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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” EM GESTÃO EMPRESARIAL FACULDADE INTEGRADA AVM SISTEMAS ERP: NOVO CAMINHO ESTRATÉGICO PARA O SUCESSO DE GESTÃO EMPRESARIAL Por: Fábio Jansen de Oliveira Orientadora Profª. Aleksandra Sliwowska Rio de Janeiro 2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

EM GESTÃO EMPRESARIAL

FACULDADE INTEGRADA AVM

SISTEMAS ERP: NOVO CAMINHO ESTRATÉGICO PARA O SUCESSO DE GESTÃO EMPRESARIAL

Por: Fábio Jansen de Oliveira

Orientadora

Profª. Aleksandra Sliwowska

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

EM GESTÃO EMPRESARIAL

FACULDADE INTEGRADA AVM

O GÊNERO FEMININO: NOVA ABORDAGEM NA CONSTRUÇÃO DE REPRESENTAÇÕES E RELAÇÕES SOCIAIS DE GESTÃO

EMPRESARIAL

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão

Empresarial.

Por: Fábio Jansen de Oliveira

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AGRADECIMENTOS

A minha Orientadora Professora Aleksandra Sliwowska, pela atenção

dispensada durante a realização desse trabalho;

A todos os Professores do Curso dessa instituição de Ensino, que muito

contribuíram para o acréscimo de meus conhecimentos no campo da gestão

empresarial;

A todos aqueles que com carinho e dedicação, me apoiaram na

conquista desse meu ideal profissional.

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DEDICATÓRIA

A Deus, força que me guia em todos os momentos de minha vida, A minha família, pelo apoio constante na busca desse meu ideal profissional.

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“O conhecimento é a única arma que dispomos para

enfrentar a grande viagem do amor, com esperança de

sucesso. É a nossa bússola mais preciosa, porque, além

de tentar nos levar ao rumo certo, mantém a agulha

imantada no rumo de nós mesmo”.

(Marina Colassanti)

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RESUMO

A globalização traz mudanças constantes no comércio mundial modificando a ordem econômica das empresas, onde os clientes passam a ser elementos importantes, promovendo a necessidade de se conduzir um processo de gestão empresarial de modo ágil e inteligente, atendendo suas expectativas. Logo, será essencial as ações que sinalizam o aumento de produtividade, melhorias da qualidade e vantagens competitivas, gerando a implementação de novas estratégias empresariais, quanto à tomada de decisão, relacionamento com o cliente e acesso às informações. Ao valorizar essas ferramentas torna possível gerar ações capazes de introduzir no setor empresarial o uso de Tecnologia de Informação aplicando Sistemas de Informações. Isso viabiliza novas possibilidades para obtenção do sucesso empresarial, agregando valores ao negócio estabelecido, imprimindo posicionamentos na conquista de novos mercados e percebendo que a implementação de Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) exige das empresas, mudanças em seus processos empresariais, com contínua adaptação às necessidades do mercado atual. Ao concluir, espera-se que através desse caminho seja possível alcançar o objetivo do estudo explicando a importância dos Sistemas ERP como novo caminho estratégico para o sucesso de Gestão Empresarial. Palavras chave: Sistemas ERP, estratégias, gestão empresarial.

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METODOLOGIA

No cumprimento do objetivo proposto neste trabalho será utilizada a

metodologia de pesquisa bibliográfica, que segundo Marconi e Lakatos (2000,

p. 45), “não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre o assunto, mas

propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem chegando a

conclusões inovadoras”.

O estudo abrange ainda a coleta de dados e informações recentes

sobre o tema na área de gestão empresarial, cujas fontes de consulta incluem

livros, artigos, revistas, jornais, teses e dissertações publicadas em sites de

credenciados de Internet, de forma que seja permitido o delineamento de uma

nova abordagem sobre o assunto, permitindo que esse material possa servir

de fundamento teórico para outras pesquisas no futuro.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I

UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFIA SOBRE O SISTEMA ERP 13

CAPÍTULO II

O SISTEMA ERP 21

CAPÍTULO III

MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS DOS SISTEMAS ERP 31

CAPÍTULO IV

AVALIANDO OS SISTEMAS DE ERP E SEUS DESAFIOS NO

MERCADO COMPETITIVO 41

CAPÍTULO V

SISTEMAS ERP: NOVO CAMINHO ESTRATÉGICO PARA O

SUCESSO NA GESTÃO EMPRESARIAL 47

CONCLUSÃO 53

BIBLIOGRAFIA 56

WEBGRAFIA 59

ÍNDICE 60

FOLHA DE AVALIAÇÃO 62

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INTRODUÇÃO

A pesquisa tem como objetivo explicar a importância dos Sistemas

ERP (Enterprise Resource Planning) como novo caminho estratégico para o

sucesso de gestão empresarial. Visa especificamente destacar a importância

do uso tecnológico para a permanência e sucesso das empresas no mercado

competitivo, mostrando que os sistemas de informação podem ser

classificados por diferentes modos.

Pretende ainda reconhecer os benefícios do uso da Técnica de

Informação (TI) no contexto de uma organização moderna, ressaltando que as

metas estabelecidas na gestão empresarial devem propiciar uma política

reestruturada e organizada que conta com gerenciamento e planejamento

estratégico eficientes.

Diante disso, sabe-se também que o cenário empresarial possui

como desafio o mercado cada vez mais competitivo que coloca barreiras e

potencial daqueles que atuam na gerência de diversas organizações.

Nesse ambiente atual, verifica-se que empresas buscam de todas

as formas melhorar seus resultados, visando reduzir erros e riscos, a contar

com o apoio de informações mais concisas e confiáveis, e que num

determinado prazo de tempo satisfatório lhes dê os retornos esperados por

decisões tomadas com maior grau de confiabilidade.

Essas decisões influenciam todo o ambiente interno e externo da

empresa, o que aumenta a competitividade de suas atividades e, com isso

busca a satisfação de seus clientes ligados direta ou indiretamente ao seu

negócio.

Ressalta-se que uma das finalidades da chamada Era da Qualidade,

consiste em buscar da satisfação do cliente, e para tanto, será preciso adotar

uma filosofia que vise melhorias contínuas dos processos implantados nas

organizações. Logo, se desenvolveu a gestão através de equipes, buscando

não apenas a motivação das pessoas que atuam nesse ambiente como o seu

comprometimento para com os resultados finais esperados.

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Partindo-se dessa visão, justifica-se a importância de se descrever

sobre o tema da implementação de Sistemas ERP (Enterprise Resource

Planning) que exige das empresas mudanças em seus processos, decorrentes

da sucessiva adaptação às necessidades do mercado globalizado de demanda

competitiva.

Ressalta-se que esses sistemas possibilitam melhor desempenho

econômico e financeiro da empresa, já que correspondem a um conjunto de

recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados, de acordo

com uma sequência lógica para o processamento dos dados e tradução em

informações, possibilitando a abertura de um novo caminho na área da Gestão

Empresarial no cumprimento de suas metas principais.

Nessa nova abordagem, não se deve esquecer a gestão do

conhecimento, como um dos modelos emergentes, cujo foco não é apenas a

informação, mas um recurso de valorização e diferenciação no ambiente

organizacional. Essa concepção deve ser bastante objetiva e conhecida por

todos, tendo em vista que aponta o modo de estruturar e organizar a como

acontecem os relacionamentos entre clientes e empresa, e pessoas que nela

atuam.

Nestas circunstâncias, os indivíduos interagem no ambiente

organizacional, onde além de receber influências podem influenciar terceiros,

contribuindo para que haja uma interação permanente.

Através desses argumentos verifica-se que a implantação de um

sistema ERP poderá promover inúmeras transformações no ambiente

organizacional. Já que todos os departamentos e lideranças da empresa

estarão envolvidos, participando de forma ativa de todo o processo de

planejamento, desde que as primeiras fases da implementação até a chegada

dos resultados finais, que efetivamente contribuirá para o sucesso da empresa.

Lembra-se que isso não significa que não possa existir o insucesso nas

expectativas finais da organização.

Contudo, a competição acirrada vem impulsionado desempenhos

cada vez mais integrados e flexíveis, objetivando à eficácia organizacional,

estimulando iniciativas para a formulação de novas ferramentas estratégias

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que podem contemplar a excelência dos processos produtivos e de práticas

técnico/administrativas.

Cabe frisar que a implementação dos sistemas de ERP se

intensificou tanto no Brasil como no mundo, sobretudo, na segunda metade

dos anos 90. Logo, constitui uma questão bastante recente, destacada pelo

fato de ser o foco central de atenção ligado à Tecnologia da Informação (TI) no

cenário empresarial.

Acrescenta-se que a TI surgiu como um conjunto de recursos e

serviços tecnológicos compartilhados por toda organização, necessários para o

trabalho que se quer realizar empregando os Sistemas de Informação. Assim,

emerge como ferramenta essencial na elaboração de sistemas integrados e

coordenados, dando base à gestão empresarial.

Em geral, a agregação entre a gestão da informação e a gestão do

conhecimento se estabelece pelos vínculos dos sistemas de informação, que

entre outras características, permitem seu compartilhamento entre outros tipos

de gestão de qualidade e de competência no ambiente de diversas empresas.

No entanto, será preciso lembrar que a implementação dos pacotes

comerciais de software e dos sistemas de ERP, em razão de sua

complexidade, inclusão e grau de utilização pelas empresas em todo o mundo

podem ser consideradas ferramentas relevantes que buscam melhor entender

os riscos e as oportunidades adotadas pela Tecnologia de Informação.

Nesse momento, esses sistemas contracenam com a gestão

empresarial de forma a atender os modismos que se propõem a desafiar o

confronto entre a prática e a teoria dentro da Gestão Empresarial e de tudo

que a cerca nesse espaço empreendedor.

Para melhor entender o tema apresentado, dividiu-se o estudo em

quatro capítulos, sendo o primeiro antecedido por breve introdução que faz

algumas considerações sobre o desenvolvimento da pesquisa.

O capítulo I constará de uma revisão bibliográfica sobre o tema

apresentado, possibilitando analisar aspectos essenciais acerca do sistema

Enterprise Resource Planning (ERP) nas empresas como estratégia de gestão

empresarial modernizada, contando com publicações de autores como Lima et

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al. (2000); Rezende e Abreu (2000); Souza (2000); Riccio (2001); Mendes e

Escrivão Filho (2002); Souza; Zwicker (2003); Habernorn (2003); Oliveira

(2004); Laudon; Laudon (2004); Souza e Saccol (2008) entre outros que na

prática empresarial promoveram algumas pesquisas e fim de melhorar o

sistema operacional quanto ao atendimento das necessidades das unidades

de negócio das empresas.

O capítulo II mostra o sistema de ERP, apresentando conceitos e a

origem dos mesmos, incluindo a importância da tecnologia de informação que

fornece possibilidades de modernização e integração dos negócios.

O capítulo III descreve sobre as mudanças organizacionais,

envolvendo as necessidades de compreensão e investigação, levando em

conta uma característica inseparável ao cotidiano organizacional, fato inerente

a sobrevivência da empresa no mercado global e competitivo que está sempre

em constante mutação.

O capítulo IV faz uma amostra do que seja a avaliação do sistema

de ERP e de seus desafios no mercado competitivo atual.

O capítulo V aponta o sistema de ERP como o novo caminho para o

sucesso na gestão empresarial que depende muito do profissional qualificado

e da sua competência, como um provedor no apoio dessas expectativas.

Finalmente, espera-se que as empresas modernas possam fornecer

a todos os clientes/usuários a informação necessária, seja no âmbito interno

e/ou externo, disponibilizando as metas e as respostas que sirvam para o

alcance dos objetivos previamente estabelecidos, requerendo a mensuração

mais apropriada de ocorrências oportunas que por meio da implementação de

Sistemas de ERP, assegurem e acompanhem o avanço de novas tecnologias

em todo o mundo mercadológico.

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CAPÍTULO I

UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFIA SOBRE O SISTEMA ERP

O presente capítulo tem como objetivo fazer uma revisão

bibliográfica do tema apresentado através dos principais autores que mostram

aspectos relevantes cuja estrutura teórica permite que se caracterize o sistema

de ERP como sistema integrado de gestão.

Nos últimos tempos passaram a ser adotados e implementados na

busca de sucesso empresarial, lembrando que para obtê-lo, pode a empresa

se deparar com algumas dificuldades e até mesmo ter que ultrapassar

barreiras nas dimensões culturais e tecnológicas.

Tal qual mencionado na parte introdutória desse estudo optou-se

em analisar a opinião de alguns autores que ao longo dos anos vem tratando

do assunto, que somente apresentou destaque no início da década de 90,

quando determinadas empresas os escolheram, passando a adotá-lo e, por

conseguinte, os implementaram em diferentes segmentos de mercado,

lançando, portanto, uma nova estratégia de gestão empresarial.

Dessa forma, teoricamente são dados enfoques diferentes pela

literatura ao abordar a implementação dos sistemas integrados de gestão

(ERP), abrangendo definições em sua real essência.

Segundo os estudos de Mendes e Escrivão Filho (2002, p. 281) o

vocábulo “implantação” corresponde ao processo de adoção do sistema de

ERP, porém, engloba a “seleção, aquisição, implantação e testes, que, deve

ser planejado, ter passado por uma etapa de análise das funcionalidades da

empresa e do sistema e estar de acordo com a orientação estratégica da

empresa”.

Apesar da nítida importância da implementação desse sistema, não

se pode somente colher e armazenar informações torna-se necessário

promover algumas mudanças para atuar no processo de gestão estratégica, a

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fim de obter sucesso na empresa. Por conseguinte, isso pode ser viabilizado

em pequenas, média e grandes empresas.

Já que as soluções de integração podem advir do uso dessas

ferramentas, com o intuito de promover respostas com maior rapidez e de

forma mais econômica e simples possível.

Para melhor entender a temática escolhida, recorre-se as pesquisas

de Riccio, que tece considerações a respeito desses sistemas como sendo:

Sistemas de informação que visam a sincronização em tempo real dos processos de uma empresa, pelo emprego de tecnologia de informação avançada. (...) são conjuntos de módulos pré-formatados, integrados, abrangendo todas as áreas da empresa e que podem ser configurados para atender necessidades especificas (RICCIO, 2001, p. 7).

Nessa visão, entende-se que a sua essência eles podem ser

caracterizados através da diferença dos tradicionais pacotes de software, em

tempo real, promovendo dessa forma, a integração constituída um único banco

de dados, que se constitui na modelagem de um banco de informações

seguras, íntegras, devendo estar alinhadas com o planejamento estratégico do

negócio, o que efetivamente implicará no sucesso empresarial.

Ressalta-se que “o modelo de gestão em sistemas corporativos de

informação”, segundo Cunha (1998 apud MENDES; ESCRIVÃO FILHO, 2002,

p. 279), tem o propósito de “integrar os processos de negócios da empresa e

apoiar as tomadas de decisão estratégica”.

Quanto a esse modelo, compreende-se que o alcance de atuação

engloba diversos interesses e acaba integrando a cadeia de suprimento de

fornecedores a novos clientes requerendo que a instituição organizacional.

É importante que a empresa seja efetivamente competitiva no

mercado contemporâneo, já que depende pontualmente de novas tecnologias

avançadas, a refletir sobre as melhores práticas de negócios.

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Todavia, devem também levar em consideração que serão os seus

clientes fidelizados que irão definir o rumo das empresas nesse mesmo

mercado competidor.

Já na concepção de Lima et al. (2000), as empresas ao adotarem

um sistema do ERP, deve se dar conta de que este poderá afetar toda as

áreas organizacionais, e, que através dele é possível se manter um controle de

toda e empresa, da produção de finanças, oportunizando o registro e

processando novas informações sobre os fatos ocorridos no ambiente

empresarial.

Sendo assim, percebe-se que ao adotar um modelo desse sistema,

não se terá como finalidade a implantação de um software em produção,

entretanto, deseja-se que haja melhorias nos processo de negócios, através da

aplicação da tecnologia de informação.

Nas palavras de Lima et al. o sucesso nesse implementação solicita

que haja:

alinhamento entre software, cultura e objetivos de negócio da empresa. É necessário ter: articulação entre os objetivos do projeto e expectativas de mudança da organização; boa gerência; comprometimento da alta administração e dos proprietários dos processos; e os usuários devem compreender a mudança. Na seleção deve-se avaliar o sistema mais adequado a empresa (LIMA et al. 2000, [s.p.]).

Percebe-se que a implantação de um sistema ERP, se torna um

processo dispendioso e lento, fazendo com que as empresas revejam a parte

de sua estrutura e dos processos decisórios.

Quanto aos elementos que compõem esse processo de tomada de

decisão, pode-se lembrar que alguns tendem a influenciar de forma direta na

escolha dos gestores administrativos e pode promover efeitos diretos para os

demais.

No que tange a avaliação do processo decisório, Oliveira (2004)

comenta ainda que deve-se abrir novas possibilidades para orientação em

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relação à opção alternativa de implementação do sistema ERP, que solicita por

parte dos gestores uma finalidade objetiva.

Para Oliveira (2004, p. 147) esse processo pode ser dividido em

diversas fases. Dentre as quais destaca:

a) identificação do problema: consiste em identificar o cenário em que a organização se encontra; análise do problema a partir da consolidação das informações sobre o problema, devendo o mesmo ser tratado como um sistema, considerando as ameaças e oportunidades; b) estabelecimento de soluções e alternativas para a resolução do problema; c) análise e comparação das soluções alternativas através do levantamento das vantagens e desvantagens de cada alternativa; d) seleção de alternativas mais adequadas, conforme critérios preestabelecidos, mediante o conhecimento das vantagens e desvantagens dessas alternativas; e) implantação da alternativa selecionada, incluindo o devido treinamento das pessoas envolvidas; f) avaliação da alternativa selecionada, através de critérios aceitos pela organização, em que a tal alternativa deverá fornecer resultados a serem avaliados (OLIVEIRA, 2004, p. 147).

Nessa visão, o sucesso do processo decisório irá depender da

opção mais adequada no decorrer de cada uma dessas fases mencionadas.

Consequentemente, isso retrata a “relevância da teoria da decisão”,

que estabelece a forma pela qual “esse processo deve passar por uma

escolha”, objetivando o meio mais acertado para a solução de problemas, além

de buscar alternativas para solucionar questões sobre o futuro da empresa.

(grifo nosso).

Para Oliveira (2004) a informação pode auxiliar no processo

decisório, mas será necessário ser bem estruturada, tendo em vista que é de

suam importância para a empresa, pois ela agrega os vários subsistemas,

permitido capacitar a empresa a alcançar seus objetivos.

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Nesse cenário, será importante ainda a presença de uma equipe

para realizar a implantação do sistema, com saber reconhecido atentando para

as metas e objetivos da empresa.

Por esse motivo, pode-se dizer que o sucesso da implantação de

um sistema ERP deve depender de todas as pessoas que compõe a estrutura

organizacional e que devem ter compromisso com a mesma, além de ter maior

conhecimento específico não apenas sobre a empresa no geral, como também

em tecnologia avançada.

Entretanto, torna-se possível reconhecer que muitas empresas, não

fazem um planejamento de atuação considerando seus recursos destinados

para depois da implantação do sistema ERP, e, por isso, acabem precisando

contratar outros funcionários para dar continuidade as operações do sistema

integrado de gestão.

Cabe acrescentar que um software se constitui uma ferramenta de

grande complexidade e pode promover mudanças organizacionais. Em certos

casos a empresa faz uma escolha para substituir parte do quadro de

funcionários a gerar a redução de custos.

Por sua vez, elas fazem cálculos errados em relação aos custos de

implantação de um sistema de ERP, onde devem considerar entre tantos

cálculos também as licenças do software; hardware; treinamento e serviços

que requer consultoria, e ainda necessitam de uma previsão de verbas

destinadas a futuros ajustes com relação a qualquer imprevisto no sistema.

De acordo com os estudos de Rezende e Abreu (2000, p. 32), geralmente, os

sistemas visam uma atuação que requer das empresas as instrumentos necessários para

que funcionem adequadamente sem que sua abrangência esteja revestida de

complexidades.

Além disso, precisa ter ferramentas que permitam promover uma avaliação

sintética quando houver necessidade. Outro fator importante é que as empresas possuam

facilitadores relacionados aos processos internos e externos com suas respectivas

amplitudes e analogias.

Nesse contexto, estão inseridos os processos para atender a qualidade,

produtividade e inovação tecnológica organizacional;

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Na visão de Rezende e Abreu (2000, p. 32) é importante que se tenha no

ambiente empresarial os “geradores de modelos de informações para auxiliar os

processos decisórios empresariais”, corroborando com outras pesquisas já realizadas

sobre o assunto.

Será cabível a presença de produtores de informações, que serão

consagrados como geradores de conhecimento, a agregar valores levando em conta o

cenário de lucratividade, competitividade e modernidade organizacional.

Os diferentes meios de se atuar com os sistemas possibilitam ainda que as

empresas com visão moderna possam conhecer a si própria. Entretanto, devem diante

disso, identificar seu potencial interno, devendo estar em pleno preparo para exercer

suas atividades de negócio no ambiente externo, oportunizando a sua sobrevivência,

perante as constantes ameaças do mercado globalizado.

De acordo com os relatos de Souza e Zwicker (2003) ao adotar o sistema

ERP, poderá haver etapas críticas, no que se refere à questão da funcionalidade e na

ocorrência de se ter que checar a adequação do sistema com às característica especificas

da empresa e de quem fornece a solução.

Segundo os mesmos autores, depois de selecionado o sistema, cabe a

empresa escolher o líder e a equipe de implantação que será parte integrante das pessoas

envolvidas nesse processo.

Nesse cenário, Souza e Zwicker (2003) explicam que existem fatores de

importância no que se refere a implantação. E assim, destacam: a experiência de quem

atua com sistemas e os conhecimentos antecipados que podem ocorrer entre o sistema e

a empresa. Cabe, por sua vez, o empenho da alta gerência; assim como, a capacidade de

englobar a tecnologia com os departamentos da empresa, onde é necessário treinar cada

um desses elementos.

Esse processo implica tanto, nas mudanças organizacionais como nas

mudanças ligadas às atividades e responsabilidades de cada pessoa e na integração que

se promove entre os diferentes departamentos.

Dessa feita, o sistema de ERP, corrobora para a ampliação e eficácia da

empresa, “otimizando a capacidade para fazer negócios em qualquer lugar do mundo”,

segundo palavras de Stamford (apud MENDES; ESCRIVÃO FILHO, 2002, p. 284).

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Segundo Habernorn (2003) é difícil que qualquer empresa, por mais

pequena que seja, consiga sobreviver no mercado, sem que tenha suporte

técnico em relação as novas tecnologias da informação, que se adentram

pelas vias eletrônicas com tanta rapidez, que se torna difícil manter-se diante

da pressão da competitividade de mercado.

No entanto, Souza relata que deve existir efetivamente:

a necessidade de coordenar melhor as atividades de suas cadeias de valores para eliminar desperdícios de recursos, reduzir custos e melhorar o tempo de resposta as mudanças das necessidades do mercados (SOUZA, 2000, p. 1).

Os sistemas de ERP, além de abrirem oportunidades para esse

suporte de informação e para o controle e gestão da empresas, contribui ainda

p ara a inserção dessas organizações nos novos nichos de mercado.

Considerando as pesquisas de Laudon e Laudon (2004) ao

identificar o seu público alvo para um serviço ou produto, há de se analisar as

vantagens e as condições de competir no mercado, contra as suas

concorrentes.

Em geral, o ERP, é usado em empresas de pequeno porte, onde ele

se apresenta como a base de informações mais empregada no gerenciamento

contábil.

Souza e Saccol (2008, p. 19) advertem que “são sistemas de

informação adquiridos na forma de pacotes comerciais de software

interligados”. Na sua concepção, possibilitam ainda “a integração de dados dos

sistemas de informações transacionais e dos processos de negócios de toda a

organização”.

A partir dessa revisão bibliográfica, pode-se apontar que o sistema

de ERP possa ser uma ferramenta estratégica importante não somente para

novos planejamentos empresariais, que incluem o controle de produção, e que

integra os vários departamentos e que oferece chances para se processar

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dados um único banco de dados, ampliando as informações necessárias para

uma boa gestão empreendedora de forma geral.

Nesse contexto, verifica-se ainda que a implementação do sistema

ERP deve ter uma gerencia de qualidade para que haja sucesso no resultado

final esperado.

Acredita-se, portanto, que seja possível melhorar o processo de

produção bem como reduzir custos para as empresas que adotarem e

implementarem o sistema integrado de gestão.

Mesmo tendo-se essa base teórica será importante ampliar os

conhecimentos sobre o tema, e que o mesmo não se esgote com as pesquisas

desses autores estudados. Cabe, portanto, desenvolver estudos mais

profundos, validando o ponto de vista prático e teórico contribuindo por sua

vez, para a atualização de futuras pesquisas.

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CAPÍTULO II

O SISTEMA ERP

Ester capítulo tem como finalidade explicar um novo Sistema de

Gestão Integrada (ou ERP) conhecido na língua inglesa por Enterprise

Resource Planning.

Apresenta ainda alguns conceitos de autores consagrados nessa

área do conhecimento, descrevendo acerca da sua origem, fato que marcou

época no mercado corporativo em busca de novas soluções estratégicas para

que as empresas se mantivessem competitivas.

Para tanto, levaram em consideração a necessidade de agilizar seus

processos, acompanhando não apenas a velocidade do mundo de hoje, como

buscar melhorarias relacionadas ao período de resposta as transformações

ocorridas nesse mercado e, consequentemente aumentar o número de

atendimentos de clientes, obtendo maior potencial de lucro nas vendas de

seus produtos e/ou serviços.

2.1 CONCEITOS

O conceito de sistemas ERP, segundo Souza e Zwicker (2003) se

aduz em sistemas de informações integrado, adquirido no formato de pacotes

de softwares 1 comerciais com a finalidade de oferecer suporte a grande parte

das atividades de uma organização empresarial, que possui departamentos de

contabilidade, recursos humanos, financeiro, produção dentre outras setores

importantes.

1 Consiste num conjunto de instruções lógicas, desenvolvidas em linguagem específica, que permite ao computador realizar as mais variadas tarefas do cotidiano de empresas, profissionais de diversas áreas e usuários em geral, de acordo com a Associação

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Cabe lembrar que esses sistemas de informação solicitam métodos

de gestão adequados a realidade da empresa, já que não foram criados para

um cliente exclusivo, mas deve aplicado buscando atingir as metas

estabelecidas e, assim alcançar o sucesso empresarial.

Na visão de Souza e Zwicker (2003) esses sistemas apresentam

características que possibilitam uma distinção entre outros sistemas criados

em certas empresas ou ainda em tipos de pacotes comerciais que viabilizem

devidos ajustes.

Dessa forma, permitem acolher pré-requisitos comuns, na obtenção

de aumentar esse número de empresas, sendo possível dividi-los em “módulos

de processo de negócios (ou best practices)”, destinados a abranger um ou

mais setores organizacional (SOUZA; ZWICKER, 2003, p.65).

Todavia, a integração entre os módulos, na visão de Habernorn

(2003, p. 74) poderá ser alcançada, por meio do emprego total das

informações de entrada, em que esses dados se dividem entre “os módulos

correspondentes dentro do sistema”.

O autor acrescenta que essa divisão de dados poderá ser vista

como “a chave para o sucesso administrativo”, tendo em vista, que o sistema

promove a atualização das formações em tempo real, ou seja, on-line e de

maneira adequada, projetando o embasamento do conhecimento empresarial

com excelência na qualidade dos produtos e serviços prestados.

(HABERNORN, 2003, p. 74).

Nessa expectativa, cabe ainda reunir elementos significativos para

entender ainda a cultura organizacional das empresas modernas, viabilizando

a necessidade de uma estruturação planejada, com multiplicidades de líderes

que são pessoas capazes de realizar uma implementação bastante eficaz, já

que conhecem minúcias do processo de gestão original da empresa.

Ante ao exposto, é de grande importância conhecer um pouco da

história do sistema ERP.

2.2 BREVE HISTÓRICO DO ERP

Brasileira das Empresas de Software (2010). Disponível em: <http://www.abes.org.br>. Acesso em: junho de 2011, [s. p.].

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Historicamente, a partir do período pós-guerra modelos matemáticos

são desenvolvidos e os computadores digitais tornaram-se cada vez mais

necessários, e colocados à disposição, nas maiores e complexas empresas,

solicitando cada vez mais a informação (SOUZA, 2003).

Percebe-se que ao final desse período a tecnologia da época tratava

dos primeiros sistemas de controle de estoques, sendo que a automatização

apresentava-se lenta e onerosa demandando menos tempo que os processos

manuais.

Segundo Souza (2003) surge então, um dos grandes passos da

informação, criando-se o computador, na década de 50, e nos primeiros anos

da década de 60, essa ferramenta de trabalho se insere nas empresas.

Para o referido autor, a partir daí, se constrói outro momento

histórico e inovador – criam-se os computadores de grande porte. Estes, por

sua vez, armazenavam e processavam grandes volumes de informações,

embora não havia o número de recursos gráficos que se tem hoje. Isso

implicou em dificuldades de interação dentro dos setores da empresas, bem

como nas relações com os seus clientes/usuários, já que não eram atendidas

suas reais necessidades de satisfação.

Continuando, registra-se que ainda na década de 60, aparece o

sistema chamado MRP I (Material Requirement Planning), que promovia o

cálculo para requisição de compra de matéria prima, promovendo elementos a

partir da previsão de vendas e de uma situação de estoque (HABERNORN,

2003).

Na década de 70, surge o MRP II (Manufactoring Resiurces

Planning), revelando o planejamento dos recursos da manufatura, onde era

possível identificar quem, quando e com quais recursos se iria produzir. Mas

sabe-se que as empresas não são formadas apenas de materiais e máquinas,

mas também de pessoas e de capital que deve ser controlado pelos módulos

financeiros e contábeis, onde estão presentes os Recursos Humanos, segundo

a visão de Habernorn (2003).

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No entanto, Gaither (2001, p. 58) assegura que o “início das redes

de computadores surgiu relacionado a servidores e a revolução nas atividades

de gerenciamento de produção e logística”, que teve seus primeiros informes

só na década de 80.

O mesmo autor aponta que o MRP se transformou em MRP II,

passando a controlar não somente a mão de obra como também o maquinário,

mas devido a sua abrangência de controles e gerenciamento, recebeu o nome

de Sistema de Gestão Integrada (ERP).

Para Gozzi et al. o Sistema de Gestão Integrada, considerado como

uma evolução tecnológica:

transcende os próprios sistemas MRP/MRPII, pressupõe o gerenciamento pela organização de uma série de fatores tanto conceituais quanto operacionais, que possam viabilizar seu projeto de integração. Seu foco passa a ser a corporação como um todo, em que os posicionamentos estratégicos adotados influenciarão substancialmente todas suas áreas e departamentos, sendo também influenciados por eles. (...) reflete diretamente nos processos de negócios empresariais, impactando de maneira decisiva nas estratégias da organização e na sua capacidade competitiva (GOZZI et al., 2006, p. 12).

Com o passar dos anos, foi criado em 1975, o System Analyse and

Programmentwicklungi (SAP), onde uma empresa alemã fez o lançamento do

software R/2, que para a história do ERP até hoje é considerada uma das

maiores inovações no setor (GAITHER, 2001).

Para agilizar os processos e estabelecer a comunicação entre

departamentos, surge nos anos 80, a era dos softwares de ERP, considerado

segundo Souza (2003, p.25), um conceito sistemático, que ao ser aplicado

integra departamentos de “finanças, compras e vendas, recursos humanos,

contabilidade, estoques entre outras áreas e até provedores de serviços e

órgãos púbicos”.

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Além disso, conduz as informações externas às empresas com

maior rapidez, possibilitando a abertura de novos relacionamentos e a

otimização de RH a promover um ambiente diferenciado, no qual caminham

juntos a “interação, conectividade e informatização”, conforme relatos de

Souza (2003, p. 25).

A terminologia ERP chega ao Brasil, entre as décadas de 80 e 90,

em razão da instalação de empresas estrangeiras do setor. No entanto, a

origem dessa sigla era bastante curiosa, e a década de 90, ganha força sobre

a mesma no que se refere a questão da evolução das redes de comunicação

entre computadores e a dispersão da arquitetura cliente/servidor, constituindo-

se uma ferramenta importante na filosofia de controle e gestão dos setores

corporativos (HABERNORN, 2003).

Vale dizer que a segunda metade dos anos 90, foi caracterizada

pelo “boom” nas vendas dos pacotes de gestão, que seria o substituto na falha

do “Bug do milênio ano de 2000”, um problema de data de dois dígitos que iria

afetar os sistemas dos computadores (grifo nosso).

Dessa feita, todos os envolvidos nesse processo deveriam ser

detentores de uma visão ampliada de gestão empresarial e de conhecimentos

necessários acerca das inúmeras ferramentas que auxiliam o uso de

Tecnologia de Informação do Sistema de Informações, da implementação do

Sistema ERP e ainda da metodologia a ser aplicada no cenário empresarial

(GIANESI; CORRÊA, 2008, p.27).

2.3 A IMPORTÂNCIA DE NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

Sabe-se que as mudanças sociais, culturais, políticas, econômicas e

tecnológicas que estão ocorrendo em grande velocidade, e assim acarretam

grandes transformações organizacionais, no mercado e na crescente

competitividade (SHIGUNOV NETO; CAMPOS, 2004).

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Por isso, a alta competitividade, passou a ser característica

marcante, cada vez mais presente no mercado mundial, que vem abrindo

espaço numa exigência dos destinos, além de um diferencial, patamares

mínimos de qualidade no produto que se oferece. Mas para que seja

alcançada a qualidade de qualquer produto, requer além de outros aspectos, a

qualificação profissional (ALMEIDA; COSTA, 2004).

Percebe-se que existe uma grande exigência do mercado,

esperando das empresas produtos com qualidade e segurança. Assim, a

segurança do produto evidencia um critério qualificador para o mercado.

Clientes esperam que no mínimo, os produtos sejam seguros e que supram

suas expectativas.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas, SEBRAE (2004) a qualidade pode ser entendida como o conjunto

de características de todo produto e serviço ou relação planejada, praticada e

verificada, objetivando superar as expectativas de satisfação das pessoas

envolvidas.

O termo “qualidade” origina-se do latim “qualitas”, devendo ser

utilizado em situações bem distintas. Na questão dos produtos e/ou serviços

vendidos no mercado, existem diversos modos para descrevê-lo. Dentre eles

citam-se: a conformidade com as exigências dos clientes, ou a relação

custo/benefício, adequação ao uso; valor acrescentado, que produtos similares

não possuem; produtos e/ou serviços com efetividade. Em geral, o termo pode

ser utilizado para significar a “excelência” de um produto ou serviço.

Entretanto, do ponto de vista empresarial, tem seu objetivo voltado

para o oferecimento de produtos e serviços com verdadeira qualidade. O

conceito não deve ser deixado a simples eventualidade, por este motivo, deve

ser marcante, claro e objetivo. Isso implica na possibilidade de que a empresa

deva apurar quais são as reais necessidades dos clientes e, em função disso,

procurar estabelecer os requisitos de qualidade que assegurem o controle

adequado dos produtos e serviços.

A partir desses pressupostos, percebe-se que por representar um

componente importante no âmbito da qualificação profissional, a

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competitividade deve ser adequada às exigências do mercado. O consumidor

traduz-se como peça fundamental dessa exigência, ao utilizar produtos e se

tornando um consumista em potencial, especialmente, no que se refere à

garantia de segurança efetiva ou as informações repassadas pelas empresas

de um modo geral.

Senso assim, percebe-se que a sobrevivência das empresas

promove uma nova era de inteligência, marcada por diversas tendências e

pelos impactos gerados pela tecnologia da formação (TI).

Além do mais, vincula-se a capacidade dessas empresas captarem,

absorverem e por que não dizer responderem as demandas do ambiente em

que estão inseridas, visando acompanhar a rapidez de competição, difusão e

adoção de padrões tecnológicos globais.

Segundo afirma Campos Filho (2004) a informação deve ser

traduzida em conhecimento, constituindo um recurso estratégico usado pelas

organizações, o que poderá gerar as condições necessárias ao alcance dos

objetivos, incluindo o cumprimento da missão corporativa, subsidiando

elementos básicos para melhoria de sua competitividade no mercado.

Salienta-se que a competência tecnológica influencia as estratégias

da organização, consagrando-se como uma relação de natureza dinâmica ao

agregar valor às diversas práticas organizacionais.

Além disso, será necessário enfatizar a cultura informacional e a

importância do homem no processo, devendo ser considerados os sistemas de

inteligência e seus vários ciclos. Dessa forma, assiste-se, à aplicação das

tecnologias da informação (TI) em toda a cadeia de negócios, desde a

concepção de um produto e/ou serviço até a sua comercialização e distribuição

para o consumidor.

A partir do entendimento do pensamento sistêmico trazido,

sobretudo, pela Teoria de Sistemas formulada por Bertalanffy (2001) as

empresas passaram a ser vistas como um todo orgânico e composto de partes

interdependentes.

Segundo Capra, o pensamento na visão sistêmica:

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influenciou de forma determinante a mudança do paradigma pelo qual se acreditava que o todo era compreendido a partir de suas partes, para um novo paradigma no qual o entendimento se dá a partir da dinâmica do todo (CAPRA, 2003, p. 43).

O conceito de sistema sugere base para compreensão da

complexidade da empresa moderna como um todo. Mas para entender essa

questão será necessário que se conheçam alguns conceitos, devido a

complexidade e amplitude da matéria, sendo de grande valor explicitar pontos

relevantes da Teoria Geral de Sistemas (TGS).

Uma teoria que começou a ser estudada no ano de 1950, por

Ludwig Von Bertalanffy (1901-1972), um biólogo alemão, que a observou como

teoria, e, por assim ser, abordava questões científicas e empíricas ou

pragmáticas dos sistemas (REZENDE; ABREU, 2000).

Numa versão resumida, Oliveira (2004, p. 23) afirma que o sistema

consiste em “um num conjunto de partes interagentes e interdependentes que,

conjuntamente, forma um todo unitário com determinado objetivo e efetuam

determinada função”.

Já Rezende e Abreu afirmam que a Teoria Geral de Sistemas diz

respeito as:

(...) propriedades dos sistemas não podem ser descritas significativamente em termos de seus elementos separados, exigindo sua junção ou integração. Dessa forma, ela estuda e compreende os sistemas com uma visão sistêmica global, envolvendo todas as interdependências de suas partes. (REZENDE; ABREU, 2000, [s. p.])

No entender de Chiavenato (apud REZENDE e ABREU, 2000) essa

mesma teoria fundamenta-se em três premissas básicas, ou seja, os sistemas

existem dentro dos sistemas; os sistemas são abertos e as funções de um

sistema dependem de sua estrutura, segundo seu entender.

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Para se compreender uma organização torna-se necessário

ultrapassar a idéia de atividades isoladas, tais como: vender, comprar,

controlar pessoal, produzir, pagar e receber. Há que se buscar uma síntese

entre as diversas funções, divisões, produtos, mercados e também entre

ambiente interno e externo da empresa.

Adverte-se que essas atividades são complementares ou

interdependentes em relação a algum produto ou resultado comum, devendo

ser considerada como algo mais do que meros componentes reunidos, de

forma estática, através de uma estrutura de organização. Para tanto, faz-se

ainda necessário conceituá-la como um sistema de partes estreitamente

relacionadas, com fluidez dinâmica e que se relacionam constantemente com o

seu meio ambiente.

No atual contexto mundial onde a hiper-informação compreende

uma realidade para as empresas conseguirem vantagem competitiva, faz-se

relevante dispor da informação organizada, sistematizada e automatizada. Já

que a informação isolada, não tratada, não contextualizada e em excesso pode

ser prejudicial.

Assim, surge a necessidade de saber usá-la, não somente no

sentido de manter-se atualizado, mas, sobretudo, na identificação de

oportunidades e ameaças à empresa. Hoje, as organizações têm de ser vistas

de forma holística, ou seja, de forma global. Entretanto, essa visão permite e

pressupõe a análise relacionada de todos os fenômenos em observação.

Organizar a informação em sistemas e em redes será importante

para a sociedade da informação e para a empresa moderna que deverá

promover mudanças na organização a partir dos sistemas ERP.

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CAPÍTULO III

MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS DOS

SISTEMAS ERP

O presente capítulo trata das mudanças organizacionais ocorridas a

partir da implementação dos sistemas de ERP a fim de poder enfrentar e ao

mesmo tempo buscar a obtenção de melhores práticas de negócios que

auxiliam no acréscimo da produtividade, e beneficiam as respostas de caráter

prático dentro do ambiente organizacional.

Na realidade, atualmente as empresas investem nesses tipos de

sistemas, pois os mesmos apresentam vantagens visíveis sobre as suas

desvantagens. Em razão do avanço da tecnologia da informação as empresas

procuram desenvolver e operacionalizar seus sistemas com o intuito de

solucionar grande parte dos problemas empresariais.

Os Sistemas ERP, no entender de Mendes e Escrivão Filho (2002,

p.277), podem ser chamados de “sistemas genéricos capazes de integrar

todas as informações que fluem pela empresa por intermédio de uma base de

dados única”.

Após ter adotado esse tipo de sistema, será possível conduzir a

resultados positivos e assim, aumentar a lucratividade das empresas, sendo

possível alcançar as metas estabelecidas pela empresa com maior facilidade e

rapidez.

Como afirmam Oliveira e Hatakeyama (2006, p. 42) “os sistemas de

ERP constituem uma estrutura de módulos, que propiciam à empresa

essencialmente a administração das atividades mais importantes do seu

negócio”.

Dessa forma, devem ser aplicados em todas as suas dimensões,

seja em sua parte organizacional, cultural ou tecnológica. Consequentemente,

sua implementação visa a promover vantagens tanto ao controle de todo o

processo empresarial, a fim de integrar os departamentos e módulos

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informatizados, como reduzir os custos, facilitando o uso da tecnologia, e ainda

disseminar com eficiência toda a engrenagem corporativa, conduzida em

tempo real pela utilização de uma ferramenta inovadora como a internet, onde

esta permite que as informações sejam acessadas em qualquer local que

disponha desse avanço tecnológico (GOMES; RIBEIRO, 2004).

Cabe ressaltar que através do sistema ERP, uma empresa pode

imprimir melhorias no cumprimento dos seus negócios, podendo receber

também benefícios tangíveis e intangíveis. Como exemplos de benefícios

tangíveis estão: redução de estoques e de pessoal, melhorias no

gerenciamento de fluxo de caixa dentre tantos outros. Mas quanto aos

intangíveis citam-se maior visibilidade sobre a informação, novos processo

melhorados, atendimento mais padronizado, rápido e flexível ao cliente, e

ainda apresentar melhorias nos negócios como um todo, segundo o

entendimento de Turbam; Mclean; Wetherbe (apud GOMES; RIBEIRO, 2004).

Percebe-se que com a velocidade do mundo atual as empresas se

sentiram pressionadas, e, que as fez sentir a necessidade de passar por ciclos

de mudanças frequentes, em espaço de tempo cada vez menor, o que não

bastava. Seria preciso manter ainda a motivação em relação ao aprendizado

permanente de seus colaboradores para obter benefícios nos negócios que

seriam realizados daí por diante.

Dessa forma, aparece a aprendizagem como processo de

transformação, resultante da prática e/ou experiência que pode vir ou não, a

manifestar-se em uma mudança perceptível de comportamento das pessoas

que ali atuam.

Acrescenta-se que as organizações que facilitam a aprendizagem

possibilitam que se faça uma revisão de processos, e, ainda seja possível abrir

espaço para a promoção de mudanças no seu ambiente organizacional.

Para Fleury e Fleury (2006, p.91), “as definições mais comuns de

uma organização que aprende”, enfoca a “capacidade de adaptação” com

relação às taxas de mudanças rápidas que aumenta a cada dia em todos os

ambientes da gestão empresarial.

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Nessa ação reflexiva, percebe-se que a gestão da tecnologia de

informação em face às transformações aceleradas será de grande proveito

para todas as áreas empresariais. Embora seja preciso identificar, através de

uma análise quais os impactos gerados por essas novas tecnologias, sendo

que este pode ser um processo bastante complexo e extenso.

Sobre a questão das mudanças nas Tecnologias de Informação,

O’Bbrian assegura que elas surgiram:

de modo brusco e dramático e isto deve continuar no futuro. Os avanços na tecnologia produzirão e continuarão a produzir um importante impacto nas operações, custo, ambiente de trabalho administrativo e posição competitiva de muitas organizações (O’BRIAN, 2003, p. 56).

Cabe lembrar ainda que a rapidez nos processos de desempenho

competitivo requer certa habilidade das empresas, para que elas possam

prosperar no mercado atual, haja vista que eles estão em permanente

fragmentação de produtos e/ou serviços, cuja qualidade deve estar voltada

para as expectativas da empresa e da satisfação dos seus clientes.

A partir desses argumentos será importante entender o cenário

organizacional moderno, onde há inúmeras exigências visando continuar seu

reconhecimento como organizações que necessitam de atualização, em razão

dos modelos inovadores que surgem a cada momento.

Considerando-se a realidade brasileira, será cabível reforçar a ideia

de que existem implicações sobre a adoção de uma nova estratégia de

tecnologia no ambiente organizacional, quanto ao uso de Sistemas ERP.

Souza e Saccol (2008) explicam que ao identificar as mudanças

organizacionais, nota-se que elas sempre requerem o envolvimento de

sistemas modernos, com estruturas e comportamentos interligados entre si,

durante sua utilização.

De acordo com os autores, as dimensões de tecnologia, estrutura e

comportamento, seja na parte individual ou no desempenho das pessoas,

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correspondem a um princípio que deverá acontecer de forma integrada. Sob

esse ponto de vista, quando acontece a mudança organizacional em uma

dessas dimensões, em geral, as outras também são afetadas.

Por esse motivo Souza e Saccol (2008, p. 174) afirmam que esse

fato pode corresponder a “um conjunto de variáveis e subvariáveis que

permitem a sua operacionalização”.

Dessa forma, as empresas precisam se adequar com relação a

competição imposta pelo mercado moderno, ampliando a sua capacidade

interna de inovação e incorporação, investindo em novos aprendizados, como

se estes fossem fontes de tecnologia complementar, proporcionando o

diferencial no ambiente da gestão empresarial.

Mas com o advento da globalização muitas empresas deram inicio a

um processo de operar focando um novo ambiente de pesquisa. Este

direcionado para uma estrutura mais complexa e abrangendo diversos fatores.

Uma das principais mudanças dessa estrutura deu origem ao aumento de

fontes externas de conhecimento, não somente na área de importação de

tecnologia avançada, como também investiram em parcerias e alianças

estratégicas.

Foi assim que o mundo corporativo evolui em busca dessas novas

estratégias, congregando todos os níveis da cadeia produtiva, além dos

inúmeros tipos de negócios e relacionamentos profissionais e ate mesmo

individual.

Nessa evolução há um imenso apoio metodológico no processo de

avaliação e na tomada de decisão, no que se refere à escolha e aplicabilidade

do sistema de informação integrado que mais se ajuste às expectativas de

cada empresa, levando-se em conta cada seguimento da atividade

empresarial.

Sobre o assunto, Souza e Saccol (2008) apontam também que

existem várias metodologias de seleção e implantação de sistemas ERP.

Assim, os empresários podem considerar alguns procedimentos agrupados por

etapas, respeitando a prioridade das dimensões de avaliação.

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Os autores prosseguem seu raciocínio, dizendo que essas etapas

operam como se fosse uma filtragem, que ao fim de cada etapa, dá

oportunidade para que se escolha a que mais convém, e se abandone as

demais, restando sempre para a próxima etapa, as mais favoráveis ao

atendimento das perspectivas da empresa.

Vale lembrar que para agregar valores a uma determinada empresa,

torna-se importante aperfeiçoar as metodologias a serem utilizadas na seleção

dos sistemas de ERP.

3.1 METODOLOGIA USADA PARA A SELEÇÃO DO SISTEMA ERP

No passado recente, ou seja, na década de 60, a utilização dos

sistemas de ERP, se direcionava as grandes empresas industriais, pois os

custos eram elevados e por serem as primeiras a fazer uso deles. Contavam

com os responsáveis pelas áreas de produção e Tecnologia de Informação, e

hoje, a situação é outra, as empresas contam não só com os executivos do

mais alto escalão como vem colocando em destaque a importância das

metodologias que devem e podem ser usadas para a seleção dos sistemas de

ERP.

Segundo Mendes e Escrivão Filho (2003), algumas empresas

responsabilizaram as áreas de Tecnologia de Informação para encontrar

soluções relacionadas a todos os problemas, e acreditam que isso venha

minimizar e/ou eliminar a participação e a responsabilidade dos seus usuários.

Embora se tenha conhecimento de que cada empresa é diferente uma da

outra, motivo pelo qual requerem abordagens e soluções diferenciadas.

Entretanto, em geral, as grandes empresas, possuem um número

de recursos humanos, capaz de atender a demanda empresarial, e assim são

suficientes para organizar um processo de seleção apropriado, lançando mão

de serviços de consultoria, e de estratégias e metodologias estabilizadas que

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auxiliam as probabilidades de utilização e seleção de sistemas de ERP,

devendo seguir criteriosamente as diretrizes definidas pela gestão empresarial.

Segundo Breternitz (2004) a estratégia mais conveniente dentro da

opção de seleção de um sistema de ERP, seria:

convidar fornecedores a apresentar seus produtos e serviços e a fornecer propostas comerciais. Como há muitos fornecedores, o trabalho pode ser grande e demorado, havendo necessidade de refinar essa estratégia. A estratégia pode ser desdobrada em duas etapas; a primeira, visando obter informações sobre um número relativamente grande de fornecedores e selecionar os mais bem qualificados (...). Na segunda etapa, faríamos a seleção de um entre os fornecedores mais bem qualificados anteriormente. (BRETERNITZ, 2004, passim)

É importante registrar que a decisão não deve ser apenas de um

único responsável, sendo importante e necessário, que todos os envolvidos no

processo participem, incluindo os funcionários que atuam no comando de

processos operacionais e gerenciais no que se refere a implantação de

sistemas de ERP.

De qualquer modo, não se pode esquecer que depois de implantada

novas metodologias e as ferramentas de ERP, os problemas das empresas

não se acabam. É preciso que haja uma gestão empresarial que invista em

novas conquistas, para que a organização posse se perpetuar e manter-se no

mercado competitivo, demonstrando que o comprometimento de todos reforça

essa permanência, pois se não houver controle, poderá surgir uma situação

problemática de degradação empresarial.

Espera-se que depois de considerados essas abordagens teóricas,

seja sempre possível realizar avaliações permanentes, investindo também em

treinamento e capacitação para todos os colaboradores, com o objetivo

produzir um sistema de gestão que nunca alcance os fatores de insucesso,

mas que indique os rumos mais adequados ao sucesso empresarial.

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3.2 O SISTEMA DE GESTÃO EMPRESARIAL X FATORES DE SUCESSO E INSUCESSO

No sistema de gestão empresarial, é vantajosa a implantação de

redes privativas, em pequenas e médias empresas, necessitando, portanto de

cuidados a serem tomados. Dentre eles, cita-se “à integração dos

departamentos” que visam minimizar a burocracia interna, contribuindo “para a

eliminação dos entraves operacionais e do leva-e-traz de documentos”.

(FEIJÓ, 2007, p.81).

Percebe-se que hoje, muitas empresas já reconhecem o

conhecimento como um patrimônio estratégico essencial para a sobrevivência

e o crescimento da organização.

Adverte-se que a empresa deve aprender a utilizar esse patrimônio

e a essência disso, está no aprendizado contínuo de como criar, explorar e

disseminar o conhecimento dentro da empresa. Por isso, as empresas

brasileiras de médio e grande porte e de diversos setores da economia vêm

implementando sistemas de gestão empresarial, denominados Sistemas de

ERP.

Cabe lembrar que esse tipo de sistema se propõe a solucionar

problemas de integração das informações nas organizações empresarias, já

que antes trabalhavam com vários sistemas, caracterizando em certos casos

verdadeiros cortes, que deixavam a desejar, e por sua vez, inviabilizavam a

gestão integrada.

A partir daí, surgiu à viabilidade de se implementar o sistema ERP,

abrindo espaço para que as empresas pudessem fazer uma revisão eficiente

em seus processos, extinguindo atividades que não acrescentam valores ao

ambiente organizacional.

O conhecimento se produz em mentes que trabalham, e ainda pode

ser entendido como:

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a transformação da informação através das habilidades das pessoas, num processo complexo de análise e reflexão, e do seu uso aplicado para auxiliar a tomada de decisões, precisa que as pessoas façam necessariamente sua parte. (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p. 6).

Todos devem ter conhecimento da “missão e da visão política” que

direcionam não apenas os objetivos como as estratégias que devem ser

utilizadas no alcance de seus resultados finais, sejam eles “de sucesso ou

insucesso” (SOUZA; SACCOL, 2008, p.126).

A crescente incorporação de facilidades da TI na estruturação de

produtos e no atendimento aos clientes tem sido o grande diferencial do

mundo corporativo moderno. O grande desafio é a competitividade, que tem

conduzido as empresas a incorporarem novas tecnologias no apoio da gestão

de seus negócios que vem se tornando algo complexo (OLIVEIRA; RAMOS,

2002).

Segundo Zancur e Rozenfeld (2001 apud OLIVEIRA; RAMOS, 2002,

p. 1) os sistemas de ERP foram elaborados com a intenção de “solucionar os

problemas de integridade, disponibilidade e confiabilidades das informações,

alto custo de manutenção e comprometimento do processo decisório” entre

outros. O que segundo os autores deveriam incorporar em um sistema único

as funcionalidades que atendessem as atividades de todos os seus processos,

e, por isso, se rendeu a uma evolução gradativa em relação a sua inclusão e

complexidade.

Na visão de Oliveira e Ramos (2002) há várias diferenças entre o

processo de implementação de sistemas de ERP, quando se trata de

empresas de pequeno, médio e grande porte. Entretanto, existe algo em

comum, onde se verifica que todos esses tipos de empresas em seus setores,

apontam grandes dificuldades durante o processo de implementação dos

sistemas de informação integrada.

Lembra-se que em todas as suas etapas seja de decisão, e seleção,

implementação e utilização, será importante identificar os fatores de sucesso,

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os benefícios e os problemas que podem advir com essa metodologia

implantada.

Diante disso, surge a necessidade de se fazer uma análise reflexiva

sobre a empresa levando-se em conta os possíveis fatores de sucesso e

insucesso, na implementação dos sistemas de ERP, que nos últimos anos, tem

causado uma revolução na área de gestão empresarial.

Cabe dizer também que toda organização deve estar sempre a

procura de sua essência vencedora, no que tange aos negócios em que ela

trabalhe. Segundo Campos:

Ser vencedor não significa obrigatoriamente ser líder absoluto do mercado. Mas sim, ter uma organização reconhecida com bom desempenho e retorno financeiro para seus acionistas, devendo produzir estratégias relacionadas aos seus negócios, visando cumpri-las para se tornar vencedora (CAMPOS, 2002, p. 43).

O sucesso determina que toda a empresa entenda e incorpore a

tecnologia e suas reais probabilidades, exigindo que todos os envolvidos

devam atuar em harmonia com a empresa. Isso engloba ainda a ordem

econômica moderna, tal como as regras de mercado, aquisição e gestão de

recursos, e, sobretudo, do valor anexo à aptidão de competitividade da

organização empresarial em questão.

A incompatibilidade entre a cultura da organização e o sistema ERP

a ser implementado pode gerar um fator de insucesso. Caberá, então, a

“coordenação do processo de implementação e a alta direção identificarem

esse fator antecipadamente e tomando-se decisões que minimizem essas

ações”, segundo Bressan e Lima (apud LIMA, 2003, p. 02).

Ante ao exposto, será importante apresentar os Sistemas ERP,

como base simples de várias organizações, cuja avaliação de sua

implementação pode ser consagrar em um grande desafio para as empresas

brasileiras e internacionais.

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CAPÍTULO IV

AVALIANDO OS SISTEMAS DE ERP E SEUS DESAFIOS

NO MERCADO COMPETITIVO

Este capítulo tem como finalidade promover uma abordagem de

como as empresas do mundo de hoje devem promover a avaliação sobre as

principais necessidades e funcionalidades do sistema de operações integrado.

Para tanto, esse sistema deve cumprir algumas normas de conduta

tendo o devido cuidado em relação aos desafios e demandas do mercado e

das empresas concorrentes que vem crescendo de forma tão rápida que

muitas vezes nem se percebe. Assim sendo, cabe elaborar um planejamento

estratégico, que possa acompanhar a visível sofisticação do mercado

organizacional em diferentes segmentos.

Para que se atenda às necessidades de informações nas condições

estratégica e táticas, as informações de aspecto financeiro devem ser levadas

em conta, as questões mais significativas do sistema que foi definido para ser

implantado na empresa.

Adverte-se que a partir dessa implementação e até mesmo de sua

avaliação possam surgir alguns desafios relacionados aos resultados finais,

com a tendência da interferência de fatores humanos que, segundo Jesus e

Oliveira (2007, p. 328), podem ser evidenciados, devido a esses elementos

serem “parte integrante da metodologia de implantação de sistemas integrados

de gestão”.

Nesse contexto, Jesus e Oliveira (2007) explicam que algumas

empresas desejem implantar sistemas integrados de gestão empresarial,

considerando que este lhes oferece vantagens, entretanto, devem ter o mínino

de preocupação com o tipo de tecnologia que utilizado no que se refere às

mudanças no processo ativo da organização.

Nesse aporte teórico, nota-se que diversas mudanças dentro do

ambiente organizacional podem de certo modo interferir nos aspectos

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psicológicos de quem executará o sistema e despertar neles o medo face à

necessidade de terem que adquirir novas aquisições devendo ter

responsabilidade e sigilo sobre as informações inseridas no sistema.

No que se refere aos comportamentos de adaptação a nova

realidade, entendem-se que haja:

O comprometimento também podia ser encontrado em alguns outros funcionários que acreditavam na decisão da empresa e de que o sucesso da mudança dependia também deles, não somente do fato de o sistema ser bom ou ruim. Havia a consciência de que deveria haver sacrifício para o sucesso do projeto. (JESUS, OLIVEIRA, 2007, p. 327)

Seguindo a linha de raciocínio de Arima, Tonini e Ikenaga (2011) a

relação com o sistema ERP, deve antes de tudo procurar uma metodologia

incluindo a avaliação técnica do sistema escolhido, de modo que possa se

encontrar espécies que produzam menores possibilidades de insucesso para a

empresa.

Na visão de Tiago (2010) cabe tomar certos cuidados, no caso de

resolver implantar uma avaliação funcional. Para o autor esse contato com o

sistema ERP de cada fornecedor ocorre principalmente por meio de material

de propaganda, folhetos explicativos e artigos em revistas especializadas. Este

material será muito importante quanto “à apresentação do fornecedor, uma vez

que todos os itens presentes no material deverão ser demonstrados pelo

fornecedor” (TIAGO, 2010, [s. p.]).

Dessa feita, os critérios de escolha dos sistemas de informação e de

softwares apresentam-se de forma ampla e complexa. O que requer a

necessidade deles passarem por uma avaliação adequada considerando entre

outras condições os seus futuros usuários.

Nessa área de atuação e ainda considerando-se a experiência do

referido autor, este sugere que se deva haver o planejamento orçamentário

para a compra de acessórios como servidores, memórias, peças de urgência

de reposição, assim como novos computadores que correspondam à

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capacidade das informações armazenadas no sistema operacional da

empresa, dentre outras ferramentas que promovam certa segurança,

confiabilidade e empatia com relação ao fornecedor do sistema.

Embora deva constar uma apresentação sobre a funcionalidade do

software, que deve ser efetivada dentro do espaço de sua venda, mantendo

evitando assim um mais direto com as instalações e até alguns dados

reservados que podem ser desvendados devido a essa proximidade.

Sobre o assunto. Tiago (2010) pondera que devem participar da

avaliação e da demonstração todos aqueles elementos envolvidos, pois assim

poderá construir e obter um conceito geral sobre os sistemas ERP que forem

apresentados e por fim avaliados para atender aquilo que a empresa

realmente deseja em termos de funcionalidade.

Segundo o mesmo autor, deve-se declarar por escrito que somente

serão avaliados aqueles itens selecionados e enviados ao fornecedor por meio

de uma listagem, evitando-se a perca de tempo e outras surpresas que não

condizem que a expectativa da organização para implementar os sistemas de

ERP.

Dando continuidade, o mesmo autor revela que a primeira fonte de

indicação dos clientes do sistema ERP deve ser o próprio fornecedor, que

obviamente oferece aquele produto, através do que os clientes tendem a

mostrar interesses de compra e por isso estão mais satisfeitos.

Outro ponto de relevância será conhecer algumas empresas que já

fazem uso de sistema escolhido para verificar se realmente atende a

funcionalidade que a empresa procura, fazendo-se uma averiguação sobre os

requisitos essenciais de hardware apresentados pelo fornecedor (TIAGO,

2010).

Sendo assim, torna-se necessário conduzir alguns levantamentos,

no qual cada departamento ou área de negócios possa independe realizá-los

independente e considerar os requisitos dos sistemas de processamento de

dados que há na empresa, organizando-os de acordo com sua importância

perante a empresa (WOOD; CALDAS, 2000).

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No processo de avaliação de investimentos uma medida financeira

comumente utilizada por executivos e administradores é o chamado Retorno

sobre o Investimento ou ROI (Return on Investments) que se relaciona ao

investimento e resultado, apresentando o lucro e/ou custo economizado com

um investimento.

Esse tipo de medida vem sendo utilizado, com bastante freqüência

no processo de avaliação de investimentos em Tecnologia de Informação,

como forma de se justificar a adesão de alguns projetos (DONOVAN, 2004,

[s.p.]).

É importante conhecer outros detalhes sobre o método de cálculo

desses indicadores, em relação a sua forma de utilização, vantagens e

desvantagens. Leandro (2010) descreve que existem outros tipos de

metodologias que podem ser usadas dentre elas cita o Balanced Scorecard

(BSC). De acordo com o autor, essa metodologia busca:

avaliar, medir e otimizar o desempenho empresarial através de um conjunto de medidas balanceadas de desempenho, aplicando diversos indicadores financeiros e não-financeiros. Tais medidas são agrupadas em quatro dimensões ou perspectivas: financeira, cliente, processos internos que devem ser realizados permanentemente, analisando as possibilidades de crescimento e aprendizado (LEANDRO, 2010, p. 50)

Contudo, no sentido de ampliar conhecimentos, recomenda-se

investir num Sistema de Informação eficiente, capaz de minimizar dificuldades

sistemáticas, considerando os sistemas antigos, para que assim, “se promova

a implementação de um novo modelo de gestão empresarial com base na

gestão integrada, reunindo os objetivos essenciais de cada organização

empresarial”, conforme afirma Souza et al. (2003, p. 9).

Disso resultam, determinados fatores relacionados à tomada de

decisão de investimentos em Sistema ERP, já que este é visto como um

processo cuidadoso, que normalmente os executivos dizem ser decisivo no

âmbito da cultura organizacional.

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Nota-se que desse modo, que a aprovação do investimento passa a

ser condicionada a identificação e a avaliação dos benefícios agregados ao

projeto a ser implantado.

Sob outro aspecto, observa-se que ao implementar uma cultura

informacional isso se transforma num imenso desafio para a adoção de um

sistema de inteligência e também de uma rede informacional, necessitando

que haja líderes que possam se tornar parceiros na melhoria da qualidade de

informação.

Há, portanto, a necessidade do comprometimento de todo o pessoal

engajado no projeto, somando-se forças de mudança e modernização no

âmbito organizacional para uma implementação segura.

O maior desafio das organizações brasileiras nessa questão de

implementação de sistemas de informação constitui-se em analisar o valor dos

pacotes comerciais de software, ou ainda avaliação do apoio quanto à tomada

de decisão de onde resultarão os negócios da empresa (NAZÁRIO, 2000).

Por esses motivos, Nasário (2000) aponta que as empresas não

podem se deixar levar por modismos, e, portanto, devem estar cientes da

convicção de escolha mais acertada para atender as suas necessidades mais

emergentes e sustentáveis.

Nesse ponto, sublinha-se a presença dos gerentes de mercado que

são os responsáveis pela decodificação das estratégias para a empresa e pelo

gerenciamento da força de vendas. Eles são pessoas-chave para facilitar a

interação e o compartilhamento das informações, além de possuírem muita

experiência e conhecimentos sobre o mercado competitivo e sobre clientes de

um modo geral.

Uma das grandes vantagens do investimento em sistemas de

informações é reduzir os custos logísticos, além de permitir uma gestão

integrada infinita.

Contudo, a melhoria “sem um processo de mudança bem sucedido,

somente o Sistema ERP, por melhor que ele seja não é capaz de garantir os

benefícios esperados”. (DONOVAN, 2004, [s. p.]).

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Cabe ressaltar que uma avaliação adequada deve promover

maiores informações acerca da Tecnologia de Informação a ser desenvolvida

no cenário empresarial, tomando-se conhecimento sobre todas as questões

relacionadas a gestão empresarial.

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CAPÍTULO V

SISTEMAS ERP: NOVO CAMINHO ESTRATÉGICO PARA

O SUCESSO NA GESTÃO EMPRESARIAL

O capítulo visa mostrar que durante algumas décadas diversos

autores procuraram enfatizar a importância de se promover um novo caminho

estratégico para a conquista do sucesso na área de gestão empresarial.

Sendo assim, o surgimento dos sistemas ERP cujo intuito seria

nutrir as empresas com informações vantajosas e confiáveis visando

concretizar uma força condutora na tomada de decisão direcionada ao

atendimento consciente das metas e da missão de cada empresa.

Cabe ressaltar que toda a estrutura empresarial necessita diante da

globalização de adquirir sistemas informatizados e adaptados de modo

permanente, e de acordo com essa visão devem se preparar para promover

dados de forma ágil e integrado com os segmentos da empresa, tendo em

vista que os sistemas ERP podem apresentar diversos benefícios em relação a

gestão dos negócios, o que facilita e otimiza a abertura de informações

norteadas para toda a empresa (BRANDÃO JÚNIOR; FERREIRA, 2006).

Para Leandro (2010, p. 7) será necessário avaliar alguns “impactos

dos sistemas ERP sobre a efetividade organizacional e seus controles”. Sobre

a temática frisa também que:

De um modo geral as empresas buscam um sistema ERP com o intuito, e a promessa, de redução dos custos e a possibilidade de utilização das informações dentro de um sistema único, e após a implantação percebem que um dos maiores ganhos está no aumento de escopo, de escala e de entendimento de seu sistema de controle (LEANDRO, 2010, p. 7).

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Controle, para os fins deste estudo, é um processo capaz de

influenciar o comportamento dos membros de uma organização, através de

ações que aumentem a probabilidade de ocorrência de resultados que

satisfaçam aos objetivos organizacionais.

Por conseguinte, é importante frisar que os Sistemas Integrados de

Gestão, tende a revisitar um fundamento filosófico, ou seja, a Enterprise

Resource Planning ou conhecido simplesmente ERP, que na atual

modernidade pode corresponder a um:

estado da arte, quanto ao controle das operações efetivadas por uma determinada organização empresarial durante a concretização de atividades, tornando-se assim, uma importante ferramenta de apoio ao setor de Controladoria empresarial (BORGES. PARISI; GIL, 2005, p. 30).

Nesse caso cabe ressaltar a importância da Controladoria que

deverá proceder de modo que as empresas possam agir com a finalidade de

assegurar sua sobrevivência no mercado buscando o atendimento de

qualidade que surgem com as demandas da sociedade.

Lembra-se que é necessário que os gestores se mantenham

abastecidos de planejamento, informações e de novas estratégias sendo

capazes de criar alternativas de ação, fazendo uma análise mais apurada e

assim, optar por aquela que conduza ao alcance dos objetivos estabelecidos

pela empresa.

Com isso, verifica-se que a Contabilidade moderna vem ganhando

espaço e por isso, percebida como uma das ferramentas de grande proveito

para que os administradores possam atuar no sistema de controle interno com

maior segurança assegurando à otimização dos processos decisórios no

funcionamento das organizações. Sobre o conceito de Controladoria, Borinelli

afirma que este seria:

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o órgão formal da organização responsável pelo controle do processo de gestão e pela geração e fornecimento de informações de ordem operacional, econômica, financeira e patrimonial demandadas (i) para assessorar as demais unidades organizacionais durante todo o processo de gestão – planejamento, execução e controle – buscando integrar os esforços dos gestores para que se obtenha um resultado organizacional sinérgico e otimizado, bem como (ii) pelos agentes externos que se relacionam com a empresa, para suas tomadas de decisões (BORINELLI, 2006, p.198).

Dessa feita, a Controladoria é percebida como novo campo de atuação que exige

profissionais da área de contabilidade capacitados e habilitados tendo o conhecimento e

o domínio de conceitos que envolvem outras disciplinas, como Administração,

Estatística, Economia, Informática, Psicologia, entre outras, que através de um bom

assessoramento, ajude de forma eficiente na tomada de decisão dos gestores.

Através desses argumentos, observa-se que a Controladoria desempenha papel

essencial na gestão estratégica de negócios, com o intuito de assegurar o alcance dos

objetivos de empresa, desempenhando por sua vez, sua missão.

A Controladoria somente terá a capacidade de exercer suas atividades com

sucesso, desde que estejam evidentes no mínimo fatores como: “o negócio da entidade;

as principais crenças e valores dos controladores; a real missão da entidade; a visão de

futuro que deverá ser buscada pelos gestores”, afirmam Schmidt e Sandos (2006, p. 28).

De acordo com Anthony e Govindarajan (2006) há de se ter dentro

de uma organização empresarial ainda o controle gerencial. Nessa visão,

apontam que esse controle constitui um processo através do qual gestores

empresariais, tende a promover uma determinada influencia sobre os outros

colaboradores e funcionários da empresa que irá implementar novas

estratégias dentro do cenário organizacional, na expectativa de alcançar os

sucesso e dos resultados positivos.

Disso resulta a importância da etapa inicial do processo de gestão

se dá com o planejamento estratégico fase em que a empresa, elabora ou revê

as suas estratégias norteadas para a visão característico do futuro.

Segundo Anthony e Govindarajan (2006) deve-s ainda dar destaque

a definição do controle gerencial, como sendo aquele processo onde os

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gestores procuram lançar mão com o objetivo de garantir aos seus parceiros

ou colaboradores dentro do ambiente organizacional a implementação das

estratégias, sem que haja conflitos.

Nesse contexto, eles fazem uma distinção entre controle gerencial

de planejamento estratégico e controle operacional, estando o controle inserido

numa posição intermediária entre ambos (ANTHONY; GOVINDARAJAN,

2006).

Quando se trata do planejamento estratégico há diversas definições,

ligadas a objetivos e metas pré-estabelecidos entre todos os níveis da

empresa, mas que depende um prazo mais longo. Entretanto, o controle

operacional diz respeito as atividades que garantem agilidade nas tarefas que

devem ser efetivadas. Logo, o controle gerencial promove o elo entre esses

dois níveis dentro do ambiente empresarial. (LEANDRO, 2010)

De acordo com Kotler (2003) frisa que o planejamento estratégico

nada mais é do que a base do planejamento de uma empresa, pois através

dele podem-se antecipar as mudanças e responder de forma rápida a elas,

estando, dessa forma, preparado para eventos inesperados.

Padoveze e Benedicto (2003) asseguram que no planejamento

estratégico estão contidas as informações e os planos para se alcançar metas

e objetivos da empresa.

Para os autores, o fundamento de todo esse processo consiste em:

identificar, coletar, armazenar, mensurar, analisar, entender, interpretar e julgar

informações, para que se solidifiquem as opiniões tendo como base todas as

informações norteadas aos outros processos decisórios imediatos.

Já as atividades de controle gerencial, como afirmam Anthony e

Govindarajan (2006) deve incluem: planejar o que a organização deve fazer;

coordenar as atividades de várias partes da organização; comunicar a

informação; avaliar a informação; decidir se deve ser tomada uma decisão, ou

que decisão tomar; influenciar as pessoas para que alterem seu

comportamento. Vale acrescentar que o controle gerencial corresponde em

garantir estratégias que devem ser cumpridas de modo que esses objetivos da

empresa sejam atingidos.

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No que se refere ao controle de gestão pode-se considerá-lo com o

um processo onde resulta a inter-relação de diversos elementos internos

(formais ou informais) bem como os elementos externos à organização que

implicam no desempenho de cada membros que integra o quadro de

funcionários da organização. (GOMES; AMAT, 2001).

Para Leandro (2010, p. 33) deve se configurar a necessidade de

adaptar os sistemas de controle às transformações que ocorrem nos

ambientes internos e externos de forma que será relevante elaborar o

planejamento estratégico possibilitando assim, um aperfeiçoamento

permanente em relação à competitividade do mercado e do melhor

desempenho obtido na avaliação da organização.

Ressalta-se então, a atuação do Gestor Empresarial, como figura

importante na representação e implementação de um sistema de ERP e ainda

no processo que possibilite abranger de forma motivadora todas as pessoas

que se c comprometeram a atuar em prol do atendimento de qualidade e

confiabilidade aos seus clientes visando melhorias nos resultados dos

negócios da empresa.

No que se refere aos Sistemas de Controle Gerencial, Almeida

(2006) entende que esses podem ser considerados como processos ou meios

formais e informais utilizados pelas empresas na intenção de mensurar,

controlar e gerenciar seus desempenhos, implantando novas ferramentas

estratégicas e, sobretudo que seja possível alcançar todos os objetivos

propostos.

Cabe apontar que o sistema de ERP promove a integração da

empresa e ainda poderá influenciar a redução de distâncias entre os clientes e

empresas. Não se pode esquecer que as vezes sua configuração pode afetar

de maneira drástica os controles contábeis ou ainda as ações que serão

tornadas pela organizações.

Logo, o controle como a etapa do processo decisório deve ser

exercido de forma global, nas diferentes áreas da empresa, devendo sempre

estar integrado à ela dando indicativos que a avaliação do desempenho de

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todos os que atuam deve ser considerada uma etapas qualificada e analítica

da totalidade empresarial, segundo explicam Catelli et al. (2001).

Logo, para que sejam implementado esse controle com sucesso,

será necessário seguir quatro etapas. A primeira seria prever os resultados das

decisões de medidas de desempenho; a segunda, reunir as informações

acerca do desempenho real; a terceira, estabelecer uma comparação do

desempenho real com o previsto; e a quarta e última examinar quando uma

decisão foi deficiente, e assim tentar corrigir os procedimentos que produziram

as falhas e ainda as suas consequências.

Já na implementação do sistema de ERP, Norris et al (2001)

explicam que esse sistema não seria totalmente estratégico. Apontam que ele

seja uma tecnologia de suporte, ou ainda uma união de módulos integrados de

software que constituem o centro da máquina que faz o processamento interno

das transações dentro do cenário empresarial.

Por sua vez, a implementação do ERP solicita que sejam, realizadas

mudanças nos processos organizacionais, culturais e de negócios, para que

assim se alcance as metas e objetivos esperados.

Cabe lembrar que diversas empresas, não fazem uso dos sistemas

ERP, pois continuam usando a integração entre suas atividades através de

sistemas informáticos tradicionais em razão de seu custo operacional.

Para tanto, se faz necessário enxergar a implantação de um sistema

ERP não como a compra de uma ferramenta ou como simplesmente a compra

de um software. Mas como a adoção de uma nova forma estratégica de gestão

empresarial, abrindo um novo caminho para a estratégia organizacional.

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CONCLUSÃO

Ao término desse estudo procurou-se destacar o uso da tecnologia

de informação no ambiente de uma organização moderna, ressaltando os

Sistemas ERP.

Esse sistema apresenta grande importância, mas pode ser

entendido como um dos desafios inovadores na obtenção de informações que

devem auxiliar a gestão de negócios, dentro de um processo de gestão

inovador.

Para tanto, utiliza-se a adoção de sistemas de informação

integrados, em que a qualidade e a confiabilidade propiciam uma política

empresarial norteada para alcançar os fatores de sucesso empresarial.

Entre outros modelos do ciclo de vida de sistema ERP, estão

algumas etapas de abrangência funcional e de aprimoramento de todas as

atividades realizadas em direção a adoção, ao gerenciamento planejado e a

rotina de uma determinada ação transformadora.

No trajeto da proposta foi possível descrever que os verdadeiros

centros de lucros iniciam-se no âmbito da organização e da informação

externa, na tomada de boas decisões, esclarecendo que a empresa deve

reestruturar sua política empresarial, baseando-se nas ferramentas disponíveis

acerca da gestão implantada.

Foi possível ainda ao longo do estudo observar que o avanço da

Tecnologia de Informação (TI), nos últimos anos, abrindo espaço para que às

empresas executassem operações, que antes eram impossíveis de ser efetivar

por falta de conhecimento mais profundo sobre as novas tecnologias.

Hoje, já há um bom número de empresas que implementaram a TI

com a finalidade de obterem reduções de custo e/ou gerando assim, a

vantagem competitiva.

Com a implementação do Sistema ERP, essas organizações tiveram

a possibilidade de se expandir e integrar o uso de pacotes comerciais em

grande escala em termos de novas demandas do mercado global.

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Com efeito, percebe-se que a implementação de Sistemas ERP,

passaria a ser uma tarefa complexa, talvez mais do que a simples instalação

de um novo software no ambiente organizacional.

Dessa forma, inúmeras empresas admitiram que isso estava

englobando um processo de mudança cultural, em certos departamentos e que

havia necessidade de se ter uma visão crítica, porém, construtiva, capaz de

comprovar os retornos efetivos dessa implementação.

No mundo dos negócios atuais, a opção de um software representa

mais do que a escolha de uma ferramenta tecnológica para implementação de

serviços aos seus clientes. Tendo em vista que ela concebe a introdução de

uma nova filosofia no mercado de trabalho, além de inserir comportamentos e

valores informacionais mais contemporâneos.

Percebe-se assim a importância da organização em seguir uma

metodologia de seleção de Sistemas de Informação optando pela sua adoção,

cabendo frisar a importância da valorização da alta direção mediante um

comprometimento metodológico, visto não tratar apenas da compra de um

novo pacote de software, mas de algo que envolverá a gestão empresarial,

diante da demanda dos negócios, apontando para inúmeras transformações

que podem acontecer durante o processo de implementação do sistema ERP e

da cultura organizacional.

O apoio dos gestores é peça fundamental, sobretudo com relação à

disponibilização de recursos tecnológicos e humanos para a preparação e

manutenção dos aplicativos e ainda para a condução do próprio sistema

aplicado à empresa.

Dentre as possibilidades que asseguram a importância da Gestão

Empresarial, uma pode ser eleita como função de um adequado sistema de

informação - o sistema de ERP – que faz parte de outro sistema bem maior - a

empresa.

Vale dizer que o sistema ERP consiste no atendimento mais rápido

a seus usuários, demonstrando a situação financeira e econômica, além de

apontar como se apresenta a questão da produtividade e lucratividade,

sinalizando como a empresa vem atuando.

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Acredita-se que o estudo dos sistemas de ERP como um novo

caminho possibilite novas formas estratégicas dentro da Gestão Empresarial,

onde há um grande fluxo de informações que movimentam todo o cenário, em

particular de empresas de médio e pequeno porte, mas que podem ser

transformados em dados adicionais relevantes, obtidos com a incorporação de

novas ferramentas tecnológicas, na busca do sucesso e de resultados finais

satisfatórios de todo o trabalho desenvolvido por esse tipo de organização

empresarial.

Em síntese, pode-se asseverar que os Sistemas ERP passaram a

ser um dos principais elementos para a constituição de uma empresa

integrada, não apenas no contexto nacional como no internacional.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO ....................................................................................... 02

AGRADECIMENTO ....................................................................................... 03

DEDICATÓRIA............................................................................................... 04

EPÍGRAFE ..................................................................................................... 05

RESUMO ....................................................................................................... 06

METODOLOGIA ............................................................................................ 07

SUMÁRIO ...................................................................................................... 08

INTRODUÇÃO ............................................................................................... 09

CAPÍTULO I

REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................... 13

CAPÍTULO II

O SISTEMA ERP ......................................................................................... 21

2.1 BREVE HISTÓRICO DO ERP .............................................................. 21

2.2 A IMPORTÂNCIA DE NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO ..... 23

2.3 A IMPORTÂNCIA DE NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO ..... 25

CAPÍTULO III

MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS DOS SISTEMAS ERP .......................... 31

3.1 METODOLOGIA USADA PARA A SELEÇÃO DO SISTEMA ERP ....... 35

3.2 O SISTEMA DE GESTÃO EMPRESARIAL X FATORES DE

SUCESSO E INSUCESSO .......................................................................... 38

CAPÍTULO IV

AVALIANDO OS SISTEMAS DE ERP E SEUS DESAFIOS NO

MERCADO COMPETITIVO ......................................................................... 41

CAPÍTULO V

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SISTEMAS ERP: NOVO CAMINHO ESTRATÉGICO PARA O

SUCESSO NA GESTÃO EMPRESARIAL .................................................. 47

CONCLUSÃO ............................................................................................. 53

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 56

WEBGRAFIA .............................................................................................. 59

ÍNDICE ........................................................................................................ 60

FOLHA DE AVALIAÇÃO ............................................................................. 62

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes

Título da Monografia: “SISTEMAS ERP: NOVO CAMINHO ESTRATÉGICO PARA O SUCESSO DE GESTÃO EMPRESARIAL”. Autor: Fábio Jansen de Oliveira Data da entrega: __/___/___ Avaliado por: Conceito: