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Estradas 1 – Projeto geométrico Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto Universidade do Estado de Mato Grosso –UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas – FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil

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Estradas 1 – Projeto geométrico

Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto

Universidade do Estado de Mato Grosso –UNEMAT

Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas – FACET

Curso: Bacharelado em Engenharia Civil

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Trabalhos envolvidos

FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

Reconhecimento ou Anteprojeto Tem por objetivo o levantamento e a análise de dados da região para a definição dos

possíveis locais por onde a estrada possa passar.

Nesta fase são detectados os principais obstáculos topográficos, geológicos, hidrológicos e escolhidos locais para o

lançamento de anteprojetos;

Os pontos A e B são os pontos extremos sendo chamado de

diretriz geral da estrada. Os pontos C e D, que serão servidos

pela estrada a construir, sendo estes pontos obrigatórios de

passagem de condição e são determinados pelo órgão

responsável pela construção.

A topografia da região pode impor a passagem da estrada por

determinados pontos, como a garganta G, constituindo-se num

ponto obrigatório de passagem de circunstância.

C – CidadeD – PortoG – Garganta

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Trabalhos envolvidos

FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

Exploração ou Projeto Consiste no levantamento topográfico de uma faixa do terreno(diretriz) , dentro da qual seja possível projetar o eixo da futura estrada (poligonal básica).

A poligonal levantada topograficamente na

fase de exploração recebe a denominação de

Eixo de Exploração ou Poligonal de Exploração.

É importante observar que esta poligonal não

é necessariamente igual à poligonal

estabelecida na fase de reconhecimento, pois

a equipe de exploração pode encontrar, nesta

fase, uma linha tecnicamente mais indicada e

que se situe ligeiramente afastada da diretriz

do reconhecimento.

Fonte: Macedo (2004)

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Trabalhos envolvidos

FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA

Projeto Definitivo ou Locação É a fase de detalhamento da fase de exploração (fase anterior), ou seja, o cálculo de todos os elementos necessários à perfeita definição do projeto em planta, perfil longitudinal e seções transversais.

O projeto final da estrada é o conjunto de todos esses projetos, complementado por memórias de cálculo, justificativa de soluções e processos adotados, quantificação de serviços, especificações de materiais, métodos de execução e orçamento.

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CONFIGURAÇÕES TÍPICAS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS

Corte Aterro

Fonte: Imagens Google

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CONFIGURAÇÕES TÍPICAS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS

Seção Mista

Fonte: Imagens Google

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ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RODOVIAS EM PISTA SIMPLES

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ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RODOVIAS EM PISTA DUPLA

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NATUREZA DO TERENO

Fonte: DNIT (2004)

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Exemplos de traçados

DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS

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Exemplos de traçados

DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS

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Exemplos de traçados

DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS

Quando o eixo da estrada acompanha as curvas de nível, há uma redução do volume de material escavado.

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Exemplos de traçados

DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS

Quando o eixo da estrada tiver que cruzar um espigão, deve fazê-lo nos seus pontos mais baixos, ou seja, nas gargantas. Deste modo, as rampas das rodovias poderão ter declividades menores, diminuindo os movimentos de terra.

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DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS

Em regra, a garganta é transposta em corte, a fim de diminuir a declividade média e o desenvolvimento do

traçado. Se a garganta for estreita e alta, pode ser transposta em túnel. A encosta pode ser vencida em aterro,

contribuindo para a diminuição do traçado.

; não é necessário desenvolver o traçado, cortar nem aterrar

, caso em que aterrando em B e cortando em A não será necessário desenvolver o traçado.

, é necessário passar em túnel ou desenvolver o traçado.

H = diferença de cotas entre os pontos A e B;

L = distância horizontal entre os pontos A e B;

i = rampa máxima do projeto;

h = altura máxima de corte e aterro.

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Sistemas de rodovias

Classificação Funcional

Fonte: Lee (2013)

a) Sistema Arterial rodovias cuja função

principal é a de propiciar mobilidade;

b) Sistema Coletor rodovias que

proporcionam um misto de funções de

mobilidade e de acesso;

c) Sistema Local rodovias cuja função

principal é a de oferecer oportunidades

de acesso.

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extensão de viagem x rendimentos decrescentes

CURVA DE RENDIMENTOS DECRESCENTES

Estudos de classificação funcional de rodovias

realizados pelo DNER, abrangendo a rede de

rodovias em operação no Brasil em 1973.

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extensão de viagem x rendimentos decrescentes

Parâmetros de classificação funcional

Fonte

dos

dados p

rim

ários: M

anual d

e p

roje

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DN

ER

, 1999, p. 17-1

9).

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CLASSES DE PROJETO PARA NOVOS TRAÇADOS DE RODOVIAS EM ÁREAS RURAIS – DNER

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RELAÇÃO ENTRE CLASSE FUNCIONAL E CLASSE DE PROJETO

Fonte: DNIT(1999)

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Fonte: DNIT(1999)

NIVEL DE SERVIÇO

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Fonte: DNIT(1999)

SELEÇÃO DO NIVEL DE SERVIÇO

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NIVEL DE SERVIÇO

Indica o conjunto de condições operacionais queocorrem em uma via, faixa ou interseção,considerando-se os fatores velocidade, tempo depercurso, restrições ou interrupções de trânsito, graude liberdade de manobra, segurança, conforto,economia e outros.

Decresce conforme ↑veículos e ↓ velocidade

Fonte: DNIT(1999)

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DNER – 1999 - PG142

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DNER – 1999 - PG142

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ABAULAMENTO

Para facilitar a drenagem das águas pluviais, a seção transversal dos trechos em tangente apresenta um

abaulamento transversal, cuja declividade depende do tipo de pavimento. As Normas do DNER consideram

adequada a utilização dos seguintes valores para o abaulamento, nos projetos de rodovias com os

pavimentos convencionais, (DNER, 1999, p. 146):

revestimentos betuminosos com granulometria aberta: 2,50% a 3,00%;

revestimentos betuminosos de alta qualidade (CAUQ): 2,00%;

pavimento de concreto de cimento: 1,00%.

Concreto de Cimento Portland 1,5%Concreto betuminoso bem acabado 2,0%Tratamento Superficial 2,5%Não Pavimentado 3,0%

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OBRIGADO !

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Referencias

LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. 4ª ed. Ampl. Florianópolis: UFSC, 442p, 2013.

DNER – DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais – IPR 706. Rio de Janeiro: IPR, 195p, 1999

LIMA, M. L.P de NOTAS DE AULA. Universidade Federal Do Rio Grande. Departamento De Materiais E Construção. 2004