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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS
Por: Leandro Sá da Silva
Orientador
Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço
Rio de Janeiro
2010
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS
Apresentação de monografia à
universidade Candido Mendes como
condição prévia para a conclusão de pós-
graduação “Lato Sensu” em Logística
Empresarial. São objetivos da monografia
perante o curso e não os objetivos do
aluno.
Por: Leandro Sá da Silva
3
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que sempre me
orientou e aos amigos que colaboraram
para elaboração desse trabalho
acadêmico.
4
DEDICATÓRIA
À Minha noiva Bianca, que sempre me
incentivou e me apoiou. Também à minha
mãe e meu pai que me ajudaram direta e
indiretamente na confecção desse
trabalho.
5
RESUMO
Atualmente, as empresas necessitam de um maior controle de estoque e
armazenagem de seus materiais, para diminuir os danos e conseqüentemente
os prejuízos causados pela má administração. Através de estratégias e
planejamentos adequados para satisfação dos clientes, inovando cada vez
mais e organizando a forma de armazenamento dos materiais, todos os
administradores devem saber quando e quanto manter materiais em estoque
nos armazéns. Diante deste contexto, o objetivo principal deste estudo foi
analisar o controle de estoque e armazenagem de produto químico. Foram
observados alguns aspectos na pesquisa feita na empresa são eles: os
controles de estoque que é muito bem feito pelo fato deles trabalharem com um
sistema bem atualizado e eficaz, seus materiais são bem deslocados. No
armazenamento e movimentação de materiais os produtos são alocados e
distribuídos de forma adequada, os materiais de maior segurança são alocados
com mais cuidado. A empresa pesquisada trabalha com organização e sempre
atualizando seus sistemas para que nunca esteja de fora do mercado de
trabalho.
6
METODOLOGIA
A metodologia a ser utilizada na execução do presente trabalho, será
basicamente voltada para o estudo de fontes teóricas bibliográficas, por
constituírem material completo, visto apresentarem coletas de dados e
pesquisa de campo assegurando assim o aprofundamento do tema em estudo.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – A HISTÓRIA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL 10
CAPÍTULO II – FUNÇÃO DA ARMAZENAGEM 18
CAPÍTULO III – GERENCIAMENTO DE ESTOQUE 28
CAPÍTULO IV – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 39
CONCLUSÃO 44
BIBLIOGRAFIA 45
ÍNDICE 46
8
INTRODUÇÃO
Para manter a competitividade, as empresas estão se adequando ao
processo de armazenagem, através da implantação de novas tecnologias e de
novos processos organizacionais. No setor de logística, tem aumentado a
competitividade devido às alterações no comportamento dos consumidores.
Deste modo, esta monografia realizou uma explicação conceitual trazendo
vários autores referentes ao gerenciamento de estoque, tipo de estoque,
avaliação dos estoques, razões à favor, razões contra o estoque, risco no canal
de distribuição, características básicas do estoque, o objetivo do controle de
estoque, a função do controle do estoque e principio básicos para o controle do
estoque. Tratou-se de explanar e mostrar diferentes autores sobre o processo
de função de armazenagem, recebimento, estocagem e manuseio de produto
químico, segurança, cuidados e tipos de armazenamentos. Foi necessário
exibir logo de início uma idéia da história, definição e importância da logística.
Sabendo assim toda a história da logística empresarial. A armazenagem de
produto químico também é necessária principalmente nas organizações, saber
onde colocar, o que colocar, quanto de produto armazenar, quais meios de
transporte usar e assim manter tudo em ordem.
Nesse sentido algumas empresas já buscam explorar as técnicas
inovadoras na área de controle de estoque e armazenagem para o produto
químico, o presente estudo procurou definir a importância do controle de
estoque e do processo de armazenagem dentro de uma empresa do ramo de
serviços de esterilização.
Neste direcionamento, o estudo teve por objetivo explanar como as
empresas devem se comportar a respeito de seus materiais, como trabalhar
direito com seus produtos, quanto manter em estoque cada um deles, como
armazenar. Trataremos nesta presente monografia como é feito todo esse
processo no almoxarifado. O método de abordagem empregado como
pesquisa de campo e no que se refere à natureza da vertente metodológica,
9
adotou-se a qualitativa. Quanto ao método de procedimento, essa pesquisa
monográfica foi realizada através da aplicação de instrumentos de coleta de
dados e fundamentada por pesquisas bibliográficas e foi realizada na empresa
pelo qual trabalho. A análise será descritiva, por evidenciar o pesquisador no
ato de descrever a realidade sem artifícios, sem se preocupar em modificá-la.
Portanto, em relação aos procedimentos técnicos aplicados, com a consulta de
livros que tratem da matéria específica, utiliza além da entrevista e estudo
documental, conceitos, atitudes, opiniões e atributos do universo pesquisado.
No campo das análises dos dados, fez-se uso da entrevista e a observação na
organização pesquisada, busca de informações em livros da área. O controle
de estoque foi evoluindo de acordo com as necessidades das empresas, sendo
fundamental para manter as organizações no mercado de trabalho.
No quarto capítulo falamos sobre os procedimentos metodológicos,
apontando sobre a caracterização da pesquisa, sua problemática, seus
objetivos geral e específico, falamos sobre o instrumento de coleta de dados,
gestão estratégica de recursos materiais da empresa, tipos de materiais e
processo de armazenamento. Para tanto, espera-se ter apresentado uma
metodologia válida, bem como um trabalho satisfatório, atendendo aos
objetivos almejados.
10
CAPÍTULO I
HISTÓRIA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Nas épocas mais antigas da História documentada da humanidade, as
mercadorias mais necessárias não eram feitas perto dos lugares nos quais
eram mais consumidas, nem estavam disponíveis nas épocas de maior
procura. Alimentos e outras commodites eram espalhados pelas regiões mais
distantes, sendo abundantes e acessíveis apenas em determinadas ocasiões
do ano. Os povos mais antigos consumiam os produtos em seus lugares de
origem ou os levavam para algum local profundo ou armazenando-os para
utilização posterior. Contudo, devido à inexistência de sistemas desenvolvidos
de transporte e armazenamento, o movimento das mercadorias limitava-se
àquilo que a pessoa conseguia fazer por suas próprias forças, e os bens
perecíveis só podiam permanecer guardados por prazos muito curtos. Todo
esse limitado sistema de transporte-armazenamento normalmente obrigava as
pessoas a viver perto das fontes de produção e as limitava ao consumo de uma
escassa gama de mercadorias.
Mesmo hoje, em algumas regiões do mundo o consumo e a produção
ocorrem em âmbitos geográficos extremamente limitados. Exemplos
impressionantes dessa situação espelham-se pelas nações em
desenvolvimento da Ásia, América do Sul, África e Austrália, onde parte da
população vive em aldeias pequenas, supostamente auto-suficientes e a
maioria das mercadorias que prefere é produzida ou adquirida na vizinhança
imediata. Poucas são as mercadorias importadas de outras regiões.
Em decorrência a produtividade e o padrão econômico e vida são
geralmente baixos. Nesse tipo de economia, um sistema logístico bem
desenvolvido e barato certamente incentivaria um intercâmbio de mercadorias
com outras áreas produtoras do país, ou mesmo do mundo.
11
À medida que os sistemas logísticos fossem aperfeiçoados, o consumo
e a produção experimentariam uma separação geográfica. Algumas regiões se
especializariam nas commidites para cuja produção tivessem melhores
condições. A produção excedente poderia ser então enviada, com vantagem
econômica, a outras áreas produtoras (ou consumidoras), e os artigos
necessários, mas de escassa ou inexistente produção local seriam importados.
Esse processo de intercâmbio segue o princípio da vantagem
comparativa. O mesmo princípio, quando aplicado a mercados mundiais, ajuda
a explicar o alto nível de comércio internacional hoje existente. Sistemas
logísticos eficazes dão ao comercio mundial condições de tirar proveito do fato
de não serem as terras que nelas vivem uniformemente produtivas. A logística
é a essência do comércio. Ela contribui decisivamente para melhorar o padrão
econômico de vida geral.
Quando à empresa isolada operando numa economia de alto nível, a
gestão eficaz das atividades logísticas é vital. Os mercados são muitas vezes
de âmbito nacional ou internacional, mesmo que a produção se concentre em
pontos relativamente escassos. As atividades logísticas são a ponte que faz a
ligação locais de produção e mercados separados por tempo e distâncias.
Atualmente a logística empresarial é um ramo deslumbrante e em
desenvolvimento, uma das mais importantes ferramentas para os
administradores atuais, não sendo assim há 20 anos.
Para todos os fins, a pratica moderna da logística empresarial forma
uma nova disciplina, o que não quer dizer que as atividades necessárias de
transportes, manutenção de estoques e processamentos de pedidos sejam
novidades.
Contudo, somente recentemente uma filosofia integrativa esteve à
disposição para conduzir os seus caminhos, visando a redução de custos e a
disponibilidade dos produtos aos clientes, no local certo, na condição adequada
e na hora requerida.
12
O tratamento das atividades logísticas nas empresas pode assim ser
classificado em várias fases, de acordo com o grau de inter-relação existente
entre os diversos agentes da cadeia. Esse relacionamento inicia-se na fase em
que a empresa trata os problemas logístico somente em sua óptica interna,
passa em seguidas pelos primeiros passos rumo a integração empresa-cliente,
progride posteriormente em direção ao tratamento integrado empresas-
fornecedoras e atinge a fase da logística integrada.
A analise das tendências atuais de algumas empresas líderes permitem
antever, numa fase futura, a procura de um tratamento logístico integrado, mais
ajustado a todo canal logístico.
A logística permaneceu em estado latente até cerca de 1950, não
havendo uma filosofia dominante para conduzir-la. Nessa época a empresa
dividia as atividades da logística sob a responsabilidade de diferentes áreas.
Muitos dos conceitos logísticos utilizado atualmente são provenientes da
logística militar da Segunda Guerra Mundial.
Infelizmente, somente depois de muito tempo é que esse exemplo militar
conseguiu influenciar as atividades logísticas das empresas comerciais. Em
meados de 1945, algumas delas já tinham realocado transporte e
armazenagem de produtos acabados sob supervisão de um único gerente.
Pode se observar que as atividades de logística sempre foram
administradas pelas empresas, contudo grande parte dos aperfeiçoamentos
gerenciais dessas atividades apareceu após o reagrupamento das atividades
tradicionais dentro da empresa. A justificativa para pouca exploração dos
benefícios do reagrupamento é que nem o ambiente econômico nem a teoria
estavam preparados para criar. A área de administração de marketing estava
desenvolvendo-se em importância, assim como a administração mudava seu
foco de produção para uma inclinação ao consumidor. Além disso, após a
Segunda Guerra Mundial, com a economia dos Estados Unidos em processo
rápido de crescimento, o clima era produzir e vender. Isso gerava altos lucros,
fazendo com que certa ineficiência na distribuição de produtos fosse tolerada.
13
Entre as décadas 50 e 70, com um ambiente voltado para novidades na
área administrativa, realmente houve a decolagem da teoria e prática da
logística.
Não estabelecido nas instituições educacionais e orientasse as
empresas, o tema da logística não estava satisfazendo plenamente aos
professores Administração e Marketing. Os professores marketing alertavam
que as empresas alertavam que as empresas estavam muito mais interessadas
na compra e venda do que na distribuição física, a qual era subestimada e
colocada de lado como algo sem importância. Já os professores de
administração chamavam as atividades de áreas de negócios infelizmente mais
desprezadas e mais promissoras da América.
Muito tempo depois é que se percebeu um fato primordial para a
transformação da logística empresarial em uma disciplina, um estudo orientado
para fixar qual o papel que o transporte aéreo desempenharia na distribuição
física. Por meio desse estudo, verificou que o alto custo do transporte aéreo
não impedia o uso desse serviço., mas que o ponto forte para sua aprovação
seria seu menor custo total, proporcionado pela soma das taxas do frete aéreo
e pelo menor custo em razão da diminuição dos estoques, derivada, por sua
vez, da maior velocidade na movimentação por via área. Essa compensação
de custo por outro se tornou conhecida como conceito custo total, que se
tornou importante argumento para o reagrupamento lógico das atividades nas
empresas, além de ajudar e justificar a reorganização das atividades de
distribuição.
A partir da década de 70, a logística empresarial passou para o estado
semi-maturidade, já que os princípios básicos amplamente definidos estavam
proporcionando benefícios a empresas. Mesmo assim aceitação do mercado
ainda era vagarosa, uma vez que as empresas se preocupavam mais com a
geração de lucros do que o controle de custos. Contudo, algumas forças de
mudança e ventos influenciaram cada vez mais a logística, como a competição
mundial, a falta de matérias-primas, a súbita elevação de preços do petróleo,
14
aumento da inflação mundial. Houve mudança de filosofia que passou de
estímulo da demanda para melhor gestão de suprimentos.
As funções de logística passaram a ser áreas de interesse á medida que
as empresas também começaram a enfrentar o fluxo de mercadorias
importadas. Com o aumento dos preços do petróleo, os custos com o
transporte elevaram-se e consequentemente os custos de manutenção
estoques.
Na década de 70, iniciou-se a flexibilidade dos sistemas de produção,
com redução dos tempos do set up das máquinas. Isto permitiu o atendimento
da necessidade emergente de maior diversidade de produtos. Paralelamente o
desenvolvimento acelerado de informática trouxe expressiva contribuição para
o aperfeiçoamento dos sistemas logístico.
A partir da década de 80, o desenvolvimento da logística tornou-se
revolucionário em virtude de fatores, como explosão da tecnologia da
informação, alterações estruturais surgidas nos negócios e na economia dos
paises emergentes, formação de blocos econômicos e no fenômeno da
globalização.
A logística é entendida como junção da administração de materiais com
a distribuição física. Isto leva crer que futuramente a produção e a logística se
aproximarão cada vez mais não só em conceito, mas também, na pratica.
Provavelmente, o interesse sobre o assunto não cessará no futuro
haverá cada vez mais.
1.1 - Definição da Logística Empresarial
A logística é um campo relativamente novo do estudo da gestão
integrada, das áreas tradicionais das finanças, marketing e produção. Como se
viu anteriormente, atividades logísticas foram durante muitos anos exercidos
pelos indivíduos. As empresas também estiveram permanentemente
envolvidas em atividades de movimentação-armazenagem (transporte-
15
estoque). A novidade então deriva do conceito da gestão coordenada
atividades inter-relacionadas, em substituição a pratica histórica de administrá-
las separadamente, e do conceito de que a logística agrega valor a produtos e
serviços essenciais para satisfação do consumidor e o aumento das vendas.
Embora a gestão coordenada da logística seja uma prática relativamente
recente, a idéia da gestão coordenada pode ser intercambiar um custo por
outro (custos de transporte por custos de armazenamento, por exemplo).
O primeiro livro texto a sugerir os benefícios da gestão logística
coordenada foi publicado em 1961, o que em parte explica porque só agora se
consolida uma definição generalizada da logística empresarial. Por isso
mesmo, vale a pena explorar algumas definições do escopo e conteúdo dessa
matéria.
Uma definição dicionarizada do termo logística é a que diz: O ramo da
ciência militar que lida com a obtenção, manutenção e transporte de material,
pessoal e instalações.
Essa definição situa a logística num contexto militar. Dadas as distinções
entre os objetivos e atividades empresariais e militares, essa definição não
engloba a essência da gestão da logística empresarial. Uma representação
mais fiel desse campo pode ser aquela refletida na promulgada pelo Council of
Logistcs Management (CLM), uma organização de gestores logísticos,
educadores e profissionais da área criada em 1962 para incentivar o ensino
nesse campo e incentivar o intercambio de idéias. Sua definição:
Logística é o processo de planejamento, implantação e
controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias,
serviços e das informações relativas desde o ponto de
origem até o ponto de consumo com o propósito de
atender às exigências dos clientes. ( BALLOU 2006)
16
Trata-se de uma excelente definição, uma vez que abrange a noção de
que o fluxo das mercadorias deve ser acompanhado desde o ponto em que
existem como matérias-primas até aquele em são descartadas.
A logística também lida, além de bens materiais, com o fluxo de serviço,
uma área com crescentes oportunidades de aperfeiçoamento. Essa definição
sugere igualmente ser a logística um processo o que significa que inclui todas
as atividades importantes para a disponibilização de bens e serviços aos
consumidores quando e onde estes quiserem adquiri-los.
1.2 - A importância da Logística Empresarial
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor
nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores,
através de planejamento, organização e controle efetivo para as atividades de
movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. A
logística é um assunto vital. Um fato econômico que tanto os recursos quanto
seus consumidores estão espalhados numa ampla área geográfica. Além
disso, os consumidores não residem sempre próximo aonde os bens ou
produtos estão localizados. Este é o problema enfrentado pela logística,
diminuir o hiato entre a produção e a demanda de modo que os consumidores
usufruir dos bens e serviços quando e onde quiserem e na condições física
que desejarem. Numa economia livre é responsabilidade dos empresários
provem os serviços logísticos necessários.
Contudo as empresas operam dentro de um ambiente que muda
contentemente devido aos avanços tecnológicos, alteração na economia,
disponibilidade de recursos e mudanças na legislação, fazem com que a
filosofia da administração se altere com o tempo de forma a se adaptar as
novas exigências de desempenho para as empresas.
Portanto a logística torna-se muito importante, pois diz respeito a criação
de valor-valor para clientes e fornecedores de empresa e valor para os
acionistas da empresa. O valor em logística é expresso em termos de tempo e
17
lugar. Produtos e serviços não têm valor a menos que estejam sob a posse do
cliente quando (tempo) e onde (lugar) eles desejam consumi-los. Por exemplo,
descontos a um evento esportivo não tem valor para os consumidores se eles
não estiverem disponíveis na hora e no lugar para os consumidores se eles
não estiverem disponíveis em que o evento estiver ocorrendo ou se forem
mantidos estoques inadequados para atender a demanda.
Mudanças no ambiente competitivo e no estilo de trabalho vem tornando
clientes e consumidores cada vez mais exigentes. Isso se reflete me demanda
pôr níveis crescentes de serviços logísticos. A forte pressão por redução de
estoques vem induzido clientes para compras mais freqüentes, em menores
quantidades, livre de atrasos ou erros. Por outro lado, o consumidor final, com
seu estilo de vida crescente marcado pelas pressões de trabalho, valoriza cada
vez mais a qualidade de serviços na hora de decidir o produto e serviços
comprar. A falta de um produto nas prateleiras, implica nas vendas não
realizadas e até mesmo perda de clientes.
Em seu conjunto as mudanças econômica vem transformando a visão
empresarial sobre a logística que passou a ser vista não como uma simples
atividade operacional, um centro de custo mas sim como uma atividade de
estratégia, uma ferramenta gerencial, fonte potencial de vantagem competitiva.
A exploração da logística como arma estratégica é o resultado da
combinação de sua crescente complexidade. Com a utilização intensiva de
novas tecnologias. Ficou mais fácil otimizar os projetos de logística e gerenciar
de forma integrada e eficiente os seus diversos componentes, ou seja,
estoques, armazenagem, transporte e processamento de pedidos.
18
CAPÍTULO II
FUNÇÃO DA ARMAZENAGEM
Neste capítulo falaremos sobre a definição do processo básico da
armazenagem de material. E neste setor que oferece economia significativa.
O principal objetivo do armazenamento é otimizar o seu espaço
disponível o máximo possível, proporcionando uma movimentação rápida e
fácil desde a etapa do recebimento até a sua distribuição. Portanto quando se
fala em armazenamento deve se prestar muita atenção em alguns cuidados
essenciais, como definir um local que será ou não um layout apropriado, adotar
políticas de preservação utilizando embalagens apropriadas aos produtos,
monitoramento da temperatura e umidade dentro dos parâmetros adotados
pela empresa, tendo como referência as indústrias produtoras das matérias
primas e manter sempre o almoxarifado organizado e limpo.
É de conhecimento geral de que todas as organizações devem ter um
almoxarifado, um controle de seus pertences, seus estoques, para poder
administrar bem tudo que entra e saí na organização. Por isso a armazenagem
de material é importantíssima para as organizações.
As funções dos armazéns não se limitam ao simples recebimento,
estoque e distribuição dos materiais eles também incluem tarefas do tipo
administrativo e contábil. Algumas vezes, a armazenagem compreende,
indiretamente, operações ou processos auxiliares aos ciclos produtivos, como,
por exemplo, o acondicionamento, a conservação e o recondicionamento dos
produtos. Podemos definir a função de armazenagem como o conjunto de
atividades desenvolvidas com as mercadorias que devem ser movimentadas e
conservadas, destinadas ao comprimento dos fins produtivos e comerciais
previstos no ciclo comercial da empresa.
19
Com a evolução do processo de armazenagem, os almoxarifados
passam a ser conhecidos como “Centro de Distribuição” na sua maioria
produtos acabados mas os princípios são os mesmos: recebimentos, estoque e
manuseio e distribuição.
Através da otimização da armazenagem nos almoxarifados se obtêm
uma máxima utilização do espaço e dos recursos disponíveis como
equipamentos e pessoas, organização, proteção e rápida acessibilidade aos
itens em estoque, dessa forma cumprindo um importante papel que é satisfazer
as necessidades dos seus clientes.
Portanto para se atingir bem esse objetivo as operações de estoque
devem ser eficiente e desempenhar as atividades básicas como recebimento,
estocagem e manuseio e distribuição.
2.1 Recebimento
A entrada de materiais corresponde a primeira filtragem do processo da
etapa de recebimento, este local deve ser coberto para assegurar a adequada
conservação dos produtos recebidos e tem como objetivo a recepção dos
veículos de transporte.
Primeiramente o almoxarifado deverá ter um sistema de arquivo bem
organizado com as cópias dos pedidos feitos pelo departamento de compras.
Antes de assinar a nota fiscal, deveremos proceder a conferencia
rigorosa, conforme os requisitos abaixo:
2.1.1 Conferencia Documental
Antes de abrirmos os volumes, o recebedor confronta a nota fiscal com
o pedido de compra. Depois confere à razão social, CNPJ, a natureza fiscal,
data limite p/emissão, data de emissão e descrição do produto.
20
Os produtos químicos quando recebido terá um tratamento mais
rigoroso. A ficha de informações de segurança de produto químico (FISPQ) e a
ficha de emergência têm que vir acompanhado com a nota fiscal.
2.1.2 Conferencia Quantitativa
Através da conferencia quantitativa é observado se as quantidades
declaradas na nota fiscal pelo fornecedor correspondem as quantidades
realmente recebidas.
A atividade quantitativa pode ser realizada pelos meios: manual, através
de cálculo, pelo meio de balança de pesagem e medição.
2.1.3 Conferencia Qualitativa
A conferência qualitativa ou inspeção técnica é muito importante no
recebimento de materiais, pois tem o objetivo de garantir a adequação do
material ao fim a que se destina. A análise de qualidade efetuada pela
inspeção técnica, através da comparação das especificações da autorização de
fornecimento com as apresentadas na nota fiscal pelo fornecedor, tem como
objetivo garantir o recebimento adequado do material, para isso, verifica-se
suas características dimensionais especificas e restrições de especificação.
2.1.4 Devolução de material
É muito comum numa empresa a devolução de material. Com isso o
recebedor deverá ficar muito atento para proceder a devolução.
Com muita importância que o departamento de compras ficará avisado
que o material foi rejeitado, sendo assim entrará em contato com o fornecedor
e acertará a devolução.
21
Uma vez autorizado pelo departamento de compra, o almoxarifado
providenciara uma nota fiscal de devolução e logo em seguida o material será
despachado.
Caso o material tenha que ser devolvido no ato do recebimento, o
recebedor escreverá no verso da nota fiscal em todas as vias, o motivo da
devolução, datar e assinar. Procedendo assim não necessária e emissão de
uma nota fiscal.
2.2 - Estocagem e Manuseio
Muitos riscos potenciais são associados com a estocagem e manuseio
de materiais químicos. Estes riscos sempre existirão, mas os acidentes podem
ser eliminados por maior conhecimento das propriedades dos materiais
estocados e manuseados.
Em virtude do manuseio do material químico podemos ter uma atenção
na prevenção dos acidentes. Assim planejando procedimentos de segurança
para estocagem e segurança e informando todas as pessoas que entrarão em
contato com estes materiais dos riscos envolvidos e as medidas de segurança
que devem ser tomadas.
A estocagem descuidada associada com a falta de planejamento e
controle é um convite para acidentes pessoais e danos materiais. Por outro
lado, uma área de estocagem cuidadosamente planejada e supervisionada
pode prevenir muitos acidentes. Os produtos químicos que necessitam
estocagem podem ser sólidos, líquidos e gasosos, pode estar contidos em
embalagens de papel, plástico, vidro ou metal que podem ser caixas, garrafas,
cilindros ou tambores.
Todo produto ou substancia química que apresenta risco deve trazer em
sua embalagem o símbolo que permita identificar o tipo de risco que sujeita
aquele que o manipula. O Brasil segue a simbologia usada pela comunidade
Européia, a qual também é adotada e difundida pela ONU, com objetivo de
22
padronizar e facilitar a identificação do risco de cada produto químico
independente da cultura ou língua do manipulador.
Essa classificação divide os produtos químicos em 4 categoria de risco:
1. Substâncias que podem causar Fogo ou Explosão.
2. Substâncias que são perigosas à saúde.
3. Substâncias Corrosivas ou Irritantes.
4. Perigosas ao Meio Ambiente.
2.2.1 - Substâncias que podem causar Fogo ou Explosão.
Explosivo - Substância ou mistura sólidas, pastosa, líquida ou gelatinosa pode
reagir de forma exotérmica (com liberação de calor e rápida formação de
gases) e sob efeito de confinamento parcial ou calor, vir a explodir.
Comburente/Oxidante - Substâncias ou misturas que, em contato com outras,
em geral inflamáveis, produzem reação fortemente exotérmica;
Extremamente Inflamável - Substâncias ou misturas líquidas que tenham
ponto de fulgor inferior a 0 C e ponto de ebulição a 35 C; e substâncias ou
misturas gasosas cuja temperatura e pressão normais sejam inflamáveis no ar.
Facilmente Inflamável - Substâncias ou misturas que podem aquecer-se e
inflamar-se no ar temperatura ambiente, sem interferência de qualquer tipo de
energia; quando sólidas podem inflamar-se facilmente após breve contato com
uma fonte de ignição e continuam queimando após a retirada da referida fonte;
quando líquidas o ponto de fulgor é inferior a 21 C, ou em contato com água ou
ar úmido desprende gases extremamente inflamáveis.
23
2.2.2 - Substâncias que são perigosas à saúde.
Muito Tóxica - Substâncias ou misturas que, por inalação, ingestão ou
penetração cutânea, mesmo em quantidade irrisória, podem provocar efeitos
agudos e crônicos, inclusive a morte.
Tóxica - Substâncias ou misturas que, por inalação, ingestão ou penetração
cutânea em pequena quantidade podem provocar efeitos agudos e crônicos,
inclusive a morte.
Nocivo - Substâncias ou misturas que, por inalação, ingestão ou penetração
cutânea podem provocar efeitos agudos e crônicos, inclusive a morte. Nesta
classe estão incluídas as substâncias sensibilizantes.
2.2.3 - Substâncias Corrosivas ou Irritantes.
Corrosiva - Substâncias ou misturas que em contato com tecidos vivos podem
exercer uma ação destrutiva dos mesmos.
Irritante - Substâncias ou misturas não corrosivas que podem provocar uma
reação inflamatória na pele ou mucosas em função de contato breve,
prolongado ou repetido.
2.2. 4 - Perigosas ao Meio Ambiente.
Perigosa ao Meio ambiente - Substâncias ou misturas que apresentam ou
possam apresentar perigo imediato ou futuro
Claro que não é fácil agir rapidamente diante de tantas eventualidades, mas
um plano bem elaborado pode nos dar a oportunidade de tratar muitas
questões de forma consciente e segura. Torna-se muito mais fácil a ação numa
situação de emergência, quando todas as possibilidades de medidas
emergenciais tenham sido planejadas antecipadamente.
24
2.2.5 – Segurança
Todo armazém deve estar protegido de incêndio, com isso os riscos de
um acidente acontecer são bastantes baixos, claro seguindo algumas
organizações e procedimentos que serão esclarecidos abaixo.
Estabelecer um esquema de armazenamento para Intercalar produtos
inflamáveis com produtos não inflamáveis, evitando desta forma o agravamento
do risco de incêndio, no caso de ser um único local de armazenamento. É
aconselhável que as portas de separação e isolamento sejam do tipo corta-
fogo.
Evitar que pessoas não autorizadas, e especialmente crianças, tenham
acesso. Para entrar no armazém, toda e qualquer pessoa, funcionário ou
visitante, deve estar devidamente vestida: calça, camisa, sapato e capacete.
O armazém deve estar devidamente aparelhado com equipamento de
proteção coletiva, tais como: vestiário, chuveiro, armários individuais duplos
(para evitar que haja mistura de roupas civis com as de trabalho), chuveiro de
emergência, lava-olho e caixa de emergência.
Na caixa de emergência deve constar um kit de equipamento individual
(EPI) no mínimo:
• Respirador com filtro apropriado para multigases;
• Luvas de nitrila ou neoprene;
• Bota de PVC;
• Avental de PVC;
• Óculos ou viseira do tipo ampla visão;
• Macacão de algodão ou Tyvek.
25
2.2.6 – Cuidados no armazenamento
• Não armazenar embalagens abertas, danificadas ou com vazamento.
• As embalagens devem ser armazenadas sobre paletes para evitar o
contato direto com o piso do depósito.
• As embalagens contendo produtos líquidos devem ser armazenadas
com a tampa voltada para cima.
• As embalagens devem ser dispostas de tal forma que as pilhas fiquem
afastadas das paredes (50 cm) e do teto (1 metro).
• As embalagens devem ser dispostas de tal forma a proporcionar
melhores condições de aeração do sistema e permitir facilidade de
manuseio e/ou movimentação do conjunto.
• As embalagens devem ser dispostas de tal forma, que na mesma pilha
haja somente embalagens iguais e do mesmo produto.
• As embalagens de formato retangular devem ser empilhadas com
apoios cruzados, o que assegura uma auto-amarração do conjunto, bem
como uma maior resistência do mesmo.
• Deve ser efetuado um controle permanente das datas de validade dos
produtos, para evitar o vencimento. É importante aplicar um sistema de
rodízio, de tal forma que a primeira mercadoria a entrar seja a primeira a
sair.
• Periodicamente (2 vezes ao ano), devem ser realizadas vistorias no
depósito, para checar suas condições de segurança.
2.2.7 – Tipo de Armazenamento
Os tipos de armazenamento não vigoram o modo como os materiais
devem ser colocados no almoxarifado. A decisão final depende de variados
fatores que devem ser analisados. Algumas formas de distribuição ou
colocação dos materiais no almoxarifado.
26
2.2.7.1 – Armazenamento agrupado
Sempre em um local físico único. Os materiais estão estocados por
grupos ou tipos. Facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre
permite o melhor aproveitamento do espaço.
2.2.7.2 - Armazenamento por tamanho, peso e Volume
Os materiais com tamanho peso ou volume significativos são
agrupados numa mesma área de almoxarifado. Permite um bom
aproveitamento do espaço. Exige que todos os documentos de entradas e
saídas contenham a localização do material no almoxarifado a fim de
facilitar sua busca.
2.2.7.3 – Armazenamento por freqüência
Dos materiais cujo volume de movimentação e freqüência é
significativo, devem ser colados tão próximos quanto possível da saída da
instalação de armazenamento.
Pode – se identificar através da classificação ABC
2.2.7.4 – Armazenagem por Setores de Montagem
Os materiais são colocados de acordo com utilização na linha de
montagem.
27
2.3 – Distribuição
No lado da demanda da empresa, produtos e serviços devem ser
transferidos ou movidos para o cliente. Segundo Slack (2002) Algumas
vezes, o termo “logística” é usado como análogo a gestão de distribuição
física. Originalmente, o termo relacionava-se com o movimento e a
coordenação de tropas e fornecimentos militares. Mais recentemente tem
sido usado para descrever a gestão da distribuição física além do
consumidor imediato, ao longo da cadeia até o consumidor final.
Dentro do contexto empresarial um dos conceitos aplicados à
distribuição é termos o produto certo, em lugar certo, na quantidade correta,
no tempo certo e no menor custo.
28
CAPÍTULO III
GERENCIAMENTO DE ESTOQUE
O gerenciamento de estoque surgiu para suprir uma necessidade das
empresas de controlar tudo que se passava com os materiais, o período de
cada um dentro dos armazéns, a quantidade mantida em cada compartimento,
quando pedir novamente aquele produto.
De acordo com Ballou (2006), Há muito o que aprender sobre
gerenciamento de estoque, por isso mesmo administrar cuidadosamente o
estoque é economicamente sensato. Ainda que muitos avanços tenham sido
concretizados com vistas a reduzir os estoques.
As empresas atualmente têm uma atitude duvidosa em relação a
estoques. Por um lado, eles são custosos e algumas vezes empatam
considerável quantidade de capital. Mante-lôs também representa risco porque
itens em estoque podem deteriorar tornando-se obsoletos ou perder-se e, além
disso, ocupam espaço valioso. Por outro lado, proporciona certo nível de
segurança em ambientes complexos e incertos. Certamente as razões para a
manutenção de estoques estão nos serviços aos clientes e na economia de
custos indiretamente. Gerenciamento de estoque nada mais é do que fazer um
total planejamento de como controlar os materiais dentro da organização,
trabalhando exatamente em cima do que a empresa necessita para as
determinadas áreas de estocagem, objetivando manter o equilíbrio entre
estoque e consumo. Neste contexto, Slack (2002) cita que “eles somente
existem porque o fornecimento e a demanda não estão em harmonia um com o
outro”.
Segundo Ballou (2006) Argumenta-se que gerenciar é mais fácil quando
se tem a segurança dos estoques. É muito fácil defender-se de criticas pela
manutenção de estoque em excesso do que ser apanhado, uma vez que seja
com estoque esgotado.
29
A maior parte dos custos de manutenção de estoques é custo de
oportunidades e, portanto, deixa de ser identificada nos relatórios normais de
contabilidade. Levando-se em conta que os níveis de estoque têm sido altos
demais para serem justificados como um suporte razoável ás operações, essa
critica é talvez justificada.
3.1 - Tipos de Estoques
Segundo Ballou (2006), há cinco categorias distintas de estoque. São elas:
- Estoque no Canal. São os estoques que estão em trânsito entre os elos do
canal de suprimento. Os estoques em processo entre as operações de
produção também podem ser considerados estoques no canal.
- Estoque Especulativo. Matéria-prima, como, cobre, ouro e prata adquiridas
tanto para suprimento das operações quanto para especulação.
- Estoque Cíclico. É o estoque necessário para atender a demanda média
durante o intervalo de tempo entre os sucessivos reabastecimentos.
- Estoque Pulmão. Ou estoque de segurança, é um acréscimo do estoque
normal, para lidar com variáveis de natureza aleatória.
- Estoque Morto. Ou também conhecido como estoque obsoleto ou evaporado.
São partes do estoque que sempre se deteriora, fica ultrapassado ou acaba
sendo perdida ou roubada durante um armazenamento prolongado.
30
3.2 - Avaliação dos Estoques
Segundo Ballou (2006), existem vários motivos que
justificam a presença de estoque no canal de
suprimentos, porém, nos últimos anos a manutenção de
estoques vem sendo fortemente criticada, pois seria
considerada desnecessária e onerosa. Sendo assim,
ressalta a importância de examinar os motivos que leva
uma empresa manter estoques em algum nível de suas
operações e os motivos que levam as empresas a
manter tais estoques em nível mínimo.
Portanto, torna-se imperiosa uma perfeita avaliação financeira do
estoque para proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias-
primas e produtos em estoques sob responsabilidade da empresa. Essa
avaliação é feita com base nos preços dos itens que se tem em estoque. O
valor real de estoque que dispomos é feito por dois processos; um por meio
das fichas de controle de cada item de estoque, e o segundo por meio de
inventário físico. No primeiro processo, a empresa o utiliza para estipular o
preço de seu produto e valorização contínua de seu estoque e, também, para
controlar a gestão integrada da empresa. Nesse procedimento, podemos
avaliar os estoques pelos métodos de custo médio, Peps ou Fifo e Ueps ou
Lifo, conforme a seguir:
Fifo ou Peps este método é baseado na cronologia das entradas e
saídas. O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito pela ordem de
entrada do material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que
saíra, e assim utilizarmos seus valores na contabilização do estoque.
Lifo ou Ueps esse método também é baseado na cronologia das
entradas e saídas, e considera que o primeiro a sair deve ser o ultimo que
entrou em estoque, portanto, sempre teremos uma valorização do salto
baseado nos últimos preços. É um procedimento muito utilizado em economias
31
inflacionárias, facilitando a contabilização dos produtos para definição de
preços de vendas e refletindo custos mais próximos da realidade de mercado.
Custo médio a avaliação por este método é muito freqüente, pois seu
procedimento é simples e ao mesmo tempo age como um moderador de
preços, eliminando as flutuações que possam ocorrer. Esse processo tem por
metodologia a fixação de preço médio entre todas as entradas e saídas. É
baseado na cronologia das entradas e saídas. O procedimento de baixa dos
itens de estoque é feito normalmente pela quantidade da própria ordem de
fabricação e os valores finais de saldo são dados pelo preço médio dos
produtos.
Torna-se indispensável uma perfeita avaliação financeira do estoque
para proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias primas e
produtos em estoque sob responsabilidade da empresa.
É fundamental buscar desenhar alguns cenários para auxiliar na
avaliação, e este processo realmente não é fácil, pois depende da análise de
muitas variáveis. Existem importantes fatores que devem ser esboçados como
realizar análise dos níveis de estoque dos concorrentes, analisar a
disponibilidade de recursos e verificar o tamanho do ciclo operacional da
organização. Os três procedimentos citados são fundamentais em qualquer
planejamento de estoque.
Cabe ressaltar que o objetivo principal ao se selecionar um dos
métodos deve ser o de escolher aquele que, de acordo com as circunstâncias,
reconheça e leve em consideração as peculiaridades da atividade e do tipo de
entidade ou do produto.
3.3 - Razões a Favor dos Estoques
A seguir são descritas breves considerações sobre as principais razões
a favor dos estoques:
32
- Melhorar o nível de serviço ao cliente. Pois os estoques, quando próximos ao
cliente, proporcionam satisfação às altas expectativas dos mesmos. Esse alto
nível de disponibilidade geralmente também acaba resultando o aumento do
nível de vendas.
- Reduzir os custos de produção. Embora a manutenção de estoques gere
custos adicionais, sua utilização acaba reduzindo custos operacionais, que
possibilita operações de produção mais prolongada e equilibrada.
- Economia de escala em compras e transporte. O custo com o excesso de
estoque é compensado pela redução dos preços obtidos na compra de um
maior volume. Por requerer menos manuseio consegue-se reduzir custos com
transportes despachando em quantidades maiores. Essa prática requer níveis
elevados de estoque em ambos os extremos do canal de transporte, porém a
redução de custos com transporte justifica a manutenção de estoque.
- Antecipação de preços. Quando se espera uma alta nos preços futuros, é
completamente justificável um estoque maior resultante das compras
antecipadas.
- Incertezas dos prazos de produção e transporte. Variações nos prazos ao
longo da cadeia de suprimento podem provocar incertezas impactando os
custos operacionais e o nível de serviço ao cliente. Portanto os estoques são
usados para em vários pontos do canal de suprimento para reduzir o impacto
destas variações e facilitar as operações.
- Choques não planejados. Situações como: greves, desastres naturais,
aumento imprevisto da demanda, atrasos no abastecimento são contingências
que afetam o sistema logístico. Os estoques podem apresentam algum grau de
33
proteção, mantendo o sistema em funcionamento até que os efeitos desses
choques passem.
3.4 - Razões Contra os Estoques
A seguir são descritas as breves argumentações que os críticos da
manutenção de estoques defendem:
- Comodidade no Gerenciamento. Argumenta-se que é mais fácil justificar a
manutenção excessiva de estoque do que ser surpreendido, mesmo que
raramente, com o estoque esgotado. Pois, a maior fatia do custo de
manutenção de estoque é o custo de oportunidade, porém, não aparecem nos
relatórios normais de contabilidade.
- Consideram os estoques como desperdício. Pois absorvem capital que
poderia ter utilização mais rentável se aplicado no incremento da produtividade
e a competitividade.
- Problemas com qualidade. Estoques podem desviar a atenção da existência
de problemas de qualidade. Quando estes aparecem, reduzir os estoques em
virtude ao capital investido é quase sempre a primeira medida que se pensa,
pois corrigir os problemas com qualidade pode ser mais demorado.
- Isolamento de elos do canal de suprimento. Com estoques, é possível isolar
um elo do canal em relação ao outro. Tomadas de decisões referentes a
oportunidades inerentes ao conjunto do canal não são incentivadas.
34
3.5 - Riscos de Estoques no Canal de Distribuição
Segundo Bowersox e Closs (2001), é de fundamental importância a
compreensão da natureza e a extensão dos riscos de manutenção de
estoques.
Pois, esses riscos variam conforme a posição da empresa no canal de
distribuição.
Esses fatores somados ao valor relativo do estoque determinam o nível
de risco que a empresa está exposta. A seguir é feita uma rápida abordagem
desses riscos em diferentes posições da cadeia de suprimento.
�Produção: Para os fabricantes, o risco relativo a estoque tem dimensão ao
longo prazo, isto inclui investimento com estoques de matéria-prima e
componentes, produção (em processo) e produtos acabados. Apesar de ter
linhas de produtos menores em relação aos atacadistas e aos varejistas, seus
investimentos em estoque são relativamente mais profundos e de longa
duração.
Atacado: Os atacadistas estão expostos a riscos menores do que os
fabricantes, porém mais profundo e de mais longa duração. Visto que em
períodos de sazonalidade os atacadistas são forçados a formar grande estoque
com antecedência. O aumento das linhas de produtos e a maior duração de
tempo do estoque do atacadista em virtude da diminuição dos estoques dos
varejistas são fatores que aumentam o risco de manutenção de estoque.
Varejo: Os riscos de manutenção de estoque dos varejistas podem ser
considerados amplos, porém não profundos. Pois o risco é distribuído para
uma grande variedade de produtos, como, por exemplo, os supermercados
comuns possuem mais de 10.000 SKU2.
35
3.6 – Características Básicas de Controle de estoque
Existem certas características que são comuns a todos os problemas de
controle de estoque, não importando se são matérias-primas, material em
processo ou produto acabado. É preciso entender esses traços básicos. Eles
são os seguintes: Custos Associados ao Estoque, Objetivo do Controle de
estoque, Função do Controle de Estoque e Princípios Básicos para Controle de
Estoque.
3.6.1 – Custos Associados ao Estoque
Excluindo o custo de aquisição da mercadoria, os custos associados aos
estoques podem ser divididos em três categorias:
3.6.2. - Custo de Reposição
Os custos relacionados com aquisição de mercadorias para a reposição
dos estoques são quase sempre uma significativa força econômica que
determina as quantidades de reposição. Mas especificamente os custos de
aquisição podem incluir o preço ou custo de fabricação do produto conforme as
quantidades pedidas.
3.6.3.– Custo de Manutenção de Estoque
Estão associados a todos os custos necessários para manter certa
quantidade de mercadorias por um período. São geralmente definidos em
termos monetários por unidade, por período. Os custos de manter incluem
componentes como custos de armazenagem, custo de seguro, custo de
deterioração e obsolescência e custo de oportunidade de empregar dinheiro
em estoque.
36
3.6.4 – Custo de Falta de Estocagem
Os custos de falta de estoque ocorrem quando um pedido não pode ser
atendido a partir do estoque ao qual é normalmente encaminhado.
3.7 - Objetivo do Controle de Estoque
Objetivo do controle de estoque é otimizar o investimento em estoque,
aumentando o uso dos meios internos da empresa, diminuindo as
necessidades de capital investido.
O estoque do produto acabado, matéria-prima e material em processo
não serão vistos como independentes. Todas as decisões tomadas sobre um
dos tipos de estoque influenciarão os outros tipos.
Gerenciar estoques é também equilibrar a disponibilidade dos produtos
ou serviço ao consumidor, por um lado, com os custos de abastecimento que,
por outro lado são necessários para um determinado grau dessa
disponibilidade.
Portanto estoque define-se em acumulação armazenada de recursos
matérias em um sistema de transformação e é também usado para descrever
qualquer recurso armazenado.
Comecemos então a desenvolver a metodologia de controle de estoque
com uma forma de definir a disponibilidade de produtos e uma identificação dos
custos relevantes ao gerenciamento dos níveis de estoques. Tendo como
objetivo do gerenciamento do estoque é garantir que o produto esteja
disponível no tempo e nas quantidades necessárias. (BALLOU 2006)
3.8 - Funções do Controle de Estoque
A administração do controle de estoque a função de minimizar o capital
total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez
que, o custo financeiro também se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar
37
sem estoque, pois, sua função amortecedora entre vários estágios de produção
vai até venda final do produto.
Somente algumas matérias-primas têm a vantagem de estocar, em
razão da influência da entrega do fornecedor. Outras matérias-primas
especiais, o fornecedor precisa de vários dias para produzi-la.
O controle de estoque é de suma importância para a empresa, sendo
que se controlam os desperdícios, desvios, apuram-se valores para fins de
análise, bem como, apuram-se valores para fins de análise, bem como, apura o
demasiado investimento, o qual prejudica o capital de giro.
Quanto maior é o investimento maior é a capacidade e a
responsabilidade de cada setor da empresa.
Os objetivos dos departamentos de compras, de produção, de vendas e
financeiro, deverão ser conciliados pela administração de controle de estoques,
sem prejudicar a operacionalidades da empresa. A responsabilidade da divisão
de estoques já é antiga, portanto os materiais caem sobre o almoxarife, que
zela pelas reposições necessárias.
Na administração moderna, a responsabilidade dos estoques fica sob
uma única pessoa. Os departamentos tradicionais ficam livres desta
responsabilidade e podem dedicar-se á sua função primaria.
3.9 – Princípios Básicos para Controle de Estoque
Para se organizar um setor de controle de estoque inicialmente deve-se
discriminar suas principais funções:
• Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de itens.
• Determinar quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade.
• Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um
período pré-determinado.
38
• Acionar o departamento de compras e atender os materiais estocados
de acordo com as necessidades.
• Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer
informações sobre sua posição.
• Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados
dos materiais estocados.
• Identificar e retirar do estoque os itens danificados.
Existem determinados aspectos que devem ser especificados, antes de
se montar um sistema de controle de estoque.
Um deles refere-se aos diferentes tipos de estoques existentes em uma
fábrica. Os principais tipos encontrados em uma empresa industrial são:
matéria-prima, produto em processo, produto acabado e peças de manutenção.
39
CAPÍTULO IV
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este capítulo se refere aos procedimentos metodológicos feita em uma
empresa que presta serviço de esterilização no Rio de Janeiro.
Os procedimentos utilizados nesta monografia foram eles:
caracterização da pesquisa, problema, justificativa, objetivo geral e específico e
a coleta de dados.
4.1 - Caracterizações da pesquisa
A presente pesquisa classifica-se como uma pesquisa de campo,
realizada através da aplicação de instrumentos de coleta de dados. A pesquisa
realizada definida como qualitativa, utiliza além da entrevista e estudo
documental, conceitos, atitudes, opiniões e atributos do universo pesquisado.
Definida também como descritiva por evidenciar o pesquisador no ato de
descrever a realidade sem artifícios, sem se preocupar em modificá-la.
4.2 - Problema
As organizações hoje em dia tentam cada vez mais inovar e suprir suas
necessidades no mercado globalizado, com o avanço da informática no mundo
vai ficando mais fácil essa inovação seja lá em qual ramo a organização
trabalhe, o planejamento de cada procedimento é importantíssimo para que
isso ocorra de forma eficiente e eficaz.
Na empresa é utilizado material químico em diversos setores. Por esse
motivo os critérios de armazenar e controlar tornou-se um procedimento mais
trabalhoso, pois a organização tem um sistema de qualidade,
conseqüentemente necessita de mais dedicação as suas respectivas áreas.
40
O Controle de estoque e armazenagem são partes essenciais de uma
organização, pois lá são guardados todos os produtos, assim ali fica sendo
outra empresa, devemos ter um maior cuidado com essa área, colocando uma
pessoa específica para trabalhar na mesma e informatizar os procedimentos
para que ocorra a diminuição dos prejuízos e os trabalhos realizados ali ficando
mais eficientes e eficazes.
Todas as empresas melhoram cada vez mais nas áreas que atuam,
nesse sentido, a questão que fundamentou a pesquisa foi a seguinte: Quais os
critérios para controlar e armazenar os produtos químicos?
4.3 - Justificativa
Por ser a armazenagem um fator importante na redução de custos da
empresa, busca identificar como é tratado e os cuidados necessários para
armazenar produtos químicos na organização logística.
4.4 - Objetivo geral
Reconhecer os critérios necessários para armazenagem de produtos
químicos.
4.5 - Objetivos específicos
Levantar informações sobre as maneiras de conservação,
armazenagem e controlar produto químico.
4.6 - Instrumentos de coleta de dados
Os instrumentos para coleta de dados necessários à pesquisa foram à
entrevista e a observação. Entrevista é técnica de recolha da informação utiliza
a forma de comunicação oral e que permite quer uma análise intensiva quer
41
extensiva. (www.google.com.br) A entrevista utilizada foi com perguntas
abertas e foi realizada com a pessoa responsável pelo estoque do
almoxarifado. A observação é um método científico de pesquisa e estudo. Ela
consiste em perceber, ver e não interpretar.
4.7 - Gestões Estratégicas de Recursos Materiais da Empresa
Nesta etapa do estudo feito no empresa no qual trabalho, foi realizada
uma análise dos resultados obtidos na entrevista e na observação. Os
materiais produzidos na entrevista e na observação foram analisados e
separados em quatro partes de acordo com o interesse da pesquisa:
Tipos de materiais:
• Controle de estoque
• Processo de armazenagem
• Principais dificuldades existentes
4.7.1 - Tipos de materiais mantidos em estoque
Constatou-se na entrevista e observação que, o almoxarifado
pesquisado mantém em seu estoque, os seguintes materiais:
Escritório
limpeza
Gráfico
Uniformes e EPIs
Mantimentos
Material descartável hospitalar
Material Químico e Inflamável
Embalagem
42
Informática
Material hospitalar
4.7.2 - Controle de estoque
No almoxarifado o controle de estoque é informatizado, e utilizado
apenas um sistema. Esse sistema é fornecido pela empresa TOTVS e o nome
dele é o Sistema RM.
O Sistema RM está parametrizado para quando um produto ficar em um
certo limite, ele ficará no ponto de pedido. Gerando assim um relatório com
esses produtos. Essa parametrização está no cadastro do produto com o
estoque mínimo e o Maximo.
De acordo com Pozo (2002), estoque de segurança também conhecido
por estoque mínimo ou estoque reserva, é uma quantidade mínima de peças
que tem que existir no estoque com a função de cobrir as possíveis variações
do sistema, que pode ser: eventuais atrasos no tempo de fornecimento (TR)
por nosso fornecedor, rejeição do lote de compra ou aumento na demanda do
produto
O controle de estoque dos produtos que tem vencimento é utilizado o
método Fifo ou Peps.
O Fifo ou Peps este método é baseado na cronologia das entradas e
saídas. O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito pela ordem de
entrada do material na empresa, o primeiro que entrou será o primeiro que
sairá.
4.7.3 - Processo de armazenagem
De acordo com o responsável do almoxarifado todo processo de
armazenagem de material tem a estratégia que a empresa estabelece, tendo
43
em vista seus produtos em armazéns, portanto todos os materiais mantidos no
mesmo devem ser bem postos nas prateleiras.
O armazenamento é feito em prateleiras, com exceção das caixas de
papelão que são empilhadas em pallets;
As prateleiras são identificadas por etiquetas adesivas.
Os produtos não podem estar encostados diretamente nas paredes,
evitando influencia de umidade proveniente das paredes e a presença de focos
de insetos ou roedores;
O insumo é colocado nas prateleiras em ordem cronológica (Peps) do
prazo de validade, evitando-se com isso o descarte de insumos por vencimento
do prazo;
Caso haja vencimento do prazo de validade, o insumo deve ser alocado
na Área de Segregação, onde permanecerá até ser descartado;
Quanto ao descarte do insumo, o gerente da área responsável pelo seu
uso informará a maneira correta do seu descarte. Devendo o Setor de
Almoxarifado seguir essa orientação.
44
CONCLUSÃO
O gerenciamento de estoque como se pode perceber, tem uma importância
substancial, visto que esta gestão trata de uma parcela do ativo da empresa.
Se essa gestão falhar, a empresa poderá deixar de gerar lucros, e o pior é que
acabará em falência.
Outro ponto fundamental dentro de uma empresa é a forma como os materiais
são armazenados e movimentados. Pois se não for de uma forma adequada
acarretará danos aos materiais, em conseqüência custo para a empresa.
Através da revisão da literatura, observou-se que uma empresa pode
apresentar maior rentabilidade e melhor serviço junto a seus clientes com o uso
de um método adequado de controle de estoque e um processo de
armazenagem satisfatório. Como foi pesquisado o produto químico precisa de
uma atenção especial, por ser tratar de um material que pode trazer um risco
ao colaborador, ao ambiente e a natureza. Portanto esse tipo de material
requer cuidados no ato do recebimento até a distribuição.
Analisando os dados coletados na empresa objeto deste estudo chegou-se à
conclusão que a organização pesquisada trabalha corretamente com seus
materiais, seu controle de estoque é bem feito.
45
BIBLIOGRAFIA
BALLOU Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / Logística
Empresarial, 5ª Ed., Porto Alegre, Bookman, 2006
BOWERSOX, Donald J, CLOSS, David J, Logística Empresarial, 4ª Ed. , São
Paulo, Atlas, 2001.
COPPEAD/CEL Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira, São Paulo,
Atlas, 2000.
DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de Materiais – Uma abordagem
Logística, 4ª Ed., São Paulo, Atlas 1993.
POZO, Hamilton Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, São
Paulo, Atlas, 2001
SLACK, Nigel, CHAMBERS, Stuart, JOHNSTON, Robert Administração da
Produção, 2ª Ed. , São Paulo, Atlas, 2002
46
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – HISTÓRIA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL 10
1.1 – Definição da Logística 14
1.2 - Importância da Logística 16
CAPIÍTULO II – FUNÇÃO ARMAZENAGEM 18
2.1 – Recebimento 19
2.1.1 – Conferencia Documental 19
2.1.2 – Conferencia Quantitativa 20
2.1.3 – Conferencia Qualitativa 20
2.1.4 – Devolução de Material 20
2.2 – Estocagem e Manuseio 21
2.2.1 – Substancia que podem causar fogo ou explosão 22
2.2.2 – Substancia que são perigosas à saúde 23
2.2.3 – Substancia corrosiva ou Irritante 23
2.2.4 – perigosas ao meio ambientes 23
2.2.5 – Segurança 24
2.2.6 – Cuidados no armazenamento 25
2.2.7 – Tipos de armazenamento 25
2.2.7.1 – Armazenamento agrupado 26
2.2.7.2 – Armazenamento por tamanho, peso e volume 26
2.2.7.3 – Armazenamento por freqüência 26
47
2.2.7.4 – Armazenamento por setores de montagem 26
2.3 – Distribuição 27
CAPÍTULO III – GERENCIAMENTO DE ESTOQUE 28
3.1 – Tipos de estoques 29
3.2 – Avaliação dos estoques 30
3.3 – Razões a favor dos estoques 31
3.4 – Razões contra os estoques 33
3.5 – Riscos de estoques no canal de distribuição 34
3.6 – Características básicas de controle de estoque 35
3.6.1 – Custos associados ao estoque 35
3.6.2 – Custo de reposição 35
3.6.3 – Custo de manutenção de estoque 35
3.6.4 – Custo de falta de estocagem 36
3.7 – Objetivo do controle de estoque 36
3.8 – Funções do controle de estoque 37
3.9 – Princípios básicos para o controle de estoque 37
CAPÍTULO IV – PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 39
4.1 – Caracterização da pesquisa 39
4.2 – Problema 39
4.3 – Justificativa 40
4.4 – Objetivo geral 40
4.5 – Objetivos específicos 40
4.6 – Instrumento de coleta de dados 40
4.7 – Gestões estratégicas de recursos materiais da empresa 41
4.7.1 – Tipos de materiais em estoque 41
48
4.7.2 – Controle de estoque 42
4.7.3 – Processo de armazenagem 42
CONCLUSÃO 44
BIBLIOGRAFIA 45
ÍNDICE 46