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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO”LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 09 A 12MESES.
Por: Maria Helena de Albuquerque
Orientadora
Profª.Ms. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO”LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 09 A 12MESES.
Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Psicomotricidade. Por: Maria Helena de Albuquerque
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por se fazer sempre presente e ter me possibilitado chegar a mais esta etapa da minha vida.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a meu marido Jorge que me deu apoio e incentivo durante a realização deste curso.
5
EPÍGRAFE :
“ Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, senão fosse o medo de tentar ” . w. Shakespeare( 1564- 1616 )
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RESUMO
O objetivo desta pesquisa é demonstrar a importância da estimulação da
psicomotricidade no desenvolvimento da criança no período de 09 a 12
meses de idade, visto que a vida é movimento sendo essencial dar a criança
uma ajuda que seja ao mesmo tempo estimulante e sem imposição.
O presente trabalho é baseado em consultas bibliográficas especificas
relacionadas a psicomotricidade, estimulação e desenvolvimento global da
criança .
7
METODOLOGIA
Os métodos para razão desta pesquisa monográfica foram pesquisas
bibliográficas e conteúdos ministrados no período do curso de pós-graduação
em Psicomotricidade.
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
Concepção da psicomotricidade
Educação psicomotora
Reeducação psicomotora
Terapia psicomotora
CAPÍTULO II
Conceito de estimulação essencial
Evolução do comportamento nas faixas etárias de 09 a 12
meses
CAPÍTULO III
A estimulação essencial da psicomotricidade
Conclusão
Referências bibliográficas
Índice
Folha de avaliação
9
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é analisar os principais pontos sobre a
importância da estimulação psicomotora em bebês, fornecendo ações de
experimentar e explorar o espaço e os materiais com as diversas
possibilidades do seu corpo.
A psicomotricidade vem sendo estudada ao longo dos anos,
primeiramente concentrou-se no estudo do desenvolvimento motor, depois na
relação existente entre o atraso motor e o intelectual.
O desenvolvimento da motricidade é resultante do processo evolutivo de
movimentos reflexos, daí a importância dos estímulos na primeira infância,
pois, o processo de aprendizagem corresponde à aquisição das ações sob o
controle do córtex motor-atividades psicomotoras.
È necessário que o bebê vivencie todas as situações psicomotoras
sejam elas espaciais ou temporais.
Portanto, este trabalho vem demonstrar a importância da
psicomotricidade que é hoje concebida como a integração superior da
motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio, e
instrumento privilegiado através do qual a consciência se forma e materializa-
se.
10
CAPÍTULO I
CONCEPÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE
Os conceitos relativos à psicomotricidade tiveram início com Ernest
Dupré, na França, após a Primeira Guerra Mundial, mais somente nos anos 60
é que os conceitos despontaram sobretudo no campo da educação. Até então
sua abordagem fundamentava-se na teoria psicológica. ( Araujo, 1992 )
Segundo Fonseca( 1981 ) o estudo do movimento humano é um meio
para conhecer o homem na sua totalidade indivisível e não uma pura descrição
física e muscular.
“ A psicomotricidade é a realização do pensamento através do ato motor
preciso, econômico e harmonioso( Ajuriaguerra apud Mello 1989, p.9 ).
Lapierre ( apud Marquês e Pontes 2001 ) apresenta a psicomotricidade
como uma busca para resgatar e reencontrar o globalidade do ser, para
redescobrir e ultilizar a dimensão psíquica do corpo e a dimensão corporal do
psiquismo.
A Sociedade Brasileira de Psicomotricidade define: “ Psicomotricidade é
uma ciência que estuda o homem por meio de seu corpo em movimento em
relação ao seu mundo interno e externo e de suas possibilidades de perceber,
atuar e agir com o outro, com os objetivos e consigo mesmo. Está relacionada
ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas,
objetivas e orgânicas”. ( Mattos e Kabarite, 2005, p.32 ).
Portanto, psicomotricidade é um termo ultilizado para uma compreensão
de movimento organizado e integrado em função das experiências vividas pelo
sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua
socialização. ( Almeida, 2007, p,17 ).
Incluído em quaisquer recursos e ferramentas da psicomotricidade está
o movimento, pois ele possibilita a exploração do mundo exterior, e esta
11
exploração desenvolve as consciências internas e externas, indispensáveis
para o desenvolvimento psicomotor.
O meio externo, o mundo das pessoas e objetos em que o sujeito vive
tem características essenciais no desenvolvimento psicomotor, porque é neste
mundo, o mundo das pessoas, dos animais e dos objetos, que se encontra o
objetivo de suas atitudes, de suas ações e é nele, que o sujeito se torna sujeito,
se inclui, torna-se parte dele, pertence a ele. As relações com o outro estão
intimamente ligadas à atividade motora e sensório-motora do indivíduo, pois, é
esta atividade que “ permite reconhecer as coisas e as pessoas, diferenciar-se,
adaptar-se e integrar-se” . ( Alves, 2005, p.26 )
Educação Psicomotora
A educação psicomotora para Lapierre, é “ uma ação psicopedagógica
que utiliza os meios da educação física, com a finalidade de normalizar ou
melhorar o comportamento do indivíduo.
Le Boulch( 1981 ) comenta que “ a educação psicomotora deve ser
considerada como uma educação de base na escola elementar, ponto de
partida de todas as aprendizagens pré-escolares e escolares”. Ele lutou e
conquistou na década de 60 a inclusão da educação psicomotora nos cursos
primários da França.
Vayer( l989 ) coloca que, “do ponto de vista educativo, o papel e lugar da
educação psicomotora na educação em geral corresponderá, naturalmente, às
diferentes etapas do desenvolvimento da criança, e assim entendemos que: no
curso da primeira infância toda educação é educação psicomotora; no curso da
segunda infância a educação psicomotora permanece sendo o núcleo
fundamental de uma ação educativa que começa a diferenciar-se em
atividades de expressão. No curso da grande infância a diferenciação entre as
atividades educativas se faz mais acentuadamente.
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Portanto, a educação psicomotora é uma intervenção no processo de
evolução psicomotora do indivíduo não somente como recurso pedagógico
mais como parte integrante de toda ação educativa. Visa facilitar vivências de
exploração, expressão, aperfeiçoamento e integração das capacidades
sensoriais perceptivas, motoras, cognitivas e afetivas do indivíduo com vistas a
estimular e enriquecer sua relação consigo mesmo e com o mundo externo e
também tornar-se agente ativo de sua própria evolução.
Reeducação Psicomotora
É a ação desenvolvida em indivíduos que sofrem com perturbações ou
distúrbios psicomotores. A reeducação psicomotora tem como objetivo retomar
as vivências anteriores com falhas ou as fases da educação ultrapassadas
inadequadamente. Em termos gerais, reeducar significa educar o que o
indivíduo não assimilou adequadamente em etapas anteriores.
Deve começar em tempo ábil em função da instalação das condutas
psicomotoras, diagnosticando as dificuldades a fim de traçar o programa de
reeducação.
Vitor da Fonseca ressalva a importância das obras de Wallon e Piaget
como fundamentação cientifica nos estudos da reeducação psicomotora.
Segundo Wallon o movimento é o pensamento em ato, e o pensamento
é o movimento sem ato. O movimento( ação ), pensamento e linguagem são
uma unidade inseparável.
Para Jean Piaget a motricidade interfere na inteligência, antes da
aquisição da linguagem. A realização do movimento leva à assimilação, que se
torna elemento de compreensão da ação.
O mais importante para uma boa reeducação é a tranqüilidade e o
intercâmbio afetivo e presente do reeducador com o educando, condição
básica para uma boa reeducação.
13
Terapia Psicomotora
É a intervenção nas relações entre o sujeito e o seu corpo,permitindo-lhe
usar este corpo como via de acesso, expressão e resolução dos conflitos mais
profundos que geraram sua forma de relação consigo mesmo e com o mundo
externo.
Visa criar com o indivíduo um espaço que lhe possibilita realizar
vivências onde sinta e expresse sua realidade emocional através de uma
linguagem corporal que evolua a outros níveis de conscientização e
representação.
Levin ( 1995, p.42 ) diz que: “ A clínica psicomotora é aquela na qual o
eixo é a transferência e, nela, o corpo real, imaginário e simbólico é dado a ver
ao olhar do psicomotricista. O sujeito diz com o seu corpo, com a sua
motricidade, com seus gestos, e , portanto, espera ser olhado e escutado na
transferência desde um lugar simbólico.
14
CAPÍTULO II
Conceito de estimulação essencial
A estimulação essencial é conceituada como conjunto de estímulos e
treinamentos adequados, oferecido nos primeiros anos de vida a criança.
( Brasil, 1994, p.18 )
É necessário que os programas de estimulação essencial variem de uma
criança para outra, procurando sempre proporcionar situações em que ela seja
desafiada a ampliar suas capacidades, objetivando sempre seu melhor
desenvolvimento.
O objetivo maior da estimulação essencial é possibilitar à criança
desenvolver plenamente suas potencialidades: coordenação motora ampla e
fina, atenção, memória, linguagem, relacionamento social e exploração das
sensações tátil-cinestésicas sempre evitando a passividade e insegurança.
Uma criança bem estimulada, aprende a desenvolver muito atributos
com mais tranqüilidade e harmonia.
Para Oliveira( 1983 ) apud Regen ( 2005, p.1769 ) a estimulação
precoce é “ um conjunto de técnicas e procedimentos de natureza
psicopedagógica, de caráter preventivo, que visam o incremento do processo
de aprendizagem de crianças em etapas cruciais do desenvolvimento.
15
Evolução do comportamento nas faixas etárias de
09 a 12 meses
. Nono mês – esta é a idade da ativa exploração sensório –
espacial . O bebê é fascinado por novas descobertas, brinquedos que mudam,
objeto da casa e da cozinha e pequenos objetos.
Os bebês tem combinadas as habilidades motoras finas e grossas.
Engatinhar é seu principal meio de locomoção . A criança vira-se para a
posição lateral, assim vindo a sentar-se. Às vezes, primeiro passa da posição
ventral para a posição de apoio sobre os quatros membros e, depois, voltando-
se de lado, para a posição sentada.
Sentada, volta-se sobre o assento em torno do eixo e desliza para
diante, certas crianças conservam durante muito tempo esta forma de
locomoção e, por isto, só tarde é que começam a engatinhar.
A criança, sentada ou em pé, apóia-se sobre os quatro membros. Assim,
pode locomover-se com muita rapidez, o que visivelmente lhe dá prazer. Isso
também a coloca em perigo, daí a necessidade de cuidados especiais.
A criança fica em pé com apoio e anda ao longo dos móveis. A curto
prazo já pode as vezes ser largada, caindo, porém, na posição sentada. Pelo
fato de a criança ainda não se locomover com rapidez suficiente na posição
ereta, é freqüente que passe desta para o engatinhar.
Nesta idade a criança vai adquirindo noções espaciais que a ajudam a
situar-se no mundo. Quando engatinha, o deslocamento de seu próprio corpo
lhe ensina a distância a que se encontra do brinquedo buscado. Antes ainda de
saber se deslocar, adquire consciência de distância que a separa de um objeto,
segundo possa ou não alcança-lo com o braço estendido.
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A criança adquire na mesma maneira noções de profundidade, através
da utilização do espaço durante suas brincadeiras: sentada em sua pequena
cadeira, logo que aprende a soltar objetos em queda livre, dedica-se
incansavelmente a lançá-los, observando sua queda, o momento da chegada
ao solo, o ruído que produzem ao se chocarem contra o chão e o tempo que
demoram em produzi-lo. Vai assim adquirindo noção de espaço vertical que lhe
será especialmente útil, quando, ao dar os primeiros passos inseguros, deverá
aprender a cair sem se machucar.
O conhecimento do espaço está estreitamento associado ao do tempo.
Segundo Piaget, “ as primeiras noções temporais dependem da tomada de
consciência acerca da duração e da sucessão de posições através de ações,
das quais a criança participa , se confundem com as impressões de expectativa
e esforço, com o próprio desenvolvimento do ato, interiormente vivido “.
Somente quando a criança chegar adquirir a noção da permanência dos
objetos, ainda que desapareçam do campo acessível aos seus sentidos,
estarão lançadas as bases da noção de tempo, através das recordações do “
antes “ e da elaboração intelectual “ do que está por vir “ ou por voltar,” depois”.
As funções das mãos se aperfeiçoam ao máximo nesta idade através da
aprendizagem .
O brinquedo bem agarrado pode ser largado nesta idade, a criança atira-
o e pega pequenos objetos entre o polegar e o indicador( preensão em pinça).
A criança olha para as coisas que pega e as mãos juntam-se na linha
média.
. Décimo mês – neste período os bebês estão muito ocupados
explorando o ambiente e praticando todas as suas habilidades motoras. Eles
gastam muito tempo desenvolvendo e brincando com conceitos perceptivos,
especialmente dentro e fora “ coloca coisas dentro de uma caixa e tira “ .
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O bebê inspeciona os brinquedos com os olhos e as mãos; usa o dedo
indicador para apontar e colocá-los em pequenos buracos .
A criança vira-se imediatamente dos dois lados, daí passa para a
posição sentada, as vezes, passando pela posição de apoio sobre os quatro
membros. Desta posição a criança chega a engatinhar. A criança nesta idade
ergue-se segurando-se em objetos, mais também já pode, as vezes ficar em pé
sozinha. Segura por alguém, fica em pé com bastante estabilidade e anda ao
longo de objetos( móveis ) .
As vezes, a criança já se larga, mais ainda não pode dar passos
sozinha apesar de já esta bem estável. Da posição em pé passa com
freqüência para o engatinhar.
Quanto a preensão: agarra objetos em todas as posições nas quais tem
equilíbrio e os atinge mesmo que estejam fora do seu alcance. As mão estão
abertas, os dedos livres para atividades mais finas. Agarra objetos estreitos
com o polegar e o indicador fletido em preensão de pinça .
A criança no décimo mês apresenta boa coordenação mão-olho,
observa o que tem nas mãos, come biscoitos e pega na colher para comer
sozinho, porém, ainda não consegue levá-la corretamente a boca.
Aos dez meses a criança é motoramente mais ativa, com maior domínio
corporal e melhores reações de equilíbrio. Com facilidade, passa para de pé,
se locomove preferencialmente pelo engatinhar e, com apoio bilateral, troca
passos. Inicia a atividade isolada dos dedos, e é capaz de realizar preensão
em pinça de objetos pequenos. Bate palmas, dá tchau e joga beijos. Atende ao
nome, compreende o não e duplica sílabas na sua emissão.
Manifesta surpresa anti a visão de um objeto novo e um ruído brusco
não causa susto, porém o faz piscar. A linguagem encontra-se mais
compreensiva do que expressiva.
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. Décimo primeiro mês – os bebês de onze meses continuam
a praticar e aperfeiçoar as habilidades iniciadas no décimo mês. Engatinham
com mais eficiência, puxam-se pára de pé, andam ao redor dos móveis, ficam
de pé de frente para o móvel e usam as duas mão juntas para manipular(
apóiam o tronco no móvel ) .
A criança levanta-se para sentar-se; mesmo sem que a segurem, fica
sentada fazendo meia-volta. Senta-se livremente com bom equilíbrio e pode
apoiar-se para todos os lados. Boa posição sentada permanente com o quadril
fletido e dorso estendido. Pernas em rotação externa e boa rotação simétrica.
Fica em pé livremente, embora ainda sem equilíbrio. Às vezes, dá alguns
passos inseguros( algumas criança já andam, embora ainda inseguras) .
Vária de uma criança para outra a forma de apoio do pé descalço,
quando está parada em pé, ou quando está dando os primeiros passos;
predomina porém, o apoio plano, que persiste até a modelação do arco plantar.
Nesta faixa etária as atividades se enriquecem, a criança abandona suas
anteriores brincadeiras de observação da mão ou de transferência de objetos,
agora exercita a preensão bimanual e simétrica, bate palmas e, da mesma
maneira, bate entre si os brinquedos que segura em uma e outra mão, numa
brincadeira que Gessel chamou de oposição.
A criança agarra objetos em todas as posições nas quais se equilibra.
Atinge os objetos mesmo distantes. As mãos estão abertas e os dedos livres
para atividades mais finas.
Ao se pedir a uma criança de dez ou onze meses o objeto que ela tem
na mão, ela que já compreende o pedido e sabe soltar, estenderá o braço,
colocará sua mão com o objeto na mão do solicitante e a retirara sem deixá-lo .
No decorrer de sua evolução a criança aprende a apanhar os objetos e a
receber os oferecidos por outras pessoas, porém, leva mais tempo em
aprender a soltá-los e a entregá-los .
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. Décimo segundo mês – o bebê de doze meses está muito
ativo e muito independente. Todas as habilidades motoras básicas estão
presente. Agora o bebê pratica as velhas e novas habilidades motoras, eles
tentam velhos esquemas motores com novos objetos e desenvolvem novos
esquemas quando os velhos são insuficientes.
Aos doze meses, o grande marco é o início da marcha, muitas vezes
instável e com base alargada. Aumenta a exploração dos objetos, acha
brinquedos escondidos, puxa brinquedos por uma corda e tira e os coloca em
uma caixa. Faz brincadeiras com sua imagem no espelho. A linguagem
compreensiva é mais elaborada do que a expressiva emitindo suas primeiras
palavras.
Até um ano de idade a conquista seguinte na maturação normal será a
entrega de objetos solicitados; porém, a criança somente se dedicará a dar
este passo transcendente, básico para suas futuras relações inter-humanas,
quando, por sua vez, tenha recebido: aprenderá a dar, recebendo. Junto ao
aprendizado motor manual, obviamente necessário, conta-se o conjunto de
suas experiências vitais: se recebeu e recebe de maneira adequada alimento,
abrigo, afeto; se sente que essas coisas lhe são dadas quando necessárias
para satisfazê-la física e psiquicamente, por sua vez saberá dar, entregar e
oferecer o que valoriza, assim que sua maturidade psicomotora a capacite para
tal. Do contrário, nesse aspecto da conduta, evidenciará um retardo motor
aparente, mais que na realidade é de raiz emocional, produzido por erros às
vezes sutis nas relações interpessoais.
Aos doze meses a criança já tem um bom contato visual e social. A
criança mostra-se ansiosa quando tem motivo visível. Não deixa de bom grado
que peguem nela e manifesta o que quer com clareza e decisão. Seleciona as
suas pessoas referenciais e recusa os contatos que não deseja. Já aprendeu a
lidar com os adultos e já lhes descobriu fraquezas. É curiosa e diverte-se com o
que descobre, o que pode ser perigoso, em certas condições, provocando
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aumento da vigilância materna. É grata a toda a colaboração que se ajuste às
suas necessidades.
No primeiro ano de vida, as aquisições nas áreas sensoriomotoras e
psicoafetivas, são as bases da relação da criança com o mundo e ocorrem de
forma intensa nesse período. A partir do nascimento, o recém-nascido é
exposto ao uma série de estímulos novos, como o roçar das roupas na pele, o
frio e o calor, o desconforto da fome, das cólicas e a necessidade de manter
uma postura vencendo a força da gravidade. Isto leva o indivíduo a superação
constante das dificuldades que se apresentam e a uma adaptação,
possibilitada pela maturação do sistema nervoso central.
O desenvolvimento é o resultado da interação contínua entre os
potenciais biológico e genético e as condições ambientais com seus aspectos
psicossociais, culturais e econômicos.
Para que o melhor potencial do desenvolvimento global de um indivíduo
seja alcançado devem se somar ao seu potencial genético, a integridade do
seu sistema neuromotor e somestésico, assim como a provisão de afeto e
estímulos ambientais.
Uma comunicação harmônica entre a mãe e seu bebê torna-se
imprescindível para que o processo cognitivo venha a se desenvolver e
aspectos depressivos e de insegurança venham a ser evitados.
21
CAPÍLO III
A estimulação essencial da psicomotricidade
Segundo Danyalgil & Schier ( 1996 ) comentam ser de extrema
importância o papel preventivo da psicomotricidade.
Entende-se por estimulação psicomotora o programa que envolve
contribuições para o desenvolvimento harmonioso da criança no começo da
sua vida. Caracteriza-se por atividades que se preocupam e vão ao encontro
das condições que o indivíduo apresenta, acima de tudo na sua capacidade
maturacional, procurando despertar o corpo e a afetividade por meio de
movimentos e jogos e buscando a harmonia constante. Estimulação quer dizer
despertar, desabrochar o movimento. Dirige-se prioritariamente o recém-natos
e pré-escolares. Alguns autores referem-se a estimulação psicomotora como
estimulação precoce, mas consideramos o termo errôneo, sendo o mais
sensato utilizarmos estimulação essencial.
“ A evolução tônica do corpo da criança está indissociavelmente ligada aos estímulos oferecidos pelo meio ambiente. O equilíbrio entre a evolução corporal do sujeito e os estímulos ambientais são a base do seu aprendizado “. ( Herren, 1980 )
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As sessões de reeducação ou educação realizam-se em função do
indivíduo ou do grupo por um profissional habilitado, em local apropriado( sala
e materiais ) por meio de atividades( psicomotoras ) que desenvolvam o
indivíduo no seu todo, global e harmonicamente.
Em relação ao local de trabalho, esse pode ser interno ou externo e de
preferência exclusivo para atividades psicomotoras. Se é espaço interno deve
ser uma sala ampla a fim de que as pessoas possam correr, saltar, ficar
tranqüilas e para uma não interferir na atividade da outra se assim desejar.
Lapierre, sugere uma disposição conforme o objetivo, mais entendemos
que o mais importante é sabermos o que o indivíduo necessita e o que cada
material propicia, aliado a necessidade a possibilidade de exploração de seus
conteúdos por meios dos materiais.
Acreditamos que nenhuma técnica por mais apropriada que seja,
resolverá um problema, mesmo o puramente intelectual, se a qualidade do
relacionamento entre um profissional e criança não estiver firmado na
afetividade, e ainda mais, se não passar pela via corporal.
O material usado no trabalho de psicomotricidade precisa ser bem
analisado pois, concordando com as exposições de Lapierre( 1987 ) e
Aucouturier ( 1995 ), cada material tem sua função e abordagem. Com tudo é
preciso que não se reduza sua utilização naquilo que está aparente, deixando a
criança explorá-lo de forma espontânea, a qual poderá até da um simbolismo
diferente daquele que conhecemos. Mas não devemos esquecer que o
principal objeto de que dispomos é o nosso corpo e de nada adianta haver uma
variedade enorme de materiais se o principal deles, o corpo, está sendo
deixado de lado.
Por meio do jogo e do brinquedo a criança inicia sua integração social,
aprende a conviver com os outros, a situar-se frente ao mundo que a cerca. Ela
se exercita brincando, e o adulto também, quando joga ou se permite jogar e se
entregar ao jogo, trabalhando conteúdos adormecidos, vivenciando plenamente
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novas ou antigas situações e tornando-se mais solto e autêntico na sua
personalidade e individualidade e conseqüente harmonia pessoal.
Cada fase do desenvolvimento infantil corresponde a um tipo de
interesse da criança com relação aos brinquedos. De 1 a 4 meses o bebê
passa da fase da observação ao agarrar fortemente qualquer objeto à sua
frente, como bichinhos de borracha, móbiles e chocalhos que fazem barulho.
De 5 a 6 meses as brincadeiras são de imitação( bater palmas, fazer bico ) e
de repetição( aparecer e desaparecer ), bolas argolas, bonecas etc. De 7 a 12
meses bichinhos, carrinhos, início de brinquedos de encaixe, cones e blocos.
Com 1 ano brincadeiras de abrir e fechar, bater e fazer barulho, empilhar e
derrubar, barulho com papel, areia, água, balde, balões de gás ou bexigas,
empurrar e puxar. Entre 2 e 3 anos aprecia músicas e canto, tico-tico,
caminhões grandes, balanças e redes, tintas colas, lápis de cera grossos e
filmes de desenho e livrinhos de história.
A sucata como brinquedo pode ter um importantíssimo papel educativo,
podendo da origem a objetos construtivos e expressivos. Tem um valor
insuperável e funciona de diversas formas, dependendo do enfoque dado.
Além dos brinquedos mencionados acima, Lapierre & Lapierre( 1987 )
sugerem os possíveis significados simbólicos de alguns materiais bem como o
que pode ser trabalhado por meio de seu uso. Iremos situá-los sobre qual área
de atuação podem influenciar:
. Colchonetes e colchões – são usados geralmente para atividades no
chão e, na maioria das vezes, sensório-motoras, em jogos dinâmicos de jogar,
pular, jogos de equilíbrio e etc., podendo servir também para atividades
simbólicas de cobrir fazer desaparecer( morte simbólica ), como uma agressão
( sufocar, enterrar, esconder ), para a regressão ( repousar, local de receber
toque afetivo ).
. Bolas ou balões – são sempre usados nas sessões iniciais por facilitar
a integração e a livre expressão por meio deles, com um dinamismo próprio de
movimento e usados como facilitadores sensório-motores, podendo também ter
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sua função simbólica de sexualidade, afetividade e agressividade,
principalmente.
. Caixas de papelão – são materiais que prioritariamente favorecem
situações simbólicas, podendo ser espaço para se entrar, entrar e sair, passar
por dentro, projetar-se para dentro de corpo inteiro, estimulando a fantasia, ser
o berço e suscitar a afetividade e a regressão.
. Papel – pode ser usado nos espaços sensório-motor e simbólico
associados, onde se explora com o movimento do corpo, permitindo a
agressividade, a destruição, a fantasia e o entrosamento num grupo. Pode
também ser regressivo, assumindo a simbologia de um ninho, um cantinho. No
espaço cognitivo, por meio da coordenação fina, pode ser dobrado, manuseado
e transformado em inúmeras construções, conforme as diferentes texturas de
papéis existentes.
. Arcos, bambolês, anéis de borracha e similares - são muito
abordados a nível sensório-motor, tal a fascinação que exercem por intermédio
de seus movimento, favorecendo a dinâmica e o jogo de ações no jogar,
lançar, saltar, no provocar sons e ritmos etc., podendo ser muito explorados no
simbólico, em que trazem à tona a agressividade( bater, prender ), a
afetividade ( casa, espaço ), a inclusão, a sedução do envolver, o entrar e sair,
o comunicar-se a distância, sendo objetos leves para se carregar.
. Tubos de papelão ou de fibra, coloridos ou opacos – de diferentes
texturas, podem ser sensório-motores ou simbólicos e representam nesse
ultimo o símbolo fálico, de poder. Podem incitar à agressividade, ser canal de
comunicação e afeto, propiciar sons altos quando batidos no chão e gerar
sensações de poder principalmente.
. Blocos lógicos grandes – exploram mais a área cognitiva, de
construção, seriação e estruturação.
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. Bloco de espuma ou almofadas e travesseiros – são materiais mais
simbólicos, propiciando a construção, a agressividade, a afetividade e o
envolvimento.
. Terra, argila, massinha – sugerem moldar, amassar, deformar e são
símbolos da fase anal.
. Instrumentos musicais – alem de propiciar o som e o ritmo,
desenvolvem o prazer e a auto-afirmação, por meio da expressão pelo
instrumento. Favorecem também a criatividade.
. Música – facilita o relacionamento, quebra de “ climas “ desagradáveis
criados por dificuldades pessoais, projeções e transferências . Propicia a
segurança e funciona muitas vezes como ponto de referência . Mas o cuidado
com o tipo de música é fundamental para ser favorável ao atendimento e não o
inverso.
. Sucata – propicia mais atividades cognitivas, de construção e de
projeção de sua criatividade. Com sucata pode-se também construir
instrumentos musicais, chocalhos interessantes construídos com latas de
refrigerantes ou potinhos de danone e tendo no seu interior pedrinhas ou clips
ou tampinhas de refrigerantes ou grãos.
No aspecto cognitivo e pedagógico a utilização de materiais lúdicos e
situações-problema propiciam à criança descobrir outras formas de lidar com
seu corpo e com isso adquirir novas referências espaciais e corporais,
contribuindo para a aquisição de uma adequado esquema e posterior imagem
corporal e uma consequente organização tônico-emocional.
A prática psicomotora nessa abordagem deve necessariamente passar
pela vivência, potencialidade e criatividade, ou seja, pela boa interação entre
profissional-criança, num diálogo total ( corporal e cognitivo ) .
Da análise do desenvolvimento psicomotor no primeiro ano de vida
emerge e grande parte dos automatismo, com componentes corticais,
26
adquiridos no decurso da maturação reproduzem reflexos, sinergias e
automatismos arcaicos anteriormente desaparecidos.
Esses automatismos arcaicos, depois de um intervalo em que estiveram
ausentes, inibidos pela maturação cortical, reaparecem nas novas condutas da
criança . Ao reaparecerem num nível superior, aperfeiçoados, enriquecidos por
elementos afetivos e intelectuais, são ainda reconhecíveis, sugerindo que
sobre esses moldes primários se estruturam as novas conquista.
O período silencioso parece dar assim ao organismo um intervalo de
espera até que adquira a experiência corporal suficiente para poder prosseguir
nas marcas previamente impressas, transformando-as e aproveitando-as para
experiências mais perfeitas.
Piaget nos mostra como as mais primitivas atividades da criança
pequena- as reações circulares primárias - baseiam-se na exercitação e no
enriquecimento dos reflexos inatos durante o período da vida em que estes
reflexos estão em atividades. A exercitação consolida a função e, através das
reações circulares primárias, a criança vai estabelecendo os primeiros hábitos
que, com a inter-coordenação dos sentidos, hierarquizam a função do reflexo
que se vai extinguindo. Somente quando a criança se encontra liberada das
rígidas condutas reflexas pode, através das reações circulares secundárias
desenvolver atividades pelo prazer que elas mesma lhe oferecem, sem se
dirigir a objetos definido.
O desenvolvimento da motricidade não pode ser visto separado ou
dissociado do contexto global do desenvolvimento da criança. Se alguns de
seus aspectos podem ser vistos de um ângulo mecanicista, a organização da
motricidade, cujo ponto culminante é a atividade práxica, permanece formando
parte desse todo que constitui o sistema nervoso.
Segundo Alves( 2003 ) o movimento, assim como o exercício, é de
fundamental importância no desenvolvimento físico, intelectual emocional da
criança. Estimula a respiração e a circulação, de modo que, nutre as células e
27
promove a eliminação de detritos celulares. Graças ao exercício físico são
fortalecidos os músculos e os ossos.
O movimento permite à criança explorar o mundo exterior através de
experiências concretas, sobre as quais são construídas as noções básicas para
o desenvolvimento intelectual.
É a exploração que desenvolve na criança a consciência de si mesmo e
do mundo exterior.
O desenvolvimento é contínuo. A criança se desenvolve de maneira
contínua, desde os primeiros dias de vida.
A harmonia do desenvolvimento com todos os seus componentes é tão
importante quanto a aquisição de tantas performances numa determinada
idade, ou de tantos centímetros. Não se trata para a criança de realizar uma
corrida de obstáculos, o mais rapidamente possível, mas desenvolver seu
corpo e sua mente de maneira equilibrada. Entretanto, no momento em que
certas aquisições , tais como a linguagem, por exemplo, se desenvolvem
rapidamente, os progressos em outras áreas estacionam: é preciso
compreender que a criança não pode centrar seus esforços em todos os
setores ao mesmo tempo.
Cada criança é única. O esquema do desenvolvimento é comum a todas
as crianças mas as diferenças de caráter, as possibilidades físicas, o meio e o
ambiente familiar explicam que com a mesma idade crianças perfeitamente
“normais” possam comportar-se de maneiras diferentes; o bebê que anda com
11 meses não está mais perto do normal do que aquele que anda com 16
meses. A criança que progrediu inicialmente muito rápido vai reduzir o ritmo de
suas aquisições e vai ser alcançadas por aquela criança que parecia “
atrasada” alguns meses antes.
Desta maneira, julgar um bom desenvolvimento de uma criança é muito
mais complexo do que parece: não é suficientemente apreciar, baseado num
manual, a conformidade ou não de referenciais indicados, é preciso ter em
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vista o conjunto da criança e de suas condições de vida familiar e não se
preocupar com uma anomalia isolada .
Os primeiros anos de vida tem uma importância capital: o
desenvolvimento da inteligência, da afetividade, das relações sociais é tão
rápido que sua realização determinará em grande parte as capacidades
futuras. Qualquer perturbação poderá também, se não foi detectada a tempo e
tratada de maneira adequada, diminuir consideravelmente as capacidades
futuras.
O meio ambiente terá de ser favorável para que a criança tenha uma
maturação normal fazendo com que sua inteligência seja desenvolvida.
Nos primeiros anos de vida, os principais educadores são os pais, ou
aqueles que, às vezes os substituem. Os pais devem estar conscientes da
importância da influência do meio sobre a evolução de seus filhos.
Numerosas anomalias de desenvolvimento de uma criança de família
desfavorecida são atribuídas à hereditariedade, embora sejam resultado das
condições desfavoráveis de vida, antes e logo após o nascimento. Tais
crianças, se recebessem cuidados e afeição necessária de sua família, teriam
as mesma oportunidades que as outras crianças.
29
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a estimulação essencial da psicomotricidade no
primeiro ano de vida é de grande importância no desenvolvimento da criança,
pois, é onde ocorrem mudanças significativas tanto motoras como perceptivas.
Vários autores ressaltam a importância dos atos motores para a relação
da criança como o mundo em que ela se relaciona, visto que é através dessa
motricidade que se materializa a sua inteligência .
A conseqüência da estimulação essencial da psicomotricidade é a
evolução nos fatores tônicos, no equilíbrio, na estruturação espaço-temporal,
na lateralização, na cinestesia e na praxia global.
Se os efeitos de um meio rico de estímulos sobre a organização do
córtex cerebral, sua riqueza de conexões, são ainda objeto de controvérsias,
um fato é indiscutível: ele é extremamente sensível às condições do meio
ambiente físico social e cultural.
Eis por que não basta amar e alimentar uma criança... é preciso
compreender e saber que suas atividades motoras concorrem para o
desenvolvimento do cérebro e são indispensáveis à organização do sistema
nervoso. A ausência de estimulo acarreta a perda de funções inatas.
As etapas do desenvolvimento não são estáticas, e, a sequência das
aquisições motoras são encadeadas; sendo cada etapa, preparatória das
subseqüentes.
As idades que são alcançadas os marcos do desenvolvimento são
dados estatísticos e servem como guias para o reconhecimento dos desvios da
normalidade. Numa avaliação, porém, é importante considerar não só as
aquisições motoras mais a qualidade com que são realizadas.
30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, FÁTIMA. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. Rio de
Janeiro: Wak, 2003 .
LE BOULCH, JEAN. O desenvolvimento psicomotor do
nascimento até 06 anos – A psicocinética na idade pré-
escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992 .
CORIAT, LYDIA F. Maturação psicomotora no primeiro ano de
vida da criança. São Paulo: Editora Cortez & Moraes, 1991 .
FLEHMIG, INGE. Desenvolvimento Normal e seus Desvios no
Lactente. Diagnóstico e tratamento precoce do nascimento até o
18º mês. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1987 .
FONSECA, VITOR DA. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese
e retrogênese. 2ª edição Porto Alegre: Artes Medicas, 1998 .
PIAGET.J. O nascimento da inteligência na criança. Rio de
Janeiro: Zahar editores,1970.
LEVIN ESTEBAN. A clínica Psicomotora: o corpo na linguagem,
Rio de Janeiro,1995.
LEVY,JANINE. O despertar do Bebê. São Paulo: Martins
Fontes,1996.
LAPIERRE A. Da Psicomotricidade relacional a análise corporal
da relação. Curitiba:editora. Uffr, 2002.
31
MATTOS,V.& KABARITE,V. Perfil Psicomotor. Rio de Janeiro:
Rio, 2005 .
MARQUES, FERNANDO; PONTES, JOÃO. Ensino de
Psicomotricidade e Educação Física . Fortaleza : Brasil Tropical,
2001.
SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO DE JANEIRO : Manual de
Follow-up do Recém-Nascido de Alto Risco: Serviço de
Informação Cientifica da Nestlé, 1990 .
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO........................................................................02
AGRADECIMENTO........................................................................03
DEDICATÓRIA...............................................................................04
EPÍGRAFE.....................................................................................05
RESUMO.......................................................................................06
METODOLOGIA............................................................................07
SUMÁRIO......................................................................................08
INTRODUÇÃO..............................................................................09
CAPÍTULO I
33
CONCEPÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE....................................10
EDUCAÇÃO PSICOMOTORA.......................................................11
REEDUCAÇÃO PSICOMOTORA..................................................12
TERAPIA PSICOMOTORA............................................................13
CAPÍTULO II
CONCEITO DE ESTIMULAÇÃO ESSENCIAL..............................14
EVOLUÇÃO DO COMPORTAMENTO: DE 09 A 12 MESES........15
CAPÍTULO III
A ESTIMULAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE..............................21
CONCLUSÃO...............................................................................29
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS...............................................30
34
ÍNDICE.........................................................................................,,32
FOLHA DE AVALIAÇÃO...............................................................35
35
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição : UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES –
U.C.A.M – Instituto A Vez do Mestre.
Título da Monografia : A importância da psicomotricidade no
desenvolvimento da criança de 09 a 12 meses.
Autora : Maria Helena de Albuquerque
Data da Entrega : 28 de janeiro de 2010.
Avaliado por : Fabiane Muniz Conceito :
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