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ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICOZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
Uma indicaçãode potencial do uso das terrasdo Tocantins
Uma indicaçãode potencial do uso das terrasdo Tocantins
Uma indicaçãode potencial do uso das terrasdo Tocantins
SEPLAN
Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Uma Indicação de Potencial de Uso das Terras do Tocantins. Org. por Ricardo Ribeiro Dias. Palmas, Seplan/DZE, 2000.
14p., ilust.
1. Potencial de Uso das Terras do Estado do Tocantins. 2. Zoneamento Agroecológico do Tocantins I. Tocantins. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. II. Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico. III. Título.
CDU 581 (811)
Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras
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1 - Introdução
O Zoneamento Ecológico-Econômico tem como principais objetivos: apoiar o GovernoEstadual no processo de formulação de políticas públicas e tomada de decisão; subsidiar aelaboração de planos, programas e projetos de desenvolvimento econômico e socialsustentáveis; recomendar áreas para produção, conservação e preservação ambientalconsiderando a capacidade de suporte das paisagens e ordenar o processo de ocupação dasterras do Tocantins.
Para tanto, iniciou-se o processo de zoneamento do Estado com a proposição e realização dozoneamento agroecológico do Tocantins. As premissas deste zoneamento eram responderquestões do tipo: onde estão as áreas propícias para desenvolver atividades agrícolas e pecuáriacom menor risco de degradação? quais as áreas que devem ser indicadas para conservação /proteção ambiental? quais os fatores limitantes para o desenvolvimento de atividades agrícolas?Neste trabalho, resgatou-se dados de projetos anteriores, principalmente do RADAMBRASILe foram gerados produtos inéditos, totalizando uma base cartográfica com 310 mapas na escala1:250.000 e 1:500.000. Tudo se deu através de uma parceria entre o Estado do Tocantins e aEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), através do Núcleo de Monitoramentode Recursos Ambientais por Satélites, no âmbito do Programa de Gerenciamento da MalhaRodoviária Estadual, cujos recursos financeiros foram provenientes do Banco Internacionalpara Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e Tesouro do Estado.
Mas, porquê iniciar com um zoneamento agroecológico? Para ser obtida uma visão geral doEstado, em termos da distribuição e relacionamento espacial do potencial de uso de suas terras,nos seus diferentes ecossistemas. Além disso, havia uma necessidade de obtenção de informaçãosobre recursos naturais e integração de dados em uma base geográfica, para definição dasperspectivas futuras do Estado, em termos de aumento de produção, consolidação de sua infra-estrutura e definição de uma estratégia para maior e melhor integração ao processo produtivonacional. Com todos os dados e informações do zoneamento é possível fundamentar aproposição das ações governamentais e da iniciativa privada no sentido de incrementar aprodução, gerar empregos e renda, e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dapopulação, através do ordenamento e redirecionamento de atividades para locais cujaspotencialidades de uso da terra respondam com o menor risco ambiental.
2 - Potencialidade de Uso da Terra
Para planejar e indicar um ordenamento das atividades produtivas no território tocantinense,foi elaborado um mapa de potencialidade de uso da terra, apresentado como síntese dozoneamento, que resultou da compartimentação física da paisagem, em unidades hierarquizadase de suas descrições. Para cada unidade foram analisados e avaliados os parâmetros dedeclividade, ecodinâmica, associações de solos, profundidade efetiva dos solos, erodibilidadepotencial dos solos, cobertura e uso da terra e fatores limitantes para aproveitamento agrícola,identificando-se situações equiproblemáticas e equipotenciais em termos de desenvolvimentoe conservação / preservação ambiental.
Como resultado da correlação dos parâmetros mencionados anteriormente, classificou-se asterras do Tocantins nas seguintes categorias de uso: áreas de uso intensivo para produção;áreas de uso de média intensidade para produção; áreas de uso de baixa intensidade paraprodução; áreas especiais de produção e áreas críticas. As terminologias intensivo, média ebaixa intensidade foram definidas considerando os níveis de manejo das terras nas práticasagrícolas e pecuária, que implicam na aplicação de capital (melhoramentos tecnológicos) quepode variar de modesta a alta, bem como a capacidade natural de suporte das unidadesambientais para o desenvolvimento de atividades com produção sustentável.
Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras
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2.1 - Áreas de Uso Intensivo para Produção (Figura 1)
Foram classificadas como áreas de uso intensivo para produção 9 (nove) unidades, queperfazem o total de 107.423,7 km2 (38,5% da área total do Estado). As terras pertencentes aesta categoria eqüivalem àquelas destinadas ao aproveitamento com fins agrícolas (culturasde ciclos curto e longo). Foram indicadas para tal aproveitamento 7 unidades distribuídasnas regiões de Floresta Ombrófila (13.568,8 km2 - AP1 e AP2), Floresta Estacional (2.188,5km2 - AP4 e AP5) e Cerrado (51.851,9 km2 - AP6, AP7 e AP8).
As outras duas unidades desta categoria referem-se às terras com aproveitamento para finsde pecuária (pastagem plantada), apesar desta atividade ser menos intensiva que as culturasagrícolas e de requerer um modesto investimento de capital. As unidades indicadas parapecuária estão sobre terras situadas nas regiões de Floresta Ombrófila (8.658,8 km2 - AP3) eCerrado (30.975,7 km2 - AP9).
Nas unidades desta categoria já ocorre o extrativismo vegetal, tanto em áreas de floresta quantode cerrado, sendo também possível, o desenvolvimento de outras atividades, tais como:florestamento e reflorestamento, manejo sustentado de floresta (áreas de remanescentes defloresta) e a introdução de sistemas agroflorestais.
2.1.1 - Unidades indicadas para culturas de ciclos curto e longo
em região fitoecológica de Floresta Ombrófila
AP1 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processos morfogenéticosde escoamento difuso muito lento a rápido e movimentos de massa do tipo rastejamento esolifluxão, com efeitos dominantes de erosão laminar e em sulcos. Quanto aos solos, constitui-se predominantemente de latossolos vermelho-amarelo e podzólicos vermelho-amarelo emassociações com areias quartzosas e litossolos apresentando texturas média à argilosa e arenosaem relevo plano a suave ondulado. As terras desta classe apresentam limitações moderadaspara produção sustentada exigindo modesta aplicação de capital.
AP2 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processos morfogenéticosde escoamento difuso médio e movimentos de massa do tipo rastejamento e solifluxão, comefeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos e voçorocas. Quanto aos solos predomina opodzólico vermelho-amarelo com inclusões de latossolo vermelho-amarelo e em associaçõescom solos concrecionários, apresentando texturas arenosa à média e média à argilosa em relevosuave ondulado a ondulado (localmente plano a suave ondulado). As terras desta classeapresentam limitações moderadas a fortes para produção sustentada, podendo exigir altaaplicação de capital.
em região fitoecológica de Floresta Estacional
AP4 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processo morfogenéticode escoamento difuso muito lento, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos eravinas. Quanto aos solos predomina o latossolo vermelho-amarelo em associações comcambissolos e litossolos apresentando textura média à argilosa em relevo predominantementeplano a suave ondulado (localmente forte ondulado). As terras desta classe apresentamlimitações moderadas a fortes para a produção sustentada, podendo exigir alta aplicação decapital.
AP5 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processo morfogenéticode escoamento difuso muito lento, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos eravinas. Quanto aos solos predomina o latossolo vermelho-amarelo em associações comcambissolos e litossolos apresentando textura média à argilosa em relevo predominantemente
Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras
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Figura 1.
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Caseara
APA Foz doRio Santa Teresa
Terra Indígena Parquedo Araguaia
Parque Nacionaldo Araguaia
APA Serrado Lajeado
Área Indígena Xerente
Parque Estadual do Cantão
APA Ilha do Bananal/Cantão
APA Serra da Tabatinga
Área IndígenaKhraolândia
Área Indígena Xambioá
Área IndígenaApinayé
Aurora do Tocantins
Taguatinga
Ponte Altado Bom Jesus
LavandeiraCombinado
Novo Alegre
Novo Jardim
Dianópolis
Rio da Conceição
Arraias
Taipas do Tocantins
Porto Alegredo TocantinsAlmas
Conceição do Tocantins
Pindoramado Tocantins
Natividade
Chapadada Natividade
Paranã
Santa Rosado Tocantins
Silvanópolis
São Valérioda Natividade
São Salvadordo Tocantins
Palmeirópolis
Ipueiras
Peixe
Jaú do Tocantins
Crixás doTocantins
Aliançado Tocantins
Sucupira
Gurupi
Talismã
Alvorada
Cariri doTocantins
Figueirópolis
Dueré
Formosodo Araguaia
Araguaçu
Sandolândia
PalmasParaísodo Tocantins
Oliveirade Fátima
Mateiros
São Félix do Tocantins
Lizarda
Campos Lindos
Recursolândia
Goiatins
Centenário
Ponte Altado Tocantins
Lagoa doTocantins
Barra do Ouro
Novo Acordo
Itacajá
Santa Mariado Tocantins
Santa Terezado Tocantins
Rio Sono
Palmeirante
Aparecida doRio Negro
ItapiratinsTupiratins
Monte doCarmo
Bom Jesus do Tocantins
Pedro AfonsoTupirama
Lajeado
TocantíniaMiracemado Tocantins
Nova Olinda
Porto Nacional
Colinas do Tocantins
Brasilândiado Tocantins
PresidenteKennedy
Guaraí
Fortalezado Tabocão
Riodos Bois
Bandeirantes do Tocantins
Miranorte
Brejinhode Nazaré
Itaporã doTocantins
Barrolândia
Colméia
Bernardo Sayão
Pugmil
Goianorte
Pequizeiro
FátimaSanta Rita
do Tocantins
NovaRosalândia
Monte Santo
Arapoema
Juarina
Dois Irmãosdo Tocantins
Abreulândia
Chapadade Areia
Pium
Cristalândia
Pau D'arco
Araguacema
Lagoa daConfusão
São Sebastiãodo Tocantins
Araguatins
Tocantinópolis
Itaguatins
Aguiarnópolis
Maurilândiado Tocantins
Filadélfia
Palmeirasdo Tocantins
São Miguel do Tocantins
Sítio Novo do Tocantins
Nazaré
Santa Terezinhado Tocantins
Axixá doTocantins
Darcinópolis
Babaçulândia
Praia Norte
Luzinópolis
Sampaio
Angico
Augustinópolis
Cachoeirinha
Wanderlândia
Carrasco Bonito
Ananás
Riachinho
Araguaína
Buriti doTocantins
Piraquê
Carmolândia
Esperantina
Xambioá
Aragominas
Muricilândia
Araguanã
Santa Fédo Araguaia
50º W 46º W48º
48º 46º W50º W
13º S
11º
9º
7º
5º S
13º S
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5º S
GOIÁS
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PIA
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MARANHÃO
PARÁ
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São Bentodo Tocantins
Rio
Toc a
n ti n
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Rio
Couto deMagalhães
Marianópolisdo Tocantins
Divinópolisdo Tocantins
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
VERSÃO 1.0PROJEÇÃO POLICÔNICA
Meridiano Central = 48 00' 00" W. Gr.
ÁREAS DE USO INTENSIVO PARA PRODUÇÃO
50 0 50 100 150 200km
AP1AP2AP3AP4AP5AP6AP7AP8AP9
Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras
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plano a suave ondulado (localmente forte ondulado). As terras desta classe apresentamlimitações moderadas a fortes para a produção sustentada, podendo exigir alta aplicação decapital.
em região fitoecológica de cerrado
AP6 - áreas caracterizadas por ecodinâmica muito estável à moderada, processos morfogenéticosde escoamento difuso médio a rápido e concentrado ao longo da drenagem, com efeitosdominantes de erosão laminar e em sulcos. Quanto aos solos, constitui-se predominantementede podzólicos vermelho-amarelo e plintossolos em associações com cambissolos e litossolos,apresentando texturas arenosa à média e média à argilosa em relevo plano a ondulado. Asterras desta classe não apresentam limitações significativas para produção sustentada,praticamente não exigindo aplicação de capital.
AP7 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processos morfogenéticosde escoamento difuso médio, com efeitos dominantes de erosão laminar e em sulcos. Quantoaos solos, predomina o podzólico vermelho-escuro em associações com latossolo vermelho-escuro, latossolo vermelho-amarelo e areias quartzosas, apresentando textura argilosa em relevopredominantemente plano a suave ondulado (localmente forte ondulado). As terras desta classeapresentam limitações moderadas a fortes para produção sustentada, podendo exigir altaaplicação de capital.
AP8 - áreas caracterizadas por ecodinâmica muito estável à intermediária, processosmorfogenéticos de escoamento difuso muito lento a médio e movimentos de massa do tipodeslizamento e rastejamento, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos e ravinas àdeslocamento rápido de massas de terra. Quanto aos solos, constitui-se de latossolo vermelho-amarelo, podzólico vermelho-amarelo, solos concrecionários, litossolos, latossolo vermelho-escuro, latossolo amarelo e areias quartzosas em diversas associações entre si, apresentandotexturas média à argilosa, arenosa à média, argilosa e muito argilosa em relevo plano (localmenteforte ondulado). As terras desta classe, apresentam limitações moderadas a fortes para produçãosustentada, podendo exigir alta aplicação de capital.
2.1.2 - Unidades indicadas para pecuária
em região fitoecológica de Floresta Ombrófila
AP3 - áreas caracterizadas por ecodinâmica instável à muito instável, processos morfogenéticosde escoamento difuso muito lento e médio à movimentos de massa do tipo rastejamento esolifluxão, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos e voçorocas. Quanto aos solos,predominam os latossolos vermelho-amarelo em associações com podzólicos vermelho-amarelo,areias quartzosas, plintossolos, cambissolos e litossolos, apresentando textura arenosa à médiae média à argilosa em relevo plano a suave ondulado (localmente ondulado). As terras destaclasse apresentam aptidão para pastagem plantada e lavoura com limitações moderadas paraa produção sustentada, exigindo modesta aplicação de capital.
em região fitoecológica de cerrado
AP9 - áreas caracterizadas por ecodinâmica intermediária à muito instável, processosmorfogenéticos de escoamento difuso muito lento a médio, concentrado ao longo da drenageme movimentos de massa do tipo rastejamento e deslizamento, com efeitos dominantes de erosãolaminar, em sulcos e voçorocas, deslocamento de massas de terra e inundações. Quanto aossolos, predominam os podzólicos vermelho-amarelo e os latossolos vermelho-amarelo emdiversas associações com solos concrecionários, litossolos, areias quartzosas, cambissolos,plintossolos, latossolo vermelho-escuro, solos hidromórficos e latossolo amarelo, apresentandotexturas média à argilosa, arenosa e arenosa à média, em relevo predominantemente plano a
Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras
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suave ondulado (localmente forte ondulado). As terras desta classe apresentam aptidão parapastagem plantada e lavoura com limitações moderadas a fortes para produção sustentada,podendo exigir alta aplicação de capital.
2.2 - Áreas de Uso de Média Intensidade para Produção (Figura 2)
Foi classificada como área de uso de média intensidade para produção apenas 1 (uma) unidadecompreendendo 14.291,3 km2 (5,1% da área total do Estado). As terras pertencentes a estacategoria englobam àquelas cujas características são desfavoráveis ao uso agrícola com lavouras,destinando-se portanto ao aproveitamento pecuário, através de pastagem plantada/natural. Aunidade está distribuída na região de Cerrado (AP10), sendo possível, a utilização de suasterras para o desenvolvimento de atividades de florestamento, bem como em algumas áreas oextrativismo vegetal.
AP10 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável, processo morfogenético de escoamentodifuso médio, com efeitos dominantes de erosão laminar e em sulcos. Quanto aos solospredomina a associação de solos concrecionários com latossolo vermelho-amarelo, apresentandotexturas arenosa à média e média à argilosa em relevo plano (localmente suave ondulado). Asterras desta unidade apresentam aptidão para pastagem natural, ocorrendo áreas com aptidãopara pastagem plantada e silvicultura.
2.3 - Áreas de Uso de Baixa Intensidade para Produção (Figura 2)
Classificou-se como área de uso de baixa intensidade para produção 88.141,3 km2 (31,8% daárea total do Estado). As terras pertencentes a esta categoria são recomendadas para fins deflorestamento e pecuária (pastagem natural). Foram indicadas para tal aproveitamento 2unidades distribuídas na região de Cerrado (8.880,4 km2 - AP11 e 79.260,9 km2 - AP12).
AP11 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à instável, processos morfogenéticos deescoamento difuso muito lento à médio, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcose voçorocas. Quanto aos solos, predominam as areias quartzosas, os latossolos vermelho-amareloe os solos concrecionários em diversas associações com podzólico vermelho-amarelo, litossolo,latossolo roxo, latossolo amarelo e latossolo vermelho-escuro, apresentando texturas variadas(de arenosa à muito argilosa) em relevo plano (localmente suave ondulado). As terras destaclasse apresentam aptidão para silvicultura e pastagem natural.
AP12 - áreas caracterizadas por ecodinâmica bastante variada (estável à muito instável),processos morfogenéticos de escoamento difuso muito lento a médio e movimentos de massado tipo rastejamento e solifluxão, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos evoçorocas. Quanto aso solos, predominam as areias quartzosas, os latossolos vermelho-amareloe os solos concrecionários em diversas associações com podzólicos vermelho-amarelo, litossolos,latossolo amarelo, plintossolos e latossolo vermelho-escuro, apresentando texturas arenosa emédia argilosa em relevo plano a suave ondulado (localmente ondulado). As terras desta classeapresentam aptidão para pastagem natural.
2.4 - Áreas Especiais de Produção (Figura 3)
Apenas uma unidade (AE), em região de Cerrado, foi classificada como área especial deprodução, totalizando 9.228,2 km2 (3,3% da área total do Estado). Para as terras pertencentes aesta categoria foram recomendados usos para pecuária (pastagem plantada) e fins agrícolas(culturas de ciclos curto e longo). No caso da pecuária, a utilização da terra pode se dar atravésde moderado investimento tecnológico, mas a agricultura requer elevados investimentos decapital.
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13º S
5º S
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11º
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Santa Fédo Araguaia
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Buriti doTocantins
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Santa Terezinhado Tocantins
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Sítio Novo do Tocantins
São Miguel do Tocantins
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Pau D'arco
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NovaRosalândia
Santa Ritado Tocantins
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Pequizeiro
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Bernardo Sayão
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Brejinhode Nazaré
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PresidenteKennedy
Brasilândiado Tocantins
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Miracemado Tocantins Tocantínia
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Aparecida doRio Negro
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Rio Sono
Santa Terezado Tocantins
Santa Mariado Tocantins
Itacajá
Novo Acordo
Barra do Ouro
Lagoa doTocantins
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Crixás doTocantins
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Peixe
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Palmeirópolis
São Salvadordo Tocantins
São Valérioda Natividade
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Santa Rosado Tocantins
Paranã
Chapadada Natividade
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Pindoramado Tocantins
Conceição do Tocantins
AlmasPorto Alegredo Tocantins
Taipas do Tocantins
Arraias
Rio da Conceição
Dianópolis
Novo Jardim
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Combinado Lavandeira
Ponte Altado Bom Jesus
Taguatinga
Aurora do Tocantins
Área IndígenaApinayé
Área Indígena Xambioá
Área IndígenaKhraolândia
APA Serra da Tabatinga
APA Ilha do Bananal/Cantão
Parque Estadual do Cantão
Área Indígena Xerente
APA Serrado Lajeado
Parque Nacionaldo Araguaia
Terra Indígena Parquedo Araguaia
APA Foz doRio Santa Teresa
Caseara
50 0 50 100 150 200km
ÁREAS DE USO DE BAIXA E MÉDIA INTENSIDADE PARA PRODUÇÃO
PROJEÇÃO POLICÔNICAMeridiano Central = 48 00' 00" W. Gr. VERSÃO 1.0
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
AP11
AP12
AP10
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AE - áreas caracterizadas por ecodinâmica intermediária a instável, processos morfogenéticosde escoamento concentrado ao longo da drenagem, remobilização e deposição de sedimentosfinos, com efeitos dominantes de inundações. Quanto aos solos, predominam os plintossolos esolos hidromórficos apresentando texturas arenosa à média e média à argilosa em relevopredominantemente plano. As terras desta classe em geral apresentam aptidão para pastagemplantada e lavoura com limitações moderadas a fortes para a produção sustentada, quase sempreexigindo alta aplicação de capital para superar fatores como o excesso d’água/deficiência deoxigênio e disponibilidade de nutrientes.
2.5 - Áreas Críticas (Figura 3)
As terras pertencentes a esta categoria, em região de Cerrado, apresentam-se sem aptidãoagrícola e /ou propícias ao aproveitamento para pecuária (pastagem natural) e florestamento,totalizando 59.516,2 km2 (21,3% da área total do Estado). Suas utilizações para fins agrícolaintensivo (culturas anuais) e pecuária (pastagem plantada) não são recomendáveis, devido assuas fortes limitações naturais, tornando-as assim destinadas a conservação natural. Todavia,em alguns locais é possível a utilização destas terras para florestamento com práticasconservacionistas e fruticultura tropical, ambas com elevada aplicação de capital.
AC - áreas de alta fragilidade ambiental caracterizadas por ecodinâmica instável a muito instável,com processos morfogenéticos de escoamento difuso médio a rápido e movimentos de massa,com efeitos dominantes de erosão em sulcos e ravinas. As associações de solos constituem-sede areias quartzosas, litossolos e hidromórficos gleizados. Além disso, esta classe compreendeáreas situadas em terrenos com declives maiores que 45%, indicados para preservaçãopermanente, bem como em zonas de recarga de lençóis freáticos importantes para a manutençãode cursos d’água dos sistemas hidrográficos dos rios Tocantins e Araguaia.
3 - Áreas de Uso Legal Restrito e Controlado e Potenciais para Conservação Ambiental (Figura4)
As áreas de uso legal restrito e controlado referem-se as unidades de conservação e áreasindígenas, totalizando 45.251,0 km2 (16,2% da área total do Estado). As unidades de conservaçãofederal e estadual, com 25.355,9 km2 (9,1% da área total do Estado) são da categoria de manejoÁrea de Proteção Ambiental – APA, Parque e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).As áreas indígenas totalizam 19.895,1 km2 (7,1% da área total do Estado) e eqüivalem a cincoáreas dos povos Krahô, Apinayé, Xambioá, Karajá, Javaé e Xerente.
As áreas de proteção ambiental (18.835,6 km2 - Serra do Lajeado, Ilha do Bananal/Cantão,Serra da Tabatinga, Foz do Rio Santa Teresa) destinam-se a proteger e conservar a qualidadeambiental e os sistemas naturais ali existentes, sendo permitido a utilização da terra medianteautorizações prévias do Instituto Natureza do Tocantins - Naturatins para as áreas estaduais edo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovavéis - Ibama para asáreas federais.
Nos parques (6.512,4 km2 - Estadual do Cantão e Nacional do Araguaia), cuja finalidade éresguardar atributos excepcionais da natureza conciliando a proteção integral da flora, da faunae das belezas naturais, só é permitido sua utilização para objetivos educacionais, recreativos ecientíficos, mediante autorização prévia do Naturatins (parques estaduais) e do Ibama (parquesnacionais).
As reservas particulares do patrimônio natural (7,9 km2 - Minnehaha e Monte Santo) são áreasde domínio privado a ser especialmente protegida, por iniciativa de seu proprietário, mediantereconhecimento do Poder Público, por ser considerada de relevante importância pela suabiodiversidade, ou pelo seu aspecto paisagístico, ou ainda por suas características ambientaisque justifiquem ações de recuperação. Nestas áreas só poderão ser desenvolvidas atividades
Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras
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Figura 3.
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Marianópolisdo Tocantins
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São Bentodo Tocantins
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5º S
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13º S
50º W 46º W48º
48º 46º W50º W
Santa Fédo Araguaia
Araguanã
Muricilândia
Aragominas
Xambioá
Esperantina
Carmolândia
Piraquê
Buriti doTocantins
Araguaína
Riachinho
Ananás
Carrasco Bonito
Wanderlândia
Cachoeirinha
Augustinópolis
Angico
Sampaio
Luzinópolis
Praia Norte
Babaçulândia
Darcinópolis
Axixá doTocantins
Santa Terezinhado Tocantins
Nazaré
Sítio Novo do Tocantins
São Miguel do Tocantins
Palmeirasdo Tocantins
Filadélfia
Maurilândiado Tocantins
Aguiarnópolis
Itaguatins
Tocantinópolis
Araguatins
São Sebastiãodo Tocantins
Lagoa daConfusão
Araguacema
Pau D'arco
Cristalândia
Pium
Chapadade Areia
Abreulândia
Dois Irmãosdo Tocantins
Juarina
Arapoema
Monte Santo
NovaRosalândia
Santa Ritado Tocantins
Fátima
Pequizeiro
Goianorte
Pugmil
Bernardo Sayão
Colméia
Barrolândia
Itaporã doTocantins
Brejinhode Nazaré
Miranorte
Bandeirantes do Tocantins
Riodos Bois
Fortalezado Tabocão
Guaraí
PresidenteKennedy
Brasilândiado Tocantins
Colinas do Tocantins
Porto Nacional
Nova Olinda
Miracemado Tocantins Tocantínia
Lajeado
Tupirama Pedro Afonso
Bom Jesus do Tocantins
Monte doCarmo
TupiratinsItapiratins
Aparecida doRio Negro
Palmeirante
Rio Sono
Santa Terezado Tocantins
Santa Mariado Tocantins
Itacajá
Novo Acordo
Barra do Ouro
Lagoa doTocantins
Ponte Altado Tocantins
Centenário
Goiatins
Recursolândia
Campos Lindos
Lizarda
São Félix do Tocantins
MateirosOliveirade Fátima
Paraísodo Tocantins Palmas
Sandolândia
Araguaçu
Formosodo Araguaia
Dueré
Figueirópolis
Cariri doTocantins
Alvorada
Talismã
Gurupi
Sucupira
Aliançado Tocantins
Crixás doTocantins
Jaú do Tocantins
Peixe
Ipueiras
Palmeirópolis
São Salvadordo Tocantins
São Valérioda Natividade
Silvanópolis
Santa Rosado Tocantins
Paranã
Chapadada Natividade
Natividade
Pindoramado Tocantins
Conceição do Tocantins
AlmasPorto Alegredo Tocantins
Taipas do Tocantins
Arraias
Rio da Conceição
Dianópolis
Novo Jardim
Novo Alegre
Combinado Lavandeira
Ponte Altado Bom Jesus
Taguatinga
Aurora do Tocantins
Área IndígenaApinayé
Área Indígena Xambioá
Área IndígenaKhraolândia
APA Serra da Tabatinga
APA Ilha do Bananal/Cantão
Parque Estadual do Cantão
Área Indígena Xerente
APA Serrado Lajeado
Parque Nacionaldo Araguaia
Terra Indígena Parquedo Araguaia
APA Foz doRio Santa Teresa
Caseara
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
VERSÃO 1.0PROJEÇÃO POLICÔNICA
Meridiano Central = 48 00' 00" W. Gr.
ÁREAS CRÍTICAS E ESPECIAIS PARA PRODUÇÃO
50 0 50 100 150 200km
AC
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Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras
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de cunho científico, cultural, educacional, recreativo e de lazer, cabendo ao IBAMA o papelde fiscalizador de atividades.
Novas áreas para conservação ambiental foram indicadas totalizando 12.665,8 km2. Estasáreas consideradas, no momento, como potenciais localizam-se em ambientes de Cerrado eFloresta. Foram propostas e delimitadas em termos da erodibilidade potencial dos solos,localização geográficas dentro de bacias hidrográficas, cobertura vegetal e uso da terra,representatividade dos ecossistemas e belezas cênicas. As novas áreas juntamente com asunidades já existentes resultariam em 38.021,7 km2 (13,6% da área total do Estado).
4 - Considerações finais
A presente indicação de uso das terras do Tocantins, em termos de suas potencialidades,reflete o nível de conhecimento atual sobre os recursos naturais do Estado. Todavia estaindicação pode ser alterada quando forem incorporadas novas informações advindas damelhoria da qualidade técnica dos dados e informações disponíveis na SEPLAN e em outrasorganizações governamentais e não governamentais. Isto demonstra que o zoneamento éuma proposição dinâmica que deve ser revisada e atualizada à luz dos novos conhecimentostécnico-científicos e técnicas de produção.
Nesta primeira versão do zoneamento ecológico-econômico do Estado, foram recomendadascategorias de uso da terra, levando-se em consideração a capacidade de suporte das paisagense o risco de degradação ambiental. Todas as recomendações de uso intensivo, média e baixaintensidade, e áreas especiais de produção visam que as terras sejam utilizadas de maneiraracional, implicando numa capacidade de assegurar a manutenção ou ganho de produtividadea nível comercial ou de subsistência quando adequadamente manejados. Considera-se, ainda,que o uso das terras deva estar dentro dos limites capazes de manter sua qualidade e seuequilíbrio em níveis aceitáveis, sem alterações significativas nos ecossistemas.
No caso das áreas críticas, a conservação e a preservação predominam em relação à apropriaçãodos recursos naturais. A utilização destas áreas deve se dar com técnicas e sistemas de produçãocompatíveis com as suas condições ecológicas, de modo, que se obtenha um rendimentoconsiderado bom, garantindo-se, sua renovação ou auto-sustentação. Dentro desta categoriaestá situada boa parte das novas áreas indicadas para conservação ambiental com a finalidadede proteger contra qualquer forma de dano ou degradação, áreas representativas de diferentesecossistemas.
Finalizando, espera-se que este documento seja usado como referencial para a localização deprojetos agropecuários, assentamentos rurais e infra-estrutura, bem como considerado pelasagências de financiamentos de projetos desta natureza e, também por outros setores de produção.Contudo, para implantação de projetos recomenda-se estudos mais detalhados na área doempreendimento.
Bibliografia
BRASIL. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Divisão de Geociências doCentro-Oeste. Zoneamento geoambiental e agroecológico do Estado de Goiás: regiãonordeste. Rio de Janeiro, IBGE, 1995.
Sánchez, R. O Zoneamento agroecológico do Estado de Mato Grosso: ordenamento ecológico-paisagístico do meio natural e rural. Cuiabá, Fundação de Pesquisas Cândido Rondon,1992.
TOCANTINS. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. Mapa de zoneamentoagroecológico do Estado do Tocantins. Palmas, SEPLAN, 1999. Escala 1:500.000.
Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras
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Santa Fédo Araguaia
Araguanã
Muricilândia
Aragominas
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Esperantina
Carmolândia
Piraquê
Buriti doTocantins
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Riachinho
Ananás
Carrasco Bonito
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Cachoeirinha
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Santa Terezinhado Tocantins
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Fortalezado Tabocão
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Brasilândiado Tocantins
Colinas do Tocantins
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Miracemado Tocantins Tocantínia
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Tupirama Pedro Afonso
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Monte doCarmo
TupiratinsItapiratins
Aparecida doRio Negro
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Santa Terezado Tocantins
Santa Mariado Tocantins
Itacajá
Novo Acordo
Barra do Ouro
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Ponte Altado Tocantins
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Goiatins
Recursolândia
Campos Lindos
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São Félix do Tocantins
MateirosOliveirade Fátima
Paraísodo Tocantins Palmas
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Cariri doTocantins
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Aliançado Tocantins
Crixás doTocantins
Jaú do Tocantins
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Ipueiras
Palmeirópolis
São Salvadordo Tocantins
São Valérioda Natividade
Silvanópolis
Santa Rosado Tocantins
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Chapadada Natividade
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Pindoramado Tocantins
Conceição do Tocantins
AlmasPorto Alegredo Tocantins
Taipas do Tocantins
Arraias
Rio da Conceição
Dianópolis
Novo Jardim
Novo Alegre
Combinado Lavandeira
Ponte Altado Bom Jesus
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Aurora do Tocantins
Área IndígenaApinayé
Área Indígena Xambioá
Área IndígenaKhraolândia
APA Serra da Tabatinga
APA Ilha do Bananal/Cantão
Parque Estadual do Cantão
Área Indígena Xerente
APA Serrado Lajeado
Parque Nacionaldo Araguaia
Terra Indígena Parquedo Araguaia
APA Foz doRio Santa Teresa
Caseara
50 0 50 100 150 200km
PROJEÇÃO POLICÔNICAMeridiano Central = 48 00' 00" W. Gr. VERSÃO 1.0
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
Área de proteção ambiental
Área potencial para conservação ambiental
Parque estadual
Área indígena
Parque nacional
ÁREAS DE USO LEGAL RESTRITO E POTENCIAIS PARA CONSERVAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS
José Wilson Siqueira CamposGovernador
João Lisboa da CruzVice-Governador
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
Lívio William Reis de CarvalhoSecretário
David Siffert TorresSecretário Executivo
Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico
Ricardo Ribeiro DiasDiretor
Coordenadoria de Geoprocessamento e Geociências
Eduardo Quirino PereiraCoordenador
Equipe Técnica
Carmen Roseli Caldas MenezesCleudeni Milhomem Brito
Cleusa Aparecida GonçalvesGonzalo Álvaro Vázquez Fernández Liliam Aparecida de Souza Pereira
Lindomar Ferreira dos SantosSimone Dutra Martins Guarda
Programação visual, edição e arte final
Luciano Ricardo de SouzaRicardo Ribeiro Dias
Secretaria do Planejamento e Meio AmbienteDiretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico
Praça dos Girassóis, s/nPalmas - TO
Tel: (0xx) 63 218.1155 - 218.1150Fax: (0xx) 63 218.1158 - 218.1150
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS
EC- OO NCI ÔG MÓ IL CO OC DE O
O T TON
E CAM NA TE INN
SOZ
S EEP ZL D/AN
SEPLAN
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS
EC- OO NCI ÔG MÓ IL CO OC DE O
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SEPLAN
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SEPLAN
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS
EC- OO NCI ÔG MÓ IL CO OC DE O
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SOZ
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SEPLAN
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E CAM NA TE INN
SOZ
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SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTEDIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
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Tel: (63) 218.1151 - 218.1150Fax: (63) 218.1158
http://www.seplan.to.gov.br e-mail:[email protected]