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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE
ALAGOAS
FACULDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL
PPRROOJJEETTOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO
DDOO CCUURRSSOO DDEE TTEERRAAPPIIAA OOCCUUPPAACCIIOONNAALL
2008
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGO AS
REITOR Prof. Dr. André Falcão Pedrosa Costa
DIRETORA PEDAGÓGICA INSTITUCIONAL Profª. Dra. Maisa Gomes Brandão Kullok
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Prof. Ms. José Antonio Morais Martins
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Prof. Dr. Pedro de Lemos Menezes
PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Adélia da Costa Visgueira Cavalcante
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Prof. Dr. Cláudio Fernando Rodrigues Soriano
PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Marcelo Casado Gomes
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FACULDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL
DIRETORA DA FACULDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL
Profª. Ms. Luana Diógenes Holanda
COORDENADORA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL
Profª. Alessandra Bonorandi Dounis
EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Profª. Adriana Di Martella Orsi Profª. Adriana Reis de Barros
Profª. Alessandra Bonorandi Dounis Profª. Ana Carolina Pires Vieira
Profª. Ana Elizabeth dos Santos Lins Profª. Ângela Cristina Dornelas da Silva Profª. Ms. Gracinda Maria Gomes Alves
Profª. Juciara Pinheiro de Carvalho Profª. Ms. Luana Diógenes Holanda
Profª. Ms. Mara Cristina Ribeiro Profª. Maria de Fátima Pessoa Tenório Mascarenhas
Profª. Maria Luiza Morais Regis Bezerra Ary Profª. Maria Margareth Ferreira Tavares
Profª. Rosana Cavalcanti de Barros Correia Profª. Ms. Sandra Aiache Menta
Profª. Simone Stein
SUPERVISÃO
Profª. Ms. Ana Rita Firmino
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“De nada adianta o discurso competente
se a ação pedagógica é impermeável a mudanças.”
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 11
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 13
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO O ESTADO DE ALAGOAS
3.1. CAMPO DE ATUAÇÃO E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO 15
3.2. DEMANDAS PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR 23
4. PERFIL INSTITUCIONAL
4.1. MISSÃO 26
4.2. FINALIDADES 26
4.3. VALORES 27
4.4. OBJETIVOS 27
4.5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 28
5. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
5.1. HISTÓRICO DO CURSO 33
5.2. AVALIAÇÃO DO CURSO - RECOMENDAÇÕES E AVANÇOS 39
5.3. CAMPO DE ATUAÇÃO 44
6. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO SOCIAL
6.1. COLEGIADO DE CURSO 46
6.2. COORDENADOR DE CURSO 46
6.3. CORPO DOCENTE 47
6.4. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO. 53
6.5. CORPO DISCENTE 56
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7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
7.1. OBJETIVOS DO CURSO 58
7.2. PERFIL DO EGRESSO 59
7.3. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 59
7.4. A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO 63
7.5. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DO PPC 64
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
8.1. ESTRUTURA CURRICULAR 68
8.2. MATRIZ CURRICULAR 69
8.3. PERIODIZAÇÃO E REQUISITOS 72
8.4. EMENTÁRIO 76
8.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 130
8.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 131
8.7. CENÁRIOS DE PRÁTICA 136
8.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 143
9. INSTALAÇÕES FÍSICAS
9.1. UNIDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL 145
9.2. LABORATÓRIOS 148
9.3. BIBLIOTECA CENTRAL 148
10. BIBLIOGRAFIA 151
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
GRÁFICOS
− Gráfico 01 – Evolução das Atividades de Monitoria
QUADROS
− Quadro 01 – Ranking das principais causas de morte. 1980 e 2000
− Quadro 02 – Corpo Docente do Curso de Terapia Ocupacional
− Quadro 03 – Corpo Técnico da Unidade de Terapia Ocupacional
− Quadro 04 – Corpo Técnico – Administrativo da Faculdade de Terapia Ocupacional
− Quadro 05 – Matriz Curricular do Primeiro Ano
− Quadro 06 – Matriz Curricular do Segundo Ano
− Quadro 07 – Matriz Curricular do Terceiro Ano
− Quadro 08 – Matriz Curricular do Quarto Ano
− Quadro 09 – Matriz Curricular do Quinto Ano
− Quadro 10 – Distribuição da Carga Horária
− Quadro 11 – Relação de Requisitos do Primeiro Ano
− Quadro 12 – Relação de Requisitos do Segundo Ano
− Quadro 13 – Relação de Requisitos do Terceiro Ano
− Quadro 14 – Relação de Requisitos do Quarto Ano
− Quadro 15 – Relação de Requisitos do Quinto Ano
− Quadro 16 – Programas e Projetos de Extensão
− Quadro 17 – Cenários de Aulas Práticas do Curso de Terapia Ocupacional
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TABELAS
− Tabela 01 – Proporção de óbitos por grupos de causa selecionados – 2001
− Tabela 02 - Ensino Médio - Matrículas por Dependência Administrativa (1994 – 2003)
− Tabela 03 – Número de Graduados por ano
ILUSTRAÇÕES
− Figura 01 – Esboço de Matriz Curricular
− Fotos 01 e 02 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde do Trabalhador na AMGESPA
− Fotos 03 e 04 – Salas de Atendimento da APAE – local de Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Pediatria
− Fotos 05 e 06 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Neurologia na UTO
− Fotos 07 e 08 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Gerontologia no Abrigo Luiza de Marillac
− Foto 09 – Sala de Atendimento Adulto - UTO
− Foto 10 – Laboratório de Expressão Corporal - UTO
− Foto 11 – Sala de Atividades de Vida Diária – UTO
− Fotos 12 e 13 – Biblioteca Central
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LISTA DE SIGLAS
CEE − Conselho Estadual de Educação
DCN − Diretrizes Curriculares Nacionais
FATOAL − Faculdade de Terapia Ocupacional
HEHA − Hospital Escola Hélvio Auto
HEPR − Hospital Escola Portugal Ramalho
HGE − Hospital Geral do Estado (Antiga Unidade de Emergência e Antigo Hospital Escola Dr. José Carneiro)
IDH − Índice de Desenvolvimento Humano
IES − Instituição de Ensino Superior
MESM − Maternidade Escola Santa Mônica
PDE − Plano de Desenvolvimento da Educação
PDI − Plano de Desenvolvimento Institucional
PEE − Plano Estadual de Educação
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PNE − Plano Nacional de Educação
PPC − Projeto Pedagógico do Curso
PPD − Pessoa Portadora de Deficiência
PPI − Projeto Pedagógico Institucional
UDI − Unidade de Documentação e Informação
UNCISAL − Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
UTO − Unidade de Terapia Ocupacional
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1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade
Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL se apresenta como um
instrumento político, filosófico e teórico-metodológico que norteia o fazer
pedagógico resultando no exercício reflexivo que aponta para mudanças
necessárias a serem vividas por todo o corpo docente e técnico – administrativo
da Faculdade de Terapia Ocupacional.
Concatenando as idéias teóricas e práticas sentidas durante a formação de
seus profissionais, este Projeto Pedagógico discorrerá de forma concisa os
alcances vividos nos últimos cinco anos, os desafios e vitórias durante seu
percurso de re-formulação e construção contínua.
Assim o curso de Terapia Ocupacional da Faculdade de Terapia
Ocupacional / UNCISAL vem desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa,
extensão e assistência dentro do invólucro de organização didático-pedagógica
que perpassam as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade
Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL.
Em seu conteúdo, o Projeto Pedagógico do Curso de Terapia Ocupacional
traz a sua visão de educação, contextualiza o estado de Alagoas e as
possibilidades de campo de atuação para a Terapia Ocupacional de acordo com o
perfil do profissional que pretende formar. Apresenta ainda sua organização
curricular atual e inicia uma discussão a respeito dos novos paradigmas da
educação superior para subsidiar uma mudança estrutural das ações
pedagógicas e metodológicas nos pilares do ensino, pesquisa e extensão.
Para isto, foram considerados na sua construção, os seguintes documentos
e marcos legais:
• Lei 6660, de 28 de dezembro de 2005, que credenciou a UNCISAL
como Universidade;
• Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI/UNCISAL
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• Projeto Pedagógico Institucional – PPI/UNCISAL
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB – Lei
9394/96;
• Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Terapia
Ocupacional;
• Sistema COFFITO / CREFITO
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2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
IES DE ORIGEM Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
TITULO OBTIDO Bacharel em Terapia Ocupacional
LEGISLAÇÃO − Autorizado pelo DECRETO - LEI 5632, publicado no
Diário Oficial do Estado de 11 de novembro de 1994 e
posteriormente autorizado também pela PORTARIA
MINISTERIAL 452 de 10 de maio de 1996, publicado no
Diário Oficial da União de 14 de maio de 1996
− Reconhecimento pela Portaria nº. 020/03 – GS, de 21 de
março de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado –
DOE
− Renovação de Reconhecimento – Março de 2004
CARGA HORÁRIA 4244 horas
DURAÇÃO 05 (cinco) anos
TURNO Diuturno
VAGAS NO VESTIBULAR
40 (quarenta)
PERFIL O terapeuta ocupacional graduado pela Faculdade de
Terapia Ocupacional da UNCISAL deve ter formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado ao
exercício multiprofissional e intersetorial, pautado em
princípios éticos, no campo clínico-terapêutico e preventivo
das práticas de Terapia Ocupacional.
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CAMPO DE ATUAÇÃO
O Curso forma profissionais para a demanda do mercado
de trabalho nas áreas de Disfunções Físicas, Saúde Mental,
Saúde Coletiva e Materno – Infantil, ampliando também as
abordagens para o trabalho em Instituições e na proposição
de Políticas Públicas.
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3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS
3.1. CAMPO DE AÇÃO E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
Para uma descrição do campo de atuação, faz-se necessário uma análise da
demanda, sendo assim, a exposição de dados da área de saúde, social e
educacional do Estado de Alagoas abaixo delimita não só o desenho do mercado
do trabalho, bem como o perfil do profissional formado pela UNCISAL, que tenha
condição de atuar em sua prática de maneira que além de técnicas específicas
necessárias possa estar instrumentalizado para ser agente transformador da
sociedade Alagoana, principalmente agir na população que hoje vive em situação
de risco e excluída das políticas públicas brasileiras.
3.1.1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO
O estado das Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil,
situado ao leste da região Nordeste. Tem como limites: Pernambuco (N e
NO); Sergipe (S); Bahia (SO); e oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de
27.767 km² e sua capital é a cidade de Maceió.
É formado por 102 municípios e suas cidades mais populosas são
Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, Rio Largo,
São Miguel dos Campos, Coruripe, Delmiro Gouveia e Campo Alegre.
3.1.2. ECONOMIA
A economia se baseia na indústria (química, açúcar e álcool,
cimento e alimentícia), agricultura, pecuária e extração de sal-gema, gás
natural e petróleo.
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Caracterizada pelo baixo nível de mecanização e pela pouca
produtividade, a agricultura alagoana tem registrado redução gradativa em
suas safras durante os últimos 15 anos.
Alagoas é o maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste. No
entanto, o desempenho médio de 26 toneladas caiu, na safra 1999/2000,
para 17 toneladas, numa redução de 28% em relação à 1997/1998. Essa
queda afeta toda a economia do estado, que continua apoiada no setor
sucroalcooleiro, responsável por 150 mil empregos diretos. Além da cana,
as culturas agrícolas de importância econômica são: algodão, fumo,
mandioca, milho e côco-da-baía.
O turismo é uma atividade cada vez mais próspera para a economia
de Alagoas. Em 1999, os turistas garantiram aos hotéis alagoanos a sua
mais alta taxa média de ocupação da última década: 56,5% - a segunda
maior da Região Nordeste, atrás apenas da registrada no Ceará. O local
mais procurado pelos turistas é a capital, Maceió.
A Economia Alagoana situa-se no 20º lugar em relação a Nacional e
em 7º à Região Nordeste, já o PIB Per Capita ocupa o 25º lugar em relação
as demais Unidades da Federação e 7º aos Estados do Nordeste.
3.1.3. POPULAÇÃO
Em 2006, o Estado de Alagoas apresentou uma população estimada
de 3.059.649, nos 102 municípios. Dos municípios alagoanos, 83,3%
tinham população de até 30 mil habitantes e somente 2,0% tinham mais de
200 mil.
3.1.4. INDICADORES DEMOGRÁFICOS
O atual quadro demográfico do estado é resultado de várias
transformações, como a queda da fecundidade, a redução da mortalidade
infantil, o aumento da esperança de vida ao nascer e o progressivo
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envelhecimento da população que, conseqüentemente, gera impactos e
novas demandas para o sistema de saúde.
Como ocorre no restante do país, em Alagoas a razão de sexos
evidencia a sobremortalidade masculina a partir dos 10 anos, em
decorrência da violência urbana.
Também se verifica que a taxa de fecundidade no período de 1991 a
2003 é maior que as verificadas no país e na região Nordeste. Houve uma
redução de 18% em Alagoas, de 28% no Nordeste e de 24% no Brasil.
Com relação a taxas de fecundidade específicas por grupo de idade,
observa-se um aumento na região Nordeste para mulheres entre 15 e 19
anos de idade, passando no ano de 2000, a representar cerca de 20% da
fecundidade total da região.
A esperança de vida ao nascer no período de 1991/2004 é menor
que a do Nordeste e do restante do país, alcançando a média de 65,33
anos em 2004.
As mudanças na composição etária evidenciam o envelhecimento da
população, indicando a redução da participação dos mais jovens na
estrutura etária do Estado. No período de 1980 a 2000 houve uma redução
percentual de 24% entre jovens (menores de 15 anos) e um aumento
percentual de 33% na faixa etária de idosos (65 anos ou mais).
3.1.5. INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS
Os estados que mais aumentaram o IDH, entre 1991 e 2000, foram,
respectivamente, o Ceará (passou de 0,597 para 0,699), Alagoas (de 0,535
para 0,633), Maranhão (de 0,551 para 0,647). Em contrapartida, os que
menos cresceram foram: Distrito Federal (de 0,798 para 0,844), São Paulo
(0,773 para 0,814) e Roraima (0,710 para 0,749). Isso reflete, parcialmente,
o fato de que é mais difícil crescer a partir de um patamar mais alto do que
de um mais baixo.
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A proporção da população com 15 anos ou mais ainda sem
capacidade de ler ou escrever um simples bilhete ainda é muita alta,
mesmo em estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro,
que ainda mostravam em 2005, 5% da população com 15 anos ou mais
analfabeta. Estes índices são maiores no Norte e Nordeste e,
especificamente em Alagoas, passam dos 30% os analfabetos funcionais.
3.1.6. INDICADORES DE MORTALIDADE
A mortalidade no Brasil apresentou, nas últimas décadas, mudanças
importantes tanto no perfil etário quanto na distribuição dos grupos de causas.
Dentre os 10 principais grupos de causas, foram observadas algumas mudanças
significativas no ranking entre 1980 a 2000.
Quadro 01 - Ranking das principais causas de morte. 1980 e 2000.
Ranking 1980 Causas
Ranking 2000 Causas
1 Doenças do ap. circulatório 1 Doenças do ap. circulatório 2 Sintomas, sinais e afecções mal
definidas 2 Sintomas, sinais e achados
anormais. Ex. Clínico e laboratorial (mal definidos)
3 Causas externas 3 Neoplasias 4 Doenças infecciosas e
parasitárias 4 Causas externas de morbidade e
mortalidade 5 Neoplasias 5 Doenças do ap. respiratório 6 Doenças do ap. respiratório 6 Doenças endócrinas, nutricionais e
metabólicas. 7 Algumas afecções orig. no
período perinatal 7 Algumas doenças infecciosas e
parasitárias 8 Glând. endócrinas, nutriç.,
metab. e transt. Imunitários. 8 Doenças do ap. digestivo
9 Doenças do ap. digestivo 9 Algumas afecções orig. no período perinatal
10 Sistema Nervoso e órgãos dos sentidos
10 Doenças do ap. geniturinário
A mortalidade geral no Brasil apresentou uma redução de 11,1% entre 1980
e 2001, passando de 6,3 para 5,6 por mil habitantes, mas observam-se diferenças
entre as regiões.
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Tabela 01 - Proporção de óbitos por grupos de causa selecionados - 2001.
% REGIÃO /UF
BRASIL NORDESTE ALAGOAS
Doenças Infecciosas e parasitárias
4,7 % 4,8 % 6,8 %
Neoplasias 13,0 % 8,6% 6,3 %
Doenças do Aparelho. Circulatório
27,4 % 22,0 20,1
Doenças do Aparelho Respiratório
9,4 6,8 7,5
Algumas afecções originadas no período perinatal
3,6 4,9 6,3
Sintomas, sinais e afecções mal definidas
14,1 27,5 28,0
Causas externas 12,6 11,3 11,5
Outras Causas 15,2 14,1 13,5
Fonte: SVS/MS
A cobertura de nascidos vivos no Brasil passou de 90% em 2000
para 94,4% em 2004, sendo observado o maior aumento da cobertura na
região Norte (14,6%), seguido da Região Nordeste (8%). Mesmo com essa
evolução, a cobertura ainda se encontra insuficiente em algumas regiões
para o cálculo da mortalidade infantil, usando-se apenas os dados diretos.
Os dados apresentados, apesar da subnotificação, apontam uma
redução importante nos óbitos em crianças menores de um ano de vida,
com uma redução de 56% entre 1996 e 2004. Diversos fatores podem ter
contribuído para esses resultados, dentre eles as intervenções ligadas ao
setor saúde, como: o combate das doenças infecciosas, como diarréias e
pneumonia, das doenças imunopreveníveis e desnutrição, resultando em
redução da mortalidade no período pós-neonatal. Intervenções ligadas à
melhoria da qualidade da assistência ao parto e ao pré-natal, tem resultado
em redução da mortalidade neonatal.
A mortalidade infantil nos dez anos estudados mostra que a maior
redução ocorreu no período pós-neonatal. O componente pós-neonatal da
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mortalidade infantil reduziu de 28,18/1000 nascidos vivos em 1994 para
7,48/1000 nascidos vivos em 2006.
O componente pós-neonatal, ou seja, a Taxa de Mortalidade Infantil
Tardia (28 dias a 1 ano) mantém-se acima da Taxa de Mortalidade
Neonatal Precoce (< 7 dias) até o ano de 2004, embora a partir de 2000 se
observe que nas duas faixas as taxas se mantêm praticamente iguais.
A mortalidade proporcional dos óbitos infantis mostra um aumento
das afecções originadas no período perinatal, das doenças endócrinas
nutricionais e metabólicas e das malformações congênitas. Um dos fatores
que pode ter contribuído para esse aumento é a melhoria da informação,
uma vez que houve uma redução considerável das causas mal definidas.
A análise da mortalidade proporcional em 1996 e 2006 evidencia
que há uma significativa redução dos óbitos por causas mal definidas,
especialmente de 2004 para 2005, em que se observa uma redução de
40,45%, elevando a definição das mortes por doenças do Aparelho
Circulatório, as Neoplasias e as Doenças Endócrinas Nutricionais e
Metabólicas. Isso evidencia a necessidade de se continuar investindo em
ações de promoção de saúde, de caráter educativo, que enfatizem a
necessidade de maior controle da pressão arterial, da obesidade, da
prática de exercícios físicos e da adoção de hábitos alimentares mais
saudáveis.
A análise de séries temporais, de uma amostra selecionada de
causas (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, acidente de
transporte, agressões, diabetes e pneumonia) mostra que a tendência no
risco de morte em 2000 é maior por acidente vascular cerebral e em 2006
por homicídio.
Em 2006 há uma concentração da mortalidade proporcional maior
(83%) por acidente de transporte na faixa etária de 15 a 59 no sexo
masculino do que no sexo feminino (66%). Na faixa etária de 60 anos e
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mais a concentração da mortalidade proporcional é maior no sexo feminino
(17%) do que no sexo masculino (11%).
A ocorrência dos óbitos por acidente de transporte retrata que
58,35% em 2000 e 32,43% em 2006 são por atropelamento de pedestres,
embora, se observe que as motos são os meios de transporte com a maior
tendência de crescimento (310%).
O percentual de homicídios por arma de fogo em relação aos demais
tipos de armas vem aumentando em todas as regiões do país,
especialmente no Sudeste, no Centro-Oeste e no Nordeste. Em Alagoas,
em 2006, 82% dos homicídios foi por arma de fogo.
Apesar da implantação no final de 2003 do Estatuto do
Desarmamento, um maior controle sobre a venda, a compra e o registro de
armas de fogo e em 2004 o recolhimento voluntário dessas armas,
observa-se que essas medidas não surtiram o efeito necessário para
reduzir a magnitude do problema.
3.1.7. INDICADORES DE NATALIDADE
O número total de nascimentos apresenta uma tendência de
decréscimo, que, também é sentida no país. Os principais fatores
intervenientes são as mudanças no comportamento reprodutivo das
mulheres, a crescente participação no mercado de trabalho e uma maior
utilização de métodos contraceptivos, que reflete, cada vez mais, na
diminuição no número de filhos.
Em se tratando de prematuridade nos nascimentos, constata-se que
está abaixo da verificada no país, inclusive da região nordeste. A proporção
de partos cesáreos mostra uma tendência crescente. Esta proporção vem
sendo incrementada pelo alto percentual (acima de 90%) dos partos
cesáreos ocorridos na rede particular. As mães adolescentes apresentam
percentuais sem muita alteração em ambas as faixas, girando em torno de
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1% na faixa etária de 10 a 14 anos e de 25% na faixa etária de 15 a 19
anos. Analisando-se o número de mães analfabetas (mães sem nenhuma
instrução), percebe-se que de 2000 a 2006 houve uma redução de 60,18%.
O baixo peso ao nascer demonstra uma tendência crescente nos
anos analisados, embora apresente em 2006 um declínio. Esta proporção
está abaixo do constado no país. Há uma redução de 80% de 2000 a 2006,
das mães sem nenhuma consulta de pré-natal e um aumento de mães com
consulta de pré-natal, que neste estudo fica definido como ter recebido de
quatro ou mais consultas.
3.1.8. INDICADORES DE MORBIDADE
Das doenças transmissíveis com tendência descendente, percebe-
se em 2002 a notificação de três casos de difteria, doença que vem
decrescendo progressivamente, provavelmente em decorrência do
aumento de ações de caráter preventivo, tais como a vacinação, bem como
também pelo fortalecimento da vigilância epidemiológica.
Em 2001 a cólera apresenta suas últimas notificações no país, com
o registro de sete casos confirmados.
A doença de Chagas encontra-se sob controle devido à estratégia
de monitoramento entomológico para identificar a presença do vetor e
desencadear ações de combate utilizando inseticidas específicos, assim
como as melhorias habitacionais realizadas nas áreas endêmicas.
3.1.9. CONCLUSÃO
Os dados apresentados demonstram que, em todo o ciclo de vida a
atuação do terapeuta ocupacional é necessária, porém os dados referentes
à área materno-infantil merecem maior atenção, visto que o Estado de
Alagoas tem um alto índice de PPD (16,7%), provavelmente resultado do
grande número de mães adolescentes e sem acesso ao pré-natal. O alto
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índice de analfabetismo tem sido também um dos muros a serem
atravessados da educação em saúde, visto que técnicas precisam ser
analisadas e melhor trabalhadas para a assimilação dos saberes.
3.2. DEMANDAS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR
O Plano Nacional de Educação afirma que nenhum país pode aspirar a ser
desenvolvido e independente sem um forte sistema de educação superior. Num
mundo em que o conhecimento domina os recursos materiais como fator de
desenvolvimento humano, a importância da educação superior e de suas
instituições é cada vez maior.
A Educação Superior tem apresentado um crescimento em sua demanda
devido a necessidade de desenvolvimento científico e tecnológico e a mudança
na produção e utilização do conhecimento, imprescindíveis para acompanhar as
exigências do mundo moderno. Além disso, o incremento de políticas de
expansão e melhoria da educação básica também aponta para a necessidade de
aumento na oferta de Educação Superior.
No contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE, a educação
superior baliza-se pelos seguintes princípios complementares entre si: i)
expansão da oferta de vagas, dado ser inaceitável que somente 11% de jovens,
entre 18 e 24 anos, tenham acesso a esse nível educacional, ii) garantia de
qualidade, pois não basta ampliar, é preciso fazê-lo com qualidade, iii) promoção
de inclusão social pela educação, minorando nosso histórico de desperdício de
talentos, considerando que dispomos comprovadamente de significativo
contingente de jovens competentes e criativos que têm sido sistematicamente
excluídos por um filtro de natureza econômica, iv) ordenação territorial, permitindo
que ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do País, e v)
desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação superior, seja
enquanto formadora de recursos humanos altamente qualificados, seja como
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peça imprescindível na produção científico-tecnológica, elemento-chave da
integração e da formação da Nação.
Em conformidade com os princípios nacionais, o Estado de Alagoas tem
apresentado uma grande demanda para a Educação Superior. De acordo com os
dados da UDI / SEE, no ano de 2003, Alagoas como um todo contava com
108.021 matrículas no Ensino Médio, praticamente o triplo das matrículas de
1994, sendo que, para a Rede Estadual, esse incremento representava mais de
800%, conforme tabela 2 a seguir:
Tabela 02 - Ensino Médio - Matrículas por Dependência Administrativa (1994 – 2003)
ANO FED. % EST. % MUN. % PART. % TOTAL
1994 3.024 6,72 10.053 22,36 6.161 13,70 25.730 57,22 44.968
1995 4.045 7,68 15.779 29,94 7.257 13,77 25.619 48,61 52.700
1996 4.501 8,06 16.648 29,82 7.443 13,33 27.236 48,79 55.828
1997 4.948 8,09 14.738 24,09 11.698 19,12 29.785 48,69 61.169
1998 4.891 7,22 24.258 35,81 8.619 12,72 29.965 44,24 67.733
1999 5.009 6,40 36.550 46,67 7.576 9,67 29.179 37,26 78.314
2000 3.758 4,20 51.171 57,22 7.999 8,94 26.508 29,64 89.436
2001 2.238 2,47 61.683 68,17 6.400 7,07 20.167 22,29 90.488
2002 2.191 2,26 70.195 72,44 5.028 5,19 19.484 20,11 96.898
2003 2.115 1,96 83.398 77,21 4.518 4.18 17.990 16,65 108.021
Fonte: SED/UDI - Unidade de Documentação e Informação – SEE/AL
Apesar do incremento dos números na matrícula e, consequentemente,
conclusão do Ensino Médio, os limites de acesso à educação superior são
insatisfatórios quando se considera que, do contingente de 387.721 de
adolescentes e jovens integrantes da população de 18 a 24 anos, em 2001, em
todo o país, apenas 25.170 se encontravam matriculados neste nível de ensino,
em Alagoas. Isso representa apenas 5,6% do contingente em idade de acesso
regular ao nível superior, contra uma taxa nacional média de 12%, já considerada
baixa pelo PNE/2001.
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De acordo com a pesquisa do INEP “Ensino Superior de Alagoas 1991-
2004”, a taxa de escolarização no ensino superior de Alagoas que, em 2004, era
a mais baixa do País – numa lastimável presença de 8,9% bruta e 4% líquida – na
verdade expressa também a precariedade das taxas do ensino médio que,
segundo IBGE-Pnad 2004, era de 61,7% bruta e 20,5% líquida, ambas também
as mais baixas do País. Tomando-se esse quadro, em confronto com a realidade
sócioeconômica alagoana, é possível afirmar que crescimento da educação
superior com democratização, em Alagoas, somente é possível se políticas
públicas de educação se fizerem efetivas não apenas na educação básica, de
modo a que se tenha oferta de vagas gratuitas, políticas de assistência aos
estudantes, em meio ao desenvolvimento de políticas de emprego que levem à
desconcentração da renda e a superação da pobreza e da miséria que persistem
em ser uma constante no Estado.
Diante do exposto, urge a necessidade de ampliação da oferta de vagas na
rede pública de ensino superior, tendo em vista que a restrição de acesso a esse
nível de ensino passa, necessariamente, pela carência de vagas gratuitas, devido
ao baixo poder aquisitivo da população.
Nesse sentido, a Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas –
UNCISAL, enquanto Universidade Estadual vem cumprindo o seu papel no que se
refere ao aumento da oferta de cursos e, portanto, de vagas gratuitas para a
comunidade, como forma de atender a demanda existente para o nível de ensino
superior do Estado de Alagoas.
Acompanhando o crescimento da UNCISAL e por recomendação dos
avaliadores do INEP em 2004, o Curso de Terapia Ocupacional duplicou o seu
número de vagas a partir de 2005, passando a ofertar 40 vagas anuais e conta
atualmente com cerca de 200 alunos regularmente matriculados.
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4. PERFIL INSTITUCIONAL
4.1. MISSÃO
A Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alago as - UNCISAL
tem como missão desenvolver com excelência atividades inter-relacionadas de
ensino, pesquisa, extensão e assistência, gerando avanços científicos e
tecnológicos, produzindo e socializando conhecimento para formar profissionais
da área de saúde com capacidade de implementar e gerir ações e soluções que
promovam o desenvolvimento humano sustentável, de modo que as pessoas
possam usufruir uma vida saudável, digna e criativa.
4.2. FINALIDADES
• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo;
• Formar diplomados na área de saúde, aptos a participar do
desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando na sua formação
contínua;
• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão da
cultura;
• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade;
• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional;
estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestando serviços especializados à
comunidade e estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade;
• Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e das
pesquisas científica e tecnológica geradas na instituição.
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4.3. VALORES
• Comprometimento e zelo com a Instituição.
• Defesa da Universidade gratuita como bem público.
• Busca permanente da excelência no ensino, na pesquisa, na extensão e
na gestão.
• Atuação calcada nos princípios da ética, democracia e transparência.
• Respeito à justiça, à eqüidade social, à liberdade de pensamento e de
expressão.
• Compromisso com o coletivo, a pluralidade, a individualidade e a
diversidade étnica e cultural.
• Responsabilidade social e interlocução e parceria com a sociedade.
• Preservação e valorização da vida no sentido do desenvolvimento
humano sustentável
4.4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Ensino – Expandir, fortalecer e integrar os ensinos de Graduação e Pós-
Graduação, assegurando a excelência acadêmica, para formar cidadãos
capazes de propor e implementar soluções para as demandas da sociedade
na área de saúde.
Pesquisa – Realizar pesquisas nas áreas de saúde, buscando a excelência
e expressando o compromisso com o desenvolvimento humano sustentável.
Extensão – Ampliar a relação da Universidade com a sociedade,
desenvolvendo processos educativos, culturais e científicos, articulados com
o ensino e a pesquisa, voltados à solução de questões da saúde do estado,
da região e do país.
Assistência – Prestar melhores serviços de assistência à sociedade,
integrando-os ao ensino, à pesquisa e à extensão, contribuindo para o
atendimento das necessidades de saúde das comunidades interna e
externa.
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Gestão – Promover mecanismos de Gestão para viabilizarem e
potencializarem as atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência
de forma eficiente, eficaz, transparente e democrática.
4.5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
Nos dias atuais, a Educação Superior no Brasil tem como tarefa precípua
criar as condições de transição paradigmática de modo a responder à
necessidade coletiva de formar indivíduos sociais aptos a autogestão de um novo
projeto de sociedade. Essa missão se traduz nas universidades públicas em
Políticas e Diretrizes Institucionais que englobam como marcos essenciais as
idéias de inclusão e de construção. Inclusão como marco principal, pois conceito
original de Universitas é o de congregação de todos os entes que compõem o
"universo” e construção no sentido de estar plenamente estruturada na absorção
do conceito de "universidade", que remete à dimensão de totalidade e de
conjunto. Portanto, uma missão que aponta para uma diversidade de
compromissos e ações desenvolvidas a curto, médio e longo prazo.
4.5.1. POLÍTICA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
Ensino é e sempre será a função axial das instituições de educação superior
e no que concerne à Graduação, defende uma política que fortaleça a dimensão
humana e ética na formação de seus profissionais, entende que a produção do
conhecimento se efetiva mediante a superação de um modelo de ciência
cartesiano, fragmentado, determinado pela racionalidade técnica, que transforma
a experiência educativa em puro treino técnico. A UNCISAL abraça, portanto, a
concepção de que o homem e ciência se fazem mediante relações formativas
intencionais, integradoras, criticamente curiosas, no qual pensar e formar
profissionais é, antes de tudo, formar pessoas de forma dinâmica, dialética e
dialógica possibilitando a interação e o reconhecimento da diversidade.
Neste sentido, defende a formação generalizada que articule com a máxima
organicidade, a competência científica e técnica, bem como a postura ética. Um
profissional que seja atualizado não apenas através de programas formais, mas
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pelo aprender a aprender, onde se privilegia a inquietação crítica e especulativa,
condição essencial para o exercício profissional criativo.
Amparada pelas orientações da Legislação Nacional (LDB - Lei nº.
9.394/1996; Plano Nacional de Educação – Lei n.º 10.172/2001; Diretrizes
Curriculares Nacionais - Parecer CNE/CES n.º 67/2003), a UNCISAL traça a sua
Política do Ensino da Graduação na organização dos seus cursos de Bacharelado
e Tecnológicos Superiores.
As orientações contidas neste conjunto de Leis, especificamente as
Diretrizes Curriculares Nacionais, conferem aos Cursos de Graduação liberdade
acadêmica e autonomia que se traduzem concretamente em novas organizações
de cursos e currículos, ao mesmo tempo em que alternativas didáticas e
pedagógicas inovadoras são implementadas através dos Projetos Pedagógicos
de Curso, garantindo a flexibilidade, a criatividade e a responsabilidade da
Instituição.
4.5.2. A INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA, EXTEN SÃO
Pensar o Currículo como o instrumento propulsor da articulação ensino-
pesquisa-extensão e assistência, implica em concebê-lo como um dos principais
espaços ou caminhos para a flexibilização curricular que, no âmbito da Educação
Superior, é um princípio central. Dentre elas, destacam-se:
(1) os princípios da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão e os da autonomia universitária - didático-científica,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, estabelecida na
Constituição Federal de 1988;
(2) a utilização de uma dinâmica flexível, em que a interdisciplinaridade e a
participação do estudante são consideradas fundamentais para a
construção de uma formação crítica, investigativa, contribuindo para a
melhoria das condições de vida da população brasileira e para a
conquista da cidadania plena, descritos no Art. 53 /LDB – 1996.
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Portanto, fica evidenciada a necessidade de mudanças curriculares e
estruturais que possibilitem, por meio indissociável entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, não apenas a análise crítica da realidade brasileira desde o início da
formação acadêmica do estudante, mas também a flexibilização de uma nova
estruturação curricular, menos rígida e mais adequada às necessidades de
formação de profissionais-cidadãos, mediante a construção de uma nova
estrutura curricular que abandone as práticas vigentes de caráter instrucionista.
Neste desenho curricular dos cursos, a extensão representa um espaço
acadêmico privilegiado que permite ampliar a formação do estudante cidadão,
função esta que contempla o olhar da Universidade para a complexidade do
cotidiano. Assim, quando a Universidade utiliza tais possibilidades, através de
condições efetivas de flexibilização curricular, a indissociabilidade ensino,
pesquisa e extensão passa a ser uma realidade.
4.5.3. A EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL
Como em outras áreas de conhecimento, os cursos superiores em saúde
buscam novos caminhos e referenciais de formação marcados pela ruptura dos
modelos disciplinares rígidos e a busca por um projeto de formação em saúde
que signifique integração de diferentes conhecimentos e áreas disciplinares e
profissionais. Delineiam-se contextos científicos e acadêmico-institucionais para o
encontro com a interdisciplinaridade.
São bases que emergem de um novo paradigma onde o pensar em novas
interações no trabalho em equipe interprofissional, configura trocas de
experiências e saberes numa postura de respeito à diversidade, cooperação para
efetivar práticas transformadoras, parcerias na construção de projetos e exercício
permanente do diálogo.
A perspectiva da integralidade no cuidado demanda um trabalho em saúde
que transcende os fazeres individualizados de cada profissão e assume a
importância da equipe. Projeta-se, assim, um profissional de saúde que, não
abrindo mão da formação específica, possa estar atento às diferenças, aos
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movimentos de inclusão, ao interprofissionalismo presente em suas ações em
consonância com as premissas do mundo contemporâneo.
Neste sentido alguns questionamentos tomam significado: os cursos de
graduação em saúde têm se comprometido com o desenvolvimento dos futuros
profissionais para este trabalho? Como estamos preparando nossos estudantes
para o trabalho em equipe na perspectiva da integralidade no cuidado? Como
propiciar que nossos estudantes conheçam melhor as especificidades das
diferentes profissões de saúde?
A Educação Interprofissional e Multiprofissional vem como resposta e,
essencialmente, traz uma proposta onde duas ou mais profissões aprendem
juntas sobre o trabalho conjunto e sobre as especificidades de cada uma, na
melhoria da qualidade no cuidado ao paciente. Configura-se, assim, um estilo de
educação que prioriza o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade e o
compromisso com a integralidade das ações que deve ser alcançado com um
amplo reconhecimento e respeito às especificidades de cada profissão.
Sinaliza, portanto, a inversão da lógica tradicional da formação em saúde –
cada prática profissional pensada e discutida em si – abrindo espaços para a
discussão do interprofissionalismo. Impõe-se, portanto, a idéia de uma nova
proposta curricular onde os cursos possam ter momentos pedagógicos juntos -
não necessariamente aulas, mas projetos e atividades integradoras, onde sejam
criados múltiplos itinerários de aprendizagem, situações comuns de
aprendizagem com outras áreas, compreendendo os campos da observação,
ação, troca, simulação e prática em contextos reais.
Configura-se uma rede de situações e relações que envolvem os estudantes
em seus processos de expressar pontos de vista, abordar problemas, explorar as
diferentes possibilidades de compreender a realidade, apropriar os conteúdos e
articular teoria e prática. Portanto, a construção da identidade profissional dos
estudantes de uma área em saúde vai se fortalecendo à medida que são
expostos a situações comuns de aprendizagem com outras áreas, demandando
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olhares diferentes, que ora se complementam, ora se confrontam, mas que
possibilitam um nível mais ampliado de compreensão da realidade.
Desta forma, a concretização de propostas de educação interprofissional
implica assumir uma nova organização curricular que priorize as discussões e as
vivências conjuntas das diferentes profissões envolvidas no cuidado em saúde.
Isto significa o desenvolvimento de uma cultura de ensino-aprendizagem
caracterizada pelas trocas e saberes partilhados, estabelecendo espaços
formativos mais significativos e comprometidos com a prática do trabalho em
equipe.
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5. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL
5.1. HISTÓRICO DO CURSO
O Curso foi autorizado pelo DECRETO - LEI 5632, publicado no Diário
Oficial do Estado de 11 de novembro de 1994, e posteriormente autorizado
também pela PORTARIA MINISTERIAL 452 de 10 de maio de 1996, publicado no
Diário Oficial da União de 14 de maio de 1996. Apesar da homologação, devido a
grandes dificuldades estruturais e econômicas enfrentadas pelo Estado de
Alagoas no referido período, apenas no ano de 1997, foi realizado o primeiro
concurso vestibular para o curso de Terapia Ocupacional, juntamente com a
abertura também dos cursos de Fisioterapia e Fonoaudiologia.
O curso de Terapia Ocupacional da então Escola de Ciências Médicas de
Alagoas (ECMAL) iniciou suas atividades acadêmicas no primeiro semestre do
ano de 1997, seguindo os preceitos contidos na carta consulta, aprovada pelo
DECRETO nº. 5632 de 11/11/94, adotando o sistema seriado com matrícula anual
sendo desenvolvido no turno diurno, nos horários de funcionamento do complexo
docente-assistencial da Instituição e nas unidades de saúde da rede estadual e
municipal do SUS, bem como instituições privadas, mediante convênio.
Um fato também de grande relevância foi que os dois primeiros vestibulares
para o ingresso ao curso de Terapia Ocupacional (1997 e 1998) aconteceram
vinculados ao vestibular da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. A partir de
2000 os vestibulares aconteceram de forma isolada e em datas diferentes e cujos
recursos financeiros gerados foram utilizados em melhoramentos para toda a
Escola de Ciências Médicas de Alagoas – ECMAL inclusive com a construção do
prédio onde funciona o nosso curso.
Anterior à mudança do curso de Terapia Ocupacional para departamento,
em 19 de março de 1998, através da resolução CD/021/98, o Conselho
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Departamental da Escola de Ciências Médicas de Alagoas resolve homologar a
proposta apresentada pela comissão instituída por este conselho, para estudar e
estabelecer os pré-requisitos das disciplinas dos cursos da ECMAL, sendo eles
Medicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia.
Na mesma data de criação do Departamento de Terapia Ocupacional, em 07
de abril de 1998, o Conselho Departamental da Escola de Ciências Médicas de
Alagoas, através da resolução CD/028/98, homologa as matrizes curriculares
referentes às séries 1a e 2a dos cursos Medicina, Terapia Ocupacional,
Fonoaudiologia e Fisioterapia, elaboradas sob os fundamentos e princípios
definidos na resolução CD/019/97, encaminhados pelo PPG – ECMAL – 427 –
03.04.98.
5.1.1. Anos de 2000/2001
Em 03 de outubro de 2000, a resolução CD/024/00 homologa as matrizes
curriculares dos 3o e 4o anos do curso de Terapia Ocupacional.
Este período foi de ampliação do quadro docente, através de contrato
temporário de prestação de serviços de 6 professores, sendo quatro novos
docentes no ano de 2000 e mais dois docentes no ano de 2001.
Como forma emergencial para suprir campos de estágios, foram realizados
convênios com instituições de saúde públicas e privadas na cidade de Recife/PE.
Com a inauguração da Unidade de Terapia Ocupacional em 11 de outubro
de 2001 e ampliação de serviços de Terapia Ocupacional em outras Instituições
na cidade de Maceió, os estágios curriculares passaram a ser ofertados dentro do
Estado de Alagoas.
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5.1.2. Ano de 2002
Foi realizado concurso público, sendo efetivados seis professores.
Baseados nas novas Diretrizes Curriculares para o curso de Terapia
Ocupacional, e na avaliação dos conteúdos, carga horária, perfil do egresso,
demanda de clientela a ser atendida na Unidade de Terapia Ocupacional, foram
propostas as mudanças na matriz curricular para o curso de graduação em
Terapia Ocupacional, homologadas pela resolução CD/007/02 de 09 de abril de
2002 e resolução CD/020/02 em 03 de dezembro de 2002.
As principais modificações ocorreram na totalização de carga horária do
curso passando 3790 horas para 4280 horas, com aumento do prazo mínimo para
integralização de quatro para cinco anos, possibilitando assim, uma melhor
organização no fluxograma do curso, principalmente no que diz respeito ao
sistema de pré-requisitos. Também foram realizados desmembramentos de
algumas disciplinas, e inclusão de disciplinas previstas na carta consulta e não
implantadas na matriz curricular anterior (vide carta consulta p. 82-86).
Em dezembro deste ano o curso teve sua primeira avaliação das condições
de oferta, sendo a comissão de especialistas na área nomeada pela portaria
Estadual, nº. 093/2002 – GS, de 06 de novembro de 2002 da Secretaria de
Tecnologia e Ensino – SECTES e publicada em Diário Oficial do Estado.
As principais recomendações desta avaliação foram com relação a
construção de um Projeto Pedagógico alinhado com o perfil epidemiológico e a
estruturação da matriz curricular para atender às Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Curso de Terapia Ocupacional, objetivando revisão da carga horária,
reorganização das disciplinas em eixos formados, buscando uma verticalidade,
coerência na organização curricular e reformulação das ementas das disciplinas
(vide Processo Nº 448/2002-CEE-AL).
.
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5.1.3. Ano de 2003
Em 21 de março de 2003, foi publicado no Diário Oficial do Estado – DOE a
portaria nº. 020/03 – GS reconhecendo o Curso de Terapia Ocupacional da então
Fundação Universitária de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL pelo
período de um ano a contar da data da publicação em Diário Oficial e
reconhecendo também as conclusões de curso já realizadas.
Em julho, novo concurso foi realizado para preenchimento das sete vagas
remanescentes. E, em setembro, ocorreu a primeira eleição para chefe e
subchefe para o departamento de Terapia Ocupacional, onde os professores
eleitos tomaram posse em outubro do mesmo ano. Em outubro houve eleição
para coordenador e vice-coordenador do curso de Terapia Ocupacional e em
novembro tomaram posse os novos professores aprovados no último concurso.
5.1.4. Ano de 2004
Em 09 de janeiro de 2004 o Conselho Departamental, através da resolução
CD 01/04, aprova a nova matriz curricular do curso de Terapia Ocupacional.
Em março deste ano, o curso recebeu a segunda comissão de avaliação do
MEC que reconheceu o curso atribuindo o conceito B e, posteriormente, o
Conselho Estadual de Educação emitiu portaria reconhecendo o curso por um
período de 05 anos onde deverá após este período sofrer nova avaliação. Em
novembro de 2004, o curso de Terapia Ocupacional participou do Exame
Nacional de Desempenho de Estudante – ENADE. A avaliação garantiu o
conceito A, classificando-se entre os melhores cursos do País.
Os resultados e encaminhamentos desta avaliação guiaram a reestruturação
do Projeto Pedagógico e da evolução do Curso de Terapia Ocupacional. Tais
recomendações e avanços obtidos estão descritos no item 5.2., a seguir.
5.1.5. Anos de 2005/2007
Em 28 de dezembro de 2005, a Fundação Universitária de Ciências da
Saúde de Alagoas foi transformada, pela Lei nº. 6.660, em Universidade Estadual
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
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37
de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL, ocorrendo, a eleição para reitor e
vice-reitor da Universidade, bem como para Diretor e vice-diretor da Faculdade de
Terapia Ocupacional.
Também neste ano foram chamados mais dois professores para compor as
vagas remanescentes do último concurso realizado.
E, em outubro de 2007 foi realizada eleição para coordenador de curso,
ocorrendo a posse em janeiro de 2008.
E até o final de 2007, 95 (noventa e cinco) terapeutas ocupacionais foram
formados pela UNCISAL. A seguir, apresentamos a evolução das colações de
grau quanto ao período e quantidade de graduandos:
Tabela 02 – Número de Graduados por Ano
ANO Nº. DE FORMANDOS
2001 02
2002 01
2003 31
2004 14
2005 22
2006 15
2007 10
Total 95
5.1.6. Ano de 2008
Neste ano houve contratação de dois professores para auxiliar quadro
devido ao desligamento de um professor do quadro efetivo, à participação de oito
professoras em período de qualificação para mestrado e doutorado e
afastamentos por licença-maternidade.
O ano de 2008 foi marcado pela discussão para a elaboração de um novo
Projeto Pedagógico. Os documentos institucionais da UNCISAL, as Diretrizes
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
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Curriculares Nacionais para o Curso de Terapia Ocupacional, a nova Lei de
Estágios e Projetos Pedagógicos e Modelos Curriculares de outras IES foram
estudados e discutidos em reuniões semanais entre os docentes da Faculdade de
Terapia Ocupacional.
Para operacionalizar a elaboração, foram montados grupos de trabalho
temáticos em conjunto com o corpo discente, que possibilitou a recuperação de
dados quantitativos e qualitativos do Curso e a produção escrita dos capítulos
deste Projeto Pedagógico, assim como o surgimento de um modelo de matriz
curricular para implantação posterior, de acordo com as reflexões a seguir.
Foi observado que com a mudança do paradigma da educação superior e
com as novas demandas pedagógicas e metodológicas expostas no Projeto
Pedagógico Institucional da UNCISAL, faz-se necessária uma alteração curricular
que permita a interdisciplinaridade e a integração entre os conteúdos e garanta a
interface entre a teoria e prática durante todo o curso.
No entanto, diante da possibilidade de capacitar todo o corpo docente e
preparar os discentes para uma mudança completamente inovadora, opta-se,
como uma transição, por uma organização curricular que mescla a distribuição
dos conteúdos em módulos horizontais com disciplinas e módulos transversais,
baseados nas competências a serem adquiridas pelos egressos ao final do curso.
É com base nestes preceitos que o Corpo Docente do Curso de Terapia
Ocupacional está estudando uma nova matriz curricular, com previsão de
implantação para 2011 (Figura 01). Desta forma, o curso continua a seguir a
matriz curricular aprovada em 2004, com algumas modificações no sistema de
requisitos e na distribuição dos conteúdos e das cargas horárias teóricas e
práticas, até a conclusão da reorganização de todos os conteúdos previstos pelas
Diretrizes Curriculares e da capacitação docente e discente.
Esta capacitação faz parte do Plano de Desenvolvimento Institucional da
UNCISAL e permitirá contemplar as políticas de Graduação previstas no PPI,
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através de ações conjuntas entre a PROGRAD e a Faculdade de Terapia
Ocupacional.
Figura 01 – Esboço de Matriz Curricular para o Curso de Terapia
Ocupacional
Conhecimentos Gerais
O Ser Humano
Biológico
O Ser Humano
Psicossocial
O Ser Humano em
Movimento
Terapia
Ocupacional e
Ciência
Núcleos
Saúde da Criança e do Adolescente Saúde do Adulto Saúde do Idoso
Habilidades
O Ser Humano
Biológico
O Ser Humano
Psicossocial
O Ser Humano em
Movimento
Terapia
Ocupacional e
Ciência
Núcleos
Saúde da Criança e do Adolescente Saúde do Adulto Saúde do Idoso
Estágios
Saúde Mental Saúde Coletiva Reabilitação Instituições
5.2. AVALIAÇÃO DO CURSO: RECOMENDAÇÕES E AVANÇOS
Para o acompanhamento do Projeto Pedagógico e a evolução do Curso de
Terapia Ocupacional, foram consideradas as recomendações da Comissão de
Avaliação Externa, que visitou a UNCISAL em 2004. Abaixo seguem as principais
recomendações e os avanços destes últimos cinco anos.
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a) Apesar de reconhecer a organização condições do trabalho administrativo, foi identificada a necessidade de providência e melhorias como p. ex., informatização do controle acadêmico.
Avanços:
• Atualmente o controle acadêmico apresenta um espaço físico adequado e está informatizado. O sistema SAGU (Sistema Aberto de Gerenciamento Acadêmico) que disponibiliza e permite lançar dados de freqüência, notas, matriz e periodização curricular foi totalmente implantado para o uso dos docentes, discentes e gestores em 2008. Há previsão de que as matrículas de todos os cursos de Graduação da UNCISAL serão online em janeiro de 2009.
b) Implantação de rede de informática com acesso remoto cabeado para sistematização e implantação de banco de dados da clientela da UTO.
Avanços:
• Está sendo viabilizada a possibilidade de desenvolvimento de um Software específico para o Ambulatório através de uma parceria com o Curso tecnológico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas em Saúde da UNCISAL.
c) Expansão da rede telefônica para todas as instalações administrativas do curso.
Avanços:
• Todas as instalações possuem ramal, exceto a sala dos docentes.
d) Melhorar o sistema de planejamento das atividades acadêmicas e de distribuição dos encargos docentes do curso, criando uma rotina e assessoramento em planejamento estratégico com progressão no processo de implantação e consolidação do curso
Avanços:
• Realizado o Planejamento Estratégico da FATOAL, com todos os segmentos técnicos e administrativos, em 2008. Neste processo, foram definidas as missões, visões e os processos de cada setor.
e) A Comissão reafirma a recomendação para a duplicação de vagas.
Avanços:
• O Curso oferece 40 vagas anuais desde 2005.
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f) Necessidade de assessoria administrativa, didática e pedagógica – recomenda-se a contratação ou estabelecimento de parcerias institucionais com especialistas que planejem, na forma de esforço concentrado, as diretrizes imediatas e de médio prazo.
Avanços:
• A UNCISAL conta desde 2007 com a Diretoria Pedagógica Institucional, que garante a assessoria pedagógica e promove o Fórum de Coordenadores para planejamento, discussão e elaboração dos Projetos Pedagógicos da Instituição e dos Cursos.
g) Levantamento de dados estatísticos demográficos e epidemiológicos, de políticas públicas sociais de saúde e educação entre outras que possibilitem estruturar eixo direcionador do Projeto Pedagógico, moldando um perfil do Terapeuta Ocupacional do Estado de Alagoas.
Avanços:
• Realizada a coleta destes dados para a elaboração do PPC, pelo corpo Docente da FATOAL.
h) Consolidação das atividades complementares e criação de novas frentes de atividades de extensão e de pesquisa.
Avanços:
• As atividades Complementares foram definidas pelo Colegiado do Curso de Terapia Ocupacional, ampliando as possibilidades para a sua integralização em atividades acadêmicas, de extensão, pesquisa e de representação estudantil.
• Foram ampliadas as atividades de Extensão e de Assistência com a participação de docentes e terapeutas ocupacionais da UTO.
• Houve um aumento da participação dos alunos do curso em atividades de pesquisa, com professores da FATOAL e outros da UNCISAL.
i) Carga horária total entre 3.000 (WFTO – Federação Mundial de T.O.) e 3.600 (PMQ – Padrões Mínimos de Qualidade) e redução de 5 para 4 anos.
Avanços:
• A modificação da matriz curricular prevista para 2011 permitirá a contemplação de ambas as solicitações.
j) Estudo apurado do Perfil Profissional que a região necessita, que a IES tem capacidade de atender e que o mercado de trabalho tenha condições de absorver.
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Avanços:
• Estudo iniciado através de um Trabalho de Conclusão de Curso em 2006. Em 2008 mais uma pesquisa de TCC contemplará esta temática, acrescentando dados para este Projeto Pedagógico.
k) Reuniões semanais com a formação e responsabilização temática por subgrupos de professores para elaboração de documentos fundamentados para estabelecimento coerente entre os parâmetros norteadores do curso.
Avanços:
• Foi instituída uma Reunião de Docentes que acontece semanalmente para tratar de questões administrativas e para a discussão do PPC.
l) As disciplinas de formação profissional indicam prováveis superposições de conteúdos programáticos ao se iniciar com revisões de outras disciplinas ou segmentar o cliente dentro das especialidades médicas.
Avanços:
• Atualmente é realizado confronto dos conteúdos programáticos e diálogo entre os docentes para evitar a superposição e melhorar a integração entre as disciplinas.
m) A distribuição das disciplinas na estrutura curricular segue o modelo de saúde voltado para o processo de adoecimento.
Avanços:
• Com a nova proposta curricular, será dada ênfase às fases do desenvolvimento humano e das áreas de atuação da Terapia Ocupacional, afastando a formação do modelo biológico e reducionista.
n) Acréscimo de disciplinas que contemplem o tipo de profissional a ser formado e contexto regional específico.
Avanços:
• As mudanças na matriz curricular permitirão a formação do profissional de acordo com o Perfil do Egresso e com a realidade local.
o) Acervo bibliográfico inadequado, particularmente no acesso remoto, tanto para o corpo docente quanto para o corpo discente, para atingir publicações como banco de teses nacionais e internacionais; portais de periódicos, dentre outras produções atuais no campo da terapia ocupacional.
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Avanços:
• Mantém-se a dificuldade com relação à aquisição periódica de títulos específicos de Terapia Ocupacional, no entanto, a UNCISAL possui acesso ao Portal da CAPES em toda a sua rede virtual.
p) Critérios de avaliação discente no desempenho dos estágios com discriminação da pontuação contemplando tanto a avaliação do local, da área, da abrangência do Estágio Curricular quanto do desempenho docente e estudantil.
Avanços:
• Implantado um protocolo de avaliação para os Estágios, que observa competências e desempenho do aluno de uma forma processual.
• Está em estudo por uma Comissão de Avaliação de Indicadores, presidida pela Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional, a sistematização de um protocolo de avaliação docente para as disciplinas e estágios.
q) Implantar progressão de complexidade na intervenção terapêutica e diversidade nos campos de atuação.
Avanços:
• Houve um aumento significativo de áreas de atuação disponíveis para aulas práticas e estágios.
• Atualmente a prática inicia-se no primeiro ano com vivências, observações e visitas, ampliando a sua complexidade até chegar aos Estágios no último ano.
r) Elaboração de uma política institucional de capacitação docente, e criação de mecanismos de incentivo à capacitação de profissionais já qualificados stricto senso.
Avanços:
• Houve um aumento de docentes com título de Mestrado (03), além da formação de mais 04 professores em fase de finalização do Mestrado (UFAL e UNIFESP) e da participação de mais 03 docentes em disciplinas do Período Probatório da UNIFESP. Uma professora está em fase de doutoramento pela USP.
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5.3. CAMPO DE ATUAÇÃO
O campo de atuação do Curso de Terapia Ocupacional da UNCISAL
abrange áreas e níveis de atenção à saúde de acordo com o proposto pelo seu
perfil do egresso, que prevê uma formação generalista e voltada para a
intervenção nos problemas de saúde mais prevalentes em Alagoas e no Brasil,
com enfoque multiprofissional e intersetorial.
Desta forma, atualmente o Curso forma profissionais para a demanda do
mercado de trabalho nas áreas de Disfunções Físicas, Saúde Mental, Saúde
Coletiva e Materno – Infantil, ampliando também as abordagens para o trabalho
em Instituições e na proposição de Políticas Públicas.
O Campo de Atuação em Alagoas tem se definido dentro destas áreas, com
tendência a crescimento na Capital para a Saúde Coletiva, Instituições e Políticas
Públicas e nos interiores ainda centralizada na Saúde Mental, Materno - Infantil e
Disfunções Físicas.
As Instituições públicas, filantrópicas e privadas que absorvem o profissional
egresso da UNCISAL atuam com enfoque em todos os níveis de atenção à saúde
(prevenção, promoção de saúde, tratamento e reabilitação), em diversos cenários
de atuação relacionados a seguir:
• Hospitais Gerais;
• Hospitais Psiquiátricos;
• Centros de Reabilitação;
• Centros de Atenção Psicossocial;
• Instituições de atendimento Sócio – Educativo;
• Instituições Penais;
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• Instituição de Seguridade Social;
• Programas de Atenção a Pessoas Portadoras de Deficiência;
• Programas Sociais;
• Escolas;
• Clínicas Especializadas / Multiprofissionais;
• Consultórios;
• Empresas de Home Care;
• Empresas Multinacionais e Regionais.
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6. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO SOCIAL
6.1. COLEGIADO DO CURSO
O colegiado do Curso de Terapia Ocupacional funciona com reuniões
mensais ordinárias e extraordinariamente sempre que necessário, para discutir e
elaborar questões pertinentes à formação acadêmica.
Tem a seguinte composição, de acordo com o Artigo 26 do Estatuto da
UNCISAL:
1. Coordenador de Curso na qualidade de Presidente do Colegiado;
2. Supervisor de Estágio Obrigatório do respectivo Curso de Graduação;
3. Supervisor de Monitorias;
4. 10 (dez) docentes, dentre os quais 06 (seis) que ministrem disciplinas profissionalizantes do curso;
5. Número de representantes do corpo discente equivalente ao número de anos da graduação. (05 discentes)
6.2. COORDENADORA DO CURSO
Alessandra Bonorandi Dounis
Terapeuta Ocupacional, graduada pela Universidade Federal de
Pernambuco em 1998, com Pós – Graduação em Desenvolvimento Humano e
Reabilitação – Área: Saúde da Criança, pela UFPE em 2000 e em Tecnologia
Assistiva, pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, em 2006.
− Carga Horária na Instituição: 40 horas semanais
− Carga Horária na Coordenação: 20 horas semanais
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6.3. CORPO DOCENTE
O Corpo docente do Curso de Terapia Ocupacional é composto de 56
(cinqüenta e seis) professores de formação variada nas Áreas de Ciências da
Saúde e Humanas, contando atualmente com 17 Terapeutas Ocupacionais.
Destes 17 professores específicos da profissão, 15 são efetivos e atuam em
regime integral, estando um em processo de afastamento definitivo desde o início
de 2008 e outra com licença sem vencimentos por um período previsto de dois
anos, a partir de fevereiro de 2009. Para suprir a demanda destas duas vagas,
foram contratadas temporariamente duas professoras após processo seletivo
realizado em fevereiro de 2008.
A maior parte dos professores, em número de nove, se graduou pela
Universidade Federal de Pernambuco, os demais foram graduados pela
Universidade de Fortaleza, pela Universidade Federal de Minas Gerais, pela
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, pela Universidade de
São Paulo e pela Universidade do TUIUTI.
Todos os professores têm especialização. Dentre eles, quatro são mestres,
quatros são mestrandas e três são alunas de estágio probatório para mestrados
da parceria entre UNCISAL e UNIFESP. Uma professora que já tem o título de
mestre está cursando doutorado em Ciências pela USP.
A formação em nível de especialização é bastante diversificada entre os
professores. O corpo docente é constituído de especialistas em Saúde Mental
Infantil, Saúde Mental Adulto, Terapia Ocupacional Hospitalar, Reabilitação do
Membro Superior, Tecnologia Assistiva, Desenvolvimento Infantil, Saúde Pública,
Psicopedagogia, Neurofisiologia da Estimulação Precoce, Psicologia,
Planejamento e Gestão de Recursos Humanos, Desenvolvimento Humano e
Reabilitação e Psicomotricidade.
Em nível de mestrado a formação do corpo docente se constitui de uma
mestre em Enfermagem Psiquiátrica pós-graduada pela USP, uma mestre em
Psicologia e Subjetividade pela UNIFOR, uma Mestre em Psicologia pela
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Universidade Católica Dom Bosco e uma mestre em Ciências da Linguagem pós-
graduada pela UNICAP. Dentre as mestrandas, uma está cursando o Mestrado
em Letras e Lingüística e outra o Mestrado em Ciências da Saúde, ambos pela
UFAL e outras duas o Mestrado de Saúde Pública pela UNIFESP. Entre as
professoras que estão cursando estágio probatório, uma é para o mestrado em
Ciências da Saúde e duas para o mestrado em Psicobiologia.
No que diz respeito à formação clínica o corpo docente conta com quatro
professoras com formação na Abordagem Bobath para crianças, dentre as quais
uma possui formação na Abordagem Bobath para bebês; uma professora tem
formação na Abordagem Bobath para adultos; cinco professoras têm formações
em níveis variados em Integração Sensorial; uma professora tem o título de
gerontóloga.
Os demais professores são efetivos da UNCISAL e lotados na Faculdade de
Medicina. Ministram disciplinas para os Cursos da Universidade e participam da
formação dos discentes de Terapia Ocupacional coordenando disciplinas e/ou
ministrando módulos/aulas dentro destas.
Os dados sobre formação, titulação, carga horária semanal e disciplina de
cada professor no Curso de Terapia Ocupacional encontram-se relacionados no
Quadro 02.
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Quadro 02 – Corpo Docente do Curso de Terapia Ocupacional
PROFESSOR FORMAÇÃO TITULAÇÃO CH NO CURSO DISCIPLINAS QUE LECIONA
Adriana Di Martella Orsi Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-427-040 – Análise das Atividades de Vida Diária
− TER-431-040 - Próteses e Órteses em Terapia Ocupacional
Adriana Reis de Barros Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-351-080 - Recursos Terapêuticos I
− TER365-080 - Recursos Terapêuticos II
− TER-377-080 - Estágio Supervisionado IV Saúde Mental
Aldo Sérgio Calaça Costa Médico Mestre 02h (2º Sem) − CM2-368-040 - Fundamentos de Neurologia
Alessandra Bonorandi Dounis Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-436-120 - Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia
− TER438-080 - Terapia Ocupacional nas Instituições
Almira Alves dos Santos Odontóloga Doutora 02h − MSO-426-040 - Metodologia da Pesquisa Científica I
− MSO-422-040 - Metodologia da Pesquisa Cientifica II
Álvaro Machado Neto Médico Mestre 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria
Amauri Clemente da Rocha Médico Mestre 04 − MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia
Ana Carolina Pires Vieira* Terapeuta Ocupacional
Especialista 16h − TER-351-080 - Recursos Terapêuticos I
− TER-270-080 - Terapia Ocupacional Hospitalar
− TER-437-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Senso-Percepção
Ana Elizabeth dos Santos Lins Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-377-080 - Trabalho de Integralização Curricular 2
− TER-435-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Gerontologia
− TER-376-040 - Trabalho de Integralização Curricular 1
Ana Paula Monteiro Rego Psicóloga Mestre 05 − MSO-173-120 - Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade
− MSO-059-080 - Teoria e Técnicas da Psicomotricidade
Analice Dantas Santos Assistente Mestre 02 − MSO-424-080 - Sócio-Antropologia Aplicada a Saúde
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Social
André Beltrão Lessa Constant Médico Especialista 02h (1º Sem) − CM2-432-040 - Fundamentos Pneumo-cardiologia
Ângela Cristina Dornelas da Silva
Terapeuta Ocupacional
Especialista 60h − TER-373-040 - Métodos e Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional
− TER-349-080 - Terapia ocupacional Aplicada a Pediatria
− TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil
Antônio Carlos Ferreira Lima Psicólogo Doutor 02 − MSO-425-080 - Psicologia Geral
Antônio Fernando de Sousa Bezerra
Médico Doutor 02h (2º Sem) − PAT-237-080 - Patologia Geral
Célio Fernando de Sousa Rodrigues
Médico Doutor 04 - MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia
Cláudia Maria Ribeiro M. Amorim
Médica Doutora 02 − MOR-010-080 - Biologia, Histologia e Embriologia
Cláudio Fernando Rodrigues Soriano
Médico Doutor 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria
Dinalva Rocha Médica Doutora 02h (1º Sem) − PAT-237-080 - Patologia Geral
Dione Alencar Simons Médico Doutora 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria
Euclides Mauricio T. Filho Médico Doutor 03 − CFI-120 - Fisiologia Humana e Biofísica
Fernando Antônio Gameleira Soares
Médico Especialista 02h (2º Sem) − CM2-371-080 - Fundamentos de Traumato-Reumato-Ortopedia
Fernando Monteiro de Carvalho Médico Especialista 02h (2º Sem) − CM2-371-080 - Fundamentos de Traumato-Reumato-Ortopedia
Flávio Soares de Araújo Médico Doutor 02h (2º Sem) − MSO-369-040 - Fundamentos de Psiquiatria
Graciliano Ramos Alencar Nutricionista Especialista 02h (2º Sem) − CFI154-040 - Farmacologia
Gracinda Maria Gomes Alves Terapeuta Ocupacional
Mestre 40h − TER-428-120 - Cinesiologia e Cinesioterapia Aplicadas a Terapia Ocupacional
− TER-436-120 - Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia
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Israel de Mendonça Pinto Médico Mestre 02 − MSO-292-080 - Saúde Coletiva
José Dias de Lima Médico Especialista 04 − MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia
Juciara Pinheiro de Carvalho Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-019-160 - Fundamentos da terapia Ocupacional
− TER-375-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Traumato-Reumato-Ortopedia
Katharina Jucá de Moraes Fernandes
Odontóloga Mestre 04 − MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia
Laís Záu Serpa de Araújo Odontóloga Doutora 02 − PAT-021-080 – Bioética
Luana Diógenes Holanda Terapeuta Ocupacional
Mestre 40h − TER-429-080 - Desenvolvimento Humano e Reabilitação Social
− TER-385-200 - Estágio Supervisionado III Saúde Coletiva
Luiz Carlos Almeida Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − PROCESSO DE AFASTAMENTO
Luis Fernando Hita Sociólogo Especialista 02 − MSO-424-080 - Sócio-Antropologia Aplicada a Saúde
Mara Cristina Ribeiro Terapeuta Ocupacional
Mestre 40h − TER-374-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Mental
− TER438-080 - Terapia Ocupacional nas Instituições
Marcel Lamenha Medeiros Médico Mestre 03 − CFI-120 - Fisiologia Humana e Biofísica
Marcílio Otávio Brandão Peixoto
Odontólogo Especialista 03
02h (2º Sem)
− CFI-120 - Fisiologia Humana e Biofísica
− CFI154-040 - Farmacologia
Marco Cerqueira de Araújo Médico Mestre 02h (2º Sem) − CFI154-040 - Farmacologia
Marcos Antônio Leal Ferreira Médico Veterinário
Mestre 02h (1º Sem) − CFI-423-040 - Bioquímica
Maria Cristina Câmara de Castro
Médica Mestre 02h (2º Sem) − CFI154-040 - Farmacologia
Maria de Fátima Pessoa Tenório Mascarenhas
Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-007-080 - Terapia Ocupacional Aplicada as Deficiências Áudio Visuais
Maria do Socorro Ventura S. Lins
Médica Mestre 02 − MOR-010-080 - Biologia, Histologia e Embriologia
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Maria Luiza Morais Regis Bezerra Ary
Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-398-040 - Ética e Deontologia
− TER-019-160 - Fundamentos da terapia Ocupacional
Maria Margareth Ferreira Tavares
Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-434-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Pública
− TER-381-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde do Trabalhador
Paulo José Medeiros Sousa Costa
Médico Mestre 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria
Quitéria Maria Wanderley Rocha
Médica Doutora 04 − MOR-009-160 - Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia
Raquel Teixeira Silvia Celestino Médica Mestre 02 − MOR-010-080 - Biologia, Histologia e Embriologia
Roberta Lima Médico Doutora 03 − CFI-120 - Fisiologia Humana e Biofísica
Roberto Teixeira Médico Especialista 02h (2º Sem) − CM2-371-080 - Fundamentos de Traumato-Reumato-Ortopedia
Rosana Cavalcanti de Barros Correia
Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − LICENÇA- MATERNIDADE
Samir Buainain Kassar Médico Mestre 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria
Sandra Aiache Menta* Terapeuta Ocupacional
Mestre 20h − TER-430-040 - Organização e Gestão de Serviços de Saúde
− TER-434-080 - Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Pública
− TER-385-200 - Estágio Supervisionado III Saúde Coletiva
Simone Stein Terapeuta Ocupacional
Especialista 40h − TER-433-080 - Reeducação Funcional
− TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas
Taciana Nobre Baumgarter Médica Mestre 02h (2º Sem) − PED-367-040 - Fundamentos de Pediatria
Valéria Rocha Lima Sotero Médica veterinária
02 − MOR-010-080 - Biologia, Histologia e Embriologia
Yaskara Verusca Ribeiro Barros
Biomédica Mestre 02h (1º Sem) − CFI-423-040 - Bioquímica
* Professora Contratada
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6.4. CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
6.4.1. CORPO TÉCNICO
O corpo Técnico da Faculdade de Terapia Ocupacional é composto
por 09 (nove) Terapeutas Ocupacionais que atuam em projetos de Extensão
Docente - Assistenciais na Unidade de Terapia Ocupacional, assim como
nas Unidades conveniadas da UNCISAL, de acordo com a demanda da
população ou do Curso de Terapia Ocupacional, para oferecer suporte ao
desenvolvimento de aulas práticas, estágios, trabalhos de conclusão de
curso e atividades complementares.
Das nove terapeutas ocupacionais, sete têm especialização. Dentre
as áreas de formação, temos especialistas em Saúde Pública,
Psicopedagogia, Reabilitação nas Disfunções Físicas e Terapia Ocupacional
Infantil. No que diz respeito à formação clínica, três possuem formação na
Abordagem de Bobath infantil, dentre as quais uma possui formação na
Abordagem de Bobath para bebês; duas têm formação na Abordagem
Bobath para adultos; todas têm formações em níveis variados em Integração
Sensorial, Tecnologia Assistiva e Avaliações padronizadas como MIF, PEDI
e AIMS.
Decorrente desta diversidade, as terapeutas ocupacionais da
FATOAL atendem a uma clientela variada, desde bebês até idosos, em
diferentes níveis de atenção e desenvolvem procedimentos como
avaliações, aplicação de testes padronizados, atendimentos individuais,
atendimentos em grupo, atendimentos em equipes multidisciplinares, grupos
de família, atividades externas, visitas domiciliares, prescrição e confecção
de órteses e adaptações.
Atualmente o trabalho é desenvolvido nas instalações da UTO, na
Clínica Escola de Fonoaudiologia, na Pediatria e no Centro de Tratamento
de Queimados do Hospital Geral do Estado e na Comunidade do entorno da
UNCISAL.
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54
Os dados acerca da formação, tempo de dedicação e disciplinas
com as quais as terapeutas ocupacionais colaboram, estão dispostos no
quadro 03.
Quadro 03 – Corpo Técnico da Unidade de Terapia Ocupacional
TERAPEUTA OCUPACIONAL
TITULAÇÃO CH NA
UNCISAL DISCIPLINAS EM QUE COLABORA
Diany Ibrahim de Souza Camilo
Especialista 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas
Heloísa Helena Ferreira de Melo
Graduada 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas
Iranilda Maria Yanoã da Silva Rodrigues
Especialista 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas
Izabelle Lins de Freitas
Especialista 30h − TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil
Janayna Mara Silva Cajueiro
Graduada 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas
Juciara Pinheiro de Carvalho
Especialista 30h − TER-383-200 - Estágio Supervisionado I Disfunções Físicas
Maria Helena Freitas Lins Xavier Guido
Especialista 30h − TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil
Nadja Cavalcante Barbosa
Especialista 30h − TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil
Thaís Sampaio Quintela de Andrade
Especialista 30h − TER-384-200 - Estágio Supervisionado II Materno Infantil
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6.4.2. CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
O Corpo técnico – administrativo da Faculdade de Terapia
Ocupacional é composto por 04 funcionárias, das quais duas são efetivas e
uma delas está em licença especial para tratamento de Saúde.
A distribuição das funções, a escolaridade e tempo de dedicação
das funcionárias técnico – administrativas, encontram-se dispostos no
quadro 04.
Quadro 04 – Corpo Técnico – Administrativo da Faculdade de Terapia
Ocupacional
FUNCIONÁRIA ESCOLARIDADE CH NA
UNCISAL FUNÇÃO
Denise Gama de Oliveira
30h − Recepcionista da Unidade de Terapia Ocupacional (LICENÇA)
Luzânia Alves de Lima
Ensino Médio 30h − Secretária da Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional
Maria do Carmo Farias
Ensino Médio 30h − Secretária da Coordenação do Curso de Terapia Ocupacional
Viviane Calheiros Carneiro
Ensino Médio 30h − Secretária da Gerência da Faculdade de Terapia Ocupacional
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6.5. CORPO DISCENTE
Os dados a respeito do Corpo Discente do Curso de Terapia Ocupacional
abaixo descritos são provenientes do questionário Sócio – Econômico – Cultural
respondido pelos mesmos quando ingressam na Universidade e são utilizados
como subsídio para o desenvolvimento de estratégias de atendimento aos
estudantes pela Gerência de Apoio Psicopedagógico.
A maioria dos estudantes do curso de Terapia Ocupacional da Uncisal
morou com os pais e /ou parentes enquanto freqüentou o Ensino Médio e
continua durante o curso superior. Dos respondentes registra-se a maioria
64,9% morando em Maceió e 13,3% oriundos de outras cidades de Alagoas,
como também 4,1% de outros Estados.
A maioria não possui carro próprio e usa o veículo dos pais ou transporte
coletivo para se locomover.
74,9% são jovens solteiros, a maioria branca e parda, entre 17 e 25 anos.
Quanto à escolaridade registra-se: 37,9% leram em média dois a três livros
por ano; 33,6% dedicam três a cinco horas, por semana, aos estudos; com
relação a atividades extraclasses, há predominância em atividades desportivas.
Dos estudantes 30,4% tiveram a habilidade melhor desenvolvida em
capacidade de trabalho em equipe e 21,0% em habilidade de raciocínio
lógic\o/análise crítica
A maioria dos respondentes 55,5% tem como expectativa, referente ao curso
superior, a formação profissional para o futuro emprego.
Quanto á língua inglesa, 35,0% dos estudantes relata quase nenhum
domínio, 26,3% lêem, mas não escrevem nem falam, apenas 3,9 % lêem,
escrevem e falam bem; dos que optaram pela língua espanhola, 33,8% lêem, mas
não escrevem nem falam,17,2% lêem e escrevem bem e falam razoavelmente e
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só 2,9% lêem, escrevem e falam bem. O conhecimento de outras línguas
estrangeiras é praticamente nulo
A maioria dos estudantes optou pela UNCISAL porque ela oferece o melhor
curso da opção, porque é mais uma chance de ingressar no ensino superior e
pela credibilidade, além de ser um curso escolhido por afinidade pessoal, vocação
e realização pessoal.
Muitos não trabalham e recebem ajuda financeira da família, mas pretendem
trabalhar durante o curso, principalmente em estágios de treinamento e dar
continuidade à sua formação, freqüentando cursos de aperfeiçoamento e
especialização após a conclusão da graduação.
Na família de 41,5 % dos estudantes, o responsável pelo sustento é o pai e
27,5% a mãe, cuja renda familiar se encontra na faixa entre R$ 391,00 e R$
4.500,00.
Entre os alunos, 26,1% dos pais e 23,4% das mães, apresentam um nível de
escolaridade com ensino médio completo, bem como 16,6 % dos pais e 23,6%
das mães têm o curso superior completo.
Há um equilíbrio entre o trabalho dos pais dos alunos, que ficam entre
empresas públicas e privadas, mas a maioria das mães trabalha em empresas
públicas.
A maioria dos alunos possui microcomputador em sua casa que é utilizado
para preparar trabalhos escolares e entretenimento, preferencialmente, com
processadores de textos, assim como acesso à internet.
A maioria dos estudantes raramente lê jornais e utiliza a TV para se atualizar
sobre os acontecimentos do mundo.
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7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
7.1. OBJETIVOS DO CURSO
O curso de Terapia Ocupacional da UNCISAL tem como objetivo formar
terapeutas ocupacionais generalistas, capacitando-os para o exercício de
competências gerais de: atenção à saúde, tomada de decisões, liderança, gestão
e empreendedorismo e educação permanente relacionados à prática da Terapia
Ocupacional. Está centrado no estudo dos aspectos físicos, psíquicos e sociais da
atividade humana – que se constitui como o seu principal instrumento de trabalho.
Visa a formação com conhecimentos nas áreas biológicas, humanas e sociais,
além daquelas específicas indispensáveis ao pleno desenvolvimento da função do
Terapeuta Ocupacional, com enfoque em seguintes áreas de atuação: Saúde
Mental, Saúde Coletiva, Reabilitação e Instituições.
Está determinado na Resolução nº. 316 de 19/07/2006, do Conselho Federal
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) em seu Artigo 1º, a exclusiva
competência do Terapeuta Ocupacional para no âmbito de sua atuação avaliar as
habilidades funcionais do indivíduo, elaborar a programação terapêutico
ocupacional e executar o treinamento das funções para o desenvolvimento das
capacidades de desempenho das Atividades de Vida Diária (AVDs) e Atividades
Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) para áreas comprometidas no desempenho
ocupacional, motor, sensorial, percepto-cognitivo, mental, emocional,
comportamental, funcional, cultural, social e econômico dos indivíduos.
Ainda de acordo com a Lista de Procedimento da Terapia Ocupacional
aprovada pelo COFFITO, o terapeuta ocupacional deverá compreender, analisar
e sistematizar teorias do campo preventivo, clínico-terapêutico, de
aperfeiçoamento e da prática, atuando em todos os níveis de atenção à saúde e
utilizando os procedimentos de:
• Consulta;
• Avaliação;
• Aplicação de testes;
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• Aplicação de atividades terapêuticas ocupacionais;
• Manejo de dispositivos de Tecnologia Assistiva;
• Atividades de trabalho e ergonomia;
• Orientações e capacitações;
• Supervisão, consultoria e assessoria, apoio e auditoria.
7.2. PERFIL DO EGRESSO
O terapeuta ocupacional graduado pela Faculdade de Terapia Ocupacional
da UNCISAL deve ter formação humanista, crítica e reflexiva, capacitado ao
exercício multiprofissional e intersetorial, pautado em princípios éticos, no campo
clínico-terapêutico e preventivo das práticas de Terapia Ocupacional.
Deve conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da
Terapia Ocupacional e seus diferentes modelos de intervenção e atuar com o
rigor científico, ético e intelectual, capaz de intervir sobre as situações em
saúde/doença mais prevalentes no perfil epidemiológico de Alagoas e do Brasil,
voltado para o desenvolvimento de habilidades e competências terapêuticas
fundamentadas nos recursos técnicos e conceituais da profissão,
correlacionando-as aos diferentes níveis de atenção à saúde (prevenção,
promoção de saúde, tratamento e reabilitação).
7.3. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
A fim de atender às Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE/CES – 6, de 19
de fevereiro de 2002, Art.5º), o curso de Terapia Ocupacional da UNCISAL tem
por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício
das seguintes competências e habilidades específicas
• Relacionar a problemática específica da população com a qual trabalhará,
com os seus processos sociais, culturais e políticos e perceber que a
emancipação e a autonomia da população atendida são os principais
objetivos a serem atingidos pelos planos de ação e tratamento;
• Conhecer os fatores sociais, econômicos, culturais e políticos da vida do país, fundamentais à cidadania e a prática profissional;
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• Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
• Compreender as relações saúde-sociedade como também as relações de exclusão-inclusão social, bem como participar da formulação e implementação das políticas sociais, sejam estas setoriais (políticas de saúde, infância e adolescência, educação, trabalho, promoção social, etc.) ou intersetoriais;
• Reconhecer as intensas modificações nas relações societárias, de trabalho e comunicação em âmbito mundial assim como entender os desafios que tais mudanças contemporâneas virão a trazer;
• Inserir-se profissionalmente nos diversos níveis de atenção à saúde, atuando em programas de promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, assim como em programas de promoção e inclusão social, educação e reabilitação;
• Explorar recursos pessoais, técnicos e profissionais para a condução de processos terapêuticos numa perspectiva interdisciplinar;
• Compreender o processo de construção do fazer humano, isto é, de como o homem realiza suas escolhas ocupacionais, utiliza e desenvolve suas habilidades, se reconhece e reconhece a sua ação;
• Identificar, entender, analisar e interpretar as desordens da dimensão ocupacional do ser humano e a utilizar, como instrumento de intervenção, as diferentes atividades humanas quais sejam as artes, o trabalho, o lazer, a cultura, as atividades artesanais, o auto-cuidado, as atividades cotidianas e sociais, dentre outras;
• Utilizar o raciocínio terapêutico ocupacional para realizar a análise da situação na qual se propõe a intervir, o diagnóstico clínico e/ou institucional, a intervenção propriamente dita, a escolha da abordagem terapêutica apropriada e a avaliação dos resultados alcançados.
• Desempenhar atividades de assistência, ensino, pesquisa, planejamento e gestão de serviços e de políticas, de assessoria e consultoria de projetos, empresas e organizações.
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• Conhecer o processo saúde-doença, nas suas múltiplas determinações contemplando a integração dos aspectos biológicos, sociais, psíquicos, culturais e a percepção do valor dessa integração para a vida de relação e produção;
• Conhecer e analisar a estrutura conjuntural da sociedade brasileira em relação ao perfil de produção e da ocupação dos diferentes indivíduos que a compõe;
• Conhecer as políticas sociais (de saúde, educação, trabalho, promoção social e, infância e adolescência) e a inserção do terapeuta ocupacional nesse processo;
• Conhecer e correlacionar as realidades regionais no que diz respeito ao perfil de morbi-mortalidade e as prioridades assistenciais visando à formulação de estratégias de intervenção em Terapia Ocupacional;
• Conhecer a problemática das populações que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes de inserção e participação na vida social;
• Conhecer a influência das diferentes dinâmicas culturais nos processos de inclusão, exclusão e estigmatização;
• Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Terapia Ocupacional e seus diferentes modelos de intervenção;
• Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;
• Conhecer os princípios éticos que norteiam os terapeutas ocupacionais em relação as suas atividades de pesquisa, à prática profissional, à participação em equipes interprofissionais, bem como às relações terapeuta-paciente/cliente/usuário;
• Conhecer a atuação inter, multi e transdisciplinar e transcultural pautada pelo profissionalismo, ética e eqüidade de papéis;
• Conhecer os principais métodos de avaliação e registro, formulação de objetivos, estratégias de intervenção e verificação da eficácia das ações propostas em Terapia Ocupacional;
• Conhecer os principais procedimentos e intervenções terapêutico ocupacionais utilizados tais como: atendimentos individuais, grupais, familiares, institucionais, coletivos e comunitários;
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• Desenvolver habilidades pessoais e atitudes necessárias para a prática profissional, a saber: consciência das próprias potencialidades e limitações, adaptabilidade e flexibilidade, equilíbrio emocional, empatia, criticidade, autonomia intelectual e exercício da comunicação verbal e não verbal;
• Desenvolver capacidade de atuar enquanto agente facilitador, transformador e integrador junto às comunidades e agrupamentos sociais através de atitudes permeadas pela noção de complementaridade e inclusão;
• Conhecer, experimentar, analisar, utilizar e avaliar a estrutura e dinâmica das atividades e trabalho humano, tais como: atividades artesanais, artísticas, corporais, lúdicas, lazer, cotidianas, sociais e culturais;
• Conhecer as bases conceituais das terapias pelo movimento: neuroevolutivas, neurofisiológicas e biomecânicas, psicocorporais, cinesioterápicas entre outras;
• Conhecer a tecnologia assistiva e acessibilidade, através da indicação, confecção e treinamento de dispositivos, adaptações, órteses, próteses e software;
• Desenvolver atividades profissionais com diferentes grupos populacionais em situação de risco e ou alteração nos aspectos: físico, sensorial, percepto-cognitivo, mental, psíquico e social;
• Vivenciar atividades profissionais nos diferentes equipamentos sociais e de saúde sejam hospitais, unidades básicas de saúde, comunidades, instituições em regime aberto ou fechado, creches, centros de referência, convivência e de reabilitação, cooperativas, oficinas, instituições abrigadas e empresas, dentre outros;
• Conhecer a estrutura anátomo-fisiológica e cinesiológica do ser humano e o processo patológico geral e dos sistemas;
• Conhecer a estrutura psíquica do ser humano, enfocada pelos diferentes modelos teóricos da personalidade;
• Conhecer o desenvolvimento do ser humano em suas diferentes fases enfocado por várias teorias;
• Conhecer as forças sociais do ambiente, dos movimentos da sociedade e seu impacto sobre os indivíduos
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7.4. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Diante dos desafios do “novo mundo”, a ciência apela para o
reconhecimento do “pensamento complexo”, em contraposição ao modo de
conhecimento reducionista e contra a “falsa racionalidade” por ela mesma
inaugurada. Não se concebe nos dias atuais a visão parcial da inteligência, de
forma compartimentada, mecanicista, disjuntiva, reducionista que quebra a
complexidade do mundo em fragmentos, fraciona os problemas, separa o que é
ligado, unidimensionaliza o multidimensional. Destrói na origem todas as
possibilidades de compreensão e reflexão, eliminando, assim, todas as chances
de um julgamento corretivo ou de uma visão de longo prazo. (COSTA & SENNA,
2004).
É preciso repensar a ciência de base cartesiana que torna a estrutura
acadêmica um grande obstáculo ao surgimento de um pensamento realmente
criativo e libertário. É preciso um outro estilo de educação, através da
‘construção” de uma nova razão. O pensamento complexo oferece uma das
melhores portas de entrada para o século XXI.
[...] a pesada estrutura acadêmica favorece a rigidez do pensamento, a ossificação paradigmática e a burocratização do saber, não devem redundar na afirmação de que é fora da escola, ou pela sua negação, que se pode esboçar o exercício de um pensamento complexo, aberto e criativo (COSTA & SENNA, 2004).
São concepções de um novo paradigma que têm como desafio a revisão de
conceitos fundamentais como:
1) A responsabilidade do aluno pelo seu percurso pessoal de
aprendizagem, orientado para o aprender a pensar e o aprender a
aprender;
2) O papel do professor como mediador, constituído como um elo entre o
conhecimento e o aluno;
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3) A construção de estruturas curriculares com base na diversificação e
inovação das metodologias de ensino-aprendizagem no sentido da
formação de profissionais atuantes, éticos e críticos à realidade.
7.5. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS DO PPC
Os pontos de referência para o estabelecimento das diretrizes pedagógicas
do Curso de Terapia Ocupacional são:
− As concepções pedagógicas de ensino-aprendizagem que fundamentam
o Projeto Pedagógico Institucional;
− O conceito de currículo fundamentado nos atuais referenciais
epistemológicos e pedagógicos, concebido como elemento central da
organização acadêmica, que deve ser construído coletivamente;
− As definições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Terapia Ocupacional (DCNs - CNE/CES – 6,
de 19 de fevereiro de 2002) que fundamentam a educação superior no
país.
a) Formação Profissional Generalista
A compreensão que o mundo atual exige um profissional generalista
que tenha ampla competência e domine diversas habilidades, construídas
através de uma nova relação com o conhecimento (ação- reflexão-ação). A
garantia da formação generalista é instrumentalização do profissional para
atuar nos mais variados contextos, opondo-se à especialização precoce e
evitando visões parciais da realidade.
b) Indissociabilidade Ensino/Pesquisa/Extensão
A articulação da pesquisa com o ensino e com a extensão é indicada
como um princípio pedagógico para o desenvolvimento da capacidade de
produzir conhecimento próprio, assegurando uma assistência de qualidade e
com rigor científico. Trata-se da construção de um processo de ensino-
aprendizagem dialógico e investigativo que viabiliza a troca de experiências
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e a construção/reconstrução/significação de conhecimentos. Se o avanço
teórico e metodológico só se dá através das descobertas da ciência e de sua
confrontação com a realidade através da prática, a sua materialidade passa
pela formação da capacidade investigativa do professor e do aluno, ou seja,
pela construção do aprender a aprender.
c) A Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade refere-se a uma nova concepção de ensino e
de currículo, baseada na interdependência entre os diversos ramos do
conhecimento. É indicada como forma de: (1) superar o pensar simplificado
e fragmentado da realidade; (2) admitir a ótica pluralista das concepções de
ensino, integrando os diferentes campos do conhecimento e possibilitando
uma visão global da realidade; (3) integrar conhecimentos, buscando uma
unidade do saber.
d) Relação Teoria e Prática
A articulação entre teoria e prática requer ações pedagógicas que
ultrapassem os muros da academia e insiram o aluno em realidades
concretas, fazendo com que a formação seja centrada na prática, numa
contínua aproximação do mundo do ensino com o mundo do trabalho. Teoria
e prática não devem aparecer como princípios dicotômicos, onde as aulas
práticas são concebidas apenas como uma forma de conectar o pensar ao
fazer. Essa articulação deve possibilitar o teorizar a partir da prática nos
vários espaços onde acontece o trabalho do profissional da saúde. Pois,
segundo Pimenta (2005), a atividade teórica por si só não leva à
transformação da realidade; não se objetiva e não se materializa, não sendo,
pois práxis. Por outro lado a prática também não fala por si mesma, ou seja,
teoria e prática são indissociáveis como práxis.
e) Prática Profissional como Eixo Norteador do Proj eto Pedagógico
No processo de construção de conhecimento a prática necessita ser
reconhecida como eixo a partir do qual se identifica, questiona, teoriza e
investiga os problemas emergentes no cotidiano da formação, portanto,
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onde se insere a discussão da prática como eixo estruturante para o
processo de ensino-aprendizagem. Significa que a prática não se reduz a
eventos empíricos ou ilustrações pontuais, mas como condição para o
estudante lidar com a realidade e dela retirar os elementos que irão conferir
significado e direção às aprendizagens.
f) Uso de Metodologias Ativas
São metodologias fundamentadas nos princípios da pedagogia
interativa, na concepção pedagógica crítico e reflexiva, tendo como eixo
central a participação ativa dos alunos em todo o processo, incluindo todos
os novos e diferentes cenários de prática. São estratégias que levam em
conta à realidade concreta e a necessidade de se trabalhar, além das
questões técnicas, as emoções e as relações interpessoais.
A utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem
pressupõe o uso do ato de interrogar, (re)produzir e criar, isto é, interrogar a
realidade de modo crítico e permanente, (re)produzir o conhecimento de
modo consciente de suas limitações, e orientar o aluno para a busca de
soluções criativas para os problemas com que defronta. Um PPC, assim
construído, aponta para a atitude reflexiva e problematizadora do aluno, que
lhe permitirá ser produtor do conhecimento. O comportamento investigativo
aplica-se tanto às atividades ditas em sala de aula, como as fora dela, com a
participação em: a) projetos de pesquisa e/ou extensão realizados na
instituição ou fora dela; b) eventos científicos; c) atividades de monitoria; d)
atividades de extensão, na qualidade de ato de criação, resolução de
problemas, mas sempre como atividade de interrogação, portanto, de
pesquisa (ForGRAD, 2000).
g) A Diversificação dos Cenários de Aprendizagem
Implica na participação de docentes, discentes e profissionais dos
serviços, nos vários campos do exercício profissional. Essa participação se
apresenta na perspectiva de uma efetiva articulação que contribui não só
para a formação profissional, mas também para as mudanças na produção
de serviços. A realidade concreta e os reais problemas da sociedade são
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substratos essenciais para o processo ensino-aprendizagem, como
possibilidade de compreensão dos múltiplos determinantes das condições
de vida e saúde da população.
h) Concepção de Avaliação
A avaliação é mais do que a aplicação de provas, devendo ser
compreendida não como regulação da aprendizagem, mas, principalmente
como eficiência do processo educacional. Neste sentido, é necessária a
ampliação da sistemática e procedimentos avaliativos, somando ao caráter
somativo estabelecido pela legislação das IES. O ideal é o caráter formativo
da avaliação, concebido como um ato dinâmico que subsidia o
redirecionamento da aprendizagem e possibilita o alcance dos resultados
desejados.
i) Inserção de Eixos Multiprofissionais
Organização de atividades pedagógicas pensadas no conjunto dos
cursos – não necessariamente aulas, mas projetos e atividades
integradoras, onde sejam criados itinerários de aprendizagem múltiplos,
situações comuns de aprendizagem.
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8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
8.1. ESTRUTURA CURRICULAR
O curso de graduação em Terapia Ocupacional apresenta em seu currículo
disciplinas e atividades, em uma seqüência ordenada e hierarquizada em
períodos letivos anuais, cuja integralização dá direito ao correspondente diploma.
Prevê a oferta de 40 vagas em turmas de, no máximo, 50 alunos, no período
diuturno. Segue o regime de matrícula anual e adota o sistema curricular seriado,
tendo o ano letivo no mínimo 200 dias de trabalho acadêmico efetivo,
desenvolvidos entre fevereiro e dezembro, tal como propõe a LDB e o regime em
vigor.
Para a sua integralização curricular, o Curso de Terapia Ocupacional conta
com carga horária mínima de 4.244 horas, que devem ser integralizadas em, no
mínimo, dez (10) semestres e, no máximo, quinze (15) semestres. A distribuição
de Carga horária segue a seguinte estrutura:
• 800 (oitocentas) horas de Estágio Supervisionado no último ano do curso;
• 120 (cento e vinte) horas para o desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso;
• 3120 (três mil cento e vinte) horas de aulas teóricas e práticas para
trabalhar os Conteúdos Curriculares;
• 204 (duzentas e quatro) horas para Atividades Complementares
Atendendo ao Art. 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Terapia Ocupacional, os conteúdos essenciais para a formação profissional estão
organizados em três áreas temáticas, descritas a seguir:
I - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e
práticos) de base moleculares e celulares dos processos biológicos normais e
alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos.
II - Ciências Sociais e Humanas – abrange o estudo dos seres humanos e
de suas relações sociais, do processo saúde-doença nas suas múltiplas
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determinações, contemplando a integração dos aspectos psico-sociais, culturais,
filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados pelos princípios éticos.
Também deverão contemplar conhecimentos relativos às políticas sociais.
III - Ciências da Terapia Ocupacional - incluem-se os conteúdos referentes
aos fundamentos de Terapia Ocupacional, as atividades e recursos terapêuticos,
a cinesiologia, a cinesioterapia, a ergonomia, aos processos saúde-doença e ao
planejamento e gestão de serviços, aos estudos de grupos e instituições e à
Terapia Ocupacional em diferentes áreas de atuação.
8.2. MATRIZ CURRICULAR
Quadro 05 – Matriz Curricular do Primeiro Ano
Nº. DISCIPLINA C H OFERTA 1 Anatomia de Sistemas e
Neuroanatomia 160 A
2 Bioética 80 A 3 Biologia, Histologia e Embriologia 80 A 4 Bioquímica 40 1S 5 Fundamentos de Terapia Ocupacional 160 A 6 Metodologia da Pesquisa I 40 2S 7 Psicologia Geral 80 A 8 Saúde Coletiva 80 A 9 Sócio-antropologia Aplicada à Saúde 80 A CARGA HORÁRIA TOTAL 800
Quadro 06 – Matriz Curricular do Segundo Ano
Nº. DISCIPLINA CH OFERTA 10 Análise das Atividades de Vida Diária 40 2S
11 Cinesiologia e Cinesioterapia Aplicada à Terapia Ocupacional
120 A
12 Desenvolvimento humano e reabilitação social
80 A
13 Ética e Deontologia 40 2S 14 Fisiologia Humana e Biofísica 120 A 15 Genética Aplicada 40 1S 16 Metodologia da Pesquisa II 40 1S 17 Organização e gestão de serviços de 40 1S
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70
saúde
18 Patologia Geral 80 A 19 Próteses e Órteses em Terapia
Ocupacional 40 2S
20 Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade
120 A
21 Recursos Terapêuticos 1 80 A CARGA HORÁRIA TOTAL 840
Quadro 07 – Matriz Curricular do Terceiro Ano
Nº. DISCIPLINA CH OFERTA 22 Farmacologia 40 2S 23 Fundamentos de Neurologia 40 2S 24 Fundamentos de Pediatria 40 2S 25 Fundamentos de Pneumo-cardiologia 40 1S 26 Fundamentos de Psiquiatria 40 2S 27 Fundamentos de Traumato-reumato-
ortopedia 80 A
28 Métodos e Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional
40 1S
29 Recursos Terapêuticos 2 80 A 30 Reeducação Funcional 80 A 31 Teoria e Técnicas da Psicomotricidade 80 A 32 Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde
Pública 80 A
33 Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde do Trabalhador
80 A
TOTAL 720
Quadro 08 – Matriz Curricular do Quarto Ano
Nº. DISCIPLINA CH OFERTA 34 Terapia Ocupacional Hospitalar 80 A 35 Terapia Ocupacional Aplicada a
Gerontologia 80 A
36 Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia
120 A
37 Terapia Ocupacional Aplicada a Pediatria
80 A
38 Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Mental
80 A
39 Terapia Ocupacional Aplicada a Senso-percepção
80 A
40 Terapia Ocupacional Aplicada a 80 A
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71
Traumato-reumato-ortopedia 41 Terapia Ocupacional Aplicada as
Deficiências Auditivas e Visuais 80 A
42 Terapia Ocupacional nas Instituições 80 A 43 Trabalho de Integralização Curricular 1 40 1S TOTAL 800
Quadro 09 – Matriz Curricular do Quinto Ano
Nº. DISCIPLINA CH OFERTA 44 Estágio Supervisionado I – Disfunções
Físicas 200 h A
45 Estágio Supervisionado II– Materno infantil 200 h A 46 Estágio Supervisionado III – Saúde
Coletiva 200 h A
47 Estágio Supervisionado IV – Saúde Mental 200 h A 48 Trabalho de Integralização Curricular 2 80 A TOTAL 880 49 Atividades Complementares 204
Quadro 10 – Distribuição da Carga Horária
ANO C H T
PRIMEIRO ANO 800
SEGUNDO ANO 840
TERCEIRO ANO 720
QUARTO ANO 800
QUINTO ANO 880
SUBTOTAL 4040
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 204
TOTAL 4244
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72
8.3. PERIODIZAÇÃO E REQUISITOS
Quadro 11 – Relação de Requisitos do Primeiro Ano
CÓDIGO DISCIPLINA CH OF. CO-REQ. PRÉ- REQ.
MOR-009-160
Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia
160 A - -
PAT- 021-080
Bioética 80 A - -
MOR-010-080
Biologia, Histologia e Embriologia
80 A - -
CFI-423- 040
Bioquímica 40 1S - -
TER-019- 160
Fundamentos de Terapia Ocupacional
160 A - -
MSO-426-040
Metodologia da Pesquisa I
40 2S - -
MSO-425-080
Psicologia Geral 80 A - -
MSO-292-080
Saúde Coletiva 80 A - -
MSO-424-080
Sócio-antropologia Aplicada à Saúde
80 A - -
TOTAL =
800
Quadro 12 – Relação de Requisitos do Segundo Ano
CÓDIGO DISCIPLINA CH OF. CO-REQ. PRÉ-REQ.
TER-427-040
Análise das Atividades de Vida Diária
40 2S TER-428-120
TER-019- 160 MOR-009-160
TER-428-120
Cinesiologia e Cinesioterapia Aplicada à Terapia Ocupacional
120 A CFI-026-120
MOR-009-160
TER-429-080
Desenvolvimento Humano e Reabilitação Social
80 A - -
TER-398-040
Ética e Deontologia 40 2S - TER-019- 160
CFI-026- Fisiologia Humana e 120 A MOR-010- MOR-009-160
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
73
120 Biofísica 080 PED-O57-040
Genética Aplicada 40 1S CFI-026-120
CFI-423- 040 MOR-009-160
MSO-422-040
Metodologia da Pesquisa II 40 1S - MSO-426-040
TER-430-040
Organização e Gestão de Serviços de Saúde
40 1S - TER-019- 160 MSO-292-080
PAT-237-080
Patologia Geral 80 A - MOR-009-160 MOR-010-080
TER-431-040
Próteses e Órteses em Terapia Ocupacional
40 2S - MOR-009-160
MSO-173-120
Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade
120 A - MSO-425-080
TER-351-080
Recursos Terapêuticos 1 80 A TER-428-120
TER-019- 160
TOTAL =
840
Quadro 13 – Relação de Requisitos do Terceiro Ano
CÓDIGO DISCIPLINA CH OF CO-REQ. PRÉ-REQ.
CFI-145-040
Farmacologia 40 2S - CFI-423- 040 CFI-026-120
CM2-368-040
Fundamentos de Neurologia
40 2S PAT-237-080
CFI-026-120
PED-367-040
Fundamentos de Pediatria 40 2S PAT-237-080
CFI-026-120
CM2-432-040
Fundamentos de Pneumo-cardiologia
40 1S - CFI-026-120 PAT-237-080
MSO-369-040
Fundamentos de Psiquiatria
40 2S CM2-368-040 PAT-237-080
CFI-026-120 MSO-173-120
CM2-371-080
Fundamentos de Traumato-reumato-ortopedia
80 A - CFI-026-120 PAT-237-080
TER-373-040
Métodos e Técnicas de avaliação em Terapia Ocupacional
40 1S - TER-427-040 TER-428-120
TER-365-080
Recursos Terapêuticos 2 80 A - TER-351-080
TER-433-080
Reeducação Funcional 80 A - TER-427-040 TER-428-120 TER-431-040
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
74
MSO-059-080
Teoria e Técnicas da Psicomotricidade
80 A - MSO-173-120
TER-434-080
Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Pública
80 A - MSO-292-080 TER-430-040
TER-381-080
Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde do Trabalhador
80 A TER-433-080 TER-365-080 CM2-371-080
TER-429-080 MSO-292-080 MSO-424-080
TOTAL =
720
Quadro 14 – Relação de Requisitos do Quarto Ano
CÓDIGO DISCIPLINA CH OF. CO-REQ.
PRÉ-REQ.
TER-270-080
Terapia Ocupacional Hospitalar
80 A -- TER-365-080 CM2-432-040 PED-367-040 CM2-371-080 CM2-368-040 CFI-145-040 TER-373-040
TER-435-080
Terapia Ocupacional Aplicada a
Gerontologia
80 A - CM2-432-040 MSO-369-040 CM2-371-080
CFI-145-040 CM2-368-040 TER-373-040 TER-365-080 MSO-173-120
TER-436-120
Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia
120 A - CM2-368-040 TER-365-080 TER-433-080 TER-373-040
TER-349-080
Terapia Ocupacional Aplicada a Pediatria
80 A - PED-367-040 TER-365-080 TER-373-040 MSO-059-080 PED-O57-040 TER-428-120
TER-374-080
Terapia Ocupacional
Aplicada a Saúde Mental
80 A - MSO-369-040 TER-365-080 CFI-145-040
TER-437-080
Terapia Ocupacional
Aplicada a Senso-
80 A - TER-365-080 MSO-059-080 PED-367-040
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
75
percepção TER-373-040 CM2-368-040
TER-375-080
Terapia Ocupacional Aplicada a Traumato-
reumato-ortopedia
80 A CM2-371-080 TER-365-080 TER-373-040 TER-433-080
TER-007-080
Terapia Ocupacional Aplicada as Deficiências Auditivas e
Visuais
80 A - TER-365-080 MSO-059-080 CM2-368-040 TER-373-040 PED-O57-040 PED-367-040
TER-438-080
Terapia Ocupacional nas
Instituições
80 A - TER-365-080 TER-373-040 MSO-292-080 MSO-424-080 MSO-059-080 TER-429-080
TER-376-040
Trabalho de Integralização Curricular 1
40 1S - MSO-422-040
TOTAL 800
Quadro 15 – Relação de Requisitos do Quinto Ano
CÓDIGO DISCIPLINA CH OFER.
CO-REQ. PRÉ-REQ.
TER-383-200
Estágio Supervisionado I – Disfunções Físicas
200 - 1º, 2º, 3º, 4º anos
TER-384-200
Estágio Supervisionado II– Materno infantil
200 - 1º, 2º, 3º, 4º anos
TER-385-200
Estágio Supervisionado III – Saúde Coletiva
200 - 1º, 2º, 3º, 4º anos
TER-386-200
Estágio Supervisionado IV – Saúde Mental
200 - 1º, 2º, 3º, 4º anos
TER-377-080
Trabalho de Integralização Curricular 2
80h - 1º, 2º, 3º, 4º anos
TOTAL 880
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
76
8.4. EMENTÁRIO
1º ANO
DISCIPLINA: Anatomia de Sistemas e Neuroanatomia
CARGA HORÁRIA: 160h
EMENTA: O estudo morfofuncional dos sistemas do corpo humano.
OBJETIVOS GERAIS: Possibilitar o conhecimento morfofuncional dos
sistemas do corpo humano, e as relações anatômicas dos ossos e vísceras.
BIBLIOGRAFIA:
DANGELO, J. G. & FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos.
Rio de Janeiro, Atheneu, 1998.
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1998.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. V.I e II. 20ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1995.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
77
DISCIPLINA: Bioética
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Enfoque de assuntos vinculados à vida e à saúde humana,
refletindo e discutindo os principais aspectos atinentes à vida, à saúde e à
morte, a luz da bioética.
OBJETIVOS GERAIS: Promover a reflexão acerca dos temas sobre a vida,
saúde e morte, à luz da Bioética.
BIBLIOGRAFIA:
BEAUCHAMP, TL & CHILDRESS, J.F. 2002. Princípios de ética biomédica.
São Paulo; Edições Loyola.
CLOTET, J.2001.Bioética. Porto alegre: EDIPUCRS.
CLOTET, J.;GOLDIM,J.R & FRANCISCONE,C.F. 2000. Consentimento
informado e sua prática na assistência e pesquisa no Brasil. Porto Alegre;
EDIPUCRS.
COSTA, S.;GARRAFA,V. & OSELKA, G. 1998. Iniciação à bioética. Brasília;
Conselho Federal de Medicina.
ENGELHARDT JR., HT.1998. Fundamentos da bioética. São Paulo; Edições
Loyola.
SEGRE, M7 COHEN,C.1995. Bioética. São Paulo: Edusp.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
78
SGRECCIA, E. 1996. Manual de bioética/ I fundamentos e ética biomédica.
São Paulo; Edições Loyola.
SGRECCIA, E.1997. Manual de bioética/ II aspectos médicos – sociais. São
Paulo: Edições Loyola.
SIQUEIRA, J.E.; PROTA, L.&ZACANARO, L. 2000. Bioética estudos e
reflexões. Londrina: editora UEL.
SIQUEIRA, J.E.; PROTA, L.& ZANCANARO, L.2000. Bioética estudos e
reflexões II. Londrina: Editora UEL
DISCIPLINA: Biologia, Histologia e Embriologia
CARGA HORÁRIA: 120 h
EMENTA: Estudo da célula. Estudo dos fenômenos básicos da formação do
embrião humano e estudo histológico dos tecidos básicos do corpo humano.
OBJETIVOS GERAIS: Conhecer o processo de formação e
desenvolvimento embriológico do ser humano, nomear a composição básica
dos tecidos orgânicos, relacionando suas estruturas e funções no organismo
e identifica-los ao nível microscópico. O estudo da biologia celular e
molecular.
BIBLIOGRAFIA:
COORMAK, David H. Fundamentos de histologia. 1ª edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1996.
JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia básica. 7ª edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1990.
JUNQUEIRA & CARNEIRO. Biologia celular e molecular. 7ª edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
79
JUNQUEIRA & ZAGO. Embriologia médica e comparada. 3ª edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.
MOORE, Keith. Embriologia clínica. 3ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1984.
DISCIPLINA: Bioquímica
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: Caracterização química e funcional das principais moléculas
biológica (proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucléicos) e de suas
unidades estruturais. Compreensão dos princípios gerais que regem as
transformações químicas na célula, bem como do funcionamento,
importância e regulação das principais vias metabólicas do organismo.
OBJETIVOS GERAIS: Identificar as moléculas que constituem a matéria
viva e as transformações químicas que impulsionam a vida. Correlacionar os
processos normais do metabolismo e as principais patologias relacionadas.
BIBLIOGRAFIA:
CHAMPE, P. C.; Harvey, R. A .Bioquímica ilustrada. Artes Médicas. Porto
Alegre, 2000.
LEHNINGER, A.; Nelson, D.L. e Cox, M. M. Princípios de bioquímica. 3a.
Edição, São Paulo: Sarvier, 2002.
VOET, D.; VOET,J.G e PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. 1a.
Edição, Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
80
DISCIPLINA: Fundamentos de Terapia Ocupacional
CARGA HORÁRIA: 160 h
EMENTA: Identificação da Terapia Ocupacional através do conhecimento da
sua história, da conceituação de atividade enquanto recurso terapêutico, dos
paradigmas formadores da prática, do processo constitutivo da Terapia
Ocupacional, dos fundamentos filosóficos e metodológicos, das ferramentas,
da dinâmica e do subjetivismo da terapia ocupacional.
OBJETIVOS GERAIS: Identificar as fases do processo evolucional da T.O.
ao longo da historia. Identificar denominações e conceitos do processo
evolucional. Identificar aspectos de atuação ao longo da historia. Conceituar
paradigma e modelo. Identificar os modelos teóricos da terapia ocupacional.
Identificar os diversos campos de atuação da terapia ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
BRIGGS, Anne K.; DUNCOMBE, Linda W. Perguntas e respostas em
terapia ocupacional psicossocial. Editora Manole. São Paulo, 1987.
De CARLO, M. M. R. P. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e
perspectivas. São Paulo, Plexus Editora, 2001.
FINGER, J. A. O. Terapia ocupacional. São Paulo, Sarvier. 1986.
FRANCISCO, B. Terapia ocupacional. Campinas, Papirus. 1988.
HAGEDORN, Rosemary. Fundamentos da prática em terapia ocupacional.
São Paulo, Dynamis editorial. 1999.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
81
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
DISCIPLINA: Metodologia da Pesquisa I
CARGA HORÁRIA: 40h
EMENTA: Metodologia científica na graduação: conceito e abrangência da
pesquisa. Avaliação da qualidade da informação da área da saúde: por que
fazer, quem deve fazer, como fazer e quando fazer. Avaliação da qualidade
de estudos sobre diagnóstico. Avaliação da qualidade de estudos sobre
tratamento.
OBJETIVOS GERAIS: O objetivo é apresentar aos alunos quais são os
conhecimentos, as habilidades e as atitudes que necessitam ser
desenvolvidas para possibilitar que o aluno da graduação: a) utilize as
informações da literatura da área da saúde de forma crítica, responsável e
construtiva, b) desenvolva atividades de iniciação à pesquisa de forma
eficiente. Ao final da disciplina é esperado que o aluno bem-sucedido saiba
quais são os recursos disponíveis (sites na internet, livros, artigos, vídeos,
etc.) que podem ser utilizados para continuar seu aprendizado e/ou para
consultar quando necessário.
BIBLIOGRAFIA:
BASTOS, C. & cols. Manual para elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5ª ed. Rio de Janeiro: Tc
editora, 2000.
BUZZI, Arcângelo. Introdução ao pensar. 15 ed. Petrópolis: Vozes,
1990.CASTRO AA, Clark OAC, editores. Evidências.com: portal de medicina
baseada em evidências. Disponível em: URL: http://www.evidencias.com
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
82
CASTRO AA. Acesso à informação. São Paulo: AAC; 2001. Disponível em:
URL: http://www.evidencias.com/acesso.htm
CASTRO AA. Planejamento da pesquisa clínica. São Paulo: AAC; 2001.
Disponível em: URL: http://www.evidencias.com/lv4.htm
COSTA et al. Orientação metodológica para produção de trabalhos
acadêmicos. 4ª ed. Maceió: EDUFAL, 2000.
GOLDENBERG S, GUIMARÃES CA, CASTRO AA, editores. Elaboração e
apresentação de comunicação científica. São Paulo: Metodologia.org, 2001.
Disponível em: URL: http://www.metodologia.org
HUHNE, Leda Miranda. Metodologia científica: cadernos de textos e
técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1999.
DISCIPLINA: Psicologia Geral
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: A Psicologia Geral, suas principais escolas, teorias de
investigação e pesquisa. Alterações psicológicas e distúrbios de
comportamento. Teorias de personalidade.
OBJETIVOS GERAIS: Estudar a Psicologia Geral, analisando as principais
teorias e escolas de pensamento psicológico, para identificação de
problemas e proposta de solução na prática profissional, levando o corpo
discente a refletir sobre as implicações desse processo para o
desenvolvimento das potencialidades humanas.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
83
BIBLIOGRAFIA:
BOCK, A.; FURTADO, O E TEXEIRA, M.L. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva. 1988.
DOLTO, F. Dificuldade de viver. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
ELKIND, David. Crianças e adolescentes. Rio de Janeiro; Zahar Editora,
1982.
LIDZ, T. A Pessoa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
LINDZEY, G; HALL, C.S. e THOMPSON, R.F. Psicologia. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 1977.
DISCIPLINA: Saúde Coletiva
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Apresentação da abordagem de temas de interesse em Saúde
Coletiva para servir de suporte para aulas, seminários e grupos de
discussão, visando à formação do profissional Terapeuta Ocupacional
competente e do cidadão consciente e participativo.
OBJETIVOS GERAIS : Ter conhecimentos gerais sobre a situação de saúde
no Brasil, particularmente no nordeste. Obter conhecimentos em
Bioestatística, Epidemiologia, Sistema Único de Saúde e Educação em
Saúde.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
84
BIBLIOGRAFIA :
ALMEIDA FILHO, N & ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. MEDSI,
Rio de Janeiro, 2003.
H- FLETCHER, R.;H-WAGNER, E. & W- FLETCHER, S.- Epidemiologia
clínica: elementos essenciais. Artmed, Porto Alegre, 1996.
LEVIN, J.- Estatísticas aplicadas a ciências humanas. 2a. ed. São Paulo:
Harbra, 1987.
LIMA- GONÇALVES, E.&MARCONDES, E.- Educação médica. São Paulo:
Sarvier, 1998.
Manuais de legislação Atlas- Segurança e medicina do trabalho. São
Paulo,2003.
MENDES, R. Patologias do trabalho. Atheneu, Rio de Janeiro, 2003.
NONATO QUEIROZ Leão, R. Doenças infecciosas e parasitárias: enfoque
amazônico. CEJUP, Belém: UEPA: Instituto Evandro Chagas 1997.
DISCIPLINA: Sócio – Antropologia Aplicada a Saúde
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Estudo dos conceitos fundamentais de sociologia, antropologia e
política. Conhecimento humano, conhecimento científico. Ciências X
ciências sociais. Ecologia, teorias holísticas. Método sociológico, contexto
social, contexto histórico. Relações humanas.
OBJETIVOS GERAIS: Desenvolver a capacidade teórica de análise crítica
da realidade. Possibilitar o entendimento da articulação entre sociedade,
cultura e saúde. Desenvolver o interesse do aluno pela pesquisa nas áreas
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
85
da antropologia e sociologia aplicadas à saúde.
BIBLIOGRAFIA :
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. SP: Martins
Fontes, 1993.
BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas. Petrópolis: Vozes, 1986.
CANESQUI, Ana Maria (org). Ciências sociais e saúde para o ensino
médico. São Paulo: FAPESP, 2000.
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da
sociedade. São Paulo: Moderna, 2000.
ELIAS, Paulo & COHN, Amélia. Saúde no Brasil: política e organizações de
serviços. São Paulo: CORTEZ/ CEDEC, 1996.
HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artes médicas,
1986.
COPANS, J. Antropologia: ciências das sociedades primitivas? Lisboa, 1970.
LAPLATINE, Jayme. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fonseca,
1991.
LOYOLA, Maria Andréa. Médicos e curandeiros: conflito social. São Paulo,
1994.
MARTINS, Carlos. O que é sociologia? Coleção Primeiros Passos. São
Paulo: Brasiliense, 1986.
MINAYO, M.(ORG) Saúde e Doença: um olhar antropológico Rio de Janeiro:
Fio Cruz, 1994.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
86
2º ANO
DISCIPLINA: Análise das Atividades de Vida Diária
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Análise das atividades de vida diária, possibilitando a construção
de soluções e métodos alternativos para conquista da autonomia e
independência e, os conhecimentos sobre acessibilidade integral e
tecnologia assistiva.
OBJETIVOS GERAIS: Ampliar o conhecimento acerca das principais
funções humanas necessárias à execução e autonomia das atividades de
vida diária.
BIBLIOGRAFIA :
ABNT NBR 9050:1994 Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências
a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio d Janeiro:
ABNT, 1997.
BRANDÃO, J. S. Desenvolvimento psicomotor da Mão. Rio de Janeiro,
1984.
BUKOWISKI. Análise muscular de atividades diárias. São Paulo: Manole,
2002.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
87
FREITAS, Eliane Degutis. Manual prático de reeducação motora do membro
superior na hemiplegia: fundamentado no método Brunnstrom. São Paulo:
Memnom, 2000.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
TEIXEIRA, E. et al. Terapia ocupacional na reabilitação física. 1ª ed. São
Paulo: Roca, 2003.
DISCIPLINA: Cinesiologia e Cinesioterapia Aplicadas A Terapia
Ocupacional
CARGA HORÁRIA: 120 h
EMENTA: Estudo do movimento do corpo humano, quanto aos aspectos
físicos, neurofisiológicos e biomecânicos e sua aplicabilidade como recurso
terapêutico, discutindo os aspectos envolvidos no controle motor, os
métodos e técnicas cinesioterápicos, a aprendizagem e integração sensório-
motora partindo de uma análise cinesiológica funcional no contexto da
Terapia Ocupacional.
OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar ao aluno conhecimento para uma
análise e compreensão dos pré-requisitos essenciais motores, percepto-
sensoriais e cognitivos do movimento humano e suas abordagens
cinesioterápicas correspondentes. Interligar o aprendizado teórico com
vivências práticas e relacionadas a outras disciplinas afins.
BIBLIOGRAFIA:
BASMSJIAN, J. V. Terapêutica por exercícios. São Paulo: Manole, 1990.
KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular. 5ª edição, São Paulo: Manole, 1990.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
88
KENDALL, F. P. & Outros. Músculos, provas e funções. 4ª edição, São
Paulo: Manole, 1995.
KISNER, C. & COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e
técnicas. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1998.
LIPPERT, Lynn. Cinesiologia clínica para fisioterapeuta. 2ª edição. Rio de
Janeiro: Revinter Ltda, 1996.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
RASCH, P. J. & BURKE, R. K. Cinesiologia e anatomia aplicada. 5ª edição.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977.
SMITH, Laura K. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 5ª edição. São Paulo:
Manole, 1997.
DISCIPLINA: Desenvolvimento Humano e Reabilitação S ocial
CARGA HORÁRIA: 80h
EMENTA: Estuda o processo de desenvolvimento da criança ao idoso em
seus aspectos biológicos, cognitivos, emocional e social. Fundamentando
esses estudos a prática da reabilitação social.
OBJETIVOS GERAIS: Estudar os processos e etapas do desenvolvimento
humano analisando suas principais teorias e identificando os problemas
relacionados à reabilitação social.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
89
BIBLIOGRAFIA:
BERQUÓ, E. Considerações sobre o envelhecimento da população no
Brasil. In: L. Néri e G. G. Debert (orgs).Velhice e sociedade. Campinas:
Papirus, 1999.
DEBERT, GG. A reinvenção da velhice. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 1999.
GARDNER, Howard. As artes e o desenvolvimento humano. Porto alegre:
Artes Médicas, 1997.
KALACHE, A.; VERAS,R. P. E RAMOS, L. R. O envelhecimento da
população mundial:um desafio novo. Revista de Saúde Pública, 21(3): 200-
210; 1987.
LOWENFELD, V. BRITTIAIN, W. Desenvolvimento da capacidade criadora.
São Paulo: Mestre Jou, 1997.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
NERI, A. L. & FREIRE, S. A. (orgs). E por falar em boa velhice. Campinas:
Papirus, 2000.
PARHAM, L. Diane, FAZIO, Linda. A recreação na terapia ocupacional
pediátrica. Ed. Santos, 2000.
RAMOS, L. R.; VERAS, R. P. e KALACHE, A. Envelhecimento populacional:
uma realidade brasileira. Revista de Saúde Pública, 21(3): 211-214; 1987.
DISCIPLINA: Ética e Deontologia
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: A importância da ética na formação profissional, identificando os
elementos fundamentais da Moral e da Ética, posicionando-se criticamente
acerca da importância da Terapia Ocupacional no contexto das Políticas de
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
90
Saúde.
OBJETIVOS GERAIS: Oferecer aos alunos condições básicas para refletir
questões relativas ao estudo da moral e da ética.
BIBLIOGRAFIA:
BOFF, L. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis, RJ: Vozes,
2003.
CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL.
Resoluções do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
VASQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
DISCIPLINA: Fisiologia Humana e Biofísica
CARGA HORÁRIA: 120h
EMENTA: Estudar através das funções dos tecidos e dos órgãos, ou seja, o
estudo funcional de cada estrutura orgânica, para que o organismo como um
todo funcione de forma harmônica e integrada.
OBJETIVOS GERAIS: Identificar a função celular como unidade morfológica
e fisiológica dos organismos vivos; avaliar o papel das condições funcionais
de cada órgão de forma individualizada e seus reflexos no contexto do
organismo como um todo; conhecer especificamente cada célula, tecido,
órgão sob o cunho fisiológico.
BIBLIOGRAFIA:
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
91
CONSTANZO, L. S. Fisiologia. Ed. Guanabara Koogan RJ. ,1999.
GUYTON, A. Fisiologia humana. Ed. Guanabara Koogan RJ. 11ª Ed.,2006
SILVERTHORN. Fisiologia humana - Uma abordagem Integrada. Ed. Manole
Ltda, 2003
DISCIPLINA: Genética Aplicada
CARGA HORÁRIA: 40h
EMENTA: Estudo e aplicação dos fundamentos da genética médica na
prevenção e atenção a saúde de pessoas e populações com distúrbios
congênitos relacionadas à atuação do terapeuta ocupacional.
OBJETIVOS GERAIS: Estudar a interferência dos componentes genético no
processo saúde-doença, identificar a importância da genética na intervenção
do terapeuta ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
THOMPSON MW, MCLNNES RR, WILLARD HF. Thompson & Thompson
Genética Médica, 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
CARAKUSHANSKY, G. Doenças genéticas em pediatria. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001
JONES, K. L. SMITH. Padrões reconhecíveis de malformação congênita.Rio
de Janeiro: Salvier, 1998.
DISCIPLINA: Metodologia de Pesquisa II
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
92
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: Acesso à informação. Avaliação da qualidade de estudos sobre
prognóstico. Planejamento da pesquisa. A pergunta da pesquisa. Plano de
intenção. Trabalho de Integração Curricular.
OBJETIVOS GERAIS: Analisar os diversos tipos de informação para
realização de uma pesquisa, planejamento e discutir o Plano de Intenção e
Trabalho de Integralização Curricular.
BIBLIOGRAFIA:
BASTOS, C. & cols. Manual para elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5ª ed. Rio de Janeiro: Ed.
editora, 2000.
BUZZI, Arcângelo. Introdução ao pensar. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1990.
CASTRO AA, Clark OAC, editores. Evidências.com: portal de medicina
baseada em evidências. Disponível em: URL: http://www.evidencias.com
CASTRO AA. Acesso à informação. São Paulo: AAC; 2001. Disponível em:
URL: http://www.evidencias.com/acesso.htm
CASTRO AA. Planejamento da pesquisa clínica. AAC, São Paulo, 2001.
Disponível em: URL: http://www.evidencias.com/lv4.htm
COSTA et al. Orientação metodológica para produção de trabalhos
acadêmicos. 4ª ed. Maceió: EDUFAL, 2000.
GOLDENBERG S, GUIMARÃES CA, CASTRO AA, editores. Elaboração e
apresentação de comunicação científica. São Paulo: Metodologia.org, 2001.
Disponível em: URL: http:// www.metodologia.org
HUHNE, Leda Miranda. Metodologia científica: cadernos de textos e
técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1999.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
93
DISCIPLINA: Organização e Gestão de Serviços de Saú de
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: Introdução à administração e ao planejamento de serviços de
saúde. Recursos Humanos em saúde. Organização e Gestão de serviços de
saúde. Gestão de Projetos Sociais e Educacionais. Empreendedorismo e
Cooperativismo.
OBJETIVOS GERAIS: Sensibilizar os acadêmicos quanto à importância do
planejamento e administração de serviços de saúde, público, filantrópico e
privado. Fornecer subsídios teóricos conceituais de planejamento e
administração e seus vários modelos e escolas e a introdução de
empreendedorismo. Análise crítica e reflexiva a respeito do planejamento
das políticas de saúde no Brasil, sua história e aspectos atuais e da
realidade do Sistema Único de Saúde – SUS. Promover discussões sobre os
aspectos de administração do SUS e o papel do terapeuta ocupacional neste
contexto. Gestão de Serviços de Terapia Ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
94
KWASNICKA, E. L. Introdução à administração. Atlas Editora: São Paulo,
1995.
MENDES, E. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 1996.
NOGUEIRA, Roberto Passos. Perspectivas da qualidade em saúde. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1994.
WWW.bireme.br ( site para pesquisa no MedLine, Lilacs e outras bases de
dados em saúde.
DISCIPLINA: Patologia Geral
CARGA HORÁRIA: 80h
EMENTA: Introdução ao estudo da patologia geral molecular e celular.
Degenerações celulares. Necroses e apoptose. Transtornos
circulatórios.Inflamações. Alterações do crescimento celular. Mutações
ambientais e carcinogênese. Introdução ao estudo dos aspectos anátomo-
patológicos das patologias regionais de interesse para a Terapia
Ocupacional. Patologia dos sistemas cardiovascular e respiratório. Patologia
do sistema nervoso. Patologia do sistema músculo-esquelético.
OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ao estudante embasamento que o
credencie a reconhecer e interpretar com segurança, os fenômenos
patológicos gerais e conscientizá-los da necessidade de assumir postura
cientifica procurando explicar seus mecanismos patogênicos. Fornecer
bases dos aspectos anátomo-patológicos das patologias regionais mais
freqüentes e de interesse para a Terapia Ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
BEVILACQUA, F et al. Fisiopatologia clínica. São Paulo: Atheneu, 1998.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
95
BOGLIOLO, L. Patologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.
MONTENEGRO, M. R. & FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4ª
edição. Atheneu, 1999.
PARDO F.J. INTERPAT-Programa de aprendizagem por computador.
Espanha: Mosby, 1997.
RUBIN, E. Patologia. 1ª ed. São Paulo: Interlivros, 1990.
STEVENS&LOWE. Patologia. São Paulo: Manole, 1996.
ROBBINS, S. Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
STEVENS, A. & LOWE J. Patologia. 1a Edição. MIR - Assessoria Editorial
Limitada Patologia, 1995.
DISCIPLINA: Próteses e Órteses em Terapia Ocupacion al
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA – Estudo de classificação de órteses e próteses, ações
terapêuticas, indicações e contra indicações. Orientação para confecção de
órteses e próteses, avaliando sua aplicabilidade clínica.
OBJETIVOS GERAIS : Adquirir conhecimento teórico-prático sobre órtese e
prótese. Desenvolver habilidade no manuseio de cotos. Estimular uma
formação consciente, responsável, profissional autônomo e um ser ético.
BIBLIOGRAFIA:
BOCCOLINI, Fernando. Amputados, amputações, próteses. 1 ed. São
Paulo, Robe editora, 1990.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
96
CARVALHO, J.A. Amputações de membros inferiores - em busca da plena
reabilitação. São Paulo, Manole, 1999.
DELISA, J. Tratado de medicina de reabilitação. 2ª ed. 2000.
LIANZA, S. Medicina física e reabilitação. Guanabara Koogan, 1982.
MORRIN, J. B. et al. A mão – bases da terapia. 2ª ed. São Paulo: Manole,
2002.
PIERSON, F. M. Princípios e técnicas de cuidados com o paciente. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
SALTER, R. Distúrbios e lesões do sistema músculo-esquelético. 2ª ed. São
Paulo: Medsi, 1985.
TEIXEIRA, E. et al. Terapia ocupacional na reabilitação física. 1ª ed. São
Paulo: Roca, 2003.
DISCIPLINA: Psicologia do Desenvolvimento e da Pers onalidade
CARGA HORÁRIA: 120 h
EMENTA: Perspectiva histórica da Psicologia do Desenvolvimento.
Desenvolvimento pré-natal e nascimento. Etapas e processo do
desenvolvimento de crianças e adolescentes. Alterações psicológicas e
distúrbios de comportamento. Teorias da personalidade.
OBJETIVOS GERAIS : Estudar os processos e etapas do desenvolvimento
humano, analisando as principais teorias da psicologia evolutiva,
identificando problemas e distúrbios comportamentais em crianças e
adolescentes. Paralelamente estudar a psicologia da personalidade, a partir
de suas principais teorias, para identificação de problemas e propostas de
soluções na prática profissional, levando o corpo discente a refletir sobre as
implicações desse processo para o desenvolvimento das potencialidades
humanas e sua personalidade.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
97
BIBLIOGRAFIA:
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança. Porto Alegre: Artes Médicas,
1982.
ABERASTURY, A. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.
BEE, H. A criança em desenvolvimento. São Paulo: Habra, 1977.
DOLTO, F. A dificuldade de viver. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
ELKIND, D. Crianças e adolescentes. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1982.
GRODDECK, G. O livro disso. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1991.
LIDZ, T. A pessoa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.
MUSSEN, P.; CONGER, J.J. e KAGAN, J. Desenvolvimento e personalidade
da criança. São Paulo: Harbra, 1977.
SPITZ, R. O primeiro ano de vida. São Paulo: Martins Fontes, 1979.
DISCIPLINA: Recursos Terapêuticos 1
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: A disciplina visa proporcionar ao aluno conhecimento dos
recursos utilizados pela terapia ocupacional por meio de práticas e teorias,
análise e classificação de técnicas manuais, artísticas e artesanais,
exploração e conhecimento de materiais, com aplicabilidade no processo
terapêutico ocupacional.
OBJETIVOS GERAIS : Ampliar as concepções sobre o uso de atividade em
terapia ocupacional.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
98
BIBLIOGRAFIA :
FRANCISCO, B. R. Terapia ocupacional. Campinas: Papirus, 1988.
LOWENFELD, V. BRITTIAIN, W. Desenvolvimento da capacidade criadora.
São Paulo: Mestre Jou, 1997.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes,
1987.
PARHAM, L. Diane, FAZIO, Linda. A recreação na terapia ocupacional
pediátrica ed. Santos, 2000.
SILVEIRA, Nise. O mundo das imagens. São Paulo: Ática, 1992.
SOUZA, Carmem. Análise de atividade. Salvador: IX ENNORFITO, 1990.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
99
3º ANO
DISCIPLINA: Farmacologia
CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 h
EMENTA: Utilização dos conceitos básicos de Farmacologia;
reconhecimento da importância da Farmacologia no curso de Terapia
Ocupacional; conhecimento das principais drogas utilizadas nos diversos
sistemas; habilidade para aplicar de maneira coerente os conhecimentos
farmacológicos.
OBJETIVOS GERAIS : O curso de farmacologia oferecerá ao aluno as
oportunidades de compreender e aplicar, quando necessário, as bases
científicas para o uso racional de fármacos em pesquisa, procedimento de
diagnóstico, prevenção e cura de patologia.
BIBLIOGRAFIA:
GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11 ª
edição. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana Editores. 2007.
SILVA, Penilson. Farmacologia. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
100
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR :
KATSUNG, B. Farmacologia Básica e Clinica. Rio de Janeiro: Ed.
Guanabara Koogan, 8ª edição, Rio de Janeiro 2003.
DISCIPLINA: Fundamentos de Neurologia
CARGA HORÁRIA: 40h
EMENTA: Estudo das urgências e principais patologias neurológicas,
abordando os aspectos do exame clínico e diagnóstico.
OBJETIVOS GERAIS : Oferecer ao aluno noções gerais acerca das diversas
patologias neurológicas, objetivando a identificação, a avaliação e a
correlação com a Terapia Ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
FENICHEL, G. M. Neurologia pediátrica. 2ª.ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
GREENBERG, David A. & AMINORFF, Michael S. Aminorff. Neurologia
clínica. Porto Alegre, 2000.
ROLAK, Loren A. Segredos em neurologia. 2ª.ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
101
DISCIPLINA: Fundamentos de Pediatria
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: Estudo da criança em seu aspecto semiológico, integrando-o com
ações preventivas e restauradoras das principais patologias pediátricas nos
aspectos da prevenção em seus diversos níveis.
OBJETIVOS GERAIS : Oferecer ao aluno condições de desenvolver atenção
à saúde da criança conhecendo as principais patologias pediátricas nos
aspectos de prevenção, recuperação e reabilitação.
BIBLIOGRAFIA:
ANCONA F, CAMPOS D. Tratado de Pediatria, 1ª ed. São Paulo, Sarvier,
2008.
RODRIGUES Y.T. & RODRIGUES P.P.B. Semiologia Pediátrica, 2ª ed. Rio
de Janeiro, Guanabara Koogan S.A. 2003.
MARCONDES E. VAZ F.A.C, RAMOS J.L.A. Pediatria Básica: Tomos I, II,
III, 9ª ed. São Paulo Sarvier 2002/2003
ISSLER, H. LEONE C. et MARCONDES E. Pediatria na Atenção Primária, 1ª
ed. São Paulo Sarvier, 2002.
DISCIPLINA: Fundamentos de Pneumo – Cardiologia
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: Revisão anátomo-fisiológica do sistema cardiovascular. Sistema
de condução. Anatomia das coronárias. Doenças do sistema
cardiocirculatório. Farmacologia. Doenças Congênitas. Exames clínicos.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
102
OBJETIVOS GERAIS : Fornecer conhecimentos básicos das principais
patologias cardio-respiratórias, fazer observação clínica: anamnese e exame
físico básico (geral e especializado).
BIBLIOGRAFIA:
BRAUNWALD, Eugene. Tratado de medicina cardiovascular. 5. ed. São
Paulo: Rocca, 1999.
BENSÊNOR, I. Semiologia clínica.
GHORAYEB, Nabil. Diagnóstico em cardiologia. São Paulo: Atheneu, 1997.
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1998.
DISCIPLINA: Fundamentos de Psiquiatria
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: Conhecimentos de psicopatologia. Estudo das urgências e
principais patologias psiquiátricas através do CID-10, Anamnese psiquiátrica.
Assistência em saúde mental.
OBJETIVOS GERAIS : Possibilitar ao aluno conhecimentos em
psicopatologia e psiquiatria clínica, manuseio e diagnóstico pelo CID-10 e os
princípios básicos da assistência em saúde mental contemporânea.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
103
BIBLIOGRAFIA:
CERQUEIRA, L.; Psiquiatria social - problemas brasileiros de saúde mental.
Atheneu, 1989.
CORDÁS, T.A. Psiquiatria sem preconceitos.São Paulo: Malteses, 1993.
KAPLAN E SADOCK.; Compêndio de psiquiatria. Artes Médicas,9 ed. 2008.
LOUSÃ NETO, M.R.L.; Convivendo com a esquizofrenia. Lemos, 1996.
PONTES, C.B.; Psiquiatria conceitos e práticas.São Paulo: Lemos, 1998.
DISCIPLINA: Fundamentos de Traumato – Reumático – O rtopedia
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: A importância da traumatologia, reumatologia e ortopedia como
ciência que tenta melhorar as condições de vida dos seqüelados dos
traumas.
OBJETIVOS GERAIS : Capacitar o aluno para o reconhecimento das
principais patologias encontradas em ambulatórios e centros de saúde,
mostrando a inter-relação destas especialidades com outras especialidades
e com a terapia ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
ADAMS, J.C. Manual de ortopedia. Porto Alegre: Artes médicas, 1994.
HOPPENFELD. Propedêutica ortopédica – coluna e extremidades. São
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
104
Paulo: Atheneu, 1990.
SIFIMO, H.; XAVIER , R. ortopedia e traumatologia – princípios e práticas. 3ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SKARE, T.L. Reumatologia – Princípios e práticas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação em Tera pia Ocupacional
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: Aplicação de métodos e técnicas de avaliação em terapia
ocupacional, permitindo a elaboração de um plano de tratamento coerente
com cada quadro clínico.
OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar ao aluno conhecimento teórico e prático
dos métodos, técnicas e materiais usados na avaliação em Terapia
Ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
DELISA, J. Tratado de medicina de reabilitação - princípios e prática, 3ª ed.
V. 1 São Paulo: Manole, 2002.
HISLOP, H.; MONTEGOMERY, J. Daniels & Worthinghan. provas de função
muscular: técnica de exame manual 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1996.
LUSO, M. DE CARLO, M.M.R.P. Terapia Ocupacional – reabilitação física e
Contextos hospitalares. São Paulo? Roca, 2004.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
105
MANCINI, M. C.Inventário de avaliação pediátrica de incapacidade (PEDI):
manual da versão brasileira adaptada. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – Terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
NUNES FILHO, E. P. Psiquiatria e saúde mental: conceitos clínicos e
terapêuticos fundamentais. São Paulo: Atheneu, 2000.
DISCIPLINA: Recursos Terapêuticos 2
CARGA HORÁRIA: 80h
EMENTA: Visa proporcionar ao aluno por meio teórico e prático o
conhecimento do processo grupal em terapia ocupacional por meio de
análise de atividade e utilização dos métodos e técnicas aplicadas no
processo terapêutico.
OBJETIVOS GERAIS : Ampliar conceitos e conhecimento em dinâmica de
grupo enquanto recurso terapêutico em terapia ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
BRUHNS, Heloísa. Introdução aos estudos do lazer. Campinas: Unicamp,
1997.
CAMARGO, Luiz. O que é lazer. São Paulo: Brasiliense, 1999.
LIBERMAN, Flávia. Danças em terapia ocupacional. São Paulo: Summus,
1998.
MARCELLINO, Nelson. Lazer e humanização. Campinas: Papirus, 1983.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
106
MAXIMINO. Viviane. Atividade grupal para pacientes psicóticos. UNIVAP,
São Paulo, 2002.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes,
1987.
DISCIPLINA: Reeducação Funcional
Carga horária 80 h
EMENTA: Estudo e aplicação dos recursos e técnicas terapêuticos na
assistência ao indivíduo incapacitado, levando-o à maior
independência em suas atividades de vida diária, através do
desenvolvimento máximo de seu potencial.
OBJETIVOS GERAIS : Ressaltar a importância da intervenção
terapêutica ocupacional no processo de reabilitação nas alterações
causadas pela incapacidade e/ou deficiência.
BIBLIOGRAFIA:
BOSCHEINEN-MORRIN, Judith & DAVEY, Victoria & CONOLLY, W. Bruce.
A Mão Bases da Terapia. 2ª ed.,Editora Manole Ltda., 2002.
CARLO, Marysia M. R. Prado & LUZO, Maria Cândida de M. Terapia
Ocupacional: Reabilitação Física e Contextos Hospitalares. São Paulo :
Roca, 2004
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
107
KOTTKE, Frederic J. & LEHMANN, Justus F. Tratado de Medicina Física e
Reabilitação de Krussen.4ª ed., São Paulo, Ed. Manole Ltda, 1994
LIANZA, Sérgio. Medicina Física e Reabilitação. Guanabara Koogan, 1982
PARDINI, Arlindo G. Traumatismos da Mão. 2ª ed., Rio de Janeiro: Editora
Médica e Científica Ltda.
PEDRETTI, Lorraine Williams & EARLY, Mary Beth. Terapia Ocupacional –
Capacidades Práticas para as Disfunções Físicas. São Paulo: Roca, 2004.
PIERSON, Frank M. Princípios e Técnicas de Cuidado com o Paciente.Ed.
Guanabara Koogan, 2ª edição.
TEIXEIRA, Erika et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São
Paulo : Roca, 2003.
TROMBLY, Catherine A . Terapia Ocupacional para Disfunção Física. 5ª ed.,
São Paulo, Livraria e Editora Santos, 2005.
DISCIPLINA: Teoria e Técnicas da Psicomotricidade
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Histórico da psicomotricidade e conceituação. Bases teóricas da
psicomotricidade. Desenvolvimento psicomotor. Distúrbios psicomotores e
prática psicomotora.
OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar o estudo das teorias e técnicas
psicomotoras que permitam restaurar a coordenação e resistência física,
visando a reabilitação do indivíduo como um todo.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
108
BIBLIOGRAFIA:
AULOUTUTIER, B. A prática psicomotora: reeducação e terapia. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1986.
BRANDÃO, S. Desenvolvimento psicomotor da mão. Rio de Janeiro:
Enelivros, 1984.
BUENO, Jocian Machado. Estimulação, educação, reeducação psicomotora
com atividades aquáticas. São Paulo: Lovise, 1998.
FONSECA, A.V. Manual de observação psicomotora: significação
psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
LEVIN, Esteban. A clínica psicomotora: o corpo e a linguagem. Petrópolis:
Vozes, 1998.
MEUR, A. Psicomotricidade: educação e reeducação, níveis maternal e
infantil. São Paulo: Manole, 1989.
NASCIMENTO, L. S. Psicomotricidade e aprendizagem. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Enelivros, 1986.
OLIVEIRA. Avaliação psicomotora à luz da psicologia. Petrópolis-RJ: Vozes,
2002.
WINDHOLZ, M. H. Passo a passo, seu caminho: guia curricular para o
ensino de habilidades básicas. São Paulo: Edicon, 1988.
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Pú blica
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Compreensão das raízes históricas das ações de saúde e a
influência da mesma na formação do terapeuta ocupacional. A necessidade
de reflexões críticas do profissional e sua atuação na saúde coletiva.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
109
OBJETIVOS GERAIS : Analisar os principais conceitos de saúde coletiva e
correlacionar com a prática da Terapia Ocupacional.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA FILHO, N. & ROUQUAIROL, M. Z. Epidemiologia e saúde. Medsi.
Rio de Janeiro, 2003.
ANJOS, Soraya D. S. Programa de saúde da família. (des)caminhos para
construção da saúde. Mestrado de Saúde Coletiva, 2001.
CAMPOS, F. E.de et al. Cadernos de saúde – planejamento e gestão em
saúde nº 1, 2 e 3.
De CARLO, M. M. R. P. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e
perspectivas. Plexus Editora. São Paulo, 2001.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Graal. Rio de Janeiro, 1986.
LESSA, Inês. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade. Hucitec.
Rio de Janeiro, 1998.
LOTOLA, Maria Andréa. Médicos e curandeiros: conflito social. São Paulo,
1994.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PROYETO REGIONAL AIEPI – Comunitário taller regional de trabajo
técnico, 2000, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – MS. Relatório de gestão, 1998
/ 2001 Brasília, DF.
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde do Trabalhador
CARGA HORÁRIA: 80 h
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
110
EMENTA: Os recursos teórico-práticos da Terapia Ocupacional, aplicados à
saúde do trabalhador.
OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar ao aluno compreensão acerca dos
níveis de atenção à saúde do trabalhador, atuação do Terapeuta
Ocupacional neste campo, seja na prevenção de patologias físicas e
psicológicas ou na reabilitação por seqüelas de decorrentes do processo de
trabalho, relacionando tal compreensão com os aspectos sócio-político e
cultural.
BIBLIOGRAFIA:
ARAÚJO, J. N. G.; CARRETEIRO, T. C. (org.) Cenários sociais e
abordagem clínica. São Paulo: Escuta; Belo Horizonte: Fumec, 2001.
Bahia. Secretaria da Saúde do Estado. Superintendência de Vigilância e
Proteção da Saúde. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador. Cartilha
de saúde do trabalhador. 2a ed. Salvador: CESAT, 2001.
DE CARLO, M. M. R. P.; BARTALOTTI, C. C. (org.) Terapia ocupacional no
Brasil: fundamentos e perspectivas. São Paulo: Plexus, 2001.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho.
São Paulo: Cortez / Oboré, 1992.
FRANCISCO, B. R. Terapia Ocupacional. Campinas: Papirus, 2001.
GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4a
ed. Trad. João Pedro Stein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
LIANZA, S. et al. Medicina de reabilitação. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.
LIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher ltda,
2002.
Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora no 17. 2a ed. Brasília:
MTE, SIT, 2002.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
111
Manual de Legislação Atlas. Segurança e medicina no trabalho. 51ª ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
MENDES, R. (org.) Patologia do trabalho. 2a ed. Vol I.; Vol II; São Paulo:
Atheneu, 2003.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
ROUQUAYROL, M. Z.; FILHO, N. de A. 5a ed. Epidemiologia e saúde. Rio
de Janeiro: MEDSI, 1999.
SOARES, L. B. Terapia ocupacional: lógica do capital ou do trabalho? São
Paulo: HUCITEC, 1991.
4º ANO
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada à Gerontol ogia
CARGA HORÁRIA: 80h
EMENTA: A disciplina tem como objetivo demonstrar conhecimentos
básicos específicos de aspectos bio-psico-sociais do processo de
envelhecimento.
OBJETIVOS GERAIS: Avaliar a pessoa idosa nos aspectos bio-psico-social
e elaborar plano de tratamento terapêutico ocupacional nos níveis de
atenção à saúde.
BIBLIOGRAFIA:
FREITAS, E. Tratado de geriatria e gerontologia. São Paulo, 2002.
HAYFLICK, L Como e Por que Envelhecemos. R.J.: Campos, 1997.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
112
MEIRELLES, M. E. A. Atividade na terceira idade. 3ª ed. São Paulo: Sprint,
2000.
NÉRI, A.L. (org) E por falar em boa velhice. Campinas: Ed. Da Unicamp,
1991.
NETTO, A.J. Gerontologia Básica. São Paulo: Lemos Editorial, 1997.
NIESTADT, Maureen E. et al. Willard & Spackman – Terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 20002.
OKUMA, S.S. O idoso e a Atividade Física. Campinas: Ed. Da Unicamp,
1991.
SBGG. Caminhos do Envelhecer.Rio de Janeiro: Revinter, 1994.
TERRA, N. L.; DORNELLES, B. Envelhecimento bem sucedido. Rio Grande
do Sul: EdiPUCRS, 2002.
VERAS, R. (org) Terceira Idade: Alternativa para uma sociedade em
transição. Rio de Janeiro, Relume-Dumará: UERJ-UnaTI, 1999.
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada a Neurolog ia
CARGA HORÁRIA: 120h
EMENTA: Estudo, avaliação, técnicas e recursos da Terapia Ocupacional
em pacientes com distúrbios neurológicos.
OBJETIVOS GERAIS : Demonstrar conhecimentos básicos em Neurologia,
identificando os distúrbios neurológicos e proporcionando ao aluno práticas
de tratamento terapêutico ocupacional em Neurologia.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
113
BIBLIOGRAFIA:
CASE-SMITH, J.; ALLEN, A. S.; PRATT, P. N. Occupational therapy for
children. 3ª ed. Missouri: Ed. Mosby, 1996.
COELHO, M. S. Avaliação neurológica nas ações primárias de saúde. São
Paulo,:Ed. Atheneu, 2000.
DAVIES, Patrícia M. Recomeçando outra vez – reabilitação precoce após
lesão traumática: São Paulo: Manole, 1997.
DAVIES, Patrícia M. Exatamente no centro: São Paulo: Manole, 1997.
DAVIES, Patrícia M. Passos a seguir: São Paulo: Manole, 1997.
FINNIE, N. O Manuseio em casa da criança com paralisia cerebral. 3ª ed.
São Paulo: Manole, 2000.
FLEMING. Texto e atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no
lactente. São Paulo: Atheneu, 2002.
FREITAS, E.D. Manual prático de reeducação motora do membro superior
na Hemiplegia. São Paulo: Memnon, 2000.
GESELL, A.; AMATRUDA, C. S. Psicologia do desenvolvimento do lactente
e da criança pequena. São Paulo: Atheneu, 2002.
GRIEVE, June. Neuropsicologia para los terapeutas ocupacionales:
evolucion de la percepcion y de la cognicion. Ed. Panamericana. Madri.
LE METAYER, M. Reeducação cerebromotora da criança. 2 ed. São Paulo:
Santos, 2001.
LEVITT, S. O Tratamento da paralisia cerebral e do retardo motor. 3ª ed.
São Paulo: Manole, 2001.
LUNDY-EKMAN, Laurice. Neurociência - fundamentos para a reabilitação.
Guanabara Koogan. Rio-RJ, 2000.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PARHAM, D., FAZIO, L. S. A Recreação na Terapia Ocupacional Pediátrica.
Ed. Santos, 2001.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
114
PEDRETTI, Lorraine Williams & EARLY, Mary Beth. Terapia Ocupacional –
Capacidades Práticas para as Disfunções Físicas. São Paulo: Roca, 2004.
RODRIGUES, M. F. A. A Estimulação da Criança Especial em Casa. São
Paulo: Atheneu, 1999.
SOUZA, A.; FERRARETO, I. Paralisia Cerebral: Aspectos Práticos. São
Paulo: Mennon, 1998.
SOUZA, A. M. C. de. (org.) A Criança Especial: Temas Médicos, Educativos
e Sociais. São Paulo: Roca, 2003.
TAKATORI, M. O brincar no cotidiano da criança com deficiência física:
reflexões sobre a clínica da terapia ocupacional. São Paulo: Atheneu, 2003.
TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São Paulo:
Roca, 2003.
TROMBLY, Catherine A . Terapia Ocupacional para Disfunção Física. 5ª ed.,
São Paulo, Livraria e Editora Santos, 2005.
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada a Pediatri a
CARGA HORÁRIA: 80 horas
EMENTA: A disciplina visa oferecer fundamentação teórica-prática para
identificação das patologias infantis, aplicando técnicas e métodos
terapêuticos ocupacionais objetivando prevenir, tratar e reabilitar a criança.
OBJETIVOS GERAIS : Favorecer o conhecimento das possibilidades de
atuação do terapeuta ocupacional na clínica pediátrica.
BIBLIOGRAFIA:
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
115
AIDE, Mitie Kudo et al. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em
pediatria. 2 ed. São Paulo: Sarvier, 1994.
BARBOSA, N. C.; SILVA, A.C. D.; SILVA, J. D. A contribuição da terapia
ocupacional para a inclusão de crianças portadoras de paralisia cerebral no
contexto escolar. Recife, 2001.
BÉZIERS, Marie M. O bebê e a coordenação motora. São Paulo: Summus,
1994.
COELHO, M. S. Avaliação neurológica infantil nas ações primárias de saúde.
São Paulo: Atheneu, 1999.
FIGUEIRA, Fernando et al. Pediatria: instituto materno-infantil de
Pernambuco. 2 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1996.
FLEMING. Texto e Atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no
lactente. São Paulo: Atheneu, 2002.
LE METAYER, M. Reeducação cerebromotora da criança. 2 ed. São Paulo:
Santos, 2001.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PARHAM, L. D.; FAZIO, L. S. A recreação na terapia ocupacional pediátrica.
São Paulo: Santos, 2000.
PARDINI. Cirurgia da mão: lesões não traumáticas. Rio de Janeiro: MEDSI,
1990.
PÉSSIA, Meyerhof. Temas sobre desenvolvimento. Ano 1, n 2, out. 1991.
TAKATORI, M. O brincar no cotidiano da criança com deficiência física:
reflexões sobre a clínica da terapia ocupacional. São Paulo; Atheneu, 2003.
TEIXEIRA, Erika et al. AACD- Terapia ocupacional na reabilitação física. São
Paulo: Roca, 2003.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
116
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Me ntal
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: A história da loucura, da doença mental e da saúde mental como
aportes para a compreensão teórica e técnica que fundamentam a atuação
prática da Terapia Ocupacional.
OBJETIVOS GERAIS: Introduzir o aluno à problemática da loucura e da
história da doença mental; discutir as estratégias que fundamentam a cultura
manicomial; estudar os principais movimentos de crítica e transformações
das instituições psiquiátricas emergentes no pós-guerra na Europa e estados
unidos; conhecer o desenvolvimento da instituição psiquiátrica no Brasil e os
fundamentos teóricos da terapia ocupacional psiquiátrica; possibilitar ao
aluno a aquisição de conhecimento teórico e técnico que fundamente a
atuação prática em saúde mental; estudar a emergência da noção de saúde
mental no interior do preventivismo e seus desdobramentos
contemporâneos, com especial ênfase às mudanças no interior da Terapia
Ocupacional; estudar aspectos teórico-técnicos da Terapia Ocupacional em
saúde mental no contexto atual da reforma psiquiátrica no Brasil e das novas
tendências da reabilitação psicossocial.
BIBLIOGRAFIA:
MÂNGIA, E.F. Psiquiatria E Tratamento Moral: O Trabalho Como Ilusão De
Liberdade, Rev. Ter. Ocup. Univ São Paulo, Vol8,N2/3, P.91-7, Maio/Dez,
1997.
MÂNGIA, E.F. A Trajetória Da Terapia Ocupacional: Da Psiquiatria Às Novas
Instituições De Promoção Da Saúde Mental. Revista De Terapia
Ocupacional Da Usp, São Paulo, V. 11, N. 1:28-32, 2000.
MÂNGIA, E.F.; SOUZA, D.C.; HIDALGO, V.C. Acolhimento: Uma Postura,
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
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Uma Estratégia.Revista De Terapia Ocupacional Da Usp, São Paulo, V. 13,
N. 1, P.15-21, Jan./Abr.2002.
MÂNGIA, E.F, ROSA, C.A. Desinstitucionalização e Serviços Residenciais
Terapêuticos Revista De Terapia Ocupacional Da Usp, São Paulo, V. 13, N.
2, P.71-7, Maio/Ago. 2002.
MÂNGIA, E.F Contribuições Da Abordagem Canadense “Prática De Terapia
Ocupacional Centrada No Cliente” E Dos Autores Da Desinstitucionalização
Italiana Para A Terapia Ocupacional Em Saúde Mental. Revista De Terapia
Ocupacional Da Usp, São Paulo, V. 13, N. 3, P.127-34, Ago./Dez., 2002.
MÂNGIA, E.F.; NICÁCIO, M F.S Terapia Ocupacional Em Saúde Mental:
Tendências Principais E Desafios Contemporâneos. In: Prado De Carlo,
M.M.R.; Bartalotti, C.C. (Organizadoras). Terapia Ocupacional No Brasil. São
Paulo, 2001, P. 63-80.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. III Conferência Nacional De Saúde Mental –
Cadernos De Textos, Brasília, 2001.
OMS/OPAS Relatório Sobre A Saúde No Mundo- 2001. Saúde Mental: Nova
Concepção, Nova Esperança,. Gráfica Brasil, Organização Mundial Da
Saúde, 2001.
RIBEIRO, M.C. A Reabilitação Psicossocial Num Caps: Concepção Dos
Profissionais. [Dissertação]. São Paulo(Sp): Escola De Enfermagem Da Usp;
2005.
SARACENO, B. A concepção de reabilitação psicossocial como referencial
para as intervenções terapêuticas em Saúde Mental, Rev. Ter. Ocup. Univ,
São Paulo, v. 9, n. 1, p.1-44, jan/abr 1998.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
118
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada a Senso – Percepção
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Estudo teórico-prático da evolução sensorial e perceptiva do ser
humano, enfocando assuntos anatômicos e fisiológicos dos órgãos
sensoriais.
OBJETIVOS GERAIS : Proporcionar ao aluno, o conhecimento teórico da
senso-percepção e da atuação do terapeuta ocupacional nas disfunções
sensoriais.
BIBLIOGRAFIA:
BUENO, J. M. Psicomotricidade teoria e pratica. Ed. Lovise, São Paulo,
1998.
BRUNO, M. M. G. O Desenvolvimento integral do portador de deficiência
visual: da intervenção precoce a integração escolar. São Paulo, Newswork.
1993.
CAPOVILLA, F.C. O uso de sistemas alternativos e facilitadores de
comunicação para o tratamento e a melhoria da qualidade de vida de
afásicos. O mundo da Saúde – ano 20, vol.10 – novembro/dezembro 1996.
EKMAN, L.L. Neurociência – fundamentos para a reabilitação. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2000.
JOHNSON, R.M. Guia dos símbolos de comunicação pictórica – PCS.
Mayer-Johnson Co.
LAFON, J.C. A deficiência auditiva na criança. São Paulo: Manole, 1989.
LE BOULCH, J. O desenvolvimento psicomotor do nascimento até os 6
anos. Porto Alegre: Artmed, 2001.
NIESTADT, Maureen. E. et all. – Willard & Spackman – Terapia ocupacional.
9ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
119
PARHAM, L.D.; FAZIO, L.S. A recreação na terapia ocupacional pediátrica.
São Paulo: Santos, 2000.
RODRIGUES, M.F.A. A estimulação da criança especial em casa. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2000.
TEIXEIRA, Érica et al. AACD – Terapia ocupacional na reabilitação física.
São Paulo: Roca, 2003.
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada a Traumato – Reumato –
Ortopedia
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Estudo, avaliação e aplicação de métodos, técnicas e recursos de
Terapia Ocupacional em pacientes com distúrbios ósteo-mio-articulares.
OBJETIVOS GERAIS : Demonstrar conhecimentos básicos em
traumatologia, reumatologia e ortopedia, identificando as afecções do
Sistema músculo-esquelético, proporcionando ao aluno práticas de
tratamento Terapêutico ocupacional em traumato-reumato-ortopedia.
BIBLIOGRAFIA:
GOLDING, Douglas. Reumatologia em reabilitação. São Paulo: Atheneu,
1996.
MOREIRA, C.; CARVALHO, A. P. Reumatologia:diagnóstico e tratamento. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
120
SIFIMO, H.; XAVIER, R. Ortopedia e traumatologia – princípios e práticas. 3ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SKARE, Thelma Larocca. Reumatologia - princípios e práticas. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
TEIXEIRA, Érica, et al. Terapia ocupacional na reabilitação física. São Paulo:
Roca, 2003.
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Aplicada às Deficiê ncias Auditivas e
Visuais
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: Estudo teórico-prático da audição e visão quanto aos aspectos
fisiológicos, sensoriais, funcionais e sua implicação no âmbito sócio-cultural.
Conhecimento das disfunções auditivas e visuais, isoladas ou associadas a
outras patologias, e a intervenção terapêutica ocupacional.
OBJETIVOS GERAIS: Proporcionar ao aluno vivências no contexto
terapêutico ocupacional, capacitando-o a avaliar, planejar e elaborar plano
de tratamento. Criar e analisar materiais para as atividades desenvolvidas
para assistência ao indivíduo portador de alterações auditivas e visuais.
BIBLIOGRAFIA:
CASE-SMITH, J.; ALLEN, A. S.; PRATT, P. N. Occupational therapy for
children. 3ª ed. Missouri: Ed. Mosby, 1996.
CORREIA, J. M. Surdez e os fatores que compõem o método áudio-visual
de linguagem oral - para crianças com perda auditiva. 2ª ed., Atheneu, SP,
RJ, BH, 1991.
FILHO, O. L. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
121
HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1991.
LAFON, J. C. A deficiência auditiva na criança. São Paulo: Manole Ltda.,
1989.
MACHADO. A. Neuroanatomia funcional. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993.
MARTÌN, M. B. Deficiência visual – aspectos psicoevolutivos e educativos.
São Paulo: Santos, 2003.
MELO, H.F.R. Deficiência visual – lições práticas de orientação e
mobilidade. Editora da UNICAMP. São Paulo, 1991.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PARHAM, L.D.; FAZIO, L.S. A recreação na terapia ocupacional pediátrica.
São Paulo: Santos, 2000.
RUSSO, I.C.P. et al. A prática da audiologia clínica. 4ª ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional Hospitalar
CARGA HORÁRIA: 80 h
EMENTA: O hospital, os fenômenos do processo de adoecer, o ambiente
hospitalar e os efeitos secundários ao internamento hospitalar abordados
pela Terapia Ocupacional.
OBJETIVOS GERAIS : Capacitar o aluno, proporcionando-lhe conhecimento
acerca da instituição hospitalar, no contexto político, administrativo, técnico e
humanístico, abordando a organização, funcionamento, integração dos
serviços, equipe multidisciplinar e conduta terapêutica ocupacional.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
122
BIBLIOGRAFIA:
AIDE, Mitie Kudo. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em
pediatria. 2ª ed. São Paulo: Sarvier, 1994.
MELO FILHO, J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
OSÓRIO, Luiz Carlos. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
DISCIPLINA: Terapia Ocupacional nas Instituições
CARGA HORÁRIA: 80hs
EMENTA: A Terapia Ocupacional no contexto institucional. Conceito,
classificação e características das instituições. Papel e função do terapeuta
ocupacional, seus recursos de avaliação e intervenção, a prática em
instituições abertas, semi-abertas e em instituições asilares.
OBJETIVOS GERAIS : Discutir os diversos tipos de instituições e
contextualizar o papel do Terapeuta Ocupacional nas diversas práticas em
instituições.
BIBLIOGRAFIA :
BARROS, D.D. Operadores de saúde na área social, rev. Terap. Ocup. da
USP, São Paulo, v.1, n.1, p11-16. 1991
BARROS, D.D.; GHIRARDI, M.I.G.; LOPES, R. E. Terapia ocupacional e
sociedade. Rev. Ter. Ocup. Da USP, v. 10, n.2/3, p. 69-74, 1999.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
123
BITTENCOURT, R. C. B. Representações corporais de doentes mentais
institucionalizados: um olhar em terapia ocupacional. Ed. Museu Bispo de
Rosário, Associação Cultural Colônia, Rio de Janeiro, 2001.
CASE-SMITH, J.; ALLEN, A. S.; PRATT, P. N. Occupational Therapy for
Children. 3ª ed. Missouri: Ed. Mosby, 1996.
GESELL, A.; AMATRUDA, C. S. Psicologia do Desenvolvimento do Lactente
e da Criança Pequena. São Paulo: Atheneu, 2002.
GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Ed.
Perspectivas, 1990.
HEYEMEYER, U; GANEM, L. Observação de Desempenho. 3 ed. São
Paulo: Memmon, 2003.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PÁDUA, E. M. M.; MAGALHÃES, L. V. Terapia ocupacional – teoria e
prática. São Paulo: Papirus, 2003.
PARHAM, D., FAZIO, L. S. A Recreação na Terapia Ocupacional Pediátrica.
Ed. Santos, 2001.
RODRIGUES, M. F. A. A Estimulação da Criança Especial em Casa. São
Paulo, Ed. Atheneu, 1999.
DISCIPLINA: TRABALHO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 1
CARGA HORÁRIA: 40 h
EMENTA: A elaboração de projeto de trabalho de conclusão de curso dentro
do contexto curricular do curso de terapia ocupacional.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
124
OBJETIVOS : Orientar o graduando na elaboração e execução de projeto de
trabalho científico, dentro das normas a Associação Brasileira de Normas
Técnicas.
BIBLIOGRAFIA:
BASTOS, C. E cols. Manual para elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5ª ed. Tc editora. Rio de
Janeiro, 2000.
COSTA, et al. Orientação metodológica para produção de trabalhos
acadêmicos. 4ª ed. EDUFAL. Maceió, 2000.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
125
5º ANO
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 – DISFUNÇÕES F ÍSICAS
CARGA HORÁRIA: 200 h
EMENTA: A atuação da Terapia Ocupacional nas diversas patologias do
aparelho neurolocomotor.
OBJETIVOS : Realizar avaliações terapêuticas ocupacionais, abrangendo a
realização da anamnese, exame físico, cognitivo e ocupacional, assim como
interpretação dos exames complementares de indivíduos adultos, portadores
de patologias do aparelho neurolocomotor; planejamento e execução de
plano de assistência terapêutica ocupacional e aplicação de recursos
terapêuticos na prática autônoma de Terapia Ocupacional nas disfunções do
aparelho neurolocomotor.
BIBLIOGRAFIA:
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
126
DAVIES, Patrícia M. Recomeçando outra vez – reabilitação precoce após
lesão traumática: São Paulo: Manole, 1997.
DAVIES, Patrícia M. Exatamente no centro: São Paulo: Manole, 1997.
DAVIES, Patrícia M. Passos a seguir: São Paulo: Manole, 1997.
FREITAS, E.D. Manual prático de reeducação motora do membro superior
na Hemiplegia. São Paulo: Memnon, 2000.
GRIEVE, June. Neuropsicologia para los terapeutas ocupacionales:
evolucion de la percepcion y de la cognicion. Ed. Panamericana. Madri.
LUNDY-EKMAN, Laurice. Neurociência - fundamentos para a reabilitação.
Guanabara Koogan. Rio-RJ, 2000.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PEDRETTI, Lorraine Williams & EARLY, Mary Beth. Terapia Ocupacional –
Capacidades Práticas para as Disfunções Físicas. São Paulo: Roca, 2004.
TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São Paulo:
Roca, 2003.
TROMBLY, Catherine A . Terapia Ocupacional para Disfunção Física. 5ª ed.,
São Paulo, Livraria e Editora Santos, 2005.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 – MATERNO INFA NTIL
CARGA HORÁRIA: 200 h
EMENTA: A atuação da Terapia Ocupacional junto a gestante e a criança.
OBJETIVO GERAL : Promover a vivência da prática clínica da terapia
ocupacional na assistência a gestante de risco e ao infante com transtorno
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL – 2008
127
físico e/ou mental.
BIBLIOGRAFIA:
COELHO, M. S. Avaliação neurológica infantil nas ações primárias de saúde.
São Paulo: Atheneu, 1999.
FLEMING. Texto e Atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no
lactente. São Paulo: Atheneu, 2002.
KAPLAN, H. I., SADOCK, B. J. Compêndio de psiquiatria. Artes Médicas,
Porto Alegre, 1997.
KUDO, Aide M. et al. Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em
pediatria. 2 ed. São Paulo: Sarvier, 1994.
LE METAYER, M. Reeducação cerebromotora da criança. 2 ed. São Paulo:
Santos, 2001.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
TEIXEIRA, Erika et al. AACD- Terapia ocupacional na reabilitação física. São
Paulo: Roca, 2003.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 – SAÚDE COLETI VA
CARGA HORÁRIA: 200 horas
EMENTA: A Terapia Ocupacional na promoção à saúde. Aplicação da
Terapia Ocupacional nos programas comunitários de saúde.
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128
OBJETIVOS GERAIS : Integrar a Terapia Ocupacional nos programas de
promoção à saúde. Planejar e executar ações comunitárias voltadas para
programas básicos de saúde.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA FILHO, N. & ROUQUAIROL, M. Z. Epidemiologia e saúde. Medsi.
Rio de Janeiro, 2003.
ANJOS, Soraya D. S. Programa de saúde da família. (des)caminhos para
construção da saúde. Mestrado de Saúde Coletiva, 2001.
CAMPOS, F. E.de et al. Cadernos de saúde – planejamento e gestão em
saúde nº. 1, 2 e 3.
De CARLO, M. M. R. P. Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e
perspectivas. Plexus Editora. São Paulo, 2001.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Graal. Rio de Janeiro, 1986.
LESSA, Inês. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade. Hucitec.
Rio de Janeiro, 1998.
LOTOLA, Maria Andréa. Médicos e curandeiros: conflito social. São Paulo,
1994.
NEISTADT, Maureen E. et al. Willard e Spackman – terapia ocupacional. 9ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PROYETO REGIONAL AIEPI – Comunitário taller regional de trabajo
técnico, 2000, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.
SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE – MS. Relatório de gestão, 1998
/ 2001 Brasília, DF.
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL
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129
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO 4 – SAÚDE MENTAL
CARGA HORÁRIA: 200 horas
EMENTA: A atuação da terapia ocupacional nos diversos transtornos
mentais e geriátricos.
OBJETIVOS GERAIS : Capacitar o graduando para realização de avaliações
terapêuticas ocupacionais, abrangendo a realização da anamnese, exame
físico e mental, assim como interpretação dos exames complementares dos
pacientes ou clientes nas áreas de psiquiatria e geriatria, para prescrição e
aplicação de tratamento terapêutico ocupacional. Prática autônoma nos
serviços de saúde mental a nível hospitalar e ambulatorial.
BIBLIOGRAFIA:
AMARANTE, P. Loucos pela vida. Fiocruz. Rio de Janeiro, 1995.
BASTOS, C. L. Manual do exame psíquico. Revinter, Rio de Janeiro, 1997.
BITTENCOURT, Rita de Cássia Barcellos. Representação corporais de
doentes mentais institucionalizados: um olhar em terapia ocupacional. Rio de
Janeiro. Ed. Museu Bispo do Rosário, 2001.
FOUCAULT, M. História da loucura. Ed. Perspectiva. São Paulo, 1990.
___________________. O nascimento da clínica. Rio de janeiro, Forense
Universitária, 1994. 4a. edital.
FROTA PINTO, G. Psiquiatria básica. Editora centro Médico Cearense, Fortaleza, 1983.
GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. Ed. Perspectiva. São
Paulo, 1990.
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130
DISCIPLINA: TRABALHO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 2
CARGA HORÁRIA: 80 horas
EMENTA: A produção do conhecimento técnico científico no contexto da
terapia ocupacional através da produção do trabalho monográfico.
OBJETIVOS : Proporcionar a oportunidade para o graduando produzir
trabalho científico a partir de suas vivências teórico-práticas adquiridas
durante o curso.
BIBLIOGRAFIA:
BASTOS, C. e cols. Manual para elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5 ed. Rio de Janeiro, Tc
editora. 2000.
COSTA, et al. Orientação metodológica para produção de trabalhos
acadêmicos. 4 ed. EDUFAL. Maceió, 2000.
8.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
A realização de Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade
prevista nas Diretrizes Curriculares, no qual o aluno deve desenvolver
pesquisa e/ou reflexão sistemática sobre tema relevante da área, recebendo
orientação metodológica e temática adequada, com o objetivo de ser a
culminância de uma formação científica pela articulação teoria/prática e
valorização da atitude crítico-reflexiva no decorrer da graduação.
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131
A pesquisa na formação de terapeutas ocupacionais representa uma
dimensão necessária e possível pela qual o profissional, em níveis
pertinentes de elaboração teórica, torna viável a construção de soluções
criativas dos problemas em sua área de atuação.
Para possibilitar o desenvolvimento desta atividade curricular, a
pesquisa é abordada durante toda a formação, com as disciplinas de
Metodologia de pesquisa nos primeiro e segundo anos e Trabalho de
Integralização Curricular (TIC) nos quarto e quinto anos do curso. Além disso,
os discentes são incentivados a participar de programas e grupos de
iniciação científica promovidos pela UNCISAL.
Atualmente o Trabalho de Conclusão de Curso pode ser realizado no
formato de monografia ou de artigo original, sendo submetido a uma pré-
banca e posteriormente apresentado oralmente a uma banca examinadora.
Até o final de 2007 foram apresentados 95 trabalhos de Conclusão de
Curso, em sua maioria orientados por professores da Faculdade de Terapia
Ocupacional, abordando temas diversos, como Saúde Mental, Saúde
Materno-Infantil, Saúde Pública, Saúde do Trabalhador, Epidemiologia,
Acessibilidade, Recursos Terapêuticos, Reabilitação infantil e adulto,
Hospitalar e Qualidade de Vida.
8.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Conforme definidas pelas DCNs são atividades de formação complementar
de caráter acadêmico-científico-cultural, que integram o currículo pleno dos
cursos de graduação, constituindo-se em elemento indispensável para a sua
conclusão e a conseqüente obtenção do diploma pelo egresso. Têm por finalidade
desenvolver competências e habilidades diversas e oportunizar experiências
diferenciadas, onde cada um poderá definir objetivos e traçar metas em sua
própria formação.
As Atividades Complementares que integram a matriz curricular do Curso de
Terapia Ocupacional, homologadas pelo Colegiado do Curso de Terapia
Ocupacional, devem somar o mínimo de 204 horas, distribuídas em ao menos 03
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(três) das cinco áreas abaixo relacionadas, de acordo com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNCISAL:
• Ensino:
o Monitorias;
o Disciplinas Eletivas;
• Extensão:
o Congressos e Eventos Científicos: ( Congressos de Terapia
Ocupacional; Congressos de outras especialidades e áreas afins;
Simpósios; Jornadas; Fóruns; Ciclo de palestras; Eventos de
Divulgação);
o Cursos (Capacitação e aperfeiçoamento nas áreas afins; Línguas;
Informática; Redação Científica; Libras; Oratória; Braile; Cursos
Cultura / artes);
o Projetos de extensão;
o Ligas Acadêmicas;
• Pesquisa:
o Programas de Iniciação Científica;
o Colaboração científica;
o Produção Científica;
• Representação Estudantil:
o Participação em Diretório Acadêmico;
o Participação em órgãos colegiados da UNCISAL (colegiado de
curso, CONSEPE, CONSU, Conselho Gestor...);
o Colaboração no Projeto Pedagógico do Curso;
o Participação em comissões;
o Encontros de Estudantes
• Outras:
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o Atividades complementares propostas pela Universidade ou
Unidades Conveniadas;
o Estágio Supervisionado não obrigatório;
o Organização de Eventos;
o Coordenação de Ligas Acadêmicas;
o Produção de material de divulgação ou terapêutico;
8.6.1. ATIVIDADES DE EXTENSÃO
A extensão universitária, como prática acadêmica, é
instrumento de articulação com os diversos segmentos sociais, de forma
programada e sistemática, envolvendo um processo orgânico que não
se confunde com assistencialismo. É entendida como um processo
educativo, cultural, científico e tecnológico que promove a relação entre
a comunidade acadêmica interna e a comunidade externa, viabilizando
um processo transformador da sociedade.
As atividades de Extensão do Curso de Terapia Ocupacional
atendem à característica de integrar-se ao ensino e à pesquisa, na
medida em que acontecem em locais e com equipes que permitem o
desenvolvimento conjunto de aulas práticas, atividades de monitoria,
estágios, atividades de pesquisa e trabalhos de conclusão de curso.
As professoras e técnicas da Faculdade de Terapia
Ocupacional coordenam e/ou participam de programas e/ou projetos de
extensão, assim como atuam como orientadores em Ligas Acadêmicas
de Estudos, em sua maioria com enfoque interdisciplinar, para suprir às
necessidades da comunidade vicinal e atender aos requisitos da
formação acadêmica propostos pelo Curso de Terapia Ocupacional.
Também são realizados pela FATOAL eventos como Cursos,
Palestras, Simpósios, Ciclo de Oficinas e Semanas Científicas para o
desenvolvimento técnico-científico do corpo docente, técnico e discente,
integrando ações entre os segmentos e garantindo o acesso a este tipo
de atividade.
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134
Os discentes do Curso de Terapia Ocupacional ainda têm a
oportunidade de participar de programas e projetos de extensão
oferecidos por outras Faculdades da UNCISAL e grande parte se
encontra envolvida na coordenação e composição das Ligas
Acadêmicas de Estudos.
O quadro 16 traz os Programas e Projetos de Extensão dos
quais docentes, técnicos e discentes do Curso de Terapia Ocupacional
fazem parte.
Quadro 16 – Programas e Projetos de Extensão
Programa de Extensão Interdisciplinar Pró-Idoso
Universidade Aberta da Terceira Idade – UNCISATI
Assistência Interdisciplinar em Instituição de Longa Permanência
Ambulatório Interdisciplinar de Geriatria e Gerontologia
Programa Núcleo de Incentivo à Cultura, Arte e Lazer (NICAL)
Programa “Arte, Reflexão e Pesquisa em Psiquiatria – PREARPE Nise, Balint&Schneider
Programa UNCISAIDS na Prevenção das DST/HIV/AIDS.
Programa MEDENSINA
Programa de Gestão de Resíduos da UNCISAL
Programa Interdisciplinar de Terapêutica para os Membros Superiores/Mão.
Programa de Extensão Interdisciplinar Pró-Criança
Ambulatório Interdisciplinar de Pediatria
Programa Voluntários pela Valorização da Vida.
Estágio e Vivência na Estratégia Saúde da Família.
Conhecendo e Vivenciando o SUS
Oficina de Renda: Jóias Falsas, Renda Verdadeira. Uma Atividade de Valor
Terapia Com Alegria
Intervenção da Terapia Ocupacional na Creche o Lar São Domingos
Vivenciando a Saúde Mental Infanto-Juvenil
Era Uma Vez... Contos de Fadas outra Vez.
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135
8.6.2. ATIVIDADES DE MONITORIA
As atividades de Monitoria são consideradas imprescindíveis
para o desenvolvimento de habilidades de liderança e gestão previstas
pelas DCNs, além de preparar o discente para uma futura atuação
docente na área de Saúde.
Com este enfoque, o Curso de Terapia Ocupacional vem
ampliando o trabalho com atividades de Monitoria, oferecendo
progressivamente mais vagas em disciplinas distribuídas ao longo do
Curso, em disciplinas das áreas das Ciências Biológicas, Humanas e da
Terapia Ocupacional.
A evolução das atividades de Monitoria da Faculdade de
Terapia Ocupacional nos últimos cinco anos encontra-se no gráfico 01.
5 52
12 11
0
10
20
1
Evolução das Atividades de Monitoria
2004 2005 2006 2007 2008
8.6.3. ATIVIDADES DE PESQUISA
No campo da pesquisa, os alunos do curso participam de Programas
de Iniciação Científica como o PIBIC e o PROBIC, porém com a titulação
ainda insuficiente dos docentes o maior número de pesquisas se concentra
nos Trabalhos de Conclusão de Curso.
Com o propósito de melhorar a produção científica no curso foi
criada a comissão científica que analisa todos os projetos de conclusão de
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136
curso e serve como órgão orientador para alunos e professores para a
utilização do método científico como ferramenta para a produção de
conhecimento na Terapia Ocupacional.
A partir do trabalho da Comissão Científica e com a crescente
titulação do corpo docente da FATOAL, está sendo amadurecida a
proposta de criação de Núcleos e Linhas de Pesquisa próprias, para
ampliação deste fundamento no Curso.
8.7. CENÁRIOS DE PRÁTICA
Os cenários de Prática do Curso de Terapia Ocupacional são pensados
para integrar os conteúdos teóricos e práticos e contemplar a abordagem
terapêutica ocupacional em complexidade crescente de ação, atenção e atitude,
como previsto pelas DCNs.
Para isto, as aulas práticas iniciam-se no primeiro ano em atividades de
simulação em laboratório e de observação de serviços e procedimentos, seguem
com vivências e abordagens progressivamente mais complexas e independentes,
até culminar no Estágio Supervisionado do último ano.
Considerando a necessidade de diversificar e ampliar a experiência
prática do discente de Terapia Ocupacional, visando a sua formação generalista e
crítico – reflexiva, as atividades são desenvolvidas em diferentes ambientes,
abrangendo diversas áreas de atuação em níveis que contemplam desde a
promoção de saúde até a reabilitação.
O quadro 16 apresenta os cenários de prática do Curso de Terapia
Ocupacional, de acordo com as suas disciplinas.
Quadros 17 – Cenários de Aulas Práticas do Curso de Terapia Ocupacional
DISCIPLINA LOCAL DAS PRÁTICAS
Anatomia dos Sistemas e Neuroanatomia • Departamento Anatômico da UNCISAL
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Fundamentos de Neurologia • Unidade de Terapia Ocupacional -UTO:
Fisiologia Humana e Biofísica • Laboratório de Fisiologia da UNCISAL
Fundamentos de Pneumo - Cardiologia • Enfermarias do Hospital Dr. Hélvio Auto
Fundamentos de Pediatria • Setor de pediatria do Hospital Geral do Estado. HGE
• Hospital Escola Dr. Hélvio Auto
Fundamentos de Psiquiatria • Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho
Fundamentos de Traumato-reumato-ortopedia
• Unidade de Terapia Ocupacional –UTO; • HGE
Fundamentos de Terapia Ocupacional • Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho. • CAPSI Dr. Luiz da Rocha Cerqueira • Unidade de Terapia Ocupacional –UTO • Maternidade Escola Santa Mônica. • Clínica de Repouso Dr. José Lopes • Santa Casa de Misericórdia de Maceió.
• Instituto Luiza de Marillac
Genética Aplicada • Ambulatório de genética da UNCISAL • Unidade de Terapia Ocupacional -UTO
Biologia Celular Histologia Embriologia e • Laboratório de Histologia da UNCISAL
Métodos e Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional
• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO
Próteses e Órteses em Terapia Ocupacional
• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO
Patologia Geral • SVO-UNCISAL: Serviço de Verificação de Óbito
Recursos Terapêuticos I e II • Unidade de Terapia Ocupacional-UTO
Reeducação Funcional • Unidade de Terapia Ocupacional-UTO • Recintos públicos como shopping,
Terminal rodoviário, aeroporto etc
Saúde Coletiva • Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho • CASAL- Companhia de Saneamento de
alagoas • Maternidade Escola Santa Mônica
Terapia Ocupacional Aplicada a Gerontologia
• Instituto Luiza de Marillac
Terapia Ocupacional Aplicada a Neurologia
• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO
Terapia Ocupacional Aplicada a Pediatria • APAE;
• Maternidade Escola Santa Mônica
Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde do Trabalhador
• Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST)
• INSS • Agência de Modernização da Gestão de
Processos (AMGESP)
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Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Mental
• CAPS II Enfermeira Noraci Pedrosa.
Terapia Ocupacional Aplicada a Saúde Pública
• Comunidade vicinal do Riachuelo • Hospital Escola Dr. Hélvio Auto
Terapia Ocupacional Aplicada a Traumato-reumato-ortopedia
• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO
Terapia Ocupacional Aplicada às Deficiências Auditivas e Visuais
• Associação Amigos e Pais de Pessoas Especiais
• Escola de Ensino Fundamental Rosalvo Lobo;
• Escola Tavares Bastos ( sala especial para deficientes auditivos)
• Escola Maria José Carrascosa ( sala especial para deficientes auditivos)situada no Bairro do Poço.
• Escola de Cegos Ciro Aciolli (portadores de deficiência visual)
• CAS-Centro de Apoio ao surdo • Maternidade Escola Santa Mônica
Terapia Ocupacional Aplicada a Senso Percepção
• Unidade de Terapia Ocupacional-UTO
Terapia Ocupacional nas Instituições • Lar São Domingos • Núcleo Estadual de Atendimento Sócio-
Educativo
Terapia Ocupacional Hospitalar • Hospital Escola Dr. Hélvio Auto
• HGE
Estágio Supervisionados • Unidade de Terapia Ocupacional-UTO; • Maternidade Escola Santa Mônica; • Comunidade vicinal do Riachuelo; • Hospital Escola Dr. Portugal Ramalho; • HGE – Centro de Tratamento de
Queimados; • Santa Casa de Misericórdia de Maceió; • CAPSI Dr. Luiz da Rocha Cerqueira; • APAE;
• INSS
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139
Fotos 1 e 2 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à
Saúde do Trabalhador (AMGESPA)
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140
Fotos 3 e 4 – Salas de Atendimento da APAE – local de aulas práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à Pediatria
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Fotos 5 e 6 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à
Neurologia na UTO.
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Fotos 7 e 8 – Aulas Práticas da Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada à
Gerontologia no Abrigo Luiza de Marilac
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143
8.8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Estágio Supervisionado tem como foco a formação específica em
Terapia Ocupacional e em serviço. As práticas são desenvolvidas gradualmente
desde as séries iniciais do Curso em atividades de complexidade crescente, que
envolvem observação, prática assistida e, nos períodos finais, a prática
supervisionada nas diferentes áreas, equipamentos e níveis de atenção.
Os dois últimos semestres devem integrar o cumprimento de estágios
curriculares supervisionados, em Unidades do Complexo UNCISAL e através de
convênio com entidades que desenvolvem programas de assistência terapêutica
ambulatorial e hospitalar, programas de saúde coletiva; participação em projetos
de planejamento de ações de cunho social que visam à preservação da saúde da
população, saúde comunitária e assistência em instituições comunitárias e de
assistência especializada através de ações integradas ao Sistema Único de
Saúde (SUS).
A formação em serviço é fundamental para a preparação do aluno para o
exercício profissional. Atendendo às recomendações da Federação Mundial dos
Terapeutas Ocupacionais (WFOT), a Prática em Serviços de Terapia Ocupacional
somará 1000 horas. Deste total, a prática supervisionada será contemplada com a
carga horária mínima de 800 horas, de acordo com a portaria CD N° 001/04.
Atualmente os Estágios Curriculares do Curso de Terapia Ocupacional são
distribuídos nas áreas de Materno – Infantil, Saúde Coletiva, Saúde Mental e
Disfunções Físicas, cada um com 200 horas de duração.
Os estágios acontecem no Complexo UNCISAL (Unidade de Terapia
Ocupacional, Hospital Escola Portugal Ramalho, Maternidade Escola Santa
Mônica e Hospital Escola Hélvio Auto) e em Instituições conveniadas, como a
Unidade de Emergência e Hospital Geral do Estado. Para o ano de 2009, estão
sendo realizados planos de trabalho para convênios com a Santa Casa de
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144
Misericórdia de Maceió, o CAPS infantil Dr. Luiz da Rocha Cerqueira, a
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e o Instituto Nacional de
Seguridade Social (INSS).
Diante da proposta de reformulação da matriz curricular e visando a
formação generalista e voltada à realidade local, as áreas de Estágio
contempladas a partir de 2011 serão: Saúde Coletiva, Saúde Mental, Reabilitação
e Instituições.
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9. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A Faculdade de Terapia Ocupacional dispõe de um prédio próprio onde
funcionam salas de aula, Coordenação, Gerência, Secretaria e a Clínica Escola
(Unidade de Terapia Ocupacional). As salas de aula, assim como os laboratórios
e demais espaços do prédio sede da UNCISAL também são utilizados para dar
suporte ao desenvolvimento de atividades acadêmicas teóricas e práticas.
9.1. UNIDADE DE TERAPIA OCUPACIONAL
A Unidade de Terapia Ocupacional dispõe de dois pavimentos. No
primeiro andar dispomos de três salas de aula climatizadas e com recursos
multimídia, a sala 1 como medidas de 7m x 7m; a sala 2, 10,5m de comprimento
por 5m de largura e a sala 3 com 10m de comprimento por 5m de largura; dois
banheiros, um feminino e um masculino, com aproximadamente 2,5m x 2,5m
destinado aos alunos e participantes de cursos da Unidade e também promovidos
pela UNCISAL; uma sala dos professores com 5,5m x 3,5m com banheiro próprio
com medidas de aproximadamente 1,80m x 1,20m; uma sala que comporta a
secretaria de apoio acadêmico com medida 5m x 3,6m; uma sala da Gerência da
FATOAL e outra da coordenação do curso, ambas com aproximadamente 2,5m x
2,5m.
No pavimento térreo, funciona a clínica com 379,95 m², com uma recepção
com 10,30m x 5,80m; quatro banheiros, dois femininos e dois masculinos, ambos
com 1,60m x 2,50m; uma sala para material de limpeza com 1,60m x 2,50m, um
consultório infantil, medindo 5,0m x 3,0m com banheiro de 1,60m x 2,50m; um
consultório para atendimento adulto 5,0m x 3,0m com banheiro 1,60m x 2,50m;
um laboratório de recursos terapêuticos com 5,0 x 4,0 m; um laboratório de
órteses e próteses 5,0m x 4,0m; uma sala para atendimento infantil com 5,0m x
4,0m; uma sala para atendimento adulto com 5,0m x 4,0m; um laboratório de
expressão corporal de 5,0x 4,0m; uma sala de estimulação precoce com medidas
de 5,0m x 3,0m; um laboratório de informática com 5,0m x 2,0m e um laboratório
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de Atividade de Vida Diária (AVD) com sala, cozinha, quarto e banheiro com 30
m² e um elevador para deficiente físico localizado na entrada esquerda da
recepção próximo à escada de acesso ao primeiro andar.
Foto 09 – Sala de Atendimento Adulto - UTO
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Foto 10 – Laboratório de Expressão Corporal - UTO
Foto 11 – Sala de Atividades de Vida Diária - UTO
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9.2. LABORATÓRIOS
Os alunos do Curso de Terapia Ocupacional também participam de aulas
práticas em Laboratórios de Anatomia, Histologia, Fisiologia, Bioquímica e
Farmacologia, todos situados no prédio central da UNCISAL e equipados para o
desenvolvimento das atividades específicas de cada disciplina.
9.3. BIBLIOTECA CENTRAL
A Biblioteca Prof. Hélvio José de Farias Auto, Unidade Complementar da
Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas Governador Lamenha Filho -
UNCISAL e, partir de 28 de dezembro de 2005, está vinculada diretamente à
Reitoria.
Tem por finalidade prover o acesso à informação, para o ensino, a pesquisa
e extensão da UNCISAL, contribuindo para a educação universitária e a formação
profissional do indivíduo, para que o conhecimento adquirido seja aplicado no
desenvolvimento da sociedade.
9.3.1. ACERVO
A Biblioteca Prof. Hélvio José de Farias Auto, possui acervo nas
mais diversas áreas do conhecimento, com maior concentração em ciências
da saúde e ciências biológicas de livre acesso, conforme recomendação do
MEC que, através da Lei nº 9.131 de 24/11/1995 - art. 6, é constituído por:
• Obras de referência;
• Livros técnicos
• Periódicos;
• Acervo de Multimídia - Fitas de vídeo, CD-ROM e diapositivos (slides);
• Trabalhos de conclusão de cursos, teses e dissertações;
• Jornais diários.
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9.3.2. INFORMATIZAÇÃO
Todo o acervo encontra-se informatizado no software livre
GNUTECA, para proporcionar a rápida e eficiente localização da obra e
controle do acervo. A informatização do acervo permite aos usuários
pesquisarem o material existente na biblioteca através de terminais de
consulta local e acesso remoto, bem como, a reserva do material
emprestado quando o mesmo não estiver disponível.
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Fotos 12 e 13 – Biblioteca Central
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151
10. BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Ocupacional. 2002.
COFFITO – Resolução nº. 316 de 19 de julho de 2006.
COFFITO – Lista de Procedimentos de Terapia Ocupacional
http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=52.
COSTA, Vera Lucia & SENNA, Luiz Antonio G. - Um Olhar “Moriniano” Sobre a
Educação do Século XXI . 2004. Disponível em:
www.fchst.unlpam.edu.ar/iciels/243.pdf. Acesso em 14 de março de 2008.
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e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006.
FÓRUM de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (Campo
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Curriculares. Disponível na Internet: www.forgrad .org.br/arquivo/03anexo5.doc.
Acesso em 30 de janeiro de 2008.
Lei 6.757 de 03 de Agosto de 2006 – Plano Estadual de Educação – PEE –
2006/2015.
Lei 9.394 / 96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
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