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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
5S – APLICAÇÃO PRÁTICA NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
DANIEL HEMERSON RODRIGUES
MARINGÁ – PR
2019
Daniel Hemerson Rodrigues
5S – APLICAÇÃO PRÁTICA NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Artigo apresentado ao Curso de Graduação em
Engenharia de Produção da UNICESUMAR –
Centro Universitário de Maringá como
requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel em Engenharia de Produção, sob a
orientação do Prof. Ana Carolina Neves
Carnelossi.
MARINGÁ – PR
2019
5S – APLICAÇÃO PRÁTICA NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Daniel Hemerson Rodrigues
RESUMO
Este trabalho consiste na aplicação prática do programa 5S, uma ferramenta da qualidade, numa
fábrica alimentícia, para identificar, mobilizar, motivar e conscientizar toda a empresa para a
Qualidade total, através da organização, resultados e da disciplina no local de trabalho. Os resultados
são apresentados, conforme estudo de caso e aprendizados propostos no curso de graduação em
Engenharia de Produção da UNICESUMAR. O programa 5S é uma ferramenta da qualidade total, que
tem como base, a educação, com buscas concisas, métodos simples, foco em resultados, mudanças
comportamentais e crescimento cultural de pessoas, consequentemente a melhoria na qualidade da
empresa, processos sustentáveis e competitivos. O objetivo base é o desenvolvimento de pessoas para
uma autocrítica realista da empresa, para que possam atuar em desperdícios, na desorganização,
sujeiras, nos fatores que acarretam doenças e conflitos e em outras anomalias do ambiente. O sucesso
da implementação do 5S em empresas, instituições ou países tem relação com as características na
formação da cultura e caráter de todos os colaboradores e envolvidos, visando ao ganho da equipe do
que individual.
Palavras-chave: Programa 5S. Gestão da Qualidade Total.
1 INTRODUÇÃO
O programa 5S é uma importante “ferramenta de gestão da qualidade” que é aplicado
com a finalidade de utilização, padronização, produtividade, disciplina e segurança nos
processos industriais. A implantação deste programa é um método único que atinge diversos
objetivos nas organizações, tais como: melhorar a eficiência através da destinação adequada
de materiais, organização, limpeza, identificação de materiais e espaços, redução do ciclo de
treinamento para novos empregados, redução de reclamações e de tempo de atendimento ao
cliente. Esta ferramenta teve sua origem no Japão, logo após a segunda guerra mundial, em
um momento de reestruturação radical daquele país. Para alguns especialistas do ramo
industrial, não se trata de apenas uma ferramenta de gestão, mas sim uma filosofia.
É importante ressaltar que não é um programa com início, meio e fim, mas deve haver
uma constante manutenção e gestão do programa, para que haja sustentabilidade dos
resultados esperados.
Os cenários globalizados focam gradativamente no programa 5S em busca de
estratégias, metodologias ou ferramentas da qualidade para aumentar significantemente sua
produtividade e lucratividade dentro dos negócios. Neste contexto é de grande importância - o
planejamento sistemático - para motivação, cultura e alto desenvolvimento dos funcionários,
como consequência a melhoria da competitividade organizacional para as fábricas de pequeno
ou grande porte, com objetivo do gerenciamento pela qualidade.
Neste trabalho acadêmico, a princípio, faz-se uma introdução sobre o tema: O
Programa 5S: Aplicação prática na Indústria Alimentícia, incluindo os problemas dos quais se
originou o estudo de caso em uma indústria de laticínios “PN Indústrias Alimentícias” voltada
para a fabricação de leite em pó, incluindo todos os processos produtivos, bem como as
rotinas de manutenção de equipamentos da mesma.
O presente estudo evidencia como a implantação do programa 5S na empresa de
produtos alimentícios, em especial, em uma fábrica de laticínios, pode melhorar a qualidade
de vida dos colaboradores, elevando ao máximo a satisfação dos seus clientes e visando uma
total qualidade dos produtos e serviços.
2 O PROGRAMA 5S
Este capítulo consiste na apresentação do referencial teórico do programa 5S com suas
aplicações, origens e funcionalidades. Os conceitos fundamentais do Programa 5S são
apresentados de forma a exemplificar e conscientizar os grandes resultados para uma
organização no que diz respeito ao envolvimento da força de trabalho e melhoria do ambiente.
2.1 CONCEITO
O Programa 5S é a formação de cinco conceitos que, quando aplicados, são capazes de
modificar a cultura social, o ambiente de trabalho, a condução de atividades rotineiras e as
atitudes da organização. O termo 5S origina de cinco palavras japonesas, todas iniciadas com
a letra S. Para a interpretação dos significados das palavras do 5S, a tradução do japonês para
o inglês foi facilmente decifrada ou com significado aproximado do original em japonês, por
se tratar de um idioma difícil, expressado em ideias e conceitos genéricos (LAPA, 1997).
Segundo Lapa (1998, p. 30) “A melhor forma encontrada para expressar a abrangência
e profundidade do significado desses ideogramas foi acrescentar o termo ‘Senso de’ antes de
cada palavra em português o mais próximo do significado original”.
Os conceitos do programa são nomeados e apresentados conforme a seguir:
a) SEIRI – UTILIZAÇÃO – É saber usar com equilíbrio, sem despesdício, com
moderação;
b) SEITON – ORDENAÇÃO – É saber disponibilizar para facilitar o acesso;
c) SEISO –LIMPEZA – É saber eliminar a sujeira, focando não só na limpeza, mas
também na redução da fonte de sujeira;
d) SEIKETSU – SAÚDE E PADRONIZAÇÃO – É ter higiene no local de trabalho e
estabelecer padrões e regras de convivência e de manutenção dos três primeiros
“S”;
e) SHITSUKE – AUTODICIPLINA – Significa ter comprometimento e cumprimento
das normas, regras e os procedimentos de forma autonoma.
Segundo Lapa (1997, p.34) o termo ‘Senso de' significa "exercitar a capacidade de
apreciar, julgar e entender". Significa ainda a "aplicação correta da razão para julgar ou
raciocinar em cada caso particular”.
O 5S pode ser considerado um método que compreende ensinamentos técnicos que
podem ser aperfeiçoados com as práticas necessárias e treinamentos na organização, para o
crescimento pessoal e profissional, individual ou coletivamente. Deve se transformar em
hábito, resultando em cultura da empresa (OSADA, 1992).
2.2 ORIGEM DO 5S
Os americanos, inicialmente, desenvolveram os 3S iniciais. Quando na década de 50, o
professor Kaoro Ishikawa apresenta um método para combater o desperdício, combate a
sujeiras das fábricas e, consequentemente, ajudar o país na sua reconstrução após a 2° guerra
mundial sendo este, o primeiro passo para a busca da qualidade total (Lapa, 1997). Devido ao
desenvolvimento de mais 2S pelos japoneses, o Japão justifica a atribuição da filosofia a eles.
Segundo Campos (1999, p.197), ”[...] o programa 5S não é somente um evento episódico de
limpeza, mas uma nova maneira de conduzir a empresa com ganhos efetivos de produtividade
[...]”.
No Brasil a filosofia foi apresentada em 1991, através da Fundação Christiano Ottoni,
onde eram abordados somente 3S, logo em seguida foi aplicado o quarto e o quinto “S”.
2.3 DEFINIÇÃO DOS CINCO SENSOS
Segue abaixo uma definição resumida de cada um dos sensos.
2.3.1 Seiri – Senso de utilização/organização
Segundo Colenghi (2003, p.170) ”O primeiro senso se caracteriza por: Seiri
(Utilização, descarte e seleção) - é a analise do posto de trabalho, onde se devem verificar
quais materiais, ferramentas e equipamentos necessários a execução das atividades”.
A aplicação do Senso Seiri tem como características a separação de objetos que
agregam valores aos processos, entre outros desnecessários que não apresentam funções ou
valores para a organização.
O método utilizado é sempre verificar aqueles que são úteis e são usados
constantemente, colocando-os próximos ao local da operação. Um ponto muito importante é
selecionar o que irá para o descarte, para que não ocorra perda de equipamentos, matérias-
primas e documentos importantes para a organização, segundo Colenghi (2003, p.170) “os
não aplicáveis diretamente sobre as operações são descartados, objetivando eliminar as
ferramentas, dados e controles ultrapassados, equipamentos e outros itens desnecessários ao
desenvolvimento do trabalho”.
Um fator importante é não se esquecer de descartar os objetos, assim que os mesmos
não forem utilizados nos processos das organizações e deve-se fazer um planejamento
sistemático para suas locações, buscando coerentemente a causa raiz: - Por que acumulamos
tanto? Como podemos perceber os objetivos do Senso Seiri, literalmente, às práticas: -
Utilização, arrumação, organização e seleção, para que as organizações aumentem seus
espaços, melhorem seus layouts e reduzam o número de acidentes.
Segundo Haroldo Ribeiro (2006, p.28) “o SEIRI, senso de utilização, prega que
devemos ter no ambiente de trabalho os recursos adequados, na quantidade adequada e que
estejam em plenas condições de uso”.
2.3.2 Seiton – Senso de ordenação/arrumação
Segundo Vitor Mature (2003, p.170-171),
Seiton (sistematização, ordenação e arrumação)-verifica-se como estão
dispostas as ferramentas de trabalho, devendo coloca-las numa ordem lógica
e sequencial, segundo as operações que irão realizar. O objetivo é ter ”à
mão” os elementos que irão ser utilizados no processo produtivo (fluxo de
trabalho), de tal forma que não se perca tempo e atrase o atendimento ao
cliente ou fase do processo. Uma boa medida, neste caso, é padronizar os
instrumentos específicos com cores diferenciadas.
O Senso de ordenação tem como objetivo organizar objetos, peças, ferramentas e
maquinários de forma sistêmica promovendo ao mesmo tempo, melhor acessibilidade, melhor
controle de estoques e de documentos, fácil visualização e identificação no layout e redução
de acidentes por batidas ou quedas de materiais. Nesta etapa do Senso Seiton, é de fato a
busca pela priorização dos objetos que foram identificados no senso de utilização.
As disponibilidades dos locais para armazenamento dos objetos são fatores
importantes, para locação de materiais, melhorando o layout de acordo com as necessidades
da organização e pessoas envolvidas na empresa. Quando consolidado este senso, junto ao
senso de Utilização, a padronização é a chave mestre para busca pela excelência.
Segundo Abrantes (2012, p.199),
Pouco adianta frases do tipo: Após o uso coloque a ferramenta no lugar.
Onde é o lugar da ferramenta? Este deve estar claramente indicado, inclusive
com nome e seu contorno ou silhueta, pois assim não existe margem para
erro e guardar no lugar indevido.
A mobilidade e reposição rápida dos materiais são indicadores de eficiência nesta
etapa do programa 5S, como já evidenciamos, o senso busca pela ordenação, automaticamente
reduzimos as bagunças e desordens nos locais de trabalho, não atrapalhando aos
colaboradores no desempenho de tarefas ou suas atividades relacionadas no processo.
O cotidiano de cada ser humano é cercado pelo senso de ordenação, sejam elas pela
organização de vitrines de lojas, salas de ferramentarias em oficinas ou em prateleiras de
produtos em supermercados, com objetivos similares de facilidade na identificação e
visualização dos utensílios pelo público ou colaboradores. Segundo Abrantes (2012, p. 200)
“podem ser apontados os seguintes benefícios deste Senso: melhoria no moral do funcionário
e melhoria no ambiente físico”.
O senso de ordenação tem como um dos fundamentos, a definição de locais para cada
objeto da organização. Os critérios definidos no senso têm o objetivo de padronização para
que os colaboradores não tenham dificuldades das suas localizações e entendimento do layout
da empresa devido a grandes unidades ter suas áreas com grande extensão demográfica
(GOZZI, 2015).
A identificação de maquinários, objetos, peças e ferramentas reduzem aos
colaboradores a perca tempo, dificuldades em entender, lembrar onde pode pegar e guardar as
coisas, consequentemente quando citamos estas referências concisas, logo alinhamos os fatos
que uma gestão do programa 5S uma vez aplicada, aumenta o desenvolvimento de pessoas e
promove mudança de atitude em todos os níveis da organização conscientizando que cada
local tem suas funcionalidades.
Segundo Campos (2004, p.111-112) “Um programa deve ser estabelecido e
implementado para atingir os objetivos de redução de custo no processo de produção/serviço
por meio da inovação dos procedimentos e processo, para o domínio da competitividade”.
Os colaboradores e grupo gerencial da organização devem estabelecer claramente o
comprometimento da implementação do segundo senso, estabelecendo uma logística dos
equipamentos e objetos úteis para empresa, pois a sua aplicação, reduz o espaço físico entre
os materiais e aumenta a praticidade entre pessoas, fazendo com que ocorra a redução de
tempo e eficiência na localização dos objetos (ABRANTES, 2012).
2.3.3 Seiso – Senso de limpeza
As empresas durante décadas visam seus métodos para as padronizações enxutas de
maneira a demonstrar a direção certa, com o objetivo de ganhos efetivos na produtividade
(AVILA, 2015).
No senso de limpeza do programa 5S não é diferente. Com o ritmo de
desenvolvimento e crescimento industrial as organizações se perderam com os anos e não
planejaram os seus descartes adequados de peças, máquinas e objetos, que ao longo do tempo
foram estacionados em pátios e locais inadequados, se tornando sucatas que acumulavam
sujeiras e animais, ocupando espaços importantes.
Segundo Colenghi (2003, p.171),
O conceito de limpeza compreende também de segurança do trabalho. A
utilização correta de máquinas e equipamentos, dentro de suas
especificações técnicas, não causando desgastes desnecessários e, ainda, o
não uso da matéria-prima e outros materiais, acima de suas reais
necessidades, ou seja, não desperdiçando.
A organização e limpeza do ambiente de trabalho são de conscientização de todos da
empresa, pois toda a equipe ganha em todos os aspectos; como segurança, ambiente saudável
e seguro. Segundo Colenghi (2003, p.170) “parece obvio, e é. O ambiente de trabalho deve
estar permanentemente limpo e cabe todos contribuir para sua manutenção, independente do
nível hierárquico que ocupa”.
Para as organizações que não têm o programa 5S, no entanto ainda; descartar
máquinas, ferramentas, peças e equipamentos, é o melhor método para manter os ambientes
seguros e práticos, ao contrário de concerta-los ou mantê-los limpos com bom estado de
funcionamento.
Segundo Neto (2004, p.100),
A manutenção dos aparelhos é muito mais fácil de fazer um ambiente limpo
do que em meio á bagunça e sujeira. Digam-se de passagem, os
equipamentos tendem a durar mais quando são conservados e limpos.
Hoje em dia, os métodos de descartes são padronizados com cores para diferenciação
de lixos nas organizações, com o objetivo de identificar e facilitar na separação para
reciclagens e visualização adequadas para cada tipo de produto, sendo as cores: AZUL –
papel, VERMELHO – plástico, VERDE – vidro, AMARELO – metal, PRETO – madeira,
LARANJA - resíduos perigosos, BRANCO - resíduo ambulatorial e de serviços de saúde,
ROXO - resíduos radioativos, MARROM - resíduo orgânico e CINZA - resíduo geral não
reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.
A coleta seletiva de lixos de empresas se tornou ao longo dos anos, como um fator de
lucratividade pelos empresários de ramo de reciclagem, devido a à grandes oportunidades
encontradas nos descartes das organizações, como papelão, latas, plásticos entre outros,
reduzindo a poluição de rios, lagos e áreas de lixões. O intuito é que cada colaborador faça um
pequeno esforço e descarte seus resíduos nas cores correspondentes.
O senso de limpeza é um importante senso que, diretamente, reduz os riscos de
contaminação de produtos nas organizações, mantendo a credibilidade e a segurança dos
alimentos das empresas. Segundo Neto (2004, p.100), “Preconiza a limpeza de maneira
habitual e rotineira e, sobretudo, não sujar”.
Segundo Custódio (2015, p.66) “Não basta estar limpo, tem que parecer limpo”.
Segundo Gozzi (2015, p.49),
Um ambiente que cultiva o 5S é imediatamente percebido por qualquer
pessoa. Mesmo não sabendo que esse bom ambiente é fruto do 5S, a pessoa
qualifica sempre, como limpo, organizado passando ele uma imagem de
credibilidade do serviço a ser contratado e de valorização da empresa.
Segundo Gozzi (2015, p.49) “Qualidade de vida, qualidade do ambiente, qualidade do
produto, e produtividade estão interligadas e só podem coexistir em uma atmosfera”.
Os benefícios dos sensos de limpeza Segundo Gozzi (2015.p.49) são “Ambiente limpo e
agradável, eliminação de desperdícios”.
2.3.4 Seiketsu – Senso de padronização
O senso de padronização, segundo Colenghi (2003) tem como objetivo a estruturação
dos setores da empresa, em busca de processos contínuos com crescente desenvolvimento.
Quando padronizamos mantemos a limpeza e melhor identificação no ambiente de trabalho da
organização, não somente no contexto do programa 5S, mas como nas definições de cores,
formas, ventilação e higiene pessoal, ou seja, tudo que possa causar uma impressão de
limpeza e ordem.
Segundo Mello (2011, p.148),
A manutenção da ordem, da arrumação e limpeza conquistadas nos três
passos iniciais e a extensão de tais ações aos próprios funcionários são as
palavras de ordem no quarto passo (seiketsu) envolvendo a higiene em
vários aspectos e a saúde do trabalhador.
As padronizações inseridas pelo programa 5s no senso de padronização é um método
de garantir que a aplicação dos sensos anteriores como ordenação e limpeza, foram também
aplicadas e monitoradas corretamente e de forma bem-sucedida. Tanto a limpeza pessoal
quanto a do ambiente de trabalho deve ser aplicada de forma coesiva pela equipe da empresa.
A aplicação ordenada de metas busca gradativamente por um melhor layout organizacional,
higiene, limpeza e produtividade que são indicadores determinantes para o sucesso do 5S.
Segundo Mello (2011, p.148),
Por higiene entendemos não apenas o asseio pessoal dos trabalhadores e a
limpeza do ambiente, mas a eliminação de tudo que possa significar risco
para saúde. Isso inclui minimizar ruídos, sinalizar locais perigosos, checar se
todos usam equipamentos de proteção, verificar as condições ergonômicas
para realização de atividades, incentivar hábitos saudáveis e uma série de
outras atitudes que contribuem para um ambiente de trabalho saudável e
harmonioso.
O senso Seiketsu pode ser conhecido como senso da Saúde e Bem-estar, pois promove
um ambiente seguro aos colaboradores e ao mesmo tempo almeja qualidade de vida dos
envolvidos diretamente ou indiretamente na empresa.
Segundo Abrantes (2012, p.202),
O Senso de Saúde e Bem-estar está ligado diretamente á saúde física e
mental, dependendo de cada pessoa do ambiente interno e também do
externo, pois o homem é um produto do meio, embora possa modifica-lo,
deve ser lembrado, que enquanto o ambiente interno de uma empresa
depende, quase que exclusivamente, da alta administração e dos
funcionários, o externo depende também, e muito da coletividade e ações
governamentais.
O ambiente de trabalho com aspectos básicos, com ergonomia e segurança estimula o
bem-estar dos trabalhadores promovendo uma qualidade de vida melhor para seus
funcionários, onde não podemos esquecer; as questões comportamentais também devem ser
levadas em consideração para promover o bem-estar no trabalho.
Segundo Jeronymo (2014, p.83)
As empresas vêm investindo em áreas de, de descanso e diversão, sempre
com algum atrativo, desde TVs, revistas e jornais, até mesas de sinuca, para
deixar o ambiente de trabalho mais agradável e atraente, fazendo assim com
que os colaboradores se sintam mais a vontade e dispostos a contribuírem
com a empresa. Ar condicionado, iluminação e aparelhos mais modernos,
também ajudam para o bom desempenho e bem-estar.
2.3.4 Shitsuke – Senso de autodisciplina
A disciplina é de grande importância em todos os seguimentos e circunstancias nas
organizações, à medida que garante a execução de metas e objetivos no 5S, pelo contrário sem
ela o programa 5S pode chegar ao fracasso, com resultados e indicadores no vermelho. O
cumprimento de regra e respeito à política das organizações podem ter um crescimento
crescente à medida que os colaboradores estejam convictos que o programa 5S, especialmente
o Shitsuke só acontece com o trabalho em equipe e o respeito mútuo por cada colaborador.
Segundo Gozzi (2015, p.52) “Educar é um processo de conscientização, de repetição e
prática”.
O Senso de Autodisciplina tem como objetivo fortalecer o trabalho em equipe, e
demonstrar que a união e comprometimento de todos tornam-se mais fáceis os atingimentos
de metas e resultados das organizações, devido pequenos erros, de pessoas isoladas, trazem
retrocessos e fracassos, ou seja, se um elemento falha, os demais ficam sobrecarregados no
programa 5S.
Segundo Abrantes (2012, p.201- 202) “Essa é a essência do Senso de Autodisciplina
onde a falta ou enfraquecimento de elo compromete toda corrente”.
A Autodisciplina não funciona isoladamente, os quatro Sensos anteriores são
importantes para a sustentabilidade deste pilar, devido as fases implementadas que tem como
características de; padronização, limpeza, busca de causas e não de culpados demonstrando
que as regras são complexas para serem seguidas, pois exige dos colaboradores e gestores
ações e tempo para que todos estejam em um mesmo nível de conhecimento. O segredo do
senso de disciplina está ligado diretamente no envolvimento das pessoas, por manter um alto
nível de disciplina em sua aprendizagem na aplicação do programa 5S nas empresas
(LAPA,1997).
No programa 5S, o senso de autodisciplina, envolve a força mental, moral e física,
uma vez que os hábitos e regras do dia a dia nas organizações consolida autodesenvolvimento,
conscientização dos colaboradores e busca de melhorias para alcançar a competitividade,
cumprindo sua missão com êxito.
Segundo Abrantes (2012 p.201),
O Senso de Autodisciplina é aquele de maior complexidade para ser
alcançado, pois exige ações e tempo para que se desenvolvam. Não pode ser
encarado, apenas, como uma ordem, pois a pessoa não deve simplesmente
obedecer cegamente, somente para cumprir o que foi previamente
estabelecido; este não é o objetivo.
2.4 POR QUE IMPLEMENTAR O PROGRAMA 5S- BENEFÍCIOS
O programa 5S, têm seus benefícios, que quando aplicados na vida cotidiana da
empresa, não só aumenta os resultados dentro da indústria, mas, em grande escala, padroniza
todos os métodos de vivência do ambiente e do seres-humanos envolvidos diretamente ou
indiretamente no contexto empresarial. O processo do programa 5S é um método base para
implementação e aplicação de novas metodologias ou filosofias dentro das unidades, sendo
difícil quantificar seus benefícios (OSADA, 1992).
A filosofia do 5S agrega e prepara aos colaboradores da organização, um ambiente de
trabalho com mudanças concisas, gerando resultados duradouros.
Segundo Falconi (2004, p.03) “Quanto maior a produtividade de uma empresa, mais
útil ela é para sociedade, pois está atendendo às necessidades dos seus clientes a um baixo
custo e diferenciados benefícios”.
3 METODOLOGIA
Tendo em vista os objetivos supracitados, este trabalho foi delineado a partir de duas
partes metodológicas:
i. Pesquisa bibliográfica a fim de se verificar as definições, características e
objetivos do Programa “5S”. No que se refere à pesquisa bibliográfica, essa foi
feita levando em consideração o tema, até aqui apresentado, de modo a
aprofundar cientificamente a questão levantada. Foram utilizados livros,
artigos, dissertações, teses defendidas e materiais disponíveis na Internet.
ii. E a análise de estudo, de caráter quantitativo e qualitativo sob a forma de um
estudo de caso.
A fim de identificar os benefícios resultantes da aplicação do 5S em uma fábrica
alimentícia na busca da padronização e sustentabilidade do negócio o estudo de caso no chão
de fábrica da mesma foi iniciado a partir de um brainstorming por meio das áreas gerenciais e
técnicas da organização, por meio do qual foram realizadas. Também foi aberta uma seção de
pesquisas no mercado pelo time estratégico da empresa, de casos de sucesso com a
implementação da metodologia 5S. Nesta pesquisa, foi incluído também uma visita de dois
membros do comitê em uma fabrica onde a implementação já estava mais avançada em busca
de benchmark, o qual foi de suma importância para a estruturação da base da implementação.
4 RESULTADOS
Com base no brainstorming e benchmark, logo no inicio da implementação, pode se
colher alguns bons resultados como, por exemplo, a redução do tempo de espera de processo
no acondicionamento do produto, devido o material de embalagem estar depositado em local
mais afastado da embaladora, o operador demorava muito tempo para transportar o material.
O trabalho foi focado no senso de organização e utilização no local, facilitando a disposição
do material para uso.
Abaixo, a realização de treinamento teórico e prático para todos os colaboradores da
fábrica, por uma empresa de consultoria especializada em 5S.
Figura 01 – Treinamento Colaboradoes e Multiplicadores 5S
Fonte: Empresa PN Indústrias Alimentícias (2019)
Neste treinamento, os colaboradores receberam o treinamento teórico e pratico sobre o
tema “5S”. Neste evento também foi dado oficialmente, inicio à implantação do 5S na fabrica.
Abaixo também, é possível observar o organograma da formação do Comitê de
implantação e gestão do programa 5S na fábrica.
Figura 02 - Estruturação do Comitê
Fonte: Empresa PN Indústrias Alimentícias (2019)
Atraves deste comitê foi possível dividir as atividades, bem como a criação do
cronograma de implantação do 5S e acompanhado evolução periódica em reuniões específica.
Figura 03 – Cronograma de implementação do 5S
Fonte: Empresa PN Indústrias Alimentícias (2019)
O cronograma acima (Anexo A) foi um grande aliado do comitê que, pode
acompanhar, através de reuniões semanais, a evolução da implementação do 5S em todas as
etapas, desde o anúncio oficial.
Uma atividade importante que foi realizada logo após a formação do comitê e criação
do cronograma de implementação do 5S, foi o dia “D”. Este evento contou com a participação
de todas as pessoas da fábrica, foram colocados em prática os conceitos de descarte,
arrumação, limpeza e saúde.
Figura 04 – Preparação para o dia “D”
Fonte: Empresa PN Indústrias Alimentícias (2019)
No evento do dia “D”, Alem da grande limpeza em todas as áreas da fábrica, foram
descartados muitos objetos que se encontravam sem utilização nos setores de trabalho,
fortalecendo assim o aprendizado dos sensos de ordenação e utilização. Os materiais
reaproveitados se referem aquilo que foi levados para as áreas que tinham necessidade de
disponibilidade para uso.
Figura 05 – Gráfico – Descarte final e reaproveitamento total de materiais no dia “D”
Fonte: Empresa PN Indústrias Alimentícias (2019)
Os materiais descartados definitivamente foram separados e pesados, e foram obtidos
números surpreendentes, conforme gráfico abaixo.
Figura 06 – Gráfico – Descarte final por tipo de material em KG.
Fonte: Empresa PN Indústrias Alimentícias (2019)
Também, foi realizado pelos membros do comitê, auditorias internas para
acompanhamento da evolução da implementação e consistência das atividades de 5S,
conforme gráfico abaixo.
Figura 04 – Gráfico de evolução de 5S
Fonte: Empresa PN Indústrias Alimentícias (2019)
O gráfico anterior mostra o resultado das auditorias interna referente às práticas de 5S
na fábrica entre os meses de fevereiro a junho. Como se pode observar, houve um avanço na
pontuação das auditorias, em comparação com os primeiros meses. Observação: foi
desenvolvido pela equipe de gestão, um formulário de auditoria, para acompanhar evolução.
Com poucos meses de implementação do 5S, foi possível, comparar a evolução da
implementação através de fotos do antes e do depois, conforme imagem abaixo.
Figura 05 – Exemplo antes e depois em um escritório no setor administrativo.
Fonte: Empresa PN Indústrias Alimentícias (2019)
Nas imagens acima, é evidenciado a mudança no ambiente de trabalho após a
implementação do 5S.
i. Na primeira imagem pode-se notar uma desorganização generalizada, como: excesso
de materiais diversos sobre a mesa, sala desorganizada e suja, caixas de papelão com
pastas de documentos antigos, etc.
ii. A segunda imagem mostra a mesma sala, porém com um alto nível de organização e
limpeza, a sala está limpa e com apenas matérias que realmente são usados.
Além destes resultados, também foi evidenciado um alto grau de satisfação dos
colaboradores em poder fazer parte de uma transformação tão importante no chão de fábrica,
onde, foi possível uma redução de 12,5% no índice de retrabalho, retrabalho este gerado por
falhas operacionais durante a adição de vitaminas e outras matérias primas usadas na
estandardização do leite. As falhas principais ocorriam devido à disposição e identificação das
matérias de adição, ou seja, o operador ficava vulnerável ao erro. O estoque e o ambiente
ficaram mais limpo e organizado, reduzindo assim o risco de acidentes. A identificação de
materiais e locais de guarda contribuiu de forma positiva para a velocidade na execução das
tarefas e processos.
4 DISCUSSÃO
Em virtude dos resultados alcançados e mencionados neste trabalho, e por mais
simples que às vezes parece ser o programa implantado, realmente trouxe melhorias para a
empresa. A eficácia desta ferramenta chamada “5S”, não aconteceu sozinha, precisou ser
acompanhada e principalmente executada de acordo com as especificações para que o alcance
do objetivo esperado viesse através das mudanças comportamentais que consequentemente
contribuiu para um melhor desempenho e produtividade.
Atualmente, com a globalização, com a facilidade de obtenção de novas tecnologias e
também do fácil acesso à informações, a concorrência das empresas está cada vez mais forte e
com isso a busca pelo aumento de produtividade, redução de custos, redução de desperdícios
e também otimização do tempo é essencial nos processos de administração das empresas.
O programa 5S é uma ferramenta que auxilia a alcançar estes objetivos, temos que
levar em conta principalmente que é um processo simples por ser totalmente educativo,
porém, para colher os resultados esperados devem ser praticados desde a alta gerência até os
colaboradores do popular chão de fábrica da empresa.
Uma das principais dificuldades na implantação deste programa é o quinto S (Senso de
Autodisciplina), que é algo que podemos afirmar que não faz parte da cultura do povo
brasileiro de modo geral.
A partir do momento que a cultura do meio em que estamos inseridos começa a
mudar, a tendência é que o nosso comportamento mude com o passar do tempo, e estando em
contato direto com a ferramenta, estamos repetindo cada vez mais o conceito 5S no qual
aderimos na organização, e consequentemente, melhorando a nossa capacidade
autodisciplinar a cada dia.
4 RESULTADOS
Não basta somente mostrar que a ferramenta “5S” existe e expor seus motivos e
sistemas. Para que ela realmente se torne parte da cultura da empresa é preciso que cada um
faça sua parte, lembrando que o exemplo sempre vem de cima. Gerentes, sócios e
proprietários devem ser os primeiros a compreender e, mais que isso, viver os cinco sensos.
Dando o exemplo e mostrando que é possível e os resultados que sua aplicação traz, faz com
que todos colaboradores acreditem e as utilizem.
Enfim, o programa 5S é uma ferramenta educacional que organiza o ambiente de
trabalho, reduz custos e tempo, padroniza os processos que pareciam insignificantes, e o mais
importante, ensina o ser humano a ter uma cultura diferente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LAPA, R. Praticando os 5 S. São Paulo: Qualitymark Editora, 1997.
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RIBEIRO, Haroldo. A bíblia do 5S, da implantação à excelência. Primeira edição –
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SHIGUNOV NETO. A.; CAMPOS. L. M. F. Manual de gestão da qualidade aplicado aos
cursos de graduação. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 2004.
ANEXO A
7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # # #
Última revisão:02/03/2019
Atividade EstatégicaMacro-Atividade AtividadesPrevisão
Início
Previsão
Término
Data
Efetiva
Responsá
velObservação
3 4 5 6 1 2 3 6 7 8 9 2 3 4 5 6 1 2 3 6 7 8 9
PLANEJAMENTO
1.1Criação de pasta no diretório
N:SGI11/06/09 26/06/09 ##### Kadmyel
1.2 Estruturar pasta 5S 11/06/09 26/06/09 ##### Kadmyel
1.3Definir responsável por
fotografias em cada área11/06/09 26/06/09 ##### Equipe 5s
1.4Garantir acesso restrito a pasta
5s11/06/09 26/06/09 ##### Kadmyel
2.1 Adicionar fotos de BPF à pasta 22/06/09 26/06/09 #####Kadmyel/R
úbia
2.2 Prever Fotos do dia D 24/06/09 11/07/09
Kadmyel/
Equipe dia
D
2.3Definir freqüência fotos para
registrar os avanços24/06/09 24/06/09 ##### Equipe 5s
A cada 2 meses
ou quando
necessário
2.4 Divulgar fotos Antes e Depois 03/09/09 30/09/09 Kadmyel
1.1
Elaborar material para
treinamento de colaboradores,
utilizando fotos do antes e depois
15/06/09 29/06/09 ##### Amir
1.2Elaborar material que será
entregue aos colaboradores 15/06/09 29/06/09 ##### Amir
1.3Elaborar prova de avaliação de
conhecimneto15/06/09 29/06/09 ##### Amir
1.1 Elaborar estrutura de treinamento 15/06/09 30/06/09 ##### Marilia
1.2
Apresentar material de
capacitação e ensaiar com
multiplicadores
29/06/09 29/06/09 #####Marilia/Ami
r
1.3 Treinamento dos colaboradores 01/07/09 10/07/09 #####Multiplicad
ores
1.1 Oficializar demarcações de pisos 15/06/09 10/07/09Artur/Equi
pe Apoio
1.2 Oficializar demarcação de
recursos móveis15/06/09 10/07/09
Artur/Equi
pe Apoio
2.1Oficializar identificação de
gavetas15/06/09 10/07/09
Artur/Equi
pe Apoio
2.2Oficializar identificação de Pasta
AZ15/06/09 10/07/09
Artur/Equi
pe Apoio
2.3
Oficializar identificação e
Demarcação de Caixa de
ferramentas
15/06/09 10/07/09Artur/Equi
pe Apoio
2.4Oficializar identificação de
prateleiras15/06/09 10/07/09
Artur/Equi
pe Apoio
2.5 Oficializar identificação de chaves 15/06/09 10/07/09Artur/Equi
pe Apoio
2.6Oficializar identificação de
equipamentos15/06/09 10/07/09
Artur/Equi
pe Apoio
1.1 Definir Equipe Dia D 24/06/09 24/06/09 ##### Equipe 5s
1.2 Definir atividades promocionais 24/06/09 29/06/09 #####Equipe dia
D
Mural, Banners,
Camiseta, Jornal
Interno,
Ginástica e
Refeição
Especial
1.3 Definir Programação de Logística 24/06/09 11/07/09Equipe dia
D
1.4
Definir área destinação de
recurso sem utilidade de cada
setor
24/06/09 11/07/09 ##### Chefia
1.5Definir destinação de recursos
úteis24/06/09 11/07/09 #####
Equipe dia
D/Área
1.6
Estruturar local para centralizar
materiais de descarte de diversas
áreas
24/06/09 14/07/09 #####Equipe dia
D
1.7Definir detinação de recursos
descartados01/07/09 20/07/09 #####
Equipe dia
D/Área
Técnica
1.1
Levantar pontos de melhoria
(demarcação, identificação,
pintura, sinalização de geral e
etc...
25/06/09 31/07/09Equipe 5S
e ChefiaEm andamento
1.2Execução de melhorias e
definição de responsáveis03/08/09 07/09/09
Amir/Chefi
a
1.3Caminhada focada em 5S
(BBSGI)07/09/09 07/10/09
Chefe da
Área/Gere
nte e Líder
5S1 - Auditores 1.1 Seleção de Auditores 5S 24/08/09 01/09/09
Eurípedes/
Amir1.2 Treinamento auditores 07/10/09 07/10/09
Consultori
a
2.1Programa da 1º auditoria 3S (08 -
09/10)08/10/09 09/10/09
Consultori
a
2.2Definir multiplicadores para
análise de relatório01/09/09 15/09/09 Eurípedes
2.3
Realizar análise de todos os
relatórios (2 dias úteis após
auditoria)
08/10/09 14/10/09 Eurípedes
3.1Análise de resultados pelo grupo
auditor09/10/09 09/10/09
Grupo
Auditor
3.2
Divulgação de resultados para as
áreas (relatórios, banners, Mural
etc...)
13/10/09 15/10/09Grupo
Auditor
1.1Elaboração de formulário Plano
de Ação15/09/09 22/09/09 Amir
1.2Elaboração de plano de ação de
cada área13/10/09 19/10/09
Equipe
5S/Chefia
1.3Solicitar plano de ação de cada
gestor13/10/09 19/10/09 Durval
2- Padrões
de
Identificaçõe
s
Programa dia D
1-
Organização
do dia D
Padrões de
Identificações
e Demarcações
1- Padrões
de
Demarcação
5S Cronograma de Implantação
Material para
capacitação
Programa 5S
Programa de Implantação
03-07 10-14 17-21 24-28 31-04
Registros
Fotográficos
1 - Pasta 5S
Programa de
Capacitação
2 - Fotos
1- Material
para
treinamento
07-11
1 - Plano de
Treinamento
27-3115-19 22-26 14-18 21-25 28-02
Ago SetJun Jul
13-17 20-2401-06 08-11 29-03 06-10
Levantamento
Áreas
1- Melhorias
Fábrica
Plano de ação1 - Plano de
ação
2- Auditorias
3-
Divulgação
Auditoria
Auditorias