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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS XIII
PROJETO DO CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
VOL. 1
ITABERABA/BAHIA
2013
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
JAQUES WAGNER Governador do Estado da Bahia
OSVALDO BARRETO FILHO Secretário de Educação da Bahia
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA Reitor
ADRIANA DOS SANTOS MARMORI LIMA Vice-Reitora
ANTONIO AMORIM Pró-Reitor de Ensino de Graduação
MARIA APARECIDA PORTO SILVA Assessora da PROGRAD
CAROLINE SANTOS CALDAS Assessora da ASTEP
ODÍLIO DA SILVA SANTOS Subgerente da ASTEP
ODETE DA SILVA DAMASCENO Secretária da ASTEP
GILMARA NASCIMENTO DA ANUNCIAÇÃO Analistas da ASTEP
JOÃO PEDRO DA SILVA BISPO VICTOR HUGO DOS SANTOS FREITAS
Técnicos da ASTEP
DIRIGENTES DO DEPARTAMENTO
CLIMÉRIO MANOEL MÂCEDO MORAES Diretor
KALYANDRA SAMPAIO DOS SANTOS Secretaria da Direção
HENRIQUE MACEDO BASTOS Coordenador de Informática
ALMIR SILVA MENDES Coordenador da Biblioteca
DIVA MARIA SALDANHA SAMPAIO Coordenadora Acadêmica
VIVIANE NERY QUEIROZ Coordenadora Administrativa, Financeira e Orçamentária
ADAUTO DE ARAÚJO LIMA ANTÔNIO CARLOS ALVES DA SILVA
JOSIVALDO PIRES DE OLIVEIRA JURANDI RIBEIRO FERREIRA
VIVIANE NERY QUEIROZ Apoio Técnico
AUTORES DO PROJETO
DOCENTES DA UNEB
Maeve Mascarenhas de Cerqueira
Doutora em Educação – UDELMAR/CHILE Mestre em Educação – Université du Quebec, UQuebec Especialista em Metodologia do Ensino Superior – UECE
Bacharel em Direito – UFBA Licenciada em Filosofia – UCSAL
Climério Manoel Macêdo Moraes
Doutor em Arquitetura e Urbanismo – UFBA Mestre em Educação – UFMG
Especialista em Análise Ambiental Urbana – UECE Licenciado em Pedagogia – UCSAL
TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UNEB
Rodrigo José Lima Almeida Mestrando em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social - UFRB
Especialista em Gestão Pública - UNEB Bacharel em Administração – Fundação Visconde de Cairu
APRESENTAÇÃO
A corporificação deste Projeto do Curso de Bacharelado em Direito expressa
o compromisso da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) com a interiorização da
Educação da Educação Superior de qualidade ao longo de seus 30 anos de
existência. A edificação deste projeto do Departamento de Educação (DEDC),
Campus XIII, de Itaberaba, em particular, pode ser compreendida em pelo menos
dois grandes momentos. No primeiro momento, os sinais de seu nascedouro
encontram-se numa pesquisa por uma equipe de professores e funcionários do
referido Departamento realizada há dez anos, em 2003, quando o Curso de Direito
aparece entre os mais votados pela sociedade itaberabense e da região.
O segundo momento ocorrera quando da reunião do Conselho Departamental
ocorrida dia 24/05/2013 em que, após longa discussão, decidiu-se por indicar, enfim,
o Curso de Bacharelado em Direito como o mais novo curso a ser implantado no
DEDC/Campus XIII, tendo em vista a atual tendência da UNEB em propor cursos de
bacharelados ainda pouco presentes em sua história. É preciso assinalar que essa
reunião do Conselho Departamental, além de seus membros eletivos, contou com a
presença de alunos de diferentes cursos (Letras, História, Pedagogia e
representantes de movimentos sociais do Curso de graduação em Educação do
Campo – MST/CETA1), funcionários, docentes e pessoas da comunidade. Saliente-
se que grande parte dos presentes não eram apenas cidadãos de Itaberaba, cidade
sede do DEDC/Campus XIII, mas de outras cidades, inclusive, muitas delas
circunvizinhas e que fazem parte do Território de Identidade do Piemonte do
Paraguaçu, fato este que acabou por dar maior representatividade e vigor na
decisão do Conselho Departamental. Assim, a UNEB mais uma vez virá a responder
às demandas de qualificação profissional proporcionando a produção e a
socialização do conhecimento, ao passo em que contribuirá para a consolidação do
desenvolvimento regional deste Território, tendo em vista sua sustentabilidade, sem
perder de vista a complexidade do fenômeno da globalização mundial.
Isto posto, este projeto também é consonante com pressupostos de Cursos
de Bacharelados em Direito da UNEB quando apontam que através das ações de
ensino, pesquisa e extensão prestam-se ao atendimento jurídico gratuito
1 Os respectivos movimentos sociais são: MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e CETA –
Movimento de Trabalhadores Assentados Acampados e Quilombolas.
possibilitando maior dignidade, respeito, estímulo ao desenvolvimento da cidadania
e aumento da perspectiva de vida dos integrante dos seus respectivos Territórios de
Identidade (UNEB, 2011a, 2011b, 2011c). Assim, o DEDC/Campus XIII que possui
sua sede no município de Itaberaba – integrante do Território de Identidade do
Piemonte do Paraguaçu – sem perder de vista as cidades circunvizinhas que, ainda
pertencentes a outros Territórios de Identidade, possuem uma extrema relação
socioeconômica e cultural com a cidade de Itaberaba.
Na oportunidade, faz-se mister sublinhar que este Projeto apoiou-se, de um
modo geral, em experiências teórico-práticas de Projetos dos Cursos de Direito da
própria UNEB, particularmente dos Departamentos de Camaçari, Salvador e
Valença. Mesmo porque, segundo informações da PROGRAD há um interesse
salutar em uniformizar o Currículo de todos os Cursos de Direito desta Universidade.
Desta forma, diga-se de passagem, tomou-se como referência o Projeto de Curso de
Direito do DEDC – XV/Valença, no que se refere a sua Estrutura Curricular (os
objetivos, o fluxograma, as disciplinas, as ementas, os conteúdos programáticos e as
bibliografias básicas e complementares dessas disciplinas). Evidentemente que
depois de instalado o Colegiado do Curso do próprio DEDC/Campus XIII, seus
professores empenhar-se-ão em integrar-se frente à mencionada uniformização
curricular, junto aos demais Colegiados de Cursos de Direito da UNEB.
E parafraseando o cientista político Norberto Bobbio, tem-se em vista neste
Projeto a assertiva de que:
Direitos do homem, democracia e paz são três momentos necessários do mesmo movimento histórico: sem direitos do homem reconhecidos e protegidos, não há democracia; sem democracia, não existem as condições mínimas para a solução pacífica dos conflitos. Em outras palavras, a democracia é a sociedade dos cidadãos, e os súditos se tornam cidadãos quando lhes são reconhecidos alguns direitos fundamentais; haverá paz estável, uma paz que não tenha a guerra como alternativa, somente quando existirem cidadãos não mais apenas deste ou daquele Estado, mas do mundo (1992, P. 01).
Por fim, não se poderia deixar de registrar, como será visto mais amiúde no
tópico da Relevância Social deste Projeto, que os ditames da conjuntura histórica do
Território do Piemonte do Paraguaçu nos últimos trinta, quarenta anos, só ratificam
um Curso de Bacharelado em Direito sem perder de vista os “tradicionais direitos”
(civis, políticos e sociais), assim como dos “novos direitos”2 (do meio ambiente, de
etnia, de geração – crianças, adolescentes e idosos – do consumidor, das mulheres,
dos movimentos sociais, etc.).
No mais, o presente Projeto consubstancia-se na Resolução nº 9 de
2004/MEC/CNE que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Direito, particularmente no seu art. 5º. E, como poderá ser
constatado pelo interlocutor, este projeto divide-se nas seguintes partes: 1 – Da
Instituição de Ensino, 2 – Do Departamento, 3 – Do Curso, 4 – Bibliografia
Consultada.
2 Ou mais apropriadamente denominados Direitos de Terceira Geração. O surgimento desses direitos, que se
manifestou nas últimas décadas, decorreu da exigência de responder com nova especificação à questão: “que homem, que cidadão?” (Ibid.: 62). E as respostas são variadas, pois tal especificação ocorreu em relação ao gênero (homem e mulher), às fases da vida (infância, adulta, velhice), aos estados da existência humana (normal, excepcional, doentes, deficientes). Estes são alguns exemplos dados por Bobbio. Outros exemplos podem ser vislumbrados, conforme as diferentes categorias a que os homens estão sujeitos. O que vai caracterizar essas categorias são os grupos humanos, os sujeitos coletivos. Nesse sentido, Celso LAFER (apud BOBBIO, ibid.: 131) fala dos direitos de terceira geração “como se tratando sobretudo de direitos cujo sujeito não são mais os indivíduos mas os grupos humanos, como a família, o povo, a nação e a própria humanidade”. Bobbio cita diferentes autores que abordam essa discussão sobre a emergência dos novos direitos ou direitos de terceira geração. E cada um vai identificando os tais direitos a seu modo. Assim, Jean Rivera fala dos direitos de solidariedade, ao desenvolvimento, à paz internacional, a um ambiente protegido, à comunicação; Ruiz Miguel dedica-se ao direito à paz; A . E. Pérez, por sua vez, inclui, além do direito à paz, os do consumidor, à qualidade de vida, à liberdade de informação, inclusive às novas tecnologias. Ao lado dessa gama de perspectivas diante dos “novos direitos”, registra-se também um debate permanente e confuso, acerca do próprio significado da palavra “direito”, na expressão “direitos do homem” (Bobbio, ibid.: 07). E ainda afirma que “apesar das inúmeras tentativas de análise definitória, a linguagem dos direitos permanece bastante ambígua, pouco rigorosa e freqüentemente usada de modo retórico” (Ibid.: 09). Nesse mesmo sentido, Dagnino (1994: 107) assinala que “como reflexão, essa distinção (dos novos direitos) ainda não avançou suficientemente, o que (...) explica várias das críticas que a nova cidadania enfrenta”. Mas, voltando ao BOBBIO, ele mesmo dá um sinal de alento quando chega a afirmar “que a linguagem dos direitos tem uma grande função prática, que é emprestar uma força particular às reivindicações dos movimentos que demandam para si e para os outros a satisfação de novos carecimentos materiais e morais”. Entre esses movimentos, para o referido autor, o que é reivindicado pelos movimentos ecológicos constitui-se no mais importante.
SUMÁRIO
1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ...................................................................................... 9
1.1 CARACTERIZAÇÃO ........................................................................................................ 9
1.2. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ........................................... 23
1.3 DEMONSTRAÇÃO DA VIABILIDADE FINANCEIRA E ECONÔMICA DE
MANUTENÇÃO DOS CURSOS QUE OFERECE ................................................................ 24
1.4 REGULARIDADE FISCAL E PARAFISCAL ................................................................. 27
1.5. LEGISLAÇÃO QUE CREDENCIA A UNEB ................................................................. 27
1.6. RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS ............................................................. 30 1.6.1. Biblioteca ................................................................................................................ 30
1.6.2. Laboratórios ............................................................................................................ 33 1.7 CREDIBILIDADE INSTITUCIONAL .............................................................................. 39
1.8 REGIMENTO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................... 47
2 DO DEPARTAMENTO ................................................................................................. 165
2.1 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 166
2.2 INFRAESTRUTURA ..................................................................................................... 171
2.2.1 RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS ............................................ 177 2.2.2 BIBLIOTECA SETORIAL .............................................................................. 179
2.3 DOCENTES DO DEPARTAMENTO ........................................................................... 185
2.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 189
3 DO CURSO .................................................................................................................... 193
3.1 RELEVÂNCIA SOCIAL ............................................................................................... 193
3.2 FUNDAMENTAÇAO LEGAL ...................................................................................... 200
3.3 ESTRUTURA CURRICULAR ...................................................................................... 207
3.3.1 Concepção, finalidade e objetivos ................................................................... 207
3.3.2 Perfil do Egresso ............................................................................................... 209 3.3.3 Habilidades e Competências ............................................................................. 210
3.3.4 Justificativa Curricular ..................................................................................... 211 3.3.5 Fluxograma ....................................................................................................... 214 3.3.6 Currículo Pleno ................................................................................................. 215
3.3.7. Ementário ......................................................................................................... 220 3.3.8 Estágio Curricular Supervisionado .................................................................. 378
3.3.9. Núcleo de Prática Jurídica ............................................................................... 392 3.3.10. Trabalho de Conclusão de Curso ..................................................................... 393 3.3.11 Atividades Complementares ............................................................................ 408
3.4 ACERVO BIBLIOGRÁFICO E LABORATÓRIOS ...................................................... 411
3.5 REGIME ESCOLAR ADOTADO, NÚMERO DE VAGAS E TURNO DE
FUNCIONAMENTO 412 3.6 CORPO DOCENTE ......................................................................................................... 413
4 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ................................................................................ 416
5 VOL . 2 ANEXOS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CAMPUS XIII
PROJETO DO CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
ITABERABA/BAHIA 2013
9
1. DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
1.1 CARACTERIZAÇÃO
A Universidade do Estado da Bahia – UNEB, com sede na cidade de
Salvador, foi criada no ano de 1983, vinculada à Secretaria de Educação e Cultura
do Estado da Bahia.
Caracterizada por adotar um sistema multicampi, a sua criação se deu a partir
da integração de 7 faculdades já existentes e em pleno funcionamento tanto na
capital quanto no interior do Estado da Bahia, a saber: Faculdade de Agronomia do
Médio São Francisco, Faculdade de Formação de Professores de Alagoinhas,
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Juazeiro, Faculdade de Formação de
Professores de Jacobina, Faculdade de Formação de Professores de Santo Antônio
de Jesus, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caetité, Centro de Ensino
Técnico da Bahia e a Faculdade de Educação. Esta última, autorizada a funcionar
pelo mesmo dispositivo legal de criação da UNEB, que determinava ainda que,
outras unidades de educação superior já existentes ou a serem constituídas
pudessem se integrar à UNEB.
Assim, novas faculdades foram criadas por todo interior do Estado e
incorporadas à estrutura multicampi da UNEB. A saber: Faculdade de Educação de
Senhor do Bonfim – Campus VII, em 1986, Centro de Ensino Superior de Paulo
Afonso – Campus VIII, Centro de Ensino Superior de Barreiras - Campus IX, e a
Faculdade de Educação de Teixeira de Freitas – Campus X, em 1987, Faculdade de
Educação de Serrinha – Campus XI, em 1988; Faculdade de Educação de
Guanambi – Campus XII e Centro de Ensino Superior de Itaberaba – Campus XIII,
em 1991, Centro de Ensino Superior de Conceição do Coité – Campus XIV, em 1992
e o Centro de Ensino Superior de Valença – Campus XV, em 1997.
Com a reorganização das Universidades Estaduais Baianas decorrente da Lei
7.176 de 10 de setembro de 1997, a UNEB passou a adotar a estrutura orgânica de
departamentos, estabelecidos em ato regulamentar, a fim de identificar as suas
unidades universitárias.
Até o ano de 2000, a UNEB contava com 15 campi e 20 Departamentos,
sendo que os campi I, II e III - Salvador, Alagoinhas e Juazeiro respectivamente,
eram constituídos por mais de um Departamento, e ainda com quatro Núcleos de
10
Ensino Superior vinculados a um Departamento com estrutura para tal. O NESIR,
localizado em Irecê e vinculado ao Departamento de Educação do Campus VIII em
Paulo Afonso, o NESLA, localizado em Bom Jesus da Lapa e vinculado ao
Departamento de Ciências Humanas do Campus IX em Barreiras, o NESC,
localizado em Camaçari e vinculado ao Departamento de Ciências Humanas do
Campus I em Salvador e o NESE, localizado em Eunápolis e vinculado ao
Departamento de Educação do Campus X em Teixeira de Freitas. Em agosto de
2000, estes Núcleos passaram a funcionar em regime Departamental, constituindo-
se em Campus XVI, XVII, XVIII e XIX respectivamente.
Em 2001, foram criados os Campi XX, em Brumado e XXI em Ipiaú. Dentro do
seu propósito de interiorização da educação superior, a UNEB criou no ano de 2002
os Campi XXII em Euclides da Cunha, XXIII em SEABRA e XXIV em Xique-Xique.
Totalizando 24 campi e 29 Departamentos, a UNEB hoje está presente em
grande parte do território baiano, em áreas geoeconômicas de influência, de modo a
beneficiar um universo maior da população baiana, seja através dos seus cursos
regulares de graduação, programas especiais e/ou projetos de pesquisa e extensão.
Ao longo dos seus vinte e nove anos de existência, a UNEB tem desenvolvido
suas atividades acadêmico-administrativas respaldada nos seguintes documentos
legais:
Lei Delegada nº 66 de 01 de junho de 1983 - ato de criação
Decreto Presidencial no 92.937 de 17 de julho de 1986 – ato de autorização de
funcionamento
Portaria do Ministério de Educação e do Desporto no 909 de 31 de julho de
1995 – ato de credenciamento
Lei Estadual no 7.176 de 10 de setembro de 1997 – ato de reorganização das
Universidades Estaduais da Bahia
Decreto do Governo do Estado da Bahia no 13.664 de 08 de fevereiro de 2012
– ato de recredenciamento.
A estrutura multicampi adotada pela UNEB possibilita a implantação de novos
cursos e campi universitários em regiões com baixos indicadores sociais que
demandam ações de caráter educativo, fortalecendo a sua política de interiorização
da educação superior.
11
Embora tenha uma administração central localizada em Salvador, a UNEB
concede autonomia aos seus Departamentos para desenvolver suas atividades
acadêmicas, por entender que eles possuem características culturais, próprias da
regionalidade, que não poderão ser desconsideradas no processo de formação
profissional por ela pretendida.
A sua abrangência geo-econômica atinge uma área caracterizada por
diversificada paisagem econômica e cultural, atendendo a uma grande parte da
população do Estado.
O organograma, mapa e quadro 1 apresentados a seguir, possibilitam a
visualização da atual estrutura , distribuição e área de ocupação da UNEB.
12
13
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS CAMPI
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
14
Quadro 1 - Estrutura departamental da UNEB por área de conhecimento e localização
CAMPUS LOCALIZAÇÃO DEPARTAMENTO ÁREA DE CONHECIMENTO
I SALV ADOR
CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CIÊNCIAS DA VIDA CIÊNCIAS DA VIDA
CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS HUMANAS E CIÊNCIAS
SOCIAIS
EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
II ALAGOINHAS EDUCAÇÃO
CIÊNCIAS DA VIDA, LETRAS E EDUCAÇÃO
CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
III JUAZEIRO
TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
CIÊNCIAS AMBIENTAIS E SOCIAIS
CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS HUMANAS E EDUCAÇÃO
IV JACOBINA CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E
ARTES
V STO. ANTÔNIO
DE JESUS CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
VI CAETITÉ CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E
ARTES
VII SENHOR DO
BONFIM EDUCAÇÃO
CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA, CIÊNCIAS DA VIDA E EDUCAÇÃO
VIII PAULO AFONSO EDUCAÇÃO CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA, CIÊNCIAS DA VIDA E EDUCAÇÃO
IX BARREIRAS CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO E
CIÊNCIAS SOCIAIS
X TEIXEIRA DE
FREITAS EDUCAÇÃO LETRAS, ARTES E EDUCAÇÃO
XI SERRINHA EDUCAÇÃO LETRAS, ARTES E EDUCAÇÃO
XII GUANAMBI EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
XIII ITABERABA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
XIV CONCEIÇÃO DO
COITÉ EDUCAÇÃO LETRAS, ARTES E EDUCAÇÃO
XV VALENÇA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
XVI IRECÊ CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E
AMBIENTAIS
XVII BOM JESUS DA
LAPA CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E
AMBIENTAIS
XVIII EUNÁPOLIS CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS C. HUMANAS, EXATAS, LETRAS E
AMBIENTAIS
XIX CAMAÇARI CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS
XX BRUMADO CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS C. HUMANAS, EXATAS, LETRAS E
ARTES
XXI IPIAÚ CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS,
LETRAS E ARTES
XXII EUCLIDES DA
CUNHA CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS C. HUMANAS, EXATAS, LETRAS E
ARTES
XXIII SEABRA CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS C. HUMANAS, EXATAS, LETRAS E
ARTES
XXIV XIQUE-XIQUE CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS C. HUMANAS, EXATAS, LETRAS E
ARTES
Fonte: PROGRAD / UNEB
15
MISSÃO DA UNIVERSIDADE
A Universidade do Estado da Bahia tem como missão a produção,
socialização e aplicação do conhecimento nas diversas áreas do saber, em
dimensões estratégicas, com vistas à formação do cidadão e ao desenvolvimento
das potencialidades políticas, econômicas e sociais da comunidade baiana, sob a
égide dos princípios da ética, da democracia, da justiça social e da pluralidade
etnocultural.
Por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, articuladas de modo a
garantir a produção do conhecimento, a UNEB contribui para o desenvolvimento
do Estado da Bahia, do Nordeste e do País, ao promover a formação de
profissionais qualificados, a produção e disseminação do saber, em busca de uma
sociedade fundamentada na equidade social.
Assim, a oferta de Cursos de graduação, pós-graduação e atividades de
pesquisa e extensão, materializam esta missão, tornando-a uma Universidade
contextualizada e socialmente comprometida com a comunidade onde se insere.
As atividades inerentes à área de graduação são desenvolvidas,
coordenadas, acompanhadas e avaliadas pela Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação - PROGRAD.
Os cursos de graduação oferecidos abrangem as modalidades de
formação de professores - licenciatura, e de bacharelado e pertencem às
diferentes áreas do conhecimento, como: Ciências Exatas e da Terra, Ciências
Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências
Humanas, Lingüística, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas, e estão
distribuídos nos diversos campi e Departamentos. Os de formação de professores
preparam profissionais para o exercício da docência e/ou pesquisa, enquanto que
os de bacharelado conferem aos concluintes o direito de exercerem atividades
técnicas profissionais ou desenvolverem pesquisas.
A estruturação dos seus currículos contempla componentes curriculares
que envolvem a universalidade do conhecimento, tendo a integralização
assegurada através do regime semestral de matrícula, nos diversos turnos, de
modo a atender as peculiaridades de cada região.
16
A oferta desses cursos é assegurada pela UNEB, com uma flexibilidade
que possibilita que o mesmo seja descontínuo ou extinto, quando superada a sua
função social.
Para ingressar em um desses Cursos, os interessados são submetidos ao
processo seletivo – vestibular, que acontece anualmente. A Tabela 1 apresenta o
número de vagas oferecidas e o de inscritos no processo seletivo da Instituição,
relativo ao período 2001 a 2013:
Tabela 1 - Evolução do processo seletivo/vestibular no período 2001 a 2013
ANO Nº VAGAS
Nº INSCRIÇÕES
TOTAL DE INSCRITOS OPTANTE NÃO OPTANTE NEGROS INDÍGENAS
2001 2.854 - - 57.168 57.168
2002 2.979 - - 48.845 48.845
2003 3.829 21.493 - 41.598 63.091
2004 4.780 21.604 - 36.301 57.905
2005 5.550 29.070 - 38.626 67.696
2006 5.570 22.666 - 28.336 51.002
2007 5.410 25.723 - 26.818 52.541
2008 4.920 16.810 832 31.564 53.110
2009 5.030 12.956 631 23.438 37.025
2010 5.245 13.817 479 24.892 39.188
2011 4.301 24.167 474 22.904 47.545
2012 4.219 13.338 199 39.049 52.586
2013 4.297 10.926 172 30.203 41.301
Fonte: GESEDI / UNEB – 2013
Considerando, isolada e comparativamente, os dados apresentados,
observa-se que em alguns períodos houve acréscimo no número de vagas
oferecidas e decréscimo no número de inscritos. Entretanto, estes índices
percentuais não podem ser considerados como média da oferta e procura no
período referenciado, pois em alguns deles o número de inscritos foi
significativamente superior ao ano de 2001.
Vale salientar que a UNEB foi a primeira instituição de ensino no Norte-
Nordeste - e a segunda no país, após a UERJ, a implantar o sistema de cotas
para estudantes afro-descendentes que tenham cursado o ensino médio na
17
escola pública. Este sistema foi adotado em 2003 e, desde então, 40% das vagas
oferecidas no processo seletivo/vestibular são ocupadas por esses estudantes.
Em 2008, este sistema foi também adotado para as populações indígenas,
tendo sido destinados a elas, 5% das vagas da UNEB, devidamente
regulamentado pelo Conselho Universitário.
Além dos cursos de oferta contínua, a UNEB, desenvolve também desde
1999 Programas Especiais de oferta de Cursos de Graduação. O mais conhecido
deles, o REDE UNEB 2000, oferece desde este período o Curso de Pedagogia
em parceria com as prefeituras municipais conveniadas para professores da Rede
Pública em exercício nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Nesta mesma
condição, ofereceu, os Cursos de Matemática, Letras, Letras com Inglês,
Geografia, História e Biologia, através do Programa de Formação de Professores
em Exercício de 5ª a 8ª Séries da Rede Pública (PROLIN).
Com estes Programas, a UNEB cumpre as exigências legais propostas
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, n.º 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 que prevê a graduação superior para todos os profissionais
atuantes na educação e reforça a consecução de uma dos seus maiores
objetivos: a interiorização do ensino superior.
Os cursos destes programas são presenciais, intensivos, atualmente com
duração de três anos e apresentam carga horária e estrutura curricular
semelhantes aos dos cursos regulares. A diferença fundamental consiste em sua
proposta pedagógica que estabelece a obrigatoriedade do componente Estágio
Curricular Supervisionado no decorrer de todo o curso. Em ambos os casos, é
necessário aprovação em Processo Seletivo realizado pela UNEB.
Além destes Programas, a UNEB oferece também o Programa de
Formação para Professores do Estado (PROESP), na modalidade presencial, em
parceria com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia, através do Instituto
Anísio Teixeira – IAT. Seu objetivo é graduar os professores que atuam na Rede
Estadual do Ensino Fundamental - 5ª a 8ª séries - e no Ensino Médio. Para tanto,
oferece cursos de Licenciatura em Letras com Inglês, Geografia, História,
Educação Física, Química, Física, Matemática, Biologia e Artes em oito
Pólos/Departamentos da UNEB.
18
Os cursos de todos estes Programas entrarão num processo gradativo de
extinção considerando que toda a demanda de formação de professores
apresentada pelas comunidades onde a UNEB se insere, será absorvida pelo
Programa de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), também
conhecido como Plataforma Freire, numa parceria da UNEB com o MEC, a partir
de 2010.
Através do PARFOR, a UNEB vem oferecendo Cursos de Licenciatura nas
áreas de: Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras,
Matemática, Pedagogia, Computação, Sociologia, Química, Física e Artes
Visuais, sendo que no período letivo 2012.2 foram matriculados 8.137 alunos no
referido Programa.
Considerando a sua história e consciente da sua responsabilidade com a
ciência e a comunidade da qual faz parte, a UNEB, em parceria com o Ministério
do Desenvolvimento Agrário - MDA, o Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - INCRA, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária
- PRONERA e os Movimentos Sociais e Sindicais que atuam no Campo, implantou
os cursos de Licenciatura em Pedagogia, Letras e Engenharia Agronômica -
Áreas de Assentamento, envolvendo sujeitos integrados em movimentos
populares, onde o Curso de Pedagogia formou sua 1ª turma no primeiro semestre
de 2009 e o Curso de Letras no segundo semestre do mesmo ano. Esses cursos
partem dos problemas e desafios da realidade vivida pelos próprios educandos,
preparando-os para atuar como agentes multiplicadores. Preocupam-se com a
educação popular, visando elevar o seu nível cultural e de conhecimentos,
considerando que o sistema educacional brasileiro, pensado pelas elites
dominantes, não permite que o povo de baixo poder aquisitivo tenha acesso ao
conhecimento acadêmico. No segundo semestre de 2012, o Departamento de
Educação de Conceição de Coité - Campus XIV efetuou 44 matrículas, para o
Curso de Letras. O Departamento de Educação de Itaberaba – Campus XIII,
realizou a matricula de 36 alunos no Curso de Educação do Campo, já o
Departamento de Ciências Humanas de Barreiras – Campus IX, realizou 79
matriculas no Curso de Engenharia Agronômica/PRONERA.
A UNEB passou também a acompanhar os avanços advindos do
surgimento de tecnologias interativas. A Educação à Distância - um exemplo
19
dessa nova modalidade de ensino, vem sofrendo um rápido crescimento, sendo
utilizada como um meio para democratizar o acesso ao conhecimento e expandir
oportunidades de aprendizagem. No segundo semestre de 2012, ela efetivou a
matrícula de 369 discentes no curso de Administração, na modalidade à distância,
através do Departamento de Ciências Humanas do campus V - Santo Antônio de
Jesus e 2.716 para os cursos de História, Matemática, Química, Administração
Pública, Ciências Biológicas, Ciências da Computação, Educação Física,
Geografia, Letras e Pedagogia, em vários outros Departamentos da UNEB. A
metodologia utilizada no desenvolvimento deste Curso é diversificada e envolve o
intercâmbio entre professores e alunos, entre alunos e o ambiente de
aprendizagem e entre os estudantes.
A UNEB vem se caracterizando como uma instituição desenvolve práticas
acadêmicas e comunitárias que lhe possibilitam intervir na sociedade na busca de
uma maior justiça, promoção e desenvolvimento social, histórico, cultural, político
e econômico, criando possibilidades para atender às peculiaridades dos diversos
grupos sócio-culturais. Assim, é que em 2009, em parceria com o MEC através do
Programa de Diversidade na Universidade, apoiado pela UNESCO, a UNEB
implanta o curso de Graduação em Licenciatura Intercultural em Educação
Escolar Indígena (LICEEI) para professores indígenas que atuam em escolas
indígenas do Estado da Bahia. No segundo semestre de 2012 foram matriculados
no referido curso 108 alunos, igualmente distribuídos nos Departamentos de
Educação de Paulo Afonso e Teixeira de Freitas.
Com esta realidade, no segundo semestre de 2012, a UNEB dispunha de
um total de 33.307 alunos matriculados nos diversos Cursos que oferece. Para
atender a toda esta demanda, ela conta com um corpo docente formado por 1.928
professores efetivos, distribuído nos diversos campi onde atua. A distribuição
deste contingente, por classe e titulação, encontra-se discriminada nas tabelas 2
e 3.
20
Tabela 2 – Quantitativo Docente – Jan / 2012
CLASSE Nº PROFESSORES
AUXILIAR 753
ASSISTENTE 565
ADJUNTO 274
TITULAR 124
PLENO 19
SUBSTITUTO 160
VISITANTE 33
TOTAL 1.928
Fonte: Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGP) / 01.02.2012
Tabela 3 – Quantitativo Docente Por Título– Jan / 2012
TITULAÇÃO Nº PROFESSORES
Graduação 31
Especialização 630
Mestrado 858
Doutorado 354
Pós-Doutorado 55
TOTAL 1.928
Fonte: Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGP) / 01.02.2012
Quanto ao quadro técnico-administrativo, é formado por servidores que
atuam nos diversos setores da Universidade, desenvolvendo as ações
necessárias ao funcionamento da Instituição.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação - PPG desenvolve
uma política apoiada nas necessidades e vocações regionais, expressas através
das iniciativas dos Departamentos, gerenciando programas de apoio à
capacitação dos seus recursos humanos - docentes e técnicos de nível superior e
de sustentabilidade dos seus programas de pós-graduação. Os Departamentos
da UNEB oferecem diversos Cursos de pós-graduação lato sensu, vinculados às
suas áreas de conhecimentos. Além do aperfeiçoamento profissional, eles
objetivam a formação e consolidação de grupos de pesquisa, os quais podem se
transformar em linhas institucionais de pesquisa ou se constituírem na base para
21
cursos de mestrado ou doutorado. O Quadro 2 possibilita a visualização dos
cursos desta natureza recentemente oferecidos pela UNEB.
Tabela 2 - Cursos de especialização lato sensu oferecidos pela UNEB
Nº DE ORDEM
CURSO DEPARTAMENTO
/CAMPUS Nº DE
VAGAS ALUNOS
MATRICULADOS
01 Educação, Cultura e Contextualidade
DCH/Campus III - Juazeiro
DCH/Campus IV – Jacobina
DEDC/Campus VII- Sr do Bonfim
45 45
02 Literatura Brasileira: formação do cânone e contrapontos críticos
DCHT/Campus XX - Brumado 30 26
03 Política e Estratégia DCH/Campus XIX – Camaçari 72 50
04 Metodologia do Ensino da Matemática
DEDC/Campus VII – Senhor do Bonfim
50 14
05 Residência Multiprofissional em Saúde
DCV/Campus I - Salvador 38 38
06 Estudos Lingüísticos e Literários
DCHT/Campus – XXIV – Xique Xique
45 45
07 Estudos Literários e Lingüística Aplicada ao Ensino
DCHT/Campus XXII – Euclides da Cunha
40 24
08 Gestão Estratégica em Segurança Pública
DCHT/Campus XIX – Camaçari
35 34
09 Gestão de Organizações Educacionais
DCHT/Campus XVI - Irecê 55 26
TOTAL 410 302
Fonte: PPG/UNEB
Dentro desta política, a UNEB oferece também cursos stricto sensu nas
modalidades acadêmica e profissional, conforme demonstrados no Quadro 3.
Quadro 3 – Programas STRICTO SENSU UNEB / 2011
DEPARTAMENTO / CAMPUS PROGRAMA
Educação – I Mestrado em Educação e Contemporaneidade
Doutorado em Educação e Contemporaneidade
Ciências Exatas e da Terra - I Mestrado em Química Aplicada
Ciências Humanas - I
Mestrado em Estudos de Linguagens
Mestrado em Políticas Públicas, Gestão de Informação e Desenvolvimento Regional
Educação - II Mestrado em Crítica Cultural – Pós Crítica
Tecnologia e Ciências Sociais - III Mestrado em Horticultura Irrigada
Ciências Humanas - V Mestrado em História Regional e Local
Mestrado em Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional
22
Educação - VIII Ecologia Humana e Gestão Socioambiental
Biodiversidade Vegetal
Ciências Exatas e da Terra – II, Educação – VII e VIII
Mestrado em Biodiversidade Vegetal com Ênfase na Flora da Bahia
Para atingir seus objetivos a UNEB, conta com recursos próprios e o apoio
institucional e/ou financeiro de outras instituições universitárias federais e
estaduais, de órgãos federais como o Conselho Nacional de Pesquisa – CNPq, a
CAPES, e ainda, de órgãos internacionais, a exemplo do convênio
UNEB/Universidade do Quebec/Canadá.
Em paralelo ao trabalho de capacitação, a UNEB passa a ser cada vez
mais convocada, também no meio da comunidade, a apresentar soluções
inovadoras que possibilitem transformar uma realidade adversa vivenciada por
amplos estratos da população. Através da Pró-Reitoria de Extensão - PROEX,
vem incentivando o intercâmbio entre a Universidade e a sociedade, com o
oferecimento de cursos e o desenvolvimento de programas e projetos envolvendo
docentes, discentes e técnicos da instituição. Não é um trabalho fácil, pois exige
empenho, dedicação e a disposição para lidar com as vicissitudes do mundo
contemporâneo. É destinar um novo olhar sobre as práticas e políticas
educacionais fora das salas de aula, problematizando as questões implicadas nos
processos.
Este vínculo com a sociedade tem, ano a ano, crescido de forma
expressiva. O eixo temático dos trabalhos desenvolvidos abrangeu áreas de
necessidades diversificadas, com destaque para as ações no campo da
educação, cultura e tecnologia, cidadania, meio ambiente, saúde e qualidade de
vida e desenvolvimento rural.
Tais atividades extensionistas fomentam discussões e reflexões que
complementam a formação profissional e fortalecem a participação da
comunidade acadêmica, buscando atender as necessidades e expectativas da
sociedade em que está inserida.
23
1.2. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
O Conselho de Administração da Universidade – CONSAD, através da
Resolução no 001, de 27 de fevereiro de 2008, apresentada a seguir, aprovou a
prestação de contas referente ao exercício de 2007.
24
1.3 DEMONSTRAÇÃO DA VIABILIDADE FINANCEIRA E ECONÔMICA DE MANUTENÇÃO DOS CURSOS QUE OFERECE
A Instituição disponibilizou, para o ano 2010, os recursos do governo
estadual, sua maior fonte de renda, federal e própria, conforme especificação
apresentada na Tabela 4, a seguir.
Tabela 4 - Orçamento fiscal da UNEB para o ano 2010
ESPECIFICAÇÃO (PROJETO/ATIVIDADE) FONTE VALOR (R$)
Encargos com Benefícios Especiais Próprias do Tesouro 10.000
Assistência Médica aos Servidores Públicos e Seus Dependentes - PLANSERV
Próprias do Tesouro 6.798.000
Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 24.121.000
Administração de Pessoal e Encargos Próprias do Tesouro 36.664.000
Administração de Pessoal Sob Regime Especial de Contratação
Próprias do Tesouro 3.842.000
Encargos com Concessionárias de Serviços Públicos Próprias do Tesouro 5.000.000
Manutenção dos Serviços de Informática Próprias do Tesouro 1.838.000
Publicidade de Utilidade Pública – Vestibular da UNEB
Próprias do Tesouro 50.000
Comunicação Legal Próprias do Tesouro 100.000
Auxílios Transporte e Alimentação aos Servidores e Empregados Públicos
Próprias do Tesouro 8.000.000
Qualificação e Capacitação Continuada de Profissionais da Educação Superior - UNEB
Próprias do Tesouro 150.000
Realização de Cursos de Educação à Distância: Inclusão Social - UNEB
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 1.056.000
Implementação do Projeto de Inclusão Social com Ações Afirmativas - UNEB
Próprias do Tesouro 200.000
Estruturação e Ampliação de Programas Especiais de Graduação Voltados para a Inclusão Social - UNEB
Próprias do Tesouro 130.000
Apoio ao Projeto Universidade para Todos - UNEB Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 4.020.000
Avaliação Institucional - UNEB Próprias do Tesouro 200.000
Implantação de Canais e Veículos de Articulação entre Universidade e Sociedade - UNEB
Próprias do Tesouro 100.000
Implementação de Modelo de Gestão Descentralizada - UNEB
Próprias do Tesouro 1.179.000
Gestão das Atividades do Ensino de Graduação a Cargo dos Departamentos - UNEB
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 10.900.000
Gestão das Atividades do Ensino de Pós-Graduação a Cargo dos Departamentos
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 440.000
Gestão das Atividades de Pesquisa a Cargo dos Departamentos - UNEB
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 680.000
Gestão de Atividades e Ações de Extensão a Cargo dos Departamentos - UNEB
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 780.000
25
ESPECIFICAÇÃO (PROJETO/ATIVIDADE) FONTE VALOR (R$)
Gestão de Programas, Projetos e Ações de Extensão Universitária - UNEB
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 3.200.000
Processo Seletivo de Segmentos Universitários - UNEB
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 2.600.000
Gestão do Programa de Integração da UNEB com a Educação Básica
Próprias do Tesouro 60.000
Processo Seletivo de Candidatos através do Vestibular - UNEB
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 11.100.000
Gestão de Programas, Projetos e Ações Acadêmico-Administrativas do Ensino de Graduação - UNEB
Recursos de Outras Fontes
Próprias do Tesouro 1.850.000
Assistência ao Estudante Universitário - UNEB Próprias do Tesouro 1.530.000
Administração de Pessoal e Encargos do Magistério Superior - UNEB
Próprias do Tesouro 118.210.000
Administração de Pessoal do Magistério Superior sob o Regime Especial de Contratação - UNEB
Próprias do Tesouro 20.698.000
Gestão do Acervo Bibliográfico da UNEB Próprias do Tesouro 1.400.000
Administração de Programas da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas - PGDP
Próprias do Tesouro 120.000
Gestão de Programas, Projetos e Ações de Planejamento - PROPLAN
Próprias do Tesouro 200.000
Ampliação de Unidades Universitárias – UNEB Próprias do Tesouro 500.000
Construção de Unidades Universitárias – UNEB Próprias do Tesouro 1.500.000
Recuperação de Unidades Universitárias - UNEB Próprias do Tesouro 2.600.000
Reparação das Instalações Físicas - UNEB Próprias do Tesouro 2.000.000
Equipamento e Reequipamento de Unidades Universitárias - UNEB
Próprias do Tesouro 700.000
Publicidade Institucional – Ações da UNEB Próprias do Tesouro 200.000
Difusão Tecnológica a Cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento - UNEB
Próprias do Tesouro 40.000
Gestão e Gerenciamento da Pesquisa e da Pós-Graduação da UNEB
Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 2.259.000
Gestão dos Projetos e Ações do Centro de Estudos das Populações Afro-Indígenas Americanas – CEPAIA - UNEB
Próprias do Tesouro 100.000
Apoio a Formação de Alfabetizadores de Jovens e Adultos – UNEB
Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 230.000
Apoio ao Desenvolvimento da Educação de Jovens e Adultos - UNEB
Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 10.964.000
Preservação do Complexo Histórico e Arqueológico de Canudos – UNEB
Próprias do Tesouro 100.000
Implantação e Funcionamento do Centro de Estudos Estratégicos do Semi-Árido - UNEB
Próprias do Tesouro 100.000
Desenvolvimento e Fortalecimento da Base Científica e Tecnológica da UNEB
Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 2.800.000
Desenvolvimento de Pesquisas e Tecnologias no Setor de Energias Renováveis - UNEB
Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 100.000
Criação e Implementação de Redes de Pesquisa da UNEB
Próprias do Tesouro 200.000
Criação e Implementação de Redes de Conhecimento da UNEB
Próprias do Tesouro 150.000
26
ESPECIFICAÇÃO (PROJETO/ATIVIDADE) FONTE VALOR (R$)
Fomento à Pesquisa para o Desenvolvimento Econômico e Social – UNEB
Próprias do Tesouro 150.000
Melhoria da Infra-Estrutura Científica e Tecnológica da UNEB
Próprias do Tesouro 200.000
Desenvolvimento de Estudos, Projetos e Pesquisa em Ciência e Tecnologia - UNEB
Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 1.250.000
Gestão de Projetos e Ações da Editora da UNEB Próprias do Tesouro
Recursos de Outras Fontes 1.000.000
Apoio ao Projeto de Incubadora de Empresas a Cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento - UNEB
Próprias do Tesouro 40.000
Apoio Analítico e Tecnológico ao Setor Produtivo a Cargo do Centro de Pesquisa Tecnológica - UNEB
Próprias do Tesouro 220.000
Expansão da Pós-Graduação da UNEB Próprias do Tesouro 800.000
Gestão do Museu de Ciências e Tecnologia – MCT/UNEB
Próprias do Tesouro 200.000
Garantia de Qualidade e Normatização a Cargo do Centro de Pesquisa Tecnológica - UNEB
Próprias do Tesouro 50.000
Operação Especial – Cumprimento de Sentença Judiciária
Próprias do Tesouro 140.000
Operação Especial – Encargos com Obrigações Tributárias e Contributivas
Recursos de Outras Fontes 429.000
Total 296.248.000
Fonte: PROPLAN/UNEB
Através do exame dos dados, pode ser verificado que existe uma previsão
de recursos orçamentários, tanto para a manutenção da vida vegetativa da
Universidade, quanto para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa
e extensão, e que o governo do Estado da Bahia vem realizando, efetivamente, o
que está planejado, ou seja, repassando regularmente os recursos previstos no
orçamento.
O orçamento para o ano de 2010 foi elaborado com base na Lei Estadual
nº 11.630 de 30 de dezembro de 2009.
27
1.4 REGULARIDADE FISCAL E PARAFISCAL A situação fiscal e parafiscal da UNEB é regular e pode ser comprovada na
Administração Central da Universidade, através dos seguintes documentos
relacionados no Quadro 4.
Quadro 4 - Documentos utilizados para comprovar a situação fiscal e para fiscal da
instituição
DOCUMENTO NÚMERO
Cartão de inscrição no CNPJ 14.485.841/0001-40
Certidão negativa de débitos tributários 2011101640
Certidão conjunta positiva com efeitos de negativa de débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da união
6368.8C42.F542.0F73
Certidão positiva com efeitos de negativa de débitos relativos às contribuições previdenciárias e às de terceiros
815222010-04001011
Certificado de regularidade do FGTS - CRF 2011021203361268038167
1.5. LEGISLAÇÃO QUE CREDENCIA A UNEB
A UNEB tem sua condição jurídica pautada em Leis, Portarias e
Resoluções que a credenciam como instituição de ensino superior. São elas:
- Portaria do Ministério da Educação e do Desporto no 909, de 31 de julho de
1995.
- Decreto Governamental no 13.664, de 8 de fevereiro de 2012.
- Lei no 7.176 de 10 de setembro de 1997.
Excetuando a Lei no 7.176/1997, os demais documentos aqui referenciados
encontram-se apresentados a seguir:
28
29
Salvador, Bahia · Quarta-feira 8 de Fevereiro de 2012 Ano · XCVI · No 20.775
DECRETO Nº 13.664 DE 07 DE FEVEREIRO DE 2012
Dispõe sobre o Recredenciamento da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), e dá outras providencias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, e com
amparo no disposto do § 2º do art. 3º da Lei nº 7.308, de 02 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o constante do Processo CEE nº 0069238-1/2010,
D E C R E T A
Art. 1º - Fica Recredenciada, pelo período de 8 (oito) anos, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Autarquia Estadual, com sede e foro na cidade do Salvador e atuação em todo o Estado da Bahia, na forma do Parecer CEE nº 423/2011, publicado no Diário Oficial do Estado, edição de 16 de dezembro de 2011.
Art. 2º - Ficam homologadas as Resoluções nº 863/2011 e nº 864/2011, ambas
de 18 de novembro de 2011, do Conselho Universitário – CONSU, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, que aprovou as alterações introduzidas no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), respectivamente, da referida Autarquia, que com este se publica.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 07 de fevereiro de 2012.
JAQUES WAGNER
Governador
Rui Costa Secretário da Casa Civil
Osvaldo Barreto Filho Secretário da Educação
30
1.6. RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS
1.6.1. Biblioteca Para o fortalecimento das ações de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas em seus Departamentos, a UNEB dispõe de um sistema de
bibliotecas, formado por uma central e vinte e três setoriais, localizadas nos
diversos campi, vinculadas tecnicamente à primeira e, administrativamente, à
direção dos Departamentos.
A Biblioteca Central está localizada no Campus I. Possui uma área total de
1.040 m², sendo 167 m² destinados ao acervo e 188 m² ao salão de leitura.
Funciona de segunda à sexta no horário de 7h30min às 21h30min e, aos
sábados, das 8h às 12:00 h. É formada por uma equipe técnico-administrativa
composta de 11 bibliotecários, 09 cargos comissionados, 08 técnicos
universitários, 08 estagiários e 03 prestadores de serviços, totalizando 39
colaboradores.
É de sua competência:
- Coordenar tecnicamente as atividades das bibliotecas do sistema, promovendo
a integração das mesmas;
- Promover a ampliação, atualização e conservação do acervo bibliotecário;
- Realizar o processamento técnico do acervo;
- Normatizar a bibliografia da produção acadêmica da UNEB;
- Disponibilizar o acervo aos usuários para consulta e empréstimos, de acordo
com o regulamento do sistema;
- Orientar alunos, professores e técnicos quanto à normatização de trabalhos
acadêmicos;
- Capacitar o usuário na busca da informação, presencial e virtual, através de
treinamentos, cursos e visitas programadas;
- Efetuar empréstimo interbibliotecário, através do e-mail [email protected];
- Intermediar a busca da informação em outros espaços físicos, através do
COMUT e BIREME;
- Promover a capacitação do pessoal da área; e
31
- Proceder reservas e renovações, via web.
O acervo é adquirido através da compra e/ou doação, e a aquisição é
realizada através da indicação dos Departamentos, pesquisa em catálogos de
editoras, além de outras fontes. É constituído de publicações diversificadas.
Embora abrangendo todas as áreas do conhecimento, o acervo prioriza os cursos
oferecidos pela Instituição. A sua atualização e expansão permitem que a
Biblioteca Central e as Setoriais atendam as demandas da comunidade
acadêmica. O acesso se dá através da base de dados bibliográficos, utilizando-se
do software ORTODOCS. A descrição bibliográfica obedece ao padrão MARC de
catalogação. São oferecidos os serviços de acesso ao Portal da CAPES, que
permite ao usuário consultar e baixar resumos e textos completos de mais de
12.479 títulos de periódicos mais renomados - nacionais e estrangeiros, e ao
Banco de Teses e Dissertação do IBICT.
O empréstimo informatizado está disponível na BC e em mais 18 (dezoito)
Setoriais. As demais serão contempladas com este serviço após a aquisição e
instalação de equipamentos necessários para a implantação do sistema. A
pesquisa ao acervo e à internet é de livre acesso pelo usuário, sendo
disponibilizados doze computadores para consulta à base de dados.
Em 2006, foi adquirido o software Pergamum, desenvolvido pela PUC/PR,
o qual possibilita ao usuário acessar, via internet, o catálogo do acervo, proceder
renovações e reservas de livros, consultar e acompanhar o histórico de
empréstimo e devolução, usufruir da agilidade do empréstimo informatizado,
receber via e-mail comprovantes de renovações e reservas, e alertas sobre o
vencimento dos prazos de empréstimos ou a chegada de novas aquisições,
conforme a área de interesse. O endereço para acessar o catálogo on-line é
www.biblioteca. uneb.br.
Abriga o Núcleo de Educação Especial (Braille) - projeto que visa
disponibilizar o acesso de informações aos deficientes visuais que fazem parte da
comunidade acadêmica. Neste setor, encontram-se disponibilizados dois
programas específicos: o DOS VOX e o JAWS - que permitem aos deficientes
visuais o acesso à e-mails e textos diversos, local ou virtual. São mais de 3.000
títulos traduzidos em viva voz. Conta, também, com os ledores (pessoas
32
voluntárias que se disponibilizam a ler livros do acervo da biblioteca para os
deficientes visuais).
Dentre os projetos em desenvolvimento pela BC, o da Biblioteca Comunitária
merece destaque. Trata-se de um projeto que pretende instalar uma Unidade que
atenda a demanda de pesquisa escolar e acesso à leitura das comunidades
circunvizinhas da UNEB/Campus I, reconhecidamente carentes deste tipo de
equipamento cultural.
Dispõe de um acervo diversificado em áreas do conhecimento, totalizando, com
as demais setoriais, 156.803 títulos e 426.328 exemplares. A atualização e
expansão do acervo dotam as bibliotecas de novos títulos e edições, aumentando
o número de exemplares e de títulos da coleção lastro, para atender a demanda.
É dada prioridade a aquisição para os cursos recém implantados e em processo
de reconhecimento.
A Tabela 5 a seguir apresentada, possibilita a visualização da distribuição
deste acervo entre a BC e as demais setoriais da UNEB.
Tabela 5 – Quantitativo do acervo bibliográfico das bibliotecas da UNEB
CAMPUS LOCALIDADE DEPARTAMENTO TÍTULOS EXEMPLARES
I Salvador
Ciências Humanas
Ciências da Vida
Educação
Ciências Exatas
e da Terra
28.751 79.683
II Alagoinhas Educação
Ciências Exatas e da Terra 11.791 31.398
III Juazeiro Ciências Humanas/
Tecnologias e Ciências Sociais
12.920 31.534
IV Jacobina Ciências Humanas 7.901 20.125
V Santo Antônio de
Jesus Ciências Humanas 10.269 26.152
VI Caetité Ciências Humanas 6.725 17.741
VII Senhor do Bonfim Educação 7.374 21.241
VIII Paulo Afonso Educação 4.825 12.923
IX Barreiras Ciências Humanas 6.047 17.179
X Teixeira de Freitas Educação 9.695 24.706
XI Serrinha Educação 5.812 19.191
XII Guanambi Educação 5.768 15.533
XIII Itaberaba Educação 4.474 13.473
XIV Conceição do Coité Educação 4.690 13.878
XV Valença Educação 3.207 9.604
XVI Irecê Ciências Humanas e 3.614 9.320
33
Tecnologias
XVII Bom Jesus da Lapa Ciências Humanas e
Tecnologias 2.424 7.959
XVIII Eunápolis Ciências Humanas e
Tecnologias 4.975 11.419
XIX Camaçari Ciências Humanas e
Tecnologias 3.783 10.966
XX Brumado Ciências Humanas e
Tecnologias 4.075 8.021
XXI Ipiau Ciências Humanas e
Tecnologia 2.251 7.198
XXII Euclides da Cunha Ciências Humanas e
Tecnologias 1.265 4.653
XXIII Seabra Ciências Humanas e
Tecnologias 2.138 7.059
XXIV Xique-Xique Ciências Humanas e
Tecnologia 2.029 5.372
TOTAL 156.803 426.328
Fonte: Pergamum (Geral do Acervo / Modo de Aquisição (05.12.2012)
De acordo com o Sistema Pergamum utilizado nas Bibliotecas da UNEB,
encontram-se inscritos na BC no Campus I, 6.610 discentes dos cursos de
graduação, 1.654 discentes dos cursos de pós-graduação, 650 docentes, 21
docentes visitantes, 937 funcionários, 157 prestadores de serviços, e 237
estagiários, totalizando 10.266 usuários.
Não existe o serviço de reprografia dentro da biblioteca e sim, no Campus,
embora os usuários possam retirar o material bibliográfico para reproduzi-lo
parcialmente, indicando as fontes de referências.
1.6.2. Laboratórios Para auxiliar nas atividades de graduação, pós-graduação e pesquisa, a
UNEB mantém nos seus diversos Departamentos, laboratórios equipados,
permanentemente, com materiais didáticos, disponibilizados para a realização de
aulas práticas e outros estudos. Estes laboratórios estão distribuídos, conforme
especificação no Quadro 5.
34
Quadro 5 - Laboratórios da UNEB
CAMPUS LOCALIDADE DEPARTAMENTO LABORATÓRIO
I SALVADOR
CIÊNCIAS HUMANAS
INFORMÁTICA I
INFORMÁTICA II
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADA
CIÊNCIAS DA VIDA
BIOLOGIA
BROMOTALOGIA
MICROBIOLOGIA
PARASITOLOGIA
NURIÇÃO I
NUTRIÇÃO II
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (implantação)
FARMACOBOTÂNICA
FARMACOLOGIA
BIOFÍSICA
ANÁLISE SENSORIAL
FISIOLOGIA
ANATOMIA HUMANA
ENFERMAGEM
EDUCAÇÃO
INFORMÁTICA
MATEMÁTICA
NÚCLEO DE ESTUDOS INTELIGENTES (NEI)
CIÊNCIAS EXATAS
E DA TERRA
ANALÍTICO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
ARTES
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (EM IMPLANTAÇÃO)
FÍSICA
FOTOGRAFIA
IMAGEM
MÊCANICA DOS SOLOS
PREPARO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
QUADRINHOS (EM IMPLANTAÇÃO)
SERIGRAFIA
URBANISMO
MICROINFORMÁTICA - LAMI I
MICROINFORMÁTICA – LAMI II
MICROINFORMÁTICA – LAMI III
LABORATÓRIO DE QUÍMICA I
LABORATÓRIO DE QUÍMICA II
LABORATÓRIO DE QUÍMICA III
LABORATÓRIO DE QUÍMICA IV
LABORATÓRIO DE QUÍMICA V
LABORATÓRIO DE QUÍMICA VI (EM IMPLANTAÇÃO)
LABORATÓRIO DE QUÍMICA VII (EM IMPLANTAÇÃO)
LABORATÓRIO DE QUÍMICA VIII (EM IMPLANTAÇÃO)
35
CAMPUS LOCALIDADE DEPARTAMENTO LABORATÓRIO
II ALAGOINHAS
EDUCAÇÃO
INFORMÁTICA
LETRAS (em implantação)
HISTÓRIA (em implantação)
EDUCAÇÃO FÍSICA (em implantação)
CIÊNCIAS EXATAS
E DA TERRA
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA I
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA II
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA III
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À PESQUISA – LABMAP
LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA I
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA II
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA III
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA IV
LABORATÓRIO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE ANATOMIA
LABORATÓRIO DE SOLOS
LABORATÓRIO DE GERMINAÇÃO
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE GENÉTICA
LABORATÓRIO DE RECURSOS DO MAR
MUSEU DE ZOOLOGIA
HERBÁRIO
III JUAZEIRO
TECNOLOGIAS
E
CIÊNCIAS SOCIAIS
SOLOS
BIOTECNOLOGIA
BIOLOGIA
HIDRÁULICA
SEMENTES
FITOPATOLOGIA
TECNOLOGIAS
E
CIÊNCIAS SOCIAIS
ENTOMOLOGIA
OLERICULTURA
BOTÂNICA (HERBARIUM)
INFORMÁTICA
ESTUDOS JURÍDICOS
GEOLOGIA
MECÂNICA
PRODUÇÃO ANIMAL
MEIO AMBIENTE (implantação)
CIÊNCIAS HUMANAS
LABORATÓRIO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
LABORATÓRIO DE ÁUDIO E VÍDEO
LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
LABORATÓRIO DE RADIOJORNALISMO
LABORATÓRIO DE REDAÇÃO JORNALÍSTICA
LABORATÓRIO INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA EM MULTIMEIOS
36
CAMPUS LOCALIDADE DEPARTAMENTO LABORATÓRIO
IV JACOBINA CIÊNCIAS HUMANAS
AVALIAÇÃO FÍSICA PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA (em implantação)
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO (em implantação)
GEOCIÊNCIAS
AMBIENTE DE LÍNGUAS
INFORMÁTICA
GEOPROCESSAMENTO E CARTOGRAFIA
AVALIAÇÃO FÍSICA ER PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
V
SANTO ANTÔNIO
DE JESUS
CIÊNCIAS HUMANAS
GEOPROCESSAMENTO
GEOCIÊNCIAS
LÍNGUAS
CIÊNCIAS HUMANAS (implantação)
HISTÓRIA
VI CAETITÉ CIÊNCIAS HUMANAS
ENSINO DE CIÊNCIAS (em implantação)
INFORMÁTICA
CARTOGRAFIA E FOTOGRAMETRIA
BIOLOGIA
IDIOMAS
GEOPROCESSAMENTO
MATEMÁTICA
ENSINO DE CIÊNCIAS
BOTÂNICA
VII SENHOR DO
BONFIM EDUCAÇÃO
FÍSICA
GEOCIÊNCIAS
ENSINO I
ENSINO II
ENSINO III
LABORATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS I
LABORATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS II
ZOOLOGIA
MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL
BOTÂNICA
ECOLOGIA
PARASITOLOGIA
BIOLOGIA MOLECULAR E CELULAR
DESENHO GEOMÉTRICO
INFOLAB I
INFOLAB II
PALEONTOLOGIA
PALINOLOGIA
ESTATÍSTICA
GENÉTICA
LABORATÓRIOS DE ENFERMAGEM (EM IMPLANTAÇÃO)
37
CAMPUS LOCALIDADE DEPARTAMENTO LABORATÓRIO
VIII PAULO
AFONSO EDUCAÇÃO
BIOLOGIA E ENGENHARIA DE PESCA
MATEMÁTICA
INFORMÁTICA
EDUCAÇÃO/ECOLOGIA/ANTROPOLOGIA (implantação)
IX BARREIRAS CIÊNCIAS HUMANAS
ENSINO DE MATEMÁTICA (em implantação)
BIOLOGIA (em implantação)
MÁQUINAS E MECANIZAÇÃO
ÁGUA E SOLOS
QUÍMICA
MATEMÁTICA
BIOLOGIA - LABGENE
PRODUÇÃO ANIMAL
ÁGUA E SOLOS
QUÍMICA
TOPOGRAFIA
MICROBIOLOGIA
ENTOMOLOGIA - FITOPATOLOGIA - BIOLOGIA
INFORMÁTICA
MICROSCOPIA
PRODUÇÃO ANIMAL
MÁQUINAS E MECANIZAÇÃO
AGROMETEREOLOGIA
IX BARREIRAS CIÊNCIAS HUMANAS
VIVEIRO
HERBÁRIO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL (implantação)
CONTABILIDADE
GRUPO DE PESQUISA EM CULTURA, RESISTÊNCIA, ETNIA E LINGUAGEM (CREU).
LABORATÓRIO DE ESTUDO DA DIVERSIDADE LINGÜÍSTICA E SÓCIO-CULTURAL SUZANA CARDOSO (LEDLINSC) (EM IMPLANTAÇÃO)
NÚCLEO DE LEITURA NA ESCRITA DE SI (EM IMPLANTAÇÃO)
X TEIXEIRA DE
FREITAS EDUCAÇÃO
INFORMÁTICA
BIOLOGIA
QUÍMICA
ZOOLOGIA E BOTÂNICA
XI SERRINHA EDUCAÇÃO
CARTOGRAFIA (LACARD)
GEOGRAFIA (LIEGEO)
INFORMÁTICA
INFORMÁTICA (CPCT – CENTRO DE PESQUISA EM CULTURAS E TECNOLOGIAS)
XII GUANAMBI EDUCAÇÃO
BIOFÍSICA
BIOQUÍMICA
ANATOMIA E FISIOLOGIA
MICROSCOPIA
ENFERMAGEM
38
CAMPUS LOCALIDADE DEPARTAMENTO LABORATÓRIO
XII GUANAMBI EDUCAÇÃO
LABORATÓRIO DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE: AVALIAÇÃO E MUSCULAÇÃO
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA: GAMA (GRUPO DE APOIO AO MEIO AMBIENTE: PESQUISA EM ÁREAS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DO SEMI-ÁRIDO DO
ESTADO DA BAHIA)
XIII ITABERABA EDUCAÇÃO INFORMÁTICA
XIV CONCEIÇÃO
DO COITÉ EDUCAÇÃO
ANÁLISE DOCUMENTAL (em implantação)
TV WEB DA UNEB (em implantação)
INFORMÁTICA
ANÁLISE DOCUMENTAL
TV WEB DA UNEB
XV VALENÇA EDUCAÇÃO INFORMÁTICA
ARTE EM CENA
XVI IRECÊ CIÊNCIAS
HUMANAS E TECNOLOGIAS
INFORMÁTICA
XVII BOM JESUS
DA LAPA
CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS INFORMÁTICA
XVIII EUNÁPOLIS CIÊNCIAS
HUMANAS E TECNOLOGIAS
HOSPITALIDADE (em implantação)
ENSINO DE HISTÓRIA (em implantação)
ALIMENTOS E BEBIDAS (implantação)
XIX CAMAÇARI CIÊNCIAS
HUMANAS E TECNOLOGIAS
INFORMÁTICA
NUPE (em implantação)
LABORATÓRIO DE PRÁTICA JURÍDICA (em implantação)
LABORATÓRIO DE PRÁTICA CONTÁBIL (implantação)
XX BRUMADO CIÊNCIAS
HUMANAS E TECNOLOGIAS
INFORMÁTICA
XXI IPIAÚ CIÊNCIAS
HUMANAS E TECNOLOGIAS
INFORMÁTICA
XXII EUCLIDES DA
CUNHA
CIÊNCIAS HUMANAS E
TECNOLOGIAS
INFORMÁTICA
LÍNGUAS
XXIII SEABRA CIÊNCIAS
HUMANAS E TECNOLOGIAS
LABORATÓRIO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA (LABIN)
INFORMÁTICA
LABORATÓRIO DE PESQUISA EM LITERATURA, LINGÜÍSTICA, BAIANIDADES E CULTURA DA
CHAPADA (LLBCC)
XXIV XIQUE-XIQUE CIÊNCIAS
HUMANAS E TECNOLOGIAS
INFORMÁTICA
Fonte: Departamentos dos Campi/UNEB E UDO/UNEB
39
1.7 CREDIBILIDADE INSTITUCIONAL
A UNEB tem atuado, buscando comprometer-se cada vez mais com a sua
missão de produzir conhecimento, divulgá-lo, disponibilizá-lo e torná-lo acessível
a um universo populacional cada vez maior. Isto requer práticas cotidianas de
avaliação da sua ação e dos impactos causados no contexto onde está inserida.
Assim, ela tem se incluído nos processos sociais e acadêmicos, onde, além das
questões relacionadas ao ensino, ela constantemente desenvolve programas e
ações, bem como atividades de pesquisa e extensão para a excelência dos seus
cursos de graduação e pós-graduação.
Neste sentido, a educação superior significa muito mais para um país do
que a formação de bons profissionais. Um sistema de educação, solidamente
enraizado nos problemas que desafiam o desenvolvimento social, produz
conhecimento e gera inovações tecnológicas a partir dos seus projetos de cursos.
Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação existentes na UNEB
têm se ocupado da organização didático-pedagógica, possibilitando contemplar
as especificidades dos Territórios de Identidade de abrangência de cada
Departamento em que são atendidos pelos cursos e, ao mesmo tempo, garantir
uma base de temas comuns a serem trabalhados por professores e estudantes,
articulando as atividades de ensino às de pesquisa e extensão. A implantação
desses cursos obedece às necessidades da demanda por formação pessoal e
profissional do cidadão e, consequentemente, com o desenvolvimento do
contexto onde ele se insere.
A integralização dos currículos é acompanhada e subsidiada por
avaliações contínuas e processuais dos próprios sujeitos da ação, visando à
qualidade do trabalho docente, a aprendizagem dos alunos, o desenvolvimento da
pesquisa e a relação entre diferentes atividades acadêmicas.
Nas práticas acadêmicas desenvolvidas pela UNEB, se incluem também
as oriundas do avanço da tecnologia. As discussões em ambientes virtuais de
aprendizagem, docência online e aprendizagem à distância já fazem parte dos
documentos norteadores das políticas públicas de educação em nosso país, bem
como são objeto de investigação do mundo acadêmico. A UNEB já tem uma
cultura incorporada de utilização das Tecnologias da Informação e da
40
Comunicação (TIC’s) em suas atividades acadêmicas, com grupo de pesquisa
consolidado no Programa de Pós-Graduação em Educação e
Contemporaneidade, vasta produção publicada e utilização da plataforma moodle
nos cursos presenciais.
A UNEB possui também uma produção acadêmica consolidada, que
remonta ao ano de 1998, onde a educação a distância iniciada com o curso piloto
de Administração no ano 2007, foi ampliada com o Programa Universidade
Aberta do Brasil. Embora atualmente toda a oferta de EaD pela UNEB seja
originária de convênios com outras instituições, especialmente com a adesão aos
Programas Universidade Aberta do Brasil - UAB, PARFOR e Programa Nacional
de Administração Pública – PNAP, a intenção da Universidade é incorporar esta
modalidade de ensino como oferta contínua, através da implantação de
infraestrutura e da constituição de uma cultura específica, ampliando assim a sua
possibilidade de oferta e a abrangência regional, além de fortalecer seu
papel/missão de ampliar e democratizar o acesso à educação superior no estado.
Nesta perspectiva, a extensão em suas diretrizes, caminha não apenas
para superação das vulnerabilidades e riscos sociais desta população excluída,
mas também para a expressão de suas potencialidades e desejos, reconhecendo
sua identidade social, promovendo ações de integração e de qualificação sócio-
profissional, criando espaços e reconhecimento para o exercício da cidadania.
Fundamentando-se no seguinte conceito:
É um processo educativo, cultural e científico que articula ensino e pesquisa, de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e sociedade. É uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento científico. (Plano Nacional de Extensão Universitária, 2001, p. 29)
A pesquisa vitaliza as ações da Universidade e concorre na aspiração de
institucionalizar o conhecimento através da consolidação de uma cultura científica
no universo acadêmico, desenvolvendo estudos e acompanhando programas de
pesquisa de acordo com as diretrizes e políticas de educação superior do Estado
e do País, bem como facilitando e fortalecendo relações intradepartamentais e
interinstitucionais, levando, através da articulação com a extensão, o
41
conhecimento produzido na Universidade aos demais segmentos sociais, tanto
nas áreas da educação e cultura, como da ciência e da tecnologia.
Além desta, a UNEB tem respondido de forma satisfatória aos
procedimentos de avaliação adotados pelo MEC e pelo Conselho Estadual de
Educação – CEE. A avaliação institucional sistematizada por estes organismos
investiga além da formação acadêmica, a atuação de professores e as condições
institucionais de infra-estrutura que as instituições de ensino superior oferecem.
Com essa prática, cria-se um dispositivo regulador para conceder o
reconhecimento ou a renovação dos cursos de graduação e até o
recredenciamento das Universidades.
Assim, a UNEB vem participando regularmente das avaliações, seja
através do reconhecimento dos seus cursos, seja através dos mecanismos
específicos adotados pelo MEC. De 1998 até 2003, ela participou do Exame
Nacional de Cursos - ENC, quando este foi substituído pelo Exame Nacional do
Desempenho dos Estudantes (ENADE).
Em 2004, com a implantação do ENADE pelo SINAES, novas dimensões
passaram a ser investigadas também para a Instituição e para o Curso onde ele
está sendo realizado. O ENADE é aplicado periodicamente e para tanto, o MEC
define as áreas e cursos que serão examinados a cada ano.
Desde a sua implantação, a UNEB vem participando regularmente deste
Exame, onde inúmeros cursos já foram avaliados, obtendo conceitos que
variaram entre 3 e 5. São atribuídos conceitos a cada uma e ao conjunto das
dimensões avaliadas, numa escala de cinco níveis, sendo os níveis 4 e 5
indicativos de pontos fortes, os níveis 1 e 2 indicativos de pontos fracos e o nível
3 indicativo do mínimo aceitável para os processos de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos e de credenciamento
e recredenciamento de Instituições.
Os conceitos obtidos pela UNEB no ENADE realizado em 2006, 2007,
2008 e 2009 podem ser verificados nas tabelas apresentadas a seguir,
informando que dos cursos avaliados, alguns não tiveram a participação do grupo
de concluintes, por se tratar de cursos novos que não apresentavam, ainda,
alunos em fase de conclusão.
42
Tabela 6 - Resultado da avaliação do ENADE/2006
CAMPUS/
MUNICÍPIO CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA
GERAL ENADE
CONCEITO IDD
CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I
Salvador
Turismo e Hotelaria
61,6 23,0 58,8 56,5 29,0 52,7 4 1
Ciências Contábeis
52,7 26,0 29,2 32,4 27,0 49,9 4 3
Desenho Industrial
53,1 24,0 54,7 62,9 22,0 57,6 5 3
Comunicação
Social 46,2 11,0 35,8 58,9 30,0 62,5 5 5
III
Juazeiro
Comunicação
Social 44,0 00 33,0 00 33,0 00 SC SC
IV
Jacobina Direito 54,1 00 46,2 00 25,0 00 SC SC
V
Santo
Antônio de
Jesus
Administração
51,5 42,0 43,2 53,6 31,0 54,4 5 4
VII
Senhor do
Bonfim
Ciências Contábeis
54,9 00 28,5 00 31,0 00 SC SC
IX
Barreiras
Ciências Contábeis
54,1 47,0 23,5 31,8 50,0 54,6 4 3
XI
Serrinha
Administração
57,9 00 44,9 00 32,0 00 SC SC
XII
Guanambi
Administração
49,6 00 39,7 00 31,0 00 SC SC
XVII
Bom Jesus da Lapa
Administração
56,1 00 46,2 00 28,0 00 SC SC
XIX Camaçari Ciências
Contábeis 50,4 27,0 26,9 34,4 65,0 55,1 4 4
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
Tabela 7 - Resultado da avaliação do ENADE/2007
CAMPUS/
MUNICÍPIO CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA
GERAL ENADE
CONCEITO IDD
CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I
Salvador
Enfermagem 13,0 58,3 9,0 41,7 10,0 45,9 2 3
Farmácia 67,1 - 46,3 - 51,5 - SC SC
Fisioterapia 33,4 - 20,8 - 24,0 - SC SC
Fonoaudiologia
18,4 12,5 19,6 22,9 19,3 20,3 1 SC
II
Alagoinhas
Educação Física
51,8 - 55,3 - 54,4 - SC SC
III
Juazeiro Agronomia 55,6 60,8 40,6 55,5 44,3 56,8 4 3
IV
Jacobina
Educação Física
- 53,9 - 57,5 - 56,6 SC SC
43
IX
Barreiras
Engenharia Agronômica
67,7 66,2 48,0 57,1 52,9 59,4 4 3
XII
Guanambi
Educação Física
11,1 51,1 11,6 48,7 11,4 49,3 2 SC
Enfermagem 60,4 - 29,6 - 37,3 - SC SC
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
Tabela 8 - Resultado da avaliação do ENADE/2008
CAMPUS/
MUNICÍPIO CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA
GERAL ENADE
CONCEITO IDD
CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I
Salvador
Letras - 50,0 - 49,5 - 49,6 SC SC
Química 50,8 56,9 24,4 44,3 31,0 47,5 5 5
Pedagogia 53,8 53,6 52,1 60,7 52,5 58,9 4 3
Sistemas de Informação
59,0 52,8 33,7 43,8 40,0 46,0 5 3
II
Alagoinhas
Matemática 43,1 49,8 30,5 36,5 33,6 39,8 3 3
Letras 51,2 54,9 45,1 51,9 46,6 52,7 4 4
Ciências Biológicas
45,9 43,5 31,2 28,2 34,9 32,0 2 2
II
Alagoinhas
História 53,1 49,6 43,1 35,1 45,6 38,7 3 2
Análises de Sistemas
51,9 46,0 26,8 31,0 33,1 34,7 3 2
III
Juazeiro Pedagogia 48,4 52,0 47,6 51,6 47,8 51,7 3 3
IV
Jacobina
Letras 54,5 54,3 48,4 48,4 49,9 49,9 3 3
História 54,3 48,8 41,0 39,1 44,3 41,5 3 2
Geografia 54,5 50,5 38,3 37,9 42,3 41,0 3 2
V
Santo Antônio de
Jesus
Letras 41,3 59,3 55,5 61,5 51,9 61,0 5 SC
História 58,0 - 58,2 - 58,1 - SC SC
Geografia - 56,7 - 39,7 - 44,0 SC SC
VI
Caetité
Matemática 56,3 54,1 30,0 31,4 36,6 37,0 3 2
Letras 57,6 57,0 49,5 52,1 51,5 53,3 4 4
História 53,9 60,3 40,4 48,1 43,8 51,2 4 4
VII
Senhor do Bonfim
Matemática 47,2 49,3 26,4 35,1 31,6 38,6 3 SC
Ciências Biológicas
- 57,3 - 38,9 - 43,5 SC SC
VIII
Paulo Afonso
Matemática 50,4 49,8 26,8 31,2 32,7 35,9 3 2
Ciências Biológicas
58,2 58,6 33,2 36,2 39,4 41,8 3 3
Pedagogia 48,1 55,7 46,6 58,3 47,0 57,6 4 4
Engenharia da Pesca
48,0 51,3 35,9 38,9 38,9 42,0 2 3
IX
Barreiras
Matemática 50,8 - 20,4 - 28,0 - SC SC
Letras 53,6 54,6 37,6 48,8 41,6 50,2 3 4
Ciências Biológicas
54,6 45,5 32,5 27,4 38,0 31,9 2 1
Pedagogia 47,2 46,6 44,5 53,0 45,2 51,4 3 3
X
Teixeira de
Matemática 47,8 52,6 26,4 32,9 31,8 37,9 3 SC
Letras 57,8 61,7 45,4 52,6 48,5 54,9 4 SC
44
Freitas Ciências Biológicas
52,0 56,0 29,1 34,8 34,8 40,1 3 SC
Pedagogia 53,5 52,5 46,8 52,9 48,5 52,8 3 3
História 56,3 - 39,6 - 43,8 - SC SC
XI
Serrinha
Pedagogia 58,4 51,0 51,6 58,3 53,3 56,5 4 3
Geografia 46,9 - 32,2 - 35,9 - SC SC
XII
Guanambi Pedagogia 52,0 53,4 50,4 55,6 50,8 55,1 4 3
XIII
Itaberaba
Letras 50,9 53,7 43,0 52,7 45,0 52,8 4 4
Pedagogia 47,2 45,3 43,1 48,1 44,1 47,4 3 2
História 51,0 - 37,4 - 40,8 - SC SC
XIV
Conceição do Coité
Letras - 52,2 - 44,8 - 46,6 SC SC
História 51,7 - 38,2 - 41,6 - SC SC
XVI
Irecê
Letras 53,3 48,9 44,2 39,5 46,5 41,8 2 2
Pedagogia 50,3 53,0 48,2 57,9 48,7 56,6 4 4
XVII
Bom Jesus da Lapa
Pedagogia 44,4 50,1 42,0 53,9 42,6 52,9 3 4
XX
Brumado Letras 53,7 56,1 43,4 47,7 45,9 49,8 3 3
XXI
Ipiaú Letras - 55,1 - 48,7 - 50,3 SC SC
XXII
Euclides da Cunha
Letras 54,9 56,5 45,7 52,1 48,0 53,2 4 4
XXIII
Seabra Letras 54,5 59,6 41,4 53,9 44,7 55,3 4 5
XXIV
Xique-Xique Letras 49,0 53,0 40,2 45,7 42,4 47,5 3 3
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
Tabela 9 - Resultado da avaliação do ENADE/2009
CAMPUS/
MUNICÍPIO CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA
GERAL ENADE
CONCEITO IDD
CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I
Salvador
Administração - 66,80 - 47,50 - - 4 -
Direito 74,77 - 68,46 - - - SC -
Comunicação Social/Relações
Públicas 70,50 40,99 56,55 44,65 - - 3 -
Design 57,68 70,91 47,70 63,40 - - 5 4,4
Turismo 51,47 53,41 63,65 64,01 - - 4 2,1
III
Juazeiro
Comunicação Social/
Jornalismo 35,30 6,32 30,77 6,45 - - 1 -
Direito 38,41 61,03 35,97 61,10 - - 4 5
IV
Jacobina Direito - 55,93 - 55,91 - - 3 -
V
Santo Antônio de
Jesus
Administração 51,59 53,75 34,39 44,40 - - 4 2,9
45
VII
Senhor do Bonfim
Ciências Contábeis
43,25 25,65 31,57 23,35 - - 2 -
VIII
Paulo Afonso Direito 45,94 42,81 57,98 71,47 - - 5 3,1
IX
Barreiras
Ciências Contábeis
48,89 49,43 20,83 30,14 - - 3 2,5
XI
Serrinha Administração 52,11 64,04 34,75 45,86 - - 4 3,6
XII
Guanambi Pedagogia 44,14 50,83 40,14 45,37 - - 4 2,5
XIV
Conceição do Coité
Comunicação Social/
Radialismo 51,20 47,26 33,10 48,16 - - 3 -
XVII
Bom Jesus da Lapa
Administração 50,78 - 29,68 - - - 2,7 -
XV
Valença Direito 56,97 - 55,97 - - - SC -
XVIII
Eunápolis Turismo 57,86 45,48 62,03 67,81 - - 4 2,2
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
Tabela 10 - Resultado da avaliação do ENADE/2010
CAMPUS/
MUNICÍPIO CURSO
MÉDIA DA FORMAÇÃO
GERAL
MÉDIA DO COMPONENTE
ESPECÍFICO
MÉDIA
GERAL ENADE
CONCEITO IDD
CONCEITO
ING. CONC. ING. CONC. ING. CONC.
I
Salvador
Enfermagem 33,94 28,41 32,73 33,12 - - 1 0,00
Farmácia 58,58 52,70 46,44 55,64 - - 5 2,56
Fisioterapia 63,82 - 37,90 - - - SC -
Fonoaudiologia 54,86 61,95 38,72 64,26 - - 5 3,81
Nutrição 54,04 44,83 38,38 48,73 - - 3 1,61
III
Juazeiro Agronomia 46,27 47,10 35,38 47,23 - - 3 1,96
VII
Senhor do Bonfim
Enfermagem 47,22 - 46,21 - - - SC -
IX
Barreiras
Engenharia Agronômica
44,15 50,12 36,54 48,41 - - 3 2,39
XII
Guanambi Enfermagem 57,75 62,43 44,71 60,45 - - 4 3,64
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
46
Quanto à avaliação dos Cursos procedida pelo Conselho Estadual de
Educação, a UNEB também tem obtido êxito, uma vez que todos os cursos que
são submetidos à apreciação do referido Conselho, têm tido parecer favorável ao
seu reconhecimento, confirmado por Decreto Governamental publicado em Diário
Oficial.
O resultado das avaliações dos Cursos aqui apresentado não deve ser
entendido como um juízo definitivo do trabalho desenvolvido, mas como resultado
de um empenho cotidiano, onde a UNEB como Instituição Pública, presente em
diversas regiões do Estado, prima pela qualidade dos Cursos que oferece,
reestruturando-os, ampliando e suspendendo a sua oferta de acordo com os
indicadores sociais do seu contexto, e, sobretudo, buscando responder às
demandas de formação profissional do mundo contemporâneo.
Os processos de credenciamento e recredenciamento vivenciados pela
universidade nos últimos anos, representam um marco de grande conquista para
Universidade do Estado da Bahia, demonstrando suas potencialidades e
capacidade para responder às demandas sociais por educação superior,
demonstrando a sua credibilidade institucional, a sua renovação e o seu
desenvolvimento dentro do meio acadêmico e da comunidade, na medida que
promove uma educação superior de qualidade socialmente referenciada.
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1.8 REGIMENTO DA INSTITUIÇÃO
O Regimento da Instituição encontra-se apresentado a seguir.
REGIMENTO GERAL
TÍTULO I
DA UNIVERSIDADE E SUA CONCEPÇÃO
Art. 1º. A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), criada pela Lei
Delegada n.º 66, de 1º de junho de 1983, reconhecida pela Portaria Ministerial n.º
909, de 31 de julho de 1995, e reestruturada pela Lei Estadual n.º 7176, de 10 de
setembro de 1997, é uma Instituição autárquica de regime especial, de ensino,
pesquisa e extensão, organizada sob o modelo multicampi e multirregional,
estruturada com base no sistema binário e administrada de forma
descentralizada, vinculada à Secretaria da Educação do Estado da Bahia, com
sede e foro na Cidade do Salvador e jurisdição em todo o Território baiano.
§ 1º A UNEB tem como missão a produção, difusão, socialização e
aplicação do conhecimento nas diversas áreas do saber.
§ 2º Objetiva a Universidade do Estado da Bahia a formação integral do
cidadão e o
desenvolvimento das potencialidades econômicas, tecnológicas, sociais, culturais,
artísticas e literárias da comunidade baiana, sob a égide dos princípios da ética,
da democracia, das ações afirmativas, da justiça social, pluralidade étnico-cultural
e demais princípios do Direito Público.
Art. 2º. A UNEB possui autonomia didático-científica, administrativa, de
gestão financeira e patrimonial, exercida na forma da Lei, do seu Estatuto e do
presente Regimento Geral.
§ 1º A autonomia didático-científica consiste em:
I - instituir, organizar, redimensionar, desativar e extinguir cursos de
graduação/habilitações ou de pós-graduação, para atender ao desenvolvimento
social, econômico e cultural da Bahia e do Brasil;
II - elaborar Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); Projeto Pedagógico
Institucional (PPI); Projeto Pedagógico de Curso (PPC); e Currículo como
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documentos nos quais a UNEB explicita seu posicionamento a respeito de
sociedade, de educação, de ser humano e assegura o cumprimento de suas
políticas e ações, de forma articulada, bem como modificá-los, observadas as
normas pertinentes;
III - fixar o número de vagas de seus cursos e habilitações, bem como
redimensioná-las de
acordo com a capacidade institucional e as demandas regionais;
IV - estabelecer o regime didático dos diferentes cursos, bem como linhas de
pesquisa e de programas de extensão universitária;
V - definir critérios para a seleção, admissão, promoção e habilitação de
estudantes; e,
VI - conceder graus, diplomas, certificados, títulos e dignidades universitárias.
§ 2º A autonomia administrativa consiste em:
I - definir a política geral e de expansão da Universidade;
II - elaborar e reformular os Regimentos dos órgãos de deliberação superior, dos
Departamentos e demais órgãos da Universidade;
III - propor reforma, em conformidade com a legislação vigente, do Estatuto e
deste Regimento Geral;
IV - organizar e disciplinar o processo eleitoral para a escolha dos nomes dos
dirigentes da Universidade, na forma como dispuser a legislação específica;
V - conceber e realizar concursos públicos para o Quadro Docente e Técnico-
Administrativo, bem como o processo seletivo discente para o acesso à
Universidade;
VI - prover cargos permanentes ou temporários, bem como praticar os demais
atos de gestão de pessoas, conforme a legislação aplicável;
VII - celebrar acordos, convênios e contratos para atender às suas finalidades; e,
VIII - exercer o regime disciplinar no âmbito da Universidade.
§ 3º A autonomia de gestão financeira e patrimonial consiste em:
I - elaborar sua proposta orçamentária e executar seu orçamento;
II - decidir sobre a distribuição, no âmbito da Universidade, dos seus recursos
financeiros, observada a sua programação;
III - administrar seu patrimônio e decidir sobre as alienações;
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IV - aceitar subvenções, doações, legados e cooperação financeira, mediante
termo próprio ou convênio com entidades públicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras; e,
V - promover a criação de fundos especiais para o custeio das atividades
específicas;
Art. 3º. As atividades indissociáveis de ensino, pesquisa e extensão têm
por objetivo, a formação do homem como ser integral e o desenvolvimento sócio-
econômico, político, étnico-cultural, artístico e literário da região e do país, com
vistas à:
I - produção crítica do conhecimento científico, econômico, tecnológico, político,
étnicocultural, artístico e literário, para promover o acesso, difusão e socialização
do saber;
II - participação e assessoramento na elaboração das políticas educacionais,
científicas e tecnológicas nas esferas federal, estadual e municipal;
III - formação e capacitação de profissionais; e,
IV - participação e contribuição no crescimento da comunidade em que se insere,
e na resolução de seus problemas.
Art. 4º. O presente Regimento Geral tem por objetivo disciplinar a
organização e funcionamento comum dos diversos órgãos, serviços e atividades
desta Universidade.
Art. 5º. A UNEB é regida, observada a sequência hierárquica de
enumeração:
I - Constituição Federal;
II - Constituição do Estado da Bahia;
III - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
IV - Legislação brasileira no que se aplicar especificamente à educação e ao
ensino
superior mantidos pelo Estado;
V - Legislação estadual específica;
VI - Estatuto, Regimento Geral, Normas e Resoluções da UNEB; e,
VII - Regimentos internos dos órgãos deliberativos e executivos da administração
superior
e setorial, na forma do Regimento Geral.
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Art. 6º. Sem prejuízo da unidade acadêmico-administrativa, a fim de
atender as peculiaridades de sua configuração territorial e do modelo multicampi e
multirregional, a Universidade adotará administração compatível com a
necessidade do funcionamento dos seus Órgãos e Departamentos, incorporando
princípios de descentralização, de economicidade e de cooperação recíproca.
Art. 7º. A Estrutura acadêmico-administrativa da UNEB tem como base os
Departamentos e é composta pela Reitoria e Órgãos que respondem pelas
atividades indissociáveis de ensino, pesquisa e extensão, arrolados nos Anexos I,
II e III deste Regimento.
Parágrafo Único. As atividades universitárias, em suas diversas
modalidades, serão desenvolvidas pelos órgãos previstos no Caput deste artigo,
tendo em vista a integração do ensino, pesquisa, extensão, com vistas à
qualidade da educação, melhor utilização dos recursos públicos e maior
efetividade social.
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Capítulo I
Dos Órgãos em Geral
Art. 8º. Compreendem a administração da Universidade:
I - Órgãos de Administração Superior:
a) Órgãos Superiores Deliberativos; e,
b) Órgão Superior Executivo.
II - Órgãos de Administração Setorial:
a) Órgãos Deliberativos; e,
b) Órgãos Executivos.
III - Órgãos Suplementares; e,
IV - Órgãos de Apoio Acadêmico-Administrativo.
§ 1º São órgãos deliberativos da Administração Superior:
I - o Conselho Universitário (CONSU);
II - o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE); e,
III - o Conselho de Administração (CONSAD);
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§ 2º Órgão executivo da Administração Superior:
I - a Reitoria.
§ 3º São órgãos deliberativos da Administração Setorial:
I - os Conselhos de Departamento; e,
II - os Colegiados de Curso;
§ 4º São órgãos executivos da Administração Setorial:
I - Diretoria de Departamentos.
Capítulo II
Dos Órgãos Deliberativos da Administração Superior
Seção I
Do Conselho Universitário (CONSU)
Art. 9º. O Conselho Universitário (CONSU) é o órgão máximo de
deliberação, ao qual compete formular, com prioridade, a política universitária,
definir as práticas gerais da área acadêmica e administrativa, e funcionar como
instância revisora, em grau de recurso, das deliberações relativas ao âmbito da
sua competência, e tem a seguinte composição:
I - Reitor, Presidente;
II - Vice-Reitor, Vice-Presidente;
III - Pró-Reitores;
IV - Diretores de Departamento;
V - representantes do corpo discente, correspondendo a um total de doze por
cento deste
Conselho;
VI - representantes do corpo técnico-administrativo, correspondendo a um total de
doze
por cento deste Conselho; e,
VII - três representantes das comunidades regionais dos campi.
§ 1º Os membros indicados nos incisos V e VI deste artigo, e seus
suplentes, serão escolhidos por eleição direta, por seus respectivos pares, cujo
processo de escolha será conduzido por suas entidades representativas.
52
§ 2º Os membros referidos no inciso VII deste artigo serão escolhidos pelo
CONSU a partir de lista composta por um nome indicado por cada Conselho de
Departamento dos campi da Universidade, entre pessoas de ilibada reputação e
notório saber no campo educacional devidamente comprovado.
§ 3º O mandato dos membros representantes referidos no inciso V será de
um ano, permitida uma recondução para mandato consecutivo.
§ 4º O mandato dos membros representantes com seus respectivos
suplentes, referidos nos
incisos VI e VII, será de dois anos, permitida uma recondução para mandato
consecutivo.
§ 5º O CONSU reunir-se-á ordinariamente a cada três meses e,
extraordinariamente quando convocado pelo seu Presidente, por iniciativa deste
ou a requerimento de um terço do total dos seus membros.
§ 6º Em caso de urgência ou de relevante interesse da Universidade, o
Presidente do Conselho poderá praticar atos ad referendum, submetendo a
matéria à Plenária do Conselho na primeira sessão a ser realizada.
§ 7º Os representantes mencionados serão escolhidos juntamente com
seus suplentes, por seus respectivos pares, da seguinte forma:
I - a Secretaria do Conselho informará às entidades respectivas, com no mínimo
sessenta dias de antecedência da expiração dos mandatos, a necessidade da
realização das eleições;
II - idêntica comunicação será feita aos Diretores de Departamentos que
convocarão os Conselhos de Departamento para disciplinar a indicação do
representante referido no inciso VII, bem como seu suplente;
III - as entidades representativas dos servidores e dos estudantes por seus
órgãos próprios convocarão e realizarão, na forma de seus Regimentos ou
Estatutos, eleições diretas para escolha de suas respectivas representações,
indicando-as ao Reitor da Universidade;
IV - inexistindo indicação dos representantes dos segmentos previstos neste
parágrafo, o
Conselho considerará o número de conselheiros em exercício, para efeito de
quorum de qualquer natureza;
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V - indicados os representantes, o Reitor emitirá ato de homologação com, no
mínimo, oito
dias de antecedência em relação à data da posse que ocorrerá perante o plenário
do Conselho;
VI - é vedada a indicação de representante no CONSU, para qualquer dos
segmentos, de
membros que também integrem o Conselho de Departamento, o CONSEPE e o
CONSAD;
VII - ocorrendo a vacância do mandato de qualquer dos representantes após a
metade do
seu exercício, o suplente assumirá para concluí-lo;
VIII - ocorrendo a vacância na primeira metade do mandato de qualquer dos seus
representantes, assumirá o suplente pelo prazo máximo de sessenta dias,
durante o qual serão
convocadas e realizadas eleições do titular e do suplente para novo mandato;
IX - é vedado o exercício da representação de que trata este parágrafo:
a) por servidores em estágio probatório;
b) por estudantes do primeiro e do último semestres de curso da graduação;
c) por estudantes especiais ou apenas de cursos de especialização, MBA,
aperfeiçoamento ou de extensão; e,
d) por estudantes ou servidores que tenham sofrido sanções disciplinares;
X - o afastamento do exercício de servidor técnico-administrativo, para realizar
cursos ou
exercer outras funções fora da universidade, implicará na automática vacância do
mandato; e,
XI - outras normas complementares serão editadas pelo Conselho Universitário.
§ 8º O mandato dos Conselheiros representantes referidos neste artigo terá
início a partir da data da posse perante o Conselho Pleno.
Art. 10. O CONSU constituir-se-á das seguintes Câmaras:
I - Câmara para Assuntos de Legislação e Normas (CLN); e,
II - Câmara para Assuntos de Administração (CAD).
§ 1º As Câmaras são instâncias de assessoramento, estudo e consultoria
tendo sua composição e atribuições definidas no Regimento Interno do CONSU.
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§ 2º A Câmara para Assuntos de Legislação e Normas é instância
responsável pela análise, estudo e aplicação das normas regimentais da
Universidade emitindo pareceres e propostas de resolução ou deliberando na
forma delegada sobre pleitos que lhe sejam submetidos pela Presidência do
Conselho.
§ 3º A Câmara para Assuntos de Administração é instância, responsável
pela análise e estudos da política de gestão universitária, abrangendo os
aspectos técnico-administrativos, financeiros, orçamentários e patrimoniais,
emitindo pareceres e propostas de resolução ou deliberação, na forma delegada,
sobre os pleitos que lhe sejam encaminhados pela Presidência do Conselho.
§ 4º O CONSU e suas Câmaras terão suas normas de funcionamento
definidas em Regimento próprio, a ser elaborado pelo mesmo Conselho, nos
termos deste Regimento Geral.
Art. 11. Ao CONSU compete:
I - elaborar e reformular o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade,
encaminhandos para apreciação e aprovação pelo Conselho Estadual de
Educação;
II - aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Plano Pedagógico
Institucional (PPI) e o Plano Diretor dos Campi;
III - aprovar os Regimentos Internos elaborados pelo Conselho de Departamento,
pelos Colegiados e demais órgãos da Administração;
IV - formular a política geral da Universidade, de acordo com a legislação vigente;
V - deliberar sobre as propostas orçamentárias, anual e plurianual;
VI - normatizar o processo de escolha do Reitor e Vice-Reitor da Universidade,
Diretor de Departamento, Coordenador de Colegiado de Curso, Coordenador de
Núcleo de Pesquisa e Extensão e elaborar a lista tríplice com os nomes dos
candidatos a Reitor e Vice-Reitor, para nomeação;
VII - autorizar a implantação de Campus;
VIII - autorizar a criação e extinção dos cursos de graduação, sequencial, pós-
graduação e de extensão;
IX - autorizar a ampliação, redistribuição e redução de vagas;
X - aprovar diretrizes para programas de formação e capacitação docente;
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XI - aprovar as normas e diretrizes referentes à organização e funcionamento dos
cursos de graduação, sequencial, pós-graduação e de extensão;
XII - julgar, como instância revisora, os recursos contra decisões de órgãos da
administração universitária, superior e setorial, em matéria administrativa que
infrinja a legislação do ensino, normas regulamentares e regimentais;
XIII - julgar recursos interpostos contra decisões da Reitoria, salvo quando se
tratar de competência privativa do Reitor da Universidade;
XIV - julgar, em matéria de sua competência, os recursos interpostos contra
decisão de suas Câmaras;
XV - apreciar qualquer matéria da competência do Reitor, quando por este
solicitado;
XVI - definir as práticas gerais das áreas acadêmicas e administrativas;
XVII - instituir prêmios honoríficos;
XVIII - exercer, pelo voto secreto de dois terços ou mais de seus membros, poder
disciplinar sobre Diretor de Departamento que deixar de cumprir decisão dos
órgãos deliberativos superiores;
XIX - outorgar, pela maioria de votos, o título de Doutor Honoris Causa e de
Professor Emérito e Medalha de Mérito Universitário, exigido o quorum especial
de pelo menos 2/3 (dois terços) da totalidade de seus membros;
XX - deliberar sobre a convocação das eleições dos representantes nos
Conselhos Superiores, se não convocadas pelas entidades respectivas;
XXI - Aprovar o cronograma de atividades institucionais para o exercício civil,
excetuando-se o calendário acadêmico, competência do CONSEPE;
XXII - deliberar sobre as providências necessárias à manutenção da ordem, da
disciplina e da hierarquia na Universidade;
XXIII - elaborar, aprovar e reformar o seu Regimento Interno;
XXIV - deliberar sobre outros assuntos de natureza administrativa em geral, não
compreendidos no presente capítulo;
XXV - normatizar a indicação dos representantes das comunidades regionais no
CONSU; e,
XXVI - exercer outras atividades correlatas.
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Seção II
Do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE)
Art. 12. O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa, Extensão (CONSEPE),
órgão consultivo e deliberativo, compete definir a organização e funcionamento da
área acadêmica nos aspectos técnicos, didáticos e científicos, com funções
indissociáveis nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, em conjunto com os
órgãos de administração superior e setorial da Universidade, tem a seguinte
composição:
I - Reitor, Presidente;
II - Vice-Reitor, Vice-Presidente;
III - Pró-Reitores incumbidos das atividades relacionadas com a área acadêmica;
IV - Diretores de Departamento;
V - Coordenadores dos Colegiados de curso de graduação, sequencial, mestrado
e doutorado; e,
VI - representantes do corpo discente, num total de doze por cento deste
Conselho.
§ 1º Os membros indicados no inciso VI serão escolhidos por eleição direta
para mandato de um ano, cujo processo será conduzido por sua entidade
representativa, não podendo recair na mesma pessoa a representação em mais
de um Conselho Superior.
§ 2º Excetuam-se do inciso V deste artigo os cursos de graduação de
natureza especial, de especialização, MBA, aperfeiçoamento e de extensão.
§ 3º A composição de que trata os integrantes constantes do inciso V será
disciplinada pelo Regimento Interno do CONSEPE, a ser aprovado pelo CONSU.
§ 4º O CONSEPE reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano e,
extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente, por iniciativa deste ou a
requerimento de um terço dos seus membros.
§ 5º Em caso de urgência ou de relevante interesse da Universidade, o
Presidente do Conselho poderá praticar atos ad referendum, submetendo a
matéria à Plenária do Conselho na primeira sessão a ser realizada.
Art. 13. O CONSEPE constituir-se-á das seguintes Câmaras:
I - Câmara de Ensino de Graduação;
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II - Câmara de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação; e,
III - Câmara de Extensão.
§ 1º A Câmara de Ensino de Graduação, instância responsável pela análise
e proposição da política de ensino e de diretrizes para programas especiais de
ensino no âmbito da Universidade, observado o princípio de indissociabilidade
com a pesquisa e a extensão, emitindo pareceres e propostas de resolução,
deliberando, na forma delegada, sobre os pleitos que lhe sejam submetidos pelo
Presidente.
§ 2º A Câmara de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação, instância
responsável pela análise e proposição da política e diretrizes de pesquisa,
inovação e ensino de pós-graduação, observado o princípio de indissociabilidade
com o ensino, extensão e assistência estudantil emitindo pareceres e propostas
de resolução, deliberando, na forma delegada, sobre os pleitos que lhe sejam
submetidos pelo Presidente.
§ 3º A Câmara de Extensão instância responsável pela análise e
proposição da política de extensão e de diretrizes para os programas de
integração da Universidade com a comunidade e com outras universidades,
observado o princípio de indissociabilidade com o ensino e a pesquisa, emitindo
pareceres e propostas de resolução, deliberando, na forma delegada, sobre os
pleitos que lhe sejam submetidos pelo Presidente.
§ 4º As Câmaras são instâncias de assessoramento, estudo, consultoria e
deliberação, tendo sua composição e demais atribuições definidas no Regimento
Interno do CONSEPE.
Art. 14. Ao CONSEPE compete:
I - propor ao CONSU as diretrizes de ensino, pesquisa e extensão para a
formulação da política geral da Universidade;
II - propor as diretrizes da política universitária, em matéria de ensino, pesquisa e
extensão, indicando as áreas prioritárias e estabelecendo programa institucional
de permanente avaliação;
III - aprovar o projeto pedagógico dos cursos, elaborado pelos respectivos
Colegiados;
IV - definir critérios didático-pedagógicos para criação, expansão, modificação e
extinção de cursos;
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V - aprovar a reorganização, modificação, redimensionamento, de cursos de
graduação, sequencial e pós-graduação nas sedes em que se situam os
Departamentos, ou fora delas, a partir de justificativas no seu âmbito de
competência;
VI - aprovar a ampliação, redistribuição, redução de vagas e desativação
temporária de cursos de graduação, sequencial e pós-graduação nas sedes em
que se situam os Departamentos, ou fora delas, a partir de justificativas no seu
âmbito de competência;
VII - aprovar os currículos dos cursos, suas alterações e reformulações,
observadas as diretrizes gerais;
VIII - estabelecer normas sobre o processo de seleção para ingresso em cursos e
programas da Universidade, inclusive para efeito de transferência e de outras
modalidades de matrícula;
IX - propor ao CONSU a reformulação do Estatuto, do Regimento Geral da
Universidade, dos Regimentos Internos dos Departamentos, Colegiados e
Núcleos de Pesquisa e Extensão nos aspectos didático, científico e da vida
acadêmica;
X - propor diretrizes para programas de formação docente, em nível de pós-
graduação,bem como de capacitação permanente que assegure padrão de
qualidade do ensino, como requisito de integração, progressão e promoção no
plano de carreira docente;
XI - estabelecer as normas e as diretrizes sobre a organização e o funcionamento
dos cursos de graduação, sequencial, pós-graduação, e de extensão, de natureza
regular ou especial e nas modalidades presencial, semipresencial e à distância;
XII - propor normas complementares ao Estatuto e ao Regimento Geral no que
tange ao ensino, pesquisa, extensão;
XIII - convalidar ou revalidar estudos de nível superior realizados no âmbito
nacional ou em outros países, observada a legislação aplicável;
XIV - exercer quaisquer outras atividades pertinentes à supervisão e coordenação
das atividades de ensino, pesquisa e extensão, que lhe forem atribuídas;
XV - elaborar, reformular, aprovar o seu Regimento Interno e encaminhar para
análise e deliberação do CONSU;
59
XVI - julgar recursos de decisões da Reitoria em matéria acadêmica e didático-
científica;
XVII - aprovar o calendário acadêmico da Universidade;
XVIII - aprovar a criação de comissões especiais temporárias para análise de
processos ou estudos sobre assuntos específicos nas áreas de competência do
CONSEPE;
XIX - aprovar deliberações das Câmaras; e,
XX - exercer outras atividades no âmbito de sua jurisdição.
Parágrafo Único. O CONSEPE emitirá Resoluções específicas para o que
contém os incisos IV, VII, VIII, XI, XIII, XV, XVII, XVIII e XIX do caput deste artigo.
Seção III
Do Conselho de Administração (CONSAD)
Art. 15. O Conselho de Administração (CONSAD), órgão colegiado de
administração e fiscalização econômico-financeiro da Universidade, incumbido de
assegurar o regular funcionamento da entidade, tem a seguinte composição:
I - Secretário da Educação, Presidente;
II - Reitor;
III - Vice-Reitor;
IV - um representante da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação;
V - um representante da Secretaria da Administração;
VI - um representante da Procuradoria Geral do Estado;
VII - um representante do Sindicato de Servidores;
VIII - um representante do Corpo Discente;
IX - oito representantes dos Docentes da Universidade;
X - oito Docentes de livre escolha do Governador do Estado; e,
XI - um representante da Comunidade Regional.
§ 1º Os membros do Conselho de Administração referidos nos incisos VII,
VIII e IX serão indicados pelas respectivas entidades representativas, não
podendo recair na mesma pessoa a representação em mais de um Conselho
Superior.
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§ 2º A representação a que se refere o inciso XI dar-se-á através da
indicação das Federações do Comércio, da Indústria ou da Agricultura do Estado
da Bahia, por escolha do Reitor da UNEB,
renovada a cada dois anos, de forma alternada, entre as Federações.
§ 3º Em caso de urgência ou de relevante interesse da Universidade, o
Presidente do Conselho poderá praticar atos ad referendum, submetendo a
matéria à Plenária do Conselho na primeira sessão a ser realizada.
§ 4º Os membros do Conselho de Administração nomeados pelo
Governador do Estado serão substituídos, em suas ausências e impedimentos,
pelos respectivos suplentes, nomeados em conjunto com os titulares.
§ 5º Nos impedimentos e ausências do Secretário da Educação, a
Presidência do CONSAD caberá ao suplente e na falta deste, a um dos indicados
nos incisos II a VI, na forma como dispuser o ato do Poder Executivo.
Art. 16. Ao CONSAD compete:
I - examinar e deliberar as propostas orçamentárias anual e plurianual;
II - autorizar aquisição, alienação e gravame de bens imóveis da UNEB,
obedecidas as exigências da legislação pertinente;
III - autorizar a celebração de contratos, convênios e acordos que envolvam,
direta e indiretamente, o comprometimento dos bens patrimoniais da UNEB;
IV - aprovar o quadro de pessoal docente e técnico administrativo da UNEB, o
Plano de Carreira dos seus servidores e suas alterações;
V - examinar e aprovar, anualmente, no prazo legal, os relatórios de gestão,
inclusive a prestação de contas, os demonstrativos orçamentário, financeiro e
patrimonial, com vistas à verificação da eficiência, eficácia e efetividade
institucional;
VI - aprovar e autorizar propostas de operação de crédito e financiamento;
VII - deliberar sobre doações, alienação e baixas, a qualquer título, de bens
patrimoniais, móveis, imóveis e semoventes incorporados à Universidade, ou que
venham a ser constituídos;
VIII - deliberar sobre a aceitação de doações, cessões de direitos e legados,
quando onerados por encargos;
IX - elaborar e reformular o seu Regimento Interno, submetendo-o à apreciação e
aprovação do CONSU; e,
61
X - exercer outras atividades correlatas.
Art. 17. O Conselho de Administração (CONSAD) terá suas normas de
funcionamento definidas em Regimento próprio.
Capítulo III
Do Órgão Executivo da Administração Superior
Seção I
Da Reitoria
Art. 18. A Reitoria, órgão executivo da administração superior da
Universidade, responsável pelo planejamento, coordenação, supervisão,
acompanhamento, avaliação e controle da Universidade, é exercida pelo Reitor,
tendo o Vice-Reitor como seu substituto.
§ 1º O Reitor e o Vice-Reitor serão nomeados pelo Governador do Estado
para mandato de quatro anos, permitida uma recondução.
I - os cargos referidos no caput deste artigo serão providos por docentes
participantes das três classes mais elevadas da carreira docente da Universidade,
ou que possuam títulos de doutor ou mestre, que integrem o quadro da
Universidade por mais de cinco anos;
II - a escolha dos ocupantes dos cargos previstos neste artigo dar-se-á a partir de
lista tríplice organizada pelo CONSU, e composta pelos nomes mais votados para
cada cargo, em eleição direta, uni nominal, por escrutínio secreto, no Colégio
Eleitoral a que se refere o inciso IV deste artigo, atendendo-se as demais
exigências legais;
III - a eleição do Reitor importará a do Vice-Reitor pertencente à mesma chapa;
IV - compõem o Colégio Eleitoral, o corpo docente e técnico-administrativo do
Quadro Permanente; o corpo discente; o corpo docente e técnico-administrativo
contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA); e os
ocupantes de cargos de provimento temporário, ingressos na Universidade há
mais de 04 (quatro) anos ininterruptos; os votos tem o peso de 1/3 (um terço) para
cada segmento da Instituição Universitária; e deve ser observado:
a) são impedidos de votar docentes e técnicos administrativos em gozo de licença
para interesse particular e à disposição de outro órgão;
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b) poderão votar os estudantes dos cursos de graduação, sequencial ou de pós-
graduação, regular ou em oferta especial, nas modalidades presencial e a
distância, oferecidos e ministrados pela Universidade do Estado da Bahia
(UNEB), desde que regularmente matriculados.
V - o eleitor votará uma única vez, sendo opcional a categoria escolhida, caso
pertença a mais de um segmento ou ocupe mais de um cargo na UNEB; e,
VI - a recondução dos cargos de Reitor e Vice-Reitor obedecerá aos mesmos
procedimentos e critérios mencionados neste artigo.
§ 2º O CONSU será convocado por ato do Reitor com antecedência
mínima de sessenta dias do término do seu mandato para organização da lista
tríplice, salvo disposição em contrário.
§ 3º Ocorrendo a vacância dos cargos de Reitor ou Vice Reitor da
Universidade, serão organizadas eleições no prazo máximo de sessenta dias
após a abertura da vaga, e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser
nomeados serão os estabelecidos no parágrafo primeiro deste artigo.
§ 4º Inexistindo condições para provimento regular imediato dos cargos de
Reitor e/ou Vice-Reitor, o Governador do Estado designará pro tempore, o qual
convocará e organizará as eleições no prazo máximo de sessenta dias após sua
posse.
Art. 19. São atribuições do Reitor:
I - representar a Universidade em Juízo e fora dele;
II - convocar o CONSU para disciplinar o processo de escolha do Reitor e Vice-
Reitor da Universidade e encaminhar ao Governador do Estado a lista tríplice com
os nomes dos candidatos a Reitor e Vice-Reitor, para nomeação;
III - convocar e presidir o CONSU e o CONSEPE, com direito a voto, inclusive ao
de qualidade;
IV - nomear e exonerar titulares de cargos de provimento temporário;
V - baixar atos, provimentos e resoluções decorrentes de decisões dos Conselhos
Superiores, competindo-lhe o direito de veto;
VI - baixar atos de natureza discricionária relacionados à gestão acadêmica e
administrativa;
VII - conferir graus, assinar diplomas e certificados e proceder à entrega solene
de prêmios, diplomas, títulos acadêmicos e dignidades conferidos pelo CONSU;
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VIII - firmar contratos, convênios ou instrumentos congêneres em nome da
Universidade com entidades públicas, privadas e não governamentais;
IX - nomear, contratar, exonerar, dispensar, demitir, aposentar e praticar atos de
movimentação de pessoal do corpo docente e técnico-administrativo da
Universidade, observados o Regimento Geral e a legislação aplicável;
X - submeter ao CONSU e, conforme o caso, ao CONSEPE, recursos de
docentes, discentes e de pessoal técnico-administrativo, se da matéria não
couber decisão do Reitor, em instância administrativa;
XI - administrar as finanças da Universidade e determinar a aplicação dos seus
recursos, em conformidade com o orçamento aprovado e os fundos instituídos;
XII - submeter aos órgãos colegiados superiores, na forma estatutária, a
prestação de contas anual da Universidade, a proposta orçamentária e o relatório
da gestão;
XIII - exercer o poder disciplinar, no âmbito da jurisdição da Universidade, nos
termos da lei, do Estatuto e deste Regimento Geral;
XIV - instaurar, julgar e encerrar sindicâncias e processos administrativos ou
disciplinares, cominando as penas aplicáveis;
XV - delegar atribuições ao Vice-Reitor;
XVI - delegar poderes a outros dirigentes de órgãos da Reitoria e da
administração setorial;
XVII - convocar eleições para Diretor de Departamento e Coordenador de
Colegiado; e,
XVIII - exercer outras atividades correlatas.
§ 1º O Reitor poderá, até cinco dias úteis contados da data da decisão do
CONSU ou do CONSEPE, vetar, total ou parcialmente e de forma motivada,
resoluções ou pareceres dos Conselhos Superiores.
§ 2º Os vetos do Reitor somente serão rejeitados pelo voto contrário de, no
mínimo, dois terços da totalidade dos membros do respectivo Conselho Superior,
em reunião subsequente à data da publicação do veto.
Art. 20. A Reitoria da Universidade é composta dos seguintes órgãos:
I - Gabinete do Reitor;
II - Vice-Reitoria;
III - Assessoria Especial;
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IV - Procuradoria Jurídica (PROJUR);
V - Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD);
VI - Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG);
VII - Pró-Reitoria de Extensão (PROEX);
VIII - Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAES);
IX - Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN);
X - Pró-Reitoria de Administração (PROAD);
XI - Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP);
XII - Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFRA);
XIII - Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO);
XIV - Ouvidoria;
XV - Órgãos Suplementares; e,
XVI - Órgãos de Apoio Acadêmico-Administrativo.
§ 1º Os cargos dos titulares referidos nos incisos I, II, V, VI, VII e VIII deste
Artigo serão providos por integrantes do Quadro de Carreira Docente da
Universidade.
§ 2º Os cargos dos titulares referidos nos incisos III, IX, X, XI, XII, XIII, XIV,
XV e XVI deste Artigo serão ocupados, preferencialmente, pelos integrantes dos
Quadros de Carreira Permanente da Universidade.
§ 3º O cargo do titular referido no inciso IV, deste Artigo será ocupado por
Procurador de Justiça, em conformidade com a legislação em vigor.
Subseção I
Do Gabinete do Reitor
Art. 21. O Gabinete do Reitor é órgão da estrutura da Reitoria, responsável
pela articulação interna e externa das ações do Reitor da Universidade,
assessorando-o e executando as atribuições inerentes ao seu regular
funcionamento.
Art. 22. Compete ao Gabinete do Reitor:
I - propiciar a articulação do Reitor com outras autoridades;
II - propiciar a articulação do Reitor com os Departamentos, órgãos vinculados à
Universidade e às comunidades acadêmica e externa;
III - coordenar o fluxo de informações;
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IV - coordenar a tramitação de processos;
V - participar de reuniões dos Conselhos e Instâncias Superiores;
VI - coordenar as ações de comunicação social da Universidade;
VII - responsabilizar-se pela articulação político-institucional do Reitor;
VIII - dar apoio técnico a atuação do Reitor por meio de estudos e pesquisas,
emitindo parecer sobre assuntos de interesse da universidade;
IX - coordenar as funções de cerimonial e protocolo institucional; e,
X - executar outras tarefas inerentes ao regular funcionamento do Gabinete do
Reitor, na forma por ele estabelecida.
Art. 23. O Gabinete do Reitor tem a seguinte estrutura administrativa:
I - Secretaria do Gabinete;
II - Chefia de Gabinete:
a) Secretaria da Chefia de Gabinete;
b) Assessoria de Comunicação Social;
c) Secretaria dos Conselhos Superiores;
d) Coordenação de Atos e Expedientes;
e) Cerimonial e Protocolo; e,
f) Coordenação de Marketing Institucional;
III - Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD);
IV - Auditoria de Controle Interno (AUCONTI);
V - Assessoria para Cooperação Internacional (ASSECI):
a) Secretaria;
b) Gerência de Operações:
1. Subgerência de Relações Nacionais e Internacionais; e,
2. Subgerência de Informação.
Parágrafo Único. As competências dos órgãos que compõem a estrutura
administrativa do Gabinete do Reitor serão definidas no seu Regimento Interno.
Subseção II
Da Vice-Reitoria
Art. 24. A Vice-Reitoria é órgão de co-gestão universitária integrante da
estrutura da Reitoria, com atribuições delegadas pelo Reitor, observadas as
disposições estatutárias.
66
Art. 25. Compete ao Vice-Reitor:
I - substituir o Reitor nas suas faltas, impedimentos e vacância, na forma do
Estatuto e deste Regimento;
II - assessorar diretamente o Reitor em todos os assuntos relacionados com a
Administração Universitária, inclusive em articulação com os órgãos da
Administração Superior e Setorial; e,
III - exercer competências delegadas pelo Reitor.
Subseção III
Da Assessoria Especial
Art. 26. A Assessoria Especial (ASSESP), instância da Reitoria,
responsável pela assistência ao Reitor para o alcance da finalidade institucional.
Art. 27. Compete a Assessoria Especial:
I - emitir pronunciamento técnico sobre questões diligenciadas ao Gabinete do
Reitor, subsidiando a tomada de decisão;
II - representar o Reitor em eventos técnico-científicos, culturais, artísticos e
literários, por delegação;
III - interagir com os órgãos da administração superior e setorial no cumprimento
do alcance da missão, das diretrizes e dos objetivos da Instituição;
IV - apresentar, subsidiariamente, propostas inovadoras na linha de política e
gestão universitárias;
V - assessorar o Reitor no acompanhamento das ações finalísticas e meio em
colaboração com os dirigentes da administração superior e setorial; e,
VI - prestar acompanhamento à Pró-Reitoria de Administração e demais órgãos
da Universidade na elaboração de relatórios concernentes a esclarecimentos,
considerações e diligências, oriundos dos órgãos de controle interno e externo da
administração estadual e federal, para deliberação final do Reitor.
Parágrafo Único. O funcionamento da assessoria especial será definido
no seu Regimento Interno, a ser aprovado pelo CONSU, órgão máximo da
instituição.
Art. 28. A Assessoria Especial tem a seguinte estrutura administrativa:
I - Gabinete da Assessoria Especial;
a) Secretaria.
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II - Assessores Especiais.
Subseção IV
Da Procuradoria Jurídica
Art. 29. A Procuradoria Jurídica (PROJUR) é órgão da Administração
Superior da Universidade responsável pela representação judicial e extrajudicial,
prestação de assessoramento e assistência jurídica à Instituição.
Art. 30. Compete a Procuradoria Jurídica:
I - emitir pareceres sobre questões jurídicas que lhe sejam submetidas pela
Reitoria e demais órgãos da Universidade, em consonância com os pareceres
normativos e formulações administrativas, emitidas pela Procuradoria Geral do
Estado;
II - representar a Universidade, defendê-la em juízo, nas causas em que figurar
como autora, ré, assistente, oponente ou terceira interveniente;
III - promover a expropriação, judicial ou amigável, de bens declarados de
necessidade ou utilidade pública ou de interesse social no âmbito da UNEB;
IV - prestar informações em mandados de segurança nos quais o Reitor ou outros
agentes da Instituição figurem como autoridade co-atora;
V - postular a suspensão da eficácia de decisão liminar proferida em mandados
de segurança e em medidas cautelares, bem como a de sentenças proferidas nos
feitos desta natureza;
VI - interpor e contra-arrazoar recursos nos processos de interesse da
Universidade, acompanhando-os em todas as instâncias judiciais;
VII - propor ao Reitor providências de ordem jurídica reclamada pelo interesse
público, por necessidade da boa aplicação das leis vigentes, sugerindo que
declare a nulidade de atos administrativos internos, quando eivados de vícios;
VIII - oficiar em todos os processos de alienação, cessão, concessão, permissão
ou autorização de uso de bens imóveis da autarquia;
IX - solicitar, por intermédio do Gabinete do Reitor, a qualquer órgão ou entidade
dos Poderes do Estado documentos, certidões, diligências e esclarecimentos ao
exercício de suas funções;
X - emitir parecer sobre questões ligadas à legislação de Ensino;
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XI - assessorar na elaboração de convênios, contratos, acordos, regulamentos,
regimentos e outras normas que envolvam matéria jurídica; e,
XII - assessorar os órgãos e dirigentes universitários em assuntos de natureza
acadêmica e técnico-administrativa.
§ 1º Todos os processos e consultas à Procuradoria Jurídica serão
encaminhados pela Reitoria, por meio dos órgãos que a compõem, bem como
pelas Diretorias de Departamentos.
§ 2º A Procuradoria Jurídica é regida pela Lei Estadual nº 8.208, de 04 de
fevereiro de 2002, pelo seu Regimento Interno, no que couber, e por este
Regimento.
Art. 31. A Procuradoria Jurídica tem a seguinte estrutura administrativa:
I - Gabinete do Procurador-Chefe:
a) Secretaria do Gabinete; e,
b) Coordenação de Apoio Técnico.
II - Coordenadorias Especializadas:
a) Especializada Educacional;
b) Especializada Administrativa;
c) Especializada de Atos e Contratos; e,
d) Especializada Judicial.
Parágrafo Único. As competências dos órgãos que compõem a estrutura
administrativa da PROJUR serão definidas no seu Regimento Interno a ser
aprovado pelo CONSU.
Subseção V
Da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD)
Art. 32. A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) é órgão da
Administração Superior da Universidade responsável pelo gerenciamento,
assessoramento, execução, acompanhamento, controle e avaliação das ações
relacionadas com o ensino de graduação e dos cursos sequenciais de oferta
regular e especial e nas modalidades presencial e a distância.
Art. 33. Compete à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD):
I - assessorar e orientar os colegiados de curso e coordenações acadêmicas no
69
acompanhamento e registro do percurso acadêmico do discente, procedimento de
matrícula, rematrícula, trancamento, transferência prorrogação de prazos e outros
que se fizerem necessários para integralização curricular em colaboração com a
Secretaria Geral de Cursos (SGC);
II - assessorar, apoiar, acompanhar e avaliar as atividades de estágio curricular
em colaboração com as comissões setoriais e a comissão central de estágio;
III - coordenar, acompanhar e avaliar as atividades do Programa de Monitoria de
Ensino, em parceria com a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAES);
IV - assessorar, apoiar, acompanhar e avaliar os colegiados de curso e as
comissões específicas nas atividades do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);
V - orientar e emitir parecer técnico articulado com a subgerência de gestão
técnicopedagógica, em processos acadêmicos enviados ao CONSEPE, relativos
ao desenvolvimento dos currículos e à vida acadêmica do discente;
VI - acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos cursos em parceria com os
colegiados de curso e conselhos competentes;
VII - prestar assessoramento técnico-pedagógico aos colegiados, departamentos;
VIII - assessorar, apoiar, acompanhar e avaliar os colegiados de curso no
desenvolvimento dos currículos, bem como em processos de reformulação
curricular;
IX - orientar e emitir parecer técnico articulado com a subgerência de
desenvolvimento acadêmico discente, em processos acadêmicos enviados ao
CONSEPE, relativos ao desenvolvimento dos currículos e à vida acadêmica do
discente;
X - planejar e acompanhar permanentemente a capacidade docente instalada nos
departamentos, a partir dos componentes curriculares oferecidos semestralmente
e o regime de trabalho docente, consolidados no banco de dados da gerência de
gestão do currículo acadêmico;
XI - subsidiar a Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP)
nos processos de movimentação e oferta de vagas em concurso público docente
ou seleção pública, a partir da análise da capacidade docente instalada;
XII - manter atualizados os instrumentos tecnológicos de gestão referente aos
docentes, a partir da dinâmica do planejamento semestral e alterações de regime
de trabalho docente;
70
XIII - orientar os Departamentos nos procedimentos necessários à consolidação
dos Planos Individuais de Trabalho (PIT) e Relatórios Individuais de Trabalho
(RIT) em articulação com a PGDP;
XIV - analisar e propor a atualização dos instrumentos de gestão acadêmica;
XV - apresentar demandas de qualificação docente em consonância com os
currículos de graduação;
XVI - planejar, acompanhar e avaliar os processos seletivos de acesso aos
diversos de cursos de graduação, sequencial e outros, com oferta contínua anual,
programas especiais, nas modalidades: presencial e a distância;
XVII - acompanhar, avaliar e subsidiar o conselho universitário em questões
relacionadas à política de reserva de vagas;
XVIII - prestar assessoramento aos departamentos na construção e tramitação de
projetos de implantação, autorização, reconhecimento e renovação do
reconhecimento dos cursos;
XIX - atualizar junto aos órgãos oficiais (MEC, CEE e outros) a legislação
pertinente aos processos de implantação, autorização, reconhecimento de novos
cursos e renovação de reconhecimento de cursos;
XX - propor junto aos órgãos de fomento, a viabilização de programas, projetos e
atividades de ensino, em articulação com a Pró-Reitoria de Planejamento
(PROPLAN);
XXI - coordenar e prestar orientação pedagógica aos cursos de graduação à
distância;
XXII - planejar, acompanhar, orientar e avaliar as atividades de matrícula no
âmbito da Universidade;
XXIII - elaborar proposta do calendário acadêmico a ser submetido à aprovação
do CONSEPE;
XXIV - gerenciar o sistema acadêmico da universidade em articulação com as
demais pró-reitorias acadêmicas; e,
XXV - executar outras atividades inerentes a sua área de atuação.
Art. 34. A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação tem a seguinte estrutura
administrativa:
I - Gabinete da Pró-Reitoria:
a) Secretaria da Pró-Reitoria;
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b) Coordenação Orçamentária, Administrativa, Financeira e Contábil; e,
c) Assessoria.
II - Gerência de Desenvolvimento Acadêmico-discente:
a) Subgerência de Acompanhamento e Apoio Pedagógico;
b) Subgerência de Gestão Técnico-Pedagógica;
c) Subgerência de Gestão Acadêmico-discente;
d) Comissão Central de Estágio;
e) Comissão de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); e,
f) Comissão Permanente de Acompanhamento Discente.
III - Gerência de Acesso aos Cursos de Graduação e Sequencial;
IV - Gerência de Implantação e Reconhecimento de Cursos;
a) Coordenação de implantação; e,
b) Coordenação de Reconhecimento.
V - Gerência de Programas Especiais de Graduação:
a) Coordenação de Acompanhamento e Apoio Pedagógico aos Programas
Especiais de Graduação; e,
b) Coordenação de Implantação e Reconhecimento de Cursos de Programas
Especiais de Graduação.
VI - Gerência de Desenvolvimento de Educação à Distância;
a) Secretaria;
b) Coordenação de Ensino de Graduação a Distância;
c) Coordenação de Orientação Pedagógica de Ensino de Graduação a Distância;
d) Coordenação de Tecnologias de Informação; e,
e) Coordenação de Acompanhamento à Tutoria de Ensino de Graduação a
Distância.
Parágrafo Único. As competências e o funcionamento dos órgãos que
compõem a estrutura acadêmico-administrativa da PROGRAD serão definidos no
seu Regimento Interno.
Subseção VI
Da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG)
Art. 35. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG) é
órgão da Administração Superior da Universidade responsável pelo
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gerenciamento, assessoramento, acompanhamento, controle e avaliação das
ações relacionadas à pesquisa, inovação e ao ensino de pós-graduação,
no âmbito da Universidade.
Art. 36. Compete à Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação:
I - propor, ao CONSEPE, indicadores e subsídios para a definição de políticas de
pesquisa, inovação e ensino de pós-graduação;
II - gerenciar, acompanhar e avaliar as atividades de pesquisa, inovação e ensino
de pós-graduação, desenvolvidas pela UNEB;
III - assessorar os Departamentos na elaboração de projetos de cursos de pós-
graduação;
IV - assistir os Departamentos, Órgãos Suplementares, Órgãos de Apoio
Acadêmicoadministrativo, Núcleos de Pesquisa e Extensão, na elaboração de
projetos de pesquisa e inovação;
V - colaborar com a Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas
(PGDP) na elaboração do plano de capacitação permanente dos recursos
humanos da Universidade, qualificando-os para a docência em grau superior e
atividades técnico-acadêmicas;
VI - propor a concessão de bolsa auxílio e outros mecanismos para fomentar a
pesquisa e a inovação;
VII - estabelecer, em colaboração com a PGDP, critérios, prioridades e
procedimentos para concessão de bolsas de estudo, auxílio e outros
mecanismos;
VIII - gerenciar os programas de bolsa de estudo oferecidos pelas agências de
fomento da pós-graduação e pela própria UNEB, em regime de colaboração com
a PGDP;
IX - propor critérios e procedimentos para implantação e funcionamento dos
programas/cursos de pós-graduação;
X - elaborar o Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação, submetendo-o
aos Conselhos competentes para apreciação;
XI - acompanhar e avaliar o funcionamento dos programas/cursos de pós-
graduação oferecidos pela UNEB;
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XII - promover estudos e definir linhas de pesquisa para UNEB em áreas do
conhecimento sintonizadas com as potencialidades institucionais e com as
demandas estratégicas regionais;
XIII - acompanhar e avaliar o funcionamento dos grupos de pesquisa na UNEB;
XIV - acompanhar, sistematizar, avaliar e divulgar os resultados das pesquisas
realizadas na Universidade;
XV - implementar, acompanhar e avaliar as atividades de iniciação científica na
UNEB, de forma articulada com as demais pró-reitorias acadêmicas;
XVI - estabelecer e/ou apreciar critérios e procedimentos para concessão de
bolsa de iniciação cientifica;
XVII - elaborar e propor ao CONSEPE o Regulamento Interno do Comitê de
Iniciação Científica da UNEB, assegurando a participação das demais pró-
reitorias acadêmicas;
XVIII - promover o intercâmbio com Instituições e redes de pesquisa e inovação,
visando a incentivar os contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de
projetos comuns;
XIX - promover ou apoiar a realização de eventos destinados ao debate de temas
científicos, tecnológicos e de inovação;
XX - opinar sobre os processos de concessão do incentivo funcional, incentivo à
produção cientifica, técnica ou artística, afastamento de docentes, analistas e
técnicos universitários para a realização de cursos de pós-graduação;
XXI - propor junto aos órgãos de fomento, a viabilização de programas, projetos e
atividades de pesquisa, inovação e de pós-graduação, em articulação com a
PROPLAN;
XXII - gerenciar o sistema acadêmico da universidade em articulação com as
demais Pró-Reitorias Acadêmicas;
XXIII - integrar o Conselho Editorial da UNEB;
XXIV - acompanhar, junto às coordenações dos programas de pós-graduação, os
Planos Individuais de Trabalho (PITs) e Relatórios Individuais de Trabalho (RITs)
dos professores do quadro permanente, substitutos e visitantes, assim como dos
docentes colaboradores; e,
XXV - executar outras atividades inerentes a sua área de atuação.
74
Art. 37. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação tem a
seguinte estrutura administrativa:
I - Gabinete da Pró-Reitoria:
a) Secretaria;
b) Coordenação Orçamentária, Administrativa, Financeira e Contábil; e,
c) Assessoria.
II - Gerência de Pós-Graduação:
a) Subgerência de Cursos de Pós-Graduação; e,
b) Subgerência de Cursos de Pós-Graduação a Distância.
III - Gerência de Pesquisa:
a) Subgerência de Programas de Iniciação Científica.
IV - Gerência de Projeto e Desenvolvimento:
a) Subgerência de Projetos; e,
b) Subgerência de Sistemas de Informação.
Parágrafo Único. As competências e funcionamento dos órgãos que
compõem a estrutura acadêmico-administrativa da PPG serão definidos no seu
Regimento Interno.
Subseção VII
Da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX)
Art. 38. A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) é órgão da Administração
Superior da Universidade, responsável pelo gerenciamento, assessoramento,
acompanhamento, controle e avaliação das ações relacionadas com as funções
sociais, culturais e artísticas de natureza extensionista da Universidade,
integrando o ensino, a pesquisa e a extensão.
Art. 39. Compete à Pró-Reitoria de Extensão:
I - implementar e desenvolver ações voltadas para o aperfeiçoamento comunitário
e qualificação de pessoas, visando ao desenvolvimento social, cultural e artístico;
II - promover atividades sócio-culturais e artísticas;
III - incentivar a produção de trabalhos literários, artísticos, culturais, técnicos e
didáticos;
IV - desenvolver programas culturais e de intercâmbio;
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V - desenvolver ações e eventos destinados à formação da cidadania e do
correspondente comportamento ético;
VI - estabelecer parcerias para o desenvolvimento de programas de extensão, em
consonância com a política da universidade e com a política nacional de extensão
das universidades públicas brasileiras;
VII - promover junto a órgãos financiadores a viabilização econômica ou
tecnológica dos projetos de extensão, em articulação com a PROPLAN;
VIII - analisar e emitir parecer técnico sobre projetos de extensão apresentados
por docentes e aprovados pelos departamentos;
IX - prestar consultoria e assessoramento aos diferentes órgãos e Departamentos
na sua área de atuação;
X - prestar serviços educacionais de consultoria e assessoramento aos órgãos da
administração pública nas suas três esferas, organizações privada e entidades do
terceiro setor;
XI - gerenciar o sistema acadêmico da universidade em articulação com as
demais próreitorias acadêmicas;
XII - contribuir com a administração pública nas suas três esferas na proposição e
implementação de políticas públicas que visem à redução das desigualdades
regionais e ao atendimento de populações e grupos vulneráveis;
XIII - implementar, acompanhar e avaliar as atividades de bolsas para estudantes,
de forma articulada com a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAES); e,
XIV - executar outras atividades inerentes à sua área de competência.
Art. 40. A Pró-Reitoria de Extensão tem a seguinte estrutura administrativa:
I - Gabinete da Pró-Reitoria:
a) Assessoria;
b) Coordenação de Programas Especiais;
c) Coordenação Orçamentária, Administrativa, Financeira e Contábil; e,
d) Secretaria.
II - Gerência de Extensão e Assuntos Comunitários:
a) Subgerência de Acompanhamento da Extensão Universitária;
b) Subgerência de Ações Comunitárias; e,
c) Coordenação de Cadastro das Ações Extensionistas.
III - Gerência de Apoio à Cultura e às Ciências:
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a) Subgerência de Apoio à Organização de Eventos; e,
b) Coordenação de Apoio à Elaboração de Projetos.
IV - Coordenação de Educação a Distância.
Parágrafo Único. As competências dos órgãos que compõem a estrutura
acadêmicoadministrativa da PROEX serão definidas no seu Regimento Interno.
Subseção VIII
Da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAES)
Art. 41. A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAES) é órgão da
Administração Superior da Universidade, responsável pelo planejamento,
gerenciamento, assessoramento, execução acompanhamento, controle e
avaliação da Política Institucional e ações relacionadas à Assistência Estudantil
da Universidade em articulação com as representações estudantis, os
Departamentos, as outras Pró-Reitorias e demais órgãos da Universidade.
Art. 42. Compete a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil:
I - assessorar a reitoria no planejamento e na execução da política de assistência
estudantil da UNEB;
II - coordenar, acompanhar e avaliar permanentemente, os programas
institucionais,
oferecendo subsídios à definição de objetivos, à formulação de políticas e à
fixação de diretrizes para os processos de desenvolvimento da universidade;
III - realizar em parceria com as outras pró-reitorias, pesquisas que visem ao
mapeamento da realidade sócio-econômica dos discentes para propor
alternativas favoráveis ao processo de desenvolvimento integral dos mesmos;
IV - autorizar o Departamento a constituir uma comissão permanente formada de
02 (dois) professores e 01 (um) técnico administrativo, pertencentes ao quadro
efetivo da Universidade, e 02 (dois) estudantes regularmente matriculados e
legitimamente eleitos para tal a fim, com a função de responder pelas ações
relacionadas à política de assistência estudantil, em consonância com as
diretrizes da PRAES;
V - elaborar programas e projetos destinados à captação de recursos nas
agências de fomento, visando implementar suas metas, em articulação com a
PROPLAN;
77
VI - implementar, orientar e acompanhar programas de assistência bio-psico-
social ao estudante da UNEB em articulação com o SMOS;
VII - implementar programas de ações afirmativas para acompanhamento dos
estudantes ingressos pelo sistema de reservas de vagas ou outro instrumento que
discipline o seu acesso e a permanência;
VIII - elaborar planos, programas e projetos, voltados para atividades
comunitárias, em articulação com a comunidade externa, para inserção de
estudantes;
IX - desenvolver e apoiar atividades sociais, tecnológicas, culturais e artísticas
com vistas à promoção das potencialidades estudantis;
X - gerenciar o sistema acadêmico da universidade em articulação com as demais
próreitoriasacadêmicas;
XI - implantar programa de acompanhamento de evasão e repetência, em
parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD);
XII - desenvolver programas de estímulos à permanência (programas de
nivelamento, de atendimento psico-pedagógico), em parceria com a Pró-Reitoria
de Graduação (PROGRAD);
XIII - promover estudos relacionados ao acompanhamento dos egressos da
UNEB, em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), com
publicações periódicas de resultados;
XIV - orientar as demandas estudantis por meio de suas representações e do
Conselho de Assistência Estudantil (CONAE); e,
XV - executar outras atividades inerentes à sua área de competência.
Parágrafo Único. A composição, competências e funcionamento do
CONAE serão definidos no seu Regimento Interno.
Art. 43. A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil tem a seguinte estrutura
administrativa:
I - Gabinete do Pró-Reitor:
a) Assessoria;
b) Coordenação Orçamentária, Administrativa, Financeira e Contábil; e,
c) Secretaria.
II - Gerência de Programas e Projetos:
a) Coordenação de Programas e Projetos.
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III - Gerência de assistência estudantil:
a) Coordenação de Assistência Estudantil; e,
b) Coordenação de Assistência Biopsicossocial.
Parágrafo Único. As competências dos órgãos que compõem a estrutura
acadêmicoadministrativa da PRAES serão definidas no seu Regimento Interno.
Subseção IX
Da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN)
Art. 44. A Pró-Reitoria de Planejamento é um órgão técnico de
assessoramento superior, responsável pelo planejamento, programação,
orçamento, acompanhamento e avaliação dos planos global e setorial da
Universidade.
Art. 45. Compete à Pró-Reitoria de Planejamento:
I - assessorar o Reitor na formulação e na execução da política global de
planejamento macro-institucional, estratégico e orçamentário da universidade;
II - coordenar, acompanhar e avaliar as atividades institucionais, com a finalidade
de subsidiar a definição de objetivos, a formulação de políticas e a fixação de
diretrizes para o desenvolvimento da universidade;
III - promover estudos prospectivos que favoreçam a realização do diagnóstico
global da UNEB, visando ao aprimoramento da política sócio-econômico-
financeiro, e possibilitando a identificação de alternativas favoráveis ao processo
de desenvolvimento institucional;
IV - elaborar projetos destinados à identificação de oportunidades e fontes
alternativas de financiamento, que implementem e mantenham planos, programas
e projetos por intermédio das pró-reitorias, departamentos, núcleos, centros e
demais órgãos da universidade;
V - formular e analisar planos e programas, que contemplem políticas acadêmicas
e administrativas, relativas ao processo de desenvolvimento institucional da
universidade;
VI - promover, acompanhar, monitorar e avaliar a execução física e financeira das
ações e suas respectivas metas;
VII - elaborar, implantar, atualizar, acompanhar e avaliar o Planejamento
Estratégico e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
79
VIII - desenvolver e implantar instrumentos, mecanismos, metodologias,
ferramentas e tecnologias gerenciais que permitam à elaboração, atualização,
acompanhamento, monitoramento e avaliação do Plano Plurianual (PPA), do
Plano Operativo Anual (POA) e do Orçamento Anual; e,
IX - executar outras atividades inerentes à sua área de competência.
Art. 46. A Pró-Reitoria de Planejamento tem a seguinte estrutura
administrativa:
I - Gabinete do Pró-Reitor:
a) Assessoria; e,
b) Secretaria.
II - Gerência de planejamento:
a) Coordenação de Planejamento.
III - Gerência de Programação e Orçamento:
a) Coordenação de Programação e Orçamento.
IV - Gerência de Programas e Projetos Especiais:
a) Coordenação de Programas e Projetos Especiais.
V - Gerência de Acompanhamento e Avaliação:
a) Coordenação de Acompanhamento e Avaliação.
Parágrafo Único. As competências dos órgãos que compõem a estrutura
administrativa da PROPLAN serão definidas no seu Regimento Interno.
Subseção X
Da Pró-Reitoria de Administração (PROAD)
Art. 47. A Pró-Reitoria de Administração (PROAD) é órgão da
Administração Superior da Universidade responsável pelo assessoramento
técnico-administrativo e tem por finalidade planejar, gerenciar, executar,
acompanhar, controlar e avaliar as atividades de administração geral, financeira,
orçamentária, patrimonial e contábil da Universidade do Estado da Bahia.
Art. 48. Compete à Pró-Reitoria de Administração:
I - estabelecer diretrizes e propor normas e procedimentos de administração
geral: execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil;
II - coordenar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades inerentes à logística
de contratos, convênios e denominações assemelhadas, em regime de
80
colaboração com os demais órgãos da administração superior e administração
setorial, assim como os coordenadores de programas e projetos;
III - manter articulação, no âmbito externo, com as Secretaria de Educação, da
Administração, da Fazenda do Estado e no âmbito interno as Pró-Reitorias e
demais órgãos da instituição, a fim de compatibilizar as ações propostas com os
objetivos fixados, sempre em atendimento às diretrizes estabelecidas pela
Reitoria;
IV - orientar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades relacionadas à
execução orçamentária, financeira e patrimonial de todas as Unidades Gestoras
da Instituição, bem como encerrar os exercícios orçamentário, financeiro e
patrimonial, com a finalidade de prestar contas dessas atividades aos órgãos de
controle interno e externo;
V - prestar assessoramento aos demais órgãos da Administração Central e aos
departamentos da Universidade, em articulações com a PROPLAN;
VI - zelar pelo cumprimento das normas e procedimentos que versem sobre
matéria da sua competência;
VII - elaborar relatórios decorrentes de diligências e auditoria/inspeção dos órgãos
de controle interno e externo, a partir das informações e esclarecimentos oriundos
dos órgãos da administração superior e setorial, encaminhando-os ao Gabinete
do Reitor; e,
VIII - exercer outras atividades correlatas.
Art. 49. A Pró-Reitoria de Administração tem a seguinte estrutura
administrativa:
I - Gabinete da Pró-Reitoria:
a) Secretaria; e,
b) Assessoria de Apoio aos Departamentos.
II - Gerência Administrativa:
a) Subgerência de Compras;
b) Subgerência de Material e Patrimônio;
c) Coordenação Geral de Protocolo e Expedição;
d) Coordenação do Almoxarifado Central;
e) Subgerência de Transporte;
f) Subgerência de Comunicação; e,
81
g) Subgerência de Manutenção de Equipamentos.
III - Gerência de Contratos:
a) Coordenação de Formalização de Instrumentos Contratuais; e,
b) Coordenação de Acompanhamento, Controle e Avaliação de Contratos.
IV - Gerência de Convênios:
a) Coordenação de Formalização de Instrumentos de Convênios e Congêneres;
e,
b) Coordenação de Acompanhamento, Controle e Avaliação de Convênios e
Congêneres.
V - Gerência Financeira:
a) Subgerência Financeira;
b) Subgerência Orçamentária; e,
c) Subgerência de Análise e Execução.
VI - Gerência Contábil:
a) Subgerência da Execução de Convênios, Contratos e Prestação de Contas;
b) Subgerência de Sistematização e Acompanhamento Contábil das Unidades
Gestoras; e,
c) Subgerência de Controle Financeiro.
VII - Comissão Permanente de Licitação:
a) Assessoria Técnico-Administrativa;
b) Coordenação de Pregão; e,
c) Coordenação de Licitação.
Parágrafo Único. As competências e funcionamento dos órgãos que
compõem a estrutura administrativa da PROAD serão definidos no seu Regimento
Interno.
Subseção XI
Da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP)
Art. 50. A Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP)
é órgão da Administração Superior da Universidade responsável pelo
assessoramento técnicoadministrativo e tem por finalidade planejar, gerenciar,
executar, acompanhar e controlar as atividades de gestão e desenvolvimento de
recursos humanos.
82
Art. 51. Compete à PGDP:
I - normatizar, gerir, orientar, organizar e executar as atividades relativas à
administração de pessoas;
II - gerenciar e acompanhar a tramitação de processos referentes ao incentivo
funcional, afastamento docente para cursos de pós-graduação, incentivo à
produção científica, técnica, artística e outros pertinentes;
III - propor, elaborar, orientar e acompanhar a aplicação da legislação interna e
externa e as instruções de procedimento relativas aos direitos e deveres dos
servidores;
IV - planejar, coordenar e executar as atividades de seleção docente e de pessoal
técnicoadministrativo, em regime de colaboração com as pró-reitorias acadêmicas
e demais órgãos da Universidade;
V - planejar, estrategicamente, o dimensionamento, a distribuição e a adequação
do quadro de servidores técnico-administrativo da Universidade;
VI - analisar os processos de movimentação, promoção e progressão funcional
nas carreiras docente e técnico-administrativo, para encaminhamento à Reitoria;
VII - encaminhar ao Gabinete do Reitor processos de designação e nomeação de
docente, técnico-administrativo e provimento temporário;
VIII - gerenciar e acompanhar a tramitação de processos referentes à ampliação e
redução de carga horária de docente e técnico-administrativo;
IX - gerenciar e acompanhar a tramitação de processos referentes à concessão e
cancelamento de tempo integral com Dedicação Exclusiva;
X - planejar, articular, coordenar, acompanhar e viabilizar a admissão de
servidores;
XI - propor, planejar, articular, implementar e gerenciar programas e projetos
voltados para desenvolvimento e a capacitação dos servidores da UNEB,
articulados e integrados com a gestão de desempenho e a obtenção da eficácia
dos processos de trabalho, visando a consecução dos objetivos institucionais; e,
XII - exercer outras atividades correlatas.
Art. 52. A Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas tem a
seguinte estrutura administrativa:
I - Gabinete da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas:
a) Assessoria; e,
83
b) Secretaria.
II - Gerência de Gestão de Pessoas:
a) Subgerência de Pessoas;
b) Subgerência de Pagamento de Encargos;
c) Subgerência de Recrutamento, Seleção, Avaliação e Acompanhamento do
Servidor; e,
d) Subgerência de Concessão de Benefícios.
III - Gerência de Seleção e Acompanhamento Docente:
a) Subgerência de Seleção Docente; e,
b) Subgerência de Acompanhamento Docente.
IV - Gerência de Desenvolvimento de Pessoas:
a) Coordenação de Capacitação e Qualificação de Pessoas; e,
b) Subgerência de Desenvolvimento Psicossocial.
Parágrafo Único. As competências e o funcionamento dos órgãos que
compõem a estrutura administrativa da PGDP serão definidos no seu Regimento
Interno.
Subseção XII
Da Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFRA)
Art. 53. A Pró-Reitoria de Infraestrutura é um órgão executivo integrante da
Reitoria da UNEB, criada com o objetivo de subsidiar o Reitor na área
administrativa - ênfase na infraestrutura e inovação, necessárias ao pleno
desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão
Art. 54. Compete à PROINFRA:
I - coordenar e acompanhar a execução das ações relativas à política de
infraestrutura da Universidade, definida pelo Conselho Universitário, zelando pelo
cumprimento das atribuições constantes deste Regimento Geral;
II - propor e acompanhar a execução da política de gestão patrimonial da
Universidade, no que se refere a serviços de manutenção urbana e predial;
III - elaborar, acompanhar e avaliar a execução de projetos arquitetônicos, de
engenharia, elétricos, hidráulicos, de rede de comunicações, urbanísticos e
paisagísticos;
IV - propor o Plano Diretor para os diversos campi da Instituição;
84
V - ter como princípio orientador os conceitos de acessibilidade e sustentabilidade
nos projetos desenvolvidos ou avaliados; e,
VI - executar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas
pelo Reitor.
Art. 55. A Pró-Reitoria de Infraestrutura tem a seguinte estrutura
administrativa:
I - Gabinete do Pró-Reitor:
a) Assessoria; e,
b) Secretaria.
II - Coordenação de Acompanhamento de Serviços de Infraestrutura (CASI);
III - Coordenação de Engenharia (CENG);
IV - Coordenação de Manutenção e Recuperação de Edificações (COMAP):
a) Subcoordenação Elétrica;
b) Subcoordenação de Comunicações;
c) Subcoordenação de Serralharia;
d) Subcoordenação de Alvenaria;
e) Subcoordenação de Carpintaria e Marcenaria;
f) Subcoordenação de Pintura;
g) Subcoordenação de Acessibilidade; e,
h) Subcoordenação de Climatização.
V - Coordenação de Manutenção e Planejamento Urbano-Ambiental
(COMURBIS):
a) Subcoordenação de Paisagismo;
b) Subcoordenação de Acessibilidade;
c) Subcoordenação de Urbanismo; e,
d) Subcoordenação de Sinalização.
Subseção XIII
Da Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO)
Art. 56. A Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO) é o órgão
da Administração Superior da Universidade responsável pelo planejamento,
assessoramento, acompanhamento, execução e avaliação das ações
relacionadas ao desenvolvimento e organização institucional.
85
Art. 57. Compete à Unidade de Desenvolvimento Organizacional:
I - criar e desenvolver modelos de funcionamento que garantam os fluxos dos
serviços, com qualidade, em todos os órgãos da administração superior e da
administração setorial;
II - adequar e introduzir novas tecnologias que favoreçam o desenvolvimento
estratégico da administração e das áreas acadêmicas, com a finalidade de
alcançar novas invenções e criações para o beneficio social;
III - supervisionar as relações entre órgãos/setores, para garantir o fluxo das
comunicações e da atualização em rede;
IV - supervisionar e controlar o universo informacional da UNEB das áreas
administrativas e acadêmicas, para assegurar os direitos autorais, preservar o
sigilo das pesquisas em andamento e estimular o registro de patentes das novas
descobertas;
V - propor à Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), o
desenvolvimento e capacitação do servidor técnico-administrativo, em Tecnologia
da Informação e Comunicação (TIC);
VI - promover a integração da UNEB com outras organizações para levantar
informações necessárias ao atendimento às novas necessidades do mercado, e
poder contribuir com inovações nas ofertas de serviços;
VII - colaborar com a Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) nas intervenções
de natureza organizacional da UNEB, de forma a assegurar a unidade e a
projeção harmoniosa de todas as ações institucionais; e,
VIII - exercer outras atividades correlatas.
Art. 58. A Unidade de Desenvolvimento Organizacional tem a seguinte
estrutura administrativa:
I - Gabinete da Unidade:
a) Secretaria da Unidade.
II - Gerência de Integração Organizacional:
a) Subgerência de Organização e Métodos;
b) Subgerência de Qualidade Total; e,
c) Subgerência Administrativa.
III - Gerência de Sistemas:
a) Subgerência de Desenvolvimento de Sistemas; e,
86
b) Subgerência de Manutenção de Sistemas.
IV - Gerência de Redes:
a) Subgerência de Implantação; e,
b) Subgerência de Manutenção e Suporte.
V - Gerência Operacional:
a) Subgerência de Operações Virtuais; e,
b) Subgerência de Multimídia.
Parágrafo Único. As competências dos órgãos que compõem a estrutura
administrativa da UDO serão definidas no seu Regimento Interno.
Subseção XIV
Da Ouvidoria da UNEB
Art. 59. A Ouvidoria da UNEB é um órgão que integra à Reitoria da
instituição, na acepção administrativa, e à Ouvidoria Geral do Estado, no que
concerne aos aspectos técnicos, com a incumbência de receber denúncias,
críticas, sugestões dos usuários e demais cidadãos, encaminhando-as ao
dirigente máximo da Autarquia e aos órgãos competentes, para análise e adoção
de medidas cabíveis, se for o caso, bem assim prestar esclarecimentos quando
acionada.
Art. 60. Compete à Ouvidoria da UNEB:
I - receber e examinar sugestões, reclamações, elogios e denúncias dos usuários
e demais cidadãos relativos às atividades da Universidade;
II - encaminhar aos órgãos da administração superior e da administração setorial
da UNEB as manifestações dos docentes, pessoal técnico-administrativo e da
comunidade externa, para análise e adoção de providências, se cabíveis, bem
como garantir o retorno aos interessados de suas reclamações ou informações;
III - organizar e interpretar o conjunto das manifestações recebidas das
comunidades acadêmica e externa, para subsidiar a Instituição no cumprimento
de suas finalidades;
IV - apoiar tecnicamente e atuar com a Administração da UNEB na solução dos
problemas apontados pelos usuários e demais cidadãos;
87
V - produzir relatórios que expressem expectativas, demandas e nível de
satisfação da sociedade e sugerir mudanças, tanto gerenciais como
procedimentais, a partir da análise e interpretação das manifestações recebidas;
VI - recomendar a instauração de procedimentos administrativos para exame
técnico das questões e a adoção de medidas necessárias para a adequada
prestação de serviço público, quando for o caso;
VII - contribuir para a disseminação de formas de participação da sociedade no
acompanhamento e fiscalização da prestação de serviços públicos da UNEB;
VIII - encaminhar, mensalmente, à Ouvidoria Geral do Estado, relatório com o
resultado da apuração de todas as denúncias, sugestões, reclamações e elogios
recebidos;
IX - aconselhar o interessado a dirigir-se à autoridade competente, quando for o
caso;
X - cooperar com as Ouvidorias do Governo Federal, Geral do Estado e
Municipais, para salvaguardar os direitos dos usuários e garantir a qualidade das
ações e serviços prestados pela UNEB;
XI - guardar sigilo referente a informações levadas ao seu conhecimento, no
exercício de suas funções; e,
XII - divulgar, por meio dos diversos canais de comunicação da UNEB, o trabalho
realizado pela Ouvidoria, assim como informações e orientações que considerar
necessárias ao desenvolvimento de suas ações.
Art. 61. A Ouvidoria da UNEB tem a seguinte estrutura administrativa:
I - Gabinete do Ouvidor:
a) Secretaria.
Parágrafo Único. O funcionamento da Ouvidoria da UNEB será definido
no seu Regimento Interno.
Capítulo IV
Dos Órgãos da Administração Setorial
Seção I
Do Departamento
88
Art. 62. O Departamento é o órgão de Administração Setorial, pertencente
a estrutura universitária, que congrega docentes, técnico-administrativos e
discentes, sendo responsável pelo planejamento, execução, acompanhamento,
controle e avaliação das atividades didáticocientíficas e administrativas, gozando
de autonomia nos limites de sua competência.
Art. 63. A administração do Departamento é descentralizada, por meio de
delegação de competência, conferida pelo Reitor e exercida na forma da lei, do
Estatuto e deste Regimento.
Art. 64. Compõem o Departamento:
I - Conselho de Departamento; e,
II - Diretoria.
Parágrafo Único. O Departamento deverá funcionar planejando e
executando as funções que lhes foram atribuídas, coordenando e controlando as
suas atividades:
I - no nível executivo, exercido pela Direção do Departamento; e,
II - no nível deliberativo, exercido pelo Conselho de Departamento.
Art. 65. Compete ao Departamento:
I - deliberar a programação curricular das disciplinas constitutivas de seu campo
de atividades, nos cursos de graduação, sequenciais, de pós-graduação e outros,
instituídos pela Universidade;
II - executar programas de ensino, pesquisa e extensão, tendo em vista as
necessidades regionais;
III - exercer, no seu âmbito de competência, a função de planejamento, a qual
deve ser compatível com as diretrizes gerais que regem a UNEB;
IV - aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas ou componentes
curriculares, atendidas as diretrizes fixadas pelos Colegiados de Curso;
V - elaborar o Plano de Trabalho Anual, abrangendo os aspectos didático-
pedagógicos e administrativos, bem como apresentando as justificativas para as
proposições incorporadas ao Plano;
VI - executar e prestar contas do seu orçamento;
VII - indicar, ouvidas as áreas de conhecimento, os docentes responsáveis pela
administração das disciplinas a cada semestre letivo;
89
VIII - criar meios para o contínuo aperfeiçoamento do seu pessoal docente e
técnicoadministrativo;
IX - promover condições e meios, mediante recursos orçamentários da UNEB e
de outras fontes públicas, privadas e comunitárias, que possibilitem prestar
assistência ao estudante; e,
X - exercer outras atividades correlatas.
§ 1º. Os aspectos didático-pedagógicos a que se refere o inciso V desse
artigo compreendem:
I - em ensino de graduação, sequenciais, pós-graduação, nas modalidades
presencial e a distância: lista de oferta de disciplinas ou componentes curriculares
contendo código e nome da disciplina, ementa, cursos a que serve, pré-requisitos,
carga horária, turmas, horário, vagas por turma, professores por turma, elementos
que caracterizam as atividades acadêmicas e titulação acadêmica do pessoal
docente;
II - em pesquisa: projetos de pesquisa em elaboração e os que estão em
execução, com todas as suas características e linhas de pesquisa - tema,
objetivos, etapas cumpridas, docentes envolvidos nessa atividade e a respectiva
carga horária, dentre outros; e,
III - em extensão: projetos de extensão em elaboração e os que estão em
execução, com todas as suas características e linhas temáticas - tema, objetivos,
etapas cumpridas, docentes envolvidos nessa atividade e a respectiva carga
horária, dentre outros.
§ 2º. Os aspectos administrativos a que se refere o inciso V deste artigo
compreendem:
I - quanto aos recursos humanos: quantificação e qualificação do pessoal docente
e técnico-administrativo;
II - quanto aos recursos financeiros: acréscimos orçamentários para cobertura de
projetos e atividades; e,
III - quanto aos recursos materiais: dimensionamento físico do espaço,
instalações, equipamentos e materiais de consumo.
Art. 66. O Departamento tem a seguinte estrutura:
I - Gabinete da Direção:
a) Secretaria da Direção;
90
b) Assessoria da Direção; e,
c) Protocolo.
II - Colegiado de Curso:
a) Secretaria de Colegiado.
III - Coordenação Administrativa:
a) Grupo de Trabalho de Recursos Humanos;
b) Grupo de Trabalho de Almoxarifado e Patrimônio; e,
c) Grupo de Trabalho de Serviços Gerais.
IV - Coordenação Orçamentária, Financeira e Contábil;
V - Coordenação Acadêmica:
a) Secretaria Acadêmica.
VI - Coordenação de Biblioteca;
VII - Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);
VIII - Coordenação de Laboratórios;
IX - Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPES):
a) Secretaria.
Parágrafo Único. As competências dos órgãos, que compõem a estrutura
administrativa dos Departamentos, serão definidas em seus respectivos
Regimentos Internos.
Art. 67. Os docentes do Departamento serão organizados por áreas de
conhecimento específico definidas pelo Conselho de Departamento, constituídas
de disciplinas ou componentes curriculares afins, levando em consideração, a
formação acadêmica e interesse científico do docente.
§ 1º A atuação da área de conhecimento não terá caráter resolutivo, sendo
expressa em anteprojetos e indicações à Direção e as demais instâncias
competentes do Departamento.
§ 2º A coordenação de cada área de conhecimento será escolhida dentre
os membros para o período de um ano, permitida uma recondução.
Art. 68. Compete aos docentes das áreas de conhecimento:
I - promover as ações acadêmicas do Departamento;
II - elaborar, atualizar e revisar periodicamente os programas das disciplinas ao
seu cargo, atendidas as diretrizes gerais fixadas pelo Colegiado do Curso;
91
III - elaborar projetos de ensino, pesquisa e extensão, executando-os depois de
aprovados pelo Conselho de Departamento;
IV - acompanhar as atividades acadêmicas das áreas de conhecimento; e,
V - execução de outras tarefas no âmbito de sua competência.
Art. 69. Compete ao coordenador da área destinar pelo menos quatro
horas semanais para desempenhar o trabalho de coordenação com as seguintes
atribuições:
I - sugerir a distribuição das atividades docentes;
II - opinar sobre alteração de regime de trabalho, afastamentos e movimentação
de docentes;
III - elaborar, coordenar e executar o Plano de Atividade da área;
IV - sugerir antes do início do período letivo a bibliografia necessária para
atendimento das necessidades do ensino, da pesquisa e da extensão;
V - definir, conjuntamente com o docente, os conteúdos específicos comuns das
disciplinas ou componentes curriculares ministradas por mais de um docente; e,
VI - planejar a execução da pesquisa e extensão na área de conhecimento.
Subseção I
Do Conselho de Departamento
Art. 70. O Conselho de Departamento, de caráter administrativo e didático-
científico, é o Colegiado de deliberação no âmbito do respectivo Departamento,
com a seguinte constituição:
I - Diretor do Departamento como seu Presidente;
II - Coordenadores dos Colegiados dos Cursos oferecidos pelo Departamento;
III - Coordenadores de Órgãos Suplementares vinculados ao Departamento;
IV - Coordenadores de Órgãos de Apoio Acadêmico-Administrativo vinculados ao
Departamento;
V - Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPES);
VI - dois representantes docentes integrantes da carreira do magistério, em
exercício no Departamento e escolhidos para mandato de dois anos sendo
permitida uma recondução;
92
VII - um representante do corpo discente de cada curso de graduação e de pós-
graduação (Mestrado e Doutorado) oferecido pelo Departamento para mandato
de um ano, permitida uma recondução; e,
VIII - um representante do corpo técnico-administrativo para mandato de dois
anos, permitida uma recondução.
Parágrafo Único. Os representantes mencionados nos incisos VI, VII, VIII
e seus suplentes, serão escolhidos e indicados, respectivamente, pelo corpo
docente, discente e técnicoadministrativo do Departamento através de eleição
direta.
Art. 71. Compete ao Conselho de Departamento:
I - ratificar o resultado das eleições para os cargos de diretor de departamento,
coordenador de colegiado de curso e coordenador do NUPES, em reunião
convocada especificamente para este ato;
II - aprovar projetos de pesquisa, de extensão e de cursos de graduação,
sequencial e pósgraduação, nas modalidades: presencial e a distância, de
natureza regular ou especial, no âmbito de atuação do departamento;
III - aprovar o Plano Anual de Trabalho (PAT), Planos Individuais de Trabalho
(PIT) e Relatórios Individuais de Trabalho (RIT) do departamento;
IV - formar uma comissão composta de 01 (um) professor e 01 (um) técnico
administrativo do quadro efetivo da Universidade, e 01 (um) estudante
legitimamente eleito para tal fim, com a função de responder pelas ações
relacionadas à política de assistência estudantil, em sintonia com a PRAES;
V - fixar critérios de prioridades para utilização dos recursos financeiros, materiais
e humanos do Departamento, na realização das atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
VI - promover a articulação das atividades do departamento, compatibilizando-as
com os recursos programados e os planos da administração superior, em
articulação com a PROPLAN;
VII - aprovar a proposta do Plano Operativo Anual (POA);
VIII - analisar os pedidos de afastamento, relotações e alteração de regime de
trabalho dos docentes, bem como propor admissão, contratação e recontratação
dos mesmos;
IX - aprovar lista de oferta de disciplinas ou componentes curriculares a cargo do
93
Departamento, atendidas as solicitações dos Colegiados de Curso;
X - deliberar, ouvidos os Colegiados de Curso, sobre o número de vagas para
matrícula nas disciplinas ou componentes curriculares de sua responsabilidade;
XI - representar os órgãos superiores contra decisões do Diretor do
Departamento, em matéria administrativo-disciplinar;
XII - analisar e quando necessário, encaminhar aos órgãos superiores da
Universidade, representação contra atos de professores e/ou estudantes;
XIII - avaliar, ao fim de cada período letivo, o funcionamento global do
Departamento e os programas executados, inclusive de pesquisa e extensão,
elaborando os respectivos relatórios;
XIV - acompanhar e avaliar com base em parecer de comissão específica os
estágios probatórios;
XV - acompanhar e opinar sobre os processos de promoção funcional, progressão
docente, produção científica e outros de natureza correlata, com base em parecer
de comissão específica;
XVI - indicar representante da comunidade regional para o CONSU; e,
XVII - exercer outras atividades correlatas.
Art. 72. Das decisões do Conselho de Departamento, antes de sua
homologação pelo Diretor, caberá recurso, dentro de oito dias úteis, para os
órgãos da Administração Superior da Universidade, no âmbito específico de suas
atribuições.
Art. 73. O Conselho de Departamento reunir-se-á obrigatoriamente, uma
vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente, ou a
requerimento de um terço de seus membros.
Art. 74. O Diretor de Departamento informará às representações com
assento no Conselho, que deverão realizar eleições com no mínimo, sessenta
dias de antecedência da expiração dos respectivos mandatos.
§ 1º As entidades representativas, por seus órgãos próprios, convocarão e
realizarão, na forma de seus Regimentos, eleições diretas para escolha de suas
representações, indicando-as ao Diretor.
§ 2º Indicados os representantes, caberá ao Diretor homologar os nomes
com no mínimo oito dias de antecedência, em relação à data da posse que
ocorrerá perante a plenária do Conselho.
94
§ 3º Ocorrendo a vacância do mandato de qualquer dos representantes
após metade do seu exercício, o suplente assumirá até sua conclusão.
§ 4º Ocorrendo a vacância na primeira metade do mandato de qualquer
dos representantes, assumirá o suplente pelo prazo mínimo de trinta dias, durante
o qual serão convocadas e realizadas eleições de titular e suplente para novo
mandato.
Subseção II
Do Colegiado de Curso
Art. 75. O colegiado é o órgão setorial deliberativo, específico da
administração acadêmica universitária, responsável pela coordenação didático-
pedagógica dos cursos de graduação, seqüenciais, dos programas de pós-
graduação lato sensu e stricto sensu.
§ 1º O colegiado de curso deverá funcionar de forma articulada com:
I - Departamento no planejamento, execução e avaliação das atividades
acadêmicas;
II - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) cujas diretrizes deverá
ater-se ao exercício de suas atribuições; e,
III - Coordenação Acadêmica do Departamento e com as pró-reitorias
acadêmicas, de acordo com a natureza do curso, no exercício do controle
acadêmico e da integralização curricular do seu corpo discente.
Art. 76. Para cada curso haverá um colegiado constituído de docentes
representantes das matérias ou eixos articuladores definidos no Projeto
Pedagógico do Curso (PPC).
§ 1º Os representantes docentes de que trata este artigo serão escolhidos
pelo conselho de departamento, dentre os docentes de cada área de
conhecimento que ministram a (s) matéria (s)/disciplina (s) nos cursos de
bacharelados ou componentes curriculares nos cursos de licenciatura.
§ 2º As matérias, componentes curriculares ou eixos articuladores de que
trata este artigo são aqueles integrantes do PPC respeitando as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) fixadas pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE) e as resoluções do Conselho Estadual de Educação (CEE).
95
§ 3º O corpo discente terá sua representação junto ao colegiado de curso,
em número de 1/5 (um quinto) do total de membros, eleitos na forma que dispuser
o Estatuto de sua entidade representativa, para mandato de um ano, permitida
apenas uma recondução por mais um mandato consecutivo.
Art. 77. A Coordenação do Colegiado de curso será exercida por um
professor do quadro docente do Departamento ao qual o curso está vinculado,
que ministre matéria, disciplinas ou componentes curriculares que pertençam ao
curso, na forma ou eixos do § 2º do artigo anterior, eleito pela plenária do
colegiado.
§ 1º A eleição do coordenador do colegiado de curso far-se-á trinta dias
antes do término do mandato e será convocada e homologada pelo reitor.
§ 2º Será de dois anos o mandato do coordenador do colegiado de curso,
permitida uma recondução.
§ 3º Será de dois anos o mandato dos docentes membros do colegiado de
curso, permitida a recondução.
§ 4º Ocorrendo a vacância do cargo de coordenador do colegiado de curso,
responderá pela coordenação o docente mais antigo pertencente ao colegiado e,
em caso de empate, o de maior titulação, que promoverá novas eleições no prazo
de trinta dias.
§ 5º Nas ausências e impedimentos do Coordenador do Colegiado de
Curso, responderá pelo órgão o docente mais antigo pertencente ao Colegiado,
preferencialmente, aquele que se encontra em regime de tempo integral com
Dedicação Exclusiva.
§ 6º É vedado o exercício da função de Coordenador em mais de um
Colegiado.
Art. 78. Compete ao Colegiado de Curso:
I - elaborar o Plano Anual de Trabalho (PAT) do Colegiado;
II - elaborar e manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso (PPC);
III - orientar, coordenar, acompanhar e supervisionar as atividades didático-
pedagógicas, bem como, propor e recomendar modificações nas diretrizes gerais
dos programas didáticos do curso;
IV - propor ao CONSEPE, por intermédio da PROGRAD ou da PPG,
reformulações curriculares com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)
96
e nas resoluções do Conselho Estadual de Educação (CEE), com aprovação do
Conselho de Departamento;
V - analisar, acompanhar e avaliar a execução do currículo do curso;
VI - estimular atividades docentes e discentes, de interesse do curso;
VII - identificar, atualizar e aplicar estratégias de melhoria da qualidade do curso;
VIII - otimizar o fluxo curricular com vistas a uma orientação adequada do corpo
discente;
IX - estabelecer a política de oferta de disciplinas adequada à realização do
estágio, em comum acordo com a coordenação setorial de estágio;
X - indicar os docentes para compor bancas de concurso e seleção docente, na
forma prevista na Lei, no Estatuto, no Regimento e demais normas da
Universidade;
XI - propor intercâmbio, substituição ou treinamento de professores ou
providências de outra natureza, necessárias à melhoria da qualidade do ensino
ministrado;
XII - organizar e divulgar a relação da oferta de matérias/disciplinas ou
componentes curriculares do curso, correspondente a cada semestre letivo;
XIII - analisar, acompanhar e avaliar a execução do Plano de Trabalho Anual do
Colegiado;
XIV - acompanhar o cumprimento do tempo de integralização do curso por parte
do estudante;
XV - propor a oferta de matérias/disciplinas ou componentes curriculares em
situações especiais desde que haja demanda justificável, disponibilidade docente
e tempo hábil para oferecimento dentro do Calendário Acadêmico;
XVI - Promover estudos de acompanhamento de egressos em articulação com a
PROGRAD, PPG e a PRAES; e,
XVII - Avaliar a manutenção da oferta do curso de graduação ou programa de
pósgraduação.
Art. 79. Compete ao Coordenador de Colegiado de Curso:
I - convocar e presidir as reuniões estabelecendo as pautas do trabalho;
II - representar o Colegiado junto ao CONSEPE e ao Conselho de Departamento;
III - designar relator para os processos;
IV - coordenar os debates, neles intervindo para esclarecimentos;
97
V - cumprir e zelar pelo cumprimento das normas e decisões que disciplinam os
processos acadêmico-administrativos da Universidade, no âmbito do colegiado;
VI - esclarecer as questões de ordem, que forem suscitadas;
VII - coordenar a elaboração e submeter na época devida à instância competente,
o Plano Anual de Trabalho (PAT) do Colegiado;
VIII - encaminhar ao CONSEPE, por meio da Direção do Departamento, as
decisões do colegiado, quando couber;
IX - submeter à plenária do colegiado no final de cada semestre, os programas e
planos de ensino das várias matérias/disciplinas ou componentes curriculares
elaborados pelos professores para composição do plano de curso a ser
desenvolvido no período subseqüente;
X - apresentar ao Departamento, para os devidos encaminhamentos, ao final de
cada ano letivo, o Relatório das Atividades desenvolvidas, bem como ao seu
início o Plano de Trabalho do Colegiado;
XI - adotar as medidas necessárias à coordenação, supervisão e
acompanhamento das atividades didático-pedagógico do curso; e,
XII - exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pelo Conselho de
Departamento.
Art. 80. O Colegiado de Curso reunir-se-á obrigatoriamente, no mínimo,
uma vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu
Coordenador ou a requerimento de um terço de seus membros.
§ 1º Tanto as reuniões ordinárias como as extraordinárias, deverão ocorrer
antes da reunião do Conselho de Departamento, devendo ser convocadas com
uma antecedência mínima de três dias úteis, constando das convocações a pauta
dos assuntos a serem discutidos.
§ 2º É obrigatória a frequência às reuniões do Colegiado, devendo o
membro fazer justificativa consubstanciada com antecedência mínima de vinte e
quatro horas na impossibilidade do comparecimento, implicando a ausência em
lançamento de falta.
Art. 81. Caberá ao Coordenador, com sessenta dias de antecedência à
expiração dos mandatos das representações docentes e discentes no Colegiado,
informar às instâncias competentes a necessidade de escolha de novos
representantes.
98
Subseção III
Do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPES)
Art. 82. O Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPES) é órgão consultivo
vinculado ao Departamento e tem por finalidade incentivar estruturar, coordenar,
sistematizar e divulgar as atividades técnicas, didáticas e científicas, nas áreas de
ensino, pesquisa, extensão.
§ 1º Cada Departamento terá um Núcleo de pesquisa e extensão que
integrará servidores e estudantes em torno dessas atividades e atribuições a ser
aprovado pelo CONSU, ouvidos o Conselho de Departamento e o CONSEPE.
§ 2º O Núcleo de pesquisa e extensão será coordenado por docentes,
preferencialmente doutores ou mestres com regime de tempo integral com
dedicação exclusiva ou quarenta horas, eleitos na forma que dispuser o
respectivo Regimento Interno.
§ 3º O docente responsável pela coordenação do NUPES deverá dedicar
vinte horas de cada jornada de trabalho para as atividades inerentes ao mesmo.
Art. 83. O NUPES tem a seguinte estrutura administrativa:
I - Coordenador:
a) Secretaria.
Parágrafo Único. A organização, funcionamento e linhas de pesquisa do
NUPES serão definidas no seu Regimento Interno.
Subseção IV
Da Diretoria
Art. 84. A Diretoria, exercida pelo Diretor, tem funções específicas de
coordenar, orientar, executar, acompanhar e controlar as atividades fins e meio do
Departamento.
§ 1º O Diretor, após eleito, será nomeado por ato do Reitor para mandato
de dois anos, permitida uma recondução.
§ 2º O processo eleitoral será regulamentado pelo CONSU, observados os
critérios gerais definidos em lei.
99
§ 3º No caso de vacância de diretor de Departamento, serão organizadas
eleições no prazo máximo de sessenta dias após a abertura da vaga e o mandato
do dirigente a ser nomeado será o estabelecido no parágrafo primeiro deste
artigo.
Art. 85. São atribuições do Diretor:
I - planejar, coordenar, executar e controlar as atividades do Departamento;
II - exercer a supervisão das atividades do Departamento, com vistas a assegurar
a consecução de seus objetivos executados, em consonância com os
regulamentos e normas que regem a Universidade;
III - elaborar, para ser submetido ao Conselho do Departamento o Plano
Operativo Anual de trabalho, contemplando as ações de ensino, pesquisa,
extensão e de administração;
IV - administrar conforme legislação vigente, os encargos de ensino, respeitados
as especializações e promovendo-se, quando necessário, o rodízio das
disciplinas ou componentes curriculares alocadas no Departamento;
V - conduzir o processo eleitoral para a escolha do Diretor do Departamento e
Coordenador de Colegiado;
VI - criar meios para o contínuo aperfeiçoamento do seu pessoal docente e
técnicoadministrativo;
VII - representar o Departamento junto ao CONSU, ao CONSEPE e demais
órgãos da Universidade;
VIII - cumprir as prescrições normativas que disciplinam a vida da Universidade e
do Departamento;
IX - baixar atos de natureza discricionária relacionados à gestão acadêmico-
administrativa do Departamento;
X - submeter, à instância competente, o Plano de Trabalho Anual a ser
desenvolvido em cada período;
XI - coordenar a elaboração da proposta do Plano Operativo Anual;
XII - apresentar à instância competente proposta preliminar das dotações
orçamentárias,
necessárias à execução das atividades do Departamento, para cada ano letivo e
acompanhar a sua execução;
100
XIII - homologar a indicação dos docentes para Bancas de Concurso e Seleção
Docente encaminhada pelos Colegiados de Curso;
XIV - encaminhar à Reitoria as propostas de aplicação de reserva orçamentária
do Departamento, acompanhando a sua execução;
XV - encaminhar aos órgãos pertinentes da Administração Superior da
Universidade as decisões do Conselho de Departamento;
XVI - prestar contas dos recursos financeiros descentralizados para o
Departamento e órgãos competentes da Universidade;
XVII - elaborar lista de docentes por ordem cronológica de nomeação para
subsidiar a designação nos casos de empate e vacância de cargos;
XVIII - convocar e presidir o Conselho de Departamento;
XIX - distribuir consultas ou assuntos e designar relatos para os professores;
XX - conferir graus, assinar diplomas e certificados; e,
XXI - exercer outras atividades correlatas.
Art. 86. O Reitor designará um Diretor pro tempore quando, por qualquer
motivo, estiver vago o cargo e não houver condições para provimento regular
imediato.
Art. 87. Nas ausências e impedimentos do Diretor, responderá pelo
Departamento um dos professores do quadro, preferencialmente, permanente,
lotado no respectivo Departamento.
Parágrafo Único. O substituto de que trata este artigo será designado por
ato do Reitor, a partir da indicação da Direção do Departamento, sendo
destinadas vinte horas da sua carga horária para
essa atividade.
Capítulo V
Dos Órgãos Suplementares de Natureza Interdisciplinar
Art. 88. Órgãos suplementares são unidades da universidade que
desenvolvem, subsidiariamente, atividades finalísticas e meio necessárias ao
alcance pleno da missão, das diretrizes e objetivos institucionais.
§ 1º Os Órgãos Suplementares deverão contemplar ações articuladas com
a reitoria e sua composição organizacional, departamentos, colegiados, NUPES,
101
bem como com os órgãos de apoio acadêmico-administrativo, com o objetivo de
potencializar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão e inovação.
§ 2º Os Planos de Atividades dos Órgãos Suplementares deverão ser
encaminhados para aprovação pelo órgão ao qual estiverem vinculados.
§ 3º O provimento dos cargos dos dirigentes dos órgãos referidos no caput
deste artigo será de livre escolha do Reitor, preferencialmente, dentre os
integrantes dos quadros de carreira permanente da universidade.
§ 4º A natureza acadêmico-administrativa de cada Órgão Suplementar de
Natureza Interdisciplinar por decisão da administração superior poderá tornar-se
unidade orçamentáriofinanceira de administração descentralizada.
5º As competências, estrutura e funcionamento dos Órgãos
Suplementares serão disciplinadas no seu Regimento Interno, aprovado pelo
CONSU.
Seção I
Do Centro de Estudos Euclydes da Cunha (CEEC)
Art. 89. O Centro de Estudos Euclydes da Cunha (CEEC), Órgão
Suplementar de Natureza Interdisciplinar da UNEB, vinculado a estrutura da
Reitoria/Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação (PPG), tem por finalidade
promover estudos e pesquisas para a preservação da memória e da história dos
movimentos sócio-religiosos do semiárido baiano.
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições do
CEEC serão definidos em seu Regimento Interno, a ser aprovado pelo CONSU.
Seção II
Do Centro de Estudos das Populações Afro-Indígenas Americanas (CEPAIA)
Art. 90. O Centro de Estudos das Populações Afro-Indígenas Americanas
(CEPAIA) é Órgão Suplementar de Natureza Interdisciplinar UNEB, vinculado à
estrutura da Reitoria/Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG) e tem
como finalidade realizar estudo, pesquisa, inovação e atividades sobre as culturas
que compõem o universo africano, afro-brasileiro e indígena com suas diversas
etnias, visando sua divulgação, reconhecimento e valorização.
102
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições do
CEPAIA serão definidos em Regimento Interno, a ser aprovado pelo CONSU.
Seção III
Do Centro de Estudos de Direito Educacional (CESDE)
Art. 91. O Centro de Estudos de Direito Educacional (CESDE) é Órgão
Suplementar de Natureza Interdisciplinar da UNEB, vinculado à estrutura da
Reitoria, tem como finalidade subsidiar, sistematizar, divulgar e consolidar a
prática do Direito Educacional na Universidade, instituições e sociedade.
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições do
CESDE serão definidos em Regimento Interno, a ser aprovado pelo CONSU.
Seção IV
Do Núcleo de Ética e Cidadania (NUEC)
Art. 92. O Núcleo de Ética e Cidadania (NUEC) é Órgão Suplementar de
Natureza Interdisciplinar da Universidade, vinculado à estrutura da Reitoria/Pró-
Reitoria de Extensão, tem por finalidade:
I - apoiar as entidades de promoção e defesa dos direitos humanos;
II - promover na Universidade e nas comunidades onde atua o estudo e pesquisa
sistemática de temas relacionados com a promoção e defesa dos direitos
humanos; e,
III - desenvolver programas e projetos relacionados à promoção e defesa dos
direitos humanos, consoante a política da Universidade.
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições do
Núcleo de Ética e Cidadania, serão definidos em Regimento Interno, a ser
aprovado pelo CONSU.
Seção V
Da Biblioteca Central
Art. 93. A Biblioteca Central é Órgão Suplementar de Natureza
Interdisciplinar da Universidade, vinculada à estrutura da Reitoria e tem como
finalidade administrar, coordenar, acompanhar, controlar e avaliar todas as
103
atividades biblioteconômicas e documentais, com atribuições de órgão central do
Sistema de Bibliotecas da Universidade.
§ 1º O Sistema de Bibliotecas da Universidade compreende a Biblioteca
Central, localizada no Campus I e as Bibliotecas Setoriais, situadas nos demais
Campi, bem como em outros órgãos da UNEB.
§ 2º A Biblioteca Central e as Setoriais devem reunir, organizar, armazenar,
conservar, disseminar, divulgar e manter atualizados os acervos bibliográfico,
digital e audiovisual referentes aos assuntos que integram os programas e
projetos acadêmicos em nível de graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão,
gestão e inovação.
§ 3º A organização, o funcionamento e as atribuições da Biblioteca Central
serão definidos em Regimento Interno, a ser aprovado pelo CONSU.
Seção VI
Do Serviço Médico Odontológico e Social (SMOS)
Art. 94. O Serviço Médico Odontológico e Social (SMOS) é Órgão
Suplementar de Natureza Interdisciplinar da UNEB, vinculado à Reitoria,
responsável pela assistência médica, de natureza ambulatorial e odontológica aos
docentes, discentes e técnicos, bem como, aos dependentes dos servidores da
Instituição.
§ 1º A administração superior poderá descentralizar os serviços do SMOS,
criando extensões do órgão nos demais campi.
§ 2º A organização, o funcionamento e as atribuições do Serviço Médico
Odontológico e Social serão definidos em seu Regimento Interno a ser aprovado
pelo CONSU.
Seção VII
Do Arquivo Central (AC)
Art. 95. O Arquivo Central (AC) é Órgão Suplementar de Natureza
Interdisciplinar da Universidade, vinculado a estrutura da Reitoria/Unidade de
Desenvolvimento Organizacional (UDO), visa à promoção e preservação da
memória da Instituição, adotando as medidas indispensáveis ao tratamento e à
104
guarda de documentos e processos, bem como subsidiar os diversos níveis de
informação na Universidade, em consonância com o Sistema de Arquivo e
Informação (SIARQ).
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições do
Arquivo Central serão definidos em Regimento Interno, a ser aprovado pelo
CONSU.
Seção VIII
Do Núcleo de Estudos Estrangeiros (NEE)
Art. 96. O Núcleo de Estudos Estrangeiros (NEE) é Órgão Suplementar de
Natureza Interdisciplinar da Universidade, vinculados à estrutura da Reitoria/Pró-
Reitoria de Extensão, tem por finalidade promover o intercâmbio científico,
tecnológico, social, étnico-cultural, artístico e lingüístico, entre o Estado da Bahia
e os países conveniados, por meio do Governo do Estado, Consulados e
Embaixadas desses países, no Brasil, conforme Anexo II do Estatuto.
§ 1º O NEE centraliza as ações desenvolvidas pelos Núcleos dos países
conveniados, discriminados no Anexo II deste Regimento, os quais direcionam os
seus programas e projetos às comunidades: acadêmica e externa, bem como às
instituições conveniadas.
§ 2º A organização, o funcionamento e as atribuições do Núcleo
Estrangeiro (NEE) serão definidos em Regimento Interno, a ser aprovado pelo
CONSU.
Seção IX
Da Editora UNEB (EDUNEB)
Art. 97. A Editora UNEB (EDUNEB) é Órgão Suplementar de Natureza
Interdisciplinar da Universidade, vinculado à estrutura da Reitoria, em colaboração
com a Pró-Reitoria Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), tem por
finalidade:
I - editar materiais gráficos e não gráficos aprovados pelo seu Conselho Editorial;
II - divulgar e distribuir o material editado e impresso; e,
105
III - manter permanente articulação com as editoras nacionais e internacionais
com a finalidade de ampliar e disseminar a produção científica, tecnológica,
social, étnico-cultural, artística e literária da universidade.
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições da
Editora UNEB serão definidos em Regimento Interno, a ser aprovado pelo
CONSU.
Seção X
Do Museu de Ciência e Tecnologia (MCT)
Art. 98. O Museu de Ciência e Tecnologia (MCT) é Órgão Suplementar de
Natureza Interdisciplinar da Universidade, vinculado à estrutura da Reitoria, visa à
promoção e preservação da memória da ciência e da tecnologia do Estado da
Bahia, adotando as medidas necessárias ao tratamento, à guarda do seu acervo
e à popularização do conhecimento.
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições do
Museu de Ciência e Tecnologia serão definidos em Regimento Interno, a ser
aprovado pelo CONSU.
Seção XI
Do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CEPED)
Art. 99. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CEPED) é Órgão
Suplementar de Natureza Interdisciplinar da Universidade, de natureza especial,
vinculado à estrutura da Reitoria, em conformidade com a lei 7435/98, art. 11,
inciso “I”, alínea “c” e § 1º, tendo como finalidades:
I - proporcionar apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão da
Universidade;
II - desenvolver estudos visando à inovação tecnológica e social;
III - oferecer suporte tecnológico para as indústrias metal-mecânica, automotiva,
de cerâmica, construção e meio ambiente e nas áreas de materiais, metrologia,
química e engenharia;
IV - prestar assistência às empresas vinculadas; e,
V - atender às demandas dos setores produtivos público e privado por meio do
106
desenvolvimento da oferta de serviços e produtos informacionais.
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições do
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento serão definidos em Regimento Interno, a
ser aprovado pelo CONSU.
Seção XII
Dos Demais Órgãos Suplementares de Natureza Interdisciplinar
Art. 100. Os demais órgãos suplementares, constantes do Anexo II deste
Regimento terão suas finalidades competências, estrutura e funcionamento
disciplinados nos seus respectivos Regimentos Internos, aprovados pelo CONSU.
Capítulo V
Dos Órgãos de Apoio Acadêmico-Administrativo
Art. 101. Órgãos de Apoio Acadêmico-administrativos são desdobramentos
de órgãos executivos de cunho finalístico e ou meio vinculados à administração
superior ou setorial com a função de propiciar o apoio logístico necessário ao
funcionamento da instituição universitária.
Parágrafo Único. Os Órgãos de Apoio Acadêmico-administrativo são os
constantes do Anexo III deste Regimento.
Seção I
Da Secretaria Geral de Cursos (SGC)
Art. 102. A Secretaria Geral de Cursos (SGC), Órgão de Apoio Acadêmico-
Administrativo, vinculada à Reitoria e articulada com as Pró-Reitorias
Acadêmicas, tem a finalidade de sistematizar, gerenciar, acompanhar, controlar e
avaliar as atividades de registro de entrada, matrículas semestral e especial,
cancelamento, trancamento, abandono e transferências de estudantes dos cursos
de graduação, pós-graduação, seqüenciais e de extensão, os diários de classe,
assim como prestar informações aos órgãos que compõem o sistema nacional da
educação superior e encaminhar à secretaria especial de registro de diplomas e
certificados, após análise e avaliação, os relatórios expedidos pelos órgãos da
administração superior e setorial.
107
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições da
Secretaria Geral de Cursos (SGC) serão definidos em Regimento Interno, a ser
aprovado pelo CONSU.
Seção II
Da Secretaria Especial de Registro de Diplomas e Certificados (SERDIC)
Art. 103. A Secretaria Especial de Registro de Diplomas e Certificados
(SERDIC) é Órgão de Apoio Acadêmico-Administrativo, vinculada à Reitoria, em
consonância com as Pró-Reitorias Acadêmicas, com a finalidade de sistematizar,
gerenciar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades de registro e emissão de
diplomas e certificados de cursos de graduação, pósgraduação, seqüenciais e de
extensão acadêmica, em articulação com a Secretaria Geral de Cursos (SGC).
Parágrafo Único. A organização, o funcionamento e as atribuições da
Secretaria Geral de Cursos (SERDIC) serão definidos em Regimento Interno, a
ser aprovado pelo CONSU.
Seção III
Do Centro de Processos Seletivos (CPS)
Art. 104. O Centro de Processos Seletivos (CPS) é órgão de apoio
acadêmico-administrativo, vinculado à Reitoria, com a finalidade de planejar,
organizar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar a realização de concurso
e/ou seleção pública, da administração estatal direta e indireta, bem como de
instituições privadas e entidades do terceiro setor.
Parágrafo Único. As demais atribuições, estrutura e o funcionamento do
Centro de Processos Seletivos (CPS) serão definidos em Regimento Interno, a
ser aprovado pelo CONSU.
Seção IV
Do Teatro UNEB
Art. 105. O Teatro UNEB é órgão de apoio acadêmico-administrativo,
vinculado à Reitoria, com a finalidade de promover eventos de cunho técnico,
108
científico, cultural, artístico e literário, disponibilizado para atender às demandas
da Universidade, comunidade do entorno e à sociedade baiana.
Parágrafo Único. As demais atribuições, estrutura e o funcionamento do
Teatro UNEB serão definidos em Regimento Interno, a ser aprovado pelo
CONSU.
Seção V
Dos Demais Órgãos de Apoio Acadêmico-Administrativo
Art. 106. Os demais órgãos de apoio acadêmico-administrativo, constantes
do Anexo III deste Regimento terão suas finalidades competências, estrutura e
funcionamento disciplinados nos seus respectivos Regimentos Internos,
aprovados pelo CONSU.
TÍTULO III
DAS ATIVIDADES FINS
Capítulo I
Das Atividades Acadêmicas
Art. 107. As atividades de ensino, pesquisa, inovação, extensão e
assistência estudantil da Universidade serão desenvolvidas com observância dos
seguintes princípios básicos:
I - indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;
II - equidade no planejamento para adequação das atividades acadêmicas com
vistas à
melhoria do desempenho da Universidade em relação às realidades regionais;
III - integração da Universidade com os demais sistemas de ensino;
IV - integração da Universidade com os sistemas produtivos ou de
desenvolvimento
comunitário;
V - inter-trans-multidisciplinar das áreas de conhecimento;
VI - garantia do padrão de qualidade;
109
VII - igualdade de condições para o acesso e permanência de discentes na
Instituição; e,
VIII - avanço do conhecimento e a sua atualização em todos os campos do saber.
Art. 108. As atividades acadêmicas atenderão ao cronograma de
desenvolvimento que venha a ser fixado, segundo suas peculiaridades, na forma
regimental, e em casos excepcionais, independentemente do ano civil, inclusive
sob módulos ou programações intensivas respeitados sempre o disposto no
projeto do curso, assegurado o padrão de qualidade.
Art. 109. A Universidade consignará, obrigatoriamente, em seu orçamento,
recursos destinados ao ensino de graduação, pós-graduação e sequencial, à
pesquisa, à extensão e à assistência estudantil de acordo com o que está
especificado nos Planos Operativos Anuais dos Órgãos Executivos Superiores e
Setoriais.
Seção I
Do Ensino
Subseção I
Do Acesso à Universidade
Art. 110. O acesso à Universidade dar-se-á mediante processo seletivo,
atendido o princípio classificatório, ou através de outras formas de acesso,
respeitando a legislação vigente.
Parágrafo Único. Qualquer que seja o processo seletivo para o acesso à
universidade em cursos de graduação, sequenciais ou de pós-graduação será
considerado o que está previsto pelos sistemas de reserva de vagas disciplinado
pelo Conselho Universitário.
Art. 111. Para ingresso nos cursos de graduação e seqüenciais é
necessário avaliar a formação recebida pelos candidatos e sua aptidão para o
prosseguimento de estudos em cursos superior, verificando o domínio das
habilidades e competências comuns a diversas formas de educação do ensino
médio ou equivalente.
110
Art. 112. O processo seletivo para os cursos de graduação destina-se a
avaliar a formação recebida pelos candidatos e sua aptidão para prosseguimento
de estudos em curso superior, verificando o domínio das habilidades e
competências comuns a diversas formas de educação do ensino médio ou
equivalente.
§ 1º O processo seletivo será aberto mediante edital específico, onde serão
divulgados elementos julgados necessários à orientação dos candidatos, normas
regimentais pertinentes ao assunto, turno de funcionamento e vagas oferecidas
para cada curso.
§ 2º O processo seletivo será padronizado para todos os Departamentos e
cursos, podendo nele se inscrever candidatos que tenham escolaridade completa
no ensino médio ou equivalente.
§ 3º A concepção do modelo do processo seletivo para o acesso aos
cursos de graduação e sequenciais caberá à Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação (PROGRAD).
§ 4º A execução do processo seletivo para o acesso aos cursos de
graduação e sequenciais caberá ao Centro de Processos Seletivos (CPS).
Art. 113 A convocação dos candidatos far-se-á pelo processo
classificatório até o limite das vagas fixadas no edital.
Parágrafo Único. Serão excluídos de classificação os candidatos que não
alcançarem o rendimento mínimo estabelecido para aprovação, em qualquer das
provas.
Art. 114. A relação dos candidatos convocados será publicada no âmbito
interno da Universidade, por meio de veículos de comunicação impressa e
midiática, constando apenas o nome daqueles classificados, até o limite das
vagas conforme dispõe o artigo anterior.
Art. 115. Para ingresso nos cursos, a seleção far-se-á mediante
procedimento detalhado em edital específico com critérios estabelecidos no
projeto do curso.
Art. 116. Para ingresso nos cursos de pós-graduação, a seleção far-se-á
em observância aos critérios estabelecidos no projeto do curso, cujos candidatos
devem ser portadores de diplomas de graduação.
111
Art. 117. Para ingresso nos cursos de extensão, a seleção far-se-á em
observância aos critérios estabelecidos no projeto do curso.
Parágrafo Único. O processo seletivo a que se refere este artigo poderá
ocorrer mediante publicação de edital conforme o projeto do curso.
Art. 118. Para ingresso nos cursos seqüenciais, por campo de saber, de
diferentes níveis de abrangência, a seleção far-se-á em atendimento às normas
estabelecidas pelos Conselhos Superiores, desde que os candidatos tenham
concluído o ensino médio ou equivalente.
Seção II
Das Modalidades de Curso
Art. 119. Os cursos da Universidade são:
I - graduação;
II - sequenciais;
III - de pós-graduação; e,
IV - de extensão.
Art. 120. Os cursos de graduação conferem formação em diversas áreas
do conhecimento, nas modalidades de ensino presencial ou a distância, preparam
para uma carreira acadêmica ou profissional e estão abertos a candidatos que
comprovem prévia conclusão do ensino médio ou equivalente e tenham sido
classificados em processo seletivo, disciplinado pelo Estatuto, por este Regimento
e pelas normas baixadas pelo CONSEPE, CONSU e as disposições do Edital.
Parágrafo Único. Os concluintes dos cursos de graduação são diplomados
bacharéis ou licenciados.
Art. 121. Os cursos de tecnólogo são organizados por eixos tecnológicos,
abrangem áreas especializadas, possibilitam a construção de diferentes itinerários
formativos, são abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente, que atendam aos requisitos estabelecidos pelo CONSEPE,
aprovados pelo CONSU, e conferem diploma de tecnólogo.
Art. 122. Os cursos sequenciais são organizados por campo do saber, de
diferentes níveis de abrangência, se destinam à obtenção ou à atualização de
qualificações técnicas ou acadêmicas ou, ainda ao desenvolvimento intelectual
em campos das ciências, das humanidades e das artes, podendo ser seqüenciais
112
de formação específica ou seqüenciais de complementação de estudos, e são
abertos aos candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos, constantes dos
projetos de cursos aprovados pelo CONSU.
Art. 123. Os cursos de pós-graduação são stricto sensu - mestrado e doutorado -
e lato sensu - especialização, MBA e aperfeiçoamento - abertos a candidatos
diplomados em curso de graduação e que atendam às exigências e aos requisitos
fixados pelo projeto do curso e pelo seu respectivo Regimento, aprovados pelo
CONSU, observadas as normas gerais da União, as disposições do Edital e
outros disciplinamentos complementares do Sistema Estadual de Ensino.
Art. 124. Os cursos de extensão consistem num conjunto articulado de
ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático, presenciais ou a distância,
planejadas e organizadas de maneira sistemática pelos órgãos da administração
universitária, podem ser oferecidos cursos de qualificação e requalificação
profissional, atualização e aperfeiçoamento em articulação com a PROEX, e são
abertos a candidatos que atendam aos requisitos fixados no projeto de curso.
Art. 125. Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação às
obedecerão às Diretrizes Curriculares Nacionais para cada Curso de Graduação.
Parágrafo Único. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de
Tecnologia obedecerão ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia.
Subseção I
Dos Cursos de Graduação
Art. 126. Os cursos de graduação terão a finalidade de habilitar à obtenção
de graus acadêmicos de nível superior, atendendo as exigências da programação
específica da Universidade, considerando-se as necessidades regionais e as
exigências do mercado de trabalho, estando abertos, em qualquer caso, à
matrícula de candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e
classificados em processo seletivo.
§ 1º Os cursos de graduação serão propostos e ministrados pelos
Departamentos, vinculados a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD),
em conformidades com as diretrizes curriculares nacionais, Resoluções do
Conselho Estadual de Educação, normas do CONSEPE e do CONSU.
113
§ 2º A Universidade assegurará a flexibilidade na oferta de cursos de
graduação, adotando a visão de curso como um programa que, por definição, não
será necessariamente permanente, mas poderá ser interrompido, redimensionado
ou extinto, atendidos os critérios estabelecidos pelo CONSEPE e aprovados pelo
CONSU.
§ 3º Os currículos contemplarão componentes, disciplinas, eixos e sub-
eixos específicos dos cursos e, obrigatoriamente, componentes, disciplinas, eixos
e sub-eixos das várias áreas do conhecimento, com o objetivo de produzir e
difundir saberes, propiciando acesso à cultura geral, às artes, conferindo ampla
formação da identidade social e étnico-cultural, no âmbito da Universidade.
Art. 127. Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação constituir-se-
ão:
I - de campos de conhecimento, componentes curriculares, eixos, sub-eixos ou
disciplinas, de caráter obrigatório, fixados pelas diretrizes curriculares do
Conselho Nacional de Educação; e,
II - de campos de conhecimento, componentes curriculares, eixos, sub-eixos ou
disciplinas complementares, ou seja, aqueles que serão acrescidos ao currículo,
que podem ser obrigatórios ou optativos.
Art. 128. A duração dos cursos de graduação será expressa em
conformidade com o que disciplinam as diretrizes nacionais, sendo indicados os
limites mínimo e máximo de sua integralização, na forma fixada pelo CONSEPE,
e obedecidas as normas estabelecidas pelos Conselhos Nacional e Estadual de
Educação.
Art. 129. O projeto pedagógico definirá a concepção, organização e
funcionamento dos cursos de graduação da Universidade.
Art. 130. A Universidade consignará, obrigatoriamente, recursos
destinados às atividades de graduação, de acordo com o especificado nos Planos
Operativos Anuais dos Departamentos, da Pró-Reitoria de Graduação
(PROGRAD).
Subseção II
Dos Cursos de Pós-Graduação
114
Art. 131. A Pós-Graduação será constituída por cursos regularmente
aprovados pelo CONSU, ouvido o CONSEPE, com vistas ao:
I - desenvolvimento e aperfeiçoamento da formação adquirida em cursos de
graduação para obtenção de graus acadêmicos;
II - aperfeiçoamento das funções de ensino, pesquisa e extensão, em
atendimento às demandas dentro da área de abrangência da Universidade; e,
III - aprofundamento da pesquisa científica e tecnológica, bem como ao
desenvolvimento artístico e cultural em articulação com o ensino e a extensão.
Art. 132. Os cursos de Pós-Graduação, compreendendo as modalidades
especialização, Master Bussines Administration (MBA), aperfeiçoamento,
mestrados profissional e acadêmico e doutorado serão criados por ato do Reitor,
previamente autorizado pelo CONSU, ouvido o CONSEPE.
Parágrafo Único. Os Cursos de Especialização, Master Bussines
Administration (MBA), aperfeiçoamento, mestrados profissional e acadêmico, e
Doutorado, propostos e ministrados pelos Departamentos serão vinculados à Pró-
Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), atendendo às diretrizes
aprovadas pelo CONSU.
Art. 133. Os Cursos de Pós-Graduação podem ter oferta regular ou
eventual, modular ou sequenciado, nas modalidades presencial, semipresencial
ou à distância, conforme o projeto pedagógico do curso, aprovado pelo CONSU
de acordo com a legislação vigente.
Art. 134. Os Cursos de Pós-Graduação serão promovidos pela própria
Universidade ou em convênio com outras instituições brasileiras ou estrangeiras.
Art. 135. Os cursos de pós-graduação stricto sensu são direcionados para
a continuidade da formação científica e acadêmica de portadores de diploma de
graduação, os quais devem cursar disciplinas coerentes com sua pesquisa e
desenvolverem a dissertação (mestrado) ou tese (doutorado).
Art. 136. Os cursos de pós-graduação lato sensu são destinados ao
aprimoramento acadêmico e profissional, em geral, têm um foco técnico-
profissional específico e conferem o Certificado de Especialista.
Art. 137. Haverá um Colegiado para cada programa de pós-graduação
(mestrado e doutorado) visando à integração dos estudos, à coordenação
115
didática, assim como à avaliação interna do(s) curso(s), na forma regulamentada
pelo Regimento Interno do(s) curso(s).
Art. 138. Os Coordenadores dos programas de pós-graduação (mestrado e
doutorado) promovidos pela Universidade serão eleitos pelo Colegiado dentre
professores portadores do título de doutor ou grau equivalente, salvo nos casos
de mestrados profissionais que, de acordo com a Portaria Ministerial nº 17/2009,
admitir-se-á mestres de notório saber e singularidade na área.
§ 1º. O Coordenador terá mandato de dois anos, sendo permitida a
recondução por igual período.
§ 2º. Os Cursos de Mestrado e Doutorado, para efeito de validade nacional
dos respectivos diplomas, ficarão na dependência de credenciamento pelo órgão
competente na forma da legislação em vigor.
Art. 139. Os Cursos de Pós-Graduação, no nível de especialização, terão
um Coordenador na forma estabelecida no Regulamento Geral dos Cursos de
Pós-Graduação da UNEB e com mandatos equivalentes à duração do curso.
Art. 140. Na organização dos Cursos de Pós-Graduação de mestrado e de
doutorado serão observadas as seguintes diretrizes:
I - definição e articulação dos componentes do programa, tais como áreas de
concentração, linhas e projetos de pesquisa, estrutura curricular, sistema de
seleção e admissão de candidatos, de acordo com o perfil da formação
profissional pretendida e o estágio de desenvolvimento da área;
II - ao estudante será destinada uma área de concentração que constituirá
objetivo principal dos seus estudos e será definido um domínio conexo
representado por linhas de pesquisa; e,
III - será assegurada assistência de professores orientadores, sem prejuízo da
livre iniciativa do estudante, obedecidas às exigências relativas a pré-requisitos e
limites de creditação.
Art. 141. O Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação da UNEB
será elaborado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação, em
observância à legislação em vigor e encaminhado ao CONSU para aprovação.
Parágrafo Único. No Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação
de que trata este artigo serão definidos entre outros aspectos:
I - natureza e objetivos dos cursos;
116
II - organização e administração;
III - área de concentração;
IV - linhas de pesquisa;
V - currículo dos cursos;
VI - duração dos cursos;
VII - sistema de créditos;
VIII - corpo docente;
IX - requisitos para admissão;
X - matrícula, transferência, trancamento e readmissão;
XI - trabalhos finais para concessão de diplomas e certificados;
XII - requisitos para inscrição;
XIII - sistema de avaliação; e,
XIV - critérios para aproveitamento de estudos.
Subseção III
Dos Cursos Sequenciais
Art. 142. Os Cursos Sequenciais, compreendidos como um conjunto de
atividades sistemáticas de formação alternativa ou complementar aos Cursos de
Graduação, serão oferecidos sob as modalidades de formação específica ou
complementação de estudos.
§ 1º A Universidade, para oferta dos Cursos Sequenciais deverá considerar
as necessidades da cidade ou região e os recursos físicos e humanos de que
dispõe.
§ 2º O registro das atividades desenvolvidas nos Cursos Sequenciais terá
as mesmas normas de controle estabelecidas pela instituição para os demais
cursos.
§ 3º A oferta dos cursos de que trata este artigo será objeto de
regulamentação específica pelo CONSEPE e aprovação pelo CONSU, atendida a
legislação vigente.
Subseção IV
Da Educação a Distância
117
Art. 143. Educação a distância é uma modalidade de ensino que possibilita
auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente
organizados, apresentados em diferentes suportes de informações, utilizados
isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação.
§ 1º Os cursos ministrados na modalidade de educação a distância serão
organizados em regime especial, de acordo com os objetivos e as diretrizes
curriculares fixadas nacionalmente.
§ 2º A oferta de cursos de graduação, bem como de programas de
mestrado e doutorado na modalidade de educação a distância, será objeto de
regulamentação específica pelo CONSEPE e aprovação pelo CONSU, atendida a
legislação vigente.
Seção III
Da Pesquisa e da Inovação
Art. 144. A pesquisa e a inovação têm com objetivo a produção do
conhecimento científico, tecnológico, étnico-cultural, artístico e literário
necessários à melhoria da qualidade de vida e ao desenvolvimento humano,
considerando também as características e demandas dos grupos sociais, culturais
e os anseios regionais.
Art. 145. A pesquisa e inovação serão desenvolvidas pelos
Departamentos, articulados com os Núcleos de Pesquisa e Extensão, Órgãos
Suplementares e Órgãos de Apoio Acadêmico-Administrativo, em atendimento às
demandas emergentes da comunidade acadêmica ou externa, com vistas à
indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão, sob a supervisão da Pró-
Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação, tendo como referencial as
diretrizes traçadas pelo CONSU, ouvido o CONSEPE.
Art. 146. A pesquisa e a inovação poderão ser executadas com o apoio
financeiro externo, por intermédio de instituições idôneas, públicas, privadas e
não-governamentais, nacionais ou internacionais.
Art. 147. As atividades de pesquisa e inovação se constituirão
principalmente em:
I - capacitação de docentes por meio de cursos de pós-graduação;
II - apoio à consolidação dos NUPES;
118
III - realização de convênios, acordos ou outras formas de cooperação com
instituições nacionais ou estrangeiras na área específica da pesquisa de interesse
da Universidade;
IV - divulgação e difusão dos resultados das pesquisas produzidas pela
Universidade por
intermédio da Editora UNEB e de outros periódicos nacionais e internacionais;
V - apoio aos trabalhos de iniciação científica realizados no âmbito dos cursos, a
exemplo de programas experimentais;
VI - promoção e divulgação de eventos de natureza técnico-científica e cultural;
VII - concessão de incentivos funcionais à produção científica, técnica, étnico-
cultural, artística e literária; e,
VIII - estímulo e apoio à consolidação de grupos de pesquisa emergentes.
Art. 148. As diretrizes e prioridades da pesquisa na Universidade são
estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), a
partir de proposta elaborada pelos Departamentos e demais órgãos acadêmicos,
articulados com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG),
sintonizadas com a vocação institucional e ancoradas nas demandas estratégicas
para o processo de desenvolvimento regional e para o desenvolvimento da
ciência, tecnologia, cultura e arte.
Art. 149. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG)
manterá um Comitê Integrado de Pesquisa e Pós-Graduação formado por
representantes dos professores pesquisadores das diversas áreas de
conhecimento, com finalidade de dar assessoramento na definição e na
implementação das políticas de pesquisa, inovação e pós-graduação da UNEB.
Art. 150. O Regimento Interno da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de
Pós-Graduação (PPG), detalhará a organização e o funcionamento do Comitê
Integrado de Pesquisa e Pós-Graduação a que se refere o artigo anterior.
Art. 151. A Universidade consignará, obrigatoriamente, em seu orçamento,
recursos para atendimento ao especificado nos Planos Operativos Anuais (POAs)
da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), dos
Departamentos, Órgãos Suplementares e Órgãos de Apoio Acadêmico-
Administrativos, além dos recursos que venham a obter de outras fontes, com o
119
objetivo de investir e subsidiar a pesquisa e a inovação no âmbito destas
instâncias.
Seção IV
Da Extensão
Art. 152. A extensão será entendida como processo educativo, cultural e
científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável com o objetivo
de garantir a relação transformadora entre Universidade e Sociedade, em uma
perspectiva de:
I - integração entre Universidade e sociedade;
II - trabalho interdisciplinar que favoreça a visão integrada do social;
III - produção e socialização de conhecimentos, oriundos do encontro de saberes
sistematizados, acadêmico e popular;
IV - instrumentalizadora do processo dialético de teoria/prática na formação do
cidadão;
V - inserção da Universidade no contexto histórico social, com a finalidade de
propiciar ações acadêmicas de promoção e garantia dos valores democráticos, de
igualdade e de direitos humanos;
VI - organismo legítimo universitário para acompanhamento, implementação e
avaliação de políticas públicas voltadas para a maioria da população; e,
VII - difusora na circulação dos saberes históricos, artísticos e culturais
produzidos socialmente, mediadas pelas Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC).
Art. 153. A extensão será desenvolvida pelos Departamentos, Núcleos de
Pesquisa e Extensão (NUPES) e, subsidiariamente, pela Pró-Reitoria de
Extensão (PROEX), Órgãos Suplementares e de Apoio Acadêmico-
Administrativo, atendendo às diretrizes gerais traçadas pelo CONSU, ouvido o
CONSEPE.
§ 1º A extensão poderá ser proposta e executada pelos Departamentos,
Núcleos de Pesquisa e Extensão (NUPES), pela Pró-Reitoria de Extensão
(PROEX), pelos Órgãos Suplementares e de Apoio Acadêmico-Administrativo,
com os recursos do orçamento da Autarquia e apoio financeiro externo, por meio
120
de instituições idôneas, públicas, privadas, não governamentais, nacionais ou
internacionais.
§ 2º A Extensão Universitária será desenvolvida sob forma de programas,
projetos, cursos ou atividades, tendo seus critérios de organização, sua
metodologia e funcionamento definidos no Regimento Interno dos Núcleos de
Pesquisa e Extensão (NUPES), da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e,
excepcionalmente, por Órgãos Suplementares e de Apoio Acadêmico-
Administrativo.
§ 3º Os programas, projetos cursos e atividades de extensão serão
desenvolvidas para os públicos interno e externo nas modalidades presencial ou à
distância, obedecendo os eixos temáticos definidos institucionalmente e as
diretrizes e impacto e transformação no desenvolvimento regional, a interação
dialógica, a interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão.
§ 4º A Extensão se desenvolverá nas áreas acadêmica, educacional,
socioeconômica, comunitária, cultural, artística, literária, tecnológica e ambiental,
priorizando a geração de trabalho e renda, os empreendimentos solidários, as
tecnologias sociais, voltadas para a diversidade de gênero, sexual e étnico-racial,
povos tradicionais e do campo.
Art. 154. A Universidade consignará, obrigatoriamente, em seu orçamento,
recursos destinados as atividades de extensão, de acordo com o especificado nos
Planos Operativos Anuais (POAs), da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), dos
Órgãos Setoriais, Suplementares e de Apoio Acadêmico-Administrativos.
Seção V
Da Assistência Estudantil
Art. 155. A Assistência Estudantil será entendida como:
I - política universitária direcionada ao estudante da UNEB;
II - desenvolvimento de planos, programas e projetos institucionais que garantam
a permanência do estudante até a conclusão do curso;
III - proposição de alternativas favoráveis ao mapeamento da realidade
socioeconômica do discente com vistas ao seu desenvolvimento integral;
121
IV - captação de recursos, nas agências de fomento, com a finalidade de
implementar diretrizes, objetivos e metas;
V - promoção da assistência biopsicossocial ao estudante;
VI - manutenção e ampliação de programas de ações afirmativas;
VII - promoção das potencialidades estudantis; e,
VIII - colaboração e acompanhamento junto à PPG para o desenvolvimento e
equalização da iniciação científica nos Departamentos.
Art. 156. A assistência estudantil será desenvolvida pela Pró-Reitoria de
Assistência Estudantil (PRAES), em articulação com as demais Pró-Reitorias,
atendendo às diretrizes gerais traçadas pelo CONSU, ouvido o CONSEPE.
Art. 157. A assistência estudantil poderá ser desenvolvida com o apoio
financeiro externo, por intermédio de instituições idôneas, públicas, privadas e
não-governamentais nacionais ou internacionais.
Art. 158. O Regimento Interno da PRAES definirá a organização, demais
competências e o funcionamento das atividades de assistência estudantil na
Universidade.
Capítulo II
De Outras Atividades Universitárias
Art. 159. A Universidade, além das atividades acadêmicas, poderá
desenvolver outras, tais como assessoramento, consultoria, assistência técnicas e
similares, sob a forma de serviços educacionais, com a finalidade de dar
cumprimento à sua função social, de suas diretrizes, objetivos e metas.
Parágrafo Único. As atividades de que trata este artigo poderão ser
realizadas:
I - sob a forma de convênios, ajustes, acordos culturais ou de cooperação técnica,
contratos, a serem firmadas com instituições idôneas, públicas, privadas, não
governamentais, nacionais ou estrangeiras, correlacionadas com as atividades de
ensino, pesquisa, extensão, assistência estudantil e gestão universitária;
II - sob a forma de assistência técnica e de apropriação ou transferência de
tecnologia;
122
III - sob as diferentes formas de prestação de serviços, nos planos, programas,
projetos e eventos desenvolvidos pelas Pró-Reitorias, Departamentos, Órgãos
Suplementares e Órgãos de Apoio Acadêmico-Administrativos; e,
IV - sob a forma de cursos, na modalidade presencial ou a distância, seminários
ou eventos relacionados com a educação não formal, para atender às
expectativas de desenvolvimento comunitário, nos seus aspectos econômicos,
políticos, sociais, étnico-culturais, artísticos e literários.
Capítulo III
Da Matrícula
Art. 160. Matrícula é o ato administrativo obrigacional, pelo qual o cidadão
se vincula a Instituição Universitária e ao curso, sob as condições estabelecidas
no Estatuto da Universidade, neste Regimento e em Resoluções expedidas pelo
CONSU e pelo CONSEPE.
§ 1º A matrícula poderá será precedida da pré-matrícula, a qual será
coordenada pelo Colegiado de Curso, constituindo-se uma etapa preparatória em
que o estudante recebe orientação personalizada de docente especialmente
designado pelo Colegiado.
§ 2º A UNEB poderá utilizar-se da matrícula institucional-vinculante,
entendida como dispositivo legal que permite ao aluno manter o seu vínculo na
Universidade, conservando sua vaga no curso, sem estar cursando qualquer
disciplina e/ou componente curricular, com o objetivo de finalizar as atividades
pendentes para a conclusão de seu curso.
Art. 161. A matrícula será efetuada via web e, caso haja necessidade, na
Coordenação Acadêmica do Departamento, nos prazos fixados pelo Calendário
Acadêmico, e de acordo com as instruções específicas constantes do
Regulamento Geral de Matrícula.
Art. 162. A matrícula far-se-á por disciplina ou componente curricular,
atendidos seus prérequisitos, quanto houver.
Art. 163. A integralização curricular dar-se-á mediante o cumprimento da
carga horária total como dispuser o Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
Parágrafo Único. A oferta de disciplinas ou componentes curriculares para
matrícula de cada período letivo deverá fazer-se dentro de um ritmo de execução
123
curricular que conduza o estudante a concluir seu curso em tempo hábil de
acordo com o estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
Art. 164. Será nula a matrícula efetivada fora de prazos estabelecidos no
Calendário Acadêmico, ou sem atendimento aos pré-requisitos, quando houver.
Parágrafo Único. Excepcionalmente, depois de cumprida a efetivação da
matrícula em todas as chamadas para o Acesso à Universidade, decorrente de
Processo Seletivo, admitir-se-á matrícula até o preenchimento do quantitativo de
vagas, por curso, obedecendo, rigorosamente, a ordem de classificação dos
aprovados, desde que o ato da matrícula ocorra antes do início das aulas
previsto no Calendário Acadêmico.
Art. 165. A matrícula nas disciplinas ou componentes curriculares quando
houver superposição de horário será cancelada, fazendo-se os devidos ajustes.
Art. 166. Não será permitida a matrícula em mais de um curso,
simultaneamente na UNEB.
Art. 167. Não será efetivada a matrícula, simultaneamente, de estudante
que esteja vinculado à outra instituição de ensino superior pública de qualquer
das esferas, em cursos de graduação, pós-graduação ou sequencial.
Art. 168. A inidoneidade da documentação resultará na invalidade da
matrícula e do Processo Seletivo Vestibular, determinada pelo Diretor de
Departamento, com ato do Reitor, sem prejuízos de outras sanções aplicáveis.
Art. 169. Entende-se por trancamento total ou parcial de matrícula a
interrupção dos estudos regulares concedida pelo Conselho de Departamento,
ouvido o Colegiado do Curso.
§ 1º Será permitido o trancamento de matrícula total, em disciplinas ou
componentes curriculares, ao estudante que solicitar em período fixado no
Calendário Acadêmico, e sua aprovação será concedida pelo Conselho de
Departamento, ouvido o Colegiado do Curso.
§ 2º É vedado o trancamento total ou parcial das disciplinas ou
componentes curriculares, no 1º (primeiro) semestre acadêmico do curso.
§ 3º Será permitido o trancamento parcial da matrícula em disciplinas ou
componentes curriculares, por solicitação do estudante, antes de transcorrido um
quarto do período letivo, vedado o trancamento dos mesmos por mais de duas
vezes consecutivas ou alternadas, ouvido o Colegiado do Curso.
124
§ 4º Não se aplica o disposto no parágrafo precedente ao estudante sob
matrícula institucionalvinculante.
§ 5º Em cada período letivo não pode o estudante beneficiar-se do
trancamento da(s) mesma(s) disciplina(s) ou componente(s) curricular(s) do
semestre anterior.
Art. 170. O trancamento total de matrícula poderá ser concedido, por prazo
máximo de dois semestres letivos, consecutivos ou não, não sendo o período
correspondente ao trancamento computado no prazo de integralização do
currículo.
Art. 171. Considerar-se-á abandono de curso, quando:
I - terminado o prazo de interrupção de estudos que lhe foi concedido, o estudante
não requerer prorrogação, nem voltar a matricular-se em disciplinas ou
componentes curriculares no período letivo subsequente; e,
II - o aluno que deixar de matricular-se em disciplinas ou componentes
curriculares em um período letivo, em qualquer etapa do curso, salvo a condição
de matrícula institucionalvinculante.
§ 1º A concessão da rematrícula está condicionada à existência de vaga e
à possibilidade de integralização do currículo, no tempo máximo exigido pelo
projeto do curso.
§ 2º A reprovação por falta em todas as disciplinas ou componentes
curriculares por mais dois semestres letivos, consecutivos ou não, implicará no
cancelamento da matrícula.
Seção I
Das Categorias de Matrícula
Art. 172. Três são as categorias de matrícula:
I - regular;
II - especial; e,
III - institucional-vinculante.
Art. 173. Entende-se por matrícula regular aquela realizada nas seguintes
situações:
I - por candidato classificado em Processo Seletivo;
125
II - nas matrículas renovadas por estudantes dos cursos regulares de graduação,
seqüencial e pós-graduação, oferecidos pela Universidade para os quais tenham,
por alguma forma de ingresso, contraído vínculo com a Instituição; e,
III - nas reaberturas de matrículas de estudantes regulares que obtiveram
trancamento de matrícula, na forma deste Regimento assegurando a vaga.
Art. 174. Entende-se por categoria especial de matrícula o ingresso na
Universidade, nas seguintes situações e subcategorias:
I - Contraindo vínculo com a Universidade:
a) matrícula de portador de diploma de curso superior, devidamente registrado;
b) transferência interna;
c) matrícula por transferência externa;
d) matrícula por transferência externa ex offício;
e) rematrícula de ex-estudantes, decorrente de abandono de curso; e,
f) matrícula de estudantes de convênio e de intercâmbio.
II - Sem vínculo com a Universidade:
a) matrícula de aluno especial; e,
b) matrícula de cortesia.
Parágrafo Único. As matrículas de que trata este artigo, serão
disciplinadas pelo CONSEPE.
Art. 175. Entende-se por matrícula institucional-vinculante aquela que
guarda vinculação entre o estudante e a Universidade, em condições
excepcionais, na forma do § 2º do Art. 160 deste Regimento.
Subseção I
Do Portador de Diploma de Nível Superior
Art. 176. A matrícula em curso de graduação será permitida ao portador de
diploma de nível superior independente de novo Processo Seletivo Vestibular,
desde que existindo vaga, sejam observadas as normas específicas
estabelecidas pelo CONSEPE, os atos complementares da Superior
Administração Universitária, os prazos de matrícula e o calendário acadêmico.
Parágrafo Único. Para efeito de autorização de vagas para matrícula, a
PROGRAD valer-se-á das vagas remanescentes do Processo Seletivo Vestibular,
válido exclusivamente para ingresso no período letivo previsto no edital.
126
Subseção II
Das Transferências
Art. 177. A requerimento de interessados e desde que haja vagas, a
Universidade aceitará transferências de estudantes para os seus cursos, na forma
deste Regimento Geral e do Regulamento de Matrícula.
Art. 178. São permitidas as seguintes formas de transferências:
I - transferência interna - remanejamento do aluno regular entre cursos da mesma
área ou áreas afins, entre turnos, no mesmo ou entre Departamentos, no âmbito
da Universidade, se houver vagas, atendidas as condições estabelecidas pelo
Edital de Matrícula, a cada semestre, nos prazos constantes do Calendário
Acadêmico, de acordo com os critérios definidos neste Regimento, no
Regulamento de Matrícula e na forma do parecer conclusivo dos Colegiados de
Cursos envolvidos;
II - transferência externa - concedida a estudantes procedentes de cursos
reconhecidos ou autorizados de outras instituições de ensino superior, públicas ou
privadas, nacionais ou estrangeiras, para cursos idênticos ou afins, na forma
disciplinada no Regulamento de Matrícula; e,
III - transferência ex officio - concedida em qualquer época e independentemente
de vaga, quando se tratar do estudante removido ex officio, observada a
legislação específica.
Parágrafo Único. A declaração de vagas só poderá ser fornecida pelo
Departamento, ficando a transferência condicionada aos seguintes critérios:
I - existência de vaga no curso pretendido, após assegurada a prioridade de
estudantes regulares, tendo a transferência interna precedência sobre a
transferência externa;
II - o candidato estar matriculado e cursado com aprovação todas as disciplinas
componentes curriculares dos dois primeiros semestres acadêmicos ou um ano,
nos casos de cursos seriados, conforme fluxograma de curso, salvo na hipótese
de transferência ex officio;
III - o candidato ser oriundo do mesmo curso ou de cursos diferentes, desde que
sejam comprovadamente afins e pertencentes à mesma área de conhecimento;
IV - inexistência de abandono no curso de origem;
127
V - aprovação em prova escrita, excetuando-se os casos de transferência interna
entre turnos e cursos idênticos;
VI - aprovação em teste de habilidade específica quando couber; e,
VII - avaliação do histórico escolar.
Art. 179. O estudante transferido para a Universidade deverá apresentar
documentação de transferência expedida pela instituição de origem,
acompanhada do seu histórico escolar, no qual deverão constar, sua carga
horária e os componentes curriculares quando houver, ou disciplinas cursadas.
§ 1º A matrícula do estudante far-se-á com observância das disposições do
Capítulo que trata do Aproveitamento de Estudos, inclusive para os transferidos
ex offício.
§ 2º Para comprovação de dependência econômica de estudantes
transferidos ex offício, será exigida certidão ou declaração de dependência
fornecida por órgão competente.
Art. 180. A Universidade fornecerá aos estudantes de seus cursos, que
assim o requeiram, guias de transferência para outras instituições nacionais ou
estrangeiras, com a documentação exigida.
Subseção III
Da Rematrícula
Art. 181. Rematrícula é a categoria pela qual o ex-estudante retorna ao
curso, condicionado à existência de vaga e à efetiva possibilidade de
integralização curricular no tempo máximo estabelecido para o curso, observadas
as normas específicas estabelecidas pelo CONSEPE, os atos complementares da
Superior Administração Universitária, os prazos de matrícula e o calendário
acadêmico.
Parágrafo Único. Serão computados para todos os efeitos da
integralização os semestres, durante os quais, sob a forma de abandono, o
estudante haja interrompido seus estudos regulares.
Subseção IV
Do Estudante de Convênio e de Intercâmbio
128
Art. 182. A matrícula em curso de graduação será permitida ao estudante
proveniente de convênio e de intercâmbio, quando existir acordo educacional ou
cultural entre o Brasil e o país de origem do aluno, ou entre a Universidade e
Instituições nacionais e estrangeiras.
Parágrafo Único. A matrícula de que trata este artigo dar-se-á:
I - de forma integral, concluindo o estudante seu curso na UNEB, sendo aqui
denominado de estudante-convênio, estando este regido por normas decorrentes
do convênio e de regulamentação específica do CONSEPE a ser aprovada pelo
CONSU; e,
II - de forma parcial, entendida como a estada do estudante em no mínimo dois
meses até o máximo de quatro semestres letivos, sendo aqui denominado de
estudante-intercâmbio, estando regido pelo acordo assumido entre as partes e
pela regulamentação específica do CONSEPE, a ser aprovada pelo CONSU.
Subseção V
Da Matrícula de Estudantes Especiais
Art. 183 Consideram-se estudantes especiais aqueles que, observadas as
condições regimentais, obtenham deferimento de matrícula de duas disciplinas ou
componentes curriculares em um mesmo semestre, até um total de quatro
disciplinas ou componentes curriculares, desde que existam vagas nas turmas
respectivas, sem contrair vínculo algum com a Instituição ou curso, e em
observância com as normas específicas estabelecidas pelo CONSEPE, os atos
complementares da Superior Administração Universitária, os prazos de matrícula
e o calendário acadêmico.
§ 1º Estudantes especiais não contraem vínculo com a instituição e curso,
fazendo jus apenas a certificado de frequência e de aproveitamento das
disciplinas ou componentes curriculares em que se matricularam.
§ 2º A matrícula de estudantes especiais objetiva a complementação ou
atualização de conhecimentos e de domínios teórico-práticos, inclusive para efeito
de melhoria de desempenho profissional.
§ 3º Podem ser aceitos como estudantes especiais:
I - ex-estudantes da Universidade;
II - graduados em nível superior;
129
III - estudantes em trânsito de outras instituições de nível superior; e,
IV - docentes da rede pública que lecionem a disciplina ou disciplina afim.
Subseção VI
Da Matrícula por Cortesia
Art. 184. Entende-se por matrícula por cortesia aquela deferida na forma
dos Decretos Federais nos. 71835/73 e 89758/84 ou por legislação a estes
subsequente, ao estudante estrangeiro dependente de representantes
diplomáticos ou consulares, por solicitação do Ministério das Relações Exteriores,
formulada por intermédio do Ministério da Educação.
§ 1º A matrícula de que trata este artigo independe de Processo Seletivo
Vestibular e de vaga, far-se-á em qualquer época do ano, devendo o estudante
submeter-se à continuidade de estudos, podendo ajustar-se ao currículo do curso
no Departamento, quanto às disciplinas ou componentes curriculares anteriores
ministradas.
§ 2º O diploma obtido mediante matrícula por cortesia, não constitui
instrumento bastante para o exercício profissional no Brasil, devendo-se atender o
disposto na legislação pertinente.
§ 3º Realizada a matrícula o estudante se submeterá às disposições
aplicáveis ao corpo discente da Universidade, excluída a participação em
Colegiados como representante estudantil em processos eleitorais ou em
reuniões com direito a voto.
Capítulo IV
Do Aproveitamento de Estudos e da Dispensa de Disciplina
Art. 185. Aproveitamento de estudos é o instituto que faculta a validação
em determinado curso dos estudos já realizados, em outro curso reconhecido de
instituição de Ensino Superior autorizada ou reconhecida, em função de
identidade ou equivalência de valor formativo.
§ 1º A análise da equivalência de estudos, para efeito de aproveitamento,
far-se-á em termos de qualidade e densidade, tomando-se o programa de
disciplina ou componente curricular verificando-se qualidade e duração para efeito
130
de carga horária e créditos, quando houver, considerando-se ainda sua
adequação e contexto curricular, no respectivo curso.
§ 2º Nos casos em que se verifique a necessidade de adaptação de
estudos para efeito de equivalência, realizar-se-á a mesma sob direta supervisão
do Colegiado do curso, ouvindo o professor da disciplina ou componente
curricular correspondendo, segundo procedimentos estabelecidos pelo
CONSEPE.
§ 3º O aproveitamento de estudos ocorrerá nas seguintes situações:
I - matrícula por transferência, nos casos previstos neste Regimento;
II - concessão de matrícula especial, para portador de diploma de nível superior;
III - reingresso de estudantes da Universidade, mediante novo Processo Seletivo;
IV - ingresso de estudantes, mediante convênio cultural do Brasil com outros
países, ou entre a Universidade e Instituições nacionais e estrangeiras;
V - ingresso, mediante Processo Seletivo, de estudantes de outra instituição de
ensino superior, nas condições do caput deste artigo, no que concerne às
disciplinas ou componentes curriculares cursados anteriormente à sua matrícula
inicial na Universidade.
§ 4º Os recursos contra os resultados dos processos de aproveitamento de
estudos deverão ser encaminhados ao Conselho de Departamento, no prazo
máximo de setenta e duas horas após a divulgação dos referidos resultados.
Art. 186. A dispensa da disciplina ou componente curricular é o instituto
que faculta ao discente a liberação de cursar as disciplinas ou componentes
curriculares do currículo mínimo, quando houver, em caso de transferências para
o mesmo curso, de acordo com a legislação específica.
Capítulo V
Das Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação: prática profissional
e/ou estágio
Art. 187. As Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação: prática
profissional e/ou estágio integram o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), as quais
consistem no encaminhamento do aluno às referidas atividades, utilizando-se de
mecanismos institucionalizados de acompanhamento e avaliação.
131
Art. 188. As Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação: prática
profissional e/ou estágio constitui-se em prática pré-profissional, exercida em
situações de trabalho, com ou sem remuneração.
Parágrafo Único. Nos cursos de Licenciatura a experiência profissional de
que trata este artigo, será exercida na forma de co-participação e regência de
classe, em situações contextualizadas com a sua futura atividade profissional,
avaliada conjuntamente pela Universidade e a escola campo de estágio, na forma
do Regulamento de Estágio.
Art. 189. É obrigatória a integralização da carga horária das Atividades
Acadêmicas Articuladas à Formação: prática profissional e/ou estágio, conforme
conste do projeto do curso, onde se incluem as horas destinadas ao
planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.
Art. 190. A viabilização do local para realização do estágio é de
responsabilidade das coordenações setoriais de estágio.
Art. 191. O estágio curricular visa oferecer ao estudante a oportunidade de:
I - experienciar situações reais de seu futuro campo de trabalho, de modo a
ampliar o conhecimento e a formação teórico/prática, construídos no processo do
curso;
II - analisar criticamente as condições observadas com base nos conhecimentos
adquiridos e propor soluções quanto aos problemas levantados; e,
III - desenvolver a capacidade de elaborar, executar e avaliar programas e
projetos na área específica de seu estágio.
Art. 192. O estágio obedecerá ao plano de atividades específico,
previamente aprovado pelas instâncias competentes do Departamento.
Art. 193. O estágio será realizado em unidades escolares da rede pública,
em empresas ou outras organizações que contemplem o processo educativo na
forma de convênio e outras modalidades de parcerias entre essas instituições e a
UNEB.
Parágrafo Único. A celebração de convênios ou o estabelecimento de
parcerias referentes ao estágio curricular de natureza técnico-didático-científica
poderá ocorrer entre a parte concedente e a Universidade com a interveniência do
Departamento.
132
Art. 194. A coordenação setorial de estágio elaborará o Plano Anual de
Estágio, com base nos respectivos projetos e regulamento de estágio,
antecedendo ao inicio do semestre letivo.
Art. 195. O plano de atividades das coordenações setoriais de estágio,
após aprovação do Colegiado de Curso, será homologado pelo Conselho de
Departamento e encaminhado à Coordenação Central de Estágio.
Art. 196. Os estágios acontecerão no município sede do Departamento,
podendo ocorrer, excepcionalmente, em outras localidades, atendendo aos
seguintes critérios:
I - deliberação do Conselho de Departamento, a partir de parecer da
Coordenação Setorial de Estágio;
II - relevância social do projeto a ser executado durante o estágio; e,
III - garantia da execução do projeto e cumprimento integral das obrigações
firmadas entre a UNEB e o município ou organizações parceiras.
Art. 197. Para a consecução dos objetivos, a coordenação central e as
coordenações setoriais de estágio, desenvolverão ações integradas entre os
diversos segmentos envolvidos.
Seção I
Da Coordenação Central de Estágio
Art. 198. A Coordenação Central de Estágio da UNEB está vinculada à
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) e tem as seguintes
atribuições:
I - assessorar os coordenadores de estágio dos campi;
II - acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos coordenadores;
III - promover reuniões para análise e discussão de temas relacionados a
estágios;
IV - reunir informações relativas a estágio e divulgá-las entre os campi;
V - promover o Encontro Anual de Estágio Supervisionado; e,
VI - propor à administração superior da UNEB a ampliação do Banco de Reserva
de Estabelecimentos de Ensino e Órgãos Públicos, Empresas Privadas e
Entidades Não Governamentais, para fins de estágio, por intermédio de acordos,
convênios, termos de cooperação ou outras denominações assemelhadas.
133
Art. 199. A Coordenação Central de Estágio será composta por:
I - Gerente de Desenvolvimento de Ensino;
II - Subgerente de Apoio Pedagógico;
III - um docente representante das licenciaturas;
IV - um docente representante dos bacharelados;
V - um discente de curso de licenciatura;
VI - um discente de curso de bacharelado;
VII - um representante das comissões setoriais;
VIII - um docente representante dos cursos sequenciais; e,
IX - um discente representante dos cursos sequenciais.
Parágrafo Único. Os representantes constantes nos incisos “III”, “IV”, “V”, “VI”,
“VII”, “VIII”, “IX”, serão escolhidos no Encontro Anual de Estágio.
Seção II
Da Coordenação Setorial
Art. 200. As Coordenações Setoriais de Estágio da UNEB serão
organizadas por Curso, tendo as seguintes atribuições:
I - elaborar anualmente o plano de atividades da Coordenação de Estágio;
II - elaborar o projeto e o Regulamento de estágio do curso;
III - planejar, acompanhar e avaliar o processo dos estágios;
IV - cadastrar as instituições locais, regionais e estaduais que possam oferecer
estágio;
V - propor convênios, acordos, termos de compromisso ou cooperação técnica
para realização de estágio; e,
VI - encaminhar os estagiários aos locais de estágio.
Art. 201. As coordenações setoriais de estágio terão a seguinte
composição:
I - os professores de estágio supervisionado sendo um deles eleito por seus
pares, o Coordenador da Coordenação Setorial de Estágio; e,
II - um representante do corpo discente por curso, indicado pelo diretório
acadêmico, dentre aqueles regularmente matriculados na disciplina ou
componente curricular.
134
Seção III
Do Professor Supervisor
Art. 202. O professor supervisor de estágio deverá ter graduação na área
específica do estágio.
§ 1º Nos cursos de Licenciatura, o professor supervisor deverá ser
licenciado na área. Quando não houver disponibilidade de professor com essa
formação, ficarão responsáveis conjuntamente pelos estágios os professores da
área específica e professores graduados em pedagogia, com experiência em
estágio supervisionado.
§ 2º Na inexistência de professor com a formação exigida no caput deste
artigo, caberá ao Conselho de Departamento, ouvida a Coordenação Setorial,
indicar o profissional, levando em conta:
I - a formação acadêmica;
II - a experiência profissional; e,
III - a legislação em vigor.
Art. 203. São atribuições do professor supervisor do estágio:
I - orientar, acompanhar e avaliar a execução dos estágios, com professores e/ou
técnicos credenciados para a troca de informações sobre a dinâmica do estágio;
II - elaborar instrumentos para acompanhamento, controle e avaliação do
estagiário; e,
III - fornecer dados à Coordenação Setorial para tomada de decisão relacionada
com o estágio.
Seção IV
Do Orientador de Estágio
Art. 204. Denomina-se orientador de estágio o regente de classe que atuar
em unidade escolar ou o profissional em exercício na Instituição onde está sendo
realizado o estágio, o qual deverá acompanhar e orientar, quando couber, as
atividades do estagiário durante o Estágio Supervisionado.
Art. 205. As atribuições do professor ou profissional credenciado serão
estabelecidas mediante termo de convênio ou cooperação e/ou parceria,
celebrado entre a UNEB e as instituições conveniadas.
135
Seção V
Do Estagiário
Art. 206. No desenvolvimento de suas atividades o estagiário deverá:
I - cumprir a carga horária de estágio, prevista no plano de cada curso;
II - comparecer aos locais de estágio munido da documentação exigida;
III - respeitar as normas regimentais e disciplinares do estabelecimento onde se
realiza o estágio;
IV - submeter o planejamento elaborado ao orientador de estágio ou à
coordenação da área da escola ou empresa antes da execução do estágio;
V - apresentar a documentação exigida pela universidade sobre os estágios
realizados; e,
VI - participar de todos os processos de estágio, segundo o plano aprovado pela
Coordenação Setorial do Departamento.
Art. 207. A avaliação do estagiário dar-se-á ao longo de todo o
desenvolvimento do estágio.
Parágrafo Único. A avaliação será processada de forma cooperativa pelo
professor supervisor, pelo orientador de estágio, quando for o caso, e pelo próprio
estagiário.
Art. 208. Observadas as normas gerais deste Regimento, os estágios
obedecerão aos regulamentos próprios, um para cada curso, elaborados pelas
coordenações setoriais e aprovados pelo Conselho de Departamento, observado
o que dispõe a legislação pertinente.
Art. 209. Os casos omissos serão resolvidos em primeira instância pela
Comissão Setorial de Estágio.
Capítulo VI
Da Monitoria
Art. 210. A Universidade pode instituir monitoria, para as atividades
auxiliares de ensino, pesquisa e extensão, admitindo alunos regulares,
selecionados pelos Departamentos dentre os estudantes que tenham
136
demonstrado aproveitamento na disciplina ou componente curricular objeto de
monitoria e/ou tenham comprovada experiência relacionada com a área.
§ 1º A monitoria não implica em vínculo empregatício e será exercida sob a
orientação de um professor, que assumirá toda a responsabilidade de
acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas pelo monitor.
§ 2º O exercício da monitoria será considerado título para ingresso no
magistério da Universidade.
§ 3º A designação de monitor será vinculada na disciplina, no componente
curricular, projeto de pesquisa ou projeto de extensão, cabendo-lhe basicamente:
I - auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por
estudantes;
II - auxiliar os estudantes orientando-os em trabalhos de laboratório, de biblioteca,
de pesquisa de campo e em outros compatíveis com seu nível de conhecimento e
experiência; e,
III - constituir-se em elo entre professores e estudantes, visando ao ajustamento
da execução de programas de aprendizagem.
Art. 211. A designação dos monitores obedecerá a um plano global
elaborado pelas Pró-Reitorias Acadêmicas e aprovados pelo CONSU, em que
serão indicados os recursos orçamentários para a fixação do valor da bolsa de
complementação educacional, bem como o número de vagas a serem oferecidas.
§ 1º As vagas para monitoria, criadas com o plano previsto neste artigo,
serão distribuídas entre os Departamentos.
§ 2º A redistribuição final das vagas de monitor será feita pelos
Departamentos, mediante a aplicação de critérios previamente estabelecidos,
com a aprovação do Conselho de Departamento.
Art. 212. A designação de monitoria far-se-á com base em seleção, a
cargo dos Departamentos responsáveis pelas disciplinas ou componentes
curriculares, ou com observância das determinações do Regulamento de
Monitoria.
Parágrafo Único. Será expedido atestado do exercício da monitoria,
firmado pelo Diretor de Departamento ao estudante que obtiver aproveitamento.
Capítulo VII
137
Do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Art. 213. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), como atividade
técnico-acadêmica, constitui requisito parcial para obtenção do grau referente aos
cursos de graduação, nos níveis de licenciatura e de bacharelado, se
estabelecido no projeto pedagógico do curso.
§ 1º O TCC tendo como finalidade primeira estabelecer a articulação entre
o ensino, pesquisa e extensão, ao tempo em que estimula a atividade de
produção científica e técnica do estudante, e objetiva:
I - aprimorar a capacidade de analisar e interpretar criticamente fenômenos, fatos
e ocorrências, na sua área de conhecimento;
II - desenvolver as habilidades de expressão crítica na produção de texto
científico de cunho monográfico; e,
III - desenvolver habilidades para a utilização de outras formas de expressão por
meio do uso das diversas linguagens traduzidas, dentre os vários trabalhos
acadêmicos, em produtos da comunicação multimídia, projetos urbanísticos,
produtos turísticos, experiências laboratoriais e/ou projetos educacionais e
organizacionais.
§ 2º O Regimento Geral do TCC estabelecerá a organização, estrutura e
demais elementos específicos desta atividade técnico-acadêmica, sendo objeto
de apreciação e aprovação pelo CONSEPE.
Capítulo VIII
Das Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação: Atividades
Complementares
Art. 214. As Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação das Atividades
Complementares (AAC) integram o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), com
oferta regular e mecanismos efetivos de planejamento e acompanhamento,
funcionando de forma adequada às práticas institucionalizadas no âmbito interno
e/ou externo.
§ 1º As atividades de que trata este artigo serão obrigatórias na
integralização dos cursos e têm por finalidade aprofundar, ampliar e consolidar a
formação acadêmica, científica e cultural do estudante.
138
§ 2º O Regimento Geral das ACCs estabelecerá a organização,
modalidades e demais elementos específicos desta atividade.
Capítulo IX
Da Avaliação do Processo de Aprendizagem
Art. 215. A avaliação da aprendizagem é um elemento do processo
pedagógico que visa subsidiar a construção do conhecimento, orientar a prática
educativa docente e discente, tendo em vista o alcance dos objetivos do Projeto
Pedagógico do Curso (PPC).
Parágrafo Único. A avaliação terá uma perspectiva processual e, quando
couber, interdisciplinar e/ou multidisciplinar realizada a partir de critérios
explícitos, definidos com a participação dos docentes e discentes no plano de
ensino da disciplina ou componentes curriculares.
Art. 216. A avaliação do processo de aprendizagem será feita durante o
período letivo e levará em consideração os seguintes aspectos qualitativos e
quantitativos:
I - produção acadêmica coletiva e/ou individual;
II - frequência às atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão; e,
III - auto-avaliação discente e docente.
Art. 217. Será considerado reprovado na disciplina ou componentes
curricular, o estudante que não obtiver 75% (setenta e cinco por cento) da
frequência às atividades didáticas respectivas realizadas no período letivo,
qualquer que seja o resultado do aproveitamento, conforme
preconiza a legislação educacional em vigor.
Art. 218. Durante o período letivo deverão ser efetuadas, no mínimo, três
verificações parciais, devidamente programadas, de acordo com os artigos 209 e
210 deste Regimento Geral.
Art. 219. As avaliações parciais e final de aprendizagem serão atribuídas
notas, numa escala de zero a dez, computando-se as médias até a primeira
decimal, desprezando-se as demais, sem levar em conta regras de
arredondamento.
139
§ 1º O estudante poderá requerer no Protocolo do Departamento até
setenta e duas horas após a realização das avaliações, segunda chamada nas
seguintes situações:
I - licença médica comprovada por meio de atestado ou laudo médico;
II - atividade militar comprovada por intermédio de declaração da Entidade;
III - atividades a serviço da justiça comprovada pelo órgão;
IV - nascimento de filho, quando pai, desde que comprovado; e,
V - óbito de membro de família até 3º grau, mediante atestado ou declaração.
§ 2º Até quarenta e oito horas após a divulgação do resultado da avaliação
parcial, o estudante poderá requerer de forma fundamentada, com os destaques
necessários, no protocolo do Departamento, revisão de prova, não cabendo
recurso ao julgamento do professor.
§ 3º No caso de revisão da avaliação final, a solicitação devidamente
fundamentada pelo interessado deverá ser dirigida no prazo máximo de setenta e
duas horas após a divulgação do resultado à Coordenação do Colegiado
mediante protocolização no Departamento, que designará Comissão composta
pelo docente que ministra a disciplina e dois professores pertencentes à área
ou área afim da disciplina.
§ 4º Até dois dias úteis, após o resultado da revisão proferida pela
Comissão, o aluno poderá recorrer, em última instância, ao Conselho de
Departamento, observadas as competências dos órgãos superiores.
Art. 220. Atendida, em qualquer caso, a frequência de 75% (setenta e
cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, o estudante será
aprovado:
I - independentemente de exame final, o estudante que obtiver nota de
aproveitamento não inferior a sete, correspondente à média aritmética simples
das verificações parciais; e,
II - mediante exame final, o aluno que tendo obtido nota de aproveitamento médio
inferior a sete nas verificações parciais, e que alcance a nota média final mínima
cinco, correspondente à média ponderada entre a nota média de aproveitamento
dos exercícios escolares e a nota do exame final, obedecida a fórmula abaixo:
Mf = 7 x Mm + 3 x Ef ³ 510
Mf = média final
140
Mm = média de aproveitamento dos exercícios escolares
Ef = nota do exame final
Art. 221. O estudante que não alcançar a nota média mínima sete terá que
realizar a prova final.
Art. 222. Ao estágio supervisionado não se aplica a verificação final
prescrita no artigo anterior, considerando-se aprovado o estudante que obtiver no
mínimo média sete na avaliação do estágio.
Art. 223. A ausência do estudante a qualquer das verificações implicará em
atribuição de nota zero.
Art. 224. Ao estudante com incapacidade física temporária comprovada por
meio de laudo médico e à aluna gestante a partir do oitavo mês de gestação, é
assegurado o direito de solicitar a aplicação de exercícios domiciliares.
§ 1º Entende-se por exercício domiciliar o mecanismo que assegura ao
estudante o direito a tratamento especial com ininterrupção das atividades
escolares, desde que amparado nas hipóteses e condições contidas no Decreto
Lei 1044/69 e Lei 6202/75.
§ 2º Ao estudante inscrito em disciplina ou componentes curricular, que
ofereçam estágio curricular, pré-internato, práticas laboratoriais ou ambulatoriais
ou aquelas cuja execução só possa ocorrer em ambiente próprio, não é
concedido o tratamento excepcional em regime de exercício domiciliar.
Art. 225. O estudante reprovado por não ter alcançado seja a frequência,
seja a nota mínima exigida, repetirá a disciplina ou componente curricular, sujeito
na repetência, às mesmas exigências de frequência e aproveitamento
estabelecidas neste Regimento.
Capítulo X
Do Ano Letivo
Art. 226. O ano letivo, independente do ano civil, terá a duração mínima de
duzentos dias de trabalho escolar efetivo, excetuando-se o tempo reservado a
exames finais e será dividido, para fins de execução curricular, em períodos, de
igual duração.
141
§ 1º A fim de assegurar o funcionamento contínuo da Universidade,
poderão ser programadas, no recesso escolar, atividades curriculares ou extra-
curriculares de natureza complementar.
§ 2º A execução curricular far-se-á em dois períodos de cem dias de
duração de trabalhos escolares efetivos, excluindo o tempo reservado a exames
finais.
§ 3º Os períodos letivos poderão ser divididos em sub-períodos para efeito
de programação das várias disciplinas ou componentes curriculares, garantindo-
se o cumprimento dos dias letivos previstos no caput deste artigo.
Art. 227. É obrigatória a frequência de estudantes e professores, bem
como a execução integral dos programas das disciplinas ou componentes
curriculares, aprovados pelo Conselho de Departamento.
Parágrafo Único. A realização de atividades programadas ou estudos
dirigidos em nenhuma hipótese devem suprir as aulas presenciais no processo,
excetuando-se nos programas de educação a distância.
Art. 228. As atividades dos Departamentos serão escalonadas anualmente
no Calendário Acadêmico, aprovado pelo CONSU, ouvido o CONSEPE, do qual
constará o início e o encerramento dos períodos de matrícula, períodos letivos e
demais atividades acadêmicas.
§ 1º As alterações que se fizerem necessárias ao Calendário Acadêmico,
serão autorizadas pelas pró-reitorias acadêmicas, por delegação do CONSU,
ouvido o CONSEPE, e respeitados os dias letivos previstos para o semestre
acadêmico, bem como o integral cumprimento do conteúdo e carga horária
estabelecidos nos programas das disciplinas ou componentes curriculares.
§ 2º A matrícula no período letivo extraordinário é facultativa, podendo ser
aproveitada pelo estudante para acelerar/regularizar o fluxo do seu currículo ou
para cursar disciplinas ou componentes curriculares e extra-curriculares de
interesse pessoal.
§ 3º Nos intervalos dos períodos letivos, poderão ser desenvolvidas
atividades curriculares, em regime intensivo.
§ 4º O período letivo complementar terá a duração mínima de um terço do
período letivo normal e funcionará com os seguintes objetivos:
I - utilizar os recursos humanos e materiais disponíveis no recesso escolar;
142
II - complementar a programação didática dos períodos regulares nos casos de:
a) insuficiência da capacidade instalada do Departamento para atender à
demanda dos estudantes, da disciplina ou componente curricular, constatada por
ocasião da matrícula;
b) redução de demanda potencial para o período letivo subsequente; e,
c) normalização de fluxo de integralização curricular.
§ 5º O controle da execução curricular far-se-á pelo sistema de créditos,
quando couber, e pela carga horária.
§ 6º A fim de obter a graduação o estudante deverá integralizar o total de
carga horária ou de créditos, quando couber, conforme o projeto pedagógico do
curso, não sendo permitido computar para esse efeito:
I - provas e exames com o objetivo de suprir frequência às aulas ou a atividades
equivalentes;
II - estágios supervisionados não curriculares;
III - estudos e exercícios de iniciativa individual, executando-se aqueles validados
pelo Colegiado de Curso;
IV - outras atividades que, por ato do CONSEPE, sejam excluídas expressamente
do conceito de horas/aula; e,
V - disciplinas ou componentes curriculares em que o aluno tenha sido reprovado.
§ 7º Será responsabilizado, a critério do CONSEPE e na forma prevista em
lei, o docente que, sem justa causa, deixar de cumprir o plano de ensino em sua
totalidade, cabendo ao Departamento assegurar em qualquer caso, a sua
execução integral.
Art. 229. A PROGRAD, em articulação com as demais pró-reitorias
acadêmicas, organizará anualmente o Calendário Acadêmico, a ser aprovado
pelo CONSU, ouvido o CONSEPE, dentro de cada limite serão programadas as
atividades de cada curso de graduação, sequenciais e pósgraduação.
TÍTULO IV
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
Capítulo I
Da Composição
143
Art. 230. A comunidade acadêmica é constituída dos segmentos docente,
discente e técnicoadministrativo.
Parágrafo Único. Aplicar-se-á aos docentes, discentes e ao pessoal
técnico-administrativo o disposto na Constituição Federal, na Constituição do
Estado, Legislações Especiais Aplicáveis, Estatuto e Regimento da UNEB.
Seção I
Do Corpo Docente
Art. 231. O corpo docente é constituído de pessoal com nível universitário,
com a função de desenvolver atividades de ensino, pesquisa, inovação e
extensão nos Departamentos, podendo, eventualmente, exercer atividades
correlatas nos órgãos da administração superior e demais órgãos da Autarquia
Universitária, assim como pertencer ao quadro docente de outras instituições de
ensino superior, colocado à disposição da UNEB.
Subseção I
Da Admissão
Art. 232. A admissão de pessoal docente para a respectiva carreira na
Universidade será feita por ato do Reitor, para prover cargos existentes, à vista
dos resultados obtidos nos competentes concursos públicos de provas e títulos,
observadas as normas específicas e as condições inerentes à legitimidade do
processo seletivo.
Art. 233. A Seleção Pública, processo seletivo adotado para a contratação
do professor substituto, somente será utilizada para suprimento temporário de
atividade de ensino, pesquisa e extensão, pelo prazo de 02 (dois) anos, podendo
ser renovado por igual período, a critério da instituição, nos termos da
Constituição Federal, Constituição Estadual, Estatuto do Magistério Superior do
Estado e legislação inerente.
Art. 234. O processo seletivo, adotado para a contratação do professor
visitante, mediante carta convite, preferencialmente, exige comprovada
experiência na área específica, alta qualificação e reconhecimento na
comunidade científica, com a finalidade de atender a programa especial de
144
ensino, pesquisa e extensão, pelo prazo de 02 (dois) anos, podendo ser renovado
por igual período, a critério da instituição, nos termos da Constituição Federal,
Constituição Estadual, Estatuto do Magistério Superior do Estado e legislação
inerente.
Art. 235. Os Concursos Públicos para provimento docente serão
planejados, organizados e executados pela Pró-Reitoria de Gestão e
Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), em articulação com as Pró-Reitorias
Acadêmicas e Departamentos, sob a supervisão, acompanhamento e avaliação
da Comissão Permanente de Concurso Público Docente, vinculada à PGDP.
Art. 236. As Seleções Públicas para contratação de professores substitutos
e as Cartas Convite para seleção de professores Visitantes serão planejadas,
organizadas e executados pela Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de
Pessoas (PGDP), ouvidas as Pró-Reitorias Acadêmicas e executadas pelos
Departamentos.
Art. 237. Nos concursos públicos para docentes serão observadas as
seguintes prescrições:
I - a abertura de cada concurso far-se-á por solicitação do Departamento
interessado à Reitoria, por meio da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de
Pessoas (PGDP), articulada com as Pró-Reitorias acadêmicas;
II - o concurso será aberto e anunciado em âmbito nacional, com antecedência
mínima de noventa dias, mediante edital subscrito pelo Reitor e amplamente
divulgado;
III - o edital discriminará a área de conhecimento, as subáreas, matérias,
disciplinas e eixos temáticos abrangidas pelo concurso, quando for o caso, bem
assim prazo para inscrição e respectiva homologação;
IV - além do edital do concurso, serão elaboradas normas complementares como
parte integrante do mesmo, devidamente submetidas ao Reitor, as quais
disciplinarão, dentre outros aspectos, prazo para publicação dos pontos, prazo
para divulgação dos integrantes das bancas examinadoras;
V - as atribuições da Banca Examinadora são definidas pela Pró-Reitoria de
Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), em articulação com as Pró-
Reitorias de Ensino de Graduação (PROGRAD) e Pesquisa e Ensino de Pós-
Graduação (PPG);
145
VI - ocorrendo empate entre os candidatos classificados na Seleção ou Concurso
Público, depois de aplicados os critérios especiais para cada caso, observar-se-
ão o que dispuserem o edital e as normas complementares; e,
VII - o parecer final da banca examinadora só poderá ser recusado à vista de
manifestação de irregularidade e pelo voto de dois terços dos membros do
CONSEPE, ouvida a Comissão de que trata o Art. 235 deste Regimento.
§ 1º Nos Concursos Públicos para provimento na carreira docente, bem
assim nas Seleções Públicas para Professor Substituto e nas Cartas Convite para
Professor Visitante, os títulos abrangerão a formação universitária do candidato,
sua produção intelectual e a sua eficiência didática ou técnico-profissional sempre
relacionada com a área de estudos correspondentes aos cursos existentes no
Departamento, incluindo-se, com a devida comprovação, entre outros elementos:
I - formação universitária: os cursos de graduação, os estágios e cursos de pós-
graduação;
II - produção científica, técnica, cultural, artística e literária, publicadas em livros e
periódicos, preferencialmente indexados, relacionados no sistema qualis da
Capes ou com Conselho Editorial, bem assim orientação de monografias,
dissertações, teses, projetos de ensino, pesquisa, extensão, inovação e gestão
universitária; e,
III - desempenho didático demonstrado por intermédio de atividades exercidas no
magistério, sobretudo de grau superior, experiência técnico-profissional
comprovada na área de conhecimento específico, exercício de cargos, funções ou
comissões e atividades profissionais dentro da especialidade.
§ 2º Os diplomas de graduação e pós-graduação terão maior pontuação
quando relacionados com a área específica ou área afim, de estudo
correspondente à matéria/disciplina, área de conhecimento e eixos temáticos,
objeto do concurso público ou seleção pública, cujos títulos sejam obtidos em
cursos recomendados pelo órgão competente ou revalidados por instituições
credenciadas.
§ 3º Os certificados de especialização ou MBA, somente serão aceitos se
atendidos o que prevê a legislação educacional em vigor, em especial as
Resoluções N. 01/2001 e 02/2007 do Conselho Nacional de Educação (CNE) do
Ministério da Educação (MEC).
146
§ 4º O período de validade do concurso, fixado no respectivo edital será de
dois anos, podendo ser renovado por até igual período, havendo necessidade e
por conveniência da Universidade.
Art. 238. A Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas
(PGDP), em articulação com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
(PROGRAD), convocará as Bancas Examinadoras, que serão indicadas pelos
respectivos Departamentos, e encaminhará ao Reitor para homologação.
Art. 239. A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD), em articulação
com os Departamentos, indicará os membros da Comissão Permanente de
Concurso Público Docente para homologação pelo Reitor.
Parágrafo Único. A Comissão de que trata este artigo será responsável
pela análise das inscrições submetidas à homologação pelo Reitor.
Subseção II
Do Regime Jurídico de Trabalho
Art. 240. O Regime Jurídico do Pessoal Docente da Universidade
obedecerá ao que prevê o Estatuto do Magistério Superior Estadual - Lei Nº.
8.352/2002 e, subsidiariamente, o que dispuser a legislação e normas
específicas:
§ 1º O regime de trabalho do pessoal docente abrangerá as seguintes
modalidades:
I - vinte horas semanais;
II - quarenta horas semanais; e,
III - dedicação exclusiva.
Art. 241. Aos docentes em regime de vinte horas será atribuída a carga
horária mínima de oito e máxima de dez horas de aulas semanais.
Art. 242. Aos docentes em regime de quarenta horas ou Dedicação
Exclusiva será atribuída a carga horária mínima de doze e máxima de dezesseis
horas de aulas semanais.
§ 1º A concessão dos regimes de trabalho previstos neste artigo será
requerida pelo docente ao respectivo Conselho de Departamento, devendo ser
apresentado um Plano Individual de Trabalho (PIT), contendo os objetivos, a
justificativa, os trabalhos ou propostas a serem executados e o calendário de
147
execução nas atividades de ensino, pesquisa, extensão, sendo os pedidos
encaminhados à Reitoria, por intermédio da Pró-Reitoria de Gestão e
Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), analisados conjuntamente pelas Pró-
Reitorias Acadêmicas, após aprovação do referido Conselho.
§ 2º É vedado ao docente em regime de Dedicação Exclusiva, acumulação
de qualquer outro cargo, emprego, função ou atividade remunerada autônoma,
com ou sem vínculo, em entidades públicas ou privadas, excetuando-se aquelas
previstas no Estatuto do Magistério Superior ou bolsa-auxílio, tutoria e pesquisa,
com recursos do erário estadual, federal ou municipal.
§ 3º Para efeito de distribuição de atividades e fixação dos respectivos
horários de trabalho, o docente deverá apresentar a sua disponibilidade com
jornada não inferior a quatro horas consecutivas, excetuando-se aqueles em
regime de Dedicação Exclusiva que se submeterão as normas específicas
aplicáveis, de acordo com as necessidades e conveniências departamentais.
§ 4º As horas excedentes da carga horária de aulas atribuídas ao docente
serão cumpridas de acordo com o Plano Individual de Trabalho (PIT) aprovado
pelo Conselho de Departamento, observado:
I - duas horas semanais por componentes curriculares ou disciplina para trabalhos
acadêmicos e complementares à docência;
II - duas horas semanais por turma para atendimento e orientação a estudantes;
e,
III - duas horas semanais por estudante para orientação de pesquisa vinculada ao
trabalho de conclusão de curso, dos programas de pós-graduação stricto sensu.
§ 5º Sem prejuízo no disposto no parágrafo precedente, poderão ser
atribuídas atividades de administração acadêmica para as horas excedentes da
carga horária de aulas atribuídas ao docente.
§ 6º Ao docente que esteja coordenando estágio supervisionado em cursos
de graduação, o limite de alunos por turma não deve ultrapassar a 20 (vinte)
estudantes, quantitativo compatível com o regime de 40 (quarenta) horas,
incluindo-se as demais atribuições do disposto no § 4º deste artigo.
§ 7º É obrigatório a todos os docentes, independente do seu regime de
trabalho:
148
I - frequência a reuniões de Conselhos, Colegiados, Núcleo Pesquisa e Extensão
(NUPES) e outras convocadas dentro do período de trabalho, em nenhuma
hipótese contando essa participação como atividade acrescida; e,
II - elaboração semestral do Plano Individual de Trabalho (PIT), Plano de Curso,
incluindo-se componente curricular ou disciplina, bem como registro das
atividades nos Diários de Classe e o Relatório Individual do Trabalho (RIT).
§ 8º Os docentes em Regime de Dedicação Exclusiva, além do previsto no
parágrafo precedente, obrigam-se a apresentar o Relatório de Atividades (RA),
anualmente, para fins de avaliação, com vistas à convalidação da permanência
neste regime ou ao seu cancelamento.
§ 9º O controle da presença do docente será exercido no órgão
responsável pelo cumprimento das tarefas que lhes forem atribuídas, sendo a sua
frequência encaminhada pelo Diretor de Departamento à Pró-Reitoria de Gestão e
Desenvolvimento de Pessoas (PGDP).
Subseção III
Das Férias e Afastamentos
Art. 243. O pessoal docente terá direito a trinta dias de férias por ano,
feitas as devidas escalas de modo a assegurar o funcionamento ininterrupto da
Universidade.
Parágrafo Único. As escalas de férias serão organizadas pelos
respectivos Departamentos, sem prejuízo da execução do período letivo.
Art. 244. Os afastamentos de docente ocorrerão de acordo com o previsto
no Estatuto do Magistério Superior, o estabelecido neste Regimento e na
legislação aplicável.
Seção II
Do Corpo Técnico-Administrativo
Art. 245. O pessoal técnico-administrativo é o segmento de sustentação e
apoio às atividadesfins da Universidade, constituído de funções próprias,
constantes do plano de cargos e salários da Instituição.
149
Parágrafo Único. O ingresso dar-se-á por meio de concurso público de
provas ou de provas e títulos, obedecida a ordem de classificação e o prazo de
sua validade, conforme estabelecem a Constituição Federal, Constituição
Estadual, Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia e demais
normas pertinentes.
Art. 246. A Universidade poderá contratar pessoal por tempo determinado
e sob o Regime de Direito Administrativo (REDA), nos termos da legislação
vigente.
Parágrafo Único. Os contratos de que trata este artigo serão celebrados
mediante processo de seleção, conforme critérios estabelecidos em lei e edital.
Art. 247. O pessoal técnico-administrativo terá direito a trinta dias de férias
por ano, feitas as competentes escalas de modo a assegurar o funcionamento
ininterrupto da Universidade.
Parágrafo Único. As escalas de férias serão organizadas pelos
respectivos órgãos ou departamentos, sem prejuízo da execução das atividades
da Universidade, cujas escalas deverão ser encaminhadas à Pró-Reitoria de
Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), para fins de acompanhamento.
Art. 248. Todos os aspectos da vida funcional dos servidores da UNEB
serão regulados, conforme o caso, pela Constituição Federal, Constituição
Estadual, Estatuto do Magistério Superior do Estado da Bahia, pelo Estatuto dos
Servidores Públicos Civis, por normas estabelecidas no Estatuto da Universidade,
neste Regimento e na legislação aplicável.
Seção III
Do Afastamento de Servidores
Art. 249. Além dos casos previstos em lei, o afastamento de servidores da
Universidade, ocorrerá nas seguintes hipóteses:
I - para realizar cursos de pós-graduação em instituições oficiais ou reconhecidas,
no país ou no exterior;
II - para participar de congressos, reuniões e outros eventos de natureza técnico-
científica, educacional, étnico-cultural, artístico e literário, relacionadas com as
suas atividades finalísticas e meio; e,
150
III - para prestar colaboração temporária a outra instituição pública, de ensino
superior, pesquisa ou de extensão.
§ 1º Para cursos no exterior e em casos especiais, o afastamento dar-se-á
mediante autorização do Governo do Estado.
§ 2º Nas demais hipóteses, o afastamento dar-se-á mediante ato do Reitor,
ouvido o órgão de lotação do servidor.
§ 3º Em qualquer das hipóteses o servidor deverá submeter,
preliminarmente, o seu pedido de afastamento ao órgão onde estiver lotado.
§ 4º Os afastamentos previstos poderão ocorrer com ou sem ônus para a
UNEB na forma da lei.
§ 5º Os afastamentos previstos nos incisos I, II e III não se aplicam aos
servidores em estágio probatório.
§ 6º Para os afastamentos previstos no inciso I, serão considerados até
doze meses consecutivos ou não para obtenção de especialização ou
aperfeiçoamento, vinte e quatro meses para mestrado e trinta e seis meses para
doutorado, prorrogável apenas uma vez a juízo da instituição, obrigando-se
previamente o servidor a permanecer no departamento onde está lotado por
período igual ao que esteve afastado.
§ 7º Para o afastamento previsto no inciso III será considerado o prazo de
vinte e quatro meses, prorrogável apenas uma vez e, no máximo, pelo mesmo
período.
Seção IV
Da Disposição de Servidores
Art. 250. A UNEB poderá contar com a atuação de servidores de outros
órgãos à sua disposição.
§ 1º A disponibilidade de que trata este artigo deverá ocorrer sem ônus
para a UNEB, salvo em casos especiais aprovados pelo CONSU e atendida a
legislação aplicada.
§ 2º O servidor posto à disposição da UNEB ficará sujeito às normas
internas constantes do Estatuto e deste Regimento.
Seção V
151
Da Movimentação de Servidores
Art. 251. A movimentação de servidores se dará de acordo com o previsto
no Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia e Estatuto do
Magistério Superior, conforme o caso.
Parágrafo Único. O CONSU, ouvido o CONSEPE, estabelecerá normas e
critérios para a movimentação de que trata este artigo.
Seção VI
Do Corpo Discente
Art. 252. O corpo discente é constituído pelos estudantes regularmente
matriculados nas diversas disciplinas ou componentes curriculares oferecidos
pela Universidade e se distribuem pelas seguintes categorias:
I - estudantes regulares; e,
II - estudantes especiais.
Art. 253. O estudante regular é o matriculado em curso de graduação,
sequenciais e pósgraduação, ministrados pela Universidade.
Art. 254. São estudantes especiais aqueles constantes do Art.149 deste
Regimento.
Subseção I
Dos Direitos
Art. 255. São direitos dos membros do corpo discente:
I - votar e ser votado, na forma deste Regimento, para representante estudantil
junto aos Colegiados Superiores e aos órgãos de administração do
Departamento, com direito a voz e voto;
II - recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos; e,
III - participar dos órgãos de representação estudantil.
Parágrafo Único. É terminantemente proibida a prática de agressões
físicas, psicológicas e morais no âmbito da Universidade, praticadas por
estudantes veteranos aos discentes ingressantes nos cursos ofertados pela
152
UNEB, ficando sujeitos os infratores às penalidades administrativas, inclusive a de
exclusão, além daquelas de natureza civil e penal.
Subseção II
Dos Deveres
Art. 256. São deveres dos membros do corpo discente:
I - frequentar as aulas e demais atividades dos componentes curriculares,
objetivando o seu máximo desempenho;
II - observar o regime escolar e disciplinar, comportando-se dentro do
Departamento de acordo com os princípios éticos condizentes;
III - zelar pelos interesses de sua categoria e pela qualidade do ensino que lhes é
ministrado;
IV - respeitar as autoridades universitárias, professores e técnico-administrativos;
V - zelar pelo patrimônio da Universidade destinado ao uso comum e às
atividades acadêmicas; e,
VI - cumprir e fazer cumprir o Estatuto, os Regimentos e as Normas em vigor na
Universidade.
Capítulo II
Da Representação Estudantil
Art. 257. É livre a organização do segmento estudantil, cabendo-lhe definir
as formas de representação e de identificação de suas entidades.
§ 1º O segmento estudantil terá representação nos órgãos Colegiados da
Universidade, de acordo com a legislação vigente e na forma que dispuser este
Regimento.
§ 2º A representação discente, com seus respectivos suplentes nos
Colegiados Superiores, terá mandato de um ano a partir da data da posse, após
ato homologatório do Reitor, vedada a participação do mesmo representante e de
seu suplente em mais de um Colegiado, no âmbito da Instituição.
§ 3º Os órgãos de representação estudantil poderão contar com o apoio
financeiro da Universidade em conformidade com a pertinência do pedido e em
obediência ao orçamento aprovado.
153
§ 4º As reuniões do Diretório Central, dos Diretórios Acadêmicos e as
atividades que delas resultem não interferirão nos horários fixados para as
atividades escolares, não constituindo a participação motivo de isenção do
estudante do cumprimento dos seus deveres, inclusive da frequência.
Art. 258. Compete à representação estudantil defender os interesses dos
estudantes no limite de suas atribuições.
Art. 259. A representação estudantil objetivará a colaboração entre
gestores, professores, técnicos administrativos e estudantes, com a finalidade de
promover a integração universitária.
Art. 260. O pessoal discente terá representação com direito a voz e voto
junto aos órgãos colegiados da Administração Superior da Universidade, bem
como nos Departamentos, bem como nos órgãos colegiados da administração
setorial.
Parágrafo Único. Para congregar os membros do pessoal discente serão
organizados em Diretório Central de Estudantes, no âmbito da Universidade e
Diretório ou Centro Acadêmico no âmbito de cada curso do Departamento.
Art. 261. Os representantes discentes serão indicados da seguinte forma:
I - pelo Diretório Central dos Estudantes, quando se tratar de representação junto
aos órgãos colegiados da administração superior; e,
II - pelos Diretórios ou Centros Acadêmicos, quando se tratar de representação
junto aos órgãos colegiados da administração setorial.
Art. 262. A indicação dos representantes discentes será feita mediante
comunicação às seguintes autoridades:
I - ao Reitor, quando se tratar de representação junto ao CONSU e CONSEPE;
II - ao Diretor de Departamento, quando se tratar de representação junto ao
Conselho de Departamento;
III - ao Coordenador de Colegiado, quando se tratar de representação junto aos
respectivos Colegiados;
IV - ao Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) junto ao
Conselho de Departamento; e,
V - ao Coordenador de Comissão, quando se tratar da Comissão Setorial de
Avaliação ou Comissão de Assistência Estudantil.
154
Art. 263. A Universidade reconhece o direito dos estudantes para participar de
atividades e eventos externos que se relacionem com os interesses da categoria
discente.
Parágrafo Único. O CONSU poderá baixar normas complementares que
assegurem o direito dos estudantes em relação à participação em órgãos de
representação no âmbito da universidade, em congressos, eventos científicos e
culturais, bem como a participação em entidades estudantis.
TÍTULO V
DAS SUBSTITUIÇÕES
Art. 264. Os titulares de funções e cargos de provimentos temporários
serão substituídos, atendido o seguinte critério hierárquico:
I - Reitor pelo Vice-Reitor;
II - Vice-Reitor por um dos Pró-Reitores Acadêmicos, na seguinte ordem:
a) Pró-Reitor de Ensino de Graduação;
b) Pró-Reitor de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação;
c) Pró-Reitor de Extensão; e,
d) Pró-Reitor de Assistência Estudantil.
III - Pró-Reitores ou titulares de cargos assemelhados por um dos gerentes,
designado pelo titular do cargo;
IV - Gerente ou titulares de cargos assemelhados por um subgerente, designado
pelo Pró-Reitor; e,
V - Subgerente por um dos servidores com atividade na subgerência, designado
pelo Pró-Reitor.
Parágrafo Único. Os substitutos eventuais dos Pró-Reitores Acadêmicos
deverão ser integrantes, necessariamente, do quadro docente permanente da
Universidade.
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
Capítulo I
Do Docente e Técnico-Administrativo
155
Art. 265. Aos servidores docentes e técnico-administrativos serão
aplicadas sanções disciplinares, pelos atos indevidos, cometidos no âmbito da
Universidade, nos termos da legislação pertinente e atendidas as normas
administrativas dispostas neste artigo.
§ 1º Constituem-se sanções de caráter disciplinar:
a) advertência verbal;
b) advertência por escrito;
c) suspensão; e,
d) demissão.
I - as sanções previstas nas alíneas “a” e “b” são da competência de todos os
dirigentes administrativos àqueles que lhes estejam diretamente subordinados;
II - as sanções especificadas na alínea b, não poderão exceder a noventa dias e
as estabelecidas nas alíneas “c” e “d”, serão da competência privativa do Reitor,
por iniciativa própria ou mediante representação.
§ 2º Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a
gravidade da infração cometida, os antecedentes funcionais, os danos que dela
provierem para o serviço público e as circunstâncias agravantes ou atenuantes,
observado o princípio do contraditório.
§ 3º O Reitor constituirá comissão de sindicância ou processo disciplinar-
administrativo, conforme o caso, para apurar infrações cometidas por membros da
comunidade acadêmica.
Art. 266. Ao pessoal docente e técnico-administrativo se aplicam as
normas disciplinares do Estatuto do Magistério Público Superior, Estatuto do
Servidor Público do Estado, Estatuto da UNEB e deste Regimento, além de outras
previstas nas demais legislações específicas.
Capítulo II
Do Discente
Art. 267. O discente está sujeito às seguintes penalidades disciplinares:
I - advertência verbal;
II - repreensão por:
a) reincidência nas faltas que foram motivo da advertência;
156
b) ofensa ou agressão aos professores, servidores técnico-administrativos e aos
próprios colegas; e,
c) dano ao patrimônio da instituição, sujeitando-se o infrator à obrigação de
ressarcimento.
III - suspensão de oito até trinta dias, por reincidência nas faltas previstas no
inciso anterior; e,
IV - desligamento, com expedição de transferência, por:
a) agressão ou ofensa grave aos Dirigentes Superiores ou Setoriais da
Universidade, aos membros do corpo docente, técnico-administrativo e discente
da Universidade; e,
b) condenação em processo disciplinar, pela prática de infração incompatível com
a vida acadêmica, exercitados o contraditório e o amplo direito de defesa.
Parágrafo Único. São competentes para a aplicação das penalidades:
I - de advertência: o Diretor de Departamento ou o Coordenador do Colegiado de
Curso na forma deste Regimento;
II - de repreensão e suspensão: o Reitor, nas situações decididas pelos
Conselhos Superiores e o Diretor, nas situações decididas pelo Conselho de
Departamento; e,
III - de desligamento: o Reitor ou seu substituto legal e o Diretor, nas hipóteses
disciplinadas pelos Conselhos Superiores.
Art. 268. Para aplicação de penas disciplinares de suspensão ou
desligamento é indispensável a instauração de processo administrativo-
disciplinar em que se assegurem o contraditório e a ampla defesa.
§ 1º O processo administrativo-disciplinar de que trata o caput do artigo
será instaurado pela autoridade competente para aplicação da pena, a partir de
representação formulada pelo ofendido ou pelos responsáveis dos segmentos
universitários onde ocorrer a infração.
§ 2º Far-se-á a apuração sumária, quando da infração houver comprovados
indícios materiais que tornem inequívoca a cominação.
§ 3º Excetuada a pena de desligamento, serão cancelados os registros das
demais penas disciplinares após dois anos de sua aplicação.
157
§ 4º Reduzir-se-á o período das anotações de que trata o parágrafo
precedente em cinqüenta por cento se o aluno revelar melhoria de conduta, a
critério do Conselho de Departamento.
§ 5º Das penas aplicadas cabem recursos para as instâncias
imediatamente superiores, na seguinte ordem:
I - quando aplicadas por dirigentes setoriais, para o Conselho de Departamento;
II - quando aplicadas pelos dirigentes setoriais por autorização do Conselho de
Departamento, para o Reitor da Universidade; e,
III - quando aplicadas pelo Reitor, para o Conselho Universitário.
Art. 269. As penalidades de repreensão, suspensão e desligamento serão
aplicadas mediante ato da autoridade competente, devidamente publicado no
espaço amplo da Universidade, em local de acesso ao público no Departamento.
§ 1º Cópia do ato será encaminhada oficialmente ao aluno pelo sistema
postal de Aviso de Recebimento (AR) ou por outra forma inequívoca do seu
recebimento, considerando-se aberto o prazo recursal de três dias, a partir da
data do recebimento.
§ 2º Recusando-se o aluno de receber a notificação, o funcionário
designado para fazê-la lavrará certidão na cópia sobre a ocorrência, obtendo a
assinatura de duas testemunhas, concluindo-se a intimação da pena.
Art. 270. O Reitor da Universidade baixará ato administrativo disciplinando
os procedimentos relacionados com o regime disciplinar previsto neste capítulo.
TÍTULO VII
DOS DIPLOMAS, TÍTULOS E DIGNIDADES
Art. 271. A Universidade conferirá:
I - diplomas de graduação e de pós-graduação em nível de Mestrado e
Doutorado;
II - certificados de cursos de especialização, MBA, aperfeiçoamento, seqüenciais
e de extensão;
III - certificados de aproveitamento em disciplinas ou componentes curriculares
isoladas, cursadas por alunos especiais;
IV - títulos de Doutor Honoris Causa;
158
V - títulos de Professor Emérito; e,
VI - medalha do Mérito Universitário.
Art. 272. O título de Doutor Honoris Causa será conferido a professores,
cientistas, educadores e outros personagens eminentes, nacionais ou
estrangeiros, não pertencentes ao quadro da Universidade, que tenham prestado
serviços relevantes ao ensino, à pesquisa, às letras ou às artes.
Parágrafo Único. A indicação será feita pelo Reitor, pelo Diretor de
Departamento e conselheiros do CONSU, e aprovado pelo Conselheiro
Universitário, em sessão especial e por voto secreto, sendo exigidos 2/3 de votos
favoráveis.
Art. 273. O título de Professor Emérito será conferido a professor da
Universidade que tenha se destacado dentro do campo de ensino e pesquisa e o
seu nome deverá ser aprovado em votação secreta pela maioria dos membros do
Conselho Universitário.
Art. 274. Os títulos referidos nos Incisos IV e V do Artigo 271 deste
Regimento, serão assinados pelo Reitor e pelo homenageado, transcritos em livro
próprio e entregues em sessão solene do Conselho Universitário.
Art. 275. A Medalha do Mérito Universitário será conferida a
personalidades nacionais, cuja contribuição ao ensino, à pesquisa à extensão ou
à causa universitária seja considerada de alta valia à coletividade ou à Instituição.
Capítulo I
Dos Diplomas de Graduação
Art. 276. Os diplomas dos cursos de graduação e pós-graduação stricto
sensu serão assinados pelo diplomado, pelo Diretor do Departamento e pelo
Reitor.
Art. 277. Os certificados dos cursos seqüenciais, extensão e pós-
graduação lato sensu serão assinados pelo concluinte, pelo Diretor do
Departamento ou Pró-Reitor da área que promoveu o curso e, pelo Reitor.
Art. 278. Ao concluir nova habilitação, num mesmo curso o diplomado terá
o respectivo registro no verso do diploma anteriormente obtido.
159
Art. 279. A Universidade obrigar-se-á a realizar, em sessão pública, a
colação de grau dos diplomados, nos prazos definidos pelo Calendário
Acadêmico.
Parágrafo Único. O ato da colação de grau será realizado na presença do
Coordenador Acadêmico, do Coordenador do Colegiado de Curso e do Diretor de
Departamento, o qual presidirá os trabalhos.
Capítulo II
Dos Diplomas e Certificados de Pós-Graduação
Seção I
Dos Cursos Mestrado e Doutorado
Art. 280. A Universidade expedirá diploma aos concluintes dos cursos de
mestrado e doutorado na forma que dispuser a legislação específica.
Art. 281. Os diplomas dos cursos de mestrado e doutorado promovidos
pela Universidade em parceria ou não com outras instituições, serão assinados
pelo diplomado, pelo diretor e pelo Reitor.
Parágrafo Único. Os diplomas e certificados quando emitidos por
Instituições estrangeiras poderão ser revalidados mediante processo que
obedecerá às normas definidas pelo CONSEPE e este em observância às
determinações legais na espécie.
Seção II
Dos Cursos de Especialização e de MBA
Art. 282. A Universidade expedirá certificados aos concluintes dos cursos
de especialização e MBA na forma que dispuser a legislação específica.
Capítulo III
Da Emissão e dos Registros dos Diplomas e Certificados
Art. 283. Os diplomas dos cursos de graduação, pós-graduação stricto
sensu e os certificados de cursos seqüenciais, extensão e pós-graduação lato
160
sensu serão expedidos pela Secretaria Especial de Registros de Diplomas e
Certificados (SERDIC), bem como registrados em livros próprios.
§ 1º Os diplomas, títulos e dignidades serão concedidos na forma como
dispuser este Regimento.
§ 2º A Universidade procederá ao registro dos diplomas de seus próprios
cursos superiores, de graduação e pós-graduação, desde que reconhecidos, bem
como dos diplomas de graduação e pós-graduação, emitidos por Instituições ou
Universidades estrangeiras, para que possuam validade nacional como prova da
formação recebida pelo titular e como requisito para o exercício profissional.
Art. 284. Serão expedidos certificados de Cursos de extensão, seqüenciais
e pós-graduação lato sensu e de Eventos não acadêmicos, promovidos pela
Universidade, em parceria ou não com outras instituições, aos participantes que
tenham no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de frequência.
TÍTULO VIII
DO PATRIMÔNIO E DAS FINANÇAS
Capítulo I
Do Patrimônio
Art. 285. A administração orçamentária, financeira, contábil, patrimonial e
de material da Universidade observará os princípios gerais estabelecidos na
legislação específica.
Art. 286. Constituem patrimônio da Universidade:
I - os bens móveis, imóveis e semoventes, direitos e valores pertencentes a
outros órgãos, autarquias ou fundações incorporadas à Universidade na forma da
lei, além de outros que, a qualquer título, sejam adquiridos;
II - as doações e subvenções que receba de pessoas físicas ou jurídicas, de
direito público ou privado, nacionais ou internacionais;
III - os bens e direitos adquiridos no exercício de sua finalidade;
IV - os bens, direitos e valores que lhe sejam transferidos ou adjudicados pela
União, Estados ou Municípios;
V - as incorporações provenientes de rendas patrimoniais; e,
VI - o que vier a ser constituído na forma legal.
161
§ 1º A Universidade poderá receber doações, legados, cessões
temporárias de direitos efetuados por pessoas físicas ou jurídicas, de direito
público ou privado, nacionais ou internacionais.
§ 2º Quando essas doações, legados ou concessões importarem em ônus
adicionais, deverão ser submetidas, previamente, à deliberação do Conselho de
Administração (CONSAD).
§ 3º As doações, alienações e baixas, a qualquer título, de bens
patrimoniais incorporados à Universidade, deverão ter a prévia autorização do
Conselho de Administração (CONSAD) observada a legislação pertinente.
Capítulo II
Da Receita
Art. 287. Constituem receita da Universidade:
I - as dotações orçamentárias e as concedidas em créditos adicionais que lhe
forem consignadas pelo Estado da Bahia;
II - os recursos oriundos dos convênios, acordos, contratos ou denominações
congêneres;
III - as rendas patrimoniais e as receitas da prestação de serviços educacionais
IV - os recursos provenientes de alienação de bens patrimoniais;
V - os saldos financeiros de exercícios encerrados;
VI - subvenções, auxílios e legados; e,
VII - outras receitas de qualquer natureza e origem, na forma da lei.
§ 1º A UNEB poderá celebrar contratos, convênios e ajustes com
instituições públicas, privadas e não governamentais nacionais ou internacionais.
§ 2º Para cumprimento de sua finalidade, poderá a Universidade, mediante
autorização do Governador do Estado, efetuar operações de crédito, com
qualquer entidade nacional ou internacional, pública ou privada.
Art. 288. Os bens e direitos da Universidade serão utilizados
exclusivamente no cumprimento dos seus objetivos, permitida, a critério do
CONSAD, a aplicação de uns e outros para obtenção de rendas destinadas ao
atendimento de sua finalidade, na forma da lei.
Capítulo III
162
Do Regime Financeiro
Art. 289. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Art. 290. A proposta orçamentária para cada exercício será encaminhada à
apreciação da Secretaria da Educação, atendidos os prazos de elaboração do
Orçamento do Estado.
Art. 291. O Reitor prestará contas anualmente ao Conselho de
Administração (CONSAD).
Art. 292. Os planos, programas e projetos, cuja execução exceda o
exercício financeiro, deverão constar do orçamento plurianual de investimentos e
dos orçamentos subsequentes.
TÍTULO IX
DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Art. 293. Será de dez dias úteis, contados do dia subseqüente ao da
decisão, o prazo para interposição de recursos, no âmbito da Universidade, salvo
quando houver prazo especial previsto no Estatuto ou neste Regimento.
§ 1º Tratando-se de matéria administrativa e disciplinar, caberá ao CONSU
deliberar na espécie, exceto quando a lei dispuser o contrário.
§ 2º Tratando-se de matéria acadêmica, o CONSU deverá ouvir o
CONSEPE e, quando couber, os demais órgãos envolvidos.
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 294. Mediante convênio ou acordo de cooperação, a Universidade
poderá utilizar os serviços públicos ou privados existentes na comunidade, para
estágio de estudantes, capacitação de seu pessoal e cumprimento de suas
finalidades institucionais.
Art. 295. Os atos de investidura em cargo ou função e de matrículas em
cursos da Universidade importam em compromisso formal de respeitar a
legislação aplicável, o Estatuto da UNEB, as autoridades universitárias, os
Regimentos Internos e este Regimento.
163
Art. 296. Os cargos de provimento temporário, no âmbito da Universidade,
serão preferencialmente preenchidos pelo pessoal do seu quadro permanente.
Art. 297. Não será permitido, no âmbito da Universidade, a prática de atos
que atentem contra a integridade física ou moral do pessoal técnico-
administrativo, docente e discente, bem como a sua privacidade, intimidade,
dignidade e imagem, inclusive quanto a recém-ingressados por processo seletivo.
Art. 298. Nas eleições da Universidade, havendo empate, considerar-se-á
eleito o mais antigo no seu quadro de carreira e entre os de igual tempo de
serviço, o que tiver maior titulação, salvo exceções de lei.
Art. 299. Os ex-estudantes da Universidade poderão se organizar em
Associações de Egressos, inclusive nos diferentes Departamentos, devendo os
respectivos Estatutos ser aprovados pelo CONSU, que disciplinará a sua
participação na vida universitária.
Art. 300. A Universidade promoverá os meios necessários para assegurar
o crescente aprimoramento e qualificação do seu quadro docente e técnico-
administrativo, bem como incentivará a adoção de sistemas de avaliação
continuada do seu desempenho institucional.
Parágrafo Único. Ao CONSU competirá estabelecer diretrizes e normas
complementares ao processo de avaliação institucional da Universidade.
Art. 301. A organização e funcionamento da Universidade serão regidos
pela legislação em vigor, pelo Estatuto da UNEB, por este Regimento e ainda:
I - pelos Regimentos Internos dos órgãos deliberativos superiores;
II - pelo Regimento da Reitoria, que definirá sua estrutura e atribuições dos
órgãos que lhes são vinculados; e,
III - pelos Regimentos Internos dos Departamentos, Órgãos Setoriais,
Suplementares e Órgãos de Apoio Acadêmico-Administrativos nas suas
respectivas circunscrições.
Art. 302. Aos órgãos deliberativos aplicam-se as seguintes normas:
I - reunir-se-ão com a presença da maioria absoluta de seus membros e decidirão
por
maioria dos presentes, salvo nos casos que se exija quorum especial previsto
neste Regimento;
164
II - os responsáveis pela presidência participam da votação e no caso de empate
terão o voto de qualidade;
III - nenhum membro pode votar em matéria de seu interesse pessoal;
IV - as reuniões não previstas no calendário anual de sessões aprovado pelo
órgão, serão convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas,
salvo em casos excepcionais, constando da convocação a pauta dos assuntos; e,
V - das reuniões será lavrada ata, lida e assinada na mesma reunião ou na
seguinte.
Art. 303. A Universidade organizará um Fundo de Apoio ao Ensino,
Pesquisa, Extensão e Assistência Estudantil (FEPEASSE), formado a partir de
saldo de dotações de recursos captados com programas e projetos administrados
por Fundações, bem como doações, contratos e outros recursos a ele destinados,
por meio de projeto de lei encaminhado pelo Governador e aprovado pelo poder
legislativo.
Parágrafo Único. As Pró-Reitorias Acadêmicas detalharão a organização
e o funcionamento do Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa, Extensão e
Assistência Estudantil, de que trata este artigo.
Art. 304. De forma progressiva, nos termos da legislação em vigor, através
de seus Órgãos institucionais, a universidade adotará as medidas necessárias
para garantir o acesso e locomoção interna de alunos, professores e servidores
com deficiência física, visual e auditiva.
Art. 305. As modificações do presente Regimento Geral deverão ser
aprovadas em sessão especial do CONSU, encaminhado ao Conselho Estadual
de Educação (CEE) para, em seguida, ser homologado por Decreto
Governamental.
Art. 306. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo
Conselho Universitário.
Art. 307. Homologado o Regimento Geral UNEB ou suas modificações, a
Universidade terá o prazo 180 (cento e oitenta) dias para elaboração e/ou
adaptações dos seus Regimentos Internos.
Art. 308. Este Regimento Geral entrará em vigor na data de sua
publicação.
Art. 309. Revogam-se as disposições em contrário.
165
2 DO DEPARTAMENTO
166
2.1 IDENTIFICAÇÃO
O Departamento de Educação do Campus XIII (DEDC XIII) localiza-se no
município de Itaberaba, situado em Região da Chapada Diamantina, denominada
de Piemonte Paraguaçu. Localizada no “coração da Bahia”, apresenta topografia
diversificada, uma grande diversidade cultural, social e econômica, além de uma
infinidade de belezas naturais que engrandecem e valorizam essa localidade.
O município de Itaberaba sofreu influência desse processo histórico da
Chapada Diamantina, e hoje, busca sustentar a sua economia a partir, sobretudo
da fruticultura. Limita-se com as cidades de Rui Barbosa, Iaçu, Ipirá e Boa Vista
do Tupim, e de acordo com a estimativa do Censo 2010, Itaberaba possui uma
população total de 61.623 habitantes em uma área de unidade territorial de 2.357
km². Seu índice de desenvolvimento humano é igual a 0.638, ocupando no
ranking baiano a 147º posição. É uma cidade de médio porte, considerada como
central para as cidades do seu entorno, atendendo as demandas também dos
municípios que fazem parte da Chapada Diamantina. Possui diversas indústrias e
abarca mais de mil estabelecimentos comerciais. A agricultura destaca-se como
atividade econômica de grande importância, sobretudo pela cultura do abacaxi. O
município é considerado um dos bolsões de sucesso para a fruticultura baiana.
Possui neste setor experiência de exportação para a Europa, sendo área
principalmente de culturas irrigadas.
Com localização privilegiada, devido a sua proximidade com outros 26
(vinte e seis) grandes municípios: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal,
Bonito, Ibicoara, Iraquara, Itaetê, Jussiape, Lençois, Marcionilio Souza, Morro do
Chapéu, Mucugê, Nova Redenção, Novo Horizonte, Palmeiras, Piatã, Rio de
Contas, Seabra, Souto Soares, Utinga, Wagner, Iaçu, Itaberaba, Serrinha e
Conceição do Coité, transforma Itaberaba em uma cidade sede para a promoção
do desenvolvimento educacional a nível local e regional.
167
No campo da educação, Itaberaba possui seis escolas estaduais de Ensino
Fundamental e Médio, sendo que uma delas oferece cursos técnicos. No âmbito
municipal, existem duas escolas públicas de Educação Infantil nas Séries Iniciais,
quatros creches e mais vinte e nove escolas também de Ensino Fundamental,
localizadas em áreas urbanas do município e seis em áreas rurais, além das
escolas ligadas à rede privada de ensino.
O alto número de escolas públicas e privadas, municipais ou estaduais,
aponta que parte significativa dos professores que nelas atuam nas séries iniciais
e coordenação pedagógica, têm formação em Pedagogia, o que evidencia a
contribuição que o DEDC XIII, através do seu Curso de Pedagogia, vem dando no
desenvolvimento sócio-econômico do território. Além deste, também os Cursos de
Letras e História do Campus XIII, têm respondido às peculiaridades da região.
168
Associado a este aspecto, está o índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (IDEB) que, embora inferior à média brasileira, é um pouco superior à
média do Estado, o que impõe à Universidade, uma responsabilidade ainda maior
frente a necessidade de ofertar cursos, com qualidade, que representem um
diferencial no processo de qualificação da educação do município, contribuindo
para a reversão do seu quadro de baixo desenvolvimento educacional.
Nesse contexto, o DEDC XIII surge com o compromisso social de
responder as demandas sociais, proporcionando uma educação superior gratuita
e de qualidade tanto para o município de Itaberaba, mas também para aqueles
que integram o território de identidade onde ele se localiza.
Criado em 1989, através da Lei 5.563, com a denominação de Faculdade
de Formação de Professores de Itaberaba, este Departamento teve a sua
denominação e natureza jurídica alteradas em 1990, passando a denominar-se
Centro de Ensino Superior de Itaberaba - CESI, como uma das Unidades de
Ensino da UNEB, aplicando-se-lhe o disposto nos artigos 4º e 11º da Lei
Delegada nº 66, de 01 de junho de 1963.
Com a reestruturação das universidades estaduais, decorrente da lei nº
7.176 de 10 de setembro de 1997 e ainda em consonância com o Decreto nº
7.223/1998, o Centro de Ensino Superior de Itaberaba passou a ser denominado
de Departamento de Educação – Campus XIII da UNEB.
Inicialmente, ainda como Centro de Ensino Superior, foi ali oferecido o
curso de Pedagogia, com habilitação em Magistério para as Classes de
Alfabetização e Magistério das Matérias Pedagógicas do 2º Grau, por autorização
do CONSEPE, através da Resolução nº 20/1990 e reconhecido pelo Dec. Est. no
7.407/98, publicado no Diário Oficial de 14.08.98. Esta última habilitação teve seu
oferecimento suspenso, através da Resolução nº 216/98 do CONSEPE, sendo
substituída pela habilitação em Educação Infantil e Magistério do Ensino
Fundamental nas Séries Iniciais, criada pela Resolução 217/98 do CONSEPE.
Doze anos depois desta implantação, foram também criados os cursos de
Letras – Língua Portuguesa e Literaturas, reconhecido através do Dec. Est. nº
12.951/2011 e História, que se encontra em processo de reconhecimento, sendo
implantados nos anos de 2003.2 e 2005.2, respectivamente. Além disso, em
2004, o Curso de Pedagogia com habilitação em Educação Infantil e Magistério
169
do Ensino Fundamental nas Séries Iniciais passou a denominar-se Pedagogia:
Docência e Gestão dos Processos Educativos, autorizado pelo CONSU através
da Resolução nº 273/2004. Esta alteração foi decorrente de um processo de
redimensionamento curricular, com a finalidade de melhor adequação do Curso
às diretrizes curriculares nacionais do CNE.
A consolidação desses cursos tem se dado, não só pelo preenchimento
das vagas disponibilizadas anualmente nos processos seletivos, mas também,
pelas ações de pesquisa e extensão por eles desenvolvidas, atendendo,
atualmente, um total de 653 alunos matriculados..
Além destes cursos considerados de oferta contínua, por serem
anualmente oferecidos em processo seletivo até que se comprove a superação
da sua função social, o DEDC XIII também é responsável pela oferta de Cursos
integrantes dos Programas Especiais da UNEB. Dentre eles, destacam-se o curso
de Licenciatura Plena em Pedagogia, já oferecido nos municípios Bonito, Seabra,
Utinga, Ruy Barbosa, Ipirá, Boa Vista do Tupim, Maracas e Lagêdo do Tabocal,
integrante do Programa Intensivo de Graduação REDEUNEB 2000, desenvolvido
pela UNEB desde 1999, direcionado a professores em exercício no Ensino
Fundamental de 1ª à 4ª séries da rede pública municipal; os Cursos de Biologia,
Matemática, História, Letras, Educação Física, Pedagogia e Sociologia
oferecidos em Itaberaba, e o Curso de Pedagogia, oferecido nas cidades de Ipirá,
Marcionilio Souza, Andaraí, Iaçu, Ruy Barbosa, Boa Vista do Tupim, integrantes
do Programa de Formação de Professores da Educação Básica, também
conhecido com Plataforma Freire.
No campo da pós-graduação, o Departamento já ofereceu o curso na
modalidade lato sensu de Especialização em Filosofia, Estudos Culturais e
Pesquisa em Educação (2000 - 2002) e atualmente oferce a 30ª turma do Curso
de Especialização em Política do Planejamento Pedagógico: Currículo, Didática e
Avaliação.
Para o desenvolvimento de suas ações acadêmico-administrativas, o
Departamento, além do seu corpo discente, conta com um corpo docente e um
corpo técnico-administrativo, sendo este último formado, em sua maioria, por
graduandos, graduados, especializandos, especialistas e mestrando de diversas
áreas, subdivididos em Analistas Universitários, Técnicos Universitários,
170
profissionais sobre o Regime Especial de Direito Administrativo e Ocupantes de
Cargos de Provimento Temporário.
O gráfico abaixo demonstra quantitativamente a qualificação acadêmica
deste corpo técnico-administrativo. Destaca-se que, os graduados, são na grande
maioria, egressos dos cursos do Departamento, especificamente do Curso de
Pedagogia, com um percentual de 27,77%. Além desses, existem também
graduados nas seguintes áreas: Biblioteconomia, Administração e Letras. Dos
especialistas, destaca-se a formação voltada para a gestão pública.
Gráfico I - Perfil do Corpo Técnico-Administrativo
Segmento Técnico-
administrativo Carga Horária Quantidade Escolaridade
Analistas Universitários 40h
01 Especialista
01 Mestrando
01 Graduada
Técnicos Universitários 40h 07
01 Especializando
05 Graduado
01 Médio Completo
Cargos em Comissão 40h 08
03 Graduandos
03 Graduados
01 Especialista
01 Médio Completo
Fonte: Coord. Administrativa – DEDC XIII
Para além da formação acadêmica inicial, o DEDC investe na política de
capacitação dos seus recursos humanos, estimulando a participação anual em
congressos, eventos, encontros, cursos e jornadas, o que conseqüentemente,
resulta na qualidade do trabalho desenvolvido frente às demandas apresentadas
pelas comunidades de Itaberaba e do seu entorno.
As atividades acadêmicas desenvolvidas pelo corpo técnico-administrativo
são setorizadas, já que a infraestrutura disponível permite a perfeita
departamentalização, com setores compostos por Coordenadores e equipes de
trabalho, que estão disponíveis a acolher e atender de modo ágil e responsável
todas as demandas direcionadas ao DEDC XIII pela comunidade do Piemonte do
Paraguaçu.
171
O acolhimento à demanda por formação e qualificação de profissionais,
aliada à importância das ações que vem sendo desenvolvidas pelo Departamento
em mais significativa em Itaberaba, sobretudo, pelo atendimento aos alunos
oriundos de vários municípios, influenciando diretamente na realidade sócio-
econômica e cultural da região.
Tabela 11 – Alunos Matriculados por Curso de Oferta Contínua
CURSO ALUNOS MATRÍCULADOS
Pedagogia
Ciências Contábeis
263
48
Letras – Língua Portuguesa e Literaturas 81
História 141
TOTAL 533
Fonte: Coordenação Acadêmica DEDC XIII
Aspecto financeiro: No que concerne as suas atividades econômicas, o
DEDC XIII dispõe autonomia e orçamento próprio, atualmente, no valor de R$
468.521,00 (quatrocentos e sessenta e oito mil quinhentos e vinte e um reais)
anuais. Este recurso é empregado na manutenção das atividaeds administrativa,
acadêmicas, projetos de pesquisa e extensão, valorização dos servidores,
programas especiais e cursos de pós-graduação. Além deste momante, a
Administraçao Central da Universidade colabora com a descentralização de
outros recursos de forma a garantir os investimentos necessários para a boa
condução dos cursos oferecidos pelo Departamento.
2.2 INFRAESTRUTURA
As atividades do DEDC XIII são desenvolvidas em dois prédios localizados
à Avenida Luís Viana Filho, s/nº, Bairro Batalhão, com uma área construída de
1.737, 40 m² e uma área não-construída de 1.525 m². No Prédio 1 estão
localizados os setores administrativos e pedagógicos, salas de aula, banheiros,
auditório, biblioteca, laboratório de informática e o Núcleo de Pesquisa e Extensão
(NUPE). No Prédio 2 encontram-se 10 salas de aula, banheiros, sala de vídeo
conferência, Núcleo de História Local (NHL), Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Educação Especial e Diversidade (NEPED), Núcleo Integrado de Psicologia e
172
Psicopedagogia (NIPp), Núcleo de Leitura (NUCLEI) e o Núcleo de Alfabetização
e Letramento (NUAL).
O Departamento tem estado atento às questões de acessibilidade para
portadores de necessidades especiais. Assim, os banheiros dos dois prédios
foram construídos de forma a permitir esta acessibilidade. O Prédio 2 possui
rampas e está sendo providenciado junto à Administração Central da UNEB, um
elevador cuja instalação no Prédio 1, está prevista para o final de 2011.
No aspecto da segurança dos prédios, o DEDC dispõe de dois vigilantes
por turno, 06 câmeras de segurança e extintores distribuídos por todo o Campus.
Os espaços ocupados pelo Departamento são amplos, bem conservados e
iluminados. Atualmente foi aprovado e liberado a construção de um novo pavilhão
com 22 salas, além da residência universitária que será construída na área
própria UNEB e funcionará no próprio Departamento. Recentemente foram
concluídas duas novas salas de aula, uma cantina, uma sala para a reprografia,
além de um quiosque que serve de espaço de convivência e compreende salas
dos Diretórios Acadêmicos de Letras, História e Pedagogia. Especificação da
infraestrutura:
Prédio Principal: comporta 02 (dois) pavimentos (térreo, 1o andar), nos quais se
encontram os seguintes espaços e instalações físicas especificados no Quadro 6:
QUADRO 6 - ESPECIFICAÇÃO DA ÁREA CONSTRUÍDA E DISCRIMINAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS
PAVIMENTO QUANT.
DE SALAS DESTINAÇÃO
DIMENSIONAMENTO
(IXI=m2)
1º ANDAR
01 Diretoria 31,00m²
01 Secretaria da Direção 23,70m²
01 Coordenação Financeira/Administrativa 27,15m²
01 Coordenação de Informática 30,45m²
01 Almoxarifado 29,10m²
01 Sala dos Professores 28,00m²
01 Laboratório de Informática I 63,00m²
01 Sala da Pós-graduação 13,40m²
01 Núcleo de Pesquisa e Extensão – NUPE 20,27m²
01 Sanitário Feminino 15,21m²
01 Sanitário Masculino 15,21m²
173
01 Sala de Aula 04 63,00m²
01 Sala de Aula 05 67,55m²
01 Sala de Aula 06 26,00m²
03 Secretaria Acadêmica 66,50m²
01 Colegiado de Pedagogia/Ciências Contábeis 25,40m²
01 Colegiado de Letras/Pedagogia 30,45m²
01 Sala de Circulação 8,36m²
01 Protocolo 2,52m²
01 Sanitário Feminino 6,07m²
01 Sanitário Masculino 5,50m²
01 Sanitário Masculino 15,21m²
TÉRREO
01 Hall da Biblioteca 19,40m²
01 Administração da Biblioteca 12,50m²
01 Salão de Leitura/Acervo bibliográfico 120,00m²
01 Sanitário Feminino 15,21m²
01 Diretório Acadêmico 13,60 m²
01 Depósito 2,90 m²
01 Hall ala esquerda 37,25 m²
01 Sala de Aula 04 33,25 m²
01 Sala Professores 25,41 m²
01 Sala de Aula 03 67,55 m²
01 Sala de Aula 02 63,00 m²
01 Sanitário Masculino 15,21 m²
01 Sanitário Feminino 15,21 m²
01 Sala de Aula 01 63,00 m²
01 Hall ala direita 13,85 m²
01 Circulação ala esquerda 4,80 m²
01 Depósito 2,90m²
01 Auditório 136,15m²
01 Xerox 7,00m²
01 Circulação 19,46m²
Fonte: Coordenação Administrativa / Campus XIII - UNEB
174
FIGURA 1 - ESPECIFICA A PLANTA DE ÁREA CONSTRUÍDA DO PRÉDIO I (TERREO E 1º ANDAR).
Fonte: Coordenação Administrativa / Campus XIII - UNEB
175
Fonte: Coordenação Administrativa / Campus XIII - UNEB
Prédio Anexo: comporta 01 (um) pavimento, no qual se encontra os seguintes
espaços e instalações físicas especificados no Quadro 7:
QUADRO 7 - ESPECIFICAÇÃO DA ÁREA CONSTRUÍDA E DISCRIMINAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS
TÉRREO
01 Núcleos de Pesquisa e Extensão 77,30m²
01 Sala de Aula 11 53,77m²
01 Sanitário Masculino 8,60m²
01 Sanitário Feminino 8,80m²
01 Sanitário PNE 3,85 m²
01 Copa 4,30 m²
01 Sala de Aula 12 42,05 m²
01 Sala de Aula 13 42,00 m²
01 Sala de Aula 14 42,00 m²
01 Sala de Aula 15 42,00 m²
01 Sala de Videoconferência 34,00 m²
01 Sala de Aula 07 34,25 m²
01 Sala de Aula 08 42,00 m²
01 Sala de Aula 09 32,10 m²
01 Sala de Aula 10 32,10 m²
01 Jardim 22,20 m²
01 Hall de circulação 85,50m²
Fonte: Coordenação Administrativa / Campus XIII - UNEB
176
FIGURA 2 - ESPECIFICA A PLANTA DE ÁREA CONSTRUÍDA DO PRÉDIO II (TERREO).
Fonte: Coordenação Administrativa / Campus XIII - UNEB
Área Complementar: o departamento conta ainda com um quiosque. Este
espaço é utilizado pela comunidade acadêmica como um ambiente de lazer,
entretenimento, cultura e diversão. Além disso, o local conta com uma cantina e
uma xerox.
177
QUADRO 8 - ESPECIFICAÇÃO DA ÁREA CONSTRUÍDA E DISCRIMINAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS DO QUIOSQUE
TÉRREO
01 Xerox 11,95m²
01 Pátio Coberto 56,83m²
01 Diretório Acadêmico 11,95m²
01 Cantina 11,95m²
01 Sanitário Masculino / Feminino 7,08 m²
01 Varanda 66,67 m²
FIGURA 3 - ESPECIFICA A PLANTA DE ÁREA CONSTRUÍDA DO PRÉDIO II (QUIOSQUE).
Fonte: Coordenação Administrativa / Campus XIII - UNEB
2.2.1 RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS
Objetivando atender de forma satisfatória às necessidades acadêmicas dos
docentes, discentes e técnico-administrativos o DEDC XIII disponibiliza recursos
didáticos e tecnológicos condizentes com o que de melhor no mercado deste
178
segmento. Além disso, há uma política de conservar e manter atualizado os
equipamentos, recursos tecnológicos e acervo bibliográfico.
Os equipamentos são constantemente submetidos a manutenções
preventivas e quando necessário, são feitos reparos ou substituições. Os recursos
tecnológicos são, na sua grande maioria novos.
Tabela 12– Equipamentos e Recursos Tecnológicos
DEPENDÊNCIA QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO
Diretoria 03
01 NOTEBOOK
01 NOTEBOOK
01 Impressora Multifuncional
Secretaria da Direção 05
02 CPUs
02 Monitores LCD
01 Impressora
Coordenação Acadêmica 09
03 CPUs
03 Monitores LCD
02 Impressoras laser
01 Impressora Multifuncional
Coordenação Administrativa, Financeira e
Orçamentária 07
03 CPUs
03 Monitores LCD
01 Impressora Multifuncional
Coordenação de Informática 09
03 CPUs
02 Monitor LCD
02 Impressora
01 Impressora Multifuncional
01 Notebook
Almoxarifado 02 01 CPU
01 MONITOR LCD
Protocolo 03
01 CPU
01 Monitor LCD
01 Impressora
Colegiado de Pedagogia 06
02 CPUs
02 Monitores LCD
01 Impressora
01 Scanner
Colegiado de Letras 06
02 CPUs
02 Monitores LCD
01 Impressora
01 Scanner
Colegiado de História 06
02 CPUs
02 Monitores LCD
01 Impressora
01 Scanner
Sala dos Professores 06 03 CPUs
03 Monitores LCD
Biblioteca 15
07 CPUs
04 Monitores LCD
03 Monitores CRT
01 Impressora
179
Salas de Aulas 16 08 CPUs
08 Datashows
Auditório 02 01 Datashow
01 Notebook
Diretório Acadêmico de Pedagogia 02 01 CPU
01 Monitor CRT
Diretório Acadêmico de Letras 02 01 CPU
01 Monitor CRT
Diretório Acadêmico de História 02 01 CPU
01 Monitor CRT
Laboratório 02 (disponível para os alunos
e/ou aulas) – Prédio 2 (novo) 40
20 CPUs
20 Monitores LCD
Laboratório de Informática (disponível para
os alunos) – prédio 1 (antigo) 14
07 CPUs
07 Monitores CRT
CPD 05 05 CPU´s
02 Monitor LCD
Núcleo de Leitura – NUCLEI 02 01 CPU
01 Monitor CRT
Núcleo Interdisciplinar de Psicologia e
Psicopedagogia – NIPP 02
01 CPU
01 Monitor CRT
Projeto de Pesquisa e Extensão Criança no
Centro da Roda 02
01 CPU
01 Monitor CRT
Universidade Para Todos – UPT 03
01 CPU
01 Monitor CRT
01 Impressora
NEPED 02 01 CPU
01 Monitor CRT
Núcleo de Alfabetização – NUAL 02 01 CPU
01 Monitor CRT
Pós-graduação 02 01 CPU
01 Monitor CRT
Sala de Aula 04 02 CPUs
02 Monitores CRT
Fonte: Coordenação de Informática / Campus XIII - UNEB
Laboratórios: Além dos itens elencados, o DEDC XIII dispõe de dois laboratórios
de Informática, cada um com 20 (vinte) computadores de última geração. O espaço é
utilizado pela comunidade acadêmica para consultas, pesquisas e realização de aulas. O
laboratórios funcionam de segunda a sexta de 8h às 22h e aos sábados de 8h às 12hs. O
equipamento de videoconferência é outro recurso tecnológico que o Departamento possui,
servindo como um mecanismo facilitador para reuniões, debates e aulas.
2.2.2 BIBLIOTECA SETORIAL
A Biblioteca do DEDC XIII é uma das setoriais vinculadas ao Sistema de
Bibliotecas da UNEB (SISB). O acervo bibliográfico é variado, constituído de
títulos de áreas diversas pertinentes aos Cursos ofertados pelo DEDC, como:
180
filosofia, línguas, ciências humanas, artes dentre outras. São, no total, 3.135
títulos e 10.411 exemplares atualizados. Integram ainda o acervo, oito tipos de
periódicos, com destaque para a Revista da FAEEBA, uma publicação da própria
Universidade do Estado da Bahia, divulgada semestralmente com o objetivo de
promover discussões em torno de temáticas educacionais, científicas e culturais.
A função primordial da Biblioteca é disseminar o conhecimento e fornecer
informações diversas a partir das mais diferentes fontes, sendo o livro a mais
importante
delas. No Campus XIII, este espaço tem se configurado como um importante
lugar de fomento às práticas de leitura, à socialização e promoção da vida
intelectual e acadêmica dos alunos.
Dividida em vários ambientes, esta biblioteca é composta por uma sala da
coordenação, equipada com dois computadores, uma impressora, estantes,
mesas e cadeiras de escritório; uma ante-sala com duas mesas para estudo, oito
cadeiras e dez guarda-volumes; um balcão de atendimento ao usuário; espaço do
acervo, com três mesas para pequenas consultas, doze cadeiras e três
computadores com acesso ao Sistema Pergamum também para consulta e
pesquisa do material bibliográfico existente. A biblioteca está instalada no andar
térreo, com facilidade de acesso a todas as pessoas, inclusive aos portadores de
necessidades especiais. No que se refere à segurança, há no ambiente dois
extintores de pó químico, sistema de alarme e magnetização de todos os livros,
possuindo duas torres de segurança para não haver furto dos materiais
disponíveis, existe ainda, 01 câmera onde é possível registrar toda a
movimentação na biblioteca.
Para prestar atendimento aos seus usuários, a Biblioteca dispõe de uma
bibliotecária, com graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal da
Bahia – UFBA, um coordenador, responsável pelos trabalhos administrativos e
quatro funcionários, cujos cargos são de técnico-administrativos que
desempenham funções relativas ao atendimento (empréstimo, consulta, reserva).
O horário de funcionamento da Biblioteca é de segunda à sexta-feira, das
08:00 às 12:00h no turno matutino, e das 13:00 às 21:30 no turno vespertino e
noturno. O público alvo é dividido em dois segmentos: o potencial e o real. O
primeiro é composto pela comunidade local, principalmente professores e alunos
181
de escolas da Educação Básica que ingressam na biblioteca para realizar
pesquisas. Fazem parte do público real os usuário cadastrados na Biblioteca que
são alunos regularmente matriculados nos três cursos de graduação do
Departamento, os professores e funcionários do Campus.
O sistema de empréstimo para os alunos e funcionários faculta até 03
títulos por oito dias. Aos professores, o empréstimo pode ocorrer em até cinco
títulos, por um prazo de quinze dias. Com o acervo totalmente informatizado
através do Sistema Pergamum, a Biblioteca do Campus XIII ganhou agilidade e
facilidade no atendimento ao usuário, bem como a possibilidade da realização de
consultas ao acervo, renovação e reserva de títulos via sistema on-line. O usuário
pode contar também, com a possibilidade de acesso ao acervo de outras
Bibliotecas setoriais da UNEB, podendo realizar o empréstimo interbibliotecário,
onde o aluno consulta a existência do livro em outro Departamento ou Campus,
solicita o empréstimo ao coordenador ou à bibliotecária e, se disponível, o referido
título é enviado por malote para o Campus onde estuda o usuário solicitante.
A seguir, os dados referentes ao acervo bibliográfico específico do Campus
XIII:
Tabela 13 – Demonstrativo de periódicos e assinaturas correntes
Nº DE ORDEM TÍTULOS QUANTIDADE
01 Adm Pública Vista e revista 18
02 Afro-Ásia FFCH/UFBA 05
03 Anais de encontros e seminários 51
04 Anuário de Pesquisa / UNEB 07
05 Anuário estatístico da Bahia / SEI 20
06 Bahia Análise e dados 60
07 Caderno Arte da escrita / UNEB 02
08 Caderno Coleção de Ideias / UNEB 08
09 Caderno de Educação e Linguagem 01
10 Caderno de Pesquisa Esse in Curso 02
11 Caderno Pesquisa na UNEB 23
12 Caderno Sementes / UNEB 05
13 Cadernos Adenauer 47
14 Cadernos ITESP 06
15 COM a CIÊNCIA / UNEB 02
16 Conjuntura e Planejamento 147
17 MEMORALIDADES 18
18 Revista Archetypon / UCAM 05
19 Revista Avaliação / RAIES 06
20 Revista Canadart / UNEB 15
21 Revista Canudos / UNEB 08
22 Revista Cepaia / UNEB 03
182
23 Revista da CONFEF 02
24 REVISTA DA FAEEBA 98
25 REVISTA DA UEFS 09
26 REVISTA DA UESC 15
27 REVISTA DA UFBA 17
28 Revista de Desenvolvimento Econômico / Unifacs 32
29 Revista de Educação / CEAP 23
30 Revista de Pós Graduação em História / UNICAMP 01
31 Revista Design em foco / UNEB 14
32 Revista Dominios da imagem 03
33 Revista Educação em debate / UFC 07
34 Revista Educação em Foco / UFJF 10
35 Revista Ética / UFJF 03
36 Revista Faculdades Franciscanas 04
37 Revista Geografia e Ensino 02
38 Revista Instrumento / UFJF 13
39 Revista Juridica / UNEB 05
40 Revista Juris Poiesis 08
41 REVISTA LOCUS / UFJF 14
42 Revista Locus / UNEB 09
43 Revista Lumina / UFJF 03
44 Revista Methodus 07
45 Revista Nexos / Universidade Anhembi Morumbi 07
46 Revista Numem / UFJF 04
47 Revista Olhar de professor / UEPG 08
48 Revista Outros Sertões / UNEB 04
49 Revista Panorama acadêmico / UNEB 03
50 Revista Perspectiva 71
51 Revista Plurais / UNEB 06
52 Revista Publicatio / UEPG 89
53 Revista Sintese 05
54 Revista TecBahia / UNEB 07
55 Revista Tempo / UFF 02
56 Revista Tempo Social 02
57 Revista Uniletras / UEPG 21
58 Revista Universidade de Guarulhos 04
59 Revista Universidade e Sociedade / Andes 13
60 Revista Veredas / UFJF 02
61 SCIENTIAE Studia 35
62 Sertania 01
TOTAL 1024
Fonte: Biblioteca do Campus XIII – Itaberaba
Tabela 14 – Outras fontes de consulta (DVD, CDs, mapas, outros)
183
FONTE TÍTULOS QUANTIDADE
CD Aquela canção 1 6
Anais do xiiebem 1
Anuário estatístico da bahia 2
Atlas dos territórios de identidade.estado da bahia. 1
Cartas brasileiras (1809-2000):coletânea de fontes para o estudo do protuguês. 7
Cativos aás poratas do sertão 1
Educação especial I 2
Essential grammar in use 1
Estatísticas do cadastro central de empresas 2
Evolução e caracterização das manchas de pobreza na bahia 1
Idade dóuro do brazil 1
II seminário internacional.acolhendo as línguas africanas 1
III encontro de educação, marxismo e emancipação humana 1
Inclusão-revista da educação especial 47
Indicadores sociais municipais 2000 1
Lemel 1
Matriz de insumo 1
Msts/ mstb.movimento dos sem teto de salvador 2
O caminho das águas em salvador 1
Orientações curriculares para o ensino médio 2
Perfil financeiro dos municípios baianos 2003-2009 1
Relatorio de atividades 2005 1
Sistemática vegetal.um enfoque filogenético 2
Tempo em tensão 1
Tendências demográficas 3
A arte. O que é? Por que existe? 1
Gestão escolar – reuniões eficazes, voluntariado e parceria. 1
Gestão escolar – painel de bordo do diretor, o papel do diretor 1
DVD
Sipia: sistema de informação para a infância e adolescência 1
Mosteiro de são bento da bahia 1
Cantos e falas do uauá 2
O homem que engarrafava núvens 1
Uma feira livre 1
Reflexões sobre a prática no ensino fundamental 1
184
As leis de mendel 1
FITA O Enigma de Kaspar House 1
TOTAL 102
Fonte: Biblioteca do Campus XIII – Itaberaba.
185
2.3 DOCENTES DO DEPARTAMENTO
NOME MATRÍCULA PERMANENTE TEMPORÁRIO CARGA
HORÁRIA
GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO MESTRADO DOUTORADO
CARGO/NÍVEL CARGO/NÍVEL
1 Andrea Ribeiro da
Silva Lessa
74.549730-4
Prof. Auxiliar 90 Bel. História
2 Adriana Albert Dias
Prof. Substituta
180 Bel. História
3 Cristiane Batista da Silva Santos
74.519165-7
Prof. Auxiliar 240 História
4 Gilmara Ferreira de Oliveira Pinheiro
74.440025-7
Prof. Auxiliar 240 História Teoria Metodológica
5
Hamilton Rodrigues dos Santos
74.496254-2
Prof. Auxiliar 240 História História do Brasil
Cultura, Memória e Desenvolvi
mento Regional
6 Izabel de Fátima Cruz Melo
74.511511-4
Prof. Auxiliar 180 História História da Bahia
História
7 Josivaldo Pires de
Oliveira
74.502751-5
Prof. Auxiliar 240 História História Estudos
Étnicos e
Africanos
8 Ligia Conceição Santana
74.511460-5
Prof. Auxiliar 240 História História
9 Luiz Alberto da Silva Lima
74.544026-8
Prof. Assistente
180 História História
10 Marinélia Sousa da Silva
74.527498-4
Prof. Auxiliar 180 História
11 Regiane Luzia Lopes
74.533076-4
Prof. Assistente
180 História
12 Rodrigo Freitas Lopes
74.551506-3
Auxiliar 90 História
13
Silene Arcanja Franco
74.535137-0
Prof. Auxiliar 180 História História Social e Educação
Cultura, Memória e Desenvolvi
mento
186
Regional
14
Tatiane de Jesus Chates
74.534034-5
Prof. Assistente
180 História Gênero e Desenvolviment
o Regional
Estudos interdiscipli
nares, mulheres, gênero e feminisno
15 Ana Paula Matos
Fonseca
74.416686-1
Prof. Auxiliar 180 Letras Lingua e Literatura
Vernáculas
16 Anaci Carneiro de Lima
74.443809-8
Prof. Auxiliar 180 Letras
17
Glauce Maciel Barbosa Pereira
74.449560-0
Prof. Auxiliar 240 Letras Especialização em Metodologia
e Prática de Ensino de
Lingua Portuguesa
Doutora
em Educação
18
Ivete Silveira de Araujo
74.416451-8
Prof. Auxiliar 180 Letras Vernáculas
Metodologia em Ensino
Superior?Especialização em Alfaetização
Educação e Contemporaneidade
19 Jeovania Silva do Carmo
74.533875-4
Prof. Auxiliar 180 Letras Estudos Linguísticos
Estudos Linguísticos
20
Joana Angélica Santos Lima
74.470219-6
Prof. Auxiliar 180 Letras Linguística Aplicada à
Lingua Portuguesa
21 Juscilândia Oliveira
Alves Campos
74.446153-8
Prof. Assistente
180 Letras Estudos Literários
Literatura e Diversidade
Cultural
22 Luciana Sacramento Moreno Gonçalves
74.430435-4
Prof. Assistente
240 Letras Lingua e Literatura
Vernáculas
Educação e Comtemporaneidade
23 Luzineide Vieira de Sousa
74.439910-5
Prof. Auxiliar 240
187
24 Paulo André de
Carvalho Correia
74.536420-0
Prof. Substituto
180 Letras Literatura e Diversidade
Cultural
25
Tatiana Maria Lefundes de Souza
74.533650-8
Prof. Substituto
180 Letras Especialização e Semiótica – Linguagens e
Literatura
26 Ademir Silva
74.003492-3
Prof. Auxiliar 180 Pedagogia Adm. Universitária
27 Ariosvaldo Novais Santiago
74.003375-7
Prof. Assistente
90 Agrônomo Genética Educação
28 Climerio Manoel Macedo Moraes
74.002683-1
Prof. Assistente
240 Pedagogia Análise Ambiental
Educação Arquitetura e
Urbanismo
29 Dina Maria Rosario
dos Santos
74.359304-9
Prof. Auxiliar 240 Pedagogia Psicopedagogia Escolar e Clínica
30
Edinalma Rosa Oliveira Bastos
74.425706-0
Prof. Assistente
180 Pedagogia Educ. Espc. Na Área de
Deficiência Auditiva
31 Evaldo Nascimento
Bispo
74.003376-5
Prof. Auxiliar 240 Lic. em Educação
Física
32 Felipe Watarai
74.531518-8
Prof. Assistente
240 Bel. em Psicologia
Ciências Ciências
33 Gilsélia Macedo Cardoso Freitas
Prof. Substituto
180 Pedagogia Política do Planejamento Pedagógico
34 Giulia Andione
Rebouças Fraga
74.495217-3
Prof. Assistente
180 Pedagogia Educação e Contemporaneidade
35
Gleiton Silva de Sales
74.417262-6
Prof. Auxiliar 240 Pedagogia Filosofia, Estudos
Culturais e Pesquisa em
Educação
36 Izabel Dantas de 74.382881- Prof. 240 Pedagigia Educ. Infantil
188
Menezes 8 Permanente
37 Jocenildes Zacarias
Santos
74.493328-4
Prof. Auxiliar 180 Pedagogia Educação e Contemporaneidade
38 Luciene Assunção da Silva
74.549842-3
Prof. Substituto
180 Ciências Sociais
39
Maeve Mascarenhas de Cerqueira
74.003374-9
Prof. Assistente
240 Lic. Filosofia/
Bel. Direito
Educação Educação
40 Marcia Tereza
Fonseca Almeida
74.444737-2
Prof. Assistente
180 Pedagogia Supervisão Escolar/Alfabeti
zação
Educação e Contemporaneidade
41 Maria das Graças Cardoso Moura
74.003561-0
Prof. Auxiliar 180 Pedagogia Educação
42 Maria das Graças
Rabelo
74.380598-3
Prof. Assistente
180 Bel. Ciências Sociais
Saúde Pública Saúde Comunitári
a
43
Maria das Neves Enéas da Silva
74.003557-1
Prof. Auxiliar 240 Pedagogia/Bel.
Ciências Religiosa
Aalfabetização
44 Maria do Carmo Oliveira de Cerqueira
Gunes
745512196 Prof. Substituto
180 Pedagogia Planejamento Educacional
45 Marlene de Alencar Dutra
74.415871-1
Prof. Auxiliar 180 Pedagogia
46 Marta Eneas da Silva
74.275148-2
Prof. Assistente
180 Lic. Matemática
Fundamentos da Matemática
Educação
47 Nestor Simões Maia Junior
745178942 Prof. Auxiliar Prof. Substituto
180 Pedagogia
48 Silvana Ferreira da
Silva
74.371184-1
Prof. Auxiliar 180 Pedagogia Formação do Prof.
Alfabetizador
49 Virginia Mota Lages Gomes
74.371071-4
Prof. Assistente
Lic. Filosofia
Educação Infantil
Educação
189
2.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A prática da auto–avaliação institucional é imprescindível no contexto da
Educação Superior, tendo em vista ser esta um instrumento que fortalece o
processo democrático, possibilitando o aperfeiçoamento do desempenho
acadêmico e administrativo.
Para adquirir legitimidade na proposição de critérios e na
institucionalização da avaliação, é essencial a participação e o envolvimento de
todos os segmentos da comunidade universitária, além do comprometimento
individual e coletivo com o aperfeiçoamento institucional.
Neste sentido, A CPA – Comissão Própria de Avaliação da UNEB, tem
promovido palestras, reuniões e discussões no âmbito dos Departamentos com a
participação dos alunos, professores e funcionários, na perspectiva de investigar
as dez dimensões propostas pelo SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior:
Missão e plano de desenvolvimento institucional
Responsabilidade social da instituição
Políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão
Comunicação com a sociedade
Políticas de pessoal, carreiras do corpo docente e do corpo técnico
administrativo
Organização e gestão da Instituição
Infra-estrutura física
Planejamento e avaliação
Políticas de atendimento aos estudantes
Sustentabilidade financeira
Independente das avaliações que já foram desenvolvidas nos parâmetros
do PAIUB, e as que hoje são coordenadas pela CPA na perspectiva do SINAES,
a UNEB vem orientando os seus Departamentos no sentido de suscitar reflexões
sobre a sua prática cotidiana, envolvendo trabalhos de ensino, pesquisa e
programas de extensão, incluindo as condições instrumentais e físicas, dentre
outros aspectos de relevância que contribuam para o aprimoramento da sua
190
atuação. Assim, e entendendo a importância singular de fomentar práticas
avaliativas, o Departamento de Educação do Campus XIII tem desenvolvido
ações a partir da detecção de suas demandas e para isto tem envolvido todos os
segmentos. Tem sido uma prática de pontuar as ações do curso, privilegiando
questões concernentes às necessidades e anseios dos segmentos constituintes
desta universidade.
Com a finalidade de sistematizar um processo de avaliação já existente no
curso de Pedagogia, e ainda em consonância com a CPA, o DEDC XIII formou
uma Comissão Setorial de Avaliação (CSA) para ouvir críticas e sugestões de
todos os pares integrantes do processo educacional a fim de planejar ações
pautadas nas reais necessidades da comunidade acadêmica, bem como da
comunidade externa.
Neste sentido tem realizado seminários para sensibilização e discussão
dos resultados do último ciclo avaliativo, correspondente ao período de 2006 a
2009, apresentados pela CPA em 2010, através dos quais busca-se ouvir os
diversos segmentos acadêmicos no que diz respeito a propor sugestões sobre as
potencialidades e fragilidades do Departamento, expressadas por esses
resultados, visando assim, a busca de soluções para as questões apontadas.
No processo de avaliação interna tem sido realizada a cada ano, uma
pesquisa quantitativa. Por esta pesquisa, a CSA aplicou no 1º semestre de 2011,
questionários para os professores e alunos do Curso de Pedagogia, com
perguntas e opções de respostas conforme a legenda: TS totalmente satisfatório,
S satisfatório, NS não sabe, I insatisfatório e TI totalmente insatisfatório. A partir
da análise dos dados coletados, objetiva-se ampliar a discussão e reflexão sobre
as diversas especificidades e atividades institucionais que permitam o
aprofundamento e compreensão sobre as dimensões avaliadas.
Os resultados da avaliação, realizada este ano, sobre o Curso de
Pedagogia, no que diz respeito ao ensino, pesquisa e extensão, com cerca de
75% das categorias, demonstram o seguinte:
Quanto à avaliação dos discentes:
Com relação ao ensino, no que se refere à qualidade do curso graduação
em Pedagogia, a estrutura curricular, a metodologia de ensino, a seriedade
191
acadêmica manifestada pelos docentes e pelos alunos, 95% considera
satisfatório. Os itens: criatividade demonstrada pelos docentes no desempenho
das atividades de ensino, capacidade manifestada pelos alunos para a leitura de
textos científicos durante o curso de graduação e qualificação dos alunos para
escrita de trabalhos científicos durante o curso de graduação foram avaliados por
50% como satisfatório, 30% Insatisfatório e 20% Não sabe.
Os dados aqui apresentados sobre o ensino demonstram que os discentes
valorizam o curso em seus aspectos pedagógicos e curriculares e reconhecem a
existência das próprias dificuldades em relação à leitura e a escrita de produções
científicas. Isto se deve a falta de hábito de leitura, ao curto período de tempo
desprendido para as atividades acadêmicas devido ao fato da maioria trabalhar
quarenta horas semanais. Porém no decorrer do curso, é percebido um avanço
no rendimento da aprendizagem, demonstrado por meio de discussões de textos
científicos e produção escrita de maneira fundamentada.
Quanto à pesquisa, no que diz respeito à quantidade e qualidade do
acervo da biblioteca em sua área de atuação, 40% consideraram satisfatório,
30% insatisfatório, 20% totalmente insatisfatório e 10% não sabe. Sobre a
cooperação entre os docentes e alunos para o desenvolvimento da pesquisa, a
participação em eventos científicos e a relação entre pesquisa e ensino 50%
apontaram como satisfatório 30% não sabem e 20% consideraram insatisfatório.
Os resultados acima revelam que há uma necessidade de ressignificar a
prática de pesquisa no Curso de Pedagogia, relacionando-a com as atividades de
ensino no decorrer do semestre, envolvendo todos os componentes curriculares,
fomentando assim o incentivo à atitude investigativa.
As ações voltadas à extensão, em relação à cooperação entre os docentes
e alunos para o desenvolvimento das atividades de extensão foi apontada por
80% dos discentes como satisfatória. Os itens participação dos alunos de
graduação nas atividades de extensão, importância das atividades de extensão
para a sociedade e a relação da extensão com as atividades de ensino, 45 %
apontaram como satisfatórios, 45% não sabem e 10% insatisfatórios.
A satisfação dos alunos com relação à cooperação docente revela a
importância do trabalho que vem sendo realizado pelos Núcleos de Pesquisa e
Extensão. Porém o índice de alunos que dizem não ter conhecimento sobre as
192
questões apontadas decorre muitas vezes, da indisponibilidade em participar dos
eventos de extensões que geralmente ocorrem em seus horários de trabalho.
Quanto à avaliação dos docentes:
A maioria dos docentes considera satisfatório a qualidade do curso de
Pedagogia, analisando positivamente a sua estrutura curricular diversificada, com
componentes que abordam temas contemporâneos necessários a formação
profissional do pedagogo para atuar nos vários campos sociais, não só as
instituições formais de ensino. No que diz respeito ao processo de ensino
aprendizagem, à atualização dos conteúdos dos componentes e à discussão do
plano de curso, os resultados expressam uma avaliação significativa, indicando
que esses elementos são observados pelos docentes avaliados.
A maioria dos docentes avalia que o desempenho dos discentes com
relação à leitura e produção de textos científicos, nos semestres iniciais é
insatisfatório, tendo em vista as dificuldades apresentadas em identificar a
diversidade de textos acadêmicos e sua efetiva elaboração, porém, no decorrer
dos semestres existe um avanço considerável que passa a atender aos critérios
de produção científica e acadêmica, e isto é perceptível nos projetos de estágio e
trabalhos de conclusão de curso.
Os avanços aqui registrados também, se devem aos trabalhos realizados
nos Núcleos de Pesquisa e Extensão que vem discutindo diversas temáticas por
meio de cursos, oficinas e grupos de estudos tais como: Multiculturalismo,
Deficiência Intelectual, Leitura e Escrita, Educação Infantil, Violência nas Escolas,
Educação do Campo, Migração Estudantil, entre outros. Em relação às atividades
de pesquisa, a análise dos resultados apresentados revela que há um
desenvolvimento significativo nestas áreas, porém, reconhece-se também, a
necessidade de maior incentivo para a criação e manutenção de grupos de
pesquisa, bem como uma melhoria nas políticas e mecanismos de acesso a
fontes de financiamento para a mesma.
Vale lembrar que o reflexo dessa sistemática de trabalho tem sido a
progressiva melhoria da qualidade e da credibilidade dos cursos oferecidos pelo
Departamento de Educação do Campus XIII.
193
Também tem sido parâmetro para a auto avaliação do DEDC, os
resultados do ENADE obtidos pelos alunos dos vários cursos de graduação do
Campus. Nos anos de 2005 e 2008 o curso de Pedagogia participou da avaliação
onde obteve o conceito 3 nos dois períodos. Também em 2008 o Curso de Letras
obteve o Conceito 4. Neste mesmo ano o curso de História participou da
avaliação apenas com alunos ingressantes, pois ainda não existiam alunos
concluintes, desta forma não obteve conceito.
3 DO CURSO
3.1 RELEVÂNCIA SOCIAL
Não há como pensar na criação de um novo curso superior – neste caso, o
Curso de Direito – sem levar em consideração características que, para uns
dizem respeito a uma modernidade tardia, para outros dizem respeito a uma
sociedade pós-moderna ou pós-industrial. De qualquer sorte, as relações tempo-
espaço, fenômenos da espetacularização da política, da cultura, dos mass mídia,
bem como a mundialização do capital ou internacionalização dos mercados –
numa palavra, a Globalização – trabalhos nômades, flexíveis e precários e ainda
mecanizados, consumismo, degradação ambiental, etc. tem grandes
repercussões em âmbito Regional e/ou Local; de modo que muitos falam de um
mundo Glocal.
Nesse contexto, a UNEB e sua política de democratização do Ensino
Superior na Bahia assume cada vez mais um papel relevante na formação de
profissionais críticos mediante a tríade típica da instituição universitária: o ensino,
a pesquisa e a extensão. E o Curso de Bacharel em Direito proposto neste
Projeto só vem somar esforços para lidar com um mundo contemporâneo,
brevemente caracterizado anteriormente, e seus “novos sujeitos sociais”, o que,
de antemão, justifica a relevância social desse Projeto.
Face ao exposto, a implantação do curso de Bacharelado em Direito, com
sede na cidade de Itaberaba, será de extrema importância para os municípios do
Território de Identidade do Piemonte do Paraguaçu - Santa Terezinha, Itatim,
Rafael Jambeiro, Iaçu, Itaberaba, Boa Vista do Tupim, Ruy Barbosa, Ibiquera,
Lajedinho, Macajuba, Piritiba, Mundo Novo -, pois abrangerá uma área de
194
30.000km, beneficiando uma população estimada em 281.859 (duzentos e oitenta
e um mil oitocentos e cinqüenta e nove) habitantes. O fundamento básico deste
Projeto consubstancia-se na necessidade de contribuir com a
formação/qualificação de profissionais da região, suprindo antigas demandas
específicas da sociedade civil, além de beneficiar um elevado número de alunos
que aguardam a oportunidade de iniciar a graduação, através de um curso
gratuito e com a qualidade de uma Universidade Pública que visa elevar o nível
da educação no Estado da Bahia.
Como Comarca do âmbito Federal, Itaberaba conta com um Juiz da Vara
de Justiça do Trabalho, com jurisdição sobre os vários municípios do seu entorno.
Na esfera Estadual, conta com uma Juíza residente no município, alocados no
Fórum Desembargador Helio Lanza, que atua, na 2ª Vara Cível.
O atendimento jurídico à população ocorre através dos seguintes órgãos:
Juizado Especial Civil de Causas Comuns e Defesa do Consumidor, Juizado
Especial Criminal – já criado e em fase de implantação -, 42ª Zona do Tribunal
Regional Eleitoral da Bahia, com jurisdição sobre os municípios de Itaberaba, Boa
Vista do Tupim e Ibiquera; Ministério Público Estadual, Promotoria do Meio
Ambiente, 12ª Coordenadoria de Polícia do Interior - CORPIN, Delegacia, serviço
de assessoria jurídica aos presos; Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil
– OAB Itaberaba/BA, com 146 (cento e quarenta e seis) advogados
juridicionados, Cartório do Tabelionato de Notas e Protestos; Cartório de Registro
de Imóveis, Hipotecas, Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas; Cartório de
Registro Civil das Pessoas Naturais. Além destes órgãos, Itaberaba conta com
uma procuradoria jurídica municipal, com 04 (quatro) procuradores, um balcão da
cidadania que presta atendimento gratuito a população menos favorecida e dois
Defensores Públicos.
Toda esta realidade é indicadora da necessidade do incremento do sistema
judicial e do aparelho do Estado, com a formação in loco de uma classe
mediadora – advogados, assessores jurídicos populares, consultores, enfim,
profissionais habilitados para tratar dos assuntos desta natureza, visando o
desenvolvimento sustentável da região, sem a necessidade de deslocamento
De acordo com entrevista realizada com o Historiador, Bachareal em
Direito e graduando em Sociaologia, Jurandi Ferreira Oliveira, ocorreram
195
mudanças significativas por volta das últimas quatro décadas no Território de
Identidade do Piemonte do Paraguaçu. Nessas décadas é possível constatar, por
um lado, em determinados municípios, grande vigor no que concerne ao rebanho
bovino, em exposições agro-pecuárias, em ciclos agrônomos do fumo, mamona,
mandioca, milho, etc. Por outro lado, também foi possível constatar o declínio de
grande parte dessas atividades, particularmente, a partir de meados dos anos
setenta pelo fenômeno da seca e prioridades governamentais no cultivo da soja
no oeste baiano. Em relação à economia agrária, foi ressaltado, a partir dos anos
noventa, o ciclo do abacaxi, particularmente no município de Itaberaba – mais
populoso e cidade polo-a administrativo do Território do Piemonte do Paraguaçu –
que acabou por alavancar a economia da microrregião. Paulatinamente, Jurandi
F. Oliveira, ainda assinalou que o advento da Reforma Agrária e o crescimento
dos Movimentos Sociais foram dando outros contornos sociais na região. No que
tange aos desdobramentos da política reivindicatória desse Movimentos Sociais,
muitos assentamentos foram instalados no Território de Identidade do Piemonte
do Paraguaçu, conforme informações que se seguem:
Projetos de assentamento de reforma agrária: Aliança, Barra Verde, Beira Rio, Canabrava, Che Guevara, Fazenda Crispim, Fazenda Polinésia, Nossa SenhoraAuxiliadora, Reunidas Santa Fé e Santo Apolônio/Grotão (Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/140448794/EMB-2011-TI-Piemonte-do-Paraguacu. Em 30/06/2013.).
Desta forma é possível vislumbrar a relevância social deste Projeto de
Curso de Direito justificada por, exemplo, em incluir no seu Currículo a disciplina
“Direito e Movimentos Sociais”. Ainda de acordo com a entrevista supracitada, o
referido Historiador e Bacharel em Direito também assinalou que a economia do
município de Itaberaba nas últimas décadas investiu na indústria moveleira e, por
conseguinte, acabando por ficar na visibilidade do IBAMA por denúncias de
devastação ambiental madeireira; sem falar da crescente atividade turística da
região que, por sua vez, vem trazendo também implicações socioambientais.
Razões, como estas citadas, demonstram a premência do Curso de Direito do
DEDC/Campus XIII, haja vista que em seu Currículo também inclui a disciplina
“Direito Agrário e Ambiental”. Enfim, nos últimos anos foi também que houve uma
investida na indústria de sapatos “sulistas” pré-moldadas, tanto em Itaberaba,
196
como em algumas cidades circunvizinhas, promovendo a emergência de
sindicatos tendo em vista salários, dentre outros motivos, mais baixos que em
suas cidade de “origem”. Acrescente-se a isso, um boom no comércio, fora
desordenado em vários municípios do Território do Piemonte do Paraguaçu. A
propósito, o Currículo do Curso contempla ainda disciplinas como “Direito
Processual do Trabalho”, “Direito do Consumidor” e “Direito da Seguridade
Social”.
Como é possível perceber, este Projeto de Curso de Direito tem
propositivos Curriculares/Disciplinares – assinale-se que Currículo é poder –
claramente envolvidos com perfis que dizem respeito aos “novos sujeitos sociais”
já mencionados. Não obstante, os interlocutores ainda poderão vislumbrar no
Currículo (Fluxograma) deste Curso uma proposta de Estágio – vinculado à
criação do Núcleo de Prática Jurídica – sob a rubrica disciplinar “Estágio de
Prática Jurídica (I a IV)” que priorizará as comunidades carentes. Portanto, outra
grande relevância social deste Projeto. Ademais, os discentes do Curso terão a
oportunidade de contar com Componentes Curriculares Opcionais, a saber:
Direito da Propriedade Intelectual, Direito Internacional Privado, Oratória Jurídica,
Direito dos Deficientes, Políticas Públicas do Bem Estar da Pessoa Humana e
Direito Educacional.
Vale ressaltar, contudo, que conflitos humanos tradicionais implicam em
garantir na proposta do Curso do Projeto em voga, um Currículo cuja relevância
social não perde de vista conquistas históricas dos cidadãos em detrimentos da
antiga figura dos “súditos”. Nesse sentido, o clássico texto de T. H. MARSHALL,
“Cidadania e Classe Social”, publicado originalmente em 1950, compreende a
cidadania como constituída de três elementos ou direitos: o civil, o político e o
social. E, através de uma análise histórica do que acontecera na sociedade
inglesa a partir do século XVIII, ele diz ter ocorrido um desenvolvimento
progressivo e seqüencial da conquista desses direitos. Assim,
... é possível, sem distorcer os fatos históricos, atribuir o período de formação da vida de cada um a um século diferente – os direitos civis ao século XVIII, os políticos ao XIX e os sociais ao XX, (...) e há alguma entrelaçamento, especialmente entre os dois últimos. (1995.: 66)
197
Desse modo, não é redundante, seguindo suas assertivas, dizer que os
direitos civis correspondem à liberdade – liberdade de ir e vir, de imprensa,
pensamento e fé, direito à propriedade, de concluir contratos válidos e à justiça.
Desta forma, as instituições associadas mais diretamente a esses direitos são os
tribunais de justiça. Já os direitos políticos teriam o Parlamento e os Conselhos do
Governo como instituições correspondentes. Por sua vez, deve-se entendê-los
como o direito de participar do exercício do poder político, seja como eleitor ou
como um membro investido de autoridade para tal. Por fim, os direitos sociais que
se referem à participação na riqueza socialmente produzida, isto é, o direito
mínimo de bem-estar econômico, de segurança à herança social e de ter uma
vida civilizada de acordo com os padrões que prevalecem na sociedade.
De certo, diante dessa tese de MARSHALL, não seria nada modesto dizer
que um cidadão brasileiro que tenha a posse de, no mínimo, esses três direitos,
vive decentemente. Porém, salvaguardando os notáveis avanços em relação aos
direitos políticos nos últimos anos, poderíamos afirmar que, no Brasil
contemporâneo (e em muitas sociedades latino-americanas), vive-se numa
espécie de degenerescência, uma anticidadania “... perto das imagens
hobbesianas de um estado de natureza...” (WEFFORT, 1991: 30), a que como se
sabe, traduz-se numa guerra em que “o homem é lobo do homem”.
Num balanço nada alentador, o retrato da sociedade brasileira configura
corrupção, violência, impunidade, desemprego, deteriorização dos serviços
públicos, dentre outra dezenas de mazelas. Será que já ingressamos na crise de
governabilidade, conforme assinala W. SANTOS (1992: 50), ao referir-se às
antecipações de experimentados analistas políticos em 1991?
Ainda que não sejamos tão fatalistas a ponto de afirmar a existência de
uma crise de governabilidade, sem dúvida é inegável que temos uma cidadania
comprometida. Esta cidadania, porém, seguindo as reflexões de MARSHALL, não
é comprometida para todos os brasileiros, uma vez que há dois Brasis, um
híbrido, do qual participam ricos e pobres (Ibid.: 80).
Em decorrência, temos estes “Brasis” com três categorias de cidadãos,
assim diz CARVALHO (1995). A primeira é formada dos “cidadãos doutores”, que
sempre logram proteger seus interesses e escapar dos rigores da lei, mediante o
poder do dinheiro e do prestígio social. São invariavelmente, continua o autor,
198
brancos, ricos, bem vestidos, gozam de boa saúde e têm formação universitária.
Constituem-se de empresários, banqueiros, grandes proprietários rurais ou
urbanos, políticos, professores universitários (sic!).
Uma outra categoria é formada de “simples cidadãos”, diz CARVALHO.
Uma grande massa que está teoricamente sujeita aos rigores e aos benefícios da
lei, porém, na prática, depende da boa ou má vontade de seus representantes.
São os integrantes da classe média modesta, os trabalhadores assalariados com
carteira legalizada, os funcionários menores, os pequenos proprietários urbanos e
rurais. Não têm sempre idéia exata de seus direitos, cursaram completa a
educação primária e, ao menos, parte da secundária. Podem ser brancos,
mulatos ou negros.
A última categoria é, para CARVALHO, denominada pelo jargão oficial de
“cidadãos elementos”. Constitui a grande população marginalizada das grandes
cidades, trabalhadores urbanos e rurais sem carteira de trabalho legalizada,
caminhoneiros, empregadas domésticas, pessoas que fazem “bicos”,
carregadores, menores abandonados, mendigos. Quase invariavelmente são
mulatos ou negros, analfabetos ou com educação primária incompleta.
Estas três categorias de cidadãos, ou castas, ainda pontua CARVALHO,
retratam mais especificamente a atual situação dos brasileiros ante os direitos
civis, os quais são os “... direitos menos difundidos e menos garantidos” (Ibid.:
155). Em contrapartida, esta fragilidade dos direitos civis para a maioria da
população provavelmente redunda num mal exercício dos direitos políticos e,
conseqüentemente, em fraca pressão para a conquista dos direitos sociais.
No mais, a relevância social deste Projeto coaduna-se com uma expressiva
demanda social de alunos que se encontram em fase final do Ensino Médio,
conforme o grande quantitativo de alunos egressos em diferentes municípios que
em sua grande maioria faz parte do Território de Identidade do Piemonte do
Paraguaçu, como pode ser visto de acordo com o quadro disponibilizado pela
DIREC 18, a seguir:
199
Quadro 9: Quantitativo de discentes do Ensino Médio das Escolas Públicas do Piemonte do Paraguaçu.
UF Órgão Município Escolas das Regiões Total de
Alunos
BA
DIREC 18
Andarai COLEGIO ESTADUAL EDGAR SILVA
401
Boa Vista do
Tupim
COLEGIO MUNICIPAL DE BOA VISTA DO TUPIM
706
COLEGIO ESTADUAL DE CAMPO ALOISIO
DAMASCENO DE JESUS
94
ESCOLA EDGAR SANTOS 103
ESCOLA CASTELO BRANCO 154
Bonito COLEGIO ESTADUAL OTTO ALENCAR
590
Iaçu COLEGIO ESTADUAL LAURO FARANI DE FREITAS
809
Ibiquera COLEGIO ESTADUAL
MARECHAL ARTUR DA COSTA E SILVA
154
Itaberaba
COLEGIO ESTADUAL CENTENARIO
250
CETEP PIEMONTE DO PARAGUACU I
833
COLEGIO ESTADUAL JOAO XXIII
260
COLEGIO ESTADUAL LIBERDADE
433
COLEGIO MODELO LUIS EDUARDO MAGALHAES
1050
Itaetê
COLEGIO ESTADUAL ANTONIO CARLOS
MAGALHAES
322
COLEGIO ESTADUAL JOSE AMERICO
497
Lajedinho COLEGIO ESTADUAL
PROFESSORA DELZAIR N. GALVAO
95
Marcionílio
Souza
COLEGIO ESTADUAL EURIDICE SANTANA
482
Ruy Barbosa ESCOLA FAMILIA AGRICOLA 122
Nova Redenção COLEGIO ESTADUAL 390
200
EDILSON JOAQUIM DOS SANTOS
Ruy Barbosa COLEGIO ESTADUAL
PROFESSOR MAGALHAES NETO – CEMAN
350
Utinga
COLEGIO ESTADUAL ANTONIO MUNIZ
134
COLEGIO ESTADUAL PROFESSORA ZENAIDE
BARRETO ALVES
744
Wagner
CETEP CHAPADA DIAMANTINA
323
INSTITUTO PONTE NOVA
175
TOTAL DE ALUNOS: 9471
Fonte: DIREC 18
Enfim, o DEDC XIII com este Projeto de Curso de Direito formará um
quadro de profissionais no campo jurídico, possibilitando sua atuação em
instituições públicas e/ou privadas que atinge 434.065 (quatrocentos e trinta e
quatro mil e sessenta e cinco) habitantes das Comarcas em que a Ordem dos
Advogados do Brasil – OAB, Seção Bahia, Subseção de Itaberaba atua, a saber:
Andaraí, Baixa Grande, Iaçu, Iraquara, Itaberaba, Lençois, Mucugê, Palmeiras,
Piatã, Ruy Barbosa, Seabra e Utinga. Como se percebe, a relevância social do
Projeto deste Curso de Direito abrangerá municípios que, inclusive, fazem parte
de outros Territórios de Identidade, além, evidentemente, dos municípios
pertencentes ao Território do Piemonte do Paraguaçu.
3.2 FUNDAMENTAÇAO LEGAL
O currículo do Curso foi elaborado na perspectiva de possibilitar
abordagens interdisciplinares, flexíveis, contextualizadas e coerentes com os
atuais processos de produção de conhecimento. Assim, fundamentou-se nos
seguintes documentos:
Constituição Federal da República Federativa do Brasil, promulgada em 05
de outubro de 1988;
201
LDB nº9.394/96 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional;
Parecer CNE/CES nº 146/2002, de 03 de abril de 2002, que institui as
diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em Direito,
homologado em 09/05/2002 e publicado no D.O.U de 13/05/2002;
Parecer do CNE/CES nº 055, aprovado em 18/02/2004, que institui as
diretrizes curriculares nacionais para o curso de Direito;
Parecer do CNE/CES nº 211, aprovado em 8/7/2004, que reconsidera o
Parecer do CNE/CES nº 055, referente às Diretrizes Curriculares Nacionais
para o curso de Direito;
Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de setembro de 2004, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Direito e
dá outras providências;
Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre a
carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração
dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
Outras referências específicas foram consideradas:
Portaria do MEC nº 1.886/94, que instituiu as diretrizes para a implantação
dos cursos jurídicos no Brasil;
Lei da OAB nº 8.906, de 04 de julho de 1994, que estabelece o Estatuto da
Advocacia;
Recomendações da Comissão de Ensino Jurídico da Ordem dos
Advogados do Brasil - CEJ e da Comissão de Especialistas em Ensino do
Direito do MEC – CEED.
A seguir apresenta-se cópia das Resoluções CNE/CES 9/2004 e 2/2007 acima
referenciadas.
202
203
204
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007 (*)(**)
Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto
no art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com redação dada pela Lei nº 9.131, de
25 de novembro de 1995, e com fulcro no Parecer CNE/CES nº 8/2007, homologado por Despacho do Senhor
Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 13 de junho de 2007, RESOLVE:
Art. 1º Ficam instituídas, na forma do Parecer CNE/CES nº 8/2007, as cargas horárias mínimas para os cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial, constantes do quadro anexo à presente.
Parágrafo único. Os estágios e atividades complementares dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, salvo nos casos de
determinações legais em contrário.
Art. 2º As Instituições de Educação Superior, para o atendimento do art. 1º, deverão fixar os tempos mínimos e
máximos de integralização curricular por curso, bem como sua duração, tomando por base as seguintes
orientações:
I – a carga horária total dos cursos, ofertados sob regime seriado, por sistema de
crédito ou por módulos acadêmicos, atendidos os tempos letivos fixados na Lei nº 9.394/96, deverá ser
dimensionada em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo;
II – a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular,
contabilizada em horas, passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico;
III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na carga
horária total, computada nos respectivos Projetos Pedagógicos do curso, observados os limites estabelecidos nos
exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES nº 8/2007, da seguinte forma:
a)Grupo de Carga Horária Mínima de 2.400h:
Limites mínimos para integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos.
b)Grupo de Carga Horária Mínima de 2.700h:
Limites mínimos para integralização de 3,5 (três e meio) ou 4 (quatro) anos.
c)Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.000h e 3.200h:
Limite mínimo para integralização de 4 (quatro) anos.
d)Grupo de Carga Horária Mínima entre 3.600 e 4.000h:
Limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos.
e)Grupo de Carga Horária Mínima de 7.200h:
Limite mínimo para integralização de 6 (seis) anos.
IV – a integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados nesta Resolução poderá ser praticada
desde que o Projeto Pedagógico justifique sua adequação.
205
Art. 3º O prazo para implantação pelas IES, em quaisquer das hipóteses de que tratam as respectivas Resoluções
da Câmara de Educação Superior do CNE, referentes às Diretrizes Curriculares de cursos de graduação,
bacharelados, passa a contar a partir da publicação desta.
(*) Resolução CNE/CES 2/2007. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de junho de 2007, Seção 1, p. 6.
(**) Republicada no DOU de 17/09/2007, Seção 1, pág. 23, por ter saído no DOU de 19/06/2007, Seção 1, pág. 6,
com incorreção no original.
Art. 4º As Instituições de Educação Superior devem ajustar e efetivar os projetos pedagógicos de seus cursos aos
efeitos do Parecer CNE/CES nº 8/2007 e desta Resolução, até o encerramento do ciclo avaliativo do SINAES, nos
termos da Portaria Normativa n° 1/2007, bem como atender ao que institui o Parecer CNE/CES nº 261/2006,
referente à hora-aula.
Art. 5º As disposições desta Resolução devem ser seguidas pelos órgãos do MEC nas suas funções de avaliação,
verificação, regulação e supervisão, no que for pertinente à matéria desta Resolução.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Antônio Carlos Caruso Ronca
206
207
3.3 ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura do currículo do Curso aqui apresentado consubstancia-se na
proposta elaborada pelo Departamento de Educação - Campus XV, como
mecanismo de integralização curricular de todos os campi da Universidade. A
proposta visa garantir a qualidade e a flexibilidade do processo formativo,
respeitando a autonomia do aluno e o processo de construção e reconstrução do
conhecimento.
3.3.1 Concepção, finalidade e objetivos
As demandas da sociedade contemporânea exigem uma formação
acadêmica que articule, com organicidade, as competência científica, técnica,
política e ética dos seus profissionais. São estes os fundamentos imprescindíveis
para o desempenho do profissional na contemporaneidade, conseqüência natural
das profundas transformações sociais.
A partir disso, a concepção do processo de ensino e de aprendizagem
também sofreu transformações, exigindo dos futuros profissionais muito mais do
que o simples domínio científico, técnico e específico de uma determinada área. A
aprendizagem passou a ser considerada um ato processual criativo e de
construção, sendo o aluno o seu centro.
Assim, apoiado nas diretrizes curriculares do MEC para Curso de Direito,
especificamente na Resolução CNE/CES nº 9 de 29/09/2004, busca-se privilegiar
o que é essencial e estrutural na formação do profissional que deseja formar, com
a elaboração de um currículo articulado, flexível, interdisciplinar, pautado dentre
outros, nos seguintes princípios:
Direitos Humanos e Cidadania como referências éticas, que privilegiem o
respeito à pessoa, à justiça social e à compreensão e valorização das
diferenças;
Educação como um processo aberto, complexo e diversificado, que reflete,
desafia e provoca transformações que contribuem para a construção de novos
paradigmas culturais e estruturais;
208
Processos formativos de interação, de escuta das contribuições diferenciadas,
estimulando a capacidade reflexiva, a autonomia dos sujeitos e a elaboração de
novos desafios voltados à construção democrática de novos saberes;
Ações formativas que promovam a interdisciplinaridade, entendendo-as como
de extrema relevância à capacidade de lidar com questões complexas que
oportunizem a compreensão da natureza do conhecimento jurídico;
Ações formativas em articulação como forma de garantir a dinâmica e
consistência aos processos desencadeados;
Diversidade como princípio natural de respeito aos direitos
humanos,sustentados pela garantia de direito individual e coletivo.
Desse modo, a UNEB propõe uma formação para o bacharel em Direito
que possibilite o desenvolvimento do pensamento crítico, reflexivo e investigativo,
onde o contexto de atuação do seu egresso, possa ser o lócus constante do seu
aprimoramento profissional através das análises e intervenções no cotidiano da
sua prática profissional.
Nesta perspectiva, a construção do conhecimento torna-se um dos
pressupostos desse processo formativo, onde os elementos apresentados pelo
contexto local, regional e global, associados às bases teórico-metodológicas
desenvolvidas pelo Curso, possam possibilitar a superação da fragmentação dos
conteúdos e fortalecer a unidade entre a teoria e a prática, a interdisciplinaridade
e o diálogo com a pesquisa. Portanto, numa lógica de integração, o aluno passa a
ser sujeito de sua própria formação para que de maneira autônoma possa refletir
criticamente sobre a realidade e seu contexto de atuação.
Esta estrutura curricular, busca, assim, privilegiar o que é essencial à
formação do bacharel em Direito, assegurando aos seus egressos a autonomia
de pensamento e de atuação social como ser humano e como cidadão.
Assim, baseado nos princípios e pressupostos aqui apresentados, foram
estabelecidos os seguintes objetivos:
desenvolver atividades acadêmicas numa perspectiva interdisciplinar,
articulando o tripé: ensino, pesquisa e extensão;
formar o futuro bacharel em Direito para o exercício da sua profissão,
sustentado pelo compromisso da cidadania e da justiça social;
209
promover o estudo crítico, através da reflexão dos cânones clássicos da
dogmática jurídica, de forma a superar teorias ultrapassadas, diante dos novos
sujeitos da atualidade;
Instrumentalizar o aluno quanto aos aspectos teórico e prático de
argumentação, técnicas e linguagens forense, que possibilitem atuar nos
diversos espaços jurídicos;
possibilitar a construção de um conhecimento local, regional e global,
mediante um processo de contextualização, de forma a abolir a fragmentação
dos conteúdos;
proporcionar o exercício de práticas jurídicas, com base na participação e na
construção coletiva da produção do saber jurídico, garantindo a liberdade de
expressão, pensamento e respeito às diferenças individuais e grupais;
criar situações práticas, através do adequado conhecimento do exercício
profissional, suas problemáticas e responsabilidades, dando ênfase ao
aspecto ético, nelas envolvidas;
estimular práticas de estudos independentes, visando uma progressiva
autonomia profissional e intelectual do aluno.
desenvolver o aprendizado do Direito como ferramenta de controle e direção
social;
desenvolver a habilidade em interpretar e modificar um texto legal, podendo
ser um agente propulsor de mudanças, sem, contudo, descuidar-se do
conhecimento acadêmico;
fornecer material teórico para o embasamento prático e humanístico.
3.3.2 Perfil do Egresso
O curso pretende formar bachareis em Direito com uma sólida formação
geral, humanística, ética e técnico-científica, baseada nos fundamentos
constitucionais da defesa dos direitos civis e nas diferentes juridicidades
(municipal e estadual). Esta formação capacitará o egresso a atuar nas mais
diferentes áreas de abrangência que envolve a jurisprudência, possibilitando a
valorização do estudo diário, da pesquisa e da investigação do fenômeno jurídico,
como fonte permanente de conhecimento.
210
Além do domínio conceitual da terminologia jurídica, esta formação
possibilitará a habilidade no uso da expressão escrita e do discurso verbal,
argumentativo, interpretativo, reflexivo e crítico, ampliada pelos demais campos
que fazem interface com o Direito. Isso auxilia o graduando a encontrar a
substancialidade da argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos
jurídicos e sociais, colocando-o em destaque no mercado de trabalho pela sua
postura reflexiva e capacidade crítica no exercício da Ciência do Direito, da
prestação da justiça e do desenvolvimento da cidadania.
3.3.3 Habilidades e Competências
Para formar profissionais com o perfil desejado, o Curso de Bacharelado
em Direito possibilita o desenvolvimento das seguintes habilidades e
competências:
Capacidade de articulação do conhecimento socialmente acumulado com a
produção de novos conhecimentos, tendo como critério a sua relevância
social;
Desenvolvimento da consciência das implicações ético-morais do exercício
profissional;
Capacidade de leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e
documentos jurídicos ou normativos,com a devida utilização das normas
técnico-jurídicas;
Interpretação e aplicação do Direito;
Adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias,
administrativas ou judiciais;
Utilização da tecnologia da informação como forma de ampliar e diversificar
as formas de interagir com as fontes de produção e difusão de
conhecimentos específicos da área do Direito, com o propósito de contínua
investigação, atualização e produção acadêmico-profissional;
Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de
outras fontes do Direito;
211
Utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de
reflexão crítica;
Exercício da prática jurídica baseada nos princípios democráticos, zelando
pela dignidade humana, respeito mútuo, cooperação e solidariedade.
3.3.4 Justificativa Curricular
O Currículo do Curso de Bacharelado em Direito apresenta uma estrutura
flexível e articulada que possibilita o respeito às especificidades de cada área de
conhecimento, articulando-as entre si e entre a realidade onde ele se desenvolve.
A diversidade e a heterogeneidade do conhecimento são privilegiadas no decorrer
de todo o curso, onde a reflexão e a pesquisa se constituem como importantes
elementos à sua construção.
Com uma reduzida cadeia de pré-requisitos, este currículo favorece a
flexibilidade e a interdisciplinaridade, como importante condição para desfazer os
limites entre teoria, prática, estágio, situação problema, projetos de extensão e
pesquisa, na medida que todos esses elementos estão inseridos nos princípios
formativos do Curso.
Para garantir esta condição no processo formativo, a cada semestre, cada
componente curricular busca estabelecer um elo de interlocução com os demais
componentes. O que é específico de cada um é por ele garantido através dos
seus conteúdos, mas aquilo que é comum, é re-estruturado, evitando a
superposição de conteúdos e possibilitando abordagens diferenciadas.
O currículo se organiza através de três grandes Eixos de Formação,
compreendendo a lógica de complexidade do conhecimento frente às dimensões
pedagógicas de formação, graduando a complexidade a partir de níveis, tomando
as abordagens do mais simples, de conhecimentos elementares, a níveis mais
complexos ou avançados da dimensão profissional.
Neste sentido apresenta-se um Eixo de Formação Geral (FG), que tem por
objetivo integrar e estabelecer as relações do Direito com outras áreas do saber,
abrangendo dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre
Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e
Sociologia. Nele, são apresentados os fundamentos e introduções aos
212
conhecimentos necessários ao desenvolvimento dos demais conhecimentos da
formação profissional e prática.
Por conseguinte, apresenta-se um Eixo de Formação Profissional (FP), o
qual trata de conhecimentos que abrangem além do enfoque dogmático, o
conhecimento e a aplicação dos diversos ramos do Direito, frente à evolução da
Ciência do Direito e às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do
Brasil e suas relações internacionais. Nestes conhecimentos, incluem-se
necessariamente, conteúdos essenciais sobre Direito Constitucional, Direito
Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial,
Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual.
Por fim, apresenta-se o Eixo de Formação Prática (FPR), que objetiva a
integração entre a prática e os conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais
Eixos, especialmente nas atividades relacionadas com o Estágio Curricular,
Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares. Ele constitui-se
assim, em um espaço privilegiado para o exercício da atitude profissional,
pautada nos princípios éticos, onde o valor humanístico é condição essencial para
o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária.
Os componentes organizados em cada Eixo estão difundidos em vários
semestres e circulam entre suas esferas, contribuindo para o desenvolvimento da
articulação e integração de saberes.
A opção por uma estrutura curricular organizada em eixos, se dá a partir da
compreensão de que, pelo caráter amplo, abrangente, interdisciplinar e complexo
da discussão que engendram, dão origem à uma ampla reflexão sobre o
profissional do Curso de Bacharelado em Direito.
Compõem o Eixo de Formação Geral os seguintes componentes
curriculares: Introdução ao Estudo do Direito I e II, Sociologia Geral, Ciência
Política, Teoria da Constituição, Produção de Texto Científico, Língua Portuguesa
I e II, Filosofia Geral, Sociologia Jurídica, Economia Política, História do Direito,
Antropologia Jurídica, Filosofia do Direito, Psicologia Aplicada ao Direito e Ética
Gral e Profissional.
Compõem o Eixo de Formação Profissional os seguintes componentes
curriculares: Direito Penal I, II, III e IV, Direito Civil I, II, III, IV, V, VI e VII, Direito
Administrativo I e II, Direito do Trabalho I e II, Direito Constitucional I, II e III,
213
Teoria Geral do Processo, Direito Processual Civil I, II, III e IV, Direito Ambiental e
Agrário, Direito Empresarial I e II, Direito Tributário e Finanças Públicas,
Hermenêutica Jurídica, Legislação Tributária, Direito Internacional, Criminologia,
Direitos Humanos, Direito do Consumidor, Direitos Urbanísticos, Direito da
Seguridade Social, Direito e os Movimentos Sociais, Direito Eleitoral,Tópicos
Avançados de Direito Civil, Direito da Criança, do Adolescente e do Idoso, Direito
Processual do Trabalho, Direito Processual Penal I, II e III.
Compõem o Eixo de Formação Prática os seguintes componentes
curriculares: Estágio de Prática Jurídica I, II, III e IV, Monografia I, II e III,
Seminário do Estudo do Direito Avançado.
Além dos componentes aqui apresentados, existem ainda os componentes
opcionais que são disponibilizados aos alunos no décimo semestre do curso,
como forma de favorecer a complementação das 200 horas de Atividades
Complementares (AC). Eles não são, portanto, obrigatórios, e sim alternativas de
integralização curricular para aqueles alunos que não tiverem condição de
integralizar as 200 horas de AC em outros espaços de formação.
Em síntese, com este currículo, busca-se refletir, sob múltiplos olhares, os
conhecimentos necessários da área, para promover uma formação acadêmica do
pensamento jurídico contemporâneo, levando em consideração a função que se
atribui ao fenômeno jurídico nos diversos sistemas de Direito, estimulando o
raciocínio crítico do futuro profissional para enfrentar situações legais particulares,
geradas pelo novo contexto da sociedade atual.
O Quadro 9 apresenta a distribuição da carga horária e creditação dos
componentes curriculares que integram a estrutura aqui apresentada.
QUADRO 10 - DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA E CREDITAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO DE DIREITO
EIXOS CARGA HORÁRIA CREDITAÇÃO
FORMAÇÃO GERAL (FG) 960 58
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (FP) 2.580 131
FORMAÇÃO PRÁTICA (FPR) 480 19
ATIVIDADES COMPLEMENTARES (AC) 200 -
TOTAL 4.220 208
214
3.3.5 FLUXOGRAMA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CAMPUS XIII – ITABERABA/BA
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
215
3.3.6 Currículo Pleno
QUADRO 10 - CURRÍCULO PLENO DO CURSO
TEMPO MÍNIMO: 05 ANOS
TEMPO MÁXIMO: 07 ANOS
CARGA HORÁRIA TOTAL: 4.220
CREDITAÇÃO TOTAL: 208
COMPONENTE CURRICULAR
SEMEST.
EIXOS DE
FORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA CRÉDITO
PRÉ-REQUISITO
T P TB
TOTAL
T P TB
TOTAL
Introdução ao Estudo do Direito I
1o FG 60 - - 60 04 - - 04 -
Sociologia Geral 1o FG
60
- - 60 04
- - 04 -
Ciência Política 1o FG 60 - - 60 04 - - 04 -
Produção de Texto Científico 1o FG 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Língua Portuguesa I 1o FG 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Filosofia Geral 1o FG 60 - - 60 04 - - 04 -
Economia Política 1o FG 60 - - 60 04 - - 04 -
COMPONENTE CURRICULAR
SEMEST. EIXO DE
FORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA CRÉDITO PRÉ-
REQUISITO T P TB TOTAL T P TB TOTAL
Introdução ao Estudo do Direito II
2o FG 30 30 - 60 02 01 - 03
Introdução ao Estudo do Direito I
Direito Civil I 2o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Introdução ao Estudo do Direito I
Teoria da Constituição
2o FG 60 - - 60 04 - - 04
Ciência Política
Criminologia 2o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Introdução ao Estudo do Direito I
216
Língua Portuguesa II
2o FG 30 30 - 60 02 01 - 03
Língua Portuguesa
I
Sociologia Jurídica 2o FG 60 - - 60 04 - - 04
-
História do Direito 2o FG 60 - - 60 04 - - 04 -
Direito Administrativo I
3o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Introdução ao Estudo do Direito I
Direito do Trabalho I
3o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Introdução ao Estudo
do Direito II
Direito Constitucional I
3o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Teoria da Constituição
COMPONENTE CURRICULAR
SEMEST. EIXO DE
FORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA CRÉDITO PRÉ-
REQUISITO T P TB TOTAL T P TB TOTAL
Antropologia Jurídica
3o FG 60 - - 60 04 - - 04 -
Teoria Geral do Processo
3o FP 60 - - 60 04 - - 04 -
Direito Penal I 3o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Criminologia, Introdução ao
Direito II
Direito Civil II 3o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 Direito Civil I
Direito Administrativo II
4o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Administrativo
I
Direito do Trabalho II
4o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito do Trabalho I
Direito Processual Civil I
4o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Teoria Geral do Processo
Direito Constitucional II
4o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Constitucional
I
Direito Ambiental e Agrário
4o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Direito Penal II 4o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 Direito Penal I
217
COMPONENTE CURRICULAR
SEMEST. EIXO DE
FORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA CRÉDITO PRÉ-
REQUISITO T P TB TOTAL T P TB TOTAL
Direito Civil III 4o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 Direito Civil I
Direito Empresarial I
5o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Introdução ao Estudo do Direito I
Direito Tributário e Finanças
Públicas 5
o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Constitucional
I
Direito Processual Civil II
5o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Processual
Civil I
Hermenêutica Jurídica
5o FP 60 - - 60 04 - - 04 -
Direito Constitucional III
5o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Constitucional
I e II
Direito Penal III 5o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 Direito Penal I
Direito Civil IV 5o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 Direito Civil I
Direito Empresarial II
6o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Introdução ao Estudo do Direito I
Legislação Tributária
6o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Tributário e Finanças Públicas
218
COMPONENTE CURRICULAR
SEMEST. EIXO DE
FORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA CRÉDITO PRÉ-
REQUISITO T P TB TOTAL T P TB TOTAL
Direito Processual Civil III
6o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Processual
Civil II
Filosofia do Direito 6o FG 60 - - 60 04 - - 04
Filosofia Geral
Direito Internacional
6o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Teoria da Constituição
Direito Penal IV 6o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Penal I
Direito Civil V 6o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Civil I
Direito da criança, do adolescente e
do idoso 7
o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Estágio de Prática Jurídica I
7o FPR 15 - 45 60 01 - 01 02 -
Direito Processual Civil IV
7o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Processual
Civil III
Direitos Humanos 7o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 -
COMPONENTE CURRICULAR
SEMEST. EIXO DE
FORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA CRÉDITO PRÉ-
REQUISITO T P TB TOTAL T P TB TOTAL
Direito Processual do Trabalho
7o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito do Trabalho II e Teoria Geral do Processo
Direito Processual Penal I
7o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Teoria Geral do
Processo; Direito Penal I
Direito Civil VI 7o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Civil I
Direito do Consumidor
8o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 -
219
Estágio de Prática Jurídica II
8o FPR 15 - 45 60 01 - 01 02
Estágio de Prática
Jurídica I
Direitos Urbanísticos
8o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Psicologia Aplicada ao Direito
8o FG 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Monografia I 8o FPR 30 30 - 60 02 01 - 03
Produção de Texto Científico
Direito Processual Penal II
8o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Processual
Penal I
COMPONENTE CURRICULAR
SEMEST. CAMPO DE FORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA CRÉDITO PRÉ-
REQUISITO T P TB TOTAL T P TB TOTAL
Direito Civil VII 8o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Civil I
Direito da Seguridade Social
9o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito do Trabalho II
Direito e os Movimentos
Sociais 9
o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Direito Processual Penal III
9o FP 30 30 - 60 02 01 - 03
Direito Processual
Penal II
Estágio de Prática Jurídica III
9o FPR 15 - 45 60 01 - 01 02
Estágio de Prática
Jurídica II
Monografia II 9o FPR 30 30 - 60 02 01 - 03
Monografia I
Direito Eleitoral 9o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Tópicos Avançados de Direito Civil
9o FP 30 30 - 60 02 01 - 03 -
220
LEGENDA: FP - FORMAÇÃO PROFISSIONAL FG - FORMAÇÃO GERAL FPR – FORMAÇÃO PRÁTICA
3.3.7. Ementário
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO I FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Apresenta as noções fundamentais do conhecimento jurídico. Aborda, criticamente, o discurso técnico do
Direito , oferecendo um arsenal de técnicas e conceitos jurídicos fundamentais, de caráter propedêutico,
instrumental e de valor epistemológico.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- Direito Empresaria l e II, Direito Administrativo I,
Introdução ao Estudo do Direito II, Direito Civil I e Criminologia
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao Estudo do Direito / Temática da disciplina Introdução ao Estudo do Direito / Caracterização
da disciplina Introdução ao Estudo do Direito;
2. Direito / Compreensão do siginificado do vocábulo / Formas de abordagem do direito / Direito como
ciência /
COMPONENTE CURRICULAR
SEMEST. CAMPO DE FORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA CRÉDITO PRÉ-
REQUISITO T P TB TOTAL T P TB TOTAL
Ética Geral e Profissional
10o FG 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Estágio de Prática Jurídica IV
10o FPR 15 - 45 60 01 - 01 02
Estágio de Prática
Jurídica III
Seminário do Estudo do Direito
Avançado 10
o FPR 30 30 - 60 02 01 - 03 -
Monografia III 10o FPR - 60 - 60 - 02 - 02
Monografia II
221
Disciplinas dedicadas ao conhecimento jurídico / Conhecimento jurídico;
3. Norma Jurídica/ Normas jurídicas e textos legais / Causalidade e imputação / O conceito de norma como
tema da filosofia jurídica / Caracteres gerais da norma jurídica / Estrutura Lógica da Norma Jurídica /
Classificação das Normas Jurídicas;
4. Ordenamento Jurídico / Ordenamento Jurídico: conceito e caracterização / Unidade do Ordenamento
Jurídico: teoria da norma fundamental / Consistência do Ordenamento Jurídico: teoria da antinomia /
Completude do Ordenamento Jurídico: teoria das lacunas / Ordenamento jurídico e dinâmica social
Fontes do Direito;
5. Fontes de direito: metáfora e polissemia / Conceito de fonte material, formal e formal-material / Conceito
de fonte direta, fonte indireta reconhecida e fonte indireta delegada / Tipologia e caracterização das fontes
do direito / Poder normativo dos grupos sociais / Interpretação Jurídica e Linguagem Normativa;
6. Hermenêutica e Interpretação / Interpretação jurídica e linguagem normativa / Métodos de interpretação /
Efeitos da interpretação / "Voluntas legis" e "voluntas legislatoris" / Lógica do razoável / Interpretação e
paráfrase: teoria do legislador racional / Interpretação e integração;
7. Aplicação do Direito / Aplicação do direito no espaço / Aplicação do direito no tempo;
8. Conceitos Jurídicos Fundamentais / Fato Jurídico / Relação Jurídica / Sujeito de direito / Direito subjetivo
/ Dever jurídico / Ilícito / Sanção;
9. Enciclopédia Jurídica / Direito público e direito privado / Ramos do direito.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do Direito. 12 ed. São Paulo: Saraiva,
2000.
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 2º ed.
São Paulo: Atlas, 1994.
LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito? São Paulo: Brasiliense, 1982.
MACHADO NETO, Antonio Luis. Compêndio de introdução à ciência do Direito. 6ºed. São Paulo:
Saraiva, 1988.
REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUIAR, Roberto A. R. de. Os filhos da flecha do tempo: pertinências e rupturas. Brasília: Letra Viva
Editora, 2000.
ALEXY, Robert. Teoria da argumentação jurídica. São Paulo: Landy, 2001.
BARROSO, Luis Roberto. O direito constitucional e efetividade de suas normas: limites e
possibilidades da constituição brasileira. Rio de Janeiro: Renovar, 1990.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
BORDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos à sério. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
222
FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: NAU Ed., 1996.
GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa. Das necessidades humanas aos direitos. Ensaio de Sociologia e
Filosofia do Direito. Belo Horizonte: Del Rey, 1999.
LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olímpio, 2000.
LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito? São Paulo: Brasiliense, 1999.
MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. Introdução ao estudo do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 1990.
SOUZA, Daniel Coelho de. Introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Saraiva, 1997.
TEUBNER, Gunther. O Direito como sistema autopoético. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993.
WARAT, Luiz Alberto. Mitos e teorias na interpretação da lei. Porto Alegre: Síntese, 1979.
WOLKMER, Antônio Carlos. Ideologia, Estado, Direito. São Paulo: LTR, 1996.
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
SOCIOLOGIA GERAL FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Estuda a Sociologia enquanto ciência. As perspectivas sociológicas e conceitos fundamentais: socialização
e padrões sociais, cultura, ação social, organização social, instituição social, estrutura e estratificação
social. Influências históricas na formação da Sociologia. Positivismo. Formações sociais pré-capitalistas e
capitalistas e a contribuição dos clássicos da sociologia: Durkheim, Marx e Weber.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
223
1. Ambiente histórico e filosófico do surgimento da sociologia;
2. Aspectos da sociologia de Durkheim;
3. O Direito como fenômeno social;
4. Espaço social do fenômeno jurídico;
5. Teoria social de Max Weber;
6. O controle social e o Direito;
7. O Direito como fenômeno valorativo;
8. Categorias centrais da teoria de Karl Marx;
9. Direito e Poder;
10. Direito e legitimidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGUIAR, Luiz A. (org.). Para entender o Brasil. São Paulo: Alegro, 200l.
BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadão: conflitos multiculturais da globalização. 4 ed. Rio de
Janeiro: Ed UFRJ, 1999.
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2000.
DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 8 ed. São Paulo: Nacional, 1977.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra. São Paulo: Petrópolis, 2000. (Série Brasil Cidadão).
224
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GONZÁLEZ, Horácio. O que são intelectuais. São Paulo: Brasiliense, 1999.
IANNI, Octavio.Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
IANNONE, Roberto Antonio. A revolução industrial. São Paulo: Moderna, 1997.
KONDER, Leandro. O que é dialética. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina. Sociologia geral. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38 ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
MARX, Karl & ENGELS, F. A ideologia Alemã. 8 ed. São Paulo: Hucitc, 1991.
QUINTANEIRO, Tânia et alli. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Ed.
UFMG, 1999.
225
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
CIÊNCIA POLÍTICA FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Analisa o panorama da história das idéias políticas, pensadores clássicos e modernos e a teoria política no
século XXI. Aborda os principais conceitos da ciência política, contextualizando-os na escala global; a relação
entre globalização e Estados Nacionais, em âmbito nacional. Caracterização dos ciclos de ditaduras, intervalos
democráticos, revolução, golpe de estado, reforma do Estado e reforma política e, em âmbito regional e local, as
noções de cultura política, poder local, coronelismo e clientelismo.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ciência Política / Conceito de Ciência Política e as dificuldades terminológicas / Prisma filosófico / Prisma
sociológico e Prisma jurídico;
2. Da Sociedade / Origem da Sociedade: Origem Natural da Sociedade / O Contratualismo / A Sociedade e seus
Elementos Característicos Finalidade Social: O Determinismo / As Teorias Finalistas / O Bem Comum Ordem
Social e Ordem Jurídica: Direito / Moral e Convencionalismos Sociais / A Realidade Social / O Poder Social:
Características do Poder Social / Teorias Anarquistas / Teorias do Poder Necessário As Sociedades Políticas:
Diferenciação das Sociedades quanto aos Fins / Sociedades de Fins Políticos;
3. Estado e Direito / Personalidade Jurídica do Estado: A Noção Jurídica do Estado e sua Personalização /
Conseqüências da Personalização Estado / Direito e Política: Aspectos Social / Jurídico e Político do Estado / As
Relações do Estado com o Direito e com a Política Estado e Nação: O Conceito de Nação / Sociedade e
Comunidade / Distinção entre Estado e Nação / Relações Estado e Nação Mudanças do Estado por Reforma e
Revolução: O Estado como Ordem Dinâmica / Processos de Transformação do Estado;
4. Ideologia, Estado e Direito: O iIndivíduo, a sociedade e o Estado / Sociedade Civil e Sociedade Política / O
Poder, o direito e o Estado / Legitimidade e Legalidade;
5. O Estado Federal / Conceito de Estado federal / O Estado federal como Federação / Distinção entre
Federação e Confederação / A lei da participação e a lei da autonomia / O Estado federal em si mesmo
frente aos Estados-membros / O lado unitário da organização federal / A supremacia jurídica do Estado
federal sobre os Estados federados / Os Estados-membros como unidades constitutivas do sistema
federativo / A crise do federalismo: ocaso ou transformação da ordem federativa e sua repercussão no
Brasil.
226
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
6. As Formas de Governo / Formas de governo e formas de Estado / A classificação de Aristóteles:
monarquia, aristocracia e democracia / O acréscimo romano à classificação de Aristóteles: o governo misto
(Cícero) / As modernas classificações das formas de governo: de Maquiavel e Montesquieu / Formas
fundamentais e formas secundárias de governo ;
7. O Sufrágio;
8. Sistemas de Governo;
9. Regimes Políticos;
10. Revolução E Golpe De Estado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. São Paulo: Editora Malheiros, 1995.
BOBBIO, Noberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro:
Campus, 2000.
CHATELET, François. As concepções políticas do século XX: história do pensamento político. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1983.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos para uma teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 1995.
WOLKMER, Antônio Carlos. Ideologia, Estado e Direito. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo:
Editora Martin Claret, 2000.
JOYEUX, Maurice. Reflexões sobre a anarquia. São Paulo: Editora Imaginário, 1999.
KAHN, Alfred J.; KAMERAN, Sheila B. La privatización y el Estado benefactor. México: Fondo de Cultura
Económica, 1993.
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Rio de Janeiro:
EDUERJ/Contraponto, 1999.
KROPOTKIN, Piotr. O Estado e seu papel histórico. São Paulo: Editora Imaginário, 2000.
LASSALLE, Ferdinand. A essência da constituição. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 1998.
LEBRUN, Gérard. O que é poder. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.
LEFORT, Claude. Pensando o político: ensaios sobre democracia, revolução e liberdade. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1991.
________. As formas da história: ensaios de antropologia política I. São Paulo: Brasiliense, 1990.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Do contrato social ou princípios do direito político. São Paulo: Editora
Martin Claret, 2000.
227
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
PRODUÇÃO DE TEXTO CIÊNTÍFICO FORMAÇÃO
GERAL 02 01 - 03 60
Leitura e produção de textos acadêmicos, observando as normas técnicas da ABNT na elaboração de resenhas,
no planejamento e organização dos trabalhos de iniciação à pesquisa, destacando a concepção de ciência e os
tipos de conhecimento.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- Monografia I
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O que é ser universitário?
2. Orientações para a prática de leitura e escrita / Estratégias de leitura, paráfrase e citação / Fichamentos,
resenha descritiva, resumos e relatórios / Seminários;
3. Normas da ABNT
4. Ciência e conhecimento científico / Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento /
Classificação e divisão das ciências;
5. Projeto de pesquisa;
6. Tipos de trabalhos científicos / Paper / Artigo científico / Ensaio / Resenha crítica / Monografia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALAZANS, Julieta. Iniciação cientifica: construindo o pensamento crítico. São Paulo: Cortez,
1999.
CARDOSO, João Batista. Teoria e prática de leitura, apreensão e produção de texto. Brasília:
UNB, 2002.
CITTELE, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1998.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2002.
MOLINA, Olga. Ler para aprender: desenvolvimento de habilidades de estudo. São Paulo:
EPU, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
228
PAULINO, Graça. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte, 2001.
ROBLES, Gregório. O Direito como texto. Barueri/SP: Manole, 2004.
229
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
LÍNGUA PORTUGUESA I FORMAÇÃO
GERAL 02 01 - 03 60
Estuda os processos de produção e compreensão textual, analisa a coesão e coerência textual. Discute a
semântica e morfo-sintaxe da língua portuguesa, como também suas implicações no texto argumentativo.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- Língua Portuguesa II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A comunicação em textos jurídicos / O texto jurídico / Forma da redação;
2. Considerações sobre a Linguagem / Teoria da Comunicação / Elementos da comunicação / Requisitos
para uma boa Linguagem / Linguagem e Língua / Funções da linguagem;
3. Vocabulário Jurídico / Denotação e Conotação / Sentido unívoco, equívoco e análogo / Homônimos,
Parônimos, Neologismo e Estrangeirismos / Expressões Latinas, Gírias, Pleonasmo e Arcaísmos /
Ambigüidades e erros crassos;
4. Construção do texto / Por onde começar o texto / Dicas para escrever bem / Organização dos parágrafos
/ Como obter clareza e concisão / Unidade no texto;
5. Peças processuais / Petição Inicial / Contestação / Recurso / Parecer.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Tadeu Luciano Siqueira. Sintaxe do Português: da norma para o uso. Salvador: EGBA,
2005.
ANDRADE, Maria Margarida & MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa. São
Paulo: Atlas, 2000.BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:
Lucerna:2002
CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1999.
CUNHA, Celso & CINTRA Lindley. Gramática contemporânea do Português. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAMIÃO, Regina Toledo & HENRIQUES, Antõnio. Curso de português jurídico. São Paulo: Atlas, 2000.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1989.
230
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIERING, Maria Eduarda et all. Análise e produção de textos. São Leopoldo: UNISINOS, 2000.
GOVERNO DO BRASIL. Manual de redação da Presidência da República. Brasília: Imprensa Oficial,
1991.
HALLIDAY, Tereza Lúcia. O que é retórica. São Paulo: Brasiliense, 2002.
HAMMES, Joelmir Wallney. Prontuário de linguagem e comunicação. Pelotas: Editora da Universidade
Católica de Pelotas, 2005.
HENRIQUES, Cláudio César. Sintaxe portuguesa para a linguagem contemporânea. Rio de Janeiro:
Oficina do Autor, 1999.
KOCH, Ingedore Villaça. Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1999.
_____. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2005.
_____. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2005.
LIMA,Oliveira. Conhecimentos sobre redação oficial. BRASÌLIA: Vestocon, 1997 2002.
MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERKNOP, Lúbia Sciliar. Português Instrumental. Porto Alegre, Sagra
Luzzato, 2002.
MEDEIROS, João Bosco. Correspondência técnica de comunicação criativa. São Paulo: Atlas, 2004.
NADÓLSKIS, F. Balthar. Normas de comunicação em língua portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2000.
PEIXOTO, F. BALTHAR. Redação na vida profissional. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
SAVIOLI, Francisco Platão & FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
2000.
XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
ZANOTTO, Normélio. Correspondência e redação técnica. Caxias do Sul: Editora da Universidade de
Caxias do Sul, 2004.
231
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
FILOSOFIA GERAL FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Aborda as questões originais da Filosofia, bem como as respostas forjadas no âmbito das diferentes correntes
filosóficas, numa perspectiva histórica. Trata a problemática do justo em Platão, Aristóteles e Maquiavel,
articulada com as questões da ética. Reflete sobre a emergência da política e o ideal republicano. Situa as
questões da Filosofia contemporânea.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- Filosofia do Direito
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A origem da Filosofia;
2. A passagem do mito ao logos;
3. O homem como centro da reflexão filosófica;
4. A especificidade do discurso filosófico;
5. Método, ciência, filosofia e senso comum;
6. Principais períodos da Filosofia;
7. A Filosofia dos Pré-Socráticos;
8. A Filosofia do período Socrático;
9. Platão e Aristóteles;
10. A Filosofia Medieval;
11. Aspectos da filosofia moderna;
12. A Filosofia contemporânea;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Os Pensadores. Tradução, comentário e índices
analítico e onomástico de Eudoro de Souza.
CASSIRER, Ernest. A filosofia das formas simbólicas: a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Tradução Marion Fleischer.
232
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de
dezembro de 1970. 4 ed. São Paulo: Loyola, 1998. Leituras filosóficas. Vol 1. Tradução de Lauda Fraga de
Almeida Sampaio.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 3 ed.
Petrópolis: Vozes, 1997. Pensamento Humano. Tradução Flávio Paulo Meurer.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Tradução de Márcia de Sá Cavalcante. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
Parte I. 325p. Pensamento humano.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo:
Editora Martin Claret, 2000.
JOYEUX, Maurice. Reflexões sobre a anarquia. São Paulo: Editora Imaginário, 1999.
KAHN, Alfred J.; KAMERAN, Sheila B. La privatización y el Estado benefactor. México: Fondo de Cultura
Económica, 1993.
KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Rio de Janeiro:
EDUERJ/Contraponto, 1999.
KROPOTKIN, Piotr. O Estado e seu papel histórico. São Paulo: Editora Imaginário, 2000.
LASSALLE, Ferdinand. A essência da constituição. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 1998.
LEBRUN, Gérard. O que é poder. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.
LEFORT, Claude. Pensando o político: ensaios sobre democracia, revolução e liberdade. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1991.
_______. As formas da história: ensaios de antropologia política I. São Paulo: Brasiliense, 1990.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Do contrato social ou princípios do direito político. São Paulo: Editora
Martin Claret, 2000.
SAVIANI, D., Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13 ed. Campinas, Autores Associados.
233
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
ECONOMIA POLÍTICA FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Estuda os fundamentos da ciência econômica. Analisa as correntes teóricas do pensamento econômico
que contribuem para os processos de construção do conhecimento histórico.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução / Importância da disciplina no currículo e domínio de conceitos e teorias fundamentais a
exemplo de micro e macroeconomia; liberalismo; neoliberalismo; consenso de Washington; crescimento e
desenvolvimento econômico;
2. Evolução do capitalismo em seus aspectos econômico, social e político/ Modo de produção pré-
capitalista / Mundo medieval / Capitalismo comercial (Séc. XVI a XVIII) / Capitalismo industrial ( Séc. XVIII)
/ Capitalismo organizado (Anos 50 a 70) / Capitalismo globallizado (Desde dos anos 80);
3. Evolução da economia brasileira do século XVI ao século XX / Economia de subsistência / Economia
primário-exportadora / Economia dos ciclos / Modo de produção escravista x modo de produção capitalista
/ Economia autocrática;
4. O problema econômico / O sistema econômico / Recursos patrimoniais / Unidade de produção / Efeitos
dos impostos sobre as mercadorias / As políticas macroeconômicas: fiscal; tributária; monetária;
previdenciária / Estruturas de mercados: concorrência perfeita e imperfeita;
5. Tecnologia e globalização / Conceito / Necessidade social / Evolução histórica / Epistemologia /
Impactos: cultural; individual, saúde, econômico e educacional / Principais enfoques destacados por alguns
autores / Globalização econômica e política.
6. Economia regional e local (valença) / Teorias da economia regional / Análise conjuntural / Finanças
Públicas / Instituições financeiras / Estrutura empresarial / Pecuária / Saúde / Educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORDA, Jason Tadeu et alli. Monografia para Economia. Editora Saraiva,São Paulo, 2004.
BRUM, Argemiro J., O desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 1982.
HOLANDA, Nilson, Introdução à Economia: da teoria à prática e da visão micro à macro perspectiva.
Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2002.
HUGON, Paul. História das doutrinas econômicas. São Paulo: Editora Atlas, 1992.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Editora Atlas, 1994.
234
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SINGER, Paul. Aprender Economia. Editora Brasiliense: São Paulo, 1992.
SULLIVAN, Arthur O. Introdução à Economia: princípios e ferramentas. São Paulo: Editora Prentice
Hall, 2004.
TROSTER, Roberto Luis & MOCHÓN, Francisco. Introdução à Economia. São Paulo: Editora Makron
Books, 2004.
VICECONT, Paulo E. V. & NEVES, Silvério. Introdução à Economia. São Paulo: Editora Frase Ltda, 2003.
WONNACOTT, Paul & WONNACOTT, Ronald. Introdução à Economia. São Paulo: Editora Makron
Books, 1985.
235
EMENTA
COMPONENTE CURRICULA CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO II
FORMAÇÃO GERAL
02 01 - 03 60
Estuda a ciência do Direito. Analisa as principais correntes epistemológicas do Direito, o jusnaturalismo e o
Positivismo Jurídico, dando ênfase às teorias ecológica e tridimensional do Direito.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Introdução ao Estudo do Direito I Direito do Trabalho I, Direito Penal I
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Interpretação Jurídica e Linguagem Normativa;
2. Hermenêutica e Interpretação;
3. Interpretação jurídica e linguagem normativa;
4. Métodos de interpretação;
5. Efeitos da interpretação;
6. "Voluntas legis" e "voluntas legislatoris";
7. Lógica do razoável;
8. Interpretação e paráfrase: teoria do legislador racional / Interpretação e integração;
9. Aplicação do Direito / Aplicação do direito no espaço / Aplicação do direito no tempo;
10. O problema da ciência do direito ;
11. Ambiguidade processo / produto da locução ciência;
12. Epistemologia e epistemologia jurídica;
13. Caracterização da ciência do direito / Função social da ciência do direito;
14. Jusnaturalismo / Jusnaturalismo e direito natural / Teses básicas do jusnaturalismo / Classificação das
correntes jusnaturalistas / Contribuição do jusnaturalismo à teoria do direito / Crítica da ideologia /
Jusnaturalista;
15. Positivismo Jurídico / Positivismo Jurídico: signo plurisignificativo / Direções teóricas do Positivismo
Jurídico / Positivismo como teoria jurídica: teses básicas / Crítica do positivismo jurídico como crítica ao
senso comum teórico dos juristas;
16. Escola de Exegese / Localização Histórica da Escola de Exegese / Teses básicas da Escola de
Exegese / Crítica da Escola de Exegese;
17. Sociologismo Jurídico / Localização Histórica do Sociologismo Eclético / Teses básicas da Escola
Histórica / Crítica ao Sociologismo Eclético;
18. Teoria Pura do Direito;
236
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
19. O normativismo lógico como teoria formal ou estrutural do conhecimento científico do direito;
20. Purificação axiológica e fática: norma como dever-ser lógico;
21. Teses básicas da teoria pura do direito;
22. Crítica da teoria pura do direito;
23. Teoria Egológica do Direito / O egologismo existencial como filosofia dirigida à fundamentação
ontológica da ciência do direito / Principais referências teóricas da teoria egológica / Teses básicas da
teoria pura do direito / Crítica da teoria egológica do direito;
24. Teoria Tridimensional do Direito / Principais referências teóricas da teoria tridimensional do direito /
Teses básicas da teoria tridimensional do direito / Crítica da teoria tridimensional do direito.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995. Tradução
de Márcio Pugliese, Edson Bini e Carlos E. Rodríguez.
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à ciência do Direito. 12 ed. São Paulo: Saraiva,
2000. LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. São Paulo: Brasiliense, s.d.
MACHADO NETO, Antônio Luis. Compêndio de introdução à ciência do Direito. São Paulo: Saraiva,
1988. 6ª ed.
________. Teoria da Ciência Jurídica. São Paulo: Saraiva, 1975.
REALE, Miguel. O Direito como Experiência. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COELHO, Luiz Fernando. Teoria da Ciência do Direito. São Paulo: Saraiva, 1974.
DINIZ, Maria Helena. Conflitos de normas . São Paulo: Saraiva, 1987.
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. São
Paulo: Atlas, 1988.
MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. A Ciência do Direito: conceito, objeto, método. Rio de Janeiro:
Forense, 1982.
NINO, Carlos Santiago. Introducción al Análisis del Derecho. Barcelona: Editorial Ariel, 1995.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 1990.
__________. O Direito como experiência. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1992.
WARAT, Luis Alberto. A Pureza do Poder. Florianópolis: Editora da UFSC, 1983.
237
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
SOCIOLOGIA JURÍDICA FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Analisa as inter-conexões da normatividade social e jurídica. Estuda as formações e atuação dos
ordenamentos jurídicos e das determinações do Direito na Sociedade. Fundamentos sociais da produção
concreta das normas e as atitudes da sociedade e das instituições jurídicas, abordando a sociologia jurídica
da vida privada, da vida econômica, da vida política, do conflito, da administração da justiça, a sociologia
das ausências e a sociologia das emergências.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A sociologia do direito / Fundamentos da sociologia jurídica / O sistema jurídico;
2. O Estado do Direito Vivo;
3. Contribuição teórica de Max Weber;
4. Aporte teórico de Karl Marx;
5. Tendências da Juridicização;
6. A força do direito;
7. O Estado e Poder Social;
8. A teoria do pluralismo jurídico;
9. O direito como generalização congruente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARNAUD. André-Jean e DULCE, Maria José Farinas. Introdução à análise sociológica dos sistemas
jurídicos. Rio de Janeiro: Renovar, 2000. Tradução de Eduardo Pellew Wilson.
FARIA, José Eduardo. A Sociologia jurídica no Brasil. Porto Alegre: Sérgio Fabris Editor, 1991.
FOUCALT, Michel. A Verdade e as formas jurídicas. São Paulo: PUC, 1996.
SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Conhecimento prudente para uma vida decente. São Paulo:
Cortez, 2004.
SOUSA JÚNIOR, José Geraldo de. Sociologia jurídica: condições sociais e possibilidades teóricas. Porto
Alegre, Sérgio Antônio Fabris, 2002.
238
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARRUDA JÚNIOR, Edmundo Lima de. Introdução à Sociologia jurídica. São Paulo: Editora Acadêmica,
1993.
CARDOSO, F. Henrique & IANNI, Octávio. Homem e sociedade: o indivíduo, a cultura e a sociedade. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977.
CHARON, M. Joel. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre à Antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
LUHMAN, Niklas. Sociologia do Direito. Rio de Janeiro: Tempo, 1998.
MORAES FILHO. O problema de uma sociologia do Direito. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de
Janeiro: Record, 2003.
SCHNITMAN, Dora (org.). Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artmed, 1996.
SOUTO, Cláudio & SOUTO, Solange. Sociologia do Direito: uma visão substantiva. Porto Alegre: Sérgio
Antônio Fabris, 1997.
SOUTO, Cláudio & FALCÃO, Joaquim (orgs.). Sociologia e Direito: textos básicos para a disciplina de
sociologia jurídica. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.
SOUZA JÚNIOR. Sociologia jurídica: condições sociais e possibilidades teóricas. Porto Alegre: Sérgio
Antônio Fabris, 2002.
239
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Analisa o conceito de Constituição e sua posição no quadro geral do Direito. Enfatiza a supremacia, a
estrutura e as múltiplas classificações da Constituição, abordando o poder constituinte. A reforma
constitucional. A evolução histórica do Constitucionalismo brasileiro.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Ciência Política Direito Constitucional I, Direito Internacional
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito constitucional e sua posição no quadro geral do direito / Conceitos, sentidos e estrutura das
constituições / Classificações das constituições / Elaboração da constituição / Poder constituinte e poder de
reforma constitucional / Limites ao poder de reforma constitucional / Poder decorrente e suas limitações /
Modificações informais da constituição / Normas constitucionais e de suas classificações / Hermenêutica
constitucional / Supremacia da constituição e controle de constitucionalidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROSO, Luís Roberto. O Direito Constitucional e a efetividade de suas normas. 5 ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2001.
BOBBIO, Norberto. O Futuro da democracia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 7 ed. São Paulo: Malheiros, 2003.
______. Do Estado constitucional ao Estado neo-colonial. São Paulo: Malheiros, 2004.
______. História constitucional do Brasil. Brasília: OAB, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
240
BRITTO, Carlos Ayres. Teoria da constituição. Rio de Janeiro: Ed.Forense, 2003.
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito Constitucional - teoria da constituição. Coimbra: Almedina, 2002.
CLÉVE, Clemerson M. A fiscalização abstrata de constitucionalidade no Direito brasileiro. São Paulo:
LTR, 1995.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Ed. Saraiva,
1999.
241
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRAU, Eros Roberto. O Direito posto e o Direito pressuposto. São Paulo: Malheiros, 1999.
LASSALE, Ferdinand. A essência da constituição. Rio de Janeiro: Ed. Lúmen Júris, 2004.
MULLER, Friedrich. Quem é o povo? A questão fundamental da democracia. São Paulo: Max Limonad,
1998.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
NEVES, Marcello. A constituição simbólica. Editora Acadêmica, 1994.
STRECK, Lenio Luiz. Jurisdição Constitucional e Hermenêutica - uma nova crítica do Direito. Rio de
Janeiro: Forense, 2004.
242
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
HISTÓRIA DO DIREITO FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
A história do Direito brasileiro: da antiguidade até os paradigmas da historiografia crítica do Direito
moderno. Analisa o processo de construção do Direito ao longo da colonização mercantil, industrial e
tecnológica da América, em especial, o discurso da inferioridade latino-americana; o papel do Estado, das
elites na construção do direito nacional e a sua dinâmica na sociedade brasileira; os horizontes ideológicos
da cultura jurídica brasileira, a trajetória histórica do pensamento jurídico crítico e as suas repercussões nas
práticas jurídicas no Brasil e na Bahia. História do Sistema Penitenciário.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. História do direito: Conceito, importância, características, peculiaridades mundiais / O direito nas
sociedades primitivas / O Direito romano clássico: seus institutos jurídicos e seu legado / Natureza história
da instituição do direito de propriedade;
2. O direito romano e seu ressurgimento no final da Idade Média / Paralelo do direito romano com institutos
atuais / O direito no Brasil colonial / Sistemas penitenciários, evolução e histórico do direito penal, o
escravo ante a lei civil e penal no Império;
3. Aspectos históricos, jurídicos e legais da inquisição, desconstrução do modelo jurídico inquisitorial / Da
“invasão” da América aos sistemas penais de hoje / O discurso da “inferioridade” latino-americana / O
Direito nas missões jesuíticas da América do Sul.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Luiz Carlos de. Introdução à história do direito. 2. ed. rev., ampl São Paulo: R. dos Tribunais,
2007
GAVAZZONI, Aluisio. História do direito: dos sumérios até a nossa era. 3. ed. [s.l.]: Atual, [s.d.].
PINHEIRO, Ralph Lopes. História resumida do direito. 11. ed Rio de Janeiro: Thex, 2004
WOLKMER, Antonio Carlos. Fundamentos de história do direito. 3. ed. Belo Horizonte: DelRey, 2005,
2006.
243
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADORNO, Sérgio. Os aprendizes do poder: o bacharelismo liberal na política brasileira. Rio de Janeiro:
Paz e Terra. 1998.
ALTAVILA, J. Origem dos Direitos dos Povos. São Paulo: Ícone, 1989.
BUENO, Eduardo. A coroa, a cruz e a espada.Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
DAVID, René. Os grandes sistemas jurídicos contemporâneos. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
FAORO, R. Os donos do poder: formação do patronato político do Brasil. 9 ed. São Paulo: Globo,
1987. GILISSEN, John. Introdução histórica ao Direito. Lisboa: Fundação Calouste Goulbenkian, 1989.
HESPANHA, Antonio M. História das instituições. Coimbra: Almedina, 1982.
_______, Antônio M. História do Direito na história social. Lisboa: Livros Horizonte. 1978.
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na história: lições introdutórias. São Paulo: Max Limonad,
2000.
WOLKMER, A. C. História do Direito no Brasil. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
______. Fundamentos de história do Direito. Belo Horizonte: Del Rey Editora, 1996.
______. Introdução ao pensamento jurídico crítico. São Paulo: Acadêmica, 1995.
______. Fundamentos do humanismo jurídico. Barueri/SP: Manole, 2004.
244
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
LÍNGUA PORTUGUESA II FORMAÇÃOGERAL 02 01 - 03 60
Estuda os diversos gêneros textuais, processos de articulação de argumentos, aplicação das estruturas
lingüísticas, seguindo a norma culta, nos textos, a partir da semântica, da sintaxe e da morfologia.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Língua Portuguesa I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A comunicação em textos jurídicos / O texto jurídico / Forma da redação;
2. Considerações sobre a Linguagem / Teoria da Comunicação / Elementos da comunicação / Requisitos
para uma boa Linguagem / Linguagem e Língua / Funções da linguagem;
3. Vocabulário Jurídico / Denotação e Conotação / Sentido unívoco, equívoco e análogo / Homônimos,
Parônimos, Neologismo e Estrangeirismos / Expressões Latinas, Gírias, Pleonasmo e Arcaísmos /
Ambigüidades e erros crassos;
4. Construção do texto / Por onde começar o texto / Dicas para escrever bem / Organização dos parágrafos
/ Como obter clareza e concisão / Unidade no texto;
5. Peças processuais / Petição Inicial / Contestação / Recurso / Parecer.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Tadeu Luciano Siqueira. Sintaxe do Português: da norma para o uso. Salvador: EGBA, 2005.
ANDRADE, Maria Margarida & MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa. São
Paulo: Atlas, 2000.
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1999.
CUNHA, Celso & CINTRA Lindley. Gramática contemporânea do Português. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAMIÃO, Regina Toledo & HENRIQUES, Antonio. Curso de Português jurídico. São Paulo: Atlas, 2000.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1989.
GIERING, Maria Eduarda et all. Análise e produção de textos. São Leopoldo: UNISINOS, 2000.
245
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOVERNO DO BRASIL. Manual de redação da Presidência da República. Brasília: Imprensa Oficial,
1991.
HALLIDAY, Tereza Lúcia. O que é retórica. São Paulo: Brasiliense, 2002.
HAMMES, Joelmir Wallney. Prontuário de linguagem e comunicação. Pelotas: Editora da Universidade
Católica de Pelotas, 2005.
HENRIQUES, Cláudio César. Sintaxe portuguesa para a linguagem contemporânea. Rio de Janeiro:
Oficina do Autor, 1999.
KOCH, Ingedore Villaça. Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1999.
_____. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2005.
_____. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2005.
LIMA,Oliveira. Conhecimentos sobre redação oficial. BRASÌLIA: Vestocon, 1997 2002.
MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERKNOP, Lúbia Sciliar. Português Instrumental. Porto Alegre: Sagra
Luzzato, 2002.
MEDEIROS, João Bosco. Correspondência técnica de comunicação criativa. São Paulo: Atlas, 2004.
NADÓLSKIS, F. Balthar. Normas de comunicação em língua portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2000.
PEIXOTO, F. BALTHAR. Redação na vida profissional. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
SAVIOLI, Francisco Platão & FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
2000.
XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
ZANOTTO, Normélio. Correspondência e redação técnica. Caxias do Sul: Editora da Universidade de
Caxias do Sul, 2004.
246
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
CRIMINOLOGIA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Aborda as teorias da criminologia: evolução histórica e as diversas abordagens, a construção de uma
criminologia latino-americana, os problemas criminológicos atuais, o processo de criminalização da
pobreza, criminalização e racismo, a criminologia e a política criminal no Brasil.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Introdução ao Estudo do Direito I Direito Penal I
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceito, características da matéria, importância no cenário curricular e forense, criminologia tradicional
e crítica com suas escolas / Teoria Psicanalíticas / Política Criminal: conceitos, órgãos, sistema
penitenciário.
2. Modelos biológicos: Biologicistas / Teorias. Conceito, Importância / Áreas de investigação biológica:
Antropometria / Antropologia / Biotiplogia / Neurofisiologia / Endocrinologia.bioquímica e sociobiologia /
Genética criminal.
3. Delito / Delinqüente / Vítima e Controle Social / Modelos e Sistemas de reação ao delito (dissuasório,
ressocializador, conciliação-reparação, segurança cidadã).
4. Prevenção do delito no Estado Social e Democrático de Direito.
5. Modelo consensual brasileiro de Justiça Criminal frente à Lei 9099/90 e a vitimologia nos juizados
especiais criminais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARANDIER, Antonio Carlos. Contos criminais. Rio de Janeiro: Editora úmen Júris, s.d.
BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do Direito Penal: introdução à Sociologia do Direito
Penal. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
BARBOSA JUNIOR, Avelino Alves. Criminologia. São Paulo: Editora Síntese, 2000. 1 edição, s.d.
FIGUEREDO DIAS, Jorge de ; COSTA ANDRADE. Manuel da criminologia: o homem delinqüente e a
sociedade criminógena. Alamedina: Coimbra, 1992.
MOLINA, Antonio Garcia-Pablos de; GOMES, Luiz Flávio. Criminologia: introdução a seus fundamentos
teóricos; introdução às bases criminológicas da Lei 9.099/95 - Lei dos Juizados Especiais Criminais. 5.ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, 496 p.
247
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WACQUANT, Loic. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
ZAFFARONI, Raul. Em busca das penas perdidas. Rio de Janeiro: Revan, 1996.
248
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CIVIL I FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a teoria geral do Direito Civil Brasileiro e da parte geral do Código Civil, a partir dos princípios gerais
do Direito e do sistema constitucional brasileiro. Estuda a relação jurídica, dos sujeitos e dos objetos do Direito
e da teoria dos fatos jurídicos. Reflexão sobre a constitucionalidade do Direito Civil.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Introdução ao Estudo do Direito I Direito Civil II, III, IV, V, VI e VII
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito Civil / Conceito / Evolução Histórica / Constitucionalização do Direito Civil;
2. Lei de Introdução ao Código Civil / Aplicação das normas jurídicas / Vigência, obrigatoriedade e
aplicação da norma / Eficácia da lei no tempo e no espaço;
3. Da Pessoa Natural / Da personalidade e capacidade jurídica / Emancipação / Nome Civil / Extinção da
Pessoa Natural;
4. Direitos da personalidade / Conceito / Histórico / Características / Natureza / Pessoa jurídica e dano
moral / Classificação/ Integridade física, psíquica e intelectual / Proteção ao direito de personalidade;
5. Pessoa Jurídica / Conceito / Teorias explicativas / Pressupostos existenciais / Classificação /
Responsabilidade civil / Desconsideração da personalidade jurídica / Extinção;
6. Domicílio Civil / Conceito / Distinções: morada, residência e domicílio / Mudança de domicílio / Domicílio
da pessoa jurídica / Espécies de domicílio;
7. Bens Jurídicos / Conceito / Classificação / Noções gerais sobre o bem de família;
8. Dos fatos jurídicos / Conceito / Classificação / Disposições gerais;
9. Do negócio jurídico / Conceito / Classificação / Planos de análise: existência, validade e eficácia.
Interpretação;
10. Dos defeitos dos negócios jurídicos: Erro; Dolo; Coação; Lesão; Estado de Perigo; Simulação e Fraude
contra credores;
11. Dos acidentes dos negócios jurídicos / Condição / Termo e encargo;
12. Da forma e da prova dos negócios jurídicos;
13. Da invalidade do negócio jurídico / Atos nulos / Atos anuláveis / Efeitos da nulidade e da anulabilidade;
14. Dos atos ilícitos / Efeito. Espécies / Abuso de direito como ato ilícito / Causas excludentes;
15. Da prescrição e da decadência / Características / Prazos.
249
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito civil. 25 ed. São
Paulo: Saraiva, 2008.
FARIAS, Cristiano Chaves de. Direito civil. Teoria Geral. 8 ed. RJ: Lumen juris, 2008.
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. 19 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 23 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
250
AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
AZEVEDO, Antônio Junqueira de. Negócio jurídico: existência, validade e eficácia. São Paulo:
Saraiva, 2002.
CAENEGEM, R. C. Van. Uma introdução histórica ao Direito Privado. São Paulo: Martins Fontes,
1995.
DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 9 ed. São Paulo: Saraiva.
______. Lei de introdução ao código civil brasileiro interpretado. 9 ed. São Paulo: Saraiva.
FACHIN, Luiz Edson. Teoria crítica do Direito Civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
______ (coord.). Repensando os fundamentos do Direito Civil brasileiro contemporâneo. Rio de
Janeiro: Renovar, 1998.
FARIAS, Cristiano Chaves de. Direito civil-constitucional em concreto. 2 ed. Salvador: Jus Podivm,
2009.
FIÚZA, César. Novo direito civil: curso completo. 5.ed. BH: Del Rey, 2002.
GAGLIANO, Pablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. O novo curso de Direito Civil: parte geral. São
Paulo: Saraiva, 2002.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Prescrição: questões relevantes e polêmicas. In: Novo código civil:
questões controvertidas. São Paulo: Método, 2003.
HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. Direito civil: estudos. Belo Horizonte: Del Rey, 2000.
251
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO ADMINISTRATIVO I FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Conceito. Campo de Aplicação. Relação com os demais Ramos do Direito. Fontes do Direito
Administrativo. Administração Pública. Relação de Direito Administrativo. Regime Jurídico-Administrativo.
Princípios Constitucionais do Direito Administrativo. Poderes Administrativos. Organização Administrativa.
Órgãos Administrativos. Atos Administrativos. Noções Gerais sobre Procedimento Administrativo. Licitação.
Contratos Administrativos.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Introdução ao Estudo do Direito I Direito Administrativo II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito Administrativo / Formação do Direito Administrativo / Objeto do Direito Administrativo / Conceito
de Direito Administrativo / Fontes do Direito Administrativo / Princípios do Direito Administrativo;
2. Administração Pública / Conceito / Estrutura Administrativa / Atividade Administrativa;
3. Poderes Administrativos / Considerações Gerais / Classificação e distinções / Poder de Polícia /
Poderes e deveres do Administrador Público / Uso e o abuso do poder;
4. Atos Administrativos / Requisitos, elementos e atributos do ato / Discricionariedade e vinculação /
Classificação e espécies / Motivação / Extinção e invalidação;
5. Contratos Administrativos / Considerações gerais / Características / Formalização e execução /
Modalidades;
6. Licitação / Conceito, Princípios e requisitos / Modalidades / Procedimento / Invalidação e recursos
administrativos;
7. Organização Administrativa Brasileira / Concentração/Desconcentração / Centralização /
Descentralização / Administração Direta / Administração Indireta: entidades públicas;
8. Autarquias / Conceito / Espécies / Criação e Extinção / Regime Jurídico / Agências Executivas e
Agências Reguladoras;
9. Fundações / Conceito / Natureza das Fundações / Limitação de Área de Atividade;
10. Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista / Conceito de Empresa Pública e de Sociedade
de Economia Mista / Critério de Identificação / Regime Jurídico;
11. Serviços de Relevância Pública e Entes de Colaboração / Noção de Serviço de Relevância Pública /
Conceito de Ente de Colaboração / Entidades de Utilidade Pública / Organizações Sociais / Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público / Serviços Sociais Autônomos / Fundações de Apoio.
252
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAVALCANTI, Themístocles Brandão. Princípios gerais de Direito Administrativo. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 1945.
_________. Teoria dos atos administrativos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1973.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2002.
________. Parcerias na administração pública. São Paulo: Atlas, 2002.
CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2002.
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo moderno. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros 2002.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo São Paulo: Malheiros, 2002.
______. Discricionariedade e controle jurisdicional. São Paulo: Malheiros, 2001.
253
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO DO TRABALHO I FORMAÇÃO
PTOFISSIONAL 02 01 - 03 60
Aborda a natureza, as fontes, os princípios, a proteção e garantias das relações individuais do trabalho.
Analisa os contratos especiais de trabalho quanto a natureza jurídica; espécies e a rescisão contratual.
Reflete criticamente sobre o trabalho infantil, o trabalho escravo. Discute as políticas de geração de renda e
trabalho.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Introdução ao Estudo do Direito II Direito do Trabalho II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Caracterização, Origem e evolução do Direito do trabalho / Fontes e Princípios, Interpretação, Integração
e Eficácia das Normas de Direito do Trabalho / Definição do Direito Individual do Trabalho / Relação de
emprego e relação de trabalho, Contrato de trabalho;
2. Empregado / Conceito / Empregado em domicílio / Aprendiz / Empregado Doméstico / Empregado Rural
/ Trabalhador Temporário / Trabalhador Autônomo / Trabalhador Eventual / Trabalhador Avulso / Diretor de
Sociedade / Empregado Público / Estagiário / Terceirização;
3. Empregador / Conceito / Empresa / Empresa de trabalho temporário / Empregador Rural / Empregador
Doméstico / Grupo de Empresas / Empregador por equiparação / Poderes do empregador;
4. Duração e jornada do trabalho / Remuneração e salário / Equiparação salarial / Tópicos: Trabalho rural /
Trabalho do menor / Trabalho da mulher história / Evolução legislativa e proteção à maternidade / Direito à
intimidade / Estabilidade e FGTS / Assédio moral / Meio ambiente do trabalho / o contrato de emprego do
servidor público;
5. Modalidades do contrato e trabalho / Alteração do contrato de emprego / Interrupção e suspensão do
contrato / Resolução pelo inadimplemento das obrigações do contrato / obrigações decorrentes da
cessação do contrato. Aviso Prévio;
6. Estabilidade e garantias provisórias de emprego / Prescrição e decadência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 8 ed., São Paulo: LTR, 2010.
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho - legislação suplementar e
jurisprudência. 31 ed., São Paulo: Saraiva, 2006.
254
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 9 ed., São Paulo: LTR, 2010.
GOMES, Orlando e GOTTSCHALK Elson. Curso de Direito do Trabalho. 18 ed., Rio de janeiro: Forense,
2008.
SAVTCHENKO. Que é o trabalho? Coleção abc dos conhecimentos sociais e políticos. Edições
Progressos, 1987.
SARAIVA Renato. Direito do trabalho para concursos públicos. 5 ed., São Paulo: Editora Método, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAUJO, Adriane Reis. MOURÃO, Tânia Fontanele. Trabalho de Mulher: mitos, riscos e transformações.
São Paulo: LTR, Editora Ltda, 2007.
BARROS, Alice Monteiro de. A mulher e o Direito do Trabalho. São Paulo: LTr 2006.
CHIARELLI, Carlos Alberto. Temas Contemporâneos na Sociedade do Trabalho. São Paulo: LTR
Editora Ltda, 2007.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 9 ed., São Paulo: LTR, 2010
________. Mulher e Trabalho, experiências de ação afirmativa. São Paulo: Bomtempo, 2000.
GOMES, Orlando e GOTTSCHALK Elson. Curso de Direito do Trabalho. 18 ed., Rio de janeiro: Forense,
2008.
MARTINS, Sergio Pinto. Curso de Direito Trabalhista. Ed. Dialética. 2009.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. Ed. Saraiva. 2009.
NOVAIS, Denise Pasello Valente. Discriminação da Mulher e Direito do Trabalho: da proteção à
promoção da igualdade. São Paulo: 2005.
SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico, 20 ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 2002.
SOUZA JR, José Geraldo de. Introdução crítica ao Direito do Trabalho. Série - O Direito achado na rua.
Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1993.
SUSSEKIND, Arnaldo. Direito constitucional do trabalho. Rio de Janeiro, Renovar, 2001.
TEIXEIRA, FILHO, Manoel Antônio. Sistema dos Recursos Trabalhistas. 9 ed. São Paulo: LTR.
255
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CONSTITUCIONAL I FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Analisa as limitações do exercício do poder e sua importância para a garantia da cidadania e da efetividade
dos direitos. Estuda a forma federativa da República Federativa do Brasil, a separação de poderes, as
funções essenciais à Justiça, as limitações ao poder de tributar e a disciplina constitucional do exercício da
função administrativa.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Teoria da Constituição Direito Tributário e Finanças Públicas, Direito
Constitucional II e III
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Federação brasileira na Constituição de 1988;
2. Separação dos Poderes na Constituição de 1988;
3. Funções essenciais à Justiça;
4. Sistema tributário nacional;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2003.
CENEVIVA, Walter. Direito Constitucional Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2003.
CLÈVE, Clèmerson Merlin. Atividade legislativa do poder executivo. In: Atividade legislativa do poder
executivo no Estado Contemporâneo e na Constituição de 1988. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2000.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Editora Saraiva,
2006.
HORTA, Raul Machado. Estudos de Direito Constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, [s.d.].
256
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Teoria geral das comissões parlamentares de inquérito. 2 ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2001.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e tributário. 9 ed. São Paulo: Celso Bastos Editor,
2002.
BESTER, Gisela Maria. Direito constitucional: fundamentos teóricos. São Paulo: Manole, 2005.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e Teoria da Constituição. 7 ed. Coimbra:
Almedina, 2003.
MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Pacto federativo. Belo Horizonte: Mandamentos, 2000.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo Atlas, 2001.
SAMPAIO, Nelson de Sousa. O processo legislativo. 2 ed. revista e atualizada por Uadi Lammêgo Bulos.
Prefácio: José Alfredo de Oliveira Baracho. Belo Horizonte: Del Rey, 1996.
SILVA NETO, Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2006.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2004.
_____. Comentário contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros, 2005.
SILVA NETO, Manoel Jorge e. Curso Básico de Direito Constitucional – Teoria da Constituição –
Controle de Constitucionalidade. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2004.
_____. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2006.
TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 12 ed. São Paulo. 1996. Editora Malheiros.
257
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
ANTROPOLOGIA JURÍDICA FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Estuda a Antropologia: conceito, objeto, evolução, método, qualidade científica do estudo antropológico.
Antropologia e Direito: relações. A aparência do Direito. Contato cultural. Mudança social e
desenvolvimento: adequação do Direito à realidade social, descompasso verificável. Direito como
instrumento da mudança, influência nas estruturas sociais e no contexto cultural. A resolução de disputas e
de situações de conflito em diferentes sociedades a partir de uma perspectiva interpretativa. Apreciação
das abordagens normativa e processualista, e seus desdobramentos.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Primórdio da Antropologia Jurídica / A “realidade” cultural e o imperativo dos costumes em Durkheim /
Causas culturais e tipos culturais – obrigações recíprocas / O direito e o princípio totêmico – mana /
Bronislaw Malinowski : As regras jurídicas como obrigações de uma pessoa e direito de outra;
2. O sentido da Totalidade e o direito / Concepção materialista da história : o direito a propriedade;
3. O Direito na visão compreensiva / A diferenciação das áreas jurídicas objetivas / As formas de criação
dos direitos subjetivos / Racionalização formal e material do direito / O direito natural e seus tipos /
Qualidades formais do direito moderno;
4. Interpretação, análise e metodologia da antropologia jurídica / Crítica neofucionalista / Compreensão
estrutural da “realidade” cultural / Proposta dos pós-estruturalista – para além da dicotomia sujeito/objeto /
Um estudo de caso EVANS-PRITCHARD e o “O Oráculo de Veneno na vida Diária”.
5. A Antropologia Jurídica no mundo cotidiano / A noção de direito em Bourdieu / A visão de Bauman / A
visão de Foucault / A visão de Norbert Elias / A visão de Touraine / As conseqüências da modernidade em
Giddens;
6. Antropologia jurídica e direitos humanos / O direito a comunicação – Habermas / Os direitos humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEATTIE, Jonh. Introdução à Antropologia Social: Objetivos, Métodos e Realizações da
Antropologia Social. Tradução de Heloísa Rodrigues Fernandes. 2 ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional,
[s.d].
CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição Imaginária da Sociedade. Trad. Guy Reymond, Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1982.
CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado - investigações de antropologia política:
afrontamento. Porto Alegre, [s/d].
GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia, Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 2001.
ROCHA, José Manoel de Sacadura. Antropologia Jurídica – Para uma filosofia antropológica do
Direito. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
258
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO FILHO, Wilson. et al. Políticas públicas de justiça criminal e segurança pública. Niterói:
EdUFF e Instituto de Segurança Pública, 2003.
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. São Paulo: Martin Claret, 2003.
DAMATA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
DAVIS, Shelton H. (org.). Antropologia do Direito. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
DURKHEIM, Émile. Lições de Sociologia: a Moral, o Direito e o Estado. São Paulo: T. A. Queiroz/ EdUSP,
1983.
FOUCAULT, Michel.História da loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 1978.
______. História da sexualidade, 3 : o cuidado de si. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
______. Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão. Rio de Janeiro: Graal,
1984.
______. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1984[a].
______. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1994.
______.A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2002.
GADAMER, H. G. & VOGLER, P. (org.). Nova Antropologia: o homem em sua existência biológica, social
e cultural. São Paulo: Editora EPU, [s.d].
________. O Saber Local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis - RJ: Vozes, 1997. 2ª ed.
HERSKOVITS, Melville J. Antropologia cultural. São Paulo: Mestre Jou, [s.d].
HOEPEL, E. Adamson. Antropologia cultural e social. São Paulo: Cultrix, [s.d].
LARAIA, Roque de barros. Cultura um Conceito Antropológico. São Paulo: Zahar, 1986.
MELLO, Luis Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e termos. Petrópolis: Vozes, 1991.
SHIRLEY, Robert W. Antropologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2000.
RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório: estudos da antropologia da civilização. Petrópolis: Editora
Vozes, [s.d].
VIERTLER, Renate Brigitte. Ecologia cultural: uma antropologia da mudança. São Paulo: Ática, 1988.
259
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PENAL I FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Direito Penal: teorias, conceitos e evolução histórica. Doutrinas e escolas penais. Direito Penal
constitucional. Princípios limitadores do poder punitivo Estatal. Norma penal: interpretação e integração.
Parte geral do Código Penal: visão crítica. Aplicação da Lei Penal. Conflito aparente de normas penais.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Introdução ao Estudo do Direito II, Criminologia Direito Penal II, III e
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos de Direito Penal / Características / Direito Penal objetivo e subjetivo / Direito Penal comum e especial
/ Direito Penal substantivo e adjetivo / Funções do Direito Penal / Princípios evolução histórica do Direito
Penal / Evolução histórica do direito penal no Brasil / Doutrinas e escolas penais;
2. Princípios fundamentais do Direito Penal e limitadores do Direito de punir do Estado / Enfoque
constitucional / Norma penal: interpretação e integração / Sistema Penal.
3. Parte geral do Código Penal / Aplicação da Lei Penal / Lei penal no tempo / Lei Penal no Espaço /
Conflito aparente de Normas Penais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATISTA, Nilo. Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2004.
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. São Paulo: Matin claret, 2003.
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. Parte Geral 1. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRANDÃO, Cláudio. Introdução ao Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
PRADO, Luiz Régis. Curso de Direito Penal Brasileiro. Volume 1. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2007.
260
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. Editora Saraiva, 2007.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão - teoria do garantismo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
FRAGOSO, H.C. Lições de Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense. 1995.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. volume I : parte geral (artigos 1. a 120 do Código Penal). 11.
ed.,
rev. e atual. até 1 de janeiro de 2008 Niterói, RJ: Impetus, 2009.
JESUS, Damásio Evangelista de. Código penal anotado. São Paulo: Saraiva, 2002.
_____. Direito Penal. Volume 1. Parte Geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
LUISI, L. Princípios constitucionais penais. Porto Alegre: Fabris, 2000.
ROXIN, Claus. Política criminal y sistema del derecho penal. Barcelona: Bosch Casa Editorial, 1972.
SANTOS, Rogério Dutra dos. Introdução crítica ao sistema penal. Santa Catarina: Diploma Legal, 1999.
ZAFFARONI, Eugênio Raúl & PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal brasileiro. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1997.
261
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
TEORIA GERAL DO PROCESSO FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 04 - - 04 60
Reflete sobre o processo enquanto instrumento de poder e dominação. Estuda os conceitos fundamentais
do processo: norma, os princípios processuais e suas relações na solução dos conflitos individuais e
coletivos. Aborda os temas: ação, jurisdição, competência e sujeitos do processo.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- Direito Processual Penal I, Direito Processual do
Trabalho e Direito Processual Civil I
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Teoria Geral do Processo: Sociedade e tutela jurídica / Sociedade e direito;
2. Conflito de interesses, pretensão e lide;
3. Autotutela, autocomposição, heterocomposição;
4. A administração da Justiça pelo Estado;
5. Teoria geral do processo / conceito e importância da disciplina;
6. Direito substancial e direito processual / Princípios gerais do processo;
7. Direito processual e o direito constitucional;
8. Norma Processual / Espécies / Eficácia da lei processual;
9. Interpretação da lei processual;
10. Organização do Poder Judiciário;
11. O poder judiciário;
12. Organização judiciária nacional;
13. Órgãos do judiciário;
14. Organização judiciária estadual;
15. O ministério público / A advocacia pública;
16. Da advocacia e da defensoria pública.
17. Jurisdição / Espécies de jurisdição e limites da jurisdição / Jurisdição voluntária e jurisdição contenciosa
/ Competência / Modificação da competência / Conflito de competência;
18. Ação / Elementos da ação / Condições da ação / Classificação das Ações;
19. Exceção / Processo / Relação Processual / Sujeitos do Processo e Agentes do Judiciário / Classificação
dos processos.
262
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo, DINAMARCO, Cândido Rangel; GRINOVER, Ada Pellegrini. Teoria
geral do processo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 11 ed. Salvador: Jus Podivm, 2009.
MARINONI, Luiz Guilherme. Teoria geral do processo. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
NERY JUNIOR, Nelson, NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de Processo Civil comentado e
legislação extravagante. 8 ed. São Paulo: RT, 2010.
SILVA, Ovídio Araújo Baptista da; GOMES, Fábio. Teoria geral do processo. 4 ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVIM, José Eduardo Carreira. Teoria geral do processo. 11. Ed. Editora Forense Jurídica, 2006.
CALMON DE PASSOS, José Joaquim. Direito, Poder, Justiça e Processo: julgando os que nos julgam.
Rio de Janeiro: Forense, 2000.
CAPPELLETTI, Mauro e GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002.
CARVALHO, José Orlando Rocha de. Teoria dos Pressupostos e dos Requisitos Processuais: Rio de
Janeiro, Lumen Juris, 2005.
CHIOVENDA, Giuseppe. Instituições de Direito Processual Civil. São Paulo: Saraiva, 1965.
COUTURE, Eduardo J. Fundamentos del Derecho Procesal Civil. Buenos Aires: [s.n], 1993
DINAMARCO, Candido A. R. A Instrumentalidade do Processo. São Paulo: Malheiros.2009.
__________. Instituições de Direito Processual Civil, v.1. São Paulo: Malheiros, 2010.
LIEBMAN, Enrico Túlio. Manual de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense, [s.d]. v. 1.
MARQUES, José Frederico. Manual de Direito Processual Civil. Atual. por Vilson Rodrigues Alves. Vol. I.
Campinas. Editora Bookseller, 1997.
ROCHA, José de Albuquerque. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Atlas, 2006.
THEODORO Júnior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. volume II : processo de execucao e
processo cautelar. 8. ed Rio de Janeiro Forense 1992.
263
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CIVIL II FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Analisa as teorias das obrigações civis e suas relações comerciais, as modalidades e os objetos das
obrigações, o seu cumprimento direto e indireto e inadimplemento das obrigações. As garantias das
obrigações e dos créditos. Teoria da declaração da vontade, a transmissão das obrigações,
responsabilidade contratual, as teorias do negócio jurídico e sua aplicação na sociedade contemporânea.
Prescrição e decadência nas obrigações.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Civil I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Obrigações. Noções Gerais: Conceito, evolução histórica, elementos constitutivos / Principais
distinções: obrigação / dever / responsabilidade / ônus e estado de sujeição.
2. A relação jurídica obrigacional e o Código Civil de 2002 / Principiologia / A boa-fé como
fundamento das obrigações.
3. Fontes obrigacionais.
4. Modalidades das Obrigações / Obrigação de dar, fazer e não fazer / Obrigações solidárias /
divisíveis e indivisíveis / alternativas, facultativas, cumulativas e naturais.
5. Do adimplemento das obrigações / Teoria do Pagamento.
6.Modalidades especiais de pagamento: Pagamento em consignação / pagamento em sub-rogação
/ Imputação do pagamento / Dação em pagamento / novação / compensação / transação / compromisso-
arbitragem / confusão e remissão.
7. Transmissão das obrigações: cessão de crédito / assunção de dívida / cessão de contrato.
8. Do inadimplemento das obrigações / Inadimplemento relativo e absoluto.
9. Consequências do inadimplemento das obrigações / Perdas e danos / dano patrimonial e moral / juros /
arras e cláusula penal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral das obrigações. 24 ed. São Paulo:
Saraiva, 2006.
______. Curso de direito civil brasileiro: Teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 25 ed. São
Paulo: Saraiva, 2006.
264
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PEREIRA. Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: teoria geral das obrigações. vol II. 23 ed. Rio
de Janeiro: Editora Forense, 2010.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. 7 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Curso de Direito Civil: teoria geral das obrigações. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2000.
BEVILAQUA, Clóvis. Direito das obrigações. São Paulo: Red Livros, 2000.
BITTAR, Carlos Alberto. Direito das obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 1990.
______. Direito das obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
COUTO e SILVA, Clóvis. A obrigação como processo. São Paulo: José Bushatsky Editor, 1995.
GAGLIANO, Pablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. O novo curso de Direito Civil: obrigações. Vol.
II, São Paulo: Saraiva, 2002.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito das Obrigações. Tomo I – Contratos, vol. 6, SP: Saraiva, 2004.
GOMES, Orlando. Transformações gerais do Direito das Obrigações. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1980.
265
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO ADMINISTRATIVO II FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Aborda criticamente as concepções pós-positivistas e suas repercussões no Direito Administrativo,
especialmente as influências da nova hermenêutica. Analisa tópicos especiais sobre a organização
administrativa brasileira. Processos Administrativos. Teoria da função pública. Responsabilidade
patrimonial e civil do Estado e dos gestores da administração pública.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Administrativo I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Órgãos Públicos / Conceito, natureza e classificação / Relação do Órgão com o Agente Público / Órgãos
Colegiados;
2. Servidores Públicos / Considerações Gerais / Organização do serviço público / Normas Constitucionais /
Deveres e Direitos / Responsabilidades;
3. Cargos Públicos / Conceito / Criação e transformação / Classificação / Provimento e vacância /
Acumulação / Extinção;
4. Bens Públicos / Considerações Gerais / Classificação / Bens do domínio público e privado do Estado /
Alienação / Uso de bem público por particular / Espécies;
5. Restrições sobre a propriedade privada / Considerações gerais / Função social da propriedade /
Modalidades;
6. Desapropriação / Conceito / Espécies / O Conteúdo da Justa Indenização / Imissão Provisória de Posse /
Retrocessão / Desvio de Poder nas Desapropriações;
7. Intervenção do Estado no Domínio Econômico / Princípios da Atuação do Estado no Domínio Econômico
/ O Estado como Agente Regulador da Atividade Econômica / Monopólio;
8. Responsabilidade Civil da Administração / Considerações gerais / A responsabilidade no Direito
Brasileiro / Reparação do dano;
9. Controle da Administração Pública / Considerações gerais / Controle administrativo / Controle legislativo /
Controle Jurisdicional / Administração pública em juízo;
10. Processo Administrativo / Processo Administrativo: Considerações Gerais / Processo e procedimento /
Modalidades / Princípios / Processo administrativo disciplinar / Processo sumário / Improbidade
administrativa / Considerações gerais / Legalidade, moralidade e probidade / Evolução no direito positivo /
Lei de improbidade administrativa.
266
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRETELLA JUNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1993.
DALLARI, Adilson de Abreu. Regime constitucional dos servidores públicos. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 1995.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2002.
______. Parcerias na administração pública. São Paulo: Editora Atlas, 1995.
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. São Paulo:
Dialética, 2001.
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo moderno. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e contrato administrativo. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
1991. 11 ed.
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2002.
MENDES, Raul Armando. Comentários ao estatuto das licitações e contratos administrativos. São
Paulo: Editora Saraiva, 1995.
SAID CAHALI, Yussef. Responsabilidade civil do Estado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
1995.
267
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO DO TRABALHO II FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Aborda as relações e os conflitos coletivos de trabalho: suas formas de solução, a internacionalização do
Direito coletivo do trabalho, o sindicato frente à reestruturação produtiva global, regional e local. Mercosul e
o Direito coletivo do trabalho. Perspectivas do Direito coletivo do trabalho brasileiro e internacional.
Sistemas Relações empregatícias especiai.. O processo do trabalho frente às soluções dos conflitos.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito do Trabalho I Direito da Seguridade Social, Direito Processual do
Trabalho
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito Coletivo / Denominação / Definição / Conteúdo / Função / Conflitos coletivos de Trabalho e sua
resolução / O problema da autonomia do Direito coletivo do trabalho / Princípios Especiais do Direito
Coletivo / A emenda Constitucional 45 de 2004 – impactos no Direito Coletivo / Direito Coletivo e Sindicato /
Negociação Coletiva Trabalhista;
2. Greve no Direito Coletivo;
3. Arbitragem e Mediação no Direito Coletivo;
4. O Direito Coletivo do Trabalho e o MERCOSUL;
5. O Direito Coletivo do Trabalho e a União Européia;
6. O Direito Coletivo do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho;
7. Perspectivas do Direito Coletivo do Trabalho;
8. Sistema de garantias salariais;
9. Relações empregatícias especiais: marítimos, aeronautas, mineração, portuários, ferroviários e outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAUJO, Adriane Reis. MOURÃO, Tânia Fontanele. Trabalho de Mulher: mitos, riscos e transformações.
São Paulo: LTR, Editora Ltda, 2007.
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 8 ed., São Paulo: LTR, 2010.
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho - legislação suplementar e
jurisprudência. 35 ed., São Paulo: Saraiva, 2010.
268
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIARELLI, Carlos Alberto. Temas Contemporâneos na Sociedade do Trabalho. São Paulo: LTR
Editora Ltda, 2007.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 9 ed., São Paulo: LTR, 2010
FARIA, J. E. Direito e globalização econômica: implicações e perspectivas. São Paulo: Malheiros, 2002.
GOMES, Orlando e GOTTSCHALK Elson. Curso de Direito do Trabalho. 18 ed., Rio de janeiro: Forense,
2008.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. [s.l]: Saraiva. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAUJO, Adriane Reis. MOURÂO, Tânia Fontanele. Trabalho de Mulher: mitos, riscos e transformações.
São Paulo: LTR, Editora Ltda, 2007.
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 8 ed., São Paulo: LTR, 2010.
______. A mulher e o Direito do Trabalho. São Paulo: LTr 2006.
BORGES, Roxana C. Brasileiro. Direitos de Personalidade e Autonomia Privada. 2 ed. São Paulo:
Saraiva 2007.
DELGADO, Mauricio Godinho. Mulher e Trabalho, experiências de ação afirmativa. São Paulo:
Bomtempo, 2000.
MARTINS, Sergio Pinto. Curso de Direito Trabalhista. Ed. Dialética. 2009.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. Ed. Saraiva. 2009.
NOVAIS, Denise Pasello Valente. Discriminação da Mulher e Direito do Trabalho: da proteção à
promoção da igualdade. São Paulo: 2005.
SARAIVA Renato. Direito do trabalho para concursos públicos. 5 ed., São Paulo: Editora Método, 2006.
SAVTCHENKO. Que é o trabalho? Coleção abc dos conhecimentos sociais e políticos. Edições
Progressos, 1987.
SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico, 20 ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 2002.
269
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda os atos, os pressupostos, os incidentes, os prazos, a suspensão, a extinção e as nulidades
processuais nos interesses individuais e coletivos. Analisa o litisconsórcio, intervenção de terceiros,
substituição processual, a resposta e seus desdobramentos processuais. Estuda a petição inicial, resposta
do réu e sentença.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Teoria Geral do Processo Direito Processual Civil II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. ATOS PROCESSUAIS: Classificação dos atos processuais / Atos das partes; Atos do juiz; Atos dos auxiliares
da justiça / Do tempo e lugar dos atos processuais / Prazos, verificação e penalidades / Atos de
comunicação processual / Atos fora da circunscrição e comarca territorial / Cartas precatória, rogatória e de
ordem / Citações: forma, efeitos, prevenção, litispendência / Intimações: forma e efeitos / Distribuição,
dependência / Valor da causa e impugnação / Vícios do ato processual: nulidade absoluta e relativa / Atos
inexistentes e sistemática de nulidades / Argüição, momento, decretação e efeitos;
2. LitisconsórciO: Classificação / Espécies de litisconsórcio / Litisconsórcio Necessário, facultativo, simples
e unitário;
3. Intervencão De Terceiros: Conceito / Classificações / Assistência / Oposição / Nomeação à autoria /
Denunciação da lide / Chamamento ao processo;
4. Pressupostos Processuais: Pressupostos de existência subjetivos / Pressupostos de existência objetivos
/ Requisitos de validade subjetivos / Requisitos de validade objetivos intrínsecos e extrínsecos;
5. INSTAURAÇÃO, CRISE E FIM DO PROCESSO: Formação do processo: início, estabilização e alterações de
pedido / Suspensão do processo: casos, morte e perda da capacidade / Exceção e prejudicialidade /
Conexão, força maior e outros casos / Extinção com e sem resolução de mérito / Indeferimento da inicial /
Abandono e ausência de pressupostos processuais / Perempção, litispendência e coisa julgada /
Condições da ação e arbitragem / Desistência, confusão e supressão / Acolhimento ou rejeição do pedido /
Reconhecimento do pedido e transação / Renúncia, prescrição e decadência;
6. Petição Inicial: Petição inicial e demanda / Requisitos / Emenda da petição inicial / Indeferimento da
petição inicial / Pedido;
7. Reposta Do Réu: Teoria Geral da exceção / Espécie de defesa / A contestação / Reconvenção /
Exceções instrumentais / A revelia / Revelia na reconvenção;
8. Sentença: Conceito / Classificações / Estrutura e formalidades da sentença / Conteúdo / Dispositivo /
Efeitos
270
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. volume I. 17. ed., rev. e atual Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008..
DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 11 ed. Salvador: Jus Podivm, 2009.
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil, volume III. 5. ed., rev. e atual
São
Paulo: Malheiros, 2005.
GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2009.
MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de processo civil: Vol 2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVIM, Arruda. Manual de Direito Processual Civil. Edição mais recente.
CARNELUTTI, Francesco. Direito e Processo. Napoli: Editora Morano, 1958.
GRECO FILHO, Vicente. Da Intervenção de Terceiros. 2 ed. São Paulo: Saraiva, [s.d].
_______. Direito Processual Civil Brasileiro. 12. Ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
LEAL, R. P. Teoria geral do Processo. Porto Alegre: Síntese, [s.d].
MARINONI, l. G. Tutela Inibitória. São Paulo: RT, 2002.
MIRANDA, Pontes de. Comentários ao Código de Processo Civil (obra completa). Rio de Janeiro:
Editora Forense, 1975/1979.
NERY JÚNIOR, Nélson. Princípios do Processo Civil na Constituição Federal. São Paulo: Revista dos
Tribunais. [s.d]..
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. São Paulo: Editora Saraiva,
2009 . Vol. I e II.
TUCCI, José Rogério Cruz. Questões Práticas de Processo Civil. São Paulo: Atlas, 2000.
271
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CONSTITUCIONAL II FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Analisa os direitos fundamentais, evolução histórica, distinções, suspensão e instrumentos processuais
para sua efetividade. Estuda a defesa do Estado e das instituições democráticas, o orçamento, as ordens
econômica, financeira e social, tal qual dispõe a Carta Magna de 1988. A nacionalidade, os direitos
políticos e os partidos políticos.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Constitucional I Direito Constitucional III
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Teoria da Separação dos Poderes / Aspectos Históricos / Funções estatais;
2. Poder Legislativo / Funções / Congresso Nacional /Câmara dos Deputados / Senado Federal / Tribunal
de Contas / Estatuto dos Congressistas: prerrogativas e imunidades / Processo legislativo / Espécies
Normativas: lei ordinária, emendas constitucionais, lei complementar, medidas provisórias, lei delegada,
decreto legislativo, resolução, leis orçamentárias;
3. Poder Executivo / Funções / Estrutura do Poder Executivo / Responsabilidade do Presidente da
República: prerrogativas e imunidades;
4 Poder Judiciário / Funções Estrutura do Poder Judiciário / Garantias do Poder Judiciário / Organização do
Poder Judiciário / Escolha dos membros dos tribunais superiores / Distribuição de competências
jurisdicionais;
5. As funções essenciais à justiça / Ministério Público / Advocacia Pública / Advocacia / Defensoria Pública;
6. Orçamento Público / Conceito / Orçamento Participativo;
7. Controle de constitucionalidade das leis / Conceito / Espécies / Controle preventivo / Controle repressivo:
difuso ou aberto / Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica / Ação Direta de Inconstitucionalidade
Interventiva / Ação de Inconstitucionalidade por omissão / Ação Declaratória de Constitucionalidade /
Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Conteúdo jurídico do princípio da igualdade. 3 ed. São Paulo:
Malheiros, 2003.
BARROSO, Luís Roberto. O direito constitucional e a efetividade de suas normas. Rio de Janeiro:
Renovar, 2006.
272
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Editora Saraiva, 1978.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus,
1992.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 7.ed. São Paulo: Malheiros, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. 4 ed. São Paulo: Ed.
Saraiva, 2005.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 32 ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2006.
MORAIS, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2003.
PIOVESAN, Flávia. Proteção judicial contra omissões legislativas – Ação direta de
inconstitucionalidade por omissão e mandado de injunção. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, [s.d].
SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição
Federal de 1988. 2 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Editora Malheiros, 2003.
_____. Comentário contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros, 2005.
273
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO AMBIENTAL E AGRÁRIO FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Direito ambiental: conceito, princípios e campos de intervenção, e as principais normas da legislação
federal. Direito agrário: conceito, princípios, campos de intervenção, sede constitucional e relevância na
atualidade. Relações com o Direito Ambiental.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A lei, a história e o direito: das sesmarias à propriedade imóvel rural moderna.
2. Terras Devolutas: discriminação e destinação das terras públicas.
3.Outras espécies de terras públicas.
4. Terras tradicionalmente ocupadas. Direito dos povos indígenas.
5. As comunidades remanescentes de quilombo.
6. Questão agrária na Constituição: função social da propriedade e da posse.
7. Desapropriação para fins de Reforma Agrária.
8. O regime de propriedade imóvel rural em face da legislação ambiental.
9. Os direitos socioambientais e a estrutura fundiária: Espaços Territoriais especialmente protegidos.
10. Sistema Nacional de Unidades de Conservação e a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável
dos Povos e Comunidades Tradicionais.
11. O Meio Ambiente e principais aspectos conceituais sob o prisma jurídico
12. Declarações internacionais relativas à proteção ambiental.
13. Princípios Informativos e Constitucionais em matéria ambiental.
14. O Meio ambiente e Constituição brasileira.
15. Política nacional do meio ambiente.
16. Princípios Informativos e Constitucionais em matéria ambiental.
17. O Meio ambiente e Constituição brasileira.
18. Política nacional do meio ambiente.
19. Competências federativas em matéria ambiental.
20. Regime jurídico e proteção da: Biodiversidade / Flora e florestas / Fauna / Águas / Solo / Atmosfera /
Patrimônio cultural.
21. Instrumentos da política nacional do meio ambiente.
22. Avaliação, estudos e licenciamento ambiental.
23. Dano ambiental e responsabilidade jurídica: administrativa, civil e penal.
24. Vias judiciais de defesa do meio ambiente.
274
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Júris, [s.d].
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2009.
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
MARQUES, Benedito Ferreira. Direito Agrário Brasileiro. São Paulo: Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALFONSIN, Jacques Távora. A Reforma Agrária no contexto do respeito devido aos direitos humanos
fundamentais. In. Reforma Agrária e Meio Ambiente. Esterci, Neide et Velle, Raul Silva Telles do. São
Paulo: Instituto Socioambiental, 2003, p. 51-64.
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A Construção Social dos Conflitos Agrários como criminalidade.
In. Dultra dos Santos, Rogério. Introdução crítica ao Estudo do Sistema Penal. Editora Diploma Legal,
1999.
GONÇALVES, Carlos Walter. A Invenção de Novas Geografias: a natureza e o homem em novos
paradigmas. In SANTOS, Milton et alli. Territórios, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Rio
de Janeiro: Lamparina, 2007.
GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas, 2009.
LARANJEIRA, Raymundo. Propedêutica do Direito Agrário. São Paulo: Edições LTR, 1975.
LIMA, Ruy Cirne. Pequena história territorial do Brasil: sesmarias e terras devolutas. 5.ed. São Paulo:
Arquivo do Estado, 1991.
MARÉS, Carlos Frederico. Direito Agrário e Meio Ambiente. In. Reforma Agrária e Meio Ambiente.
Esterci, Neide et Velle, Raul Silva Telles do. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2003, p. 39-50.
________. Função social da Terra. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2003.
MOTA, Márcia M. Menendes. A grilagem como legado. Disponível na internet:
www.historia.uff.br/artigos/motta_grilagem.pdf .
PHILIPPI JR., Arlindo & ALVES, Alaôr Caffé. Curso interdisciplinar de Direito Ambiental. São Paulo:
Manole, 2004.
PRESSBURGER, Miguel. Terras devolutas: o que fazer com elas? Coleção Socializando Conhecimentos,
n. 7, IAJUP- FASE, 1990.
SANTILLI, Juliana. Socioambientalismo e Novos Direitos: Proteção jurídica à diversidade biológica e cultural.
[s.l]: Editora Petrópolis, [s.d].
SILVA, LIGIA OSÓRIO. Terras devolutas e Latifúndio. Campinas: UNICAMP, 2008.
SODERO, Fernando Pereira. Esboço Histórico da formação do direito agrário no Brasil. IAJUP-FASE,
1990.
275
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
STROZAKE, Juvelino José (org.). Questões agrárias: julgados comentados e pareceres. São Paulo: Método,
2002.
______. A questão agrária e a justiça. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
VARELA, Laura Beck. Das Sesmarias à Propriedade Moderna: um Estudo de História do Direito
Brasileiro. Rio de Janeiro: Renovar, 2005.
VARELLA, Marcelo Dias. Introdução ao Direito da reforma agrária. São Paulo: Editora do Direito, 1998.
276
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PENAL II FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda parte geral do Código Penal, teoria geral do crime e classificação legal e doutrinária. Imputabilidade.
Concurso de pessoas, teoria e tipos da pena. Suspensão condicional do processo e da pena. Livramento
condicional. Concurso de crimes. Aplicação da pena. Reincidência. Efeitos da condenação e reabilitação.
Medidas de segurança. Ação penal. Extinção da punibilidade. Prescrição e decadência.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Penal I Direito Processual Penal I
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Teoria Geral do Delito / Conceito de Crime / Elementos / Classificação / Conduta Punível / Omissão e
suas formas / Relação de Causalidade / Tipo de Tipicidade / Antijuridicidade / Causas de Justificação /
Culpabilidade / Excludentes de Culpabilidade;
2. Imputabilidade / Concurso de Pessoas / Teoria Geral da Pena / Tipos de Pena / Aplicação da Pena /
Transação Penal / Suspensão Condicional da Pena / Suspensão Condicional do Processo / Livramento
Condicional / Efeitos da Condenação e Reabilitação;
3. Medidas de Segurança / Ação Penal / Extinção da Punibilidade / Prescrição e Decadência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. Parte Geral 1. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRANDÃO, Cláudio. Introdução ao Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 1 v. São Paulo: Saraiva, 2007.
JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal. Parte Geral. 1 v. São Paulo: Saraiva, 2005.
PRADO, Luiz Régis. Curso de Direito Penal Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.
277
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BITENCOURT, Cézar Roberto. Código Penal Comentado. São Paulo: Editora Saraíva, 2007.
DELMANTO JÚNIOR, Roberto. Código penal comentado. Rio de Janeiro: Editora Renovar, 2007.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e Razão. Teoria do Garantismo Penal. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2006.
JESUS, Damásio Evangelista de. Código Penal Anotado. São Paulo: Editora Saraíva, 2007.
ROXIN, Claus. Funcionalismo e teoria da imputação objetiva. São Paulo: Renovar, 2002.
ZAFFARONI, Eugenio Raul. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
_________. Manual de Direito Penal Brasileiro. Volume 1. São Paulo. Editora Revista dos Tribnais, 2007.
278
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CIVIL III FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda as teorias do contrato, as suas relações econômicas e as espécies de contrato. Da proteção
contratual. Contratos em espécie. Teoria da desconsideração da pessoa jurídica. Atos ilícitos. Concurso de
credores.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Civil I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Teoria Geral dos Contratos / Conceito / Elementos constitutivos / Perspectiva civil-constitucional dos
contratos;
2. Princípios contratuais: Autonomia privada / Função social dos contratos / Força obrigatória dos contratos
/ Boa-fé objetiva / Relatividade dos efeitos contratuais.
3. Da formação do contrato / Fase preliminar / fase da proposta e contrato definitivo.
4. Efeitos dos contratos: vícios redibitórios, evicção;
5. Extinção dos contratos;
6. Contratos em Espécie: aspectos gerais;
7. Da Compra e venda. Cláusulas especiais;
8. Da Troca ou permuta;
9. Do Contrato estimatório;
10. Da Doação;
11. Da Locação de coisas;
12. Do Empréstimo / Comodato e mútuo;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Maria Helena. Direito Civil Brasileiro: Teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 21. ed.
SP: Saraiva, 2005.
GOMES, Orlando. Contratos. 26. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
PEREIRA,Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: contratos. vol. III. 20 ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2009.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. 4 ed. São
Paulo: Atlas, p.v.2, 2004.
______. Direito civil: Contratos em espécie. vol. III. 9 ed. São Paulo: atlas, 2009.
279
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA JR, J. O. O compromisso de compra e venda. São Paulo: Saraiva, 2002.
BITTAR, C. A. O Direito Civil na Constituição de 1988. 2. ed. São Paulo: RT, 1991.
COSTA, Mário Júlio Almeida; CORDEIRO, Menezes. Cláusulas contratuais gerais. Coimbra: Almeida,
1995.
DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 9 ed. São Paulo: Saraiva, [s.d.].
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: contratos, teoria
geral. Vol. IV. tomo I. São Paulo: Saraiva, 2005.
280
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO EMPRESARIAL I FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Analisa o processo evolutivo do direito comercial/ empresarial. A teoria da empresa e suas relações com o
Código Civil de 2002. As relações entre as diversas sociedades civis e empresariais. Sujeitos da relação
empresarial. Capacidade do empresário e não empresário e suas obrigações. Os registros e arquivamentos
da empresa. As formas de organização da atividade empresarial. Estuda o Direito Societário.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Introdução ao Estudo do Direito I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Atividade Empresarial: Teoria da Empresa / Conceito de Empresário / Atividades econômicas
civis: profissional intelectual; empresário rural / cooperativas / Empresário individual;
2. Regime Jurídico da Livre iniciativa: proteção da ordem econômica / Concorrência desleal / Micro
Empresa e Empresa de Pequeno Porte;
3. Registro de Empresa: Órgãos do Registro / Atos de Registro e Processo de Registro / Inatividade
da Empresa e Empresário Irregular;
4. Livros Comerciais: Espécies de livros empresário / Regularidade na escrituração / Exibição
judicial e eficácia probatória dos livros empresariais;
5. Estabelecimento Empresarial: Conceito e natureza / Alienação do Estabelecimento empresarial /
Shopping Center / Proteção ao título do estabelecimento;
6. Nome Empresarial: Natureza e espécies / Formação e Registro do nome empresarial / Alteração
e Proteção ao nome empresarial;
7. Sociedade Empresária: Regime Jurídico da Sociedade Empresária / Princípios / Concepção e
Constituição da Sociedade Empresária e atos de registro / Administração Societária / Direitos e obrigações
dos sócios / Classificação das sociedades empresárias / Dissolução das sociedades /Sociedade Limitada:
Responsabilidade Limitada / Regime de cotas / Cotista menor / Administração e Conselho Fiscal;
8. Sociedade por Ações: Características da Sociedade Anônima / Classificação / Constituição /
Valores Mobiliários / Órgãos sociais / Acionista e a administração / Dissolução e liquidação /
Transformação, incorporação e fusão e Cisão / Sociedade de Economia Mista / Saciedade em Comandita
por Ações.
281
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Direito de Empresa. 14 Ed. São Paulo: saraiva,
2010. v.1.
______. Curso de Direito Comercial. Direito de Empresa. 14 Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. v.2.
MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial. 33 Ed. Rio de Janeiro: Forense: 2010.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. 28 Ed. São Paulo: Saraiva ,2009. v.1.
______. Curso de Direito Comercial. 28 Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. v.2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRÃO, Nelson. Sociedade por cotas de responsabilidade limitada. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1989.
ANTUNES, J. A. E. Os grupos de sociedades: estrutura e organização jurídica da empresa
plurissocietária. Coimbra: Almedina, 2002.
ARNOLDI, Paulo Roberto Colombo. Teoria geral de direito comercial: introdução à teoria da empresa.
São Paulo: Saraiva, 1998.
BITTAR, C. A. (coord.). Novos contratos empresariais. São Paulo: LTR, 2002.
CARVALHOSA, M. A lei das sociedades anônimas: seu modelo econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2002.
MESSINA, P. L. & FORGIONI, P. Sociedades por ações: jurisprudência, casos e comentários. São Paulo:
LTR, 1999.
SALOMÃO FILHO, C. Novo Direito societário. São Paulo: Malheiros, 2001.
282
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO TRIBUTÁRIO E FINANÇAS PÚBLICAS
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
02 01 - 03 60
O fenômeno tributário. O sistema tributário: Direito Tributário Constitucional. A teoria da relação jurídica
tributária e do crédito tributário. A administração tributária.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Constitucional I Legislação Tributária
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Atividade Financeira do Estado. Aspectos do Direito Financeiro e Tributário. Noções de Receitas
Públicas;
2. Evolução do fenômeno da tributação;
3. Proposta de definição do direito tributário;
4. Autonomia do direito tributário;
5. Tributo. Conceito. Natureza jurídica.
6. Limitações constitucionais ao poder de tributar - Princípios e Imunidades;
7. Espécies tributárias;
8. Competência tributária;
9. Fontes do direito tributário;
10. Vigência, aplicação, interpretação e integração da Legislação tributária;
11. Obrigação tributária;
12. Da regra-matriz de incidência tributária;
13. Crédito tributário;
14. Responsabilidade tributária;
15. Da administração tributária.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARO, Luciano. Direito Tributário brasileiro. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
CARVALHO. Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, [s.d].
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 17 ed. São Paulo: atlas, 2008.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. São Paulo: Malheiros, 2007
283
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 3.ed. RJ: Foresnse, 2009.
ALEXANDRINO, Marcelo; VICENTE, Paulo. Manual de direito tributário. 6 ed. SP: Impetus, 2008.
ATALIBA, Geraldo. Sistema constitucional tributário brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1996.
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. Rio de Janeiro: Editora Forense,
1997.
______ . Introdução à ciência das finanças. Rio de Janeiro: Forense. 2002.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, [s.d]..
CAIS, Cleide Previtalli. O processo tributário. 4. ed. ver., atual. e ampl. SP: Editora Revista dos Tribunais,
2004.
CARRAZA, R. A. Curso de Direito Constitucional Tributário. São Paulo: Malheiros, 2002.
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: fundamentos jurídicos da incidência. 5.ed. ver. e ampl.
SP: Saraiva, 2007.
CASSONE, Vittorio. Direito tributário. 19 ed. SP: Atlas, 2008.
COELHO, S. C. N. Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
CUNHA, Leonardo José Carneiro da. A fazenda pública em juízo. 3. ed. ver. ampl. E atual., SP: Dialética,
2005.
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 17 ed. SP: atlas, 2008.
LOPES, Mauro Luís Rocha. Processo judicial tributário: execução fiscal e ações tributárias. 4 ed. rev.
ampl. e atual. RJ: lumen juris, 2007.
MARTINS, Ives Gandra da Silva (coord.).Curso de direito tributário. SP: Saraiva, 2008.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual de direito tributário. 7 ed. SP: Atlas, 2008.
NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. 15. ed. atual São Paulo: Saraiva, 1999
PAULSEN, Leandro. Direito Tributário, Constituição e Código Tributário à luz da Doutrina e da
Jurisprudência. 7 Ed SP: Livraria do Advogado, 2007.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Lei de execução fiscal: comentários e jurisprudências. 10. ed. ver e
atual SP: Saraiva, 2008.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 11a ed. Rio de Janeiro: Renovar,
2004.
284
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PROCESSUAL CIVIL II FORMAÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a teoria da prova e provas em espécies; teoria geral dos recursos; recursos em espécie;
procedimento perante os Tribunais; preclusão e coisa julgada.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Processual Civil I Direito Processual Civil III
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Teoria Geral da Prova: conceito / objeto / prova de direito / prova ilícita / Ônus da prova / finalidade /
princípios / disciplina / Procedimento probatório / Proposição e admissão da prova / iniciativa do juiz /
produção da prova / antecipação da prova e prova emprestada / Apreciação da prova / papel do juiz /
sistemas / a posição do código / indício e presunções / valoração da prova / Prova e convencimento judicial
/ prova e justificação / módulos da prova / formação do convencimento judicial / convencimento judicial e
argumentação.
2. Provas em espécie: Prova documental / Confissão / Prova testemunhal / Prova pericial.
3. Recursos: conceito / fundamentos / classificação / pressupostos objetivos / efeitos / incidente da adesão.
4. Recursos em espécies: apelação / agravo: embargos infringentes / embargos infringentes na execução
fiscal / embargos de declaração / recurso especial / recurso extraordinário / embargos de divergência.
5. Ação rescisória, ação anulatória de ato judicial e ação declaratória de nulidade de sentença.
6. Reclamação constitucional.
7. Uniformização da jurisprudência: conceito / procedimento.
8. Preclusão: conceito / características / efeitos.
9. Coisa Julgada: Conceito / Limites da coisa julgada / coisa julgada material / coisa julgada formal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 4 ed. Salvador: Jus Podivm, 2009.
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. volume III. 5. ed., rev. e atual
São
Paulo: Malheiros, 2005.
GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. volume 3: processo de execução a
procedimentos especiais. 20. ed. rev. e atual São Paulo: Saraiva, 2009.
MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de processo civil: Vol 2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
285
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABÍLIO NETO. Código de Processo civil anotado. 16 ed. Lisboa: Ediforum, 2001.
AGUIAR, José Pestana. Comentários ao código de processo civil. 2 ed. São Paulo: RT, 1977.
ALEXANDRE, Isabel. Provas ilícitas em processo civil. Coimbra: Livraria Almedina, 1998.
ALMEIDA, José Mauricio Pinto de. O Poder Judiciário Brasileiro e sua Organização. Curitiba: Editora
Juruá, 1993.
CÂMARA, Alexandre Freitas. “Doenças Preexistentes e ônus da Prova: o Problema da Prova
Diabólica e uma Possível Solução”. Revista Dialética de Direito Processual. São Paulo: Dialética, 2005,
n. 31.
DONIZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris,
2009.
DIAS, Maria Berenice. “Investigação de Paternidade, Prova e Ausência de Coisa Julgada Material”.
Revista Brasileira de Direito de Família. Porto Alegre: Síntese, 1999, n. 01.
GIDI, Antônio. Aspectos da Inversão do Ônus da prova no Código do Consumidor. Gênesis: Revista
de Direito do Consumidor. São Paulo: RT, n. 13.
GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1998.
MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Código de Processo Civil comentado artigo por
artigo. São Paulo: RT, 2008.
MIRANDA, Pontes de. Comentários ao Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: Forense, 1975/1979.
286
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
HERMENÊUTICA JURÍDICA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 04 - - 04 60
Aborda as interfaces entre a hermenêutica filosófica e as teorias da interpretação jurídica. Analisa as
relações entre hermenêutica jurídica e a dogmática, buscando compreender o esgotamento do paradigma
positivista na interpretação e aplicação do Direito. Reflete sobre a justificação das decisões, o dilema da
responsabilidade social da função judicial e a questão da objetividade, localizando as inter-conexões entre
a hermenêutica jurídica e o Direito alternativo, o pluralismo jurídico, a teoria da argumentação, as teorias da
justiça da pós-modernidade jurídica.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito, Hermenêutica e Interpretação;
2. O direito no âmbito da compreensão;
3. Dogmática e interpretação: o círculo hermenêutico;
4. O sentido da interpretação e a interpretação do sentido;
5. Hermenêutica e Teoria do conhecimento;
6. Escolas jurídicas hermenêuticas;
7. Classificação das espécies de interpretação;
8. Analogia;
9. Eqüidade;
10. Aplicação da lei;
11. Importância da Lei de Introdução ao Código Civil;
12. Hermenêutica Constitucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação da constituição: fundamentos de uma dogmática
constitucional transformadora. São Paulo: Saraiva, 2001.
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. São
Paulo: Atlas, 1994.
287
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRAU, Eros Roberto. Ensaio e discursos sobre a interpretação/aplicação do Direito. São Paulo:
Malheiros, 2002.
LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do Direito. 3 ed. Lisboa; Ed. Fundação Calouste Gulbenkian,
1997.
STRECK, Lênio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração hermenêutica da construção do
Direito. 4 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADEAODATO, João Maurício. Filosofia do Direito: uma crítica à verdade e à ética na ciência. São Paulo:
Saraiva, 1996.
BITTAR, EduardoC. Linguagem Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2001.
DWORKIN, Ronald. Levando os Direitos a Sério. Tradução Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes,
2002.
ENGISCH, Karl. Introdução ao Pensamento Jurídico. Tradução João B. Machado. 7.ed. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.
FERRAZ JÚNIOR, Tercio Sampaio. A Ciência do Direito. São Paulo: Atlas, 1980.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método I: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica.
Tradução Flávio Paulo Meurer. São Paulo: Vozes, 2003.
HÄBERLE, Peter. Hermenêutica Constitucional: a sociedade aberta dos intérpretes da constituição:
contribuição para a interpretação pluralista e “procedimental” da constituição. Tradução Gilmar
Ferreira Mendes. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Tradução João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
MACHADO NETO, A.L. Compêndio de Introdução ao Estudo do Direito. São Paulo: Saraiva, 1977.
ROSS, Alf. Direito e Justiça. Tradução Edson Bini. São Paulo: EDIPRO, 2000.
VIEHWEG, Theodor. Tópica e Jurisprudência. Tradução Tércio Sampaio Ferraz Júnior. Brasília:
Imprensa Nacional, 1979.
288
289
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CONSTITUCIONAL III FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a ordem econômica e social do Estado instituída na constituição brasileira; as ações constitucionais,
ações afirmativas e cidadania.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Constitucional I e II -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Controle de constitucionalidade;
2. Mecanismos processuais assecuratórios da efetividade dos direitos tutelados pela Carta Magna de 1988;
3. Direito constitucional comparado;
4. Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
5. Federação e o Poder Decorrente no âmbito do Estado da Bahia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRUCIO, F. L. A reforma do estado e o contexto federativo brasileiro. São Paulo: Konrad Adenauer,
1997.
______. Os barões da federação: governadores e a redemocratização brasileira. São Paulo: Hucitec,
1998.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Editora Saraiva, 1978.
BONAVIDES, Paulo. A constituição aberta. São Paulo: Malheiros, 2002.
LASSALLE, Ferdinand. A essência da constituição. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Liberjuris, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 15 ed. São Paulo: Editora Malheiros,
1998.
______. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Malheiros, 1998. 15 ed.
290
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PENAL III FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a parte especial do Código Penal. A lei de contravenções penais. Crimes contra a pessoa, o patrimônio e
a propriedade imaterial, compreendendo análise crítica do sistema vigente e perspectivas legislativas. Crimes
contra a organização do trabalho. Crimes contra o sentimento religioso. Crimes contra o respeito aos mortos.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Penal I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Dos crimes contra a pessoa: crimes contra a vida, das lesões corporais, da periclitação da vida e da saúde, da
rixa, dos crimes contra a honra, dos crimes contra a liberdade individual;
2. Dos crimes contra o patrimônio / Dos crimes contra a propriedade imaterial / Dos crimes contra a
propriedade intelectual / Dos crimes contra a organização do trabalho / Dos crimes contra o sentimento
religioso e contra o respeito aos mortos;
3. Lei das contravenções penais. Estatuto da criança e do adolescente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. Parte Especial. v. 2. São Paulo: Editora
Saraiva, 2007.
________. Tratado de Direito Penal. Parte Especial. v.3. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.
JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal. Parte Especial. v. 2. São Paulo: Editora Saraiva, 2007.
PRADO, Luiz Régis. Curso de Direito Penal Brasileiro. Parte Especial. v. 2. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, 2007.
________. Curso de Direito Penal Brasileiro. Parte Especial. v.3. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BITENCOURT, Cézar Roberto. Código Penal Comentado. São Paulo: Editora Saraíva, 2007.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Especial. v. 2. Editora Saraiva, 2007.
DELMANTO JÚNIOR, Roberto; Código Penal Comentado. Rio de Janeiro: Editora Renovar, 2007.
291
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Especial. v. 2. Editora IMPETUS, 2007.
______. Curso de Direito Penal. Parte Especial. v. 3. Editora IMPETUS, 2007.
JESUS, Damásio Evangelista de. Código Penal Anotado. São Paulo: Editora Saraiva, 2007.
PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. v. 2. São Paulo. Editora Revista dos
Tribnais, 2007.
292
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CIVIL IV FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda os direitos reais: os fundamentos teóricos e práticos dos institutos da posse e propriedade, os tipos,
sua função social, a crise e a superação do sistema clássico de apropriação de bens, o direito de
vizinhança, os instrumentos de intervenção nos conflitos coletivos.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Civil I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito das coisas / Conceito / Bem versus coisa / Da constitucionalização do direito das coisas / Direitos
reais / Princípios e Características / Classificação;
2. Da posse / Conceito / Função social / Espécies / Qualificações / Aquisição e perda da posse / Efeitos /
Ações Possessórias;
3. Dos Direitos Reais / Generalidades;
4. Da propriedade / Função Social / Da aquisição e perda da propriedade / Desapropriação / Usucapião /
Da propriedade resolúvel / Da propriedade fiduciária;
5. Dos direitos de vizinhança / Do uso nocivo da propriedade / Das árvores limítrofes / Da passagem
forçada / Das águas / Dos limites entre os prédios de tapagem / Do direito de construir;
6. Condomínio / Do condomínio geral. Do condomínio edilício / Direitos reais em coisa alheia;
7. Direitos reais de gozo ou fruição / Enfiteuse / Superfície / Servidões / Usufruto / Uso / Habitação;
8. Direito real de aquisição / Direito do promitente comprador;
9. Direitos reais de garantia: Penhor / hipoteca e anticrese.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro: direito das coisas. 24. ed. São Paulo: Saraiva,
2006.
FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direitos reais. Rio Janeiro: Editora Lumen Júris,
2006.
GOMES, Orlando. Direitos Reais. 20 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil, v. 4. direitos reais. 20 ed rev. atual. Rio de
Janeiro: Forense, 2009.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direitos Reais. v .5. São Paulo: Atlas, 2009.
293
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, José Carlos Moreira. Posse, estudo dogmático. Rio de Janeiro: Forense, 1990.
ALFONSIN, Jacques Távora. A terra como objeto de colisão entre o direito patrimonial e os direitos
fundamentais. Porto Alegre: Ajuris,1999.
ARONNE, Ricardo. Propriedade e domínio. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
BESSONE, Darcy. Direitos reais. São Paulo: Saraiva, 1995.
BITTAR, C. A. O Direito Civil na Constituição de 1988. 2. ed. SP: RT, 1991.
CASSEB, R. A desapropriação e a intervenção na propriedade. São Paulo: Saraiva, 2002.
DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
______. Direitos reais. Rio de Janeiro: Forense, 1991.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Tradução de João Pedro
Gomes. Lisboa: Avante, 1985.
FACHIN, Luiz Édson. A função social da posse e da propriedade contemporânea. Porto Alegre: Sérgio
Antonio Fabris, 1988.
______. Estatuto jurídico do patrimônio mínimo. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.
FIGUEIRA JÚNIOR, Joel Dias. Posses e ações possessórias. Curitiba: Juruá, 1995.
FIÚZA, César. Novo Direito Civil: curso completo. 5.ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito das coisas. 10.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
294
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO EMPRESARIAL II FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Analisa a Teoria Geral dos Títulos de Créditos. Discute as modalidades de pactos comerciais e suas
subespécies. Avalia o Direito Falimentar Brasileiro e a Lei de Recuperações de Empresas, que regula a
recuperação judicial, a falência e a recuperação extrajudicial de empresários, a da introdução de
instrumentos legais e mecanismos jurisdicionais capazes de propiciar a reorganização de empresas.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Introdução ao Estudo do Direito I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Títulos de Crédito / Requisitos formais / Endosso / Aval / Apresentação e pagamento / Letra de
Câmbio / Cheque / Duplicata / Protesto
2. Contratos Mercantis / Compra e Venda Mercantil / Mandado Mercantil / Comissão Mercantil /
Cartão de Crédito / Factoring / Arrendamento Mercantil (Leasing) / Alienação Fiduciária / Representação
Comercial Autônoma / Agencia e Distribuição / Contrato de Seguro / Contratos Bancários
3. Falência / Devedor / Competência e Créditos / Efeitos: Estado de Falência/ Ação Constitutiva/
Sentença e Recursos
4. Recuperação / Recuperação Judicial / Recuperação Extrajudicial
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, Volume 1: Direito de Empresa. 14 Ed. São Paulo:
saraiva, 2010.
______. Curso de Direito Comercial, Volume 2: Direito de Empresa. 14 Ed. São Paulo: saraiva, 2010.
MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial. 33 Ed. Rio de Janeiro: Forense: 2010.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial, Volume 1. 28 Ed. São Paulo: Saraiva ,2009.
295
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRÃO, Nelson. Sociedade por cotas de responsabilidade limitada. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1989.
ANTUNES, J. A. E . Os grupos de sociedades: estrutura e organização jurídica da empresa
plurissocietária. Coimbra: Almedina, 2002.
BITTAR, C. A. (coord.). Novos contratos empresariais. São Paulo: LTR, 2002.
CARVALHOSA, M. A lei das sociedades anônimas: seu modelo econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2002.
MESSINA, P. L. & FORGIONI, P. Sociedades por ações: jurisprudência, casos e comentários. São Paulo:
LTR , 1999.
SALOMÃO FILHO, C. Novo Direito societário. São Paulo: Malheiros, 2001.
296
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Apresenta os conceitos básicos de legislação tributária. Fontes do Direito Tributário. Competência tributária da
União, dos Estados e dos Municípios. Crédito Tributário e Lançamento. Contencioso Administrativo Tributário.
Impostos diretos e indiretos. ICMS, ISS e outros impostos de destaque. Fundo de participação dos Estados e
Municípios. Reforma Tributária.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Tributário e Finanças Públicas -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução ao estudo da Legislação Tributária e revisão de pontos fundamentais do direito tributário:
fontes do direito tributário, crédito tributário e lançamento. Espécies de lançamento
2.Visão geral do Direito Tributário e dos principais problemas no sistema jurídico tributário. Da reforma
tributária.
3. Norma de incidência e estudo dos pontos polêmicos envolvendo os tributos federais (PIS/COFINS,
SISTEMA “S”, ITR, IR, IPI, II, IE, IGF e IOF)
4. Norma de incidência e questões polêmicas envolvendo os tributos estaduais (IPVA, ITCMD, ICMS) e
Municipais (IPTU, ISS e ITIV);
5. Contencioso Administrativo Tributário. Aspectos processuais (processo administrativo e judicial).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2002. 8 ed.
CAIS, Cleide Previtalli. O processo tributário. 4. ed. ver., atual. e ampl. SP: Editora Revista dos Tribunais,
2004.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. Saraiva. São Paulo, 1992.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 28.ed., rev., atual. e ampl São Paulo: Malheiros,
2007.
PAULSEN, Leandro. Direito Tributário, Constituição e Código Tributário à luz da Doutrina e da
Jurisprudência. 7 Ed. SP: Livraria do Advogado, 2007.
297
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 3.ed. RJ: Foresnse, 2009.
ALEXANDRINO, Marcelo; VICENTE, Paulo. Manual de direito tributário. 6 ed. SP: Impetus, 2008.
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. Rio de Janeiro: Editora Forense,
1997.
______. Introdução à ciência das finanças. Rio de Janeiro: Forense. 2002.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, [s.d]..
BORGES, Humberto Bonavides. Gerência de impostos: IPI, ICMS e ISS. São Paulo: Atlas, 1998. 2.ed.
CARRAZA, R. A. Curso de Direito Constitucional Tributário. São Paulo: Malheiros, 2002.
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito tributário: fundamentos jurídicos da incidência. 5.ed. ver. e ampl.
SP: Saraiva, 2007.
_____. Teoria da Norma Tributária. São Paulo: Max Limonad, 2002. 4 ed.
CASSONE, Vittorio. Direito tributário. 19 ed. SP: Atlas, 2008.
_______. Direito Tributário: fundamentos constitucionais, análise de impostos, incentivos à exportação,
doutrina, prática e jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2001.
COELHO, S. C. N. Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
CRUZ, Flávio da (et al.). Comentário à lei n. 4.320. São Paulo: Atlas, 2001.
CUNHA, Leonardo José Carneiro da. A fazenda pública em juízo. 3. ed. ver. ampl. E atual., SP: Dialética,
2005.
DELLANGELO, José Aleixo e PANTZIER, Helge Detlev. Direito tributário: princípios e conceitos à luz da
CF/88. Curitiba: Juruá, 2002.
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 17 ed. SP: atlas, 2008.
LOPES, Mauro Luís Rocha. Processo judicial tributário: execução fiscal e ações tributárias. 4 ed. rev.
ampl. e atual. RJ: lumen juris, 2007.
MARTINS, Ives Gandra da Silva (coord.).Curso de direito tributário. SP: Saraiva, 2008.
______ NASCIMENTO, Carlos Valder (org.) Comentários à lei de responsabilidade fiscal. São Paulo:
Saraiva, 2001.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual de direito tributário. 7 ed. SP: Atlas, 2008.
MELO, José Eduardo Soares de. Contribuições Sociais no Sistema Tributário. São Paulo: Malheiros,
1993.
_____. Imposto sobre serviços de Comunicação. São Paulo: Malheiros, 2000.
_____. Aspectos Teóricos e práticos do ISS. São Paulo: Dialética, 2000.
298
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MORAES, Bernardo Ribeiro de. Compêndio de Direito Tributário. Rio de Janeiro, Forense, 2000.
ROSA JUNIOR, Luiz Emygdio F. da. Novo manual de Direito Financeiro e Tributário. 8. ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 1992.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Lei de execução fiscal: comentários e jurisprudências. 10. ed. ver e atual
SP: Saraiva, 2008.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 11a ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2004.
VALÉRIO, Walter Paldes. Programa de Direito Tributário. Porto Alegre: Sulina, 1998.
XAVIER, Alberto. Direito Tributário internacional do Brasil: tributação das operações internacionais. Rio
de Janeiro: Editora Forense, 1997.
299
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a execução dos títulos judiciais e extrajudiciais, as regras gerais e princípios informadores da
execução, a. liquidação de sentença, os embargos do devedor, da insolvência civil, da remição, suspensão
e extinção do processo de execução. Analisa a responsabilidade patrimonial e as ações de execução em
espécie: entrega de coisa, quantia certa, obrigação de fazer, alimentos, Fazenda Pública. Aborda a exceção
de pré-executividade, ação monitória e os embargos do devedor.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Processual Civil II Direito Processual Civil IV
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Do Processo de execução: Teoria Geral / Pressupostos e condições de execução / inadimplemento do
devedor / execução definitiva e provisória / Responsabilidade patrimonial / Da liquidação da sentença /
propositura da execução e seus efeitos / Nulidade da execução / Princípios básicos do processo de
execução / espécie de execução / Execução para entrega de coisa / Execução para entrega de coisa certa /
Execução para entrega de coisa incerta / Execução das obrigações de fazer / Execução das obrigações de
não fazer / Execução por quantia certa contra devedor solvente / Execução de Alimentos / Execução em
face da Fazenda Pública / Execução Fiscal / Dos embargos do devedor / Dos embargos a execução
fundada em titulo extrajudicial / Conceito dos embargos / espécies dos embargos do devedor / Embargos à
execução / Embargos à expropriação / legitimidade / competência / Matérias argüíveis / Procedimento dos
embargos / Exceção ou objeção de pré-executividade / Da execução por quantia certa contra o devedor
insolvente / Insolvência / Da insolvência requerida pelo credor / Da insolvência requerida pelo devedor; Da
insolvência requerida pelo deu espolio / Da remição / Da suspensão / Da Extinção do processo de
execução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de Direito processual civil. 11. ed. Salvador: Jus Podivm, 2009.
300
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2009.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito processual civil. 50. ed. Vol. 01, Rio de Janeiro:
Forense, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABDO, Helena Najjar. Ato atentatório à dignidade da justiça na nova execução civil. In: Execução
Extrajudicial. Modificações da Lei n. 11.382/2006. COSTA, Susana Henriques (coord.). São Paulo: Quartier
Lantin, 2007.
ALMEIDA JÚNIOR, Jesualdo Eduardo de. A terceira onda de reforma do código de processo civil – Leis
11.232/2005, 11.276/2006, 11.277/2006 e 11.280/2006. Revista dos Tribunais. São Paulo.
ALVIM, Eduardo Arruda. Exceção de pré-executividade. Processo de Execução. Sérgio Shimura e Teresa
Arruda Alvim Wambier (coords.) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.
ASSIS, Araken de. Manual do Processo de Execução. 11. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2007.
BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Cognição e decisões do juiz no processo executivo. Processo e
constituição – estudos em homenagem ao professor José Carlos Barbosa Moreira. Teresa Wambier, Luiz
Fux e Nelson Nery Jr. (coord.). São Paulo: RT, 2006.
BUENO, Cassio Scarpinella. A nova etapa da reforma do código de processo civil: comentários
sistemáticos à Lei n. 11.382, de 6 de dezembro de 2006. São Paulo: Saraiva, 2007, v.3.
BUZAID, Alfredo. Do concurso de credores no processo de execução. São Paulo: Saraiva, 1952.
CAHALI, Yussef Said. Dos alimentos. 5. ed. São Paulo: RT, 2006.
CALMON FILHO, Petrônio. Sentença e títulos executivos judiciais. A nova execução de títulos judiciais –
comentários à Lei 11.232/05. Sérgio Renault e Pierpaolo Bottini (coord.). São Paulo: Saraiva.
CÂMARA, Alexandre Freitas. A nova execução de sentença. 3. ed. Rio de Janeiro. Lumen Juris, 2007.
CARNELUTTI, Francesco. Diritto e Processo. Nápoli: Morano Editore, 1958.
CAVALCANTE JR, Ophir. Noções sobre recursos e processo de execução. São Paulo: Editora CEJUP,
2000.
DIDIER Jr. Fredie e ANDRADE, Daniele. Execução provisória e multa prevista no art. 475-J do CPC.
Aspectos polêmicos da nova execução. Cassio Scarpinella Bueno e Teresa Arruda Alvim Wambier (coord.)
São Paulo: RT, 2008, v.4. MEDINA, José Miguel Garcia. Execução. São Paulo: RT, 2008.
DINAMARCO, Cândido Rangel: Execução civil. São Paulo: Malheiros, 1997.
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituição de Direito processual civil: Vol 04, 6. ed. São Paulo:
Malheiros, [s.d.].
DONIZETTI, Elpídio, O novo processo de execução. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008.
FIDA, Orlando. Teoria e prática do processo de execução. São Paulo: Editora Serrano, 2000.
GONÇALVES, Marcus Vinicius R. O Processo de Execução e Cautelar. São Paulo: Editora Saraiva, 1999.
301
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2005, v.3.
LIMA, Alcides de Mendonça. Comentários ao código de processo civil. Rio de Janeiro: Forense, 1987.
MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Código de processo civil comentado artigo por artigo.
São Paulo: RT, 2008.
MARQUES, José Frederico. Manual de Direito processual civil. Vol. IV. Campinas: Bookseller, 1998.
MEDINA, José Miguel Garcia. A sentença declaratória como título executivo. Revista de Processo. São
Paulo: RT, 2006.
MIRANDA, Pontes de. Comentários ao código de processo civil. Vol. V. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
MOREIRA, José Carlos Barbosa. O novo processo civil brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
_______. Breves observações sobre a execução de sentença estrangeira à luz das recentes reformas
do CPC. Revista de Processo. São Paulo: RT, 2006.
PACHECO, José da Silva. Tratado das execuções. Vol. I e II. São Paulo: Saraiva, 1976.
PASSOS, José Joaquim Calmon de. Inovações no código de processo civil. Rio de Janeiro: Forense,
1995.
ROSA, Marcos Valls Feu. Exceção de Pré-Executividade. Porto Alegre: Fabris, 1996.
SANTOS, Ulderico Pires dos. O processo de execução. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
SILVA, Ovídio A. Baptista da. Curso de processo civil. Vol. II. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998.
TEIXEIRA, Manoel Antonio F. Caderno de processo civil 26: Execução. São Paulo: Editora LTr, 2000.
THEODORO Jr., Humberto. A nova execução de título extrajudicial. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
WAMBIER, Luiz Rodrigues; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; MEDINA, José Miguel Garcia. Breves
comentários à nova sistemática processual civil. São Paulo: RT, 2007.
302
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
FILOSOFIA DO DIREITO FORMAÇÃO
GERAL 04 - - 04 60
Estuda as correntes filosóficas e seus reflexos no Direito contemporâneo. Aborda os aspectos intrínsecos e
extrínsecos da Filosofia Política. Analisa criticamente as noções da Lógica e da Ética. Reflete sobre os períodos
históricos da Filosofia, dando ênfase à abordagem da filosofia existencialista.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
FILOSOFIA GERAL -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Filosofia do direito: conceito, atribuições, funções;
2. Conceito de Direito;
3. Direito e Moral;
4. Ética e teoria da cultura;
5. Teoria Tridimensional do Direito;
6. Ser e dever-ser;
7. Direito e intersubjetividade;
8. Jusnaturalismo;
9. Positivismo jurídico;
10. Existencialismo jurídico;
11. Direito e Justiça.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAGNANO, Nocolas. Dicionário de filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1993.
ARANHA, M. L. A. MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
_______. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1985.
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martin Claret, 2002.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1990.
HEIDEGGER, Martin. Os pensadores. Abril cultural. São Paulo: 1998.
303
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HABERMAN, Jurgen. O discurso filosófico da modernidade. Lisboa: Dom Quixote, [s.d].
HOBBES, T. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1998.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgnestein. 6. ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
MARX, Karl. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1998.
MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de filosofia I: lições preliminares. São Paulo: Mestre Jou, 1980.
PLATÃO. A república. São Paulo: Martin Claret, 2002.
ROUSSEAU. J. J. O contrato social. São Paulo: Ouro, 1998.
SARTRE, Jean-Paul. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1998.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
WEBER, Marx. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 11 ed. São Paulo: Pioneira, 1996.
304
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE ORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO INTERNACIONAL FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda o Direito Internacional: noções gerais, histórico e as relações com o Direito Interno. Fontes,
Pessoas e organizações internacionais. contencioso internacional, litígios internacionais, guerra e
neutralidade. As normas internacionais. Analisa outras pessoas internacionais, os direitos humanos
internacionais e a Constituição Federal. Responsabilidade internacional e o domínio público e privado
internacional. Reflete sobre conflitos internacionais: solução pacífica; a guerra frente ao Direito
Internacional contemporâneo.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Teoria da Constituição -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Evolução histórica do Direito Internacional;
2. Direito Internacional / Conceito, Denominação e Divisões / Sociedade e Comunidade / Ordem jurídica do
Direito Internacional;
3. Fundamentos do Direito Internacional / Doutrina voluntarista / Doutrina objetivista;
4. Relações entre o Direito Internacional e o Direito Interno;
5. Fontes de Direito Internacional / Fontes Primárias / Meios Auxiliares e Novas Fontes.
6. Direito dos Tratados / O Direito dos Tratados na Convenção de Viena de 1969 / O Direito dos Tratados
na Convenção de Viena de 1986 / Processualística Constitucional de Celebração de Tratados no Brasil /
Conflito entre Tratado e Norma de Direito Interno.
7. Sujeitos de Direito Internacional / Estados / Coletividades interestatais / Organização das Nações
Unidas – ONU / Organizações Regionais e Supranacionais / União Européia / Mercado Comum do sul –
MERCOSUL / Organização dos Estados Americanos – OEA / Coletividade não-estatais / A Santa Sé e o
Estado da Cidade do Vaticano / Comitê Internacional da Cruz Vermelha / Os indivíduos / Sujeitos não-
formais do Direito Internacional;
8. Domínio Público Internacional / Zonas Polares / Pólo Norte / Antártica / Mar / Águas Interiores, Mar
Territorial e Zona Contígua / Zona Econômica Exclusiva / Plataforma Continental e Fundos Marinhos /
Rios Internacionais / Alto mar / Espaço Aéreo e Extra-atmosférico;
305
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
9. Proteção Internacional dos Direitos Humanos / Direito Internacional dos Direitos Humanos / Carta das
Nações Unidas / Declaração Universal dos Direitos Humanos/ Pactos de Nova York de 1966/ Sistema
Regional Interamericano / Convenção Americana de Direitos Humanos / Comissão Interamericana de
Direitos Humanos / Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional/ Direitos Humanos Internacionais e a
Constituição Federal
10. Conflitos Internacionais / Soluções Pacíficas de controvérsias internacionais / Meios Diplomáticos /
Meios Políticos / Meios Judiciais / Sanções ou Meios Coercitivos / Guerra / Neutralidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Elizabeth Accioly Pinto de. Mercosul & União Européia. Curitiba, Juruá, 1996.
HUSEK, Carlos Roberto. Elementos de direito internacional público. São Paulo: Editora Malheiros,
1995.
LAFER, C. Reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com Hannah Arendt. São Paulo: Companhia
das Letras, 1988.
LITRENTO, O. Manual de direito internacional público. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACCIOLY, Hildebrando e NASCIMENTO SILVA, Geraldo Eulálio. Manual de Direito Internacional
Público. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 1996.
CASELLA, Paulo Borba (coord). Contratos internacionais e direito econômico no mercosul após o
período de transição. São Paulo: LTR, 1996.
CORRÊA, Plínio de Oliveira. Liberdade individual nos países do Mercosul. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 1995.
FIORATI, Jete Jane e MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Novas vertentes do direito do comércio
internacional. Barueri-SP: Manole. 2003.
MELLO, Celso de Albuquerque. Direito Constitucional Internacional. Rio de Janeiro: Editora Renovar,
1994.
PIOVESAN, Flávia. Temas de Direitos Humanos. São Paulo: Max Limonad, 1998
_______. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. São Paulo: Max Limonad, 2001.
RECHSTEINER, B. Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. São Paulo: Saraiva,1998.
REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. São Paulo: Saraiva, 1994.
VENTURA, Deisy de Freitas Lima. A ordem jurídica do mercosul. Porto Alegre: Livraria Advogado, 1996.
306
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PENAL IV FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a parte especial do Código Penal. Crimes contra os costumes, a família, a incolumidade pública, a paz
pública, a fé pública e a administração pública. Aborda as leis penais especiais: tóxicos, imprensa, abuso de
autoridade, meio ambiente, os crimes hediondos, crime organizado, o porte ilegal de arma de fogo e da
interceptação telefônica.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Penal I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Crimes sexuais / Crimes contra a família / Crimes contra a incolumidade pública / Crimes contra a paz
pública / Crimes contra a fé pública / Crimes contra a administração pública / Crimes de tóxicos / Crime de
abuso de autoridade / Crimes ambientais / Crimes hediondos / Crime organizado / Estatuto do
desarmamento / Crimes de interceptação telefônica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BITENCOURT, César Roberto. Tratado de direito penal. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. v. IV
DELMANTO, Celso. Código penal comentado. Rio de Janeiro: Renovar, 1991. 3. ed.
FRANCO, Alberto Silva et alli. Código penal e sua interpretação jurisprudencial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2000.
PRADO, Luis Régis. Curso de direito penal brasileiro: Parte Especial. 2. ed. São Paulo: RT, 2008. v. III.
_______. Curso de direito penal brasileiro: Parte Especial. 2. ed. São Paulo: RT, 2008. v. IV.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. Parte Especial. Volume 4. São Paulo: Editora
Saraiva, 2007.
_______. Tratado de Direito Penal. Parte Especial. Volume 5. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.
307
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito penal. Parte Especial. Volume 3. Editora Saraiva, 2007.
_______. Curso de Direito penal. Parte Especial. Volume 4. Editora Saraiva, 2007.
CERNICCHIARO, Luis Vicente. Questões penais. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 1998.
FRANCO, Alberto Silva et alli.. Leis penais especiais e sua interpretação jurisprudencial. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2002.
GRECO, Rogério. Curso de Direito penal: Parte Especial. 7. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. v. III.
_______. Curso de Direito penal: Parte Especial. 6. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. v. IV.
GRECO, Vicente. Tóxicos. São Paulo: Saraiva, 1990.
JESUS, Damásio Evangelista de. Direito penal. Volume 3. Parte Especial. São Paulo: Editora Saraiva,
2007.
_______. Direito penal. Volume 4. Parte Especial. São Paulo: Editora Saraiva, 2007.
_______. Código penal anotado. São Paulo: Editora Saraiva, 2007.
308
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CIVIL V FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a evolução da concepção de família e suas relações jurídicas constitucional, civil, comercial e
tributária. A união conjugal: casamento, concubinato, e homoafetivas. Dissolução da sociedade conjugal e
do vínculo matrimonial. Parentesco. Pátrio poder; tutela, curatela. Ausência. Alimentos. Proteção do
infanto-juvenil nas diferentes composições familiares na sociedade contemporânea.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Civil I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Origem da família. Conceito. Direito de família e evolução legislativa.
2. Princípios constitucionais do direito de família.
3. Famílias plurais: matrimonial, informal, homoafetiva, monoparental, anaparental, pluriparental.
4. Do casamento. Noções conceituais. Características. Impedimentos matrimoniais. Causas
suspensivas. 5. Habilitação para o casamento. Existência, validade e eficácia do casamento. Celebração
do casamento. Efeitos Jurídicos.
6. Regime de bens do casamento. Generalidades. Pacto antenupcial. Diferentes regimes de bens.
7. Dissolução do casamento. Separação e divórcio.
8. União estável. Histórico. Elementos caracterizadores. Efeitos pessoais e patrimoniais da união
estável. Conversão da união estável em casamento.
9. Parentesco. Estrutura e espécies.
10. Filiação e reconhecimento dos filhos. Noções conceituais, histórico e critérios determinantes da
filiação. 11. Noções gerais e históricas sobre os reconhecimentos dos filhos. Ação de investigação de
parentalidade.
13. Alimentos. Noções gerais. Características. Sujeitos de a obrigação alimentar.
14. Tutela e curatela. Da tutela: noções gerais. Modalidades. Exercício da tutela. Curatela: Noções gerais
sobre capacidade civil. Espécies de curatela. Noções sobre Ação de interdição.
15. Adoção. Generalidades. Alguns aspectos processuais da adoção.
309
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS. Maria Berenice. Manual de Direito das famílias. 4. ed. ver., atual e ampl. 3. tir.- São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2007.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito civil brasileiro: direito de família. 24 ed. Vol. V. São Paulo:
Saraiva, 2009.
FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direito das famílias. 2. ed. RJ: lúmen júris, 2010.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito de família. 13.ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2008.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito de família. São Paulo: Saraiva, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, José. O Divórcio no direito brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1995.
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Estatuto da família de fato: de acordo com o novo código civil. 2. ed. SP: Atlas,
2002.
_______. Bem de família: com comentários à Lei 8.009/90. 5. ed. SP: Revista dos Tribunais, 2002.
CAHALI, Yussef Said. Divórcio e separação. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
_______. Dos alimentos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
_______. Estabelecimento da filiação e paternidade presumida. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris ,
1992.
CUNHAS, Roberto Salles. Os novos Direitos da mulher. São Paulo: Atlas, 1989.
DIAS. Maria Berenice. União homossexual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.
FACHIN, Luiz Edson. Elementos críticos do Direito de família. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
FACHIN, Rosana A. G. Em busca da família do novo milênio: uma reflexão crítica sobre as origens
históricas e as perspectivas do Direito de Família brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
GOMES, Orlando. Direito de família. sucessões. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
310
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
02 01 - 03 60
Estuda os princípios do Direito da Criança, do Adolescente e do Idoso. Reflete criticamente sobre a política
de atendimento e as medidas sócio-educativas. Discute a jurisdição da infância e da juventude. Aborda o
funcionamento do Poder Judiciário, Ministério Público, procedimentos relativos às ações jurídicas,
prevenção e prevenção especial, adoção. Aborda aspectos da proteção integral, direitos fundamentais e
políticas de atendimento do idoso.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Do Direito da Criança e do Adolescente / Conceito / Aspectos doutrinários / Histórico;
2. Das Medidas Protetivas / As Medidas Específicas de Proteção / As Medidas Sócio-Educativas;
3. Da Competência / A Competência Jurisdicional / Os Conselhos de Direitos / Os Conselhos Tutelares;
4. Dos Procedimentos / As Garantias Processuais / O procedimento relativo à perda e suspensão do pátrio
poder / O procedimento relativo à destituição da tutela / O procedimento relativo à colocação em família
substituta / O procedimento relativo à apuração do ato infracional / O procedimento relativo à apuração de
infração administrativa / O sistema recursal;
5. Da Atividade Judiciária
6. Do Ministério Público
7. Do Advogado
8. Da Prevenção / Disposições Gerais / A prevenção Especial / Os Produtos e Serviços / A Autorização
para viajar
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAGÃO, Selma Regina; VARGAS, Angelo Luis de Souza. O estatuto da criança e do adolescente em
face do novo código civil: cenários da infância e juventude brasileira. Rio de Janeiro: Forense, 2005, 256
ps.
311
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROSO, Celeste Bittencourt. O idoso no direito positivo brasileiro. Brasília: Ministério da Justiça.
Secretaria de Estado de Direitos Humanos. 2001.
CURY, Munir et al (Coord.). Estatuto da criança e do adolescente comentado: comentários jurídicos e
sociais. São Paulo: Malheiros, 2005.
D'ANDREA, Giuliano. Noções de direito da criança e do adolescente. SC: Editora OAB, 2005.
LIBERATI, Wilson Donizeti. Comentário ao estatuto da criança e do adolescente. 7. ed. São Paulo:
Malheiros, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAVALLIERI, Alyrio. Falhas do estatuto da criança e do adolescente. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
CORRÊA JUNIOR, Luiz Carlos de Azevedo. Direito do menor. São Paulo: Atlas, 1991.
MACHADO, Martha de Toledo. A proteção constitucional de crianças e adolescentes e os direitos
humanos. São Paulo: Manole, 2003.
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Comentários ao estatuto do idoso. São Paulo: LTr, 2004.
MINHARRO, Erotilde Ribeiro dos Santos. A criança e o adolescente no direito do trabalho. São Paulo:
LTr, 2003.
312
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA I FORMAÇÃO
PRÁTICA 01 - 01 02 60
Trabalhos simulados orientados de prática jurídica forense e não forense. Noções sobre o exercício
profissional dos diversos operadores jurídicos, na área específica. Apresentação de casos práticos em sala
de aula. Estágio supervisionado, desenvolvido através de atendimento jurídico à população carente.
Elaboração de minutas jurídicas em geral e recursos. Acompanhamento de processos sob a supervisão do
professor da disciplina. Comparecimento à audiências e discussão dos trabalhos práticos. Levantamento
de temas para elaboração do projeto na disciplina monografia.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- Estágio de Prática Jurídica II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Procuração (instrumento de um mandato) e Substabelecimento (com e sem reserva de poderes) / Petição
Inicial / Ação de Alimentos / Petição Inicial / Ação de Separação Judicial – Divórcio / Ação de Execução de
Alimentos / Ação Revisional de Alimentos / Ação de Exoneração de Alimentos / Laboratório de Petições /
Contestação / LABORATÓRIO - Estrutura da Contestação e da Replica do Autor / Ação de Usucapião /
Laboratório de Petições / Ação de Retificação de Registros Públicos / Mandado de Segurança / Visitas
Dirigidas / Audiência Simulada / VISITAS DIRIGIDAS / Fórum de Valença / Tribunal de Justiça / ASSISTIR
A OITO (08) AUDIÊNCIAS CÍVEIS, devendo ser, no mínimo, CINCO (05) de instrução e julgamento /
ATENDIMENTOS E ACOMPANHAMENTOS DE PROCESSOS / POSTURA ÉTICA E PROFISSIONAL /
Relacionamento com colegas, clientes e demais pessoas / Responsabilidade / Empenho / Ética Profissional
/ Postura Pessoal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, José Maurício Pinto. O poder judiciário brasileiro e sua organização. Curitiba: Editor Juruá,
1992.
313
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORTOLAI, Edson Cosac. Manual de prática forense civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
1990.
CALDAS, Gilberto. Como propor separação e divórcio. São Paulo: Editora Edipraz Jurídica, 1992.
DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. 3. ed. São Paulo: Editora Malheiros,
1993.
GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa. Re(pensando) a pesquisa jurídica. Belo Horizonte: Del Rey, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APOSTOLOVA, Bistra Stefanova. Poder judiciário: do moderno ao contemporâneo. Porto Alegre: Sergio
Antonio Fabris, 1998.
CASTELO, Jorge Pinheiro. O Direito processual do trabalho na moderna teoria geral do processo. São
Paulo: Saraiva, 1995.
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. São Paulo: Saraiva, 2002.
LIMA, Alcides de Mendonça. Introdução aos recursos cíveis. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1996.
LOBO NETO, Paulo Luiz. Comentários ao novo estatuto da advocacia e da OAB. Brasília: Editora
Brasília Jurídica, 1994.
LUZ, Valdemar Pereira da. Manual prático das petições judiciais. Porto Alegre: Sagra-Dc Luzzato, 1999.
MARQUES, José Frederico. Manual de Direito processual civil brasileiro. Campinas: Bookseller, 2001.
PALAIA, Nelson. Técnica da contestação. São Paulo: Ed. Acadêmica, 1991.
ROSAS, Roberto. Direito processual constitucional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de Direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2001.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal (vol. I, II e III). São Paulo: Saraiva, 2002.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2000.
314
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Analisa o processo cautelar, o poder geral de cautela e as medidas cautelares típicas e atípicas. Estuda os
procedimentos especiais de jurisdição contenciosa, voluntária e os de leis extravagantes. Juizados
Especiais Cíveis. Aspectos processuais no CDC. Juizados Especiais. Arbitragem, Conciliação e Mediação.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Processual Civil III -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Processo Cautelar: Teoria geral / Conceito, distinções e pressupostos / Poder cautelar geral do Juiz /
Dos bens jurídicos sob proteção cautelar / Competência / Eficácia da decisão / Procedimento comum /
Medidas cautelares atípicas / Medidas cautelares típicas / Arresto / Seqüestro / Caução / Busca e
Apreensão / Exibição / Produção antecipada de prova / Alimentos provisionais / Arrolamento de bens /
Justificação / Protestos / Notificações / Interpelações / Protesto e Apreensão de títulos;
2. Procedimentos Especiais de Jurisdicao Contenciosa: Ação de consignação em pagamento / Ação de
deposito / Ações possessórias / Ação de usucapião / Inventário e partilha / Embargos de terceiro / Ação
renovatória / Ação monitória;
3. Procedimentos Especiais de Jurisdicao Voluntaria: Teoria geral / Separação consensual / Ação de
interdição;
4. Procedimentos Especiais: Procedimentos Especiais de Leis Extravagantes / Ações da Lei de Locações
(despejo, revisional, renovatória, consignatória) / Ações relativas aos Registros Públicos / Ação de Busca e
Apreensão decorrentes de alienação fiduciária / Mandado de Segurança / Ação Popular / Ação de
Desapropriação / Ações da Lei do divórcio / Ação de Alimentos / Habeas data / Mandado de Injunção /
procedimentos dos juizados especiais / procedimentos da arbitragem, conciliação e mediação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de Direito processual civil. 11. ed. Salvador: Jus Podivm, 2009.
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2009.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 50. ed. Vol. 02, [s.l.]: Forense, [s.d.]..
315
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRÃO, Carlos Henrique. Da ação cautelar fiscal e o depositário infiel. São Paulo: LEUD, 2000.
ALVIM, Agostinho. Da compra e venda e da troca. Rio de Janeiro: Forense,1961.
ALVIM, José Eduardo Carreira. Código de processo civil reformado. 2. ed., Belo Horizonte: Del Rey,
1995
AMORIM, Sebastião; OLIVEIRA, Luiz Euclides Benedito de. Inventários e partilhas - direito das
sucessões. São Paulo: Universitária de Direito.
BEVILÁQUA, Clóvis. Teoria geral do direito civil. 4. ed. Brasília: Ministério da Justiça, 1972.
BUZAID, Alfredo. Exposição de motivos do código de processo civil. 1972.
_______. Do mandado de segurança. São Paulo: Saraiva, 1989.
CAHALI, Yussef Said. Divórcio e Separação. São Paulo: Revista dos Tribunais.
_______. Estatuto da criança e do adolescente comentado. 2. ed., 2tiragem, coord. Munir Cury et
alii,São Paulo: Malheiros,1996.
CALAMANDREI, Piero. Introduzione allo Studio sistemático dei provvedimenti cautelari, in Opere
Giuridiche, vol. IX, Nápoles: Morano, 1983.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lineamentos do novo processo civil. 2. ed., Belo Horizonte, Del Rey, 1996.
CARNELUTTI, Francesco. Derecho y processo. trad. Esp. De Santiago Sentís Melendo, Buenos Aires:
EJEA, 1971.
316
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITOS HUMANOS FORMAÇÃO
RPFOSSIONAL 02 01 - 03 60
Analisa o conceito de direitos humanos, os seus fundamentos, a sua evolução histórica e o seu significado
contemporâneo. Examina o problema dos conflitos entre direitos fundamentais, incluindo-se quando
ocorridos nas relações jurídicas privadas, sob uma perspectiva principio lógica. Estuda direitos
fundamentais em espécie com ênfase no problema da efetividade dos direitos sociais e no controle judicial
de políticas públicas relacionadas ao tema.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Terminologia conceitual. Direitos Humanos x Direito humanitário. Direitos humanos e Garantias individuam
/ Características dos Direitos Humanos / Evolução Histórica / Dos Princípios Fundamentais / Princípios
Constitucionais fundamentais / Tratados Internacionais Sobre Direitos Humanos / Declaração Universal dos
Direitos do Homem / Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher
/ Convenção contra a Tortura e o tratamento e ou penas cruéis, desumanos ou degradantes de 1984 /
Convenção Americana de Direitos humanos de 1969 (Pacto de São José da Costa Rica) / Convenção
sobre os direitos da Criança / Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de
descriminação racial de 1968 / Convenção sobre a eliminação de todas as formas de descriminação contra
as Mulheres 1979 / Tribunal Penal Internacional / Dos Direitos e Garantias Fundamentais / Direitos Sociais /
Do Direito de Nacionalidade / Dos Direitos Políticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 7. ed., São Paulo: Malheiros, 2003.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 5. ed. rev. São Paulo: Saraiva,
2002.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 9. ed., São Paulo: Atlas, 2001.
______. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos arts. 1º a 5º da constituição da
Republica Federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2003.
PIOVESAN, F. Temas de direitos humanos. São Paulo: Max Limonad, 1998.
317
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADEODATO, João Maurício Leitão. A retórica constitucional (sobre a tolerância, direitos humanos e
outros fundamentos éticos do direito positivo). São Paulo: Saraiva, 2009.
ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução da 5. ed. alemã de Virgílio Afonso da Silva.
São Paulo: Malheiros, 2008.
_______. Constitucionalismo discursivo. Tradução Luís Afonso Heck. Porto Alegre: Livraria dos
Advogados, 2007.
AVILA, Humberto. Teoria dos princípios da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo:
Malheiros, 2003.
BARROSO, Luís Roberto. O Direito constitucional e a efetividade de suas normas. 5. ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2001.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito constitucional. São Paulo: Editora Saraiva, 1978.
BEZERRA, Paulo César Santos. Temas atuais de Direitos fundamentais. 2. ed. Ilhéus: Editus, 2007.
_______. Acesso à justiça: um problema ético-social no plano da realização do direito. 2. ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2008.
BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus,
1992.
_______. Eguaglianza e liberta. Torino: Giulio Einaudi editore, 1995.
_______. Da estrutura à função: novos estudos de teoria do direito. Tradução de Daniela Beccaria
Versiani; revisão técnica de Orlando Seixas Bechara, Renata Nagamine. Barueri,SP: Manole, 2007.
BOBBIO, Norberto, MATTEUCI, Nicola, PASQUINO, Gianfranco (org.). Dicionário de política. 7. ed.
Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília (UNB), 1995.
BONAVIDES, Paulo e ANDRADE, Paes de. História constitucional do Brasil. 4. ed. Brasília: OAB
Editora, 2002.
CASTRO, Carlos Alberto Siqueira. A constituição aberta e os direito fundamentais: ensaios sobre o
constitucionalismo pós-moderno e comunitário. Rio de Janeiro: Forense, 2005
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Estado de Direito. Lisboa: Gradiva, 1999. Cadernos democráticos.
_______. Direito constitucional e teoria da constituição. 7. ed. Coimbra: Almedina, 2003
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito constitucional. 32. ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2006.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito constitucional positivo. São Paulo: Malheiros, 2004.
SILVA NETO, Manoel Jorge e. Curso de Direito constitucional. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris,
2006.
318
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Reflete sobre a importância do processo do trabalho, o direito material e a estrutura específica do Poder
Judiciário. Estuda os institutos jurídicos no Direito Processual do Trabalho. Analisa o conceito, histórico,
características e os princípios do Direito Processual do Trabalho; a organização e competência da Justiça
do Trabalho; os procedimentos dos dissídios Individuais e coletivos, os recursos e a execução do processo
trabalhista.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito do Trabalho II e Teoria Geral do Processo -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Noções Introdutórias: Conceito de Direito Processual do Trabalho / Autonomia científica / Princípios,
peculiaridades e técnicas / Organização da Justiça do Trabalho / Jurisdição e competência da Justiça do
Trabalho / Partes / Procuradores / Jus Postulandi. Substituição processual.
2. Processo e Procedimento: Processo / Conceito / Pressupostos / Procedimentos: ordinário, sumário,
sumaríssimo / Ação: conceito, condições da ação, classificação / Ações individuais ações coletivas / A Ação
de Cumprimento / Solução dos conflitos trabalhistas / Espécies de conflitos / Formas de composição /
Comissão de conciliação prévia / Transação extrajudicial.
3. Procedimento Comum Nos Dissídios Individuais: Reclamação trabalhista. Defesa: contestação; exceções;
reconvenção. Audiência de Instrução e Julgamento. Provas. Nulidades. Preclusão. Perempção. Decadência.
Prescrição. Razões finais. Sentença no dissídio individual. O princípio do livre convencimento motivado.
Forma e conteúdo. A irrecorribilidade das decisões interlocutórias. Sentenças terminativas e sentenças
definitivas. Eficácia e autoridade da sentença trabalhista. Antecipação da tutela jurisdicional.
3. Sistema Recursal Trabalhista: Recursos / noções gerais / Pressupostos de admissibilidade / Princípios /
Recursos trabalhistas em espécie.
4. Processo Coletivo: Pressupostos e Condições da Ação Coletiva / Tipos: dissídios coletivos de interesse /
interpretação e revisão / a Sentença Normativa / Ação de Cumprimento / Recursos em dissídio coletivo.
5. Liquidação de Sentença: Sentença ilíquida / Procedimento alternativo na liquidação de sentença / formas
de liquidação / sentença de liquidação.
319
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
6. Execução Trabalhista: Conceito / natureza jurídica / cumprimento das sentenças em dissídios individuais
e em dissídios coletivos / estrutura jurídica da execução e estrutura legal da execução / Tipos: execução
provisória e definitiva / Competência.
7. Execução Trabalhista: Impugnação à sentença de Liquidação / Embargos em execução.
8. Perspectivas do Direito Processual Do Trabalho: novas competências da Justiça do Trabalho: EC
45/2004.
9. Ações Especiais no Processo do Trabalho: mandado de segurança / Ação rescisória / Ação de
consignação em pagamento / Habeas corpus / Ação civil pública / Ação civil coletiva / ação anulatória de
cláusula convencional / Ações cautelares e ação monitoria.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 33. ed. São Paulo saraiva, 2008.
DELGADO. Maurício Godinho. Direito coletivo do trabalho. São Paulo : LTr, [s.d].
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito processual do trabalho. 6. ed. São Paulo: LTr, 2008.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito processual do trabalho. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BATALHA, Wilson de Souza C. Batalha. Direito processual das coletividades e dos grupos. São Paulo:
LTR, [s.d].
_______. Tratado de direito judiciário do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 1995.
CASTELO, Jorge Pinheiro. Tutela antecipada no processo do trabalho. São Paulo : LTr, 1999. 2v.
GIGLIO, Wagner. Direito processual do trabalho. 13. ed. São Paulo: Saraiva. 2003.
LAMARCA, Antônio. Processo judiciário do trabalho. 2. ed. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1963.
MARTINS FILHO, Ives Gandra. Processo coletivo do trabalho. São Paulo: LTr, 1994.
MELO, Raimundo Simão de. Dissídio coletivo de trabalho. São Paulo : Ltr, 2002.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito processual do trabalho. 21. ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
320
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PINTO, José Augusto Rodrigues. A modernização do CPC e o processo do trabalho. São Paulo : LTR,
1996.
_______. Processo Trabalhista de conhecimento. 7. ed. São Paulo : LTr, 2005.
_______. Execução Trabalhista. 10. ed. São Paulo : LTr, 2004
_______. Recursos nos dissídios do trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro : Forense, 1993.
PINTO, Raymundo Antonio Carneiro. Súmulas do TST comentadas. 11 ed. São Paulo LTr, 2008.
SAAD, Eduardo Gabriel. Direito processual do trabalho. 3. ed. São Paulo : LTr, 2002.
SUSSEKIND, Arnaldo. Direito constitucional do trabalho. Rio de Janeiro, Renovar, 2001.
TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Execução no processo do trabalho. 8. ed. São Paulo : LTr, 2004.
_______. A prova no processo do trabalho. 8. ed. São Paulo : LTr , 2003.
_______. Sistema dos recursos Trabalhistas. 10. ed. São Paulo : LTr, 2003.
PERIÓDICOS
Revista LTr (Ed. LTr); Revista do Ministério Público do Trabalho, Revista do Tribunal Superior do Trabalho
(Ed. Síntese); Revista Trabalho e Doutrina (Ed. Saraiva); Revista de Direito do Trabalho (Ed. Revista dos
Tribunais); Revista Justiça e Democracia (Ed. Revista dos Tribunais), Revista São Paulo em Perspectiva
(Fundação SEADE), Boletim DIEESE (DIEESE), Publicações da OIT (OIT), Publicações da
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Revistas Novos Estudos (CEBRAP),
Revista Lua Nova, Revista Estudos Avançados (USP), Revista Brasileira de Ciências Sociais (ANPOCS),
Cadernos do CESIT (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho/UNICAMP). Jornais e
revistas de grande circulação.
321
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PROCESSUAL PENAL I FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Direito processual penal: conceito, denominação, finalidade, fontes e princípios. Jurisdição e competência.
Aplicação e interpretação da norma processual penal. Polícia judiciária e inquérito policial. Ação penal e suas
espécies e ação civil. Questões prejudiciais e processos incidentes: exceções, incompatibilidades e impedimentos,
restituição de coisas apreendidas, medidas assecuratórias, incidente de falsidade, e insanidade mental do
acusado.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Penal I, Teoria Geral do Processo Direito Processual Penal II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Processo Penal / Conceito / Denominação / Finalidade / Princípios / Jurisdição e competência / Interpretação e
aplicação de normas / Normas no espaço e no tempo / Polícia Judiciária e Inquérito Policial / Ação Penal
Pública, Condicionada, Privada e Subsidiária / Ação civil ex delicto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JARDIM, Afrânio Silva. Direito processual penal. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995.
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. São Paulo: Editora Saraiva, 1997.
FERNANDES, Antonio Scarance. Processo penal constitucional. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 1999.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. Vol. 1 e 2. São Paulo: Editora Saraiva, 1998.
_______. Código de processo penal comentado. Vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Joaquim Canuto Mendes de. Princípios fundamentais do processo penal. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1973.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Processo penal. São Paulo: Atlas, 1991.
NORONHA, Magalhães E. Curso de Direito processual penal. São Paulo: Saraiva, 1995.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática do processo penal. São Paulo: Editora Saraiva, 1998.
322
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CIVIL VI FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Direito das sucessões. Espécies de sucessão. Sucessão legítima e testamentária. Sucessão na linha reta.
Sucessão do cônjuge. Capacidade para suceder. Herdeiros e legatários: herança. – aceitação, renúncia.
Retratação. Petição de herança. Colação. Pagamento das dívidas. Cessão de herança. Sucessão de
colaterais. Herança jacente. Sucessão testamentária. Substituições. Exclusão por indignidade. Deserdação.
Inventário. Arrolamento. Inventário negativo. Partilha. Bens sonegados. Contrapartilha.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Civil I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução ao Direito das Sucessões. Conceito. Fundamento e conteúdo / Da sucessão em geral.
Espécies de sucessão. Abertura da sucessão. Transmissão da herança. Capacidade e Incapacidade
sucessórias. Aceitação, renúncia e cessão da herança. Herança jacente e vacante / Da sucessão legítima.
Ordem de vocação hereditária. Direito de representação / Da sucessão testamentária / Do testamento.
Conceito. Capacidade testamentária e deserdação. Formas de testamento. Disposições testamentárias.
Inexecução do testamento. Testamenteiro / Codicilo. Conceito e objeto Forma e revogação / Legado.
Conceito. Objeto e espécies / Direito de acrescer entre herdeiros e legatários. Substituições / Inventário /
Partilha.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Maria Berenice. Manual das sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito civil brasileiro: direito das sucessões. 23. ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2009.
HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes; CAHALI, Francisco. Direito das sucessões. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2007.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito civil: Direito das sucessões. 17. ed. Rio de Janeiro:
Editora Forense, 2009.
VENOZA, S. S. Direito das sucessões. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
323
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMANDA, N. M. Direito das sucessões. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
DANTAS, San Tiago. Direito de família e das sucessões. Rio de Janeiro: Forense, Universitária, 1991.
FRANÇA, Rúbens Limongi. Manual de Direito civil. Direito das sucessões. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1998.
GOMES, Orlando. Sucessões. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. Direito das sucessões. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.
MONTEIRO, Washington de B. Curso de Direito civil. Direito das sucessões. São Paulo: Editora Saraiva,
1999.
NADER, Paulo. Direito das sucessões. 4. ed. RJ: Forense, 2010.
OLIVEIRA, A. U. de. Manual de Direito sucessório: inventário, arrolamento, partilha, testamento, prática,
jurisprudência, legislação. São Paulo: Jalovi, 1991.
RODRIGUES, Silvio. Curso de Direito civil. Direito das sucessões. São Paulo: Saraiva, 1999.
324
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO DO CONSUMIDOR FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda as normas de proteção e defesa das relações de consumo a partir da orientação dos princípios e
dos novos paradigmas teóricos instituídos na Constituição Federal e no Código de Defesa do Consumidor.
Analisa as políticas nacional e internacional das relações de consumo. Qualidade de produtos e serviços,
prevenção e reparação de danos. Práticas comerciais. Proteção contratual. Tutela administrativa e penal do
consumidor. Aspectos processuais da defesa do consumidor. Participação do cidadão e do consumidor
nas relações de consumo.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito do Consumidor / Histórico / Conceito / O microssistema das relações de consumo / Fontes.
Aplicação e Interpretação / Relação de Consumo / Caracterização / Princípios Constitucionais / O CDC -
Lei nº.8.078, de 11.09.90 / Princípios / Elaboração / Alterações / Regulamento;
2. A relação de consumo / Consumidor / Fornecedor / Conceito de Produto e de Serviços / Direitos Básicos
do Consumidor / Deveres dos fornecedores;
3. Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço / Responsabilidade por Vício do Produto e do
Serviço Responsabilidade da Pessoa Jurídica;
4. Aspectos processuais da defesa do consumidor / Ações Individuais / Ônus da prova;
5. Ações coletivas / Interesses Individuais Homogêneos / Coisa Julgada;
6. Crimes contra relação de consumo / Princípios / Tipos / Penas;
7. As práticas comerciais / Oferta / Publicidade / Práticas Abusivas / Cobrança de Dívidas / Bancos de
Dados e Cadastros dos Consumidores;
8. A proteção contratual / Disposições Gerais / Cláusulas Abusivas / Contratos de Adesão /
9. Sanções administrativas / Competência dos Estados / Municípios e da União / Espécies de Sanções.
325
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. São Paulo: Saraiva, 2006. 8. ed.
GRINOVER, Ada Pellegrini et all. Código brasileiro de defesa do consumidor. Comentado pelos autores
do anteprojeto. Rio de Janeiro: Forense, 9. ed., 2007.
MACEDO, R. P. Contratos relacionais e proteção ao consumidor. São Paulo: Max Limonad, 1999.
NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Curso de Direito do consumidor: Com exercícios. 2. ed., ver. modif. e
atual.São Paulo: Saraiva, 2005.
_______. Luiz Antônio Rizzatto. Comentários ao código de defesa do consumidor e sua interpretação
jurisprudencial. São Paulo: Saraiva, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO JÚNIOR, Pedro Lino. A lesão consumerista no direito brasileiro de acordo com o novo
código civil. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005.
326
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA II FORMAÇÃO
PRÁTICA 01 - 01 02 60
Trabalhos simulados orientados de prática jurídica forense e não forense. Estágio supervisionado,
desenvolvido através de atendimento jurídico à população economicamente desfavorecida. Elaboração de
minutas jurídicas em geral e recursos. Acompanhamento de processos no Fórum, sob a supervisão do
professor da disciplina. Comparecimento em audiências, Vara do Trabalho e mediação de conflitos.
Discussão em sala de aula dos trabalhos práticos para fundamentar teoricamente a monografia.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Estágio de Prática Jurídica I Estágio de Prática Jurídica III
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Processo de Execução: petição inicial / Liquidação de Sentença por arbitramento / Liquidação de Sentença
por artigos / Petição de Embargos do Devedor / Petição de Embargos de Terceiros / Exceção de pré-
executividade / Impugnação à Execução Fundada em Sentença / Impugnação com Pedido de Efeito
Suspensivo / Oferecimento de Caução à Execução Provisória de Sentença / Execução Fiscal / Embargos à
Execução Fiscal / Visita aos órgãos judiciais / Visita aos órgãos judiciais / Visita aos órgãos judiciais /
Audiência Simulada / VISITAS DIRIGIDAS / Fórum de Valença, e o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
/ Assistir A Sete (07) Audiências Cíveis, e (06) Audiências Trabalhistas, todas de instrução e julgamento /
Atendimentos e Acompanhamentos de Processos / Acompanhamento de Audiências / Outras Atividades
Dirigidas / POSTURA Ética e Profissional / Relacionamento com colegas, clientes e demais pessoas
ligadas ao NUPRAJ / Responsabilidade / Empenho / Ética Profissional / Postura Pessoal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, José Maurício Pinto. O poder judiciário brasileiro e sua organização. Curitiba: Editor Juruá,
1992.
BORTOLAI, Edson Cosac. Manual de prática forense civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
1990.
327
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALDAS, Gilberto. Como propor separação e divórcio. São Paulo: Editora Edipraz Jurídica, 1992
DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. 3. ed. São Paulo: Editora Malheiros,
1993.
GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa. Re(pensando) a pesquisa jurídica. Belo Horizonte: Del Rey, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APOSTOLOVA, Bistra Stefanova. Poder judiciário: do moderno ao contemporâneo. Porto Alegre: Sergio
Antonio Fabris, 1998.
CASTELO, Jorge Pinheiro. O direito processual do trabalho na moderna teoria geral do processo. São
Paulo: Saraiva, 1995.
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. São Paulo: Saraiva, 2002.
LIMA, Alcides de Mendonça. Introdução aos recursos cíveis. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1996.
LUZ, Valdemar Pereira da. Manual prático das petições judiciais. Porto Alegre: Sagra-Dc Luzzato, 1999.
MARQUES, José Frederico. Manual de Direito processual civil brasileiro. Campinas: Bookseller, 2001.
ROSAS, Roberto. Direito processual constitucional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de Direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2001.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2000
328
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITOS URBANÍSTICOS FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Discute a problemática urbana e a gestão do Município frente aos direitos fundamentais e sociais. Os
orçamentos municipais e o controle participativo. Estatuto da Cidade, Lei do Uso e Ocupação do Solo e
Parcelamento Urbano. Propriedade urbana. Planejamento urbanístico. Ordenação e ocupação do solo urbano.
Plano Diretor. Áreas de interesse especial. Competências Municipal, Estadual e Federal. O processo de
regularização fundiária urbana frente à propriedade privada.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito Urbanístico / Antecedentes / Conceito / Regime anterior à Constituição de 1988;
2. Política Urbana / A Constituição de 1988;
3. Estatuto da cidade / Conceito / Objetivos / Diretrizes Gerais;
4. Estatuto da cidade / Instrumentos de Política Urbana / Plano Diretor / Gestão Democrática da Cidade;
5. A Função Social da Cidade e da propriedade urbana / Parcelamento e Edificação compulsória;
6. Imposto progressivo;
7. Desapropriação / Usucapião Urbano / Demais instrumentos da política fundiária urbana;
8. Gestão democrática da cidade e controle social do poder local.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGUIAR, Joaquim de Castro. Direito da cidade. Rio de Janeiro: Renovar, 1996.
DALLARI, Adilson Abreu. Desapropriações para fins urbanísticos. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1981.
DI SARNO, Daniela Campos Librório. Elementos de Direito Urbanístico. São Paulo: Manole, 2004.
FERNANDES, Edésio. Direito Urbanístico. Belo Horizonte: Del Rey, 1998.
_______. (org.) Direito Urbanístico e política urbana no Brasil. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito municipal brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1994.
329
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRAU, Eros Roberto. Direito urbano. São Paulo: LTR, 1983.
DALLARI, Adilson Abreu & VALLE, Lúcia (Coord.). Temas de direito urbanísticos. São Paulo: LTR, 1999.
SILVA, José Afonso da. O prefeito e o município. São Paulo: CEPAM, s.d.
______. Direito Urbanístico. São Paulo: Saraiva, 2003.
330
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO FORMAÇÃO
GERAL 02 01 -0 03 60
Discute as interfaces entre o comportamento humano e o fenômeno jurídico. Analisa o comportamento humano
nas suas dimensões individual, social, organizacional e comunitária e suas interfaces com os diversos matizes do
fenômeno jurídico.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Desenvolvimento e estado atual da psicologia como ciência e seus campos de atuação / Fundamentos e
constituição histórica da Psicologia enquanto ciência / A Psicologia e o Direito enquanto articuladoras do
projeto da modernidade / Campos de atuação;
2. Algumas concepções psicológicas do desenvolvimento e da personalidade humana: Psicanálise,
Psicologia Sócio-histórica, Epistemologia Genética / A construção da personalidade e a instituição da Lei
do desejo / O papel da cultura na constituição do indivíduo: Linguagem, mediação e psiquismo / O
desenvolvimento da consciência moral;
3. Interfaces entre a Psicologia e o Direito / A Prática da Mediação de conflito: relações familiares e conflito
/ Inclusão, exclusão social e normatização / Cognição, autonomia e direitos humanos / Infância e juventude
como sujeitos de direitos / Assédio sexual e a ética da sexualidade / Assédio moral e relações de poder na
contemporaneidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana M. Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA & Maria de Lourdes T. Psicologias: uma introdução ao
estudo de Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
FREUD, Sigmund. Esboço de Psicanálise. Tradução de Maria Aparecida Moraes Rego. Rio de Janeiro:
Imago, 1998. 92 p.
HERRMANN, Fábio. O que é Psicanálise. São Paulo: Brasiliense, 1983. 92 p. Coleção Primeira Passos
nº 86.
331
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JUNG, Carl Gustav. Aspectos do drama contemporâneo. Rio de Janeiro: Vozes, 1990.
ROBBINS, S. Comportamento organizacional. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1998.
VIGOTSKI. L. S. A formação da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
_______. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIAGGIO, Ângela M. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1988.
BETTELHEIM, Bruno. Freud e a alma humana. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1982.
BOCK, Ana M. Bahia, FURTADO, Odair & TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologia sócio-histórica:
uma Psicologia crítica em Psicologia. São Paulo: Cortez, 2001.
DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
FRAGA, Alex Branco. Corpo, identidade e bom mocismo: cotidiano de uma adolescência bem
comportada. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
FREUD, Sigmund. A história do movimento psicanalítico. Tradução de Themira de Oliveira Brito. Rio de
Janeiro: Imago, 1997.
FOULCAULT, Michael. Microfísica do poder. São Paulo: Graal, 1979.
KORDA, M. O jogo do poder na empresa. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
LAROCCA, Priscila. Psicologia na formação docente. Campinas: Ed. Alínea, 1999.
SCHULTZ, Duane P. & SCHULTZ, Sydeney Ellen. História da psicologia moderna. São Paulo: Cultrix,
1992.
332
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
MONOGRAFIA I FORMAÇÃO
PRÁTICA 02 01 - 03 60
Elabora projeto de pesquisa. Processo de produção do conhecimento científico, a epistemologia da ciência
jurídica, os tipos de pesquisa; concepções de métodos; técnicas de pesquisa. Elaboração do projeto de
monografia. Normas da ABNT.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Produção de Texto Científico Monografia II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução: estrutura e metodologia do curso / Monografia e ensino jurídico / Levantamento de temas e
problemas na turma / Problemas e perspectivas da pesquisa em Direito;
2. Conhecimento, verdade e os paradigmas científicos / Dogma e senso comum / Ciência e ideologia /
Verificacionismo, refutabilidade (retificabilidade) e os paradigmas;
3. Método científico e o problema na neutralidade axiológica / Tipos de métodos / Direito e cientificidade:
uma questão antiga / O mito da neutralidade axiológica;
4. Conhecimento e contextulização / A pesquisa em Direito numa faculdade do interior da Bahia;
5. Pesquisa acadêmica / Monografia / Monografia e inserção no ensino jurídico;
6. Pesquisa / Quantitativa x qualitativa / Pesquisa teórica x pesquisa prática / Pesquisa descritiva x
prescritiva / Bibliográfica, documental e experimental;
7. Investigação jurídica: tipos / A questão da interdisciplinaridade;
8. Pesquisa em Direito e suas fontes / Pesquisa dogmática e pesquisa extradogmática / Pesquisa-ação
Pesquisa empírica: é necessária? / Valença: limites e oportunidades de acesso a fontes;
9. O Projeto de pesquisa / Componentes do projeto / Tema, problema e a hipótese: teoria e prática /
Objetivos e justificativa: teoria e prática / Metodologia e marco teórico;
10. Normas da ABNT para o anteprojeto de pesquisa;
11. Anteprojeto de monografia: versão final;
12. Seminário de defesa dos anteprojetos de pesquisa.
333
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1997.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1999.
GUSTIN, Miracy B. S.; DIAS, Maria Tereza Fonseca. (Re)pensando a pesquisa jurídica. Belo Horizonte:
Del Rey, 2006.
LEITE, Eduardo Oliveira de. A monografia jurídica. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
MEZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no Direito.
São Paulo: Saraiva, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
334
ADEODATO, João Maurício. Bases para uma metodologia da pesquisa em direito. Anuário dos Cursos
de Pós-Graduação em Direito. Recife, v. 8, p. 201-224, 1997.
_______; OLIVEIRA, Luciano. O estado da arte da pesquisa jurídica e sócio jurídica no Brasil. Brasília:
Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal, 1996.
ADORNO, Sérgio. Os aprendizes do poder: o bacharelismo liberal na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1988.
AGUIAR, Roberto Armando Ramos de. Procurando superar o ontem: um direito para hoje e amanhã. In.
Notícia do Direito Brasileiro, n. 9. Brasília: UnB, 2002, pp. 53-74.
ALVES, Rubens. Filosofia da Ciência. São Paulo: Brasiliense, 1983.
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
COSTA, Alexandre Bernardino. Teoria e prática de o Direito achado na Rua. In: Sousa Jr et al.
Introdução crítica ao Direito agrário (Série O Direito Achado na Rua, v.3). São Paulo: Imprensa Oficial do
Estado, 2002.
FACHIN, Luiz Edson. “Limites e possibilidades do ensino e da pesquisa jurídica: repensando paradigmas”.
Revista da Faculdade de Direito da PUC-RIO. Disponível em:
<http://www.pucrio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev15_lefachin.html>.
FARIA, José Eduardo; CAMPILONGO, Celso Fernandes. A sociologia jurídica no Brasil. Porto
Alegre, Sergio Antonio Fabris Editor, 1991.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitáriia, 1987.
FRAGALE, Roberto; VERONESE, Alexandre. A pesquisa em direito: diagnóstico e perspectivas. RBPG,
v. 1, n. 2, p. 53-70, nov. 2004. Disponível em:
<http://www2.capes.gov.br/rbpg/portal/conteudo/53_70_pesquisa_direito_diagnostico_perspectivas.pdf>.
FRAGALE, Roberto. Quando a empiria é necessária? In: XIV CONGRESSO NACIONAL DO CONPEPI,
2005, Fortaleza. Anais ... Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006. 1 CD. Disponível em:
<http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/Anais/Roberto%20Fragale%20Filho.pdf>.
GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.
JAPIASSU, Hilton. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
335
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 6. ed. Trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico -
procedimentos básicos de pesquisa bibliográfica, projeto e relatório. São Paulo: Atlas, 1983.
LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
LOPES, Maria. Um trabalho de pontos, vírgulas e interrogações. Revista piauí, São Paulo, abr., 2007.
Diário, p. 14.
LYRA FILHO, Roberto. Pesquisa em que direito? Brasília: Nair, 1984.
MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. A Ciência do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 1982.
MIAILLE, Michel. Uma introdução crítica ao direito. Lisboa: Moraes, 1979.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
NOBRE, Marcos et. al. O que é pesquisa em Direito? São Paulo: Quartier Latin, 2005.
OLIVEIRA, Luciano. Não fale do Código de Hamurabi. a pesquisa sócio-jurídica na pós-graduação em
direito. In:______. Sua excelência e comissário: e outros ensaios de sociologia jurídica. Rio de Janeiro:
Letra Legal, 2004.
OLIVEIRA, Olga Maria B. Aguiar de. Monografia jurídica. Porto Alegre: Síntese, 2003.
POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1972. p. 27-58.
RIBEIRO, Renato Janine. Não há inimigo pior do conhecimento que a terra firme. Tempo Social; Rev,
Sociol. USP, S. Paulo, 11(1): 189-195, maio de 1999.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente e contra o desperdício da experiência.
São Paulo: Cortez, 2000.
_______. Um discurso sobre as ciências. Porto Alegre: Afrontamento, 1999.
SOUSA JR, José Geraldo. Ensino Jurídico: Pesquisa e Interdisciplinaridade. In. Ensino Jurídico OAB –
Diretrizes Curriculares. Brasília: OAB, Conselho Federal, 1996, pp. 89-100.
THIOLLENT, Michel. Metodologia de Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 1994.
WARAT, Luís Alberto. Saber crítico e senso comum teórico dos juristas. Florianópolis, Seqüência, UFSC,
n.5, p.48-57, jun. 1982.
WOLKMER, Antônio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. São Paulo: Acadêmica, 1991
XIMENES, Julia Maurmann. O processo de produção científico-jurídica: o problema é o Problema.
Disponível em: http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/anais/brasilia/12_102.pdf.
336
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PROCESSUAL PENAL II FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a ação penal, as relações processuais penais, os princípios constitucionais e a ineficiência dos atos
processuais, prova e os processos em espécie. Analisa prisão e liberdade, relacionando-os com os
princípios constitucionais e os direitos humanos fundamentais. O júri: concepção e formalidades. Sentença;
motivações ideológicas. Coisa julgada. Habeas corpus. Revisão criminal. Leis processuais especiais:
tóxico, crimes hediondos, juizados especiais, crime organizado, interceptação telefônica, o processo
eletrônico.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Processual Penal I Direito Processual Penal III
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Estuda a ação penal, as relações processuais penais, os princípios constitucionais e a ineficiência dos atos
processuais prova e processo em espécie. Analisa a prisão a liberdade provisória, relacionando com os
princípios constitucionais e os direitos humanos fundamentais.
2. O Júri: concepção e formalidades. Sentença. Motivações ideológicas. Coisa Julgada. Prisão e liberdade.
Habeas Corpus. Revisão Criminal.
3. Leis processuais especiais: tóxicos, crimes hediondos, juizados especiais, crime organizado,
interceptação telefônica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. [Código de processo penal (1941)]. Código de processo penal; e, Constituição federal. 49. ed
São Paulo: Saraiva, 2009.
CAPEZ, Fernando. . Curso de processo penal. 16 ed., rev. e atual. de acordo com as Leis n. São Paulo:
Saraiva, 2009
CHOUKR, Fauzi Hassan. . Processo penal de emergência. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
337
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRANCO, Alberto Silva; STOCO, Rui. Código de processo penal e sua interpretação jurisprudencial. 2
ed. revista, atualizada e ampliada São Paulo: R. dos Tribunais, 2004.
MIRABETE, Julio Fabbrini. . Processo penal. 18 ed. rev. e atual. até 31 de dezembro de 2005 São Paulo:
Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUIAR, Roberto A. R. Direito, poder e opressão. São Paulo: Editora Alfa-Ômega, 1990.
ALMEIDA, Joaquim Canuto Mendes de. Princípios fundamentais do Processo Penal. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1973.
FERNANDES, Antonio Scarance. Processo penal constitucional. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 1999.
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. O judiciário frente à divisão dos poderes: um princípio em
decadência? In: Revista USP, nº 21. São Paulo: Editora USP, 1994.
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. São Paulo: Editora Saraiva, 1997.
JARDIM, Afrânio Silva. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Processo penal. São Paulo: Atlas, 1991.
NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do processo civil na constituição federal. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1997.
NORONHA, Magalhães E. Curso de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1995.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Código de processo penal comentado, volume 1 : arts. 1. a
393. 12. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
_______.Processo penal: volume 3. 31. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
_______.Processo penal. Vol. 1 e 2. São Paulo: Editora Saraiva, 1998.
_______. Código de processo penal comentado. Vol. 2. São Paulo: Editora Saraiva, 2000.
338
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO CIVIL VII FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Reflete sobre a responsabilidade civil, comercial e penal prevista na Constituição Federal de 1988 e demais
legislações. Responsabilidade extra-contratual. Responsabilidade subjetiva e objetiva. Teoria do risco
integral. Danos patrimoniais e morais. Obrigação de reparar. Responsabilidade civil e enriquecimento sem
causa lícita. Responsabilidade contratual. Teoria da boa-fé e justiça contratual na sociedade
contemporânea.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Civil I -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Responsabilidade Civil / Conceito / Histórico / Responsabilidade e o direito civil-constitucional /
Responsabilidade civil versus responsabilidade criminal.
2. Pressupostos do dever de indenizar.
3. Excludentes do dever de indenizar.
4. Classificação da responsabilidade civil / Subjetiva e objetiva / Efeitos.
5. Responsabilidade Civil por ato de terceiro.
6. Responsabilidade civil pelo fato da coisa e do animal.
7. Responsabilidade civil do Estado.
8. Responsabilidade Civil Profissional.
9. Da obrigação de reparar / Danos patrimoniais e morais / Ação de indenização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro. 23 ed. Vol. III. São Paulo: Saraiva, 2009.
GAGLIANO, Pablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. O novo curso de Direito Civil: responsabilidade
civil. São Paulo: Saraiva, 2009.
NADER, Paulo. Responsabilidade civil. 3 ed. RJ: Forense, 2010.
339
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: responsabilidade civil. 20 ed. Vol. IV. São Paulo: Saraiva, 2003.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil. 9 ed. Volume IV. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BITTAR, C. A responsabilidade civil: teoria e prática. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1990.
_______. Tratado de responsabilidade civil. São Paulo: LTR, 2001.
CASIMIRO, Sofia de Vasconcelos. A responsabilidade civil pelo conteúdo da informação transmitida pela
internet. Coimbra: Almedina, 2000.
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. São Paulo: Malheiros, 2000.
CHAVES, Antônio. Responsabilidade civil: estudo de Direito comparado integrativo. São Paulo: USP,
1972.
DIAS, José de Aguiar. Da responsabilidade civil. Vol. II. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
FACHIN, Luiz Edson. Novo conceito de ato e negócio jurídico: conseqüências práticas. Curitiba: Editora
Educa e Scientia et Labor, 1988.
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1999. 10 ed.
LAGO JÚNIOR, Antônio. Responsabilidade civil por atos ilícitos na internet. São Paulo: LTR, 2001.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. Vol 6. São Paulo: Saraiva, 1999.
STOCO, Rui. Responsabilidade civil e sua interpretação jurisprudencial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1999.
340
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Aborda a evolução da previdência social no mundo e no Brasil. A seguridade social e previdência social.
Regimes previdenciários. Riscos. A relação jurídica previdenciária. Beneficiários. Prestações
previdenciárias.Acidentes de trabalho. Administração da previdência social. Disposições penais da
previdência social. Sistemas especiais. Tendências e rumos gerais da previdência social. Previdência
social: regimes especiais. Benefícios previdenciários em espécie.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito do Trabalho II -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Seguridade social: conceito / organização e princípios constitucionais / Evolução da seguridade social.
Organização político administrativa da previdência social. Da assistência social. Da saúde.
2 Regimes previdenciários. Regime Geral da Previdência Social: beneficiário, benefícios e custeio.
3 Salário-de-contribuição: conceito, parcelas integrantes e excluídas, limites mínimo e máximo; salário-
base, enquadramento, proporcionalidade e reajustamento.
4 Planos de benefícios da previdência social: espécies de benefícios e prestações, disposições gerais e
específicas, períodos de carência, salário-de-benefício, renda mensal do benefício, reajustamento do valor
do benefício.
5 PIS/PASEP.
6 Entidades de previdência privada: conceito e finalidades, constituição, organização, funcionamento e
fiscalização.
7 Entidades abertas: regulamentos, requisitos essenciais, vinculação ao Sistema Nacional de Seguros
Privados (órgãos normativo e executivo); operações; disposições especiais.
8 Entidades fechadas: posição em relação à seguridade social oficial; entes patrocinadores e supervisão
das atividades das entidades fechadas; Ministério da Previdência e Assistência Social: competência em
relação às entidades fechadas; operações; entidades fechadas de previdência privada e suas
patrocinadoras no âmbito da administração pública federal.
9 Previdência privada versus previdência pública.
10 Fundos de pensão.
341
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALERA, Wagner. A seguridade social na constituição federal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1989.
CASTRO, Carlos Alberto Pereira de & LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. São
Paulo: LTR, 2001.
DEHNHARDT, Marcelo Romano. Curso de Previdência Social - benefícios, teoria, prática e
jurisprudência. São Paulo: Edição do Autor, 1995.
FREITAS, Vladimir Passos de (Coord.). Direito Previdenciário. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999.
KERTZMAIN, Ivan. Direito Previdenciário. Salvador: Eitora Podvm, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDONE, Marly. Previdência, assistência, saúde - o não-trabalho na constituição de 1988. São
Paulo: LTR, 1990.
GONÇALES, Odonel Urbano. Manual de Direito Previdenciário. São Paulo: Atlas, 1993.
JULIÃO, Pedro Augusto Musa. Curso básico de Direito Previdenciário. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Princípios de Direito Previdenciário. São Paulo: Editora LTR, 1983.
______. A seguridade social na constituição federal. São Paulo: LTR, 1993.
______. Comentários à Lei Básica da previdência social. Tomos I e II. São Paulo: LTR, 1992.
342
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO E OS MOVIMENTOS SOCIAIS FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Aborda as matrizes teóricas dos movimentos sociais, modelos clássicos e contemporâneos e suas
interfaces com o fenômeno jurídico. Reflete sobre experiências sociais de criação de novos direitos e novas
formas de organização social da liberdade: os direitos humanos, o pluralismo jurídico, direito de resistência
e desobediência civil. Caracteriza os modelos e experiências dos movimentos sociais norte-americano,
europeu e latino-americano. Analisa a sociedade a partir dos recortes de classe, gênero, raça e região em
suas relações com a exclusão social e o direito.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Movimentos sociais: debate e conceito nas ciências sociais / Movimentos sociais e direitos humanos /
Democratização e movimentos sociais no Brasil / Movimentos sociais e instituição de direitos no Brasil / Os
movimentos sociais na Constituinte de 88 / Ciência jurídica e movimentos sociais: critério de legitimação /
Direito alternativo x uso alternativo do direito / Dialética jurídica e Direito achado na Rua / Direito e MS na
teoria do discurso / Direito e Movimentos sociais na “comunidade aberta dos intérpretes” / Direito e
movimentos sociais pelo prisma da sociologia jurídica;
2. Poder Judiciário, acesso à justiça e movimentos sociais / Assessoria jurídica popular / Assessoria jurídica
universitária – o papel da extensão universitária e dos NPJ / Processos de criminalização dos movimentos
sociais;
3. Os movimentos sociais e o direito em ação:Trabalhos e debates sobre os movimentos e sua relação com
o fenômeno jurídico / Movimento operário / Movimento feminista / Movimento negro / Movimento ecológico /
Movimentos sem-terra / Movimentos sem-teto / Movimentos de luta pela moradia, direito à cidade e reforma
urbana / Movimento GLBTTS / Movimento contra a intolerância religiosa / Movimento estudantil /
Movimento de meninos e meninas de rua.
343
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais. Paradigmas clássicos e contemporâneos. 2.
ed., São Paulo: Edições Loyola, 2000.
HABERMAS, Jürgen, Direito e Democracia. Entre Factilidade e Validade (2 volumes), Rio de Janeiro,
Tempo Brasileiro, 1997.
HERKENHOFF, João Baptista. Movimentos sociais e Direito. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2004.
SOUSA Jr., José Geraldo. Sociologia Jurídica: condições sociais e possibilidades teóricas. Porto Alegre:
Sérgio Fabris Editor, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BALANDIER, Georges. A desordem: elogio do movimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
CLASTRES, Pierre, A Sociedade Contra o Estado - Investigações de Antropologia Política,
Afrontamento, Porto [s.d.].
DEMO, Pedro. Politicidade: razão humana. Campinas: Papirus, 2002.
_______. Pobreza política. Campinas: Autores Associados, 2001.
344
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO ELEITORAL FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda a teoria do Direito eleitoral e suas relações com os princípios do estado do Direito democrático. A
justiça eleitoral.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Normas Constitucionais Eleitorais.
2. Aquisição e perda da cidadania / O sufrágio universal / A organização do eleitorado.
3. O tratamento constitucional dos Partidos Políticos / A legislação dos Partidos Políticos / Representação
político-partidária.
4. Elegibilidade e Inelegibilidade eleitoral / Hipóteses constitucionais e hipóteses legais.
5. Fidelidade partidária / Aspectos constitucionais, legais e éticos.
6. A Justiça Eleitoral / Jurisdição especializada eleitoral. / Prestação jurisdicional do contencioso eleitoral /
Jurisprudência Eleitoral predominante.
7. Direito e Processo Eleitoral no Brasil / Administração do processo eleitoral / Abuso de poder no
processo eleitoral.
8. A Democracia Participativa / Institutos de Participação Popular.
9. O processo eleitoral e a internet / Propaganda eleitoral / Tratamento constitucional / Jornalismo,
propaganda e mídia no Direito Eleitoral.
10. Crimes eleitorais e Processo Penal eleitoral / Natureza dos crimes eleitorais / A Lei 9.099/95 e os
crimes eleitorais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
345
ALMEIDA, Roberto Moreira de. Curso de direito eleitoral. 4 ed. rev e ampl. Salvador: juspodivm, 2010.
CAGGIANO, Monica Herman Salem. Direito parlamentar e direito eleitoral. Barueri (São Paulo):
Manole, 2004.
CÂNDIDO, Joel J. Direito eleitoral brasileiro. 10 ed. Bauru (São Paulo): Edipro, 2002.
CERQUEIRA, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua. Direito eleitoral brasileiro. 3 ed. Belo
Horizonte: Del Rey, 2004.
RAMAYANA, Marcos. Direito eleitoral. 6 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006.
346
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BECKER, Gustavo; TELTES, Octavio Mendonça. Código Eleitoral Anotado e Manualizado. Brasília:
Brasília Jurídica, 1998.
FARIAS, Valéria A. de, SANTOS, Vânia da Guia Martins dos. Código Eleitoral Anotado. Belo Horizonte:
Del Rey, 1998.
FERREIRA, Pinto. Código Eleitoral Comentado. São Paulo: Saraiva, 1998.
GASPAR, Hélio. Legislação Eleitoral na Prática. Rio de Janeiro: Lúmen Júris,2002.
GOMES, Suzana de Camargo. Crimes Eleitorais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002
JARDIM, Torquato. Direito Eleitoral Positivo. Brasília: Brasília Jurídica, 1998.
NIESS, Pedro Henrique Távora. Direitos Políticos - Condições de elegibilidade e inelegibilidade. São
Paulo: Saraiva, 1998.
KIRSTEN, José Tiacci. Eleições Municipais. São Paulo: Juarez de Oliveira,2000
QUEIROZ, Ari Ferreira de. Direito Eleitoral. Goiânia: IPEC, 1998.
ROCHA, Cámen Lúcia Antunes e VELLOSO, Carlos Mário da Silva (Org.). Direito Eleitoral. Belo
Horizonte: Del Rey, 1996.
TELES, Ney Moura. Direito Eleitoral - Comentários à Lei nº 9.504/97. São Paulo: Atlas, 1998.
RIBEIRO, Flávia. Abuso de Poder no Direito Eleitoral. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
347
348
EMENTA
COMPONENTE CURRICILAR EIXO DE
FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA III FORMAÇÃO
PRÁTICA 01 - 01 02 60
Trabalhos simulados orientados de prática jurídica forense e não forense. Estágio supervisionado, desenvolvido
através de atendimento jurídico à população economicamente desfavorecida.
Elaboração de minutas jurídicas em geral e recursos. Acompanhamento de processos no Fórum, sob a
supervisão do professor da disciplina. Comparecimento em audiências, Discussão em sala de aula dos
trabalhos práticos para fundamentar teoricamente a monografia.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Estágio de Prática Jurídica II Estágio de Prática Jurídica IV
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Denúncia; Queixa-crime / Defesa Preliminar / Liberdade Provisória / Habeas Corpus / Relaxamento de
prisão e revogação da prisão preventiva / Alegações Finais / Apelação Criminal / Visita aos órgãos
judiciais;
2. Procedimento do Tribunal do Júri. Júri Simulado / Visitas Dirigidas: Fórum de Valença, e o Tribunal de
Justiça / Assistir A 02 (duas) no Juizado Especial Criminal e 03 (três) no Juízo Criminal Comum (qualquer
procedimento, exceto o Tribunal do Júri);
3. Atendimentos e Acompanhamentos de Processos / Acompanhamento de Audiências / Outras Atividades
Dirigidas / Postura Ética e Profissional / Relacionamento com colegas, clientes e demais pessoas ligadas
ao NUPRAJ / Responsabilidade; Empenho; Ética Profissional; Postura Pessoal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, José Maurício Pinto. O poder judiciário brasileiro e sua organização. Curitiba: Editora Juruá,
1992.
BORTOLAI, Edson Cosac. Manual de prática forense civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
1990.
CALDAS, Gilberto. Como propor separação e divórcio. São Paulo: Editora Edipraz Jurídica, 1992
349
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINAMARCO, Cândido Rangel. A instrumentalidade do processo. São Paulo: Editora Malheiros, 1993. 3
ed.
GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa. Re(pensando) a pesquisa jurídica. Belo Horizonte: Del Rey, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APOSTOLOVA, Bistra Stefanova. Poder judiciário: do moderno ao contemporâneo. Porto Alegre:
Sergio Antonio Fabris, 1998
ABREU, Pedro Manoel e BRANDÃO, Paulo de Tarso. Juizados Especiais Cíveis e Criminais,
Florianópolis: Obra Jurídica. [s.d]
AFFONSO, Luiz Sérgio; ALTEMANI, Nelson. Roteiro Prático das Ações. São Paulo: Saraiva.
BASTOS JR., Edmundo José. Código Penal em Exemplos Práticos. Florianópolis: Ed. Terceiro Milênio.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. Parte Geral. 10.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
BORTOLAI, E.C. Manual de Prática Forense Civil. 8.ed. São Paulo: RT, 2001.
COSTA JR, Paulo José da. Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva. 2009
GOMES NETO, F. ª Código de Processo Penal Prático. São Paulo: Brasiliense, 1991.
SÁNCHEZ, Bernardo Feijóo. Teoria da imputação objetiva. Trad. Nereu José Giacomolli. São Paulo:
Manole, 2003.
SANTOS, Juarez Cirino dos. A moderna teoria do fato punível. 2.ed.rev. amp. Rio de Janeiro: REVAN,
2002.
350
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. 20.ed. rev.e atual. São Paulo:
Saraiva, 1998.
ZAFFARONI, Eugênio Raul. PIERANGELLI, José Henrique. Manual de direito penal. 5 ed. rev. e atual.
São Paulo: RT, 2004.
351
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
MONOGRAFIA II FORMAÇÃO
PRÁTICA 02 01 - 03 60
Orienta a elaboração do corpo teórico da monografia e dos instrumentos de pesquisa, com ênfase em pesquisa
de campo. Normas da ABNT.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Monografia I Monografia III
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Epistemologia Jurídica
2. Marcos teóricos
3. Instrumentos de pesquisa
4. Leitura, estudo e discussão de textos monográficos
5. Apresentação de projetos de pesquisa
6. Orientações individuais e em grupo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Rubens. Filosofia da Ciência. São Paulo: Brasiliense, [s.d].
GUSTIN, Miracy B. S. ; DIAS, Maria Tereza Fonseca. (Re)pensando a Pesquisa Jurídica. Belo Horizonte: Del
Rey, 2006.
MIAILLE, Michel. Uma introdução crítica ao Direito. Lisboa: Moraes, 1979.
THIOLLENT, Michel. Metodologia de Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADEODATO, João Maurício. Bases para uma metodologia da pesquisa em direito. Anuário dos Cursos de
Pós-Graduação em Direito. Recife, v. 8, p. 201-224, 1997.
352
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADEODATO, João Maurício; OLIVEIRA, Luciano. O estado da arte da pesquisa jurídica e sóciojurídica no
Brasil. Brasília: Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal, 1996.
ADORNO, Sérgio. Os aprendizes do poder: o bacharelismo liberal na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1988
AGUIAR, Roberto Armando Ramos de. Procurando superar o ontem: um direito para hoje e amanhã.
In. Notícia do Direito Brasileiro, n. 9. Brasília: UnB, 2002, pp. 53-74.
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
COSTA, Alexandre Bernardino. Teoria e prática de O Direito Achado na Rua. In: Sousa Jr et al. Introdução
crítica ao Direito agrário (Série O Direito Achado na Rua, v.3). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002.
FACHIN, Luiz Edson. “Limites e possibilidades do ensino e da pesquisa jurídica: repensando paradigmas”.
Revista da Faculdade de Direito da PUC-RIO. Disponível em:
<http://www.pucrio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev15_lefachin.html>.
FARIA, José Eduardo; CAMPILONGO, Celso Fernandes. A Sociologia Jurídica no Brasil, Porto
Alegre, Sergio Antonio Fabris Editor, 1991.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitáriia, 1987.
FRAGALE, Roberto; VERONESE, Alexandre. A pesquisa em Direito: diagnóstico e perspectivas. RBPG, v.
1, n. 2, p. 53-70, nov. 2004. Disponível em:
<http://www2.capes.gov.br/rbpg/portal/conteudo/53_70_pesquisa_direito_diagnostico_perspectivas.pdf>.
FRAGALE, Roberto. Quando a empiria é necessária? In: XIV CONGRESSO NACIONAL DO CONPEPI,
2005, Fortaleza. Anais ... Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006. 1 CD. Disponível em:
<http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/Anais/Roberto%20Fragale%20Filho.pdf>.
GOMES, Roberto. Crítica da Razão Tupiniquim. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.
JAPIASSU, Hilton. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6 ed. Trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico - Procedimentos
Básicos de Pesquisa Bibliográfica, Projeto e Relatório. São Paulo: Atlas, 1983.
LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
LOPES, Maria. Um trabalho de pontos, vírgulas e interrogações. Revista piauí, São Paulo, abr., 2007.
Diário, p. 14.
LYRA FILHO, Roberto. Pesquisa em que Direito? Brasília: Nair, 1984.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
353
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NOBRE, Marcos et. al. O que é pesquisa em Direito? São Paulo: Quartier Latin, 2005.
OLIVEIRA, Luciano. Não fale do Código de Hamurabi! - a pesquisa sócio-jurídica na pós-graduação em
direito. In:______. Sua excelência e comissário: e outros ensaios de sociologia jurídica. Rio de Janeiro: Letra
Legal, 2004.
OLIVEIRA, Olga Maria B. Aguiar de. Monografia jurídica. Porto Alegre: Síntese, 2003.
POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1972. p. 27-58.
RIBEIRO, Renato Janine. Não há inimigo pior do conhecimento que a terra firme. Tempo Social; Rev,
Sociol. USP, S. Paulo, 11(1): 189-195, maio de 1999.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Crítica da Razão Indolente – Contra o desperdício da experiência. São
Paulo: Cortez, 2000.
______. Um discurso sobre as ciências. Porto Alegre: Afrontamento, 1999.
______. Por que pensar?
SOUSA JR, José Geraldo. Ensino Jurídico: Pesquisa e Interdisciplinaridade. In. Ensino Jurídico OAB –
Diretrizes Curriculares. Brasília: OAB, Conselho Federal, 1996, pp. 89-100.
WARAT, Luís Alberto. Saber crítico e senso comum teórico dos juristas. Florianópolis, Seqüência, UFSC, n.5,
p.48-57, jun. 1982.
WOLKMER, Antônio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. São Paulo: Acadêmica, 1991
XIMENES, Julia Maurmann. O processo de produção científico-jurídica: o problema é o Problema.
Disponível em: http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/anais/brasilia/12_102.pdf.
354
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO PROCESSUAL PENAL III FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Aborda os procedimentos e suas formas no processo penal, as ações de impugnação e execução penal.
Estuda os procedimentos comuns e especiais. Os recursos e o processo penal na segunda instância.
Nulidades. Analisa os juizados especiais, seus fundamentos e procedimentos.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Direito Processual Penal II -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Estuda os procedimentos e suas formas no processo penal, bem como as ações de impugnação e execução
penal;
2.Estuda os procedimentos comuns e especiais recursos e o processo penal na segunda instância;
3.Nulidades. Analisa os juizados especiais, seus fundamentos e procedimentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. [Código de processo penal (1941)]. Código de processo penal; e, Constituição federal. 49. ed
São Paulo: Saraiva, 2009.
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 16 ed., rev. e atual. de acordo com as Leis n. São Paulo:
Saraiva, 2009
CHOUKR, Fauzi Hassan. Processo penal de emergência. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002.
FRANCO, Alberto Silva; STOCO, Rui. Código de processo penal e sua interpretação jurisprudencial. 2
ed. revista, atualizada e ampliada São Paulo: R. dos Tribunais, 2004
MIRABETE, Julio Fabbrini. . Processo penal. 18 ed. rev. e atual. até 31 de dezembro de 2005 São Paulo:
Atlas, 2008.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Código de processo penal comentado, volume 1: arts. 1. a
393. 12 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
355
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUIAR, Roberto A. R. Direito, poder e opressão. São Paulo: Editora Alfa-Ômega, 1990.
ALMEIDA, Joaquim Canuto Mendes de. Princípios fundamentais do Processo Penal. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1973.
FERNANDES, Antonio Scarance. Processo penal constitucional. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 1999.
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. O judiciário frente à divisão dos poderes: um princípio em
decadência? In: Revista USP, nº 21. São Paulo: Editora USP, 1994.
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. São Paulo: Editora Saraiva, 1997.
JARDIM, Afrânio Silva. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1995.
MIRABETE, Júlio Fabbrini. Processo penal. São Paulo: Atlas, 1991.
NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do processo civil na constituição federal. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1997.
NORONHA, Magalhães E. Curso de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1995.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. Vol. 1 e 2. São Paulo: Editora Saraiva, 1998.
_______. Código de processo penal comentado. Vol. 2. São Paulo: Editora Saraiva, 2000.
_______; Fernando da Costa. Processo penal: volume 3. 31 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
356
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
TÓPICOS AVANÇADOS DO DIREITO CIVIL
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
02 01 - 03 60
Aborda questões jurídicas atinentes à bioética à biotecnologia e os contratos decorrentes destas relações,
tais como a pesquisa em seres humanos, consentimento informado, começo da vida, reprodução humano
assistida, deveres dos prestadores de serviço de saúde, comitês de bioética, parentesco, responsabilidade
civil do médico e odontólogo.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Bioética e Biodireito. Noções gerais. Histórico. Conceito;
2. Abordagem do direito de personalidade. Aspectos gerais e características;
3. Começo da vida. Teorias explicativas do nascituro. Do embrião. Abordagem jurisprudencial;
4. Pesquisa em seres humanos. Histórico. Aspectos éticos. Consentimento informado. Da Lei da
biossegurança. Da pesquisa com células tronco;
5. Reprodução humano assistida e Princípio da dignidade da pessoa humana. Inseminação
artificial; Identidade biológica e direito de personalidade. Dos reflexos no direito de família e nas relações
de parentesco;
6. Responsabilidade civil do médico e do odontólogo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. São Paulo: Saraiva, 2010.
MARTINS-COSTA. Judith; MOLLER, Letícia Ludwig. Bioética e responsabilidade. RJ: Forense, 2009.
MELO, Helena Pereira. Manual de biodireito. Coimbra: Almedina, 2008.
SÁ, Maria de Fátima Freire de. Manual de biodireito. Belo Horizonte: Del Rey, 2009.
SANTOS, Leonardo Vieira. Responsabilidade civil médico-hospitalar e a questão da culpa no direito
brasileiro. Salvador: juspodivm, 2008.
357
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBANO, Lílian Maria José. Coletânea de legislação aplicável em genética. São Paulo: Juarez de Oliveira,
2003.
BRAUNER, Maria Cláudia Crespo. Direito, sexualidade e reprodução humana. Rio de Janeiro: Renovar,
2003.
CAHALI, Yussef Said (Org.). Contratos nominados: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 1995.
CARVALHO JÚNIOR, Pedro Lino. A lesão consumista no Direito brasileiro de acordo com o novo
código civil. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005.
CONTI, Matilde Carone Slaibi. Biodireito: a norma da vida. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
CORREA, Elídia Aparecida de Andrade. et all. Biodireito e dignidade da pessoa humana. Juruá Editora,
2006.
DINIZ, Débora & GUILHEM, Dirce. O que é bioética. Brasília: Brasiliense, 2002.
ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 1998.
FACHIN, Luiz Edson. Teoria crítica do Direito Civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
______ (coord.). Repensando os fundamentos do Direito Civil brasileiro contemporâneo. Rio de
Janeiro: Renovar, 1998.
LOLAS, Fernando. Bioética: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2001.
MEIRELLES, Jussara Maria Leal de. Biodireito em discussão. Curitiba: Juruá editora, 2007.
QUEIROZ, Eliane Fernandes. Paternidade. Belo Horizonte: Del Rey. 2001.
SÀ, Maria Helena Freire de. Biodireito e direito ao próprio corpo. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.
SANTOS, Regina P. B. dos. Responsabilidade civil médica, odontológica e hospitalar. São Paulo:
Saraiva, 1991.
358
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
MONOGRAFIA III FORMAÇÃO
PRÁTICA - 02 - 02 60
Orienta a elaboração do corpo teórico da monografia e dos instrumentos de pesquisa, com ênfase em
pesquisa de campo. Normas da ABNT.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Monografia II -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Epistemologia Jurídica;
2. Leitura, estudo e discussão de textos monográficos;
3. Orientações individuais e em grupo;
4. Sessão Pública de Defesa de Monografia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.
POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1972. p. 27-58.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Crítica da Razão Indolente – Contra o desperdício da experiência.
São Paulo: Cortez, 2000.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil-
1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
WOLKMER, Antônio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. São Paulo: Acadêmica, 1991
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADEODATO, João Maurício. Bases para uma metodologia da pesquisa em direito. Anuário dos Cursos
de Pós-Graduação em Direito. Recife, v. 8, p. 201-224, 1997.
ADEODATO, João Maurício; OLIVEIRA, Luciano. O estado da arte da pesquisa jurídica e sóciojurídica
no Brasil. Brasília: Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal, 1996.
359
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADORNO, Sérgio. Os aprendizes do poder: o bacharelismo liberal na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1988.
AGUIAR, Roberto Armando Ramos de. Procurando superar o ontem: um direito para hoje e amanhã. In.
Notícia do Direito Brasileiro, n. 9. Brasília: UnB, 2002, pp. 53-74.
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
CONPEPI, 2005, Fortaleza. Anais. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006. 1 CD. Disponível em:
<http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/Anais/Roberto%20Fragale%20Filho.pdf>.
COSTA, Alexandre Bernardino. Teoria e prática de O Direito Achado na Rua. In: Sousa Jr et al. Introdução
crítica ao Direito agrário (Série O Direito Achado na Rua, v.3). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002.
FACHIN, Luiz Edson. “Limites e possibilidades do ensino e da pesquisa jurídica: repensando paradigmas”.
Revista da Faculdade de Direito da PUC-RIO. Disponível em:
<http://www.pucrio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev15_lefachin.html>.
FARIA, José Eduardo; CAMPILONGO, Celso Fernandes. A Sociologia Jurídica no Brasil, Porto
Alegre, Sergio Antonio Fabris Editor, 1991.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitáriia, 1987.
FRAGALE, Roberto; VERONESE, Alexandre. A pesquisa em Direito: diagnóstico e perspectivas. RBPG,
v. 1, n. 2, p. 53-70, nov. 2004. Disponível em:
<http://www2.capes.gov.br/rbpg/portal/conteudo/53_70_pesquisa_direito_diagnostico_perspectivas.pdf>.
FRAGALE, Roberto. Quando a empiria é necessária? In: XIV CONGRESSO NACIONAL DO
GOMES, Roberto. Crítica da Razão Tupiniquim. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.
JAPIASSU, Hilton. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6 ed. Trad. João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico -
Procedimentos Básicos de Pesquisa Bibliográfica, Projeto e Relatório. São Paulo: Atlas, 1983.
LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
LOPES, Maria. Um trabalho de pontos, vírgulas e interrogações. Revista piauí, São Paulo, abr., 2007.
Diário, p. 14.
MOLL, Luiza Helena. A elaboração de um projeto de pesquisa. (mimeo).
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
LYRA FILHO, Roberto. Pesquisa em que Direito? Brasília: Nair, 1984.
NOBRE, Marcos et. al. O que é pesquisa em Direito? São Paulo: Quartier Latin, 2005.
OLIVEIRA, Luciano. Não fale do Código de Hamurabi! - a pesquisa sócio-jurídica na pós-graduação em
direito. In:______. Sua excelência e comissário: e outros ensaios de sociologia jurídica. Rio de Janeiro:
Letra Legal, 2004.
360
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, Olga Maria B. Aguiar de. Monografia jurídica. Porto Alegre: Síntese, 2003.
RIBEIRO, Renato Janine. Não há inimigo pior do conhecimento que a terra firme. Tempo Social; Rev,
Sociol. USP, S. Paulo, 11(1): 189-195, maio de 1999.
______. Um discurso sobre as ciências. Porto Alegre: Afrontamento, 1999.
______. Por que pensar?
SOUSA JR, José Geraldo. Ensino Jurídico: Pesquisa e Interdisciplinaridade. In. Ensino Jurídico OAB –
Diretrizes Curriculares. Brasília: OAB, Conselho Federal, 1996, pp. 89-100.
WARAT, Luís Alberto. Saber crítico e senso comum teórico dos juristas. Florianópolis, Seqüência, UFSC,
n.5, p.48-57, jun. 1982.
XIMENES, Julia Maurmann. O processo de produção científico-jurídica: o problema é o Problema.
Disponível em: http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/anais/brasilia/12_102.pdf.
361
EMENTA
COMPONENTE CURRICILAR EIXO DE
FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
ESTÁGIO DE PRÁTICA JURÍDICA IV FORMAÇÃO
PRÁTICA 01 - 01 02 60
Trabalhos Simulados Orientados de Prática Jurídica Trabalhista e Juizados especiais cíveis. Noções
sobre o Exercício Profissional dos Diversos Operadores Jurídicos, na Área Específica.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
Estágio de Prática Jurídica III -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Elaboração de reclamações trabalhistas;
2. Elaboração de contestações;
3. Elaboração de sentenças;
4. Simulação de audiências;
5. Elaboração de recursos;
6. Elaboração de processos de execução e de embargos à execução;
7. Elaboração de petições iniciais, contestações, recursos inominados, contra-razões e sentenças no
âmbito dos juizados especiais.
Observação: a) a carga horária se completará, obrigatoriamente, com o comparecimento dos discentes em
audiências, em Varas de Conciliação e Julgamento e no Tribunal Regional do Trabalho.
b) deverão ser promovidos seminários com enfoque exclusivamente prático sobre os temas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, André Luiz Paes. Prática Forense – Prática Trabalhista. v.7, 4 ed. Editora revista dos
Tribunais, 2010.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Juizados Especiais Cíveis Estaduais e Federais, 5 ed., Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2009.
CARDONE, Marly A. Advocacia trabalhista. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
CHIMENTI, Ricardo Cunha. Teoria e Prática dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais e Federais, 11
ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
GONÇALVES, Victor. Advocacia trabalhista em primeiro grau. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
362
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Prática do processo trabalhista. 32 ed. São Paulo: LTr, 2004.
Juizados Especiais Cíveis, 5 ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Amador Paes de. Curso prático de processo do trabalho. 15 ed. São Paulo:Saraiva, 2004.
ALMEIDA, A. P. de. CLT Comentada: Legislação, Jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2007.
MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2008.
MENDES, Aluísio G. de Castro; FREITAS FILHO, João Bosco de. “Considerações em torno de algumas
questões polêmicas no âmbito dos Juizados Especiais”, in: Miranda Netto e Rocha (org.), Juizados
Especiais Cíveis: Novos desafios, Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
MIRANDA NETTO, Fernando Gama de. “Garantias do processo justo nos Juizados Especiais Cíveis”,
in: Miranda Netto e Rocha (org.), Juizados Especiais Cíveis:Novos desafios, Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2010.
NASCIMENTO, Amauri Marcaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2008.
NASCIMENTO, Amauri Marcaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2009
SARAIVA, R. Direito do trabalho versão universitária. São Paulo: Método, 2008.
363
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
SEMINÁRIO DO ESTUDO DO DIREITO AVANÇADO
FORMAÇÃO PRÁTICA
02 01 - 03 60
Discute e apresenta as temáticas avançadas de Direito, articuladas com as demais áreas do
conhecimento.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O conteúdo programático será definido de acordo com o tema geral, objeto do seminário avançado, eleito a
cada semestre a partir de uma proposta interdisciplinar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A bibliografia é indicada de acordo com o tema definido do seminário avançado.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A bibliografia é indicada de acordo com o tema definido do seminário avançado.
364
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL FORMAÇÃO
GERAL 02 01 - 03 60
Caracteriza a cultura legal e a função social dos operadores jurídicos, numa revisão dos paradigmas de
ensino do Direito e do perfil profissional. Estabelece as conexões entre Direito e Justiça, enfatizando a
necessidade de formação técnica, teórica, política e ética do profissional do Direito. Problemas
contemporâneos e responsabilidade social do juiz, direitos humanos e os padrões internacionais sobre
conduta policial ética e legal, ética e ensino jurídico, A docência e a ética na pesquisa: novas carreiras
profissionais para o jurista. As entidades de classe, a qualidade ética dos concursos públicos, exame
nacional de cursos e exame de ordem.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ética / Conceito / Distinção ente ética e moral / Classificação / Ética e a Justiça / A Ética e outros ramos
do conhecimento: ética e direito – Constitucional, direito penal, direito civil, direito processual, direito
tributário e a jurisprudência / Ética e sociedade. Os problemas do mundo contemporâneo / Ética e família /
A ética e o estado / A ética e a profissão forense / A profissão do Advogado / A ética e a empresa; A ética e
a polícia / Direitos humanos e ética / Ètica e ensino jurídico, A docência e a ética na pesquisa: novas
carreiras profissionais para o jurista / As entidades de classe, a qualidade ética dos concursos públicos,
exame nacional de cursos e exame de ordem;
2. O ministério Público e a defesa da Cidadania;
3. O papel do Juíz na sociedade contemporânea.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HERKENHOFF, João Batista. Ética, Educação e Cidadania. Porto Alegre: Liv. do Advogado, 1996.
LIMA, Luiz Langaro. Curso de Deontologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 1998.
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
SODRÉ, Ruy Azevedo. Ética profissional e estatuto do advogado. São Paulo: LTR, 1998.
VASQUES, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
365
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, Nádia de. Formação do jurista pesquisador: pressupostos e requisitos, técnicas de pesquisa e
ensino na pós-graduação. In: Plúrima - Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal
Fluminense. Vol. IV. Rio de Janeiro: Síntese, 2000.
BARONI, Robison. Cartilha de ética profissional do advogado. São Paulo: LTR, 1999.
BEMFICA, Francisco Vani. O Juiz. O Promotor. O Advogado. Rio de Janeiro: Forense, 1991.
BENTHAM, J. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. São Paulo: Abril Cultural, 1995.
COUTURE, E. Mandamentos do Advogado. São Paulo: Saraiva, 1991.
FRISCHEISNEN, Luiz Cristina Fonseca. Políticas públicas: a responsabilidade do administrador e o
ministério público. São Paulo: Max Limonad, 2000.
MACINTYRE, Alasdair. Justiça de quem? Qual racionalidade? São Paulo: Loyola, 1991.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (Org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis:
Vozes, 2000.
PERELMAN, Chaim. Ética e Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
366
COMPONENTES OPCIONAIS OFERECIDOS NO COLEGIADO
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
02 01 - 03 60
Estuda o direito do autor e sua importância cultural, social e econômica. A necessidade de proteção interna e
internacional. A importância e a necessidade de proteção dos direitos autorais, de invenção e marca. A
legislação brasileira e de outros países de proteção da propriedade intelectual.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Direito do Autor: importância e atualidade histórica do Direito do Autor / A natureza jurídica do direito de
autor. / O direito moral e patrimonial do autor. / Obras protegidas e obras em domínio público / Obras
originárias e derivadas; obras anônimas e pseudônimas./ Obras em colaboração e coletivas / Obras
póstumas./ O direito de reprodução e de comunicação pública da obra / Exibição pública de obras
cinematográficas e demais obras audiovisuais / Comunicação de obras via satélite e distribuição via cabo
de alta velocidade / O Direito de transformação da obra. Limitações e duração do direito de autor./
Administração coletiva. Cessão, transferência, contratos de licença, de edição / Violações: sanções cíveis
e penais (pirataria);
2. Direito da Propriedade Intelectual: Importância e histórico / Privilégios de invenção e de modelo de
utilidade./ Requisitos e Garantias de propriedade / Invenções e modelos não privilegiáveis. / Processo de
obtenção - depósito, publicação e exame / Anuidades. Duração, extinção e nulidades. / Conteúdo -
transferência entre vivos e por morte / Licenças / Licenças voluntárias / Licenças obrigatórias / Oferta de
Licença / Licença Compulsória e a Importação Paralela / Inventos de empregado e de funcionário;
3. Marcas / Conceitos, tipos, formas e classes./ Marcas registráveis e marcas não registráveis / Marcas de
alto renome e notoriamente conhecidas;
4. Modelo industrial e Desenho Industrial / Processo de obtenção - duração, extinção e renovação.
Indicação de procedência.
367
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEZERRA, Matheus Ferreira. Patentes de Medicamento: Quebra de Patentes como Instrumento de
Realização de Direitos. Curitiba: Juruá, 2010.
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 3 ed. revista, ampliada e atualizada conforme a Lei 9.610, de 19
de fevereiro de 1998 por Eduardo Carlos Bianca Bittar . Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.
CERQUEIRA, João da Gama. Tratado de Propriedade Industrial: da Propriedade Industrial e do
Objeto de Direitos, Vol. I. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2010.
______. Vol. II, Tomo I. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2010.
______. Vol. II, Tomo II. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Denis Borges. A Propriedade Intelectual no Século XXI: Estudos de Direito. Rio de Janeiro:
Lúmen Júris, 2009.
______. Propriedade Intelectual. A Aplicação do Acordo Trips. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005.
BARROS, Carla Eugênia Caldas. Manual de Direito da Propriedade Intelectual. Aracaju: Evocati, 2007.
______. Aperfeiçoamento e Dependência em Patentes. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2004.
BASSO, Maristela. Propriedade intelectual na era pós-OMC. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
BITTAR, Carlos Alberto. Contornos Atuais do Direito do Autor. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1992.
______. Direito de autor na obra feita sob encomenda. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1977.
______. Direito de autor na obra publicitária. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1981.
______. O Direito de Autor nos meios modernos de Comunicação. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1989.
CENEVIVA, Walter. Lei dos registros públicos comentada. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
CHAVES, Antonio. Direito de Autor: Princípios Fundamentais. Rio de Janeiro: Forense, 1987.
COSTA NETTO, José Carlos. Direito autoral no Brasil. São Paulo: FTD, 1998.
INSTITUTO DANNEMANN SIEMSEN. Comentários à Lei da Propriedade Industrial. 2 ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2005.
______. Propriedade Intelectual: Plataforma para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Renovar, 2009.
DEL NERO. Patrícia Aurélia. Propriedade intelectual: a tutela jurídica da biotecnologia.2 ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2004.
368
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DI BLASI, Gabriel. A propriedade industrial: os sistemas de marcas, patentes e desenhos industriais
analisados a partir da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
DIESENDRUCK, Elcan . Com licença: compreenda melhor o licenciamento, um negócio de 112 bilhões de
dólares. São Paulo: Nobel, 2000
GONTIJO, Cícero. As transformações do sistema de patentes, da Convenção de Paris ao acordo da
TRIPS: a posição brasileira. Brasília: Fundação Heinrich Böll, 2005.
GONDINHO, André Osório. Função social da propriedade. Problemas de Direito Civil-Constitucional.
Gustavo Tepedino (Coord.). Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
GUISE, Mônica Steffen. Comércio internacional, patentes e saúde pública. Curitiba: Juruá, 2008.
HAMMES, Bruno Jorge. O Direito de propriedade intelectual. 3 ed. São Leopoldo: Unisinos, 2002.
LISBOA, Roberto Senise. Manual elementar de Direito Civil: Direitos reais e intelectuais. V. 4. 2 ed. São
Paulo : Revista dos Tribunais, 2002.
MORAIS, Rodrigo. Os Direitos Morais do Autor. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008.
PRONER, Carol. Propriedade intelectual: para uma ordem jurídica possível. São Paulo: Cortez, 2007.
SILVEIRA, Newton. Propriedade intelectual: propriedade industrial, direito do autor, software, cultivares. 3
ed. Barueri, SP: Manole, 2005.
SOARES, José Carlos Tinoco. Tratado da propriedade industrial: patentes e seus sucedâneos. São
Paulo: Editora Jurídica Brasileira, 1998.
TACHINARDI, Maria Helena. A guerra das patentes: o conflito Brasil x EUA sobre propriedade intelectual.
São Paulo: Paz e Terra, 1993.
VIDE, Carlos Rogel; DRUMOND, Victor. Manual de direito autoral. Rio de Janeiro: Lumen Juirs, 2005.
369
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Conceito, história e fontes do Direito internacional privado. Questões de Direito civil e processual
civil internacional. Jurisdição internacional. Solução de controvérsias entre particulares no âmbito
internacional.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Evolução histórica do Direito Internacional;
2. Direito Internacional / Conceito, Denominação e Divisões / Sociedade e Comunidade / Ordem jurídica do
Direito Internacional;
3. Fundamentos do Direito Internacional / Doutrina voluntarista / Doutrina objetivista;
4. Relações entre o Direito Internacional e o Direito Interno;
5. Fontes de Direito Internacional / Fontes Primárias / Meios Auxiliares e Novas Fontes;
6. Direito dos Tratados / O Direito dos Tratados na Convenção de Viena de 1969;
/ O Direito dos Tratados na Convenção de Viena de 1986 / Processualística Constitucional de Celebração
de Tratados no Brasil / Conflito entre Tratado e Norma de Direito Interno;
7. Sujeitos de Direito Internacional / Estados / Coletividades interestatais / Organização das Nações Unidas
– ONU / Organizações Regionais e Supranacionais / União Européia / Mercado Comum do sul –
MERCOSUL / Organização dos Estados Americanos – OEA / Coletividade não-estatais / A Santa Sé e o
Estado da Cidade do Vaticano / Comitê Internacional da Cruz Vermelha / Os indivíduos Sujeitos não-
formais do Direito Internacional;
8. Domínio Público Internacional / Zonas Polares / Pólo Norte / Antártica / Mar / Águas Interiores, Mar
Territorial e Zona Contígua / Zona Econômica Exclusiva / Plataforma Continental e Fundos Marinhos / Rios
Internacionais / Alto mar / Espaço Aéreo e Extra-atmosférico
9. Proteção Internacional dos Direitos Humanos / Direito Internacional dos Direitos Humanos
Carta das Nações Unidas / Declaração Universal dos Direitos Humanos / Pactos de Nova York de 1966 /
Sistema Regional Interamericano / Convenção Americana de Direitos Humanos / Comissão Interamericana
de Direitos Humanos / Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional / Direitos Humanos Internacionais
e a Constituição Federal;
370
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
10. Conflitos Internacionais / Soluções Pacíficas de controvérsias internacionais / Meios Diplomáticos /
Meios Políticos / Meios Judiciais / Sanções ou Meios Coercitivos / Guerra Neutralidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ACCIOLY, Hildebrando e NASCIMENTO SILVA, Geraldo Eulálio. Manual de Direito Internacional
Público. 15 ed.. São Paulo: Saraiva, 1996.
CASTRO, Amilcar de. Direito internacional privado. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1977.
DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado: parte geral. 8 ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2005.
LAFER, C. Reconstrução dos Direitos Humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São
Paulo: Companhia das Letras, 1988.
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. 10 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
STRENGER, Irineu. Direitos e obrigações dos estrangeiros no Brasil. 2 ed. São Paulo: LTR, 2003.
371
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO ( CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
ORATÓRIA JURÍDICA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Estuda os elementos teóricos e práticos da comunicação jurídica: vocabulário, estrutura frásica, enunciação
e discurso jurídico. O parágrafo e a redação jurídica. Português e prática forense. Estilística jurídica.
Brocardos jurídicos e locuções latinas. Lógica jurídica. Teoria e prática de textos jurídicos.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Língua: conceito, organização, classificação, modalidades e variedades linguísticas / Histórico da retórica
/ A retórica de Platão e Aristóteles / A arte da Persuasão em Cícero / Técnicas de Organização de
Raciocínio e Argumentação / A comunicação e a importância em ter clareza / Coesão e coerência textuais
/ Vícios da Linguagem oral / Silogismos e Falácias / A importância, a natureza e o uso da argumentação
no Direito e na jurisprudência / Vocabulário jurídico / Características de um bom orador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Linguagem Jurídica. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003
DAMÃO, Regina Toledo & HENRIQUES, Antônio. Curso de português jurídico. São Paulo: Atlas, 2000.
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. Direito, Retórica e comunicação: subsídios para uma pragmática do
discurso jurídico. São Paulo. Saraiva, 2002.
HALLIDAY, Tereza Lúcia. O que é retórica. São Paulo: Brasiliense, 2002.
HENRIQUES, Antônio. Prática da linguagem jurídica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
372
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 1988.
PERELMAN, Chaim. Retórica. São Paulo. Martins Fontes, 1997.
REBOUL, Oliver. Introdução à retórica. São Paulo. Martins Fontes, 2001.
SILVA, de Plácido e. Vocabulário jurídico. 15 ed. Rio de janeiro: Forense, 1989.
TORRANO, Luiz Antônio Alves. A língua portuguesa em seu uso forense. 2 ed. São Paulo: Edicamp,
2002. VIEIRA, João Alfredo Medeiros. Português prático e forense. São Paulo: Ledix, 1991.
XAVIER, Ronaldo Caldeira. Português no Direito. Rio de Janeiro: Forense, 1991.
_______. Latim no Direito. Revista e aumentada. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1992.
WARAT, Luis Alberto. O Direito e sua linguagem. Porto Alegre. Sérgio Antonio Fabris, 1995.
373
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO DOS DEFICIENTES FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
Princípios gerais dos Direitos dos Deficientes. Proteção integral. Direitos fundamentais. Política de
atendimento. Poder Judiciário. Ministério Público e advogado. Procedimentos. Crimes e infrações
administrativas. Prevenção e prevenção especial.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Dos Direitos do deficiente;
2. Princípios gerais dos Direitos dos deficientes;
3. Das Medidas de Proteção;
4. Da Política de Atendimento;
5. Do acesso à Justiça: Poder judiciário, Ministério Público, advogado e defensoria pública;
6. Dos crimes contra os deficientes;
7. Tutelas preventivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Rubens Valtecides. Deficiente Físico: novas dimensões de proteção ao trabalhador. São Paulo:
LTr, 1992.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Traduzido por Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus,
1992.
FELTRIN, Beatriz Cecília Dias; LIZARAU, Elizabeth Pinto. Deficiência física: desafios para o resgate da
cidadania. Santa Maria: [s. ed.], 1990.
GRAU, Eros Roberto. O direito posto e o direito pressuposto. 5 ed. São Paulo: Malheiros, 2003.
ROBERT, Cinthia. O direito do Deficiente. RJ: Lumens Júris. 1999.
374
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NOGUEIRA, Alberto. A reconstrução dos direitos humanos da ributação. Rio de Janeiro: Renovar,
1997.
RIBAS, João Baptista Cintra. Viva a diferença: convivendo com nossas restrições ou deficiências. São
Paulo: Moderna, 1995.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 5 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2005.
SÉGUIN, Elida. Minorias e grupos vulneráveis: uma abordagem jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
375
EMENTA
COMPONENTE CURRICULAR CAMPO DE FORMAÇÃO
CREDITAÇÃO CARGA
HORÁRIA T P TB TOTAL
DIREITO EDUCACIONAL FORMAÇÃO
PROFISSIONAL 02 01 - 03 60
A educação como direito. Ordenamento constitucional e legal dos sistemas de ensino. A escola e o
contexto das políticas educacionais. Organização e dinâmica da escola: projeto político pedagógico.
Investigação da realidade escolar: finalidades, propostas e ações, tendo em vista a organização
administrativa e pedagógica das instituições educativas.
PRÉ-REQUISITO É PRÉ-REQUISITO PARA
- -
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Direito Educacional / As relações entre educação e Direito / Noção de direito educacional; Antecedentes
do Direito Educacional / Fontes do Direito Educacional / Direito na formação do educador;
2. Princípios de Direito Educacional;
3. Direito Educacional Constitucional / A educação na evolução constitucional do Brasil / A educação na
Constituição Federal de 1988 / A garantia Constitucional da Autonomia Universitária / Conteúdo Material do
Direito à Educação Escolar / Instrumentos Jurídicos para a garantia do direito à Educação;
4. Direito Administrativo na Educação / Sistemas e a descentralização do ensino / Sistema de Educação /
Os sistemas estaduais de ensino / Os conselhos estaduais de ensino / Os sistemas municipais de ensino /
A educação nas leis orgânicas dos Municípios baianos / Níveis e modalidades de educação e de ensino /
Projeto Político Pedagógico (PPP) / Regimento Escolar e Regime Disciplinar / A visão do regime disciplinar
perante o judiciário / Indisciplina X Ato Infracional / O Direito Educacional e a responsabilidade objetiva dos
profissionais do estabelecimento de ensino / Análise crítica de Regimentos Escolares, Normas, Pareceres e
outros instrumentos reguladores da Educação e do Ensino;
5. Direito Ambiental na Educação / Educação ambiental e Direito ambiental / Programa Nacional de
Educação Ambiental / Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99) / Direitos materiais difusos.
Introdução à educação ambiental / Princípios do direito ambiental na Constituição Federal / Competência
em matéria ambiental / Ecologia / Meio ambiente cultural / Análise de alguns aspectos processuais gerais
da jurisdição civil coletiva;
376
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
6. A Criança e Adolescente e a Educação. O Estatuto da Criança e do adolescente. Sistema de Garantia de
Direitos da Infância e Juventude. Direito ao Ensino de Qualidade;
7. O Idoso e a Educação;
8. O Deficiente e a Educação;
9. Direito Trabalhista e Profissionais da Educação: Direito Sindical;
10. Direito Previdenciario da Educação;
11. Direito Civil da Educação;
12. O Direito Penal Na Educação / Crimes com ocorrência no contexto educacional;
13. A Legislacao Do Ensino Brasileiro. a) Constituição Brasileira; b) A reforma do ensino superior lei no.
5540/68; c) Os princípios e a filosofia da educação brasileira lei 4.024/61; d) o ensino de 1o. e 2o. graus
diretrizes e base lei 5692/71,lei no. 7044/82, pareceres 853/71 e 45/71. e) a representação estudantil: lei
no. 7.395/85;
14.Bases Legais Para Novas Diretrizes em Educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. Campinas: Autores Associados, 1997.
BITRAR, Eduardo C.B. Ética, Educação, Cidadania e Direitos Humanos. SP Manole.2004.
BOAVENTURA, Edivaldo. A Educação Brasileira e o direito. Edições Ciência Jurídica. 1997.
BREZEZINSKI, Iria (Org.). LDB Interpretada. São Paulo: Cortez, 1997.
LIBERATI, Wilson Donizete. Direito à Educação: uma questão de Justiça. SP: Malheiros Editores.2004;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Nilda ET all. Múltiplas leituras da Nova LDB.. Dunya Editora1999.
BRASIL. Plano nacional de educação. Brasilia: Plano, 2000.
BRASIL. Estatuto da criança e do adolecente LEI 8069/1990. Brasília: Ministério da Saúde, 1990.
CONSTITUIÇÃO Federal - 1998 (Revisada).
HADDAD, Sérgio, et al (Org.). O Banco mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez,1998.
SAVIANI, Dermeval (Org.). Para uma história da educação latino americana. Campinas: Autores
Associados, 1996.
SHIROMA, Eneida Oto e outros. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
377
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LDB. Pioneira.2002
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político-pedagógico. Campinas, São Paulo: Papirus,
1998.
VIEIRA, Sofia Lerche. Política educacional em tempos de transição (1985-1995). Brasília: Plano, 2000.
378
3.3.8 Estágio Curricular Supervisionado
Com a função de fundar a unidade entre a teoria e prática, o Estágio é
neste currículo, um espaço de reflexões onde o futuro profissional realiza
análises e sínteses sobre o cotidiano da ação do profissional do Direito, apoiadas
no conhecimento específico da área e no conhecimento de outras áreas, o que
favorece ao mesmo uma compreensão de mundo mais ampla e uma atuação
onde suas experiências possam ser articuladas com a fundamentação teórica. Ao
fazer uso desses conhecimentos, o aluno assume o compromisso
problematizador de ver e rever a sua prática, num desencadeamento de
transformações que geram qualidade ao trabalho, por transformar a experiência
existente em conhecimento. Este processo é abrangente e de alto valor formativo
pois envolve o desenvolvimento pessoal, profissional , além da constituição de
valores e saberes que emergem do cotidiano e da reflexão sobre a prática.
É, portanto, um momento que não ocorre sozinho. Ele é afinal, a
conjunção de momentos simultâneos de ação e reflexão, onde teoria e prática se
articulam, se transformam, são ressignificados em cada contexto de atuação, e
assim, sujeito e objeto do conhecimento são transformados na busca constante
pela qualidade. Ele está contemplado nos componentes de Estágio de Prática
Jurídica I, II, III e IV,a partir do sétimo semestre, garantindo a interface do
exercício prático intra e extra-sala de aula. Essa prática é formada de conteúdos
específicos do estágio, com destaque especial para os procedimentos de
observação e reflexão, registro e resolução de situações problemas
características do cotidiano profissional.
Outros componentes curriculares também trazem em si dimensões práticas
que favorecem a reflexão, a investigação e, sobretudo a interdisciplinaridade.
Dentre eles, destacam-se o Seminário do Estudo do Direito Avançado, Tópicos
Avançados de Direito Civil, Monografia, dentre outros. O Seminário do Estudo do
Direito Avançado complementa conteúdos que abrangem o domínio da linguagem
escrita e oral, através da apresentação de artigos e ensaios elaborados e/ou
refletidos pelo próprio discente.
379
Os Tópicos Avançados do Direito Civil têm as suas temáticas definidas e
aprovadas semestralmente pelo Colegiado do Curso, de forma a melhor atender
as discussões travadas em cada momento especifico do Curso.
Durante o Estágio, o aluno é acompanhado pelo professor supervisor,
responsável por fazer as devidas observações e orientações sobre a prática, num
diálogo constante, de reflexão individual e coletiva. Ao final de cada componente
de Estágio, deverá emitir parecer sobre o desempenho do aluno, elaborando um
relatório avaliativo. Assim, mais do que meramente um orientador, a ação
supervisora implica numa troca, onde ambos professor e aluno, avançam no
conhecimento jurídico, a partir desta relação.
Além da formação acadêmica, a prática in locus oferece aos indivíduos da
comunidade local, que não dispõem de recursos financeiros para constituir um
profissional da área, a orientação e defesa de seus interesses. Também está
voltado para a elaboração e desenvolvimento de projetos nas diversas instâncias
do Estado e da sociedade organizada como Cooperativas e Associações
conveniadas com a Universidade. Neste sentido, é uma oportunidade ímpar para
a pesquisa e a teorização das práticas cotidianas, levando em conta o
aproveitamento máximo dos referenciais e dos conceitos trabalhados em cada
componente.
Todo este processo é articulado com o Núcleo de Prática Jurídica,
buscando garantir ao docente e discente a inter-relação entre teoria e prática, a
partir de um trabalho que possibilite a reflexão crítica do curso.
Em suma, o estágio supervisionado se propõe a:
fornecer subsídios teórico-metodológicos que suscitem uma reflexão crítica
da prática do Direito;
possibilitar uma formação que leve em conta o Direito como uma prática
social contextualizada;
proporcionar ao estudante a reflexão sobre as atividades do profissional, as
quais não se limitam ao ensino mas, também, à pesquisa;
fomentar estágios que envolvam convênios com órgãos do Estado ou
outras organizações;
sistematizar um trabalho interdisciplinar entre as áreas de conhecimento
que compõem o currículo do curso;
380
estabelecer um vínculo entre a Universidade e organizações públicas e
privadas, mediante firmação de convênios que garantam a continuidade
das atividades de estágio;
estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo;
suscitar as vontades e iniciativas que conduzam a busca permanente de
soluções para os problemas detectados nas práticas jurídicas.
Para a realização deste Estágio são consideradas as orientações
estabelecidas pelo Regimento de Estágio da UNEB, o qual foi aprovado pela
Resolução nº 795/2007 do CONSEPE, que encontra-se apresentado a seguir.
381
382
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD
ESTÁGIO CURRICULAR
REGULAMENTO GERAL
RESOLUÇÃO N° 795/2007 - CONSEPE
2007
383
REITOR Prof. Lourisvaldo Valentim da Silva VICE-REITORA Profa Amélia Tereza Santa Rosa Maraux PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Profa Mônica Moreira de Oliveira Torres GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO Profa Kathia Marise Borges Sales Aquino SUB-GERENTE DE APOIO PEDAGÓGICO Profa Marilda Marques Senna Dourado Gomes
384
CAPÍTULO I - DO ESTÁGIO CURRICULAR E SEUS OBJETIVOS
Art. 1º - Considera-se estágio curricular as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, proporcionadas ao educando pela vivência em situações reais de
vida e trabalho, no ensino, na pesquisa e na extensão, na modalidade regular e Projetos
Especiais perpassando todas as etapas do processo formativo e realizadas na
comunidade em geral, ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, ONGs,
Movimentos Sociais e outras formas de Organizações, sob a responsabilidade da
Coordenação Central e Setorial.
Parágrafo único - Compreende-se por Projetos Especiais os cursos de graduação criados
pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, com a finalidade de atender as demandas
sociais específicas de formação profissional.
Art. 2º - O estágio curricular visa a oferecer ao estudante a oportunidade de:
I - Vivenciar situações reais de seu campo de trabalho, de modo a ampliar o
conhecimento e a formação teórico-prática construídos durante o curso;
II - Analisar criticamente as condições observadas nos espaços profissionais com
base nos conhecimentos adquiridos e propor soluções para os problemas levantados, por
meio de projetos de intervenção social;
III - Desenvolver a capacidade de elaborar, executar e avaliar projetos na área
específica de seu estágio.
Art. 3º - A articulação da teoria/prática ocorrerá ao longo da formação dos cursos de
graduação, condicionada à articulação dos componentes curriculares, de forma a
subsidiar a vivência e consolidação das competências exigidas para o exercício
acadêmico-profissional.
Art. 4º - Os cursos desenvolverão programas que possibilitem a inserção dos discentes
de estágio curricular, promovendo a interação entre: ensino, pesquisa e extensão.
Art. 5º - Os estágios obedecerão aos regulamentos próprios, elaborados pelas
coordenações setoriais, em conjunto com o colegiado de cada curso e aprovados
pelo Conselho de Departamento, observado o que dispõe a legislação pertinente.
385
Parágrafo único – Quanto os Projetos Especiais os regulamentos próprios serão
elaborados pela coordenação geral de cada curso.
Art. 6º - A carga horária mínima dos estágios curriculares dos cursos atenderá à
legislação nacional vigente, especifica para cada curso e ao projeto pedagógico dos
mesmos.
CAPÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
Art. 7º - A Coordenação Central de Estágios da UNEB está vinculada à Pró-Reitoria
de Ensino de Graduação – PROGRAD e tem as seguintes atribuições:
I - assessorar os coordenadores de estágio dos Departamentos;
II - acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos coordenadores;
III - promover reuniões para análise e discussão de temas relacionados a
estágios;
IV - reunir informações relativas a estágio e divulgá-las entre os campi;
V - promover o Encontro Anual de Estágio Supervisionado.
Art. 8º - A Coordenação Central de Estágio será composta por:
a) Gerente de Desenvolvimento de Ensino;
b) Subgerente de Apoio Pedagógico;
c) 01 (um) docente representante das Licenciaturas;
d) 01 (um) docente representante dos Bacharelados;
e) 01 (um) discente de Curso de Licenciatura;
f) 01 (um) discente de Curso de Bacharelado;
g) 01 (um) representante das Comissões Setoriais;
h) 01 (um) docente representante dos cursos seqüenciais;
i) 01 (um) discente representante dos cursos seqüenciais.
Parágrafo Único - Os representantes constantes nas alíneas “c”, “d”, “e”, “f” e “g”
serão escolhidos no Encontro Anual de Estágio.
Art. 9º - As coordenações setoriais de estágios da UNEB, serão organizadas, por
curso, tendo as seguintes atribuições:
I - elaborar anualmente o plano de atividades da coordenação de estágios;
II - elaborar o projeto e o regulamento de estágio do curso;
386
III - planejar, acompanhar e avaliar o processo dos estágios;
IV - cadastrar as instituições locais, regionais e estaduais que possam
oferecer estágio;
V - propor convênios de estágio;
VI - encaminhar os estagiários aos locais de estágio.
Art. 10 - As coordenações setoriais de estágio terão a seguinte composição:
I - os professores de estágio supervisionado, sendo um deles, eleito por
seus pares, o coordenador Setorial de Estágio;
II - um (01) representante do corpo discente por curso, indicado pelo
diretório acadêmico, dentre aqueles regularmente matriculados na
disciplina ou componente curricular.
§ 1º - A Coordenação de Estágio dos Projetos Especiais terá a seguinte composição:
a) Coordenação Geral de Cursos;
b) Coordenação Local;
c) 01 Representante de cada Movimento Social (quando houver);
d) 01 Representante de cada Movimento Sindical (quando houver);
e) Professor(es) de Estágio;
f) 01 Representante discente.
§ 2º - O mandato do coordenador setorial será de 02 (dois) anos, podendo ser
reconduzido por igual período.
Art. 11 - As coordenações setoriais de estágio devem articular-se com o Departamento,
tendo em vista fortalecer as ações que lhes competem.
CAPÍTULO III - DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NO ESTÁGIO CURRICULAR
Art. 12 - Os profissionais envolvidos com o processo do estágio curricular terão as
seguintes denominações e competências, a saber:
I - Coordenador de estágio e/ou professor de estágio será(ao) docente(s) da
UNEB e lhe(s) competem:
a) o planejar semestralmente as atividades, devidamente aprovados pelo
colegiado do curso;
b) acompanhar o desenvolvimento do estágio;
387
c) realizar reuniões com demais docentes da disciplina/componente curricular
de estágio;
d) responsabilizar-se pela articulação dos docentes e pelo processo de
fechamento da disciplina/componente curricular;
e) exercer atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação do
aluno nos diversos campos do estágio.
II - Professor orientador e/ou supervisor de estágio será(ao) docente(s) da UNEB
e lhe (s) competem:
a) orientar os alunos durante o estágio, nos aspectos específicos de sua área
de atuação;
b) realizar supervisão com visitas in loco;
c) promover articulação entre a UNEB e a instituição ou empresa concedente
do estágio;
d) exercer atividades de acompanhamento e avaliação do aluno, nos diversos
campos do estágio;
e) fornecer dados à coordenação setorial, para tomada de decisão
relacionada com o estágio.
III - Orientador de Estágio/supervisor de campo/regente de classe/preceptor do
estágio, profissional da instituição cedente de estágio que orienta o aluno na sua área de
atuação.
§ 1º - No que diz respeito às licenciaturas, o professor-orientador e/ou supervisor de
estágio poderá(ão) acumular as competências listadas nos incisos I e II.
§ 2º - Quando se tratar de projetos especiais, as atribuições e competências deverão
atender as especificidades de cada curso conforme seus projetos.
Art. 13 - Os profissionais envolvidos com o processo do estágio curricular - coordenador,
professor, orientador, supervisor/regente/preceptor-, terão formação acadêmico-
profissional na área de conhecimento do curso, salvo em situações especificas de cada
área, a serem discutidas e aprovadas em Colegiado.
§ 1º - Nos cursos de licenciatura, o professor supervisor será licenciado na área. Quando
não houver disponibilidade de professor com essa formação, ficarão responsáveis
conjuntamente pelos estágios os professores da área específica e professores graduados
em Pedagogia, com experiência em ensino superior.
388
§ 2º - Na inexistência de professor com a formação exigida no caput desse artigo, caberá
ao Conselho de Departamento, ouvida a comissão setorial, indicar o profissional,
levando-se em conta:
a) A formação acadêmica;
b) A experiência profissional;
c) A legislação em vigor.
Art. 14 - Ao aluno da UNEB, regularmente matriculado em disciplina/componente
curricular de estágio compete:
I - cumprir a carga horária de estágio e as atividades de avaliação previstas
no projeto pedagógico de cada curso;
II - comparecer aos locais de estágio, munido da documentação exigida;
III - respeitar as normas regimentais e disciplinares do estabelecimento onde
se realiza o estágio;
IV - Submeter o planejamento elaborado ao orientador de estágio ou à
coordenação de área da escola ou empresa antes da execução do estágio;
V - apresentar a documentação exigida pela universidade, quanto ao estágio
curricular;
VI - participar de todos os processos de estágio, segundo o plano aprovado
pela coordenação setorial.
CAPÍTULO IV - DOS CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Art. 15 - Para o estágio curricular serão considerados os critérios de acompanhamento e
de avaliação do processo de ensino-aprendizagem, a saber:
I - Articulação entre teoria e prática, nas produções e vivências do aluno, durante
o estágio;
II - Freqüência integral na realização da atividade-campo do estágio;
III - Trabalhos realizados durante o período de estágio e socialização dos mesmos, de
acordo com o projeto pedagógico e normatização do estágio de cada curso;
IV - Participação do aluno nos encontros de orientação de estágio, atendendo ao critério
mínimo de assiduidade na disciplina/componente curricular, conforme legislação
vigente;
V - Auto-avaliação do aluno;
389
VI - Outros critérios definidos pela coordenação setorial ou coordenação geral dos
projetos especiais.
§ 1º - Cabe à coordenação setorial de cada curso e as coordenações gerais dos projetos
especiais, elaborar instrumentos de acompanhamento e avaliação do aluno, conforme
especificidades dos projetos pedagógicos e regulamento de estágio de cada curso.
§ 2º - O estágio será avaliado sistematicamente pela coordenação setorial e pelas
coordenações gerais dos projetos especiais, conforme o projeto pedagógico e
regulamento de estágio de cada curso.
Art. 16 - Caberá à UNEB disponibilizar os recursos necessários aos Departamentos,
para garantirem a realização do estágio curricular dos cursos regulares.
§ 1º - A UNEB se responsabilizará pela efetivação anual do seguro de vida para os
docentes de estágios dos cursos regulares cujo campo de trabalho implique em
situação de risco.
§ 2º - Quando o estágio ocorrer fora da unidade sede, além dos recursos previstos
no caput deste artigo, a UNEB se responsabilizará pelo seguro de vida, despesas
de deslocamento e hospedagem para os docentes (quando necessário).
CAPÍTULO V - DO APROVEITAMENTO DA PRÁTICA DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
PARA CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO
Art. 17 - Nos cursos de licenciatura será permitida a redução de até 200 (duzentas) horas
dos componentes curriculares de estágio supervisionado; obedecendo, no máximo, à
redução de 50% da carga horária, em cada componente.
I - A redução de carga horária para o componente estágio supervisionado I
será permitida, para o discente que comprovar a docência, em qualquer área de
conhecimento, nos últimos 03 (três) anos;
II - A redução de carga horária para os demais componentes de estágio
supervisionado será permitida para o discente que comprovar efetivo exercício da
docência, na área específica do respectivo estágio, a partir dos últimos 03 anos, antes de
seu ingresso na Universidade.
390
§ 1º - No ato da solicitação para a redução de carga horária, de até 200 horas, dos
componentes curriculares de estágio supervisionado, o discente apresentará ao
Colegiado do Curso a documentação comprobatória que será encaminhada à
Coordenação Setorial de Estágio do Curso, para análise e parecer.
§ 2º - Aprovado o parecer pela Coordenação Setorial do Estágio, o Colegiado de Curso
encaminhará o processo à direção do Departamento para a homologação e
encaminhamento à Coordenação Acadêmica, para registro no prontuário do discente.
Art. 18 - Nos cursos de bacharelado, a prática do exercício profissional será aproveitada
para carga horária de estágio, nas seguintes situações:
I - quando o discente exercer atividade de trabalho correlata com a área de sua
formação, o projeto de estágio será direcionado às suas atividades profissionais;
II - quando o discente exercer atividade de trabalho não-correlata com a
área de sua formação, o projeto de estágio se fundamentará na área de sua
formação, aplicada a sua área de trabalho.
Parágrafo único - Na área de saúde, não será permitido o aproveitamento de
exercício profissional, para a carga horária de estágio.
CAPÍTULO VI - DAS ESPECIFICIDADES DAS MODALIDADES DE CURSOS
Art. 19 - Nas licenciaturas, quando as modalidades de estágio supervisionado
contemplarem a regência do discente, o professor sob regime de 40 horas, acompanhará
uma turma com até 20 discentes, registrando, pelo menos, as seguintes atividades em
seu Plano Individual de Trabalho - PIT:
a) Reunião com toda a turma (2h);
b) Orientações individuais (1hora por aluno);
c) Observação de estágio em campo (12h);
d) Trabalhos acadêmicos e complementares à docência (6h);
e) Comissão de avaliação de aproveitamento de estágio (1h).
391
§ 1º - Para turmas inferiores a 08 (oito) discentes, o docente complementará sua carga
horária assumindo, pelo menos, um componente curricular de até 60 horas, ou
desenvolverá atividades de pesquisa, ou extensão, aprovadas pelo Departamento.
§ 2º - Quando o Estágio Supervisionado, organizar-se sob a forma de: observação, co-
participação, o professor sob regime de 40 (quarenta) horas acompanhará até duas
turmas; com, no máximo, 20 discentes; (ou) uma turma de estágio e um outro
componente curricular de até 60 (sessenta) horas, registrando-se a carga horária das
alíneas de “a” a “e” do artigo 19 que serão adaptados de acordo com as turmas
assumidas pelo docente.
Art. 20 - Nos bacharelados o professor, sob regime de 40 (quarenta) horas, acompanhará
uma turma, com até 20 (vinte) discentes, registrando, pelo menos, as seguintes
atividades em seu PIT:
a) Reunião com toda a turma (2h);
b) Orientações individuais (1hora por aluno);
c) Observação de estágio em campo (12h);
d) Trabalhos acadêmicos e complementares à docência (6h);
e) Comissão de avaliação de aproveitamento de estágio (1h).
I - Para o professor co-orientador de estágio, será computada a carga horária de
orientação do estagiário, observando o limite máximo de 06 (seis) discentes por
professor, com 02 (duas) horas-semanais de orientação por aluno;
II - não será permitido o aproveitamento da carga horária de estágio
extracurricular, para o estágio curricular.
§ 1º - Nos cursos da área de saúde, a relação docente/discente no estágio será de
acordo com a especificidade de cada curso, não excedendo o quantitativo de seis
discentes, por docente/campo.
§ 2º - Para os projetos especiais a relação docente/discente no estágio será
definida nos projetos de cada curso.
CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
392
Art. 21 - Este Regimento Geral de Estágio fundamenta-se na legislação a saber: Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96, Lei nº. 6.494/77 (alterada pela
Lei 8.859/94 e MP nº. 1726/98), Resolução CNE/CP 01 e 02/2002 e Decreto nº. 10.181
de 14/12/2006 - Regimento Geral da Universidade do Estado da Bahia.
Art. 22 - Os casos omissos serão resolvidos em primeira instância pela Coordenação
Setorial de Estágio ou Coordenação Geral dos Projetos Especiais, e referendados pelo
Conselho de Departamento, de acordo com a legislação pertinente.
Art. 23 - Este Regulamento tem sua vigência prevista em caráter transitório, por um ano a
contar da data de publicação do mesmo, quando deverá ser reavaliado por este
Conselho.
Art. 24 - O presente Regulamento de Estágio Supervisionado entra em vigor na data da
sua publicação, revogada a Resolução nº. 088 de 05/08/93 e demais disposições em
contrário.
3.3.9. Núcleo de Prática Jurídica
Tomando por base a experiência do Curso de Direito do Campus
XV/Valença, este projeto possibilitará a implantação de um Núcleo de Prática
Jurídica (NPJ), com o objetivo de proporcionar o conhecimento e vivência de
práticas jurídicas aos alunos do Curso de Direito, além de integrá-los à
comunidade local, prestando atendimento jurídico às pessoas carentes da região
do Piemonte do Paraguacu.
Este Núcleo será um espaço de qualificação do currículo, explicitada pelo
trabalho social junto às comunidades, especificamente quanto às questões de
justiça, as quais representam o asseguramento dos direitos à cidadania,
qualificando a formação do aluno e possibilitando ao mesmo vivenciar ações e
peças processuais, reconfigurando teoria e prática na perspectiva de
consolidação da sua formação profissional.
Nesse cenário, o NPJ facilitará o serviço de atendimento jurídico, projetado
para conciliar a integração e a prática do aluno com a prestação dos serviços de
atendimento e orientação à comunidade menos favorecida economicamente. Esta
proposta permitirá aos alunos em conjunto com os professores realizar um
393
trabalho preventivo, promoverem palestras e trabalhos voltados para a sociedade
civil.
Vale salientar que o Regimento Interno do Núcleo de Prática Jurídica será
elaborado pelos professores do curso, quando da instalação de seu Colegiado.
3.3.10. Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como finalidade primeira,
estabelecer a articulação entre o ensino e a pesquisa, ao tempo em que estimula
a atividade de produção científica e técnica, com o objetivo de proporcionar ao
aluno oportunidade para:
- aprimorar a capacidade de analisar e interpretar criticamente fatos e ocorrências
da realidade, na sua área de conhecimento;
- desenvolver as habilidades de expressão escrita na produção de texto científico
de cunho monográfico.
Esse trabalho caracteriza-se como produção individual do aluno, devendo
ser apresentado sob a forma de Monografia, atendendo às disposições da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) o regulamento e as normas
internas do curso. A Monografia é, portanto, uma atividade acadêmica, requisito
para a obtenção do diploma.
Para realização deste trabalho, o aluno conta com o acompanhamento de
um professor-orientador, indicado entre os docentes do curso, com a anuência do
aluno e do professor. Este processo é finalizado no 10º, com a apresentação da
Monografia.
É da competência do Colegiado do Curso definir a forma de avaliação, a
comissão avaliadora, a organização da apresentação pública, os prazos para o
desenvolvimento dos projetos de pesquisa e o prazo da entrega da versão final,
buscando evitar qualquer prejuízo quanto às datas de diplomação dos concluintes
do curso.
Vale ressaltar que a linha de pesquisa do TCC pode ser aproveitada, mais
tarde, nos seus estudos e pesquisas de pós-graduação lato sensu ou stricto
sensu.
394
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é regulamentado pela
Resolução no 622/2004 – CONSEPE e pelo Regimento do próprio Departamento,
cujas cópias apresentam-se a seguir.
395
396
397
398
399
400
401
402
403
O Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso será elaborado pelos
professores do Colegiado do Curso de Direito. Contudo, neste Projeto, sugere-se
que o referido Regulamento tome por base a proposta apresentada pelo Curso de
Direito do Campus XV/Valença, como visto a seguir:
404
405
406
407
408
3.3.11 Atividades Complementares
As Atividades Complementares (AC) são aqui entendidas como atividades
de caráter cientifico, cultural e acadêmico desenvolvidas pelo aluno, através de
seminários, apresentações, exposições, participação em eventos científicos,
estudos de caso, visitas, ações de caráter cientifico, técnico, cultural e
comunitário, produções coletivas, relatórios de pesquisas, dentre outros projetos
de alcance social relacionados a área do Curso, que poderão ser incorporados ao
processo de integralização do aluno, desde que devidamente validados pela
Coordenação do Curso .
São, portanto, atividades que poderão ser desenvolvidas no âmbito da
universidade ou fora dele, das quais os alunos participem e são regulamentadas
na UNEB pela Resolução 1.022/08 do CONSEPE, podendo ser ampliadas por
outras atividades inerentes às especificidades da Direito.
O curso oferece um elenco de componentes opcionais, das quais o aluno,
não obrigatoriamente, pode escolher dois, perfazendo a carga horária de 120
horas, como uma alternativa para cumprir parte da carga horária destinada a
estas atividades. As 80 horas restantes, podem ser aproveitadas como atividades
extracurriculares, a exemplo dos já aqui inicialmente citados, conforme disposto
na Lei que regulamenta as diretrizes curriculares para os cursos de graduação em
Direito
Essas atividades contribuem para flexibilizar o currículo pleno do curso e
propiciar aos alunos a possibilidade de aprofundamento temático e
interdisciplinar. Podem ser realizadas desde o 1º semestre e devem ser
comprovadas junto ao Colegiado do Curso, através de requerimento e
documentação anexada (certificados ou declarações onde conste a carga-horária
cumprida pelo discente, mediante protocolo.
A seguir, apresenta-se os quadros da Resolução 1.022/08 do CONSEPE e
do Regimento de AC.
409
410
411
3.4 ACERVO BIBLIOGRÁFICO E LABORATÓRIOS
Conforme visto no tópico 2.2.2 deste Projeto, o atual acervo da Biblioteca
do DEDC XIII possui exemplares que darão suporte a disciplinas do eixo de
Formação Gera do Curso. A aquisição bibliográfica dos componentes curriculares
dos eixos: Formação Profissional, Formação Prática, Atividades Complementares
e Componentes Curriculares Opcionais, está condicionada à aprovação deste
Projeto no CONSU. Em relação a Previsão Orçamentária para novas aquisição,
por sua vez, será feita paulatinamente em discussão com o Colegiado de Curso.
412
Como mencionado no item 2.2.3, o DEDC XIII possui 02 (dois) laboratórios
de informática, com equipamento de última geração. O espaço é utilizado pela
comunidade acadêmica em pesquisas, consultas e realização de aulas.
3.5 REGIME ESCOLAR ADOTADO, NÚMERO DE VAGAS E TURNO DE FUNCIONAMENTO
O Departamento de Educação do Campus XIII adota o
regime semestral de matrícula por componente curricular,
com oferta de 50 vagas anuais para o Curso de Direito.
Para nele ingressar é necessário aprovação em processo seletivo vestibular anual
realizado pela UNEB, ou por outras modalidades como dispõe o Regimento Geral
da Instituição.
O Curso funcionará de segunda à sábado, no período
matutino, das 7h às 12h.
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3.6 CORPO DOCENTE
DOCENTES DO 1º SEMESTRE
DOCENTE DISCIPLINA QUE LECIONA FORMAÇÃO ACADÊMICA
REGIME DE TRABALHO
FORMA DE INGRESSO
GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO 20 H 40 H D.E. C S
José Cláudio Rocha ( a confirmar) e/ou Maeve
Mascarenhas de Cerqueira Introdução ao Estudo do Direito I em Direito
Doutora em Educação – Universidad Udelmar
- - X X -
Candidato aprovado em concurso docente 2013.2
Sociologia Geral Sociologo(a) - - - - -
Ademir Silva Ciência Política Pedagogo Mestre em Educação e
Contemporâneidade- FAEBA
- X - X -
Maria das Graças Cardoso Moura
Produção de Texto Científico Pedagogo Mestre em Educação - UFBA - X - X -
Luzineide Vieira de Souza Língua Portuguesa I Letras
Especialização em Metodologia e Prática de Ensino em Língua
Portuguesa – UEFS Mestranda em Estudos
Linguisticos - UEFS
- - X X -
Maeve Mascarenhas de Cerqueira
Filosofia Geral Direito Doutora em Educação –
Universidad Udelmar - - X X -
Ademir Silva Econômia Política Pedagogo Mestre em Educação e
Contemporâneidade- FAEBA - X - X -
Obs.: Por se tratar de um curso novo, espera-se que como tem sido de prsxe, a UNEB realize concurso público para docente, bem como o DEDC XIII contará com o regime de colaboração de professores dos Cursos de Direito já implementados.
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Regime de Trabalho e Plano de Carreira
O trabalho docente da Universidade do Estado da Bahia é regido pela Lei nº
8.352/02 e pelo Estatuto do Magistério, Cap. V, Art. 16 a 21.
Pela citada lei, o professor pode ter sua carga horária de trabalho, assim
distribuída:
- Professor de 20 horas: tempo mínimo e máximo em sala de aula, oito e dez
horas semanais, respectivamente.
- Professor de 40 horas: tempo mínimo e máximo em sala de aula, doze e
dezesseis horas semanais, respectivamente.
- Professor D.E.: cumprimento da mesma carga horária do professor de 40 horas,
caso não esteja desenvolvendo atividades de projetos de pesquisa. Esta carga
horária ainda poderá ser reduzida para o mínimo de oito horas semanais, se
comprovado a realização de pesquisa ou extensão, liberação a critério do
Departamento que o professor está vinculado.
Através de concurso público, os professores ingressam no quadro de docentes da
Universidade, nas condições prescritas pelo Estatuto do Magistério, em seu cap.
IV, artigos 9 a 10, o que é fielmente seguido pela UNEB.
Remuneração Docente
Em 2009, a remuneração dos docentes da UNEB sofreu reajuste, aprovado
através de lei, conforme pode ser observado no quadro 36 apresentado a seguir.
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TABELA SALARIAL DOCENTE EM VIGOR A PARTIR DE 01.02.2009
NÍV
EL
CARGO CARGA HORÁRI
A
VALOR
ESPECIALIZAÇÃO
ATIV. ACADÊMICA
MESTRADO ATIV.
ACADÊMICA
DOUTORADO ATIV.
ACADÊMICA
A B A B A B A B
I AUXILIAR
20 h 634,00 684,74 1.248,3
4 1.348,2
3 1.375,1
4 1485,1
8 1.505,9
4 1.622,1
3
40 h 1.268,0
0 1,369,4
8 2.496,6
9 1.466,4
9 2.750,2
9 2970,3
9 3.003,8
9 3.244,2
8
D.E. 1.902,0
1 2.054,2
2 3.745,0
4 4.044,7
5 4.125,4
4 4.455,5
9 4.505,8
4 4.866,4
4
II ASSISTENT
E
20 h 735,46 794,28 1.448,1
1 -
1.595,20
1.722,78
1.742,29
1.881,63
40 h 1,470,9
4 1,588,5
6 2.896,2
6 -
3.190,45
3.445,58
3484,64
3.763,29
D.E. 2,206,4
1 2.382,8
4 4.344,4
1 -
4.785,69
5.168,36
5.226,97
5.644,93
III ADJUNTO
20 h 853,11 921,34 1.679,7
6 -
1.850,38
- 2.532,8
6 2.182,6
4
40 h 1.706,2
2 1.842,6
8 3.359,5
3 -
3.700,77
- 4.042,0
2 4.365,2
9
D.E. 2.559,3
2 2.764,0
2 5.039,2
9 -
5.551,15
5.993,90
6.063,02
6.546,71
IV TITULAR
20 h 1.006,6
5 1.087,1
8 1.982,0
8 -
2.183,41
- 2.384,7
4 2.575,0
1
40 h 2.013,3
2 2.174,3
6 3.964,2
1 -
4.365,87
- 4.769,5
4 5.151,0
5
D.E. 3.019,9
7 3.261,5
4 5.946,3
0 -
6.550,29
- 7.154,2
9 7.726,5
7
V PROFESSO
R PLENO
20 h 1.199,0
9 - - - - - - -
40 h 2.398,1
7 - - - - - - -
D.E. 3.597,2
6 - - - - - - -
VA
NT
AG
EN
S
70% CET OBSERVAÇÃO
6,9% - gratificação de estímulo às atividades de classe
20% - incentivo funcional (especialização)
40% - incentivo funcional (mestrado) Para efeito dos cálculos das vantagens, toma-
se como base o salário da tabela do nível A e
do nível B.
60% - incentivo funcional (doutorado)
10 % - incentivo à produção científica
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4 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 1992. (Original italiano). CARVALHO, José Murilo de. Desenvolvimento de la ciudadanía en Brasil. México: Fondo de Cultura Económica/El Colegio de México, 1995. DAGNINO, Evelina. Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de cidadania. In: ______ . (Org.) Anos 90; política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense. 1994. p. 103 - 115. ESTATÍSTICAS DOS MUNICÍPIOS BAIANOS. Território de Identidade do Piemonte do Paraguaçu. Vol. 16. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/140448794/EMB-2011-TI-Piemonte-do-Paraguacu. Em 30/06/2013. MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. SANTOS, Wanderley G. dos. Fronteiras do Estado mínimo: indicações sobre o híbrido
institucional brasileiro. In: VELLOSSO, João P. dos R. (Org.) O Brasil e as reformas
políticas. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1992.
WEFFORT, Francisco. Democracia política e desenvolvimento econômico. In: CARVALHO, Fernanda Lopes, CÂMARA, André L. (Orgs.) Democracia como proposta. Rio de Janeiro: IBASE, 1991. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA. Projeto do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis para fins de Implantação. Departamento de Educação Campus XIII. Itaberaba: 2012. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA. Projeto do Curso de Bacharelado em Direito para fins de Reconhecimento. Departamento de Educação Campus XV. Valença: 2011a. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA. Projeto do Curso de Bacharelado em Direito para fins de Reconhecimento. Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias – Campus XIX. Camaçari: 2011b. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA. Projeto Político Pedagógico – Curso Direito. Departamento de Ciências Humanas – Campus I. Salvador: 2011c.