envelhecimento populacional:

uma realidade brasileira. Revista de Saúde Pública, 21(3): 211-214; 1987.

DISCIPLINA: Ética e Deontologia

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: A importância da ética na formação profissional, identificando os

elementos fundamentais da Moral e da Ética, posicionando-se criticamente

acerca da importância da Terapia Ocupacional no contexto das Políticas de

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Saúde.

OBJETIVOS GERAIS: Oferecer aos alunos condições básicas para refletir

questões relativas ao estudo da moral e da ética.

BIBLIOGRAFIA:

BOFF, L. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis, RJ: Vozes,

2003.

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL.

Resoluções do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

VASQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

DISCIPLINA: Fisiologia Humana e Biofísica

CARGA HORÁRIA: 120h

EMENTA: Estudar através das funções dos tecidos e dos órgãos, ou seja, o

estudo funcional de cada estrutura orgânica, para que o organismo como um

todo funcione de forma harmônica e integrada.

OBJETIVOS GERAIS: Identificar a função celular como unidade morfológica

e fisiológica dos organismos vivos; avaliar o papel das condições funcionais

de cada órgão de forma individualizada e seus reflexos no contexto do

organismo como um todo; conhecer especificamente cada célula, tecido,

órgão sob o cunho fisiológico.

BIBLIOGRAFIA:

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

91

CONSTANZO, L. S. Fisiologia. Ed. Guanabara Koogan RJ. ,1999.

GUYTON, A. Fisiologia humana. Ed. Guanabara Koogan RJ. 11ª Ed.,2006

SILVERTHORN. Fisiologia humana - Uma abordagem Integrada. Ed. Manole

Ltda, 2003

DISCIPLINA: Genética Aplicada

CARGA HORÁRIA: 40h

EMENTA: Estudo e aplicação dos fundamentos da genética médica na

prevenção e atenção a saúde de pessoas e populações com distúrbios

congênitos relacionadas à atuação do terapeuta ocupacional.

OBJETIVOS GERAIS: Estudar a interferência dos componentes genético no

processo saúde-doença, identificar a importância da genética na intervenção

do terapeuta ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

THOMPSON MW, MCLNNES RR, WILLARD HF. Thompson & Thompson

Genética Médica, 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.

CARAKUSHANSKY, G. Doenças genéticas em pediatria. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2001

JONES, K. L. SMITH. Padrões reconhecíveis de malformação congênita.Rio

de Janeiro: Salvier, 1998.

DISCIPLINA: Metodologia de Pesquisa II

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CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: Acesso à informação. Avaliação da qualidade de estudos sobre

prognóstico. Planejamento da pesquisa. A pergunta da pesquisa. Plano de

intenção. Trabalho de Integração Curricular.

OBJETIVOS GERAIS: Analisar os diversos tipos de informação para

realização de uma pesquisa, planejamento e discutir o Plano de Intenção e

Trabalho de Integralização Curricular.

BIBLIOGRAFIA:

BASTOS, C. & cols. Manual para elaboração de projetos e relatórios de

pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5ª ed. Rio de Janeiro: Ed.

editora, 2000.

BUZZI, Arcângelo. Introdução ao pensar. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1990.

CASTRO AA, Clark OAC, editores. Evidências.com: portal de medicina

baseada em evidências. Disponível em: URL: http://www.evidencias.com

CASTRO AA. Acesso à informação. São Paulo: AAC; 2001. Disponível em:

URL: http://www.evidencias.com/acesso.htm

CASTRO AA. Planejamento da pesquisa clínica. AAC, São Paulo, 2001.

Disponível em: URL: http://www.evidencias.com/lv4.htm

COSTA et al. Orientação metodológica para produção de trabalhos

acadêmicos. 4ª ed. Maceió: EDUFAL, 2000.

GOLDENBERG S, GUIMARÃES CA, CASTRO AA, editores. Elaboração e

apresentação de comunicação científica. São Paulo: Metodologia.org, 2001.

Disponível em: URL: http:// www.metodologia.org

HUHNE, Leda Miranda. Metodologia científica: cadernos de textos e

técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1999.

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DISCIPLINA: Organização e Gestão de Serviços de Saú de

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: Introdução à administração e ao planejamento de serviços de

saúde. Recursos Humanos em saúde. Organização e Gestão de serviços de

saúde. Gestão de Projetos Sociais e Educacionais. Empreendedorismo e

Cooperativismo.

OBJETIVOS GERAIS: Sensibilizar os acadêmicos quanto à importância do

planejamento e administração de serviços de saúde, público, filantrópico e

privado. Fornecer subsídios teóricos conceituais de planejamento e

administração e seus vários modelos e escolas e a introdução de

empreendedorismo. Análise crítica e reflexiva a respeito do planejamento

das políticas de saúde no Brasil, sua história e aspectos atuais e da

realidade do Sistema Único de Saúde – SUS. Promover discussões sobre os

aspectos de administração do SUS e o papel do terapeuta ocupacional neste

contexto. Gestão de Serviços de Terapia Ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

94

KWASNICKA, E. L. Introdução à administração. Atlas Editora: São Paulo,

1995.

MENDES, E. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 1996.

NOGUEIRA, Roberto Passos. Perspectivas da qualidade em saúde. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 1994.

WWW.bireme.br ( site para pesquisa no MedLine, Lilacs e outras bases de

dados em saúde.

DISCIPLINA: Patologia Geral

CARGA HORÁRIA: 80h

EMENTA: Introdução ao estudo da patologia geral molecular e celular.

Degenerações celulares. Necroses e apoptose. Transtornos

circulatórios.Inflamações. Alterações do crescimento celular. Mutações

ambientais e carcinogênese. Introdução ao estudo dos aspectos anátomo-

patológicos das patologias regionais de interesse para a Terapia

Ocupacional. Patologia dos sistemas cardiovascular e respiratório. Patologia

do sistema nervoso. Patologia do sistema músculo-esquelético.

OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ao estudante embasamento que o

credencie a reconhecer e interpretar com segurança, os fenômenos

patológicos gerais e conscientizá-los da necessidade de assumir postura

cientifica procurando explicar seus mecanismos patogênicos. Fornecer

bases dos aspectos anátomo-patológicos das patologias regionais mais

freqüentes e de interesse para a Terapia Ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

BEVILACQUA, F et al. Fisiopatologia clínica. São Paulo: Atheneu, 1998.

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

95

BOGLIOLO, L. Patologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.

MONTENEGRO, M. R. & FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4ª

edição. Atheneu, 1999.

PARDO F.J. INTERPAT-Programa de aprendizagem por computador.

Espanha: Mosby, 1997.

RUBIN, E. Patologia. 1ª ed. São Paulo: Interlivros, 1990.

STEVENS&LOWE. Patologia. São Paulo: Manole, 1996.

ROBBINS, S. Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

STEVENS, A. & LOWE J. Patologia. 1a Edição. MIR - Assessoria Editorial

Limitada Patologia, 1995.

DISCIPLINA: Próteses e Órteses em Terapia Ocupacion al

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA – Estudo de classificação de órteses e próteses, ações

terapêuticas, indicações e contra indicações. Orientação para confecção de

órteses e próteses, avaliando sua aplicabilidade clínica.

OBJETIVOS GERAIS : Adquirir conhecimento teórico-prático sobre órtese e

prótese. Desenvolver habilidade no manuseio de cotos. Estimular uma

formação consciente, responsável, profissional autônomo e um ser ético.

BIBLIOGRAFIA:

BOCCOLINI, Fernando. Amputados, amputações, próteses. 1 ed. São

Paulo, Robe editora, 1990.

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96

CARVALHO, J.A. Amputações de membros inferiores - em busca da plena

reabilitação. São Paulo, Manole, 1999.

DELISA, J. Tratado de medicina de reabilitação. 2ª ed. 2000.

LIANZA, S. Medicina física e reabilitação. Guanabara Koogan, 1982.

MORRIN, J. B. et al. A mão – bases da terapia. 2ª ed. São Paulo: Manole,

2002.

PIERSON, F. M. Princípios e técnicas de cuidados com o paciente. 2ª ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

SALTER, R. Distúrbios e lesões do sistema músculo-esquelético. 2ª ed. São

Paulo: Medsi, 1985.

TEIXEIRA, E. et al. Terapia ocupacional na reabilitação física. 1ª ed. São

Paulo: Roca, 2003.

DISCIPLINA: Psicologia do Desenvolvimento e da Pers onalidade

CARGA HORÁRIA: 120 h

EMENTA: Perspectiva histórica da Psicologia do Desenvolvimento.

Desenvolvimento pré-natal e nascimento. Etapas e processo do

desenvolvimento de crianças e adolescentes. Alterações psicológicas e

distúrbios de comportamento. Teorias da personalidade.

OBJETIVOS GERAIS : Estudar os processos e etapas do desenvolvimento

humano, analisando as principais teorias da psicologia evolutiva,

identificando problemas e distúrbios comportamentais em crianças e

adolescentes. Paralelamente estudar a psicologia da personalidade, a partir

de suas principais teorias, para identificação de problemas e propostas de

soluções na prática profissional, levando o corpo discente a refletir sobre as

implicações desse processo para o desenvolvimento das potencialidades

humanas e sua personalidade.

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97

BIBLIOGRAFIA:

ABERASTURY, A. Psicanálise da criança. Porto Alegre: Artes Médicas,

1982.

ABERASTURY, A. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.

BEE, H. A criança em desenvolvimento. São Paulo: Habra, 1977.

DOLTO, F. A dificuldade de viver. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.

ELKIND, D. Crianças e adolescentes. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1982.

GRODDECK, G. O livro disso. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1991.

LIDZ, T. A pessoa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.

MUSSEN, P.; CONGER, J.J. e KAGAN, J. Desenvolvimento e personalidade

da criança. São Paulo: Harbra, 1977.

SPITZ, R. O primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes, 1979.

DISCIPLINA: Recursos Terapêuticos 1

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: A disciplina visa proporcionar ao aluno conhecimento dos

recursos utilizados pela terapia ocupacional por meio de práticas e teorias,

análise e classificação de técnicas manuais, artísticas e artesanais,

exploração e conhecimento de materiais, com aplicabilidade no processo

terapêutico ocupacional.

OBJETIVOS GERAIS : Ampliar as concepções sobre o uso de atividade em

terapia ocupacional.

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98

BIBLIOGRAFIA :

FRANCISCO, B. R. Terapia ocupacional. Campinas: Papirus, 1988.

LOWENFELD, V. BRITTIAIN, W. Desenvolvimento da capacidade criadora.

São Paulo: Mestre Jou, 1997.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes,

1987.

PARHAM, L. Diane, FAZIO, Linda. A recreação na terapia ocupacional

pediátrica ed. Santos, 2000.

SILVEIRA, Nise. O mundo das imagens. São Paulo: Ática, 1992.

SOUZA, Carmem. Análise de atividade. Salvador: IX ENNORFITO, 1990.

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3º ANO

DISCIPLINA: Farmacologia

CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 h

EMENTA: Utilização dos conceitos básicos de Farmacologia;

reconhecimento da importância da Farmacologia no curso de Terapia

Ocupacional; conhecimento das principais drogas utilizadas nos diversos

sistemas; habilidade para aplicar de maneira coerente os conhecimentos

farmacológicos.

OBJETIVOS GERAIS : O curso de farmacologia oferecerá ao aluno as

oportunidades de compreender e aplicar, quando necessário, as bases

científicas para o uso racional de fármacos em pesquisa, procedimento de

diagnóstico, prevenção e cura de patologia.

BIBLIOGRAFIA:

GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11 ª

edição. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana Editores. 2007.

SILVA, Penilson. Farmacologia. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2006.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR :

KATSUNG, B. Farmacologia Básica e Clinica. Rio de Janeiro: Ed.

Guanabara Koogan, 8ª edição, Rio de Janeiro 2003.

DISCIPLINA: Fundamentos de Neurologia

CARGA HORÁRIA: 40h

EMENTA: Estudo das urgências e principais patologias neurológicas,

abordando os aspectos do exame clínico e diagnóstico.

OBJETIVOS GERAIS : Oferecer ao aluno noções gerais acerca das diversas

patologias neurológicas, objetivando a identificação, a avaliação e a

correlação com a Terapia Ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

FENICHEL, G. M. Neurologia pediátrica. 2ª.ed. Porto Alegre: Artes Médicas,

2000.

GREENBERG, David A. & AMINORFF, Michael S. Aminorff. Neurologia

clínica. Porto Alegre, 2000.

ROLAK, Loren A. Segredos em neurologia. 2ª.ed. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2000.

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DISCIPLINA: Fundamentos de Pediatria

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: Estudo da criança em seu aspecto semiológico, integrando-o com

ações preventivas e restauradoras das principais patologias pediátricas nos

aspectos da prevenção em seus diversos níveis.

OBJETIVOS GERAIS : Oferecer ao aluno condições de desenvolver atenção

à saúde da criança conhecendo as principais patologias pediátricas nos

aspectos de prevenção, recuperação e reabilitação.

BIBLIOGRAFIA:

ANCONA F, CAMPOS D. Tratado de Pediatria, 1ª ed. São Paulo, Sarvier,

2008.

RODRIGUES Y.T. & RODRIGUES P.P.B. Semiologia Pediátrica, 2ª ed. Rio

de Janeiro, Guanabara Koogan S.A. 2003.

MARCONDES E. VAZ F.A.C, RAMOS J.L.A. Pediatria Básica: Tomos I, II,

III, 9ª ed. São Paulo Sarvier 2002/2003

ISSLER, H. LEONE C. et MARCONDES E. Pediatria na Atenção Primária, 1ª

ed. São Paulo Sarvier, 2002.

DISCIPLINA: Fundamentos de Pneumo – Cardiologia

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: Revisão anátomo-fisiológica do sistema cardiovascular. Sistema

de condução. Anatomia das coronárias. Doenças do sistema

cardiocirculatório. Farmacologia. Doenças Congênitas. Exames clínicos.

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102

OBJETIVOS GERAIS : Fornecer conhecimentos básicos das principais

patologias cardio-respiratórias, fazer observação clínica: anamnese e exame

físico básico (geral e especializado).

BIBLIOGRAFIA:

BRAUNWALD, Eugene. Tratado de medicina cardiovascular. 5. ed. São

Paulo: Rocca, 1999.

BENSÊNOR, I. Semiologia clínica.

GHORAYEB, Nabil. Diagnóstico em cardiologia. São Paulo: Atheneu, 1997.

PORTO, Celmo Celeno. Semiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1998.

DISCIPLINA: Fundamentos de Psiquiatria

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: Conhecimentos de psicopatologia. Estudo das urgências e

principais patologias psiquiátricas através do CID-10, Anamnese psiquiátrica.

Assistência em saúde mental.

OBJETIVOS GERAIS : Possibilitar ao aluno conhecimentos em

psicopatologia e psiquiatria clínica, manuseio e diagnóstico pelo CID-10 e os

princípios básicos da assistência em saúde mental contemporânea.

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103

BIBLIOGRAFIA:

CERQUEIRA, L.; Psiquiatria social - problemas brasileiros de saúde mental.

Atheneu, 1989.

CORDÁS, T.A. Psiquiatria sem preconceitos.São Paulo: Malteses, 1993.

KAPLAN E SADOCK.; Compêndio de psiquiatria. Artes Médicas,9 ed. 2008.

LOUSÃ NETO, M.R.L.; Convivendo com a esquizofrenia. Lemos, 1996.

PONTES, C.B.; Psiquiatria conceitos e práticas.São Paulo: Lemos, 1998.

DISCIPLINA: Fundamentos de Traumato – Reumático – O rtopedia

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: A importância da traumatologia, reumatologia e ortopedia como

ciência que tenta melhorar as condições de vida dos seqüelados dos

traumas.

OBJETIVOS GERAIS : Capacitar o aluno para o reconhecimento das

principais patologias encontradas em ambulatórios e centros de saúde,

mostrando a inter-relação destas especialidades com outras especialidades

e com a terapia ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

ADAMS, J.C. Manual de ortopedia. Porto Alegre: Artes médicas, 1994.

HOPPENFELD. Propedêutica ortopédica – coluna e extremidades. São

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104

Paulo: Atheneu, 1990.

SIFIMO, H.; XAVIER , R. ortopedia e traumatologia – princípios e práticas. 3ª

ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

SKARE, T.L. Reumatologia – Princípios e práticas. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1999.

DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação em Tera pia Ocupacional

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: Aplicação de métodos e técnicas de avaliação em terapia

ocupacional, permitindo a elaboração de um plano de tratamento coerente

com cada quadro clínico.

OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar ao aluno conhecimento teórico e prático

dos métodos, técnicas e materiais usados na avaliação em Terapia

Ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

DELISA, J. Tratado de medicina de reabilitação - princípios e prática, 3ª ed.

V. 1 São Paulo: Manole, 2002.

HISLOP, H.; MONTEGOMERY, J. Daniels & Worthinghan. provas de função

muscular: técnica de exame manual 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1996.

LUSO, M. DE CARLO, M.M.R.P. Terapia Ocupacional – reabilitação física e

Contextos hospitalares. São Paulo? Roca, 2004.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

105

MANCINI, M. C.Inventário de avaliação pediátrica de incapacidade (PEDI):

manual da versão brasileira adaptada. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – Terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

NUNES FILHO, E. P. Psiquiatria e saúde mental: conceitos clínicos e

terapêuticos fundamentais. São Paulo: Atheneu, 2000.

DISCIPLINA: Recursos Terapêuticos 2

CARGA HORÁRIA: 80h

EMENTA: Visa proporcionar ao aluno por meio teórico e prático o

conhecimento do processo grupal em terapia ocupacional por meio de

análise de atividade e utilização dos métodos e técnicas aplicadas no

processo terapêutico.

OBJETIVOS GERAIS : Ampliar conceitos e conhecimento em dinâmica de

grupo enquanto recurso terapêutico em terapia ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

BRUHNS, Heloísa. Introdução aos estudos do lazer. Campinas: Unicamp,

1997.

CAMARGO, Luiz. O que é lazer. São Paulo: Brasiliense, 1999.

LIBERMAN, Flávia. Danças em terapia ocupacional. São Paulo: Summus,

1998.

MARCELLINO, Nelson. Lazer e humanização. Campinas: Papirus, 1983.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

106

MAXIMINO. Viviane. Atividade grupal para pacientes psicóticos. UNIVAP,

São Paulo, 2002.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes,

1987.

DISCIPLINA: Reeducação Funcional

Carga horária 80 h

EMENTA: Estudo e aplicação dos recursos e técnicas terapêuticos na

assistência ao indivíduo incapacitado, levando-o à maior

independência em suas atividades de vida diária, através do

desenvolvimento máximo de seu potencial.

OBJETIVOS GERAIS : Ressaltar a importância da intervenção

terapêutica ocupacional no processo de reabilitação nas alterações

causadas pela incapacidade e/ou deficiência.

BIBLIOGRAFIA:

BOSCHEINEN-MORRIN, Judith & DAVEY, Victoria & CONOLLY, W. Bruce.

A Mão Bases da Terapia. 2ª ed.,Editora Manole Ltda., 2002.

CARLO, Marysia M. R. Prado & LUZO, Maria Cândida de M. Terapia

Ocupacional: Reabilitação Física e Contextos Hospitalares. São Paulo :

Roca, 2004

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

107

KOTTKE, Frederic J. & LEHMANN, Justus F. Tratado de Medicina Física e

Reabilitação de Krussen.4ª ed., São Paulo, Ed. Manole Ltda, 1994

LIANZA, Sérgio. Medicina Física e Reabilitação. Guanabara Koogan, 1982

PARDINI, Arlindo G. Traumatismos da Mão. 2ª ed., Rio de Janeiro: Editora

Médica e Científica Ltda.

PEDRETTI, Lorraine Williams & EARLY, Mary Beth. Terapia Ocupacional –

Capacidades Práticas para as Disfunções Físicas. São Paulo: Roca, 2004.

PIERSON, Frank M. Princípios e Técnicas de Cuidado com o Paciente.Ed.

Guanabara Koogan, 2ª edição.

TEIXEIRA, Erika et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São

Paulo : Roca, 2003.

TROMBLY, Catherine A . Terapia Ocupacional para Disfunção Física. 5ª ed.,

São Paulo, Livraria e Editora Santos, 2005.

DISCIPLINA: Teoria e Técnicas da Psicomotricidade

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Histórico da psicomotricidade e conceituação. Bases teóricas da

psicomotricidade. Desenvolvimento psicomotor. Distúrbios psicomotores e

prática psicomotora.

OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar o estudo das teorias e técnicas

psicomotoras que permitam restaurar a coordenação e resistência física,

visando a reabilitação do indivíduo como um todo.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

108

BIBLIOGRAFIA:

AULOUTUTIER, B. A prática psicomotora: reeducação e terapia. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1986.

BRANDÃO, S. Desenvolvimento psicomotor da mão. Rio de Janeiro:

Enelivros, 1984.

BUENO, Jocian Machado. Estimulação, educação, reeducação psicomotora

com atividades aquáticas. São Paulo: Lovise, 1998.

FONSECA, A.V. Manual de observação psicomotora: significação

psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas,

1995.

LEVIN, Esteban. A clínica psicomotora: o corpo e a linguagem. Petrópolis:

Vozes, 1998.

MEUR, A. Psicomotricidade: educação e reeducação, níveis maternal e

infantil. São Paulo: Manole, 1989.

NASCIMENTO, L. S. Psicomotricidade e aprendizagem. 2ª ed. Rio de

Janeiro: Enelivros, 1986.

OLIVEIRA. Avaliação psicomotora à luz da psicologia. Petrópolis-RJ: Vozes,

2002.

WINDHOLZ, M. H. Passo a passo, seu caminho: guia curricular para o

ensino de habilidades básicas. São Paulo: Edicon, 1988.

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Pú blica

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Compreensão das raízes históricas das ações de saúde e a

influência da mesma na formação do terapeuta ocupacional. A necessidade

de reflexões críticas do profissional e sua atuação na saúde coletiva.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

109

OBJETIVOS GERAIS : Analisar os principais conceitos de saúde coletiva e

correlacionar com a prática da Terapia Ocupacional.

BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA FILHO, N. & ROUQUAIROL, M. Z. Epidemiologia e saúde. Medsi.

Rio de Janeiro, 2003.

ANJOS, Soraya D. S. Programa de saúde da família. (des)caminhos para

construção da saúde. Mestrado de Saúde Coletiva, 2001.

CAMPOS, F. E.de et al. Cadernos de saúde – planejamento e gestão em

saúde nº 1, 2 e 3.

De CARLO, M. M. R. P. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e

perspectivas. Plexus Editora. São Paulo, 2001.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Graal. Rio de Janeiro, 1986.

LESSA, Inês. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade. Hucitec.

Rio de Janeiro, 1998.

LOTOLA, Maria Andréa. Médicos e curandeiros: conflito social. São Paulo,

1994.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PROYETO REGIONAL AIEPI – Comunitário taller regional de trabajo

técnico, 2000, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – MS. Relatório de gestão, 1998

/ 2001 Brasília, DF.

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde do Trabalhador

CARGA HORÁRIA: 80 h

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

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EMENTA: Os recursos teórico-práticos da Terapia Ocupacional, aplicados à

saúde do trabalhador.

OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar ao aluno compreensão acerca dos

níveis de atenção à saúde do trabalhador, atuação do Terapeuta

Ocupacional neste campo, seja na prevenção de patologias físicas e

psicológicas ou na reabilitação por seqüelas de decorrentes do processo de

trabalho, relacionando tal compreensão com os aspectos sócio-político e

cultural.

BIBLIOGRAFIA:

ARAÚJO, J. N. G.; CARRETEIRO, T. C. (org.) Cenários sociais e

abordagem clínica. São Paulo: Escuta; Belo Horizonte: Fumec, 2001.

Bahia. Secretaria da Saúde do Estado. Superintendência de Vigilância e

Proteção da Saúde. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador. Cartilha

de saúde do trabalhador. 2a ed. Salvador: CESAT, 2001.

DE CARLO, M. M. R. P.; BARTALOTTI, C. C. (org.) Terapia ocupacional no

Brasil: fundamentos e perspectivas. São Paulo: Plexus, 2001.

DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho.

São Paulo: Cortez / Oboré, 1992.

FRANCISCO, B. R. Terapia Ocupacional. Campinas: Papirus, 2001.

GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4a

ed. Trad. João Pedro Stein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

LIANZA, S. et al. Medicina de reabilitação. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2001.

LIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher ltda,

2002.

Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora no 17. 2a ed. Brasília:

MTE, SIT, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

111

Manual de Legislação Atlas. Segurança e medicina no trabalho. 51ª ed. São

Paulo: Atlas, 2002.

MENDES, R. (org.) Patologia do trabalho. 2a ed. Vol I.; Vol II; São Paulo:

Atheneu, 2003.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. de A. 5a ed. Epidemiologia e saúde. Rio

de Janeiro: MEDSI, 1999.

SOARES, L. B. Terapia ocupacional: lógica do capital ou do trabalho? São

Paulo: HUCITEC, 1991.

4º ANO

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada à Gerontol ogia

CARGA HORÁRIA: 80h

EMENTA: A disciplina tem como objetivo demonstrar conhecimentos

básicos específicos de aspectos bio-psico-sociais do processo de

envelhecimento.

OBJETIVOS GERAIS: Avaliar a pessoa idosa nos aspectos bio-psico-social

e elaborar plano de tratamento terapêutico ocupacional nos níveis de

atenção à saúde.

BIBLIOGRAFIA:

FREITAS, E. Tratado de geriatria e gerontologia. São Paulo, 2002.

HAYFLICK, L Como e Por que Envelhecemos. R.J.: Campos, 1997.

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

112

MEIRELLES, M. E. A. Atividade na terceira idade. 3ª ed. São Paulo: Sprint,

2000.

NÉRI, A.L. (org) E por falar em boa velhice. Campinas: Ed. Da Unicamp,

1991.

NETTO, A.J. Gerontologia Básica. São Paulo: Lemos Editorial, 1997.

NIESTADT, Maureen E. et al. Willard & Spackman – Terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 20002.

OKUMA, S.S. O idoso e a Atividade Física. Campinas: Ed. Da Unicamp,

1991.

SBGG. Caminhos do Envelhecer.Rio de Janeiro: Revinter, 1994.

TERRA, N. L.; DORNELLES, B. Envelhecimento bem sucedido. Rio Grande

do Sul: EdiPUCRS, 2002.

VERAS, R. (org) Terceira Idade: Alternativa para uma sociedade em

transição. Rio de Janeiro, Relume-Dumará: UERJ-UnaTI, 1999.

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada a Neurolog ia

CARGA HORÁRIA: 120h

EMENTA: Estudo, avaliação, técnicas e recursos da Terapia Ocupacional

em pacientes com distúrbios neurológicos.

OBJETIVOS GERAIS : Demonstrar conhecimentos básicos em Neurologia,

identificando os distúrbios neurológicos e proporcionando ao aluno práticas

de tratamento terapêutico ocupacional em Neurologia.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

113

BIBLIOGRAFIA:

CASE-SMITH, J.; ALLEN, A. S.; PRATT, P. N. Occupational therapy for

children. 3ª ed. Missouri: Ed. Mosby, 1996.

COELHO, M. S. Avaliação neurológica nas ações primárias de saúde. São

Paulo,:Ed. Atheneu, 2000.

DAVIES, Patrícia M. Recomeçando outra vez – reabilitação precoce após

lesão traumática: São Paulo: Manole, 1997.

DAVIES, Patrícia M. Exatamente no centro: São Paulo: Manole, 1997.

DAVIES, Patrícia M. Passos a seguir: São Paulo: Manole, 1997.

FINNIE, N. O Manuseio em casa da criança com paralisia cerebral. 3ª ed.

São Paulo: Manole, 2000.

FLEMING. Texto e atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no

lactente. São Paulo: Atheneu, 2002.

FREITAS, E.D. Manual prático de reeducação motora do membro superior

na Hemiplegia. São Paulo: Memnon, 2000.

GESELL, A.; AMATRUDA, C. S. Psicologia do desenvolvimento do lactente

e da criança pequena. São Paulo: Atheneu, 2002.

GRIEVE, June. Neuropsicologia para los terapeutas ocupacionales:

evolucion de la percepcion y de la cognicion. Ed. Panamericana. Madri.

LE METAYER, M. Reeducação cerebromotora da criança. 2 ed. São Paulo:

Santos, 2001.

LEVITT, S. O Tratamento da paralisia cerebral e do retardo motor. 3ª ed.

São Paulo: Manole, 2001.

LUNDY-EKMAN, Laurice. Neurociência - fundamentos para a reabilitação.

Guanabara Koogan. Rio-RJ, 2000.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PARHAM, D., FAZIO, L. S. A Recreação na Terapia Ocupacional Pediátrica.

Ed. Santos, 2001.

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

114

PEDRETTI, Lorraine Williams & EARLY, Mary Beth. Terapia Ocupacional –

Capacidades Práticas para as Disfunções Físicas. São Paulo: Roca, 2004.

RODRIGUES, M. F. A. A Estimulação da Criança Especial em Casa. São

Paulo: Atheneu, 1999.

SOUZA, A.; FERRARETO, I. Paralisia Cerebral: Aspectos Práticos. São

Paulo: Mennon, 1998.

SOUZA, A. M. C. de. (org.) A Criança Especial: Temas Médicos, Educativos

e Sociais. São Paulo: Roca, 2003.

TAKATORI, M. O brincar no cotidiano da criança com deficiência física:

reflexões sobre a clínica da terapia ocupacional. São Paulo: Atheneu, 2003.

TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São Paulo:

Roca, 2003.

TROMBLY, Catherine A . Terapia Ocupacional para Disfunção Física. 5ª ed.,

São Paulo, Livraria e Editora Santos, 2005.

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada a Pediatri a

CARGA HORÁRIA: 80 horas

EMENTA: A disciplina visa oferecer fundamentação teórica-prática para

identificação das patologias infantis, aplicando técnicas e métodos

terapêuticos ocupacionais objetivando prevenir, tratar e reabilitar a criança.

OBJETIVOS GERAIS : Favorecer o conhecimento das possibilidades de

atuação do terapeuta ocupacional na clínica pediátrica.

BIBLIOGRAFIA:

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

115

AIDE, Mitie Kudo et al. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em

pediatria. 2 ed. São Paulo: Sarvier, 1994.

BARBOSA, N. C.; SILVA, A.C. D.; SILVA, J. D. A contribuição da terapia

ocupacional para a inclusão de crianças portadoras de paralisia cerebral no

contexto escolar. Recife, 2001.

BÉZIERS, Marie M. O bebê e a coordenação motora. São Paulo: Summus,

1994.

COELHO, M. S. Avaliação neurológica infantil nas ações primárias de saúde.

São Paulo: Atheneu, 1999.

FIGUEIRA, Fernando et al. Pediatria: instituto materno-infantil de

Pernambuco. 2 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1996.

FLEMING. Texto e Atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no

lactente. São Paulo: Atheneu, 2002.

LE METAYER, M. Reeducação cerebromotora da criança. 2 ed. São Paulo:

Santos, 2001.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PARHAM, L. D.; FAZIO, L. S. A recreação na terapia ocupacional pediátrica.

São Paulo: Santos, 2000.

PARDINI. Cirurgia da mão: lesões não traumáticas. Rio de Janeiro: MEDSI,

1990.

PÉSSIA, Meyerhof. Temas sobre desenvolvimento. Ano 1, n 2, out. 1991.

TAKATORI, M. O brincar no cotidiano da criança com deficiência física:

reflexões sobre a clínica da terapia ocupacional. São Paulo; Atheneu, 2003.

TEIXEIRA, Erika et al. AACD- Terapia ocupacional na reabilitação física. São

Paulo: Roca, 2003.

Page 116: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE … · Profª. Dra. Maisa Gomes Brandão ... Prof. Dr. Pedro de Lemos Menezes ... Assim o curso de Terapia Ocupacional da Faculdade

Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

116

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Me ntal

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: A história da loucura, da doença mental e da saúde mental como

aportes para a compreensão teórica e técnica que fundamentam a atuação

prática da Terapia Ocupacional.

OBJETIVOS GERAIS: Introduzir o aluno à problemática da loucura e da

história da doença mental; discutir as estratégias que fundamentam a cultura

manicomial; estudar os principais movimentos de crítica e transformações

das instituições psiquiátricas emergentes no pós-guerra na Europa e estados

unidos; conhecer o desenvolvimento da instituição psiquiátrica no Brasil e os

fundamentos teóricos da terapia ocupacional psiquiátrica; possibilitar ao

aluno a aquisição de conhecimento teórico e técnico que fundamente a

atuação prática em saúde mental; estudar a emergência da noção de saúde

mental no interior do preventivismo e seus desdobramentos

contemporâneos, com especial ênfase às mudanças no interior da Terapia

Ocupacional; estudar aspectos teórico-técnicos da Terapia Ocupacional em

saúde mental no contexto atual da reforma psiquiátrica no Brasil e das novas

tendências da reabilitação psicossocial.

BIBLIOGRAFIA:

MÂNGIA, E.F. Psiquiatria E Tratamento Moral: O Trabalho Como Ilusão De

Liberdade, Rev. Ter. Ocup. Univ São Paulo, Vol8,N2/3, P.91-7, Maio/Dez,

1997.

MÂNGIA, E.F. A Trajetória Da Terapia Ocupacional: Da Psiquiatria Às Novas

Instituições De Promoção Da Saúde Mental. Revista De Terapia

Ocupacional Da Usp, São Paulo, V. 11, N. 1:28-32, 2000.

MÂNGIA, E.F.; SOUZA, D.C.; HIDALGO, V.C. Acolhimento: Uma Postura,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

117

Uma Estratégia.Revista De Terapia Ocupacional Da Usp, São Paulo, V. 13,

N. 1, P.15-21, Jan./Abr.2002.

MÂNGIA, E.F, ROSA, C.A. Desinstitucionalização e Serviços Residenciais

Terapêuticos Revista De Terapia Ocupacional Da Usp, São Paulo, V. 13, N.

2, P.71-7, Maio/Ago. 2002.

MÂNGIA, E.F Contribuições Da Abordagem Canadense “Prática De Terapia

Ocupacional Centrada No Cliente” E Dos Autores Da Desinstitucionalização

Italiana Para A Terapia Ocupacional Em Saúde Mental. Revista De Terapia

Ocupacional Da Usp, São Paulo, V. 13, N. 3, P.127-34, Ago./Dez., 2002.

MÂNGIA, E.F.; NICÁCIO, M F.S Terapia Ocupacional Em Saúde Mental:

Tendências Principais E Desafios Contemporâneos. In: Prado De Carlo,

M.M.R.; Bartalotti, C.C. (Organizadoras). Terapia Ocupacional No Brasil. São

Paulo, 2001, P. 63-80.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. III Conferência Nacional De Saúde Mental –

Cadernos De Textos, Brasília, 2001.

OMS/OPAS Relatório Sobre A Saúde No Mundo- 2001. Saúde Mental: Nova

Concepção, Nova Esperança,. Gráfica Brasil, Organização Mundial Da

Saúde, 2001.

RIBEIRO, M.C. A Reabilitação Psicossocial Num Caps: Concepção Dos

Profissionais. [Dissertação]. São Paulo(Sp): Escola De Enfermagem Da Usp;

2005.

SARACENO, B. A concepção de reabilitação psicossocial como referencial

para as intervenções terapêuticas em Saúde Mental, Rev. Ter. Ocup. Univ,

São Paulo, v. 9, n. 1, p.1-44, jan/abr 1998.

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118

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada a Senso – Percepção

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Estudo teórico-prático da evolução sensorial e perceptiva do ser

humano, enfocando assuntos anatômicos e fisiológicos dos órgãos

sensoriais.

OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar ao aluno, o conhecimento teórico da

senso-percepção e da atuação do terapeuta ocupacional nas disfunções

sensoriais.

BIBLIOGRAFIA:

BUENO, J. M. Psicomotricidade teoria e pratica. Ed. Lovise, São Paulo,

1998.

BRUNO, M. M. G. O Desenvolvimento integral do portador de deficiência

visual: da intervenção precoce a integração escolar. São Paulo, Newswork.

1993.

CAPOVILLA, F.C. O uso de sistemas alternativos e facilitadores de

comunicação para o tratamento e a melhoria da qualidade de vida de

afásicos. O mundo da Saúde – ano 20, vol.10 – novembro/dezembro 1996.

EKMAN, L.L. Neurociência – fundamentos para a reabilitação. Rio de

Janeiro: Guanabara, 2000.

JOHNSON, R.M. Guia dos símbolos de comunicação pictórica – PCS.

Mayer-Johnson Co.

LAFON, J.C. A deficiência auditiva na criança. São Paulo: Manole, 1989.

LE BOULCH, J. O desenvolvimento psicomotor do nascimento até os 6

anos. Porto Alegre: Artmed, 2001.

NIESTADT, Maureen. E. et all. – Willard & Spackman – Terapia ocupacional.

9ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

119

PARHAM, L.D.; FAZIO, L.S. A recreação na terapia ocupacional pediátrica.

São Paulo: Santos, 2000.

RODRIGUES, M.F.A. A estimulação da criança especial em casa. Rio de

Janeiro: Atheneu, 2000.

TEIXEIRA, Érica et al. AACD – Terapia ocupacional na reabilitação física.

São Paulo: Roca, 2003.

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada a Traumato – Reumato –

Ortopedia

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Estudo, avaliação e aplicação de métodos, técnicas e recursos de

Terapia Ocupacional em pacientes com distúrbios ósteo-mio-articulares.

OBJETIVOS GERAIS : Demonstrar conhecimentos básicos em

traumatologia, reumatologia e ortopedia, identificando as afecções do

Sistema músculo-esquelético, proporcionando ao aluno práticas de

tratamento Terapêutico ocupacional em traumato-reumato-ortopedia.

BIBLIOGRAFIA:

GOLDING, Douglas. Reumatologia em reabilitação. São Paulo: Atheneu,

1996.

MOREIRA, C.; CARVALHO, A. P. Reumatologia:diagnóstico e tratamento. 2ª

ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Page 120: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE … · Profª. Dra. Maisa Gomes Brandão ... Prof. Dr. Pedro de Lemos Menezes ... Assim o curso de Terapia Ocupacional da Faculdade

Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

120

SIFIMO, H.; XAVIER, R. Ortopedia e traumatologia – princípios e práticas. 3ª

ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

SKARE, Thelma Larocca. Reumatologia - princípios e práticas. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

TEIXEIRA, Érica, et al. Terapia ocupacional na reabilitação física. São Paulo:

Roca, 2003.

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada às Deficiê ncias Auditivas e

Visuais

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: Estudo teórico-prático da audição e visão quanto aos aspectos

fisiológicos, sensoriais, funcionais e sua implicação no âmbito sócio-cultural.

Conhecimento das disfunções auditivas e visuais, isoladas ou associadas a

outras patologias, e a intervenção terapêutica ocupacional.

OBJETIVOS GERAIS: Proporcionar ao aluno vivências no contexto

terapêutico ocupacional, capacitando-o a avaliar, planejar e elaborar plano

de tratamento. Criar e analisar materiais para as atividades desenvolvidas

para assistência ao indivíduo portador de alterações auditivas e visuais.

BIBLIOGRAFIA:

CASE-SMITH, J.; ALLEN, A. S.; PRATT, P. N. Occupational therapy for

children. 3ª ed. Missouri: Ed. Mosby, 1996.

CORREIA, J. M. Surdez e os fatores que compõem o método áudio-visual

de linguagem oral - para crianças com perda auditiva. 2ª ed., Atheneu, SP,

RJ, BH, 1991.

FILHO, O. L. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997.

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

121

HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1991.

LAFON, J. C. A deficiência auditiva na criança. São Paulo: Manole Ltda.,

1989.

MACHADO. A. Neuroanatomia funcional. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993.

MARTÌN, M. B. Deficiência visual – aspectos psicoevolutivos e educativos.

São Paulo: Santos, 2003.

MELO, H.F.R. Deficiência visual – lições práticas de orientação e

mobilidade. Editora da UNICAMP. São Paulo, 1991.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PARHAM, L.D.; FAZIO, L.S. A recreação na terapia ocupacional pediátrica.

São Paulo: Santos, 2000.

RUSSO, I.C.P. et al. A prática da audiologia clínica. 4ª ed. São Paulo:

Cortez, 2001.

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Hospitalar

CARGA HORÁRIA: 80 h

EMENTA: O hospital, os fenômenos do processo de adoecer, o ambiente

hospitalar e os efeitos secundários ao internamento hospitalar abordados

pela Terapia Ocupacional.

OBJETIVOS GERAIS : Capacitar o aluno, proporcionando-lhe conhecimento

acerca da instituição hospitalar, no contexto político, administrativo, técnico e

humanístico, abordando a organização, funcionamento, integração dos

serviços, equipe multidisciplinar e conduta terapêutica ocupacional.

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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

122

BIBLIOGRAFIA:

AIDE, Mitie Kudo. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em

pediatria. 2ª ed. São Paulo: Sarvier, 1994.

MELO FILHO, J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

OSÓRIO, Luiz Carlos. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

DISCIPLINA: Terapia Ocupacional nas Instituições

CARGA HORÁRIA: 80hs

EMENTA: A Terapia Ocupacional no contexto institucional. Conceito,

classificação e características das instituições. Papel e função do terapeuta

ocupacional, seus recursos de avaliação e intervenção, a prática em

instituições abertas, semi-abertas e em instituições asilares.

OBJETIVOS GERAIS : Discutir os diversos tipos de instituições e

contextualizar o papel do Terapeuta Ocupacional nas diversas práticas em

instituições.

BIBLIOGRAFIA :

BARROS, D.D. Operadores de saúde na área social, rev. Terap. Ocup. da

USP, São Paulo, v.1, n.1, p11-16. 1991

BARROS, D.D.; GHIRARDI, M.I.G.; LOPES, R. E. Terapia ocupacional e

sociedade. Rev. Ter. Ocup. Da USP, v. 10, n.2/3, p. 69-74, 1999.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

123

BITTENCOURT, R. C. B. Representações corporais de doentes mentais

institucionalizados: um olhar em terapia ocupacional. Ed. Museu Bispo de

Rosário, Associação Cultural Colônia, Rio de Janeiro, 2001.

CASE-SMITH, J.; ALLEN, A. S.; PRATT, P. N. Occupational Therapy for

Children. 3ª ed. Missouri: Ed. Mosby, 1996.

GESELL, A.; AMATRUDA, C. S. Psicologia do Desenvolvimento do Lactente

e da Criança Pequena. São Paulo: Atheneu, 2002.

GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Ed.

Perspectivas, 1990.

HEYEMEYER, U; GANEM, L. Observação de Desempenho. 3 ed. São

Paulo: Memmon, 2003.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PÁDUA, E. M. M.; MAGALHÃES, L. V. Terapia ocupacional – teoria e

prática. São Paulo: Papirus, 2003.

PARHAM, D., FAZIO, L. S. A Recreação na Terapia Ocupacional Pediátrica.

Ed. Santos, 2001.

RODRIGUES, M. F. A. A Estimulação da Criança Especial em Casa. São

Paulo, Ed. Atheneu, 1999.

DISCIPLINA: TRABALHO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 1

CARGA HORÁRIA: 40 h

EMENTA: A elaboração de projeto de trabalho de conclusão de curso dentro

do contexto curricular do curso de terapia ocupacional.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

124

OBJETIVOS : Orientar o graduando na elaboração e execução de projeto de

trabalho científico, dentro das normas a Associação Brasileira de Normas

Técnicas.

BIBLIOGRAFIA:

BASTOS, C. E cols. Manual para elaboração de projetos e relatórios de

pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5ª ed. Tc editora. Rio de

Janeiro, 2000.

COSTA, et al. Orientação metodológica para produção de trabalhos

acadêmicos. 4ª ed. EDUFAL. Maceió, 2000.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

125

5º ANO

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 – DISFUNÇÕES F ÍSICAS

CARGA HORÁRIA: 200 h

EMENTA: A atuação da Terapia Ocupacional nas diversas patologias do

aparelho neurolocomotor.

OBJETIVOS : Realizar avaliações terapêuticas ocupacionais, abrangendo a

realização da anamnese, exame físico, cognitivo e ocupacional, assim como

interpretação dos exames complementares de indivíduos adultos, portadores

de patologias do aparelho neurolocomotor; planejamento e execução de

plano de assistência terapêutica ocupacional e aplicação de recursos

terapêuticos na prática autônoma de Terapia Ocupacional nas disfunções do

aparelho neurolocomotor.

BIBLIOGRAFIA:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

126

DAVIES, Patrícia M. Recomeçando outra vez – reabilitação precoce após

lesão traumática: São Paulo: Manole, 1997.

DAVIES, Patrícia M. Exatamente no centro: São Paulo: Manole, 1997.

DAVIES, Patrícia M. Passos a seguir: São Paulo: Manole, 1997.

FREITAS, E.D. Manual prático de reeducação motora do membro superior

na Hemiplegia. São Paulo: Memnon, 2000.

GRIEVE, June. Neuropsicologia para los terapeutas ocupacionales:

evolucion de la percepcion y de la cognicion. Ed. Panamericana. Madri.

LUNDY-EKMAN, Laurice. Neurociência - fundamentos para a reabilitação.

Guanabara Koogan. Rio-RJ, 2000.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PEDRETTI, Lorraine Williams & EARLY, Mary Beth. Terapia Ocupacional –

Capacidades Práticas para as Disfunções Físicas. São Paulo: Roca, 2004.

TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São Paulo:

Roca, 2003.

TROMBLY, Catherine A . Terapia Ocupacional para Disfunção Física. 5ª ed.,

São Paulo, Livraria e Editora Santos, 2005.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 – MATERNO INFA NTIL

CARGA HORÁRIA: 200 h

EMENTA: A atuação da Terapia Ocupacional junto a gestante e a criança.

OBJETIVO GERAL : Promover a vivência da prática clínica da terapia

ocupacional na assistência a gestante de risco e ao infante com transtorno

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

127

físico e/ou mental.

BIBLIOGRAFIA:

COELHO, M. S. Avaliação neurológica infantil nas ações primárias de saúde.

São Paulo: Atheneu, 1999.

FLEMING. Texto e Atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no

lactente. São Paulo: Atheneu, 2002.

KAPLAN, H. I., SADOCK, B. J. Compêndio de psiquiatria. Artes Médicas,

Porto Alegre, 1997.

KUDO, Aide M. et al. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em

pediatria. 2 ed. São Paulo: Sarvier, 1994.

LE METAYER, M. Reeducação cerebromotora da criança. 2 ed. São Paulo:

Santos, 2001.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

TEIXEIRA, Erika et al. AACD- Terapia ocupacional na reabilitação física. São

Paulo: Roca, 2003.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 – SAÚDE COLETI VA

CARGA HORÁRIA: 200 horas

EMENTA: A Terapia Ocupacional na promoção à saúde. Aplicação da

Terapia Ocupacional nos programas comunitários de saúde.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008

128

OBJETIVOS GERAIS : Integrar a Terapia Ocupacional nos programas de

promoção à saúde. Planejar e executar ações comunitárias voltadas para

programas básicos de saúde.

BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA FILHO, N. & ROUQUAIROL, M. Z. Epidemiologia e saúde. Medsi.

Rio de Janeiro, 2003.

ANJOS, Soraya D. S. Programa de saúde da família. (des)caminhos para

construção da saúde. Mestrado de Saúde Coletiva, 2001.

CAMPOS, F. E.de et al. Cadernos de saúde – planejamento e gestão em

saúde nº. 1, 2 e 3.

De CARLO, M. M. R. P. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e

perspectivas. Plexus Editora. São Paulo, 2001.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Graal. Rio de Janeiro, 1986.

LESSA, Inês. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade. Hucitec.

Rio de Janeiro, 1998.

LOTOLA, Maria Andréa. Médicos e curandeiros: conflito social. São Paulo,

1994.

NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

PROYETO REGIONAL AIEPI – Comunitário taller regional de trabajo

técnico, 2000, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – MS. Relatório de gestão, 1998

/ 2001 Brasília, DF.

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4 – SAÚDE MENTAL

CARGA HORÁRIA: 200 horas

EMENTA: A atuação da terapia ocupacional nos diversos transtornos

mentais e geriátricos.

OBJETIVOS GERAIS : Capacitar o graduando para realização de avaliações

terapêuticas ocupacionais, abrangendo a realização da anamnese, exame

físico e mental, assim como interpretação dos exames complementares dos

pacientes ou clientes nas áreas de psiquiatria e geriatria, para prescrição e

aplicação de tratamento terapêutico ocupacional. Prática autônoma nos

serviços de saúde mental a nível hospitalar e ambulatorial.

BIBLIOGRAFIA:

AMARANTE, P. Loucos pela vida. Fiocruz. Rio de Janeiro, 1995.

BASTOS, C. L. Manual do exame psíquico. Revinter, Rio de Janeiro, 1997.

BITTENCOURT, Rita de Cássia Barcellos. Representação corporais de

doentes mentais institucionalizados: um olhar em terapia ocupacional. Rio de

Janeiro. Ed. Museu Bispo do Rosário, 2001.

FOUCAULT, M. História da loucura. Ed. Perspectiva. São Paulo, 1990.

___________________. O nascimento da clínica. Rio de janeiro, Forense

Universitária, 1994. 4a. edital.

FROTA PINTO, G. Psiquiatria básica. Editora centro Médico Cearense, Fortaleza, 1983.

GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. Ed. Perspectiva. São

Paulo, 1990.

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DISCIPLINA: TRABALHO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 2

CARGA HORÁRIA: 80 horas

EMENTA: A produção do conhecimento técnico científico no contexto da

terapia ocupacional através da produção do trabalho monográfico.

OBJETIVOS : Proporcionar a oportunidade para o graduando produzir

trabalho científico a partir de suas vivências teórico-práticas adquiridas

durante o curso.

BIBLIOGRAFIA:

BASTOS, C. e cols. Manual para elaboração de projetos e relatórios de

pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5 ed. Rio de Janeiro, Tc

editora. 2000.

COSTA, et al. Orientação metodológica para produção de trabalhos

acadêmicos. 4 ed. EDUFAL. Maceió, 2000.

8.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A realização de Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade

prevista nas Diretrizes Curriculares, no qual o aluno deve desenvolver

pesquisa e/ou reflexão sistemática sobre tema relevante da área, recebendo

orientação metodológica e temática adequada, com o objetivo de ser a

culminância de uma formação científica pela articulação teoria/prática e

valorização da atitude crítico-reflexiva no decorrer da graduação.

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A pesquisa na formação de terapeutas ocupacionais representa uma

dimensão necessária e possível pela qual o profissional, em níveis

pertinentes de elaboração teórica, torna viável a construção de soluções

criativas dos problemas em sua área de atuação.

Para possibilitar o desenvolvimento desta atividade curricular, a

pesquisa é abordada durante toda a formação, com as disciplinas de

Metodologia de pesquisa nos primeiro e segundo anos e Trabalho de

Integralização Curricular (TIC) nos quarto e quinto anos do curso. Além disso,

os discentes são incentivados a participar de programas e grupos de

iniciação científica promovidos pela UNCISAL.

Atualmente o Trabalho de Conclusão de Curso pode ser realizado no

formato de monografia ou de artigo original, sendo submetido a uma pré-

banca e posteriormente apresentado oralmente a uma banca examinadora.

Até o final de 2007 foram apresentados 95 trabalhos de Conclusão de

Curso, em sua maioria orientados por professores da Faculdade de Terapia

Ocupacional, abordando temas diversos, como Saúde Mental, Saúde

Materno-Infantil, Saúde Pública, Saúde do Trabalhador, Epidemiologia,

Acessibilidade, Recursos Terapêuticos, Reabilitação infantil e adulto,

Hospitalar e Qualidade de Vida.

8.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Conforme definidas pelas DCNs são atividades de formação complementar

de caráter acadêmico-científico-cultural, que integram o currículo pleno dos

cursos de graduação, constituindo-se em elemento indispensável para a sua

conclusão e a conseqüente obtenção do diploma pelo egresso. Têm por finalidade

desenvolver competências e habilidades diversas e oportunizar experiências

diferenciadas, onde cada um poderá definir objetivos e traçar metas em sua

própria formação.

As Atividades Complementares que integram a matriz curricular do Curso de

Terapia Ocupacional, homologadas pelo Colegiado do Curso de Terapia

Ocupacional, devem somar o mínimo de 204 horas, distribuídas em ao menos 03

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(três) das cinco áreas abaixo relacionadas, de acordo com o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNCISAL:

• Ensino:

o Monitorias;

o Disciplinas Eletivas;

• Extensão:

o Congressos e Eventos Científicos: ( Congressos de Terapia

Ocupacional; Congressos de outras especialidades e áreas afins;

Simpósios; Jornadas; Fóruns; Ciclo de palestras; Eventos de

Divulgação);

o Cursos (Capacitação e aperfeiçoamento nas áreas afins; Línguas;

Informática; Redação Científica; Libras; Oratória; Braile; Cursos

Cultura / artes);

o Projetos de extensão;

o Ligas Acadêmicas;

• Pesquisa:

o Programas de Iniciação Científica;

o Colaboração científica;

o Produção Científica;

• Representação Estudantil:

o Participação em Diretório Acadêmico;

o Participação em órgãos colegiados da UNCISAL (colegiado de

curso, CONSEPE, CONSU, Conselho Gestor...);

o Colaboração no Projeto Pedagógico do Curso;

o Participação em comissões;

o Encontros de Estudantes

• Outras:

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o Atividades complementares propostas pela Universidade ou

Unidades Conveniadas;

o Estágio Supervisionado não obrigatório;

o Organização de Eventos;

o Coordenação de Ligas Acadêmicas;

o Produção de material de divulgação ou terapêutico;

8.6.1. ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A extensão universitária, como prática acadêmica, é

instrumento de articulação com os diversos segmentos sociais, de forma

programada e sistemática, envolvendo um processo orgânico que não

se confunde com assistencialismo. É entendida como um processo

educativo, cultural, científico e tecnológico que promove a relação entre

a comunidade acadêmica interna e a comunidade externa, viabilizando

um processo transformador da sociedade.

As atividades de Extensão do Curso de Terapia Ocupacional

atendem à característica de integrar-se ao ensino e à pesquisa, na

medida em que acontecem em locais e com equipes que permitem o

desenvolvimento conjunto de aulas práticas, atividades de monitoria,

estágios, atividades de pesquisa e trabalhos de conclusão de curso.

As professoras e técnicas da Faculdade de Terapia

Ocupacional coordenam e/ou participam de programas e/ou projetos de

extensão, assim como atuam como orientadores em Ligas Acadêmicas

de Estudos, em sua maioria com enfoque interdisciplinar, para suprir às

necessidades da comunidade vicinal e atender aos requisitos da

formação acadêmica propostos pelo Curso de Terapia Ocupacional.

Também são realizados pela FATOAL eventos como Cursos,

Palestras, Simpósios, Ciclo de Oficinas e Semanas Científicas para o

desenvolvimento técnico-científico do corpo docente, técnico e discente,

integrando ações entre os segmentos e garantindo o acesso a este tipo

de atividade.

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Os discentes do Curso de Terapia Ocupacional ainda têm a

oportunidade de participar de programas e projetos de extensão

oferecidos por outras Faculdades da UNCISAL e grande parte se

encontra envolvida na coordenação e composição das Ligas

Acadêmicas de Estudos.

O quadro 16 traz os Programas e Projetos de Extensão dos

quais docentes, técnicos e discentes do Curso de Terapia Ocupacional

fazem parte.

Quadro 16 – Programas e Projetos de Extensão

Programa de Extensão Interdisciplinar Pró-Idoso

Universidade Aberta da Terceira Idade – UNCISATI

Assistência Interdisciplinar em Instituição de Longa Permanência

Ambulatório Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia

Programa Núcleo de Incentivo à Cultura, Arte e Lazer (NICAL)

Programa “Arte, Reflexão e Pesquisa em Psiquiatria – PREARPE Nise, Balint&Schneider

Programa UNCISAIDS na Prevenção das DST/HIV/AIDS.

Programa MEDENSINA

Programa de Gestão de Resíduos da UNCISAL

Programa Interdisciplinar de Terapêutica para os Membros Superiores/Mão.

Programa de Extensão Interdisciplinar Pró-Criança

Ambulatório Interdisciplinar de Pediatria

Programa Voluntários pela Valorização da Vida.

Estágio e Vivência na Estratégia Saúde da Família.

Conhecendo e Vivenciando o SUS

Oficina de Renda: Jóias Falsas, Renda Verdadeira. Uma Atividade de Valor

Terapia Com Alegria

Intervenção da Terapia Ocupacional na Creche o Lar São Domingos

Vivenciando a Saúde Mental Infanto-Juvenil

Era Uma Vez... Contos de Fadas outra Vez.

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8.6.2. ATIVIDADES DE MONITORIA

As atividades de Monitoria são consideradas imprescindíveis

para o desenvolvimento de habilidades de liderança e gestão previstas

pelas DCNs, além de preparar o discente para uma futura atuação

docente na área de Saúde.

Com este enfoque, o Curso de Terapia Ocupacional vem

ampliando o trabalho com atividades de Monitoria, oferecendo

progressivamente mais vagas em disciplinas distribuídas ao longo do

Curso, em disciplinas das áreas das Ciências Biológicas, Humanas e da

Terapia Ocupacional.

A evolução das atividades de Monitoria da Faculdade de

Terapia Ocupacional nos últimos cinco anos encontra-se no gráfico 01.

5 52

12 11

0

10

20

1

Evolução das Atividades de Monitoria

2004 2005 2006 2007 2008

8.6.3. ATIVIDADES DE PESQUISA

No campo da pesquisa, os alunos do curso participam de Programas

de Iniciação Científica como o PIBIC e o PROBIC, porém com a titulação

ainda insuficiente dos docentes o maior número de pesquisas se concentra

nos Trabalhos de Conclusão de Curso.

Com o propósito de melhorar a produção científica no curso foi

criada a comissão científica que analisa todos os projetos de conclusão de

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curso e serve como órgão orientador para alunos e professores para a

utilização do método científico como ferramenta para a produção de

conhecimento na Terapia Ocupacional.

A partir do trabalho da Comissão Científica e com a crescente

titulação do corpo docente da FATOAL, está sendo amadurecida a

proposta de criação de Núcleos e Linhas de Pesquisa próprias, para

ampliação deste fundamento no Curso.

8.7. CENÁRIOS DE PRÁTICA

Os cenários de Prática do Curso de Terapia Ocupacional são pensados

para integrar os conteúdos teóricos e práticos e contemplar a abordagem

terapêutica ocupacional em complexidade crescente de ação, atenção e atitude,

como previsto pelas DCNs.

Para isto, as aulas práticas iniciam-se no primeiro ano em atividades de

simulação em laboratório e de observação de serviços e procedimentos, seguem

com vivências e abordagens progressivamente mais complexas e independentes,

até culminar no Estágio Supervisionado do último ano.

Considerando a necessidade de diversificar e ampliar a experiência

prática do discente de Terapia Ocupacional, visando a sua formação generalista e

crítico – reflexiva, as atividades são desenvolvidas em diferentes ambientes,

abrangendo diversas áreas de atuação em níveis que contemplam desde a

promoção de saúde até a reabilitação.

O quadro 16 apresenta os cenários de prática do Curso de Terapia

Ocupacional, de acordo com as suas disciplinas.

Quadros 17 – Cenários de Aulas Práticas do Curso de Terapia Ocupacional

DISCIPLINA LOCAL DAS PRÁTICAS

Anatomia dos Sistemas e Neuroanatomia • Departamento Anatômico da UNCISAL

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Fundamentos de Neurologia • Unidade de Terapia Ocupacional -UTO:

Fisiologia Humana e Biofísica • Laboratório de Fisiologia da UNCISAL

Fundamentos de Pneumo - Cardiologia • Enfermarias do Hospital Dr. Hélvio Auto

Fundamentos de Pediatria • Setor de pediatria do Hospital Geral do Estado. HGE

• Hospital Escola Dr. Hélvio Auto

Fundamentos de Psiquiatria • Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho

Fundamentos de Traumato-reumato-ortopedia

• Unidade de Terapia Ocupacional –UTO; • HGE

Fundamentos de Terapia Ocupacional • Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho. • CAPSI Dr. Luiz da Rocha Cerqueira • Unidade de Terapia Ocupacional –UTO • Maternidade Escola Santa Mônica. • Clínica de Repouso Dr. José Lopes • Santa Casa de Misericórdia de Maceió.

• Instituto Luiza de Marillac

Genética Aplicada • Ambulatório de genética da UNCISAL • Unidade de Terapia Ocupacional -UTO

Biologia Celular Histologia Embriologia e • Laboratório de Histologia da UNCISAL

Métodos e Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional

• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO

Próteses e Órteses em Terapia Ocupacional

• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO

Patologia Geral • SVO-UNCISAL: Serviço de Verificação de Óbito

Recursos Terapêuticos I e II • Unidade de Terapia Ocupacional-UTO

Reeducação Funcional • Unidade de Terapia Ocupacional-UTO • Recintos públicos como shopping,

Terminal rodoviário, aeroporto etc

Saúde Coletiva • Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho • CASAL- Companhia de Saneamento de

alagoas • Maternidade Escola Santa Mônica

Terapia Ocupacional Aplicada a Gerontologia

• Instituto Luiza de Marillac

Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia

• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO

Terapia Ocupacional Aplicada a Pediatria • APAE;

• Maternidade Escola Santa Mônica

Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde do Trabalhador

• Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST)

• INSS • Agência de Modernização da Gestão de

Processos (AMGESP)

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Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Mental

• CAPS II Enfermeira Noraci Pedrosa.

Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Pública

• Comunidade vicinal do Riachuelo • Hospital Escola Dr. Hélvio Auto

Terapia Ocupacional Aplicada a Traumato-reumato-ortopedia

• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO

Terapia Ocupacional Aplicada às Deficiências Auditivas e Visuais

• Associação Amigos e Pais de Pessoas Especiais

• Escola de Ensino Fundamental Rosalvo Lobo;

• Escola Tavares Bastos ( sala especial para deficientes auditivos)

• Escola Maria José Carrascosa ( sala especial para deficientes auditivos)situada no Bairro do Poço.

• Escola de Cegos Ciro Aciolli (portadores de deficiência visual)

• CAS-Centro de Apoio ao surdo • Maternidade Escola Santa Mônica

Terapia Ocupacional Aplicada a Senso Percepção

• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO

Terapia Ocupacional nas Instituições • Lar São Domingos • Núcleo Estadual de Atendimento Sócio-

Educativo

Terapia Ocupacional Hospitalar • Hospital Escola Dr. Hélvio Auto

• HGE

Estágio Supervisionados • Unidade de Terapia Ocupacional-UTO; • Maternidade Escola Santa Mônica; • Comunidade vicinal do Riachuelo; • Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho; • HGE – Centro de Tratamento de

Queimados; • Santa Casa de Misericórdia de Maceió; • CAPSI Dr. Luiz da Rocha Cerqueira; • APAE;

• INSS

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Fotos 1 e 2 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à

Saúde do Trabalhador (AMGESPA)

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Fotos 3 e 4 – Salas de Atendimento da APAE – local de aulas práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Pediatria

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Fotos 5 e 6 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à

Neurologia na UTO.

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Fotos 7 e 8 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à

Gerontologia no Abrigo Luiza de Marilac

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8.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado tem como foco a formação específica em

Terapia Ocupacional e em serviço. As práticas são desenvolvidas gradualmente

desde as séries iniciais do Curso em atividades de complexidade crescente, que

envolvem observação, prática assistida e, nos períodos finais, a prática

supervisionada nas diferentes áreas, equipamentos e níveis de atenção.

Os dois últimos semestres devem integrar o cumprimento de estágios

curriculares supervisionados, em Unidades do Complexo UNCISAL e através de

convênio com entidades que desenvolvem programas de assistência terapêutica

ambulatorial e hospitalar, programas de saúde coletiva; participação em projetos

de planejamento de ações de cunho social que visam à preservação da saúde da

população, saúde comunitária e assistência em instituições comunitárias e de

assistência especializada através de ações integradas ao Sistema Único de

Saúde (SUS).

A formação em serviço é fundamental para a preparação do aluno para o

exercício profissional. Atendendo às recomendações da Federação Mundial dos

Terapeutas Ocupacionais (WFOT), a Prática em Serviços de Terapia Ocupacional

somará 1000 horas. Deste total, a prática supervisionada será contemplada com a

carga horária mínima de 800 horas, de acordo com a portaria CD N° 001/04.

Atualmente os Estágios Curriculares do Curso de Terapia Ocupacional são

distribuídos nas áreas de Materno – Infantil, Saúde Coletiva, Saúde Mental e

Disfunções Físicas, cada um com 200 horas de duração.

Os estágios acontecem no Complexo UNCISAL (Unidade de Terapia

Ocupacional, Hospital Escola Portugal Ramalho, Maternidade Escola Santa

Mônica e Hospital Escola Hélvio Auto) e em Instituições conveniadas, como a

Unidade de Emergência e Hospital Geral do Estado. Para o ano de 2009, estão

sendo realizados planos de trabalho para convênios com a Santa Casa de

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Misericórdia de Maceió, o CAPS infantil Dr. Luiz da Rocha Cerqueira, a

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e o Instituto Nacional de

Seguridade Social (INSS).

Diante da proposta de reformulação da matriz curricular e visando a

formação generalista e voltada à realidade local, as áreas de Estágio

contempladas a partir de 2011 serão: Saúde Coletiva, Saúde Mental, Reabilitação

e Instituições.

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9. INSTALAÇÕES FÍSICAS

A Faculdade de Terapia Ocupacional dispõe de um prédio próprio onde

funcionam salas de aula, Coordenação, Gerência, Secretaria e a Clínica Escola

(Unidade de Terapia Ocupacional). As salas de aula, assim como os laboratórios

e demais espaços do prédio sede da UNCISAL também são utilizados para dar

suporte ao desenvolvimento de atividades acadêmicas teóricas e práticas.

9.1. UNIDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL

A Unidade de Terapia Ocupacional dispõe de dois pavimentos. No

primeiro andar dispomos de três salas de aula climatizadas e com recursos

multimídia, a sala 1 como medidas de 7m x 7m; a sala 2, 10,5m de comprimento

por 5m de largura e a sala 3 com 10m de comprimento por 5m de largura; dois

banheiros, um feminino e um masculino, com aproximadamente 2,5m x 2,5m

destinado aos alunos e participantes de cursos da Unidade e também promovidos

pela UNCISAL; uma sala dos professores com 5,5m x 3,5m com banheiro próprio

com medidas de aproximadamente 1,80m x 1,20m; uma sala que comporta a

secretaria de apoio acadêmico com medida 5m x 3,6m; uma sala da Gerência da

FATOAL e outra da coordenação do curso, ambas com aproximadamente 2,5m x

2,5m.

No pavimento térreo, funciona a clínica com 379,95 m², com uma recepção

com 10,30m x 5,80m; quatro banheiros, dois femininos e dois masculinos, ambos

com 1,60m x 2,50m; uma sala para material de limpeza com 1,60m x 2,50m, um

consultório infantil, medindo 5,0m x 3,0m com banheiro de 1,60m x 2,50m; um

consultório para atendimento adulto 5,0m x 3,0m com banheiro 1,60m x 2,50m;

um laboratório de recursos terapêuticos com 5,0 x 4,0 m; um laboratório de

órteses e próteses 5,0m x 4,0m; uma sala para atendimento infantil com 5,0m x

4,0m; uma sala para atendimento adulto com 5,0m x 4,0m; um laboratório de

expressão corporal de 5,0x 4,0m; uma sala de estimulação precoce com medidas

de 5,0m x 3,0m; um laboratório de informática com 5,0m x 2,0m e um laboratório

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de Atividade de Vida Diária (AVD) com sala, cozinha, quarto e banheiro com 30

m² e um elevador para deficiente físico localizado na entrada esquerda da

recepção próximo à escada de acesso ao primeiro andar.

Foto 09 – Sala de Atendimento Adulto - UTO

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Foto 10 – Laboratório de Expressão Corporal - UTO

Foto 11 – Sala de Atividades de Vida Diária - UTO

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9.2. LABORATÓRIOS

Os alunos do Curso de Terapia Ocupacional também participam de aulas

práticas em Laboratórios de Anatomia, Histologia, Fisiologia, Bioquímica e

Farmacologia, todos situados no prédio central da UNCISAL e equipados para o

desenvolvimento das atividades específicas de cada disciplina.

9.3. BIBLIOTECA CENTRAL

A Biblioteca Prof. Hélvio José de Farias Auto, Unidade Complementar da

Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas Governador Lamenha Filho -

UNCISAL e, partir de 28 de dezembro de 2005, está vinculada diretamente à

Reitoria.

Tem por finalidade prover o acesso à informação, para o ensino, a pesquisa

e extensão da UNCISAL, contribuindo para a educação universitária e a formação

profissional do indivíduo, para que o conhecimento adquirido seja aplicado no

desenvolvimento da sociedade.

9.3.1. ACERVO

A Biblioteca Prof. Hélvio José de Farias Auto, possui acervo nas

mais diversas áreas do conhecimento, com maior concentração em ciências

da saúde e ciências biológicas de livre acesso, conforme recomendação do

MEC que, através da Lei nº 9.131 de 24/11/1995 - art. 6, é constituído por:

• Obras de referência;

• Livros técnicos

• Periódicos;

• Acervo de Multimídia - Fitas de vídeo, CD-ROM e diapositivos (slides);

• Trabalhos de conclusão de cursos, teses e dissertações;

• Jornais diários.

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9.3.2. INFORMATIZAÇÃO

Todo o acervo encontra-se informatizado no software livre

GNUTECA, para proporcionar a rápida e eficiente localização da obra e

controle do acervo. A informatização do acervo permite aos usuários

pesquisarem o material existente na biblioteca através de terminais de

consulta local e acesso remoto, bem como, a reserva do material

emprestado quando o mesmo não estiver disponível.

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Fotos 12 e 13 – Biblioteca Central

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10. BIBLIOGRAFIA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CNE / CES – 6. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Terapia

Ocupacional. 2002.

COFFITO – Resolução nº. 316 de 19 de julho de 2006.

COFFITO – Lista de Procedimentos de Terapia Ocupacional

http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=52.

COSTA, Vera Lucia & SENNA, Luiz Antonio G. - Um Olhar “Moriniano” Sobre a

Educação do Século XXI . 2004. Disponível em:

www.fchst.unlpam.edu.ar/iciels/243.pdf. Acesso em 14 de março de 2008.

Educação Superior Brasileira: 1991-2004 – Brasília: Instituto Nacional de Estudos

e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006.

FÓRUM de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (Campo

Grande-MS -2003). Documento Conceitual para Sistematização das Diretrizes

Curriculares. Disponível na Internet: www.forgrad .org.br/arquivo/03anexo5.doc.

Acesso em 30 de janeiro de 2008.

Lei 6.757 de 03 de Agosto de 2006 – Plano Estadual de Educação – PEE –

2006/2015.

Lei 9.394 / 96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Ministério da Saúde – Data SUS. http://w3.datasus.gov.br/datasus/datasus.php.

Acesso em 15 de março de 2008.

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PIMENTA, S. G. e ANASTASIOU, L. das G. C.. Docência no Ensino Superior .

São Paulo: Cortez, 2001.

Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE – ANO 1.

Plano de Desenvolvimento Institucional da UNCISAL – 2005 – 2009.

Projeto Pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional UNCISAL - 2004

Projeto Pedagógico Institucional – PP/UNCISAL, 2008.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

MATTOS, Maria Cristina Iwama de (et al) - Por que mudar? Marcos Históricos

para inovação curricular na área de saúde. Série Vivências em Educação – 1 –

Área de Saúde. 1ª ed. – Recife: EDUPE, 2007.

MORIN, E. Educar na era planetária : o pensamento complexo como método de

aprendizagem no erro e na incerteza humana. Elaborado para a Unesco por

Edgar Morin, Emílio Roger Ciurana Raúl Domingo Motta; tradução Sandra

Trabucco Valenzuela; revisão técnica da tradução Edgar de Assis Carvalho. São

Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2003.

MORIN, Edgard & Moigne, Jean – Louis Le. A inteligência da complexidade .

São Paulo: Peirópolis, 2000.

NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA,

António. Os professores e sua formação . Lisboa - Portugal: Dom Quixote, 1992.